Jurema-preta 1 NOMENCLATURA

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1 Jurema-preta 1 NOMENCLATURA Nome científico: Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (44, 112, 161, 163, 197, 199, 284, 286, 287, 288, 289, 290, 298) Família: Leguminosas-mimosaceas. (47, 99) Origem: Sinônimos: Mimosa hostilis (Mart.) Benth. (3, 42, 47, 99, 124, 128, 135, 143, 161, 178, 195, 200, 225, 299, 307) Acacia hostilis Benth. (47) Nomes vulgares: Jurema-preta, calumbi e jurema. (112) Sin.: espinheiro. (47) Origem/significado do nome: conhecida como jurema-preta, devido à sua casca escurecida. (99) 2 OCORRÊNCIA Que ocorre em larga escala na caatinga. (3) Distribuição geográfica: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. (44) Bahia e Minas Gerais. (47) Ocorrência: Região Nordeste do país, principalmente Ceará, Rio Grande do Norte, sul do Piauí e na Bahia (vale do São Francisco, na caatinga). (112) 3 DESCRIÇÃO Informações ecológicas Há um forte indício de que a jurema-preta apresenta dominância na sucessão florística da caatinga. (3) Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita, seletiva higrófila, pioneira, característica e exclusiva das caatingas, onde é bastante comum, porém com dispersão descontínua e irregular ao longo de sua área de distribuição. Ocorre preferencialmente em formações secundárias de várzeas com bom teor de umidade, de solos profundos, alcalinos e de boa fertilidade, onde chega a crescer vigorosamente a ponto de ser considerada pelos pecuaristas como séria planta daninha quando em pastagens. Planta pioneira e rústica. (112) Condição: silvestre. (124) Hábito de crescimento É uma leguminosa arbustiva. (3) Porte: Árvore com cerca de 5 a 7 m de altura, com acúleos espessos. (44) Arbusto aculeado, acúleos retos, ramos com pelos viscosos. (47) É uma árvore pequena, até 4 m de altura, de caule contorcido, espinhoso. (99) Planta muito espinhenta, de 4-6 m de altura, dotada de copa rala e irregular, de ramos novos com pelos viscosos. (112) Hábito: arbóreo. (124) 1

2 Caule Caule: Ereto ou levemente inclinado, com ramificação abundante, ritidoma desprendendo-se em porções delgadas escamiformes e ramos castanho-avermelhados, esparsamente aculeados. (44) Tronco levemente inclinado, de cm de diâmetro, revestido por casca grosseira que se desprende em lâminas estreitas que se levantam nas extremidades deixando mostrar em baixo uma superfície vermelha. (112) Casca Casca morta de tronco idoso, espessura grossa (>5,0mm), com aresta irregulares, acentuadamente áspera, cinza-escuro a negro, dificilmente destacável, rígida, apresenta sulcos longitudinais profundos, que delimitam blocos retangulares. Apresenta casca viva de espessura grossa, fibrosa, avermelhada internamente, formada por lâminas delgadas. Por incisão, não apresenta exsuduto, sem odor ou sabor distinto. (143) Folhas Folhas: Compostas, alternas, bipinadas. (44) Folhas com 4-6 pinas, pecíolo de 2, 5-3, 5 cm de comprimento, estípulas subulada; pinas multijugas, folíolos oblongos de 2,3 mm de comprimento, obtusos, oblíquos e pilosos; espigas cilíndricas de 5 cm de comprimento, raque pubescente; brácteas pequenas, espatuladas. (47) Folhas bipinadas. (99) Folhas compostas bipinadas, com eixo comum (pecíolo + raque) de 1-3 cm de comprimento, com 4-7 pares de pinas de 2-4 cm de comprimento. Folíolos brilhantes, em número de pares, de 5-6 mm de comprimento. Inflorescência subterminal, em espigas isoladas ou geminadas, de 4-8 cm de comprimento. (112) Flores Flores: Alvas e dispostas em espigas; melíferas. (44) Início da floração em novembro a fevereiro. (44) Flores com 4 pétalas e 4 estames; cálice 4 denteado; corola profunda 4 partida; estames o dobro maiores que a corola; legume sub-séssil, pouco mais de 2,5 cm de comprimento e 6 mm de largura, piloso-viscoso, 4-6 articulado. (47) Flores amareladas dispostas em espigas, vagem pequena. (99) Com flores de cor branca. floresce durante um longo período do ano, predominando, entretanto, nos meses de setembro-janeiro. (112) Fruto Com frutificação em março. (44) Fruto: Vagem pequena e pluriarticulada. (44) 2

