Um Estudo Sobre as Possíveis Interações entre o Chronic Mild Stress e o Desempenho Operante

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1 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento Um Estudo Sobre as Possíveis Interações entre o Chronic Mild Stress e o Desempenho Operante Ana Carmen de Freitas Oliveira Dolabela PUC/SP São Paulo 2004

2 ii Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento Um Estudo Sobre as Possíveis Interações entre o Chronic Mild Stress e o Desempenho Operante Ana Carmen de Freitas Oliveira Dolabela Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, sob a orientação da Profa. Dra. Tereza Maria de Azevedo Pires Sério. Trabalho parcialmente financiado pela CAPES. PUC/SP São Paulo 2004

3 iii Banca Examinadora Profa. Dra. Teresa Araujo Silva USP Profa. Dra. Maria Amália Pie Abib Andery PUC SP Profa. Dra. Teresa Maria de Azevedo Pires Sério PUC SP

4 iv Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação por processos fotocopiadores ou eletrônicos. Ana Carmen de Freitas Oliveira Dolabela, São Paulo, março 2004

5 v Título: Um Estudo Sobre as Possíveis Interações entre o Chronic Mild Stress e o Desempenho Operante. Autora: Ana Carmen de Freitas Oliveira Dolabela. Orientadora: Dra. Tereza Maria Pires Sério. Linha de pesquisa: Processos Básicos da Análise do Comportamento. Núcleo: Modelos experimentais de problemas comportamentais. RESUMO Chronic Mild Stress é um modelo animal experimental de anedonia induzida através da exposição de ratos a estressores moderados por um longo período de tempo. Este modelo foi proposto, em 1987, Willner, Towell, Sampson, Sophokleus e Muscat. O objetivo do presente estudo foi verificar se a exposição de ratos a sessões operantes de esquema concorrente FR água FR sacarose, de mesmo valor, durante este regime crônico de estressores moderados iria produzir alterações: a) no peso corporal dos sujeitos; b) no consumo de água e de sacarose, medido em testes semanais de consumo e de preferência de líquidos c) no número de respostas de pressão à barra emitidas nas sessões operantes comparado-se o número de respostas emitidas antes, durante e depois do regime de estressores. O delineamento foi composto de três condições experimentais: teste de consumo e de preferência de líquidos, sessões operantes de esquema concorrente e regime crônico de estressores moderados. Essas condições ocorreram de três diferentes maneiras para três grupos. Os sujeitos do grupo 1 foram expostos a seis semanas de regime de estressores. Os sujeitos do grupo 2 foram, primeiramente, expostos a sessões operantes de esquema concorrente FR água FR sacarose e, logo em seguida, passaram pelo regime de estressores e depois, novamente, pelas sessões de esquema concorrente. No grupo 3, as sessões de esquema concorrente FR água FR sacarose continuaram a acontecer uma vez por semana, durante o regime de estressores. Todos os sujeitos dos três grupos foram submetidos aos testes semanais de consumo e de preferência de líquidos antes, durante e depois do regime de estressores. Um sujeito controle foi submetido apenas aos testes de consumo e de preferência de líquidos, não houve exposição aos estressores nem foi submetido à sessões operantes. Cinco pontos principais foram observados nos resultados: 1) uma alteração do peso corporal presente em todos os sujeitos que foram exposto ao regime de estressores.; 2) uma redução na ingestão de sacarose e na preferência pela sacarose sobre a água ocorridas durante a exposição ao regime de estressores, medido através do teste de consumo e de preferência de líquidos; 3) os sujeitos que haviam sido submetidos às sessões operantes antes do regime de estressores voltaram a apresentar, nos teste de consumo e de preferência de líquidos, a mesma ingestão anterior à exposição aos estressores, ao contrário daqueles que não haviam sido submetidos às sessões operantes; 4) todos os sujeitos submetidos às sessões operantes responderam com maior freqüência na barra correspondente à liberação de sacarose do que na barra correspondente à água, tanto nas sessões realizadas antes do início, quanto nas realizadas após o término da exposição ao regime de estressores e 5) todos sujeitos submetidos a sessões operantes durante o regime de estressores reduziram o número de respostas na barra correspondente à sacarose durante da exposição aos estressores. Entretanto, dois destes três sujeitos retornaram aos valores anteriores antes do término da exposição aos estressores. Palavras chave: regime de estressores crônicos e moderados, esquema concorrente, valor reforçador, preferência, depressão.

6 vi ABSTRACT Chronic Mild Stress-induced anhedonia is an animal experimental model that exposes rats to a mild stressors regime for a long period of time. This model was proposed in 1987 Willner, Towell, Sampson, Sophokleus e Muscat. The purpose of the present study was to verify whether the exposure of rats to an operate procedure when a concurrent schedule with equal FR component, each one producing a different reinforcer (water or sucrose) would alter: a) the body weight; b) the water and sucrose intake, measured on weekly consumption and preference tests; c) the number of lever pressing responses on operant sessions, before, during and after the stress regime. The experimental design had three experimental conditions: total fluid intake and preference of sucrose over water tests, operant sessions of concurrent and the chronic mild stress regime. The subjects were differently exposed to these conditions. Group 1 subjects were exposed to six weeks of stress regime. Group 2 subjects were first submitted to the concurrent sessions (FR water FR sucrose), then they were exposed to the stress regime for six weeks and finally were put back in the concurrent schedule sessions. Group 3 subjects were submitted to concurrent sessions during the stress regime. All subjects of the three groups were submitted weekly to fluid intake and sucrose preference tests before, during and after the stress regime. A control subject was submitted to the consumption and preference tests without exposure either to stress regime or the operant sessions. Results showed five major points: 1) a change of body weight for all subjects exposed to the stress regime; 2) reduction in sucrose intake and in the preference for sucrose over water during the stress regime, measured by consumption and preference tests; 3) subjects submitted to the concurrent sessions before the stress regime recovered sucrose intake and preference for sucrose in the consumption and preference tests after the stress regime; 4) subjects submitted to the operant sessions presented more responses in the sucrose correspondent lever than in the water correspondent lever before and after the stress regime; 5) subjects submitted to operant sessions during the stress regime decreased response in sucrose correspondent lever during the stress regime, however two out of these three subjects recovered to the level of responding prior to stress regime before the stress regime was terminated. Key words: Chronic Mild Stress, concurrent schedule of reinforcement, reinforcing value, preference, depression.

