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1 MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS CMP DMU DMPU DMPOT 214

2 MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS NO PORTO ENTRE 21 E 211 ÍNDICE Introdução 2 Notas metodológicas 3 Capítulo I - Mudanças demográficas 4 1. Declínio demográfico 6 2. Envelhecimento populacional Alterações das estruturas familiares 29 Capítulo II - Retrato da população Frequência do ensino 44 O documento que se apresenta contém uma análise dos dados censitários de 211, para o Porto. Pretende salientar as principais dinâmicas demográficas ocorridas no período da década : como evoluiu a população, quais as transformações verificadas ao nível das famílias, ou ainda, como caracterizar o perfil da população, relativamente a indicadores importantes como a escolaridade e a atividade económica (emprego e desemprego). 2. Níveis de escolaridade Emprego 5 4. Desemprego 59 Anexos 61 Anexo 1 Indicadores concelhios Anexo 1 Indicadores à freguesia 1

3 INTRODUÇÃO Com o presente documento pretende-se explorar a informação sobre a população e as famílias disponibilizada pelos resultados definitivos dos Censos 211 e proceder a uma análise evolutiva no sentido de avaliar as principais tendências recentes que marcam as dinâmicas demográficas do concelho do Porto. A elaboração deste documento insere-se num projeto de trabalho mais vasto, de caracterização da cidade em diversos domínios para os quais os Censos da População e da Habitação fornecem elementos atualizados, constituindo o primeiro Dossier temático de um conjunto de outros que progressivamente serão divulgados tendo por base esta valiosa fonte de informação. O documento que nesta altura se apresenta está organizado em dois capítulos. O primeiro aborda os principais fenómenos que expressam as mudanças demográficas ocorridas: o declínio demográfico, o envelhecimento da população e as alterações nas famílias. No segundo capítulo faz-se uma caracterização do atual perfil da população portuense, no que se relaciona com a sua escolaridade, a integração no mercado de trabalho ou ainda com a problemática do desemprego. A importância em conhecer a evolução de alguns destes fenómenos no território urbano é determinante pelo contributo que pode imprimir ao nível do desenho das políticas públicas que orientam a intervenção, promovendo a criação de condições mais favoráveis à sustentabilidade e à coesão da metrópole. 2

4 NOTAS METODOLÓGICAS A presente análise das mudanças demográficas ocorridas no Porto privilegiou como fontes de informação os Recenseamentos Gerais da População e da Habitação, embora se tenha recorrido a outra informação do Instituto Nacional de Estatística, nomeadamente, às Estatísticas Demográficas (com periodicidade anual), para complementar a análise dos fenómenos em estudo. Para alguns indicadores considerados, a avaliação efetuada reportou-se a um horizonte temporal mais alargado do que os dois últimos momentos censitários (21 e 211), com o objetivo de perceber as tendências marcantes dessa trajetória. Quanto ao contexto territorial da abordagem da cidade, privilegiou-se a leitura dos dados à freguesia e, sempre que possível, recorreu-se à escala da secção estatística, no sentido de compreender a distribuição e a incidência espacial dos fenómenos. Com o objetivo de perceber o posicionamento da realidade do Porto em contextos mais vastos, bem como o seu enquadramento no processo de reestruturação territorial metropolitano, optou-se ainda por proceder à comparação com outros âmbitos geográficos de referência, designadamente com o Grande Porto (NUT III), e mesmo com a realidade nacional. Por último, como elemento auxiliar, optou-se por integrar em anexo, os quadros com os indicadores síntese para 211, quer a nível concelhio, quer para as novas freguesias, resultantes da reorganização administrativa do território. 3

5 CAPÍTULO I MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS A dinâmica demográfica recente do concelho do Porto é marcada, sobretudo, pelo declínio populacional, pelo acentuado envelhecimento da população residente e por mudanças ocorridas ao nível das estruturas familiares que sinalizam novas formas de viver em família. De acordo com os dados definitivos disponibilizados pelos Censos 211, a evolução registada no último decénio revela uma continuidade das principais tendências que já tinham sido identificadas na década de 9 e destaca outras de evolução mais recente:. Declínio populacional mantém-se a regressão da população residente, embora a um ritmo inferior à década de 9. O decréscimo populacional continua a ser mais influenciado pelo saldo migratório negativo, mas a proporção do saldo natural negativo aumenta face a 21.. Saldo migratório negativo atenua-se o valor do saldo migratório negativo, ao mesmo tempo que se regista um ligeiro aumento da população que optou por residir no Porto, relativamente e 25, proveniente de outros municípios ou do estrangeiro (comparativamente com o período 1995/21).. Envelhecimento demográfico mantém-se o acréscimo da proporção de população idosa e a diminuição dos jovens, conjugadas com as tendências de aumento da representatividade dos indivíduos muito idosos (75 ou mais anos) e redução do escalão das crianças (dos -4 anos).. População em idade ativa em regressão agravou-se a diminuição de indivíduos em idade ativa, sobretudo dos escalões mais jovens, não sendo já possível assegurar a renovação da população ativa do concelho e aumentando desta forma os níveis de dependência.. Alterações na dimensão da família - diminuição da dimensão média da família, com decréscimo das famílias numerosas e um aumento das famílias unipessoais.. Famílias unipessoais de idosos sós o aumento das famílias clássicas unipessoais de indivíduos com 65 ou mais anos no espaço da década é um dos traços importantes na evolução das famílias no Porto, salientando-se ainda neste escalão etário o grupo dos mais idosos sós, acima dos 75 anos, pela sua importância crescente.. Transformação das estruturas familiares com o aumento das famílias monoparentais, a diminuição dos casamentos, o aumento das taxas de divórcio e a redução dos níveis de fecundidade. De um modo geral, é nas freguesias do centro histórico e tradicional que se verificam os índices de regressão populacional mais elevados e de maior envelhecimento, enquanto as freguesias da zona ocidental apresentam uma posição mais favorável na maioria dos indicadores analisados, mantendo ainda alguma vitalidade demográfica. 4