3 Fruto vagem tardiamente deiscente, de 2,5-5,0 mm de comprimento, com 4-6 sementes. Os frutos amadurecem principalmente em fevereiro-abril. (112) Sementes Dispersão Propagação: Por sementes. (44) Madeira Madeira: muito pesada (densidade 1,12 g/cm 3 ), de textura média, grã direita, de alta resistência mecânica e grande durabilidade natural. (112) Caracteres macroscópicos: Madeira pesada, cerne marrom-avermelhado, alburno amarelo pálido. Odor e gosto indistinto. Textura média, grã direita. (196) Descrição microscópica: Poros difusos. Anéis de crescimento ausente. Poros de parede espessa, solitários, germinados, múltiplos até 7 de agregados até 8, alguns obstruídos com resina, elementos largos e estreitos de comprimento semelhante. Pontuações intervasculares alternadas, areoladas. Perfurações simples, pontuações radiovasculares alternadas. Fibras de paredes espessas, são septadas. Parênquima Axial paratraqueal, vasicêntrico, aliforme e confluente em faixas tangenciais de 2 10 ou mais células de largura, não estratificado, algumas células curtas e muitas células longas. Raios estreitos, 1 a 3 células de largura, 2 a 32 células de altura, homocelular não estratificado, células procumbentes. Cristais prismáticos solitários presentes em câmaras de células do parênquima em cadeias axiais. (196) Características que podem diferenciar esta de outras espécies Outras características (299) Do ponto de vista madeireiro é uma das espécies mais importantes da Caatinga. 4 USOS Madeira Madeira: Estaca; lenha e fabricação de carvão de alto valor energético. (44) Quanto à importância econômica, a madeira é utilizada em construção, marcenaria e na produção de carvão. (99) Utilidade: A madeira é empregada apenas localmente para obras externas, como moirões, estacas e pontes, para pequenas construções, rodas, peças de resistência, móveis rústicos, bem como para lenha e carvão. (112) A jurema-preta potencial combustível e, por isso, é uma das espécies mais indicada para obtenção de lenha. (163) É uma espécie bastante usada na para estacas em cercas de arame nas propriedades. Usada na confecção de cercas estivadas e produção de carvão (Ouricuri). (165) 3

4 Forragem Já é conhecido o fato de que esta leguminosa se inclui entre as espécies que compõem a dieta de bovinos na caatinga e, por este motivo, tem sido considerada uma planta forrageira. (3) Parte utilizada: As folhas e frutos são forragem para bovinos e caprinos. (44) É excelente forrageira por ser rica em proteína. (99) Espécie utilizada na pecuária extensiva. (199) Espécie da caatinga que contribui significativamente para a composição da dieta de caprinos no semi-árido. (284) O feno da forrageira nativa jurema-preta apresenta baixo potencial de degradação ruminal. (289) Tem ampla utilização na medicina popular nordestina, principalmente em cerimônias religiosas, como planta divinatória. (225) Medicinal A casca serve de uso medicinal e é empregada para curtir couros. (44) Na medicina popular vem sendo usada como sedativo, narcótico e adstringente. (99) Parte usada: raiz. Atividade atribuída (para que o povo usa): sangramentos. Atividade comprovada: adstringente. (124) Ornamental Outros usos As flores são apícolas. é indicada para composição de reflorestamentos heterogêneos com fins preservacionistas. (112) 5 MANEJO Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. (112) Obtenção de sementes Obtenção de semente: Colher os frutos diretamente das plantas quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida deixá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. Um kg de sementes contém aproximadamente 110 mil unidades. (112) Produção de mudas Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação logo após a colheita em canteiros a pleno sol contendo substrato arenoso. Escarificar as sementes para melhorar sua germinabilidade. A emergência ocorre em 2-4 semanas e a taxa de germinação geralmente á alta com sementes escafificadas. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido. (112) Plantio 4

5 Escolha da área Preparo do terreno Consórcios Espaçamento Manutenção Adubação Poda Pragas/doenças Cuidados Armazenamento Comercialização Produtividade 6 ASPECTOS NEGATIVOS 7 OUTRAS INFORMAÇÕES 5

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