7 vii Sumário Introdução...01 Método...13 Resultados...26 Discussão...71 Referências Bibliográficas...81

8 1 Os modelos animais têm sido largamente utilizados por cientistas com o objetivo de investigar diversos aspectos do comportamento humano. Eifert, Forsyth, Zvolensky e Lejuez (1999) afirmam que a pesquisa básica de laboratório levou e ainda leva os cientistas a fazerem importantes descobertas para a compreensão e tratamento de diversos distúrbios comportamentais. Segundo Abramson e Seligman (1977 apud Thomaz, 2001), um dos motivos pelo qual se reproduz um comportamento no laboratório é determinar, especificar e isolar as variáveis presentes para que se possa estudar o fenômeno ali constante. A depressão é um dos fenômenos que são estudados através de modelos animais. Existem diversos modelos animais de depressão como o isolamento social (Willner, 1984), desamparo aprendido (Seligman, 1975) e choque incontrolável (Willner, Sampson, Papp, Phillips, Muscat, 1990). Os modelos têm como proposta fazer simulações com as quais se investigam aspectos da depressão, permitindo a observação de características comportamentais reproduzindo aspectos da situação clínica. (Willner, Muscat e Papp, 1992). Para que esse propósito possa ser alcançado, é preciso assegurar-se da validade do modelo. Willner (1991) afirma que a validade de um modelo é uma questão de julgamento, muito mais do que de

9 2 medida. Contudo, existem três pontos que devem ser aplicados e avaliados para que o modelo seja considerado válido: 1- Validade Preditiva (Predictive Validity 1 ): refere-se à acuracidade das previsões que podem ser feitas a partir de um modelo em relação à condição que está sendo simulada; 2- Validade Aparente (Face Validity 1 ): diz respeito à similaridade entre o fenômeno encontrado no modelo e o distúrbio encontrado em humanos; 3- Validade de Construção Teórica (Construct Validity 1 ): corresponde à racionalidade teórica existente por detrás do modelo. Um modelo animal considerado válido, que atende a estes três pontos (Willner, Muscat e Papp, 1992), foi criado há dezessete anos pelos psicofarmacologistas Willner, Towell, Sampson, Sophokleous e Muscat. Trata-se de um modelo animal de anedonia induzida por estresse (Willner, Towell, Sampson, Sophokleous e Muscat, 1987, p.1) denominado Chronic Mild Stress. O termo anedonia foi originalmente cunhado, em 1896, pelo psicopatologista francês Théodule Ribot para caracterizar falta de prazer (Auriacombe, Reneric e Le Moal, 1997). Segundo Willner, Sampson, Papp, Phillips e Muscat (1990), a anedonia refere-se à diminuição da capacidade de sentir prazer (p.1), ou seja, decréscimo na sensibilidade 1 Tradução livre da autora.

10 3 à recompensa (p.1). A anedonia é considerada pelo DSM-IV um dos principais sintomas da depressão. Outro aspecto relevante a ser observado no modelo Chronic Mild Stress (CMS) é a perda de peso corpóreo. Este aspecto é também considerado pelo DSM-IV como um sintoma da depressão. De acordo com Willner (1997) a perda de peso comumente observada em ratos varia de 0 a 10%. Entretanto o autor destacou que pesquisas realizadas em outros laboratórios (Forbes, Stewart, Mattheus e Reid, 1996 apud Willner, 1997) mostram que esta redução pode ser superior a 20%. Willner acredita que esta diferença se deveu ao regime de estressores usado nestas pesquisas que tiveram períodos mais extensos de privação de água e ração do que ele sugere nos estudos mais recentes (Willner, 1997). Segundo Willner, Towell, Sampson, Sophokleous e Muscat (1987), o Chronic Mild Stress (CMS) teve como ponto de partida um estudo de Katz de 1982, no qual ratos eram submetidos a uma variedade estímulos que Katz considerava estressores, inclusive alguns deles eram tidos como estressores severos. A apresentação de tais estímulos estressores 2 não era sinalizada e durava algumas semanas. Diferentemente de animais em seu estado normal, ratos que foram submetidos aos estressores crônicos não aumentaram a ingestão de 2 Todos os estímulos tidos como estressores serão referidos apenas como estressores.

11 4 líquidos quando uma solução de sacarose ou de sacarina foi adicionada a água em comparação ao que já ingeriam antes. Outros experimentos que vieram depois (Willner, Sampson, Papp, Phillips e Muscat, 1990) demonstraram que alterações comportamentais similares poderiam ser produzidas utilizando-se um regime de estresse crônico com estressores suaves. Os estímulos usados eram todos estressores que, sozinhos, seriam considerados apenas moderadamente estressantes (p. 5), tais como iluminação noturna, inclinação da gaiola-viveiro, privação de água e de ração e inclusão de parceiro na gaiola-viveiro. No Chronic Mild Stress, ratos são repetidamente expostos a vários estressores moderados por um período de tempo longo e ininterrupto. Foi observada uma diminuição do consumo de uma solução doce, comparando-se com o consumo apresentado antes da exposição. Tal redução foi então interpretada pelos pesquisadores como um decréscimo na sensibilidade à recompensa. Willner e cols. (1990) consideraram-no um modelo animal de anedonia em que a exposição ao conjunto de estressores modifica o organismo e, como conseqüência, a propriedade recompensadora do líquido doce. Willner, Muscat e Papp (1992) descreveram a versão padrão do regime de estressores. No procedimento desta versão, ratos machos da raça Lister consumiam uma vez por semana, por três semanas, uma