6 Importa referir que a generalidade das tendências assinaladas para o Porto, ao nível da transformação das famílias acompanham as principais alterações verificadas na Europa, assim como a evolução registada para o País, pesem as diferenças de valor assinaladas. Algumas destas transformações constituem a face mais visível de processos mais complexos que se relacionam com mudanças da sociedade contemporânea (enquadradas nas condições económicas atuais, nos contextos socioprofissionais, nos estilos de vida marcadamente urbanos) e que têm conduzido de um modo mais geral a uma maior autonomia dos indivíduos e a uma maior afirmação da individualidade, quanto à forma de viver em família, acompanhada de maior informalidade das relações conjugais. Por se tratar de fenómenos complexos e com fortes impactos sociais e económicos, a continuidade destas tendências coloca enormes desafios para o futuro. Para se conseguir inverter, ou pelo menos atenuar, algumas destas trajetórias é imprescindível a implementação de políticas demográficas e sociais abrangentes e a conjugação de esforços de vários atores da sociedade. 5

7 1. Declínio demográfico Mantém-se a tendência de diminuição da população residente Ao longo do último século, o concelho do Porto apresentou uma trajetória de crescimento da população residente até à década de 8, apesar de ter registado ritmos de crescimento diferenciados. Desde a década de 8, o Porto tem vindo a perder residentes, em grande medida devido à descentralização da função residencial para a sua Área Metropolitana, tendo sofrido uma quebra de cerca de 9 mil indivíduos entre 1981 e 211. nº 35. Evolução da população residente no Porto Neste período (1981/211) as perdas relativas foram mais acentuadas nas freguesias do centro histórico e tradicional, tendo os decréscimos sido superiores a 5% da população residente em Miragaia, Santo Ildefonso, São Nicolau, Sé e Vitória. São Nicolau Nevogilde Vitória Miragaia Massarelos Sé Aldoar Foz do Douro Santo Ildefonso Lordelo do Ouro Cedofeita Ramalde Bonfim Campanhã Paranhos População residente nº Em termos absolutos, as freguesias com maiores perdas populacionais foram Campanhã, Cedofeita, Bonfim e Sto. Ildefonso, totalizando uma quebra na ordem dos 57 mil indivíduos. 6

8 Abrandamento do ritmo de decréscimo populacional na última década Na última década, manteve-se a tendência de crescimento demográfico do conjunto dos concelhos do Grande Porto (2,1%), embora a um ritmo inferior ao do decénio anterior (8,%), comportamento generalizado à totalidade dos concelhos que registaram trajetórias positivas no período. Em 211 no Grande Porto residiam cerca de 1.3 mil habitantes, representando um aumento de indivíduos face a 21 e correspondendo aproximadamente a 13% da população do Continente. O Porto foi o concelho do Grande Porto com a maior taxa de variação negativa da população residente, seguido de Espinho (-6%), tendo o concelho da Maia assinalado o maior incremento relativo (12,7%), à semelhança da década anterior. % 15 Variação da população residente, 21/ , Em 211 residiam no concelho do Porto indivíduos, o que representou uma perda de indivíduos relativamente a 21. Neste período intercensitário, a quebra registada na população residente foi de cerca de 1%, revelando um abrandamento do ritmo de perda relativamente à década anterior: -13% entre 1991/21. As freguesias do Centro Histórico continuam a observar os decréscimos relativos mais expressivos, designadamente S. Nicolau (-35%) e Vitória (-3%). 7

9 Em termos absolutos, Campanhã é a freguesia que perde mais habitantes (- 6. habitantes), seguida de Bonfim (-4.3) e Paranhos (-4.3). Ramalde e Lordelo do Ouro são as únicas freguesias que conseguem manter alguma estabilidade populacional na última década, com taxas de crescimento positivas, ainda que ténues (1,% e,3%, respetivamente). Em 211, a densidade populacional do concelho do Porto era de hab/km 2. O declínio demográfico verificado na década de 2 refletiu-se, naturalmente, na diminuição da densidade populacional. Não obstante, o Porto é o território com a densidade mais elevada da aglomeração metropolitana, com valor médio cerca de 3,6 vezes superior ao do Grande Porto (1.58 hab/km 2 ). Entre 21 e 211, foram principalmente as freguesias do centro da cidade que registaram as maiores quebras na densidade populacional, com destaque para S. Nicolau que passou de hab/km 2 para hab/km 2. 8

10 Apesar da diminuição de densidade, as freguesias centrais continuam a deter, em 211, as densidades mais elevadas, sendo que destas, apenas Miragaia apresenta um valor inferior à média do concelho (4.852 hab/km 2 ). A análise dos dados à secção permite perceber com mais detalhe algumas assimetrias existentes na distribuição da população residente. As densidades mínimas, inferiores a 2. hab/km 2, encontram-se sobretudo nas zonas mais periféricas da cidade, ocupando uma área superior a ¼ do território, onde reside cerca de 5% da população. Correspondem a estas secções sobretudo, áreas de grandes equipamentos, infraestruturas e a Área Empresarial do Porto (Ramalde). Os níveis mais elevados de densidade populacional ocupam áreas de menor dimensão e, encontram-se dispersos um pouco por toda a cidade. Em áreas com densidades superiores a 2. hab/km 2, reside cerca de 7% da população em apenas 1,6% do concelho. Estas secções encontram-se maioritariamente nas freguesias de Paranhos, Ramalde, Campanhã, Lordelo, e Cedofeita, e correspondem a situações diversificadas de ocupação do território, quer de áreas de construção em altura quer de construção de 1 ou 2 pisos. Quando comparada a densidade populacional com a distribuição da população residente em valores absolutos, constata-se uma realidade diferente. 9

