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1 Vamos conhecer mais sobre o Efeito Estufa? Tema: Autor: Data: Efeito Estufa DIG - IPP 20.agosto.2008

2 EFEITO ESTUFA O efeito estufa é um fenômeno natural causado por uma camada de gases na atmosfera terrestre que impede que uma parte da radiação e do calor emitido pelo Sol seja refletido de volta para o espaço. Sem o efeito estufa a Terra seria muito mais fria e não existiriam as variedades de vida mais complexas. Fonte: Cerca de 30% da radiação solar que atinge a Terra é refletida antes de atingir o solo. Os outros 70% são absorvidos e convertidos em calor. Para que o equilíbrio energético seja mantido, toda essa radiação deverá ser emitida de volta para o espaço. 1 - Energia Solar ( X 10 2 watts) 2 -Menos de 1% movem os ventos e correntes 3-25% alimenta o ciclo hídrico 4 - Energia dos mares (3 X 10 2 watts) 5 - Os combustíveis fósseis armazenam energia solar 6 - A fotossíntese capta somente 0,02 % 7 - Energia geotérmica inferior a 0,02% 8 - Toda a energia solar que entra, retorna finalmente no espaço em forma de radiação de onda larga 9-47 % absorvida pela atmosfera 10-30% reflectada no espaço Balanço Energético do planeta Terra (segundo o Atlas Gaia de gestão terrestre.) Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 2/2

3 A ação humana, contudo, está agravando o efeito estufa e provocando o aquecimento excessivo do planeta. O uso do petróleo, do gás natural e do carvão para a geração de energia e para o transporte, as queimadas, a destruição de florestas, os depósitos de lixo, a atividade industrial, o uso de fertilizantes na agricultura, são algumas das atividades humanas que aumentam a concentração de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso na atmosfera, os chamados gases de efeito estufa GEE que aquecem o planeta, pois favorece uma maior retenção da radiação solar na terra. Os países ricos são os principais causadores do agravamento do efeito estufa, mas as queimadas e a destruição de florestas no Brasil também colaboram fortemente para o aquecimento global. Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 3/3

4 Em 2000, de acordo com o Relatório Stern produzido por Sir Nick Stern, economista contratado pelo governo inglês - 65% das emissões globais de gases do efeito estufa eram emissões energéticas (associadas ao uso e transformação de energia), sendo 24% derivadas do setor de energia (emissões de indústrias de geração de energia e calor por meio do uso de combustíveis fósseis carvão, óleos, gás natural), 14% provenientes das emissões dos processos industriais, 14% das emissões dos meios de transporte rodoviário, aéreo, etc, 8% das emissões dos edifícios residenciais e comerciais e 5% relacionadas a outras emissões energéticas. Compõem os 35% restantes as emissões não-energéticas, sendo 18% derivadas de mudanças no uso do solo destruição de florestas, etc., 14% da agricultura (uso de fertilizantes, dejetos de animais, cultivo de arroz, queimadas, etc) e 3% do lixo. Emissões Global por Setor 24% 14% 5% 3% 14% 14% 8% 18% Indústria Lixo Uso do Solo Transporte Outras fontes de energia Agricultura Construção Energia Relatório STERN - Total de emissão energética no ano de 2000: 42 GtCO2e. Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 4/4

5 Algumas conseqüências do aquecimento global Segundo o relatório produzido pela Organização das Nações Unidas em fevereiro de 2007, o aquecimento global já está produzindo conseqüências importantes que tendem a se agravar muito nos próximos 100 anos. A temperatura média do planeta já começou a subir e, nos próximos 100 anos, pode subir mais 3 o C. Isso pode parecer pouco, mas é suficiente para elevar o nível do mar, provocar o derretimento de geleiras que abastecem de água muitas cidades e produzir mudanças climáticas radicais, como secas, furacões e inundações. Fonte:FBDS/Fiocruz O aquecimento global vai fazer com que o nível do mar suba cerca de 40cm nos próximos 100 anos, pois a água quente tem mais volume que a água fria. Se, contudo, o gelo que cobre os territórios da Groelândia e da Antártida vier a se desintegrar dissolvendo-se no oceano como é possível que aconteça segundo cientistas de muitas partes do mundo o nível do mar deve subir pelo menos 1 metro e meio e novos impactos podem ocorrer, inclusive a alteração das correntes marinhas, que são muito importantes para a estabilidade do clima mundial. Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 5/5