12 5 solução fraca de sacarose que ficava disponível no viveiro por 60 minutos, após 20 horas privados de ração e água. Em seguida, metade dos animais era mantida como grupo controle e a outra metade era exposta ao regime de estressores. Durante todo este período, os ratos permaneciam em suas gaiolas e o consumo de sacarose era medido uma vez por semana. O regime de estressores consistia na manipulação de diferentes situações consideradas moderadamente estressantes. As situações tinham durações que variavam de 2 a 20 horas cada uma, num programa que durava toda a semana e, então, era repetido sucessivamente. A exposição a este regime de estressores era mantida por seis semanas. As situações apresentados eram as seguintes: privação de água e ração: dois períodos de 20 horas; privação de água: um período de 16 horas; acesso restrito a ração: um período de duas horas; Iluminação contínua: dois períodos de 24 horas (a luz não se apagava durante a noite); inclinação da gaiola (45 graus): dois períodos de 7 e 17 horas cada; agrupamento de dois ratos na mesma gaiola: um período de 17 horas; gaiola suja: um período de 17 horas com 100 ml de água na caixa; ruído branco intermitente de 85 db: dois períodos de 3 e 5 horas; luz estroboscópica de baixa intensidade de 60 flashes por minuto: três períodos de 7, 9 e 17 horas.

13 6 Após o período de três semanas de exposição, os ratos reduziram seu consumo da solução de sacarose, se comparados ao grupo controle não submetido ao regime de estressores. O decréscimo, uma vez estabelecido, podia ser mantido, por meio da aplicação contínua do regime de estressores, por um período de três meses ou mais. Durante o regime de estressores, metade dos ratos recebeu antidepressivos e metade não recebeu nenhum tipo de medicamento. Depois de encerradas as apresentações dos estressores para os ratos não medicados, o consumo da solução de sacarose continuou baixo por, no mínimo, duas até treze semanas. Já os ratos que receberam antidepressivos voltaram a consumir a solução doce na mesma quantidade que consumiam antes da exposição ao regime de estressores, após um período de duas a cinco semanas do uso do medicamento. Tal variação pareceu depender do tipo de antidepressivo utilizado quando ainda expostos aos estressores (Willner, Muscat e Papp, 1992). Interessada no decréscimo do consumo de sacarose que é considerado por Willner, Towell, Sampson, Sopholeus e Muscat (1987), como uma mudança na sensibilidade à recompensa, Thomaz fez, em 2001, uma replicação do estudo de A pesquisadora pretendeu descobrir se a exposição ao regime de estressores seria capaz de afetar o valor reforçador dos estímulos água e sacarose em uma situação operante. Para isto, além do teste de consumo de líquidos com a disponibilização, para os ratos, de duas mamadeiras, uma contendo água

14 7 e outra uma solução de sacarose a 2%, tal como o procedimento de Willner (1987), Thomaz (2001) acrescentou em sua pesquisa uma situação de esquema concorrente FR 3, água FR solução de sacarose a 8% 4, Para isto, a pesquisadora trabalhou com 4 ratos machos. Todos foram expostos a um regime de estressores moderados, semelhante ao descrito por Willner e cols. (1987), durante o período de seis semanas. Os estressores utilizados foram privação de água e ração, barulho intermitente, iluminação contínua, luz estroboscópica, agrupamento de dois sujeitos na mesma gaiola, cheiro, apresentação de uma garrafa vazia após privação de água, acesso restrito à ração, presença de objeto estranho na gaiola, inclinação da gaiola e gaiola suja. Dois sujeitos, 5 e 8, foram submetidos, semanalmente, ao teste de consumo de líquidos antes, durante e após o regime de estressores. Outros dois sujeitos, 6 e 7, foram submetidos aos mesmos testes de consumo dos sujeitos 5 e 8 e, além disto, submetidos a sessões, em caixa operante, em esquema concorrente FR água FR sacarose antes e depois do período de seis semanas de exposição ao regime de estressores. Nestas sessões a resposta do sujeito de pressionar a barra produzia os estímulos água ou solução de sacarose a 3 Razão Fixa - FR: Esquema em que a última, de um número especificado de respostas de uma classe selecionada é seguida por uma conseqüência. (Catania, 1999) Por exemplo no FR15, o sujeito pressiona 15 vezes uma barra e na 15 a vez recebe uma gota de água ou de sacarose. 4 Segundo a autora a solução de sacarose a 8% foi utilizada porque esta concentração forneceu valores mais claros de preferência em testes realizados em sua pesquisa.

15 8 8%, em um esquema concorrente FR15 FR15. Tal procedimento foi adotado acreditando-se que o desempenho em um esquema concorrente FR água FR sacarose, de igual razão, poderia produzir diferentes freqüências de respostas em cada uma das barras. Com essa freqüência seria viável verificar possíveis alterações no valor reforçador dos líquidos, antes e depois da submissão ao regime de estressores. Pode-se observar nos resultados apresentados por Thomaz (2001), que, nos testes semanais de consumo e preferência de líquido realizados, antes do regime de estressores, todos os sujeitos experimentais (5, 6, 7 e 8) apresentaram preferência pela sacarose ingerindo maior quantidade desse líquido. Nos testes realizados durante o regime de estressores houve uma diminuição no consumo total de líquidos e na preferência pela sacarose Nos testes de consumo realizados após o regime de estressores, os sujeitos 5 e 8 mantiveram baixo o consumo total de líquidos e a não preferência pela sacarose por três semanas, quando a pesquisa foi encerrada. Os sujeitos 6 e 7 foram, gradativamente, aumentado o consumo da sacarose, atingindo, ao final de três semanas, os mesmos níveis apresentados nos testes de consumo anteriores ao regime de estressores. O regime de estressores teve um efeito claro de redução da preferência pela sacarose nos testes semanais de consumo e de preferência de líquidos, mas não tão claros assim nas sessões operantes

16 9 em esquema concorrente. Nas sessões de esquema concorrente, antes do regime de estressores, os sujeitos 6 e 7 apresentaram um número de respostas até quatro vezes maior na barra correspondente à liberação da sacarose do que na barra correspondente à liberação de água. Nas primeiras quatro sessões realizadas após a exposição aos estressores, o sujeito 6 não apresentou maior número de respostas na barra correspondente à liberação de sacarose. Segundo Thomaz (2001), parece que o regime de estressores teve o efeito de diminuir o valor reforçador do estímulo (p.60). Contudo, na quinta exposição à condição operante após encerrado o regime de estressores, o sujeito 6 voltou a apresentar um número maior de respostas na barra correspondente à sacarose. O desempenho do sujeito 7, nas sessões operantes realizadas após o regime de estressores, não mostrou alteração no número de respostas emitidas na barra correspondente à liberação da sacarose, se comparado ao desempenho na mesma situação concorrente nas sessões realizadas antes do regime de estressores. Diferentemente do sujeito 6, parece que, para o 7, o fim do regime e a primeira sessão de exposição ao esquema concorrente FR FR foram suficientes para manter a preferência pela solução de sacarose nos mesmos níveis apresentados antes do regime de estressores. Pode-se concluir que a exposição dos sujeitos 6 e 7 a uma condição operante de esquema concorrente antes e depois do regime de

17 10 estressores, alterou o efeito comumente produzido pelos estressores, restabelecendo o consumo total de líquidos e o maior número de respostas emitidas na barra correspondente à liberação da sacarose, como eram antes da exposição aos estressores. Willner e cols. (1992) produziram este restabelecimento de ingestão da sacarose em seus sujeitos após duas a cinco semanas de aplicação de drogas antidepressivas. Thomaz (2001) concluiu que a exposição ao esquema concorrente FR água FR sacarose também foi capaz de interferir nos testes de consumo de líquidos. Os sujeitos submetidos às sessões operante restabeleceram a preferência pela solução de sacarose, medida pela maior ingestão da sacarose do que de água, no mesmo espaço de tempo ou em espaço ainda menor do que Willner e cols. (1992) fizeram. Com interesse nas possíveis interações entre o Chronic Mild Stress e o desempenho operante, a presente pesquisa destacou a seguinte, entre as diversas conclusões que Thomaz (2001) apresenta em seu trabalho: Um outro estudo no qual houvesse uma exposição contínua de sujeitos a uma situação operante durante a submissão aos estressores, poderia produzir resultados mais claros sobre o efeito da submissão ao Chronic Mild Stress sobre o desempenho operante e do desempenho operante

18 11 sobre o consumo de água e de água com sacarose nos testes de consumo de líquido (p. 65). Seguindo o que foi sugerido e dando continuidade ao trabalho de Thomaz (2001), pretendeu-se com este estudo verificar se a exposição dos sujeitos às sessões operantes de esquema concorrente FR água FR sacarose, de mesmo valor, durante o regime de estressores irá produzir alterações: 1- no número de respostas de pressão à barra emitidas durante e após o término do regime de estressores comparado ao número de respostas emitidas nas sessões ocorridas antes do início do regime de estressores. 2- no consumo de água e de sacarose, nos testes semanais de consumo e de preferência de líquidos; 3- no peso corporal dos sujeitos. Para isto, optou-se por um estudo com um delineamento experimental composto por três condições experimentais: teste de consumo e de preferência de líquidos, sessões operantes de esquema concorrente e regime de estressores. Essas condições ocorreram de diferentes maneiras para os sujeitos: os sujeitos do grupo 1 foram expostos a seis semanas de regime de estressores; os sujeitos do grupo 2 foram, primeiramente, expostos à sessões operantes de esquema concorrente FR água FR sacarose, logo em seguida passaram pelo regime de estressores e depois, novamente, pelas sessões de esquema

19 12 concorrente. No grupo 3, as sessões de esquema concorrente FR água FR sacarose continuaram a acontecer uma vez por semana, durante o regime de estressores, permitindo observar as possíveis interações entre o regime de estressores crônicos e uma atividade operante. Os sujeitos dos três grupos foram submetidos aos testes semanais de consumo e de preferência de líquidos antes, durante e depois do regime de estressores. O sujeito controle foi submetido aos testes de consumo semanais, mas não foi exposto ao regime de estressores, nem submetido às sessões operantes.

20 13 MÉTODO Sujeitos Foram utilizados neste trabalho oito sujeitos experimentais, ratos da raça Mc Cowley, provenientes do Laboratório de Psicologia Experimental da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Os sujeitos eram experimentalmente ingênuos e tinham, aproximadamente, três meses de vida. Durante todo o estudo, os sujeitos experimentais foram mantidos sob um regime de restrição de água a fim de manter o peso a aproximadamente 85% do peso ad lib. Este sujeitos foram selecionados dentre quatorze ratos tendo como critério o desempenho de cada um deles em esquema concorrente FR água FR sacarose para respostas de pressão à barra. Foram escolhidos os sujeitos que apresentaram maior freqüência de respostas na barra correspondente à liberação da sacarose. Equipamento Balança Equipamento digital da marca FILIZOLA, com capacidade máxima de 2 quilos e sensibilidade de 0,5 gramas.

21 14 Viveiro Gaiolas individuais de alumínio com dimensões de 20 cm x 25 cm x 21 cm. Estas permaneceram em uma sala do Laboratório de Psicologia Experimental da PUC/SP medindo 0,90 m x 4,25 m, de forma a facilitar a manipulação das alterações ambientais que compõem o procedimento de apresentação dos estímulos descrita em detalhes na página 21. A iluminação da sala seguiu um ciclo de 12 horas, ou seja, a cada 24 horas a sala permaneceu iluminada por 12 horas seguidas e sem iluminação por outras 12 horas. Um exaustor localizado no alto na parede lateral esquerda da sala ficou sempre ligado. Um aquecedor de ar foi colocado no solo a uma distância de 3 metros da estante onde ficaram as gaiolas. Este equipamento foi utilizado para manter a temperatura em aproximadamente 22 graus centígrados e foi ligado sempre que necessário. Caixas Experimentais Duas caixas de condicionamento operante Med Associates, modelo Env-008. Estas foram colocadas dentro de uma caixa com isolamento acústico com as seguintes dimensões: 47 cm x 67 cm x 47 cm. As caixas podiam ser equipadas com uma barra de pressão e um bebedouro ou duas barras e dois bebedouros. Quando equipada com um bebedouro e uma barra, o bebedouro era colocado no centro de uma das paredes laterais da caixa experimental, a uma altura de 2 cm da

22 15 grade do chão. Ao lado deste bebedouro, era colocada uma barra de pressão a uma altura de 8 cm da grade do chão. Quando equipadas com dois bebedouros e duas barras, um conjunto bebedouro - barra ficava na parede lateral esquerda e outro na direita, posicionados frente a frente, como descrito acima. A apresentação dos estímulos e o registro do desempenho dos sujeitos foram controlados pelo software Shedule Manager para Windows, produzidos pela Med Associates, versão 2.0, em um computador IBM 486. Estímulos estressores Luz estroboscópica com regulador de velocidade de flashes, aparelho de CD com regulador de decibéis, CD com ruído branco intermitente gravado, serragem, sete latas redondas com aproximadamente 7 cm de diâmetro e 1,5 cm de altura, desodorante purificador de ar. Procedimento Com dois meses de vida os sujeitos foram alojados em gaiolas individuais e começaram a ser pesados diariamente. O consumo de água e de ração eram livres. Após o peso estar estabilizado por pelo menos dez dias, sem oscilações maiores do que 10 gramas, o tempo de disponibilização de água foi restringido para abaixar e manter o peso dos

23 16 sujeitos a 85% do peso ad lib. O acesso à ração continuou livre, exceto em momentos específicos durante o procedimento. Este trabalho foi composto por três condições experimentais: 1) teste de consumo e de preferência de líquidos; 2) esquema concorrente e 3) regime de estressores. 1 Teste de consumo e de preferência de líquidos Após os sujeitos estarem com o peso estabilizado a 85% do peso ad lib, foi realizado um pré-teste de ingestão da sacarose. Uma garrafa do tipo mamadeira com capacidade de 250 mililitros, contendo uma solução de sacarose a 8% 5, esteve disponível para cada um dos oito sujeitos durante o período de uma hora, após privação de 23 horas de água e ração. Este pré-teste aconteceu apenas duas vezes, com 7 dias de intervalo, no 1 º e no 8 º dias do experimento. Passados sete dias do segundo pré-teste, os testes de consumo e de preferência de líquidos foram realizados uma vez por semana, até o final do experimento, após privação de 23 horas de água e ração. Foram utilizadas duas garrafas, uma com água e a outra sacarose a 8%. As garrafas foram dispostas nos lados direito e esquerdo na parede frontal da gaiola, eqüidistantes das paredes laterais. O lado de apresentação das garrafas foi alternado a cada teste. 5 A concentração utilizada nestes testes foi diferente da utilizada por Thomaz (2001). Neste trabalho, a mesma concentração de sacarose (8%) foi utilizada na condição de teste e de esquema concorrente.

24 17 Ao final de cada teste, mediu-se a quantidade de líquidos ingeridos. Tal medida foi feita a partir da diferença entre o volume, em mililitros, do líquido disponibilizado e o volume final restante na mamadeira. 2 Esquema concorrente Foram realizadas sessões em caixas experimentais nas quais mediu-se a freqüência das respostas de pressão à barra com o objetivo de avaliar o valor reforçador de dois estímulos: água e solução de sacarose a 8% 6. Cinco sujeitos (14, 15, 16, 17 e 18) foram submetidos à essas sessões. Em ciclos de sete dias, em cinco dias consecutivos aconteciam sessões de esquema concorrente. No sexto dia era realizado o teste de consumo e de preferência de líquidos e após o sétimo dia, no qual nenhuma intervenção era feita, o ciclo era começado. Esta condição experimental envolveu: a) Modelagem e fortalecimento da resposta Nestas sessões, as caixas experimentais tiveram, em uma de suas paredes laterais, uma barra e ao lado desta, um bebedouro. O critério para encerrar as sessões foi a liberação de 50 reforços. O tempo 6 A partir da 25 a sessão, foi usada uma solução de sacarose com concentração de 15% para o sujeito 16.

25 18 gasto para atingir tal critério foi medido. A modelagem e fortalecimento das respostas de pressionar a barra foram realizadas em três fases. A primeira fase usou água como conseqüência e foi composta por quatro sessões. Na primeira sessão, respostas de pressão à barra foram modeladas por aproximações sucessivas e fortalecidas em esquema de reforçamento contínuo 7 - CRF. Na segunda sessão, a barra e o bebedouro estavam na parede oposta. Respostas de pressão à barra foram modeladas seguindo o mesmo procedimento descrito acima. A terceira sessão foi igual à primeira e a quarta igual à segunda. Foram totalizadas, assim, 100 pressões de cada lado da caixa tendo água como conseqüência. Na segunda fase, também composta por quatro sessões, utilizou-se a solução de sacarose a 8% como conseqüência. Na primeira e na terceira sessões a barra e o bebedouro estavam de um lado da caixa e na segunda e quarta sessões o conjunto estava do lado oposto. Foram totalizadas, assim, 100 pressões de cada lado da caixa, tendo sacarose como conseqüência. Na terceira fase foram realizadas mais quatro sessões em CRF. Na primeira e na segunda sessões, utilizou-se água como conseqüência e a cada sessão, o conjunto barra - bebedouro foi apresentado de um lado da caixa. Na terceira e quarta sessões, utilizou- 7 Esquema de reforçamento contínuo - CRF: todas as respostas de uma classe selecionada são seguidas por uma conseqüência (Catania, 1999). Neste estudo, cada vez que o sujeito pressionou uma barra recebeu uma gota de água ou de sacarose.

26 19 se sacarose como conseqüência e novamente, a cada sessão, o conjunto barra - bebedouro foi apresentado de um lado da caixa. Com este procedimento na fase da modelagem e fortalecimento das respostas de pressão à barra, os sujeitos puderam emitir quantidade igual de respostas nas duas barras, receber quantidade igual de reforços com os dois líquidos e demostrar uma certa estabilidade em relação ao tempo despendido em cada sessão antes de dar início às sessões em esquema concorrente. b) Esquema concorrente Encerradas as 12 sessões descritas anteriormente, começaram as sessões em esquema concorrente. Estas sessões tiveram a duração de 20 minutos cada. Foi considerado o líquido com maior valor reforçador, aquele cuja barra correspondente foi pressionada com freqüência maior Para tanto, as caixas experimentais foram equipadas com duas barras e dois bebedouros. Cada conjunto barra - bebedouro ficou em um dos lados da caixa, um em frente ao outro. A pressão de uma barra acionava a liberação de uma gota de água no bebedouro ao seu lado. A pressão da barra da parede oposta liberava uma gota de sacarose no bebedouro ao seu lado. O esquema de reforçamento inicialmente utilizado foi o esquema concorrente CRF CRF. Para os sujeitos 14, 15, 17 e 18, a razão resposta/conseqüência foi aumentando para FR2, FR3, FR5, FR9 e, finalmente, FR15, mantendo-se sempre igual o valor da razão nas duas barras. Para o sujeito 16, a razão foi aumentada até FR5.

27 20 Na primeira sessão de esquema concorrente, a sacarose foi liberada para as pressões na barra do lado no qual o sujeito apresentou menor freqüência de respostas na sessão anterior. Nas sessões seguintes, o lado de apresentação dos líquidos variou de acordo com o desempenho dos sujeitos: após o sujeito apresentar maior freqüência de respostas na barra que acionava a liberação de sacarose por três sessões consecutivas, a sacarose passou a ser liberada pela pressão na barra do outro lado da caixa. Se com isto, o sujeito alterou o lado na qual pressionou a barra mais freqüentemente apresentando novamente maior freqüência de respostas na barra que acionou a liberação da sacarose, por três sessões consecutivas, o valor do FR foi aumentado de maneira igual para as duas barras. Nesta nova razão, o lado de apresentação da sacarose foi mantido até que, por três sessões seguidas a barra correspondente à sacarose foi pressionada mais freqüentemente e então foi feita a alternação de lado de apresentação da sacarose. Se, por três sessões consecutivas o sujeito não pressionou a barra correspondente à sacarose, o valor do FR anterior foi retomado e esperou-se nova estabilidade. Com aproximadamente 60 sessões, os sujeitos 14, 15, 17 e 18 atingiram a razão FR15 e o sujeito 16 atingiu a razão FR5. Desta forma, deu-se início ao regime de estressores, detalhado a seguir.

28 21 Durante o regime de estressores três sujeitos (16, 17 e 18) continuaram a ser submetidos à situação de esquema concorrente FR água FR sacarose. Considerando o ciclo de sete dias de regime de estressores, estas sessões de esquema concorrente aconteceram sempre da 20 a à 22 a hora no 2 o dia. O horário escolhido foi um intervalo de exposição a estressores já existente no modelo original do regime (Willner, 1987). Durante essas sessões, os outros sujeitos (11, 12, 14 e 15) foram retirados da sala em que viviam e levados, em suas gaiolas, para a sala em que estavam sendo coletados os dados dos sujeitos 16, 17 e 18. Estes quatro sujeitos recebiam, aproximadamente, 5ml 8 de sacarose. Isto foi feito para garantir que a única diferença entre os sujeitos 11, 12, 14 e 15 e os 16, 17 e 18 fosse a condição operante e não a sua retirada do ambiente de estresse ou a ingestão de sacarose. 3 Regime de Estressores Foi feita uma replicação do regime de estressores proposto por Thomaz (2001), de acordo com o modelo do Chronic Mild Stress de Willner (1987). Os estressores foram apresentados aos sujeitos em ciclos de sete dias, durante o período de seis semanas, a saber: 8 Foi escolhido 5 ml por ser esta a quantidade média ingerida pelos sujeitos 16, 17 e 18 nas sessões de esquema concorrente.

29 22 a) Inclinação da gaiola: a gaiola viveiro foi inclinada 30 o para trás da 1 a até a 17 a hora do 1 o dia e da 18 a até a 24 a hora do 4 o dia; b) Luz estroboscópica: uma luz estroboscópica disparando 300 flashes por minuto esteve disposta no chão da sala, de frente para as gaiolas viveiro, da 18 a até a 19 a hora do 1 o dia e da 18 a até a 24 a hora do 3 o dia; c) Privação de ração: os sujeitos foram privados de ração da 23 a hora do 1 o dia até a 22 a hora do 2 o dia, da 1 a hora do 4 o dia até a 17 a hora do 5 o dia, da 18 a hora do sexto dia até a 19 a hora do 7 o dia; d) Barulho intermitente: um ruído branco (ruído produzido numa faixa de freqüência determinada), intermitente, de 85 Db, permaneceu ligado da 23 a até a 24 a hora do 2 o dia e da 20 a até a 24 a hora do 5 o dia; e) Gaiola suja: uma mistura de serragem com água foi espalhada no chão da caixa viveiro. A mistura esteve presente da 1 a a 17 a hora do 2 o dia; f) Iluminação contínua: a luz da sala permaneceu acesa da 1 a até a 17 a hora do 3 o dia e da 1 a até a 19 a hora do 7 o dia (horários em que a luz estaria apagada seguindo o ciclo de 12 horas); g) Exposição a uma garrafa de água vazia após período de privação na 18 a hora do 3 o dia; h) Presença de um objeto estranho na gaiola: um objeto de metal redondo de aproximadamente 7 cm de diâmetro e 1,5 cm de

30 23 altura (lata de bala) ficou dentro da gaiola viveiro da 1 a a 17 a hora do 4 o dia; i) Agrupamento: dois sujeitos foram agrupados em uma mesma gaiola. A cada agrupamento a dupla ficava alojada na gaiola de um dos sujeitos da dupla. Os sujeitos que formavam as duplas foram alternados a cada 2 agrupamentos. Este estressor ocorreu da 1 a a 17 a hora do 5 o dia; j) Acesso restrito à ração: nas 18 a e 19 a horas do 5 o dia, após 41 horas privados de ração, foram colocadas na gaiola viveiro três pelotas de ração com aproximadamente 2g cada; k) Cheiro: um desodorante purificador de ar esteve disposto em frente às gaiolas viveiro da 1 a a 17 a hora do 6 o dia. O Quadro 1, a seguir, apresenta a distribuição semanal do regime de estressores, dos testes de consumo de líquido e das sessões em esquema concorrente que se repetiram por seis semanas consecutivas.

31 24 Quadro 1 Distribuição semanal dos estressores, do teste de consumo de líquidos e da sessão de esquema concorrente. Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7 1 inclinação priv ração + sujei iluminação cont. priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont. 2 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 3 inclinação priv ração + sujei iluminação cont. priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 4 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 5 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 6 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 7 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 8 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 9 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 10 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 11 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 12 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 13 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 14 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 15 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 16 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 17 inclinação priv ração + sujei iluminação cont priv ração + obj estr priv ração + agrup cheiro purif ar priv ração + ilumi cont 18 luz estrob priv ração luz est + gar vaz priv ração + inclin acesso restri ração priv ração priv ração + ilumi cont 19 luz estrob priv ração luz estrob priv ração + inclin acesso restri ração priv ração priv ração + ilumi cont 20 ESQUEMA priv ração luz estrob priv ração + inclin barulho intemit priv ração TESTE CONSUMO 21 CONCOR priv ração luz estrob priv ração + inclin barulho intemit priv ração 22 RENTE priv ração luz estrob priv ração + inclin barulho intemit priv ração 23 priv ração barulho intemit luz estrob priv ração + inclin barulho intemit priv ração 24 priv ração barulho intemit luz estrob priv ração + inclin barulho intemit priv ração

32 25 A distribuição dos oito sujeitos pelas três condições experimetais foi a seguinte: o sujeito controle 13 (controle), fez apenas os testes de consumo e de preferência de líquidos. Dois sujeitos, 11 e 12, foram expostos ao regime de estressores descrito acima e aos testes semanais de consumo e de preferência de líquidos. Outros dois sujeitos, 14 e 15, além do regime de estressores e dos testes, foram submetidos também às sessões de esquema concorrente antes e depois do regime de estressores. Três sujeitos, 16, 17 e 18 foram submetidos ao regime de estressores, aos testes de consumo e de preferência de líquidos e às sessões de esquema concorrente antes, durante e depois do regime. O Quadro 2 mostra a distribuição dos sujeitos nas diferentes condições experimentais. Quadro 2 Distribuição dos sujeitos e das situações experimentais. SUJEITOS CONDIÇÕES 13 Teste de consumo e de preferência de líquidos durante todo o experimento 11 E 12 Teste de consumo e de preferência de líquidos durante todo o experimento. Regime de estressores por seis semanas. 14 E 15 Teste de consumo e de preferência de líquidos durante todo o experimento Esquema concorrente antes e depois do regime de estressores. Regime de estressores por seis semanas. 16, 17 e 18 Teste de consumo e de preferência de líquidos durante todo o experimento Esquema concorrente antes, durante e depois do regime de estressores. Regime de estressores por seis semanas.

33 26 RESULTADOS Peso corporal O peso corporal de todos os sujeitos foi aferido diariamente desde que esses completaram 80 dias de vida até o último dia de experimento. Todas as figuras referentes ao peso corporal mostram o peso desses sujeitos desde dez dias antes do início da privação de água até o último dia de experimento, totalizando 195 pesagens. No eixo y está indicado o peso corporal dos sujeitos, expresso em gramas. No eixo x está indicado os 195 dias de pesagem. A primeira linha tracejada na vertical marca o início da privação de água. A segunda marca o início dos testes de consumo e de preferência de líquidos e das sessões operantes. As Figuras 2, 3 e 4 possuem ainda as terceira e quarta linhas que marcam, respectivamente, o início e o término do regime de estressores. Após a privação de água, todos os sujeitos atingiram 85% do peso ad lib, sendo este considerado o peso ideal, com limite de até dez gramas de oscilação para cima ou para baixo. A linha horizontal contínua mais espessa mostra o peso dos sujeitos aferido dia a dia. A linha horizontal contínua mais fina marca o peso ideal. A Figura 1 mostra o peso corporal do sujeito 13, que não foi submetido ao regime de estressores. Este sujeito apresentou peso estável, em torno de 310 gramas, durante todo o período, após o início da

34 27 privação de água. As oscilações presentes foram inferiores a dez gramas, não indicando tendência de ganho ou perda de peso. Figura 1. Peso corporal do sujeito 13 aferido diariamente desde dez dias antes do início da privação até o último dia do experimento. A Figura 2 mostra o peso dos sujeitos 11 e 12 que foram expostos ao regime de estressores e não foram submetidos a nenhuma sessão operante. O sujeito 11 apresentou, após o início da privação de água, peso corporal estável, em torno de 307 gramas, até a pesagem do dia 164, correspondente ao trigésimo quarto dia de exposição aos estressores, quando seu peso foi menor do que 297 gramas. No final da apresentação dos estímulos, dia 173 de pesagem, a redução atingiu cinqüenta e três gramas, representando perda de 17% do seu peso já reduzido a 85% do peso ad lib. Na pesagem do dia 191, dezoito dias após o término dos estressores, o sujeito atingiu a novamente o peso ideal de 307 gramas. O sujeito 12 manteve o peso corporal estável a 85% do peso ad lib em torno de 293 gramas, desde o início da privação até o sexto dia de exposição ao regime de estressores (dia 136 de pesagem), quando

35 28 seu peso foi inferior a 283 gramas. Ao final das seis semanas de exposição aos estressores, no dia 173, o peso aferido foi de 230 gramas, ou seja, uma perda de sessenta e três gramas, representando 22% a menos do peso ideal. Na última aferição, três semanas após o término do regime de estressores, o sujeito 12 pesou trinta e cinco gramas, ou 12%, ainda abaixo do peso ideal. Figura 2. Peso corporal dos sujeitos 11 e 12 aferido diariamente desde dez dias antes do início da privação até o último dia do experimento. Comparando-se a curva referente ao peso do sujeito 13 e as curvas referentes aos pesos dos sujeitos 11 e 12, parece que a exposição ao regime de estressores teve o efeito de diminuir o peso desses últimos sujeitos. Este efeito parece ter sido ainda mais evidente no sujeito 12 que,

36 29 além de iniciar a redução de peso mais cedo, em comparação com o sujeito 11, não teve o peso corporal restabelecido após o término da exposição aos estressores. A Figura 3 mostra o peso dos sujeitos 14 e 15, que foram expostos ao regime de estressores e submetidos às sessões operantes antes e após o término do regime de estressores. O sujeito 14 manteve seu peso estável a 85% do peso ad lib, em torno de 324 gramas, desde o início da privação de água até a trigésimo terceiro dia do regime de estressores, dia 163 de pesagem, quando seu peso atingiu 312 gramas. Ao final da exposição aos estressores, dia 173 de pesagem, o peso aferido foi de 282 gramas, indicando uma perda de quarenta e dois gramas, ou seja, de 13% do seu peso já reduzido a 85% do peso ad lib. No dia 187, referente ao décimo quarto dia após o término do regime de estressores, o sujeito 14 voltou a apresentar o peso corporal ideal de 324 gramas. O sujeito 15 manteve constante o peso corporal de 280 gramas representando 85% do peso ad lib desde o início da privação de água até o dia 150 de pesagem, décimo nono dia do regime de estressores. O peso aferido neste dia foi inferior a 269 gramas. No final da apresentação dos estímulos estressores, dia 173, o peso aferido foi de 227 gramas. Houve uma redução 53 gramas, representando perda de 19% do seu peso já reduzido a 85% do peso ad lib. No dia 186 de

37 30 pesagem, treze dias após o término dos estressores, o sujeito atingiu o peso ideal. Figura 3. Peso corporal dos sujeitos 14 e 15 aferido diariamente desde dez dias antes do início da privação até o último dia do experimento. Assim como aconteceu com os sujeitos 11 e 12, parece que a exposição dos sujeitos 14 e 15 ao regime de estressores também teve como efeito a redução do peso corporal. Contudo, nenhum dos dois sujeitos submetidos às sessões operantes, encerrou o experimento sem recuperar o peso, como ocorreu com o sujeito 12. Já em comparação com o sujeito 11, parece que os dois sujeitos com treino operante recuperaram o peso até cinco dias antes do sujeito 11.

38 31 A Figura 4 mostra o peso dos sujeitos 16, 17 e 18, que foram expostos ao regime de estressores e submetidos às sessões operantes antes, durante e após o término do regime de estressores. O sujeito 16 manteve o peso corporal estável a 85% do peso ad lib, em torno de 303, gramas desde o início da privação até o trigésimo primeiro dia do regime de estressores (dia 161 de pesagem), quando seu peso foi de 291 gramas. No último dia de exposição aos estressores, (dia 173 de pesagem) o peso aferido foi de 263 gramas, ou seja, houve um perda de quarenta gramas, representando 13% a menos do peso ideal. Dez dias após o término do regime de estressores (dia 183), o sujeito 16 apresentou o peso ideal. O sujeito 17 manteve constante o peso corporal de 296 gramas, representando 85% do peso ad lib, desde o início da privação de água até o dia de pesagem 155, referente ao vigésimo quinto dia de exposição ao regime de estressores. No final da exposição aos estressores, no dia 173 de pesagem, o peso corporal aferido foi de 256 gramas, mostrando uma perda de quarenta gramas, ou seja, 14% de seu peso. Doze dias após encerrado os estressores (dia 185 de pesagem), o sujeito 14 voltou a apresentar o peso ideal. O sujeito 18 teve seu peso estável a 85% do peso ad lib, em torno de 290 gramas, até o dia 158 de pesagem, referente ao vigésimo oitavo dia de exposição aos estressores. Na pesagem do dia 173, o peso aferido foi de 255 gramas, mostrando uma redução de peso de trinta e

39 32 cinco gramas, correspondentes a 12% do peso corporal. O peso ideal de 85% do peso ab lib foi atingido doze dias após o término do regime de estressores, no dia 185 de pesagem. Figura 4. Peso corporal dos sujeitos 16, 17 e 18 aferido diariamente desde dez dias antes do início da privação até o último dia do experimento.

40 33 Comparando-se as Figuras 1, 2, 3 e 4 observa-se que apenas o sujeito 13, que não foi submetido ao regime de estressores, não apresentou alterações de peso corporal superior a dez gramas durante todo o período de pesagem. Os outros sete sujeitos apresentaram uma redução entre 12% e 22%, indicando que o regime de estressores teve a perda de peso como um de seu fatores. Interessante notar que tanto a porcentagem de peso reduzida quanto o momento em que começou a redução de peso não parecem ter relação com a submissão dos sujeitos às sessões operantes. Já quanto ao momento da recuperação do peso, é possível identificar essa relação. Com exceção do sujeito 12, que começou a perda de peso corporal no dia 136 de pesagem, com apenas seis dias de exposição ao regime de estressores, os sujeitos 11, 14, 15, 16, 17 e 18, iniciaram a perda de peso entre os dias 150 e 164, entre o vigésimo e o trigésimo quarto dia de exposição ao regime de estressores. Quanto a recuperação do peso nota-se o sujeito 12 foi o único sujeito que, até a última pesagem após o término dos estressores, ainda estava com o peso corporal 12% abaixo do peso ideal. Os outros sujeitos atingiram o peso ideal entre os dias 183 a 191 de pesagem, que correspondem ao décimo e ao décimo oitavo dias após encerrado a exposição aos estressores. Importante salientar que o sujeito 11, que não foi submetido a nenhuma sessão operante em todo o experimento, foi o

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