11 As áreas do centro histórico e tradicional são as que apresentam os menores quantitativos populacionais. As secções com mais de 1. residentes encontram-se todas nas freguesias mais periféricas: Lordelo do Ouro, Foz do Douro, Aldoar, Ramalde e Campanhã, sendo a ocupação destes espaços bastante diferenciada, variando sobretudo entre a construção em banda (com 1 ou 2 alojamentos) e a construção em altura (com 3 ou mais alojamentos). As secções menos populosas, com menos de 3 habitantes, predominam no centro da cidade, apesar também se encontrarem em áreas menos centrais, como em Paranhos, Campanhã ou Ramalde. No centro da cidade assumem outra preponderância, existindo mesmo áreas significativas onde em média residem 2 indivíduos por edifício. Desaceleração do ritmo do saldo migratório e agravamento do saldo natural A evolução populacional é resultado do comportamento conjunto das variáveis demográficas: saldo fisiológico e saldo migratório. Esta dinâmica é determinada pela relação entre os nascimentos e os óbitos, por um lado, e entre os fluxos de entrada e saída de população num território, por outro. Contrariamente ao que aconteceu na década de 9, o crescimento demográfico do Grande Porto nos últimos 1 anos foi integralmente suportado pelo crescimento natural (2,1%), tendo o saldo migratório global da NUT III sido praticamente nulo. Na última década, Porto e Espinho foram os únicos concelhos no Grande Porto a registar, simultaneamente, taxas de crescimento natural e migratório negativas, enquanto na Póvoa de Varzim o saldo natural não foi suficiente para atenuar o balanço migratório negativo e evitar um ligeiro decréscimo populacional (-.1%). % Componentes da variação populacional na década 21/21 Taxa de crescimento natural Taxa de crescimento migratório 1

12 De um modo geral, nos concelhos com taxas de crescimento efetivo positivas, foi o saldo natural que mais contribuiu para essa variação positiva, sendo mesmo no caso de Gondomar (e Póvoa de Varzim) responsável por evitar a regressão populacional. Durante a década de 2 registaram-se no Porto nascimentos e óbitos, o que resultou num saldo fisiológico de indivíduos, o que significa um agravamento relativamente à década anterior (-3.447). De salientar que desde o início da década de 9 o Porto tem vindo a apresentar um saldo natural negativo, com tendência de agravamento. Por seu lado, o saldo migratório, apesar de continuar negativo entre 21 e 211 (-17. indivíduos), sofreu um abrandamento face ao período intercensitário anterior (1991/21), onde se registou um balanço negativo na ordem dos 36. indivíduos. Desde modo, a evolução demográfica regressiva do Porto na última década é explicada sobretudo pela taxa de crescimento migratório (-6,8%), enquanto a taxa de crescimento natural atinge os -3,4%. A análise destas componentes por freguesia revela que é nas freguesias do centro histórico que se encontram os valores negativos extremos, quer de crescimento natural, quer de crescimento migratório. % Componentes da variação populacional na década 21/21 Taxa de crescimento natural Taxa de crescimento migratório Nevogilde é a única freguesia com um crescimento natural positivo (2,%) ainda que reduzido e, Lordelo do Ouro e Ramalde foi onde se registou um saldo migratório positivo na década (,7% e 1%, respetivamente), contribuindo para taxas de crescimento efetivo positivas, apesar de ténues. Há a salientar o caso de Sto. Ildefonso, única freguesia que, proporcionalmente, apresenta um saldo migratório menos negativo que o saldo fisiológico, bastante menos agravado que o das freguesias circundantes. 11

13 Reforço da capacidade de atrair população A diferença entre fluxos de entrada e saída de população de um território traduz-se no seu saldo migratório. A capacidade de uma cidade em atrair indivíduos é um importante fator de desenvolvimento, principalmente quando a componente natural atinge valores negativos. Quando avaliada a evolução do nível de atratividade do Grande Porto constata-se que, entre 21 e 211, a taxa de atração total se manteve nos 3,5%, ou seja, não houve alteração da proporção de população que 5 anos antes dos momentos censitários (1995 e 25) antes residia noutros concelhos ou no estrangeiro. Quanto à taxa de repulsão interna, ou seja, a população que 5 anos antes residia nos concelhos do Grande Porto e que saiu para outros municípios do País, aumentou ligeiramente entre 21 e 211, passando de 2,1% para 2,5%. De entre os concelhos que constituem esta NUT III, apenas Espinho, Porto e Vila do Conde viram as suas taxas de atração total aumentarem na última década, enquanto a taxa de repulsão interna aumentou nos concelhos de Maia, Póvoa de Varzim e Vila Nova de Gaia. % Taxas de atração e repulsão, 211 Taxa de atracção total Taxa de repulsão interna Na última década, o Porto viu reforçada a sua atratividade: cerca de 7,7% da população do Porto em 21 não residia na cidade 5 anos antes (1995) e 8,8% dos habitantes em 211 não viviam no Porto em 25, o que representa, em 211, um total de aproximadamente 21. residentes, 81% originários de outros municípios e 19% provenientes do estrangeiro. Paralelamente, também diminuiu a sua taxa de repulsão interna, passando de 15,7% em 21 para 12,6% em 211, apesar de manter o valor mais elevado no universo dos concelhos do Grande Porto. Quando avaliada a repartição por freguesia, da população que passou a residir no Porto entre 25 e 211, destaca-se a freguesia de Sto. Ildefonso por ser a que maior proporção de residentes atraiu de fora do município nos últimos 5 anos cerca de 16% da população da freguesia em 211. A freguesia com menor taxa de atração, bastante abaixo da média da cidade (8,8%) foi S. Nicolau (5,1%), seguida de Campanhã (6,3%) e Aldoar (6,6%). Em valores absolutos, as freguesias que fixaram maiores quantitativos provenientes de outro município ou do estrangeiro foram Paranhos (4.182) e Ramalde (3.245), apesar de em termos relativos ficar abaixo dos 1% da população residente nas respetivas freguesias. 12

14 % 16 População residente que 5 anos antes residia fora do Porto, Valor médio do Porto Ainda relativamente à mudança de residência relativamente a 25, cerca de 16% da população residente no Porto em 211 mudou de residência dentro do município, cerca de 8% mudou dentro da mesma freguesia e 8% mudou de outra freguesia do concelho. Aumento da população residente de nacionalidade estrangeira na última década Apesar de ainda estar bastante abaixo da média nacional (3,7%), a proporção de residentes de nacionalidade estrangeira no Grande Porto aumentou de 1,1% para 1,6% no último período intercensitário, perfazendo um total de cerca de 2.6 indivíduos em 211. % 3, População residente de nacionalidade estrangeira 2,5 2, 1,5 1,,5, Entre 21 e 211, todos os concelhos do Grande Porto observaram aumentos na proporção de população estrangeira, à exceção de Espinho (passou de 1,5% para 1,2%). O maior incremento relativo foi registado no concelho do Porto, onde os residentes estrangeiros aumentaram de 1,6% para 2,7% do total da população, apresentando também os maiores quantitativos em termos absolutos em 211 (6.413 indivíduos estrangeiros). 13

15 Entre 21 e 211 a proporção de residentes de nacionalidade estrangeira aumentou também em praticamente todas as freguesias do Porto, à exceção das freguesias de Foz do Douro e Nevogilde, em que se verificou uma quebra de aproximadamente 1 ponto percentual. Sto. Ildefonso e Sé apresentaram os maiores acréscimos, superiores a 4,5 pp. % 8 População residente de nacionalidade estrangeira Em 211, as freguesias onde a proporção de habitantes estrangeiros é mais elevada são Sto. Ildefonso (7,3%) e Sé (6,5%), embora representam quantitativos muito distintos (662 estrangeiros em Sto. Ildefonso e 226 na Sé). Em termos absolutos, é na freguesia de Paranhos que reside a maior parte da população estrangeira (1.122 indivíduos), seguindo-se Bonfim (897) e Cedofeita (882). Em 211, cerca de 2/3 da população estrangeira residente no Porto é natural de um País da Europa (2.75 indivíduos) ou América (2.181 habitantes), sendo as 5 comunidades estrangeiras mais representativas a residir na cidade a brasileira (31%), cabo-verdiana (8%), chinesa (5%), angolana (5%) e espanhola (5%). 1% População residente no Porto, segundo a nacionalidade e grupo etário, 211 8% 6% 4% 2% % Portugal De a 14 anos De 25 a 64 anos Estrangeira De 15 a 24 anos De 65 ou mais anos A estrutura etária da população de nacionalidade estrangeira apresenta algumas diferenças da portuguesa: o peso dos indivíduos em idade ativa (15-64 anos) é bastante superior (85%) ao da população de nacionalidade portuguesa (64%) e o proporção de idosos é significativamente inferior nos cidadãos estrangeiros (5%) que nos nacionais (24%). 14

16 Disparidades internas na dinâmica demográfica De forma a sintetizar a informação analisada nas páginas anteriores e a melhor perceber a diferenciação interna na cidade, procedeu-se a uma avaliação mais qualitativa da dinâmica demográfica recente do Porto. A metodologia seguida foi adaptada da utilizada em exercício semelhante aquando da revisão do PDM de Lisboa 1 e, teve em consideração um conjunto de indicadores: variação da população e das famílias no período intercensitário (21/211) e saldo natural e migratório na década 21/21. De acordo com os resultados obtidos, foi possível classificar as freguesias do Porto em 5 tipologias diferentes em termos de dinâmica demográfica na última década: Dinâmica positiva caracterizada por aumentos da população e das famílias e saldos natural e migratório positivos. A freguesia de Ramalde é a única que, no período em análise, regista variações positivas em todos estes domínios, ainda que com baixos valores de crescimento demográfico e natural. Nesta freguesia é significativa a variação positiva das famílias, principalmente de reduzida dimensão (1 pessoa) e a capacidade de atração de população, sendo a freguesia com o saldo migratório mais elevado. Dinâmica moderada em que cresce a população e as famílias e o saldo migratório é positivo, mas com saldo natural negativo. Apenas Lordelo do Ouro conjuga estas tendências, onde se destaca o aumento das famílias, sobretudo de menor dimensão (1 e 2 pessoas) e, um saldo migratório que atenua a componente natural negativa, resultado de alguma capacidade de atração da população, maioritariamente proveniente de outras freguesias do concelho. 1 Relatório de Caracterização síntese Revisão do PDM de Lisboa, Julho de

17 Dinâmica em ligeira recuperação caracterizada pelo crescimento das famílias e saldo natural positivo, com quebras na população residente e saldo migratório negativo. A freguesia de Nevogilde foi aquela cujos dados apontam no sentido de uma ligeira recuperação, sobretudo estimulada por uma componente natural positiva, que se verificou ao longo de toda a década de 2 (à exceção do ano de 21). Dinâmica recessiva em que diminui a população e aumentam as famílias e os saldos naturais e migratórios são negativos. O conjunto das freguesias de Aldoar, Cedofeita, Foz do Douro e Sto. Ildefonso, que se integra nesta categoria, apresenta valores próximos em termos de quebras populacionais e de crescimento das famílias. Este aumento verificou-se nas famílias de pequena dimensão, sobretudo com 1 pessoa, tendo as famílias com 3 ou mais pessoas diminuído em todas as freguesias. Neste grupo, destaca-se Sto. Ildefonso por deter a maior proporção de residentes provenientes de outro município ou do estrangeiro (desde 25), o que contribuiu para que nesta freguesia fosse a componente natural a contribuir mais para a quebra demográfica que a migratória. Dinâmica negativa caracterizada pela diminuição da população e das famílias e por saldos naturais e migratórios negativos. Nesta última tipologia incluem-se todas as restantes freguesias - Bonfim, Campanhã, Massarelos, Miragaia, Paranhos, São Nicolau, Sé e Vitória, que representam cerca de 5% da população do concelho, cujos dados apontam para tendências recessivas de difícil inversão, em claro declínio demográfico. As freguesias da zona oriental da cidade - Paranhos, Campanhã e Bonfim são as que apresentam os saldos naturais e migratórios negativos mais expressivos em valores absolutos, sobretudo significativo no que respeita à componente migratória. Por outro lado e, em termos relativos, o conjunto das freguesias do Centro Histórico apresenta um padrão homogéneo no que respeita aos elevados valores de quebras populacionais e das famílias. 16

18 2. Envelhecimento demográfico Redução do ritmo de crescimento da população idosa e de diminuição da população jovem À semelhança das décadas anteriores, mantém-se na cidade do Porto a tendência do duplo processo de envelhecimento demográfico, que conjuga os efeitos da diminuição dos jovens com o aumento do número de idosos. Ao longo das últimas 3 décadas o Porto tem vindo progressivamente a perder jovens (-14 anos) e a ganhar idosos (65 ou mais anos). Em 1981 o grupo dos jovens com menos de 15 anos representava 22% da população, enquanto em 211 representava apenas cerca de metade (12%). O grupo dos indivíduos com 65 ou mais anos, que em 1981 detinha um peso de apenas 12%, passou a representar 23% da população total em 211. Aliás, este é o único escalão etário que regista ganhos ao longo deste período. Neste intervalo é ainda significativa a redução de jovens em idade ativa (15-24 anos), que em 1981 representava 17% da população ( indivíduos) e em 211 detinha um peso de apenas 11% (25.17 residentes). População residente no Porto, segundo o grupo etário 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % anos anos anos 65 e mais anos As alterações ocorridas na estrutura etária da população traduziram-se, consequentemente, num aumento da sua idade média. Entre 1981 e 211 a idade média da população do Porto passou de 38 anos para 45 anos, enquanto a nível global do Continente o aumento médio foi de 5 anos, não ultrapassando os 42 anos em 211. De um modo geral e, comparativamente com os âmbitos geográficos de referência, o Porto apresentava em 211 uma estrutura da população mais envelhecida: no Grande Porto e no Continente a proporção de jovens era de aproximadamente 15% e a proporção de idosos era de 17% e 19%, respetivamente. 17

19 População idosa % Censos 211 No último período intercensitário, manteve-se, no Grande Porto, a tendência de variação negativa da população residente com menos de 15 anos (-7%) e de aumento significativo dos indivíduos com 65 ou mais anos (29%), apesar de se ter atenuado ligeiramente o ritmo face à década anterior. Entre 21 e 211, a grande maioria dos concelhos do Grande Porto perdeu população jovem, num total de aproximadamente 14. jovens, e todos registaram um acréscimo de residentes idosos, num total de cerca de 48. indivíduos. População residente jovem (-14) e idosa (65 e mais), População jovem % Porto Espinho Matosinhos Vila Nova de Gaia Gondomar Póvoa de Varzim Vila do Conde Maia Valongo Esta evolução na estrutura etária da população residente no Grande Porto resultou num aumento da proporção de idosos e numa diminuição da proporção de jovens, entre 21 e 211, comportamento generalizado a todos os concelhos. Maior representatividade das mulheres na população idosa Avaliando a repartição da população residente em 211, por grupos etários e por género no concelho do Porto, verifica-se que as maiores diferenças existem nos dois últimos escalões etários (25-64 anos e 65 e mais anos), onde existe uma predominância de residentes do sexo feminino (num total de cerca de 22.2 indivíduos). Entre 21 e 211 a principal distinção da evolução demográfica por grupo etário e sexo verificou-se no escalão dos idosos (65 ou mais anos), que registou uma variação superior da população masculina (11,9%), enquanto a população do sexo feminino cresceu aproximadamente metade (5,8%). nº População residente no Porto, segundo o grupo etário e sexo, anos anos anos 65 e mais anos M H 18

20 Disparidades internas na estrutura etária A análise da estrutura etária da população residente nas freguesias do Porto permite encontrar alguma diferenciação intraurbana, sobretudo nos grandes grupos etários extremos, o dos jovens e o dos idosos, refletindo o aumento do envelhecimento populacional em algumas destas áreas. Em 211, a proporção de jovens com menos de 15 anos não atinge os 1% da população num conjunto de freguesias, todas elas centrais: Cedofeita, Miragaia, Sto. Ildefonso e Vitória. Em situação mais vantajosa, com valores acima da média do concelho, surgem as freguesias de Aldoar, Lordelo do Ouro, Nevogilde e Ramalde, onde a percentagem de jovens ultrapassa os 14%. No último intervalo censitário, assistiu-se a uma diminuição de residentes jovens na ordem dos 18% (- 6.2 indivíduos), tendo esta tendência sido observada em todas as freguesias. As freguesias do Centro Histórico Miragaia, S. Nicolau, Sé e Vitória registaram variações superiores a -4% da população jovem, mas em termos absolutos estas perdas não totalizaram 75 jovens. Campanhã e Paranhos totalizaram cerca de 46% das perdas de jovens do concelho na década ( jovens), mas são estas freguesias que concentram, igualmente, mais de 1/3 dos jovens do Porto em 211 (36%). Segundo o último Censo, os jovens entre os 15 e os 24 anos representam cerca de 11% da população residente no concelho, valor semelhante ao detido pelo Grande Porto e Continente. 1% População residente segundo o grupo etário, 211 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % - 14 anos anos anos 65 e mais anos Na maioria das freguesias a proporção de jovens com estas idades era de aproximadamente 1%, sendo Cedofeita a freguesia com o valor mínimo (9%). 19

21 Na última década, há a salientar a perda considerável de indivíduos neste escalão etário, cujo decréscimo de 32%, representou uma perda de indivíduos em idade ativa. Censos 211 As freguesias de Bonfim, Campanhã, Cedofeita e Paranhos totalizaram uma perda superior a 7.5 jovens entre os 15 e 24 anos, enquanto em termos relativos, S. Nicolau e Miragaia perderam mais de metade da população residente neste escalão etário. No último escalão etário, o dos idosos (65 ou mais anos), a situação global é mais desfavorável, com a cidade a deter um valor médio de 23% de população nesta faixa etária. As freguesias com menor proporção de idosos, inferior a 2% da população total, um valor semelhante ao do Continente (19%), são Aldoar, Lordelo do Ouro, e Ramalde. No extremo oposto, onde mais de ¼ dos residentes tem 65 ou mais anos, surge praticamente a totalidade das freguesias do centro histórico e tradicional: Bonfim, Cedofeita, Miragaia, Sto. Ildefonso, S. Nicolau, Sé e Vitória. Nos últimos 1 anos, de um modo geral, manteve-se a tendência de aumento da população residente com 65 ou mais anos, com uma variação relativa na ordem dos 8% (4.8 indivíduos), ainda que o ritmo tenha sido inferior à década anterior. Foi nas freguesias da periferia ocidental que os acréscimos relativos de habitantes idosos foram superiores, com destaque para Foz do Douro e Nevogilde, que atingiram as variações mais significativas (28% e 22%, respetivamente). Pirâmides etárias 21 e 211 Entre 21 e 211 assistiu-se a um agravamento do envelhecimento populacional, quer na base da pirâmide, com a redução de jovens (por efeito declínio da fecundidade), quer no topo, através do acréscimo de idosos (devido ao aumento da esperança média de vida), particularmente notório nos indivíduos do sexo feminino. 2