6 O aquecimento global na Cidade do Rio de Janeiro Na nossa cidade, o aumento do calor e outras mudanças no clima terão impactos na saúde e na qualidade de vida das pessoas e vão exigir muitos esforços do governo e a sociedade. Mesmo pequenas alterações no nível do mar, por exemplo, podem comprometer grande parte da infra-estrutura de drenagem e esgotamento sanitário e exigir novos investimentos além de ações para impedir a inundação de muitas áreas da cidade, especialmente as áreas de baixada na Barra da Tijuca e na Zona Oeste. Áreas da cidade do RIO com terrenos sujeitos a alagamento pela elevação do nível do mar Cotas Áreas identificadas até 0,40 m até 0,60 m até 1,50 m 68,31 Km2 79,90 Km2 145,19 Km2 Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 6/6

7 Quadro de emissão de gases no planeta Terra GASES FONTES DURAÇÃO NA ATMOSFERA CO2 Uso de combustível fóssil (petróleo, 100 anos carvão); queimadas de vegetação; desmatamento. CH4 Cultivos de arroz; produção de 10 anos combustível fóssil; depósitos de lixo. NOX Uso de combustível fóssil; oxidação dias de biomassa; produção de estrume animal. N2O Fertilizantes nitrogenados; 170 anos queimadas; oxidação de biomassa de desmatamento SO2 Uso de combustível fóssil; fundição Dias a semanas de minério Para diminuir o aquecimento global seria necessário uma grande mudança na sociedade e no modo de vida das pessoas, pois é exatamente a forma como os homens exploram, distribuem e utilizam os recursos do planeta que provoca as emissões dos gases que provocam o agravamento do efeito estufa. O Protocolo de Quioto O Protocolo de Quioto é um acordo assinado em 1997 por muitos países do mundo e que estabelece metas para a redução de gases que colaboram para o agravamento do efeito estufa. Ratificado em 2005 e 2006, o Protocolo de Quioto não foi assinado nem pelos Estados Unidos, nem pela Austrália o que compromete os esforços realizados por outros países, como as grandes potências européias. Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 7/7

8 ORDEM CRONOLÓGICA DAS PRINCIPAIS NEGOCIAÇÕES E OUTRAS DELIBERAÇÕES 1972 Conferência de Estocolmo 1974 Conferência de Estocolmo 1979 Primeira Conferência sobre o clima 1985 Conferência de Villach 1987 Protocolo de Montreal 1988 Painel Intergovernamental sobre Mudança do clima IPCC 1990 Primeiro Relatório de Avaliação do IPCC Segunda Conferência Mundial sobre o Clima Comitê Intergovernamental de Negociação para a Convenção Quadro sobre Mudança de Clima CIN/CQMC 1992 Convenção Quadro sobre Mudança do Clima Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Cúpula da Terra Conferência das Partes COP 1994 Entra em vigor a Convenção a Conferência das Partes (COP 1), março e abril, em Berlim Alemanha a Conferência das Partes (COP 2), junho, em Genebra Suiça a Conferência das Partes (COP 3), dezembro, em Quioto Japão a Conferência das Partes (COP 4), novembro, em Buenos Aires Argentina a Conferência das Partes (COP 5), outubro/novembro, em Bonn Alemanha a Conferência das Partes (COP 6), novembro, haia Holanda Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas a Conferência das Partes (COP 7), novembro, Marrakesh Marrocos a Conferência das Partes (COP 8), outubro, Nova Dheli - Índia a Conferência das Partes (COP 9), novembro, Milão Itália a Conferência das Partes (COP 10), novembro, Buenos Aires - Argentina a Conferência das Partes (COP 11), novembro, Montreal Canadá a Conferência das Partes (COP 12), Nairobi Quênia Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 8/8

9 Fontes e Referências IPCC, International Panel on Climatic Change (2007) WG I Fourth Assessment Report (AR4) Summary for Policymakers. GUSMÃO, Paulo Pereira; CARMO, Paula Serrano do; VIANNA, Sergio Besserman (Org.). Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos IPP/SMU. RIO PRÓXMOS 100 ANOS, O Aquecimento Global e a Cidade; Rio de Janeiro (2008). STERN, Nicholas The Economics of Climate Change: The Stern review. Cambridge, UK: Cambridge University Press. Glossário Unidade de Conservação Áreas legalmente protegidas para preservação da natureza. Reserva Extrativista Local onde se extraiu o sustento, preservando o meio ambiente. Camada de Ozônio Camada localizada na Estratosfera que concentra o ozônio. É responsável pela absorção da maior parte da radiação ultravioleta do Sol, altamente prejudicial à vida animal e vegetal, funcionando como um filtro que diminui a passagