FALANDO SOBRE A BÍBLIA DE SATANÁS

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Miguel Medina de Barros
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1 FALANDO SOBRE A BÍBLIA DE SATANÁS Paulinho Souto Maior A Bíblia de Satanás, escrita por Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de Satanás, é um livro de 272 páginas a favor do diabo bíblico (o diabo que ele mesmo criou, pois o ser humano é o maior criador de demônios que existe na terra). Foi muito simples criar esse Satã, LaVey o arrancou das páginas da bíblia e o imperializou em sua mente, criando o satanismo moderno. Este incoerente livro, publicado em 1969, tornou-se instantaneamente êxito de livraria, atingindo a marca de meio milhão de exemplares vendidos. Em algum Campus de faculdades, ela era mais vendida do que a Bíblia Cristã (para cada Bíblia Cristã, 10 exemplares da Bíblia de Satanás (esta informação se encontra no vídeo: Adoradores do Diabo. I). O livro inicia com uma explicação de LaVey do motivo por que ele veio a aceitar a filosofia hedonista. Aos 16 anos, LaVey tornou-se músico de uma boate, e nessa época diz ele que observava, nos sábados à noite, homens olhando com luxúria as moças que dançavam na boate, e narra: No dia seguinte, enquanto eu tocava órgão em uma igreja situada no mesmo quarteirão onde ficava a boate, via esses mesmos homens sentados nos bancos com suas esposas e filhos, pedindo a Deus que lhes perdoassem e os purificassem dos desejos carnais. Mas no sábado seguinte, lá estavam de volta na boate ou a outro lugar de vício. Concluí então que a igreja cristã prospera na hipocrisia e que a natureza do homem termina por dominá-lo (Anton Szandor LaVey, A Bíblia de Satanás, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969)). Logo no começo do livro, as Nove Declarações Satânicas esclarecem as doutrinas de LaVey. Cito-as a seguir para que você possa entender com clareza quão hedionda é à base do satanismo moderno. Ter consciência disso ajudará a identificar tais idéias quando forem reveladas por alguém que esteja envolvido no satanismo. As nove Declarações Satânicas são: 1. Satanás representa a licenciosidade, em vez da abstinência e autocontrole. 2. Satanás representa a existência vital, em vez de sonhos espirituais ilusórios. 3. Satanás representa a sabedoria incontaminada, em vez de autoengano hipócrita. 4. Satanás representa bondade aos que a merecem, em vez de amor desperdiçado com ingratos.

2 5. Satanás representa a vingança, e não o oferecimento da outra face. 6. Satanás representa responsabilidade para com os responsáveis, em vez de preocupação pelos vampiros psíquicos. 7. Satanás vê o homem exatamente como um simples animal, às vezes melhor, todavia mais freqüentemente pior do que os que andam sobre quatro patas, e devido ao seu desenvolvimento espiritual e intelectual divino, têm-se tornado o mais feroz de todos os animais. 8. Satanás representa todos os assim chamados pecadores, visto que todos eles conduzem à satisfação física, mental e emocional. 9. Satanás tem sido o melhor amigo que a igreja já teve (paradoxo), visto que ele a tem mantido ativa durante todos esses anos. Mas a Bíblia de Satanás vai muito mais longe. Uma vez que a blasfêmia é parte integrante da adoração de Satanás, LAVEY inclui investidas ultrajantes arremetidas contra Deus, sem nem saber de fato que é Deus ou o verdadeiro SATANÁS. Mas veja o que o incauto fala: Enfio meu dedo indicador no sangue aguado do teu impotente e louco redentor e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos. Para o caso de isso não ser bastante ofensivo, ele acrescenta: Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jehová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes. (Anton Szandor LaVey, A Bíblia de Satanás, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 30). Se LaVey se desse o trabalho de conhecer ao menos quem seria o tal Redentor, não escreveria tal desatino. Pois o redentor Jesus da bíblia também foi inventado por mentes doentes como a de LaVey. Talvez doente não seja o termo certo, mas de mente aproveitadoras e prontas para extorquir os incautos carentes de toda virtude. Daí o mesmo sucesso que a religião teve com a invenção de Jesus teve LaVey obteve com a invenção do seu Satanás, pois a mentira, a libertinagem e os sete pecados capitais são perdoados ao longo da Bíblia de Satanás, e não apenas nas Nove Declarações. E estar livre dessas condenações de um Deus salafrário, homófobos, assassino e debilódes como Jeová, é o que todos desejam, por isso a galera recebeu de coração aberto as aberrações ultrajantes mesmo que fosse simplesmente mito. A ideologia de LaVey baseia-se na satisfação imediata: A vida é a grande libertinagem a morte é a grande abstinência, proclama LaVey. Não existe nenhum céu de brilhante glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam... Nenhum redentor vive!

3 (Anton Szandor LaVey, A Bíblia de Satanás, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 33). Ora! Se não vive nenhum redentor porque se opor ao que não existe? O sacrifício humano é desculpado com argumentos cuidadosamente elaborados no satanismo Laveyziano. Para inflamar ainda mais seus leitores, LaVey acrescenta: E eles necessitam de ajuda muito mais do que os seres humanos que espumam pela boca durante o seu comportamento real deles, regozijem-se por ter sido usado como instrumento para livrar o mundo de uma peste (Anton Szandor). Os cães irracionais... Portanto, você tem todo o direito de (simbolicamente) destruílos, e se a sua maldição provoca o aniquilamento, loucos são destruídos (LaVey, A Bíblia de Satanás, Avon Books, Nova York, N.Y., 1969, p. 33). Perceba que ele narra: Portanto, você tem todo o direito de (simbolicamente) destruí-los, e se a sua maldição provoca o aniquilamento, loucos são destruídos. Como se destrói alguém simbolicamente? Quero aprender, porque eu destruirei a saudade simbolicamente, os políticos simbolicamente, um amor simbolicamente... A filosofia de LaVey conduz normalmente ao crime e à violência. Para LaVey, o verdadeiro inimigo do homem é o sentimento de culpa instilado, e o caminho para a liberdade do indivíduo é a prática constante da iniqüidade. LaVey admite que não considera coisa alguma como sobrenatural, e que se inclina para a escola de magia de Aleister Crowley, que se baseia no enfoque científico do paranormal. Caralho!... Ainda chamam essa porra de satanismo moderno? Se não existe o sobrenatural, não existe Satanás e se Satã é apenas uma paranormalidade, ele simplesmente foi antropomorfizado na mente dos seus criadores. Logo: PRA QUE O SATANISMO? Além dos livros de LaVey, os membros são incentivados a ler os escritos de Ayn Rand, Friedrich Nietzsche e Maquiavel, em virtude da ênfase que esses autores dão à conquista da auto-suficiência através do potencial humano. Era mais provável que Lavey indicasse os livros: O SEGREDO, O PODER DO SUBCONSCIENTE e/ou TNT. E usasse como banner

4 em sua Eclésia o Slogan: CONSIGA TUDO PELO PODER DA MENTE. Executam-se três tipos de rituais: rituais sexuais para satisfazer o erotismo, rituais compassivos para ajudar alguém e rituais destrutivos para obter vingança. LaVey foi um músico frustrado, se seu Satã fosse agraciado de suas magias e dele mesmo, e o recebesse como um incenso suave, ele seria um músico famoso, porque era tudo o que esse incauto desejava. Ele não passava de um crente infeliz como noventa por cento deles são. E sua revolta com Deus seria perceber simplesmente que ia morrer tocando em barzinhos e boates e que jamais conseguiria ser um grande músico, daí se rebelou contra o seu mentor espiritual, DEUS. LaVey era um ignorante espiritual, mas um grande e sábio líder. Seu mestre de inspiração não foi o grande Deus Lúcifer nem o verdadeiro Satanás, e sim outro lunático de nome Aleister Crowley. Só que ele jorrou todo o seu excremento para fora e isso agradou aos incautos e infames da época. No princípio apenas jovens rebeldes, criminosos, hippies e até mendigos aderiram a sua mais nova filosofia. Mas com o passar do tempo, pessoas de alto escalão foram ingerindo aquelas baboseiras. Logo os demônios perceberam que esses vis ignóbeis seriam peças chaves para serem marionetes nas mãos deles e tais demônios aproveitaram a Egrégora viva e criaram um novo EON para glorificar e exaltar o verdadeiro Satanás, o Senhor do Mundo e Rei da Terra. Assim como os chavões: vá com deus, fique com deus, deus lhe pague, deus lhe abençoe, deus lhe guie e etc... Alimenta a egrégora de Adonai e toda a sua corja, assim também, cada vez que alguém glorifica a Satanás e aos seus demônios mesmo que erradamente e/ou inconscientemente, eles aumentam a Egrégora de Satanás. Até mesmo os cristãos que vê o diabo atrás de cada árvore, cada vez que demônios e o diabo são citados, Satanás e todos os seus demônios vão recebendo uma nova Egrégora. Logo LaVey, e toda sua horda criaram a IRMANDADE (Instituição de Retardados e Malucos Aleatórios, Negando Deus e Adorando ao diabo Erradamente)! LaVey conseguiu ficar famoso, não pelo seu talento, mas porque inventou um plágio escriturário invertendo valores, não colocando a

5 essência do grande mestre das luzes, mas inserindo a sua essência doentia e psicótica. Como coloquei anteriormente, no início até mendigos, jovens viciados, rebeldes e pessoas desclassificadas entravam na seita e eram aceitos por LaVey, para iniciar, enumerar e evoluir a igreja que ele auto-intitulou de Satanás. Agora, só os mais intelectos ou os escolhidos do diabo, que a dominam e a ralé só participa à parte. Eles perceberam e viram que essa organização é uma grande fonte de rendimentos e esses sábios paranormais jamais colocariam em risco os segredos da sua organização que é SEGUNDO OS SEUS ADEPTOS: Austera e séria. Será mesmo? By Paulinho Souto Maior

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