22 De 1 ou mais anos 96 anos 92 anos 88 anos 84 anos 8 anos 76 anos 72 anos 68 anos 64 anos 6 anos 56 anos 52 anos 48 anos 44 anos 4 anos 36 anos 32 anos 28 anos 24 anos 2 anos 16 anos 12 anos 8 anos 4 anos Menos de 1 ano Pirâmides etárias da população residente no Porto, 21 e 211 H 1,,8,6,4,2,,2,4,6,8 1, % M H M Censos 211 Os escalões etários que perderam mais indivíduos (em ambos os sexos) foram os da população em idade ativa mais jovem: dos anos (-28%), dos 2-24 anos (-36%) e o dos anos (-22%), num total de cerca de 16 mil indivíduos. São ainda significativas as quebras verificadas nos escalões etários quinquenais mais jovens: dos -14 anos que variam entre -16% e -21%, este último valor referente ao dos indivíduos do sexo masculino entre e 4 anos. A partir dos 55 anos, regista-se um incremento em praticamente todos os grupos etários quinquenais em 21 os indivíduos com 55 ou mais anos representavam cerca de 31% da população (12% sexo masculino, 19% sexo feminino), valor que aumentou para 38% em 211 (15% homens, 22% mulheres). É de destacar o grupo de indivíduos com idades compreendidas entre os 55 e 64 anos, com um acréscimo de 8,6% face a 21, revelando já algum envelhecimento da população em idade ativa. Decréscimo da proporção de jovens e crianças e aumento da proporção de idosos A avaliação de algumas das componentes do envelhecimento demográfico a uma escala mais fina permite detetar as disparidades existentes na cidade. Em 211 verifica-se uma significativa concentração das áreas com as proporções mais elevadas de jovens, representando mais de 17% da população residente, sobretudo em áreas de ocupação urbana mais recente nas freguesias da zona ocidental (Aldoar, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Nevogilde e Ramalde), e ainda em certos bairros de Campanhã. 21

23 Com valores bastante inferiores à média do concelho (12%), existe um território significativo nas freguesias do centro histórico e tradicional e, ainda, em algumas áreas de Paranhos e Campanhã, onde esta proporção não atinge os 7%. Corresponde a secções onde o peso da população idosa é, maioritariamente, preponderante. Neste grupo populacional, importa destacar o grupo das crianças com menos de 5 anos (-4 anos de idade), pela baixa representatividade que detém no total da população residente em 211 (cerca de 3,6%) e pela quebra significativa que registou na última década, de aproximadamente 2 mil indivíduos (- 19%). Os decréscimos relativos mais acentuados (superiores a 4%) verificaram-se nas freguesias da Foz do Douro e Miragaia, enquanto em termos absolutos se destacam Campanhã e Paranhos que, apesar de totalizarem uma perda de 767 crianças na década, continuam a deter em 211, cerca de 36% das crianças da cidade. % 6 População residente com menos de 5 anos Salientam-se ainda as freguesias de Vitória e Sto. Ildefonso, onde este grupo populacional viu o seu peso na população residente total reforçado entre 21 e

24 As áreas mais envelhecidas da cidade, onde a proporção de idosos ultrapassa ¼ da população residente, distribuem-se por toda a cidade, ocupando cerca de 44% do território concelhio, embora se denote uma maior representatividade deste grupo etário nas áreas mais centrais e em alguns bairros de Paranhos, Campanhã e Foz do Douro. Contrariamente, as áreas onde a proporção de idosos é inferior à média do concelho (23%), distribuemse maioritariamente pelas zonas mais periféricas da cidade, nas freguesias de Lordelo do Ouro, Nevogilde, Aldoar, Ramalde, Paranhos e Campanhã. Analisando apenas o grupo de residentes com 75 ou mais anos, verifica-se que representa mais de 5% dos idosos em 211 (aproximadamente 28. indivíduos), o que revela um elevado envelhecimento da própria população idosa. % População residente com 75 ou mais anos As freguesias em que a proporção de muito idosos é superior são as freguesias do centro histórico e tradicional, com percentagens superiores a 14% da população residente total. 23

25 Ao avaliar na, última década, a evolução da proporção de residentes com 75 ou mais anos, no total da população idosa, ou seja, o índice de longevidade, percebe-se que este tem vindo a aumentar de forma contínua e de forma mais acentuada no Porto que nos âmbitos geográficos de referência, embora praticamente tenha estagnado nos últimos anos. índice Evolução do índice de longevidade Porto Grande Porto Continente Em 211, em Vitória e Miragaia, por cada 1 idosos, 57 tinham 75 ou mais anos, enquanto as freguesias em situação oposta apresentavam um índice de longevidade de 45 (Nevogilde) e 48 (Foz do Douro). A figura seguinte revela as áreas mais envelhecidas da cidade em 211, onde a proporção de jovens é baixa (<=1%) e, simultaneamente, a proporção de idosos é elevada (>=25%). Trata-se de uma área significativa da cidade (24% do território), onde os habitantes com menos de 15 anos não ultrapassam os 7 indivíduos por secção estatística e onde a população idosa é normalmente da ordem das centenas. 24

26 Agravamento dos índices de envelhecimento e dependência O aumento da proporção de idosos e a redução da representatividade dos jovens traduziram-se no agravamento do índice de envelhecimento, que mede precisamente a relação entre a população residente nestes dois grupos etários: o dos 65 e mais anos e o dos aos 14 anos. Em 211 no Porto existiam, em média, cerca de 194 idosos por cada 1 jovens, valor bastante superior ao registado no Grande Porto (111) e Continente (131). No Porto, em 21, esse rácio era de 147, e já todas as freguesias apresentavam valores superiores a 1, significando que o número de idosos era superior ao número de jovens. O índice de envelhecimento apresenta uma forte diferenciação entre as freguesias, com valores a variar entre 134, em Nevogilde e o máximo de 33, em Vitória, onde existem 3 idosos por cada jovem. índice 35 Índice de envelhecimento Na última década, Miragaia foi a freguesia que registou o maior aumento deste rácio, passando de 23 em 21 para 36 idosos por 1 jovens em 211. Quando analisada a distribuição do índice de envelhecimento por secção estatística, constata-se a dimensão do grau de envelhecimento de algumas áreas, bem como a existência de fortes disparidades na cidade. 25

27 Os valores mais elevados, acima de 4 idosos por cada 1 jovens, concentram-se maioritariamente nas freguesias de Bonfim, Cedofeita, Sto. Ildefonso. No extremo oposto encontram-se as zonas com uma estrutura mais jovem em que, no máximo, existem 1 idosos por cada 1 jovens. Localizam-se sobretudo na coroa exterior da cidade, ocupando uma área de aproximadamente 11% do território. O índice de dependência total mede o nível de dependência da população jovem e idosa em relação à população em idade ativa, contendo duas componentes com tendências de evolução divergentes: o índice de dependência de jovens e o de idosos. Entre 21 e 211 o índice de dependência de jovens registou um ligeiro decréscimo, passando de 19 jovens ( aos 14 anos) a cargo por cada 1 indivíduos em idade ativa, para os 18, revelando já a quebra da taxa de fecundidade. Por seu lado, o índice de dependência de idosos aumentou de 29 idosos dependentes para 36, em igual período, refletindo o aumento da esperança média de vida. Esta evolução traduziu-se num aumento do índice de dependência total de seis pontos percentuais na década, registando o Porto em 211 um índice total de 54, superior aos âmbitos geográficos em comparação: Grande Porto (46) e Continente (52). A nível interno são evidentes as diferenças entre as freguesias, variando o índice de dependência total, em 211, entre um mínimo de 5 em Aldoar e um máximo de 64 na Vitória. No entanto, as maiores assimetrias surgem quando se aumenta a escala de análise para a secção estatística. Pode-se observar que num conjunto considerável de secções (mais de ⅓), os valores atingidos são significativamente elevados, onde por cada 1 pessoas em idade ativa existem 6 ou mais pessoas a cargo. Nas secções onde o nível de dependência total é menor, inferior a 4, é maioritariamente influenciado pelo índice de dependência de jovens, significa que nestes casos o peso da população jovem é superior. 26

28 Um outro indicador que ajuda a compreender o nível de envelhecimento demográfico e que relaciona a população em idade ativa e a idosa é o índice de sustentabilidade potencial, permitindo medir o número de indivíduos potencialmente ativos (dos 15 aos 64 anos) por cada idoso. Na última década, o índice de sustentabilidade potencial diminuiu de 3,5 indivíduos em idade ativa por cada indivíduo idoso, em 21, para 2,8 em 211. Este valor é significativamente inferior ao verificado no Grande Porto (4,1) e no Continente (3,4) neste último ano. De um modo geral, a situação agravou-se em todas as freguesias entre 21 e 211, à exceção de Sto. Ildefonso que registou uma ligeira melhoria (de 2,3 para 2,4), tendo o decréscimo sido mais acentuado nas freguesias de Foz do Douro, Nevogilde e Aldoar. Em 21 apenas ⅓ das freguesias detinha um índice de sustentabilidade inferior a 3, enquanto em 211 aproximadamente ¾ estão nessa situação. As situações mais desvantajosas registam-se em freguesias do centro histórico e tradicional, com valores inferiores a 2,5 indivíduos em idade ativa por cada idoso. índice 4,5 Índice de sustentabilidade potencial 4, 3,5 3, 2,5 2, 1,5 1,,5, Aumenta a dificuldade de renovação da população ativa Um desafio que o envelhecimento populacional coloca às sociedades contemporâneas é a garantia da substituição da sua população ativa. O Índice de renovação da população ativa mede, precisamente, a relação entre os indivíduos que estão potencialmente a entrar (dos 2 e 29 anos) e a sair do mercado de trabalho (dos 55 e 64 anos). 27

29 Em 211 o Porto apresentava um índice de renovação da população ativa de 83, o que significa que o concelho já não consegue renovar a sua população ativa, visto que existem 83 jovens entre os 2 e 29 anos por cada 1 indivíduos dos 55 e os 64 anos. Comparativamente com outros âmbitos geográficos, o Porto continua a apresentar a situação mais desvantajosa, quer no contexto regional (Grande Porto 92), quer nacional (Continente - 93). Este valor representa um significativo agravamento face a 21, ano em o rácio era de 126 no Porto, tendo o conjunto dos municípios do Grande Porto observado um decréscimo ainda mais vincado (159, em 21). A nível interno, este indicador registou uma tendência de decréscimo generalizada, em que nenhuma das freguesias atingiu o valor 1 em 211, o que revela uma incapacidade de substituição da população ativa na totalidade das freguesias. A freguesia de Sto. Ildefonso destaca-se por ter registado a menor variação na década e apresentar o rácio mais elevado em 211 (99), significando este valor que praticamente ainda mantém a proporção entre a população que potencialmente está a entrar e sair do mercado de trabalho. índice 16 Índice de renovação da população activa As quebras mais acentuadas verificaram-se em Miragaia, Ramalde e Aldoar que, em 21 detinham os valores mais elevados deste indicador, passando em 211 a constar entre as freguesias que estão nas situações mais desfavoráveis. É de salientar que este índice revela uma distribuição espacial distinta dos restantes indicadores já analisados, em que não é nítida uma diferenciação entre as freguesias centrais e as periféricas. 28

30 3. Famílias residentes O número de famílias residentes manteve-se estável na década O número de famílias residentes, no Porto, não sofreu alterações significativas na década. Em valores absolutos a cidade tinha, em 211, famílias, o que significou um ligeiro acréscimo (mais 13 famílias) relativamente à década anterior. Em termos evolutivos, no período 21/211, foi no centro histórico que se registou a maior perda de famílias residentes A perda mais significativa no número de famílias residentes, ocorreu nas freguesias do centro histórico, com taxas de variação que oscilaram entre -25%, na freguesia de São Nicolau, e -11% em Miragaia. Em algumas freguesias do centro (Bonfim) e da zona Oriental (Campanhã) registou-se ainda alguma variação negativa na percentagem de famílias residentes. Inversamente, foi na zona ocidental da cidade que se verificou um aumento de famílias, atingindo as maiores variações positivas em freguesias como Lordelo do Ouro (1%) e Ramalde (12%). Variação das famílais residentes 21/211, no Porto Ramalde Lordelo do Ouro Nevogilde Foz do Douro Santo Ildefonso Aldoar Cedofeita Paranhos Massarelos Campanhã Bonfim Miragaia Sé Vitória São Nicolau -3, -25, -2, -15, -1, -5,, 5, 1, 15, % A dimensão média das famílias diminuiu progressivamente desde os anos 8 A dimensão das famílias, em termos médios, tem vindo a diminuir, no Porto, nas últimas três décadas (1981/211), uma tendência semelhante à verificada para o Continente. Em 211, o número médio de pessoas por família situou-se em 2,4 indivíduos, ou seja, menos uma pessoa por família relativamente ao valor que se registava em

31 nº Dimensão média da família 4, 3,5 3, 2,5 3,4 3, 2,6 2,4 2, 1,5 1,,5, Porto Continente Analisando a estrutura das famílias, com base na tipologia dos agregados, verifica-se que se assistiu a um crescimento das famílias de menor dimensão, constituídas por uma e duas pessoas (63% em 211) e a uma diminuição das famílias mais numerosas, principalmente daquelas que são compostas por quatro ou mais pessoas (17% em 211). As famílias compostas por 3 pessoas e que decresceram na década, representam 2% do universo das famílias clássicas em 211. Famílias clássicas segundo a dimensão (%) 1 pessoa ou mais pessoas pessoas 4 pessoas 3 pessoas É de assinalar o acréscimo das famílias unipessoais e das famílias compostas por duas pessoas, registando uma variação positiva de 21% e de 14% respetivamente. Em sentido oposto, há um expressivo decréscimo das famílias numerosas, particularmente daquelas compostas por 5 ou mais pessoas, cuja variação foi de - 31%. 3

32 % Variação na dimensão das famílias entre 21 e pessoa 2 pessoas 3 pessoas 4 pessoas 5 ou mais pessoas As famílias com idosos representam o dobro das famílias com crianças Em 211, na análise da composição das famílias, no Porto, verifica-se ser mais frequente a situação das famílias cujas idades dos indivíduos estão compreendidas entre os 15 e os 64 anos, representando estas 42% das famílias clássicas. As famílias com jovens com menos de 15 anos representam 19% e, por sua vez, as famílias com idosos com mais de 65 anos constituem 39% das famílias. Analisando a situação das famílias com jovens, com menos de 15 anos, estas representam 19% das famílias e estão presentes com maior expressão em freguesias da zona ocidental como Aldoar, Lordelo do Ouro, Ramalde e Nevogilde, oscilando entre o valor percentual entre 21% e 24%. Logo de seguida apresenta-se a freguesia de Campanhã, que detém entre 18% e 21% de famílias com jovens. A zona central da cidade e algumas freguesias do centro histórico são as que possuem a menor presença de jovens na composição das famílias, entre 12% e 15%. 31

33 No caso das famílias com idosos (com mais de 65 anos na sua composição) que representam cerca de 39%, verifica-se em boa medida a situação inversa à representada no mapa anterior: menor presença de famílias com idosos, com mais de 65 anos, em freguesias da zona ocidental, à exceção da Foz do Douro e maior presença deste grupo na zona oriental da cidade, em freguesias como Bonfim e Campanhã, que possuem entre 4% e 43% de famílias com idosos e na zona histórica, nomeadamente as freguesias de São Nicolau, Miragaia e Vitória. As famílias unipessoais aumentaram As famílias unipessoais aumentaram de forma generalizada no território nacional na última década. O caso do Porto surge destacado face ao Grande Porto e ao País com uma proporção das pessoas a viverem em famílias unipessoais de 13%, em 211. Esta evolução acompanha a tendência de crescimento das famílias unipessoais na Europa, ficando ainda ligeiramente abaixo da média europeia (UE27) que se situa nos 14,5%, segundo dados do Eurostat (EU- SILC, 211). % Famílias unipessoais no total da população residente 14, 12, 1, 8, 6, 4, 2,, Porto Grande Porto Portugal O conceito de família unipessoal inclui as pessoas a viver sós, ocupando integralmente um alojamento, e as que vivendo com outros ocupando parte de um alojamento, possuem independência de meios (economicamente independentes) (conceito adaptado INE). 32

34 As famílias unipessoais representavam 1/3 do total das famílias clássicas residentes em 211. Este valor situa-se bem acima do valor apresentado para o País, em 211, e que é de 2,4%. A maior proporção de famílias unipessoais concentra-se em algumas freguesias do centro histórico como Vitória, Sé e Miragaia e, principalmente na zona central da cidade, como é o caso da freguesia de Santo Ildefonso, na qual as famílias com uma só pessoa atingem os 47% do total. Há um conjunto de outras freguesias, quer na zona ocidental da cidade (como é o caso de Aldoar, Lordelo do Ouro, Nevogilde, Ramalde e Foz do Douro) quer na zona oriental da cidade (como na freguesia Campanhã), em que a proporção das famílias unipessoais é mais moderada, em 211, registando valores percentuais entre 22 % e 26%. Porto Vitória Sé São Nicolau Santo Ildefonso Ramalde Paranhos Nevogilde Miragaia Massarelos Lordelo do Ouro Foz do Douro Cedofeita Campanhã Bonfim Aldoar Fonte:INE Famílias unipessoais no total das famílias, em % Em termos de evolução, a variação intraurbana das famílias unipessoais entre 21 e 211, representando 21%, não foi semelhante em todo o território urbano. Poucas freguesias registaram perdas e a maior parte registou ganhos de famílias unipessoais. Verificou-se um aumento generalizado das famílias unipessoais na cidade. Destacam-se especialmente as freguesias de Ramalde e Foz do Douro, com uma variação positiva entre 3% e 45%. Ainda na zona ocidental da cidade, outras freguesias registaram aumentos das famílias de uma só pessoa, entre 25% e 3%, como Nevogilde, Aldoar e Lordelo do Ouro. Freguesias houve em que se verificaram aumentos mais moderados na variação deste tipo de famílias, como é o caso do Bonfim e de Paranhos, entre 1% e 15%. A contrariarem esta tendência de aumento generalizado das famílias unipessoais na cidade, apenas as freguesias da Vitória e de São Nicolau, no centro histórico, apresentaram uma variação negativa das famílias unipessoais residentes, de -4% e -6%, apesar de nesse território ser ainda muito expressivo o peso deste tipo de famílias. Convém a este propósito relembrar que esta tendência de perda de famílias unipessoais está em linha com a tendência, já retratada, para o centro histórico, de perda no quantitativo de famílias residentes, o que explicará em boa medida a variação negativa que o mapa assinala. 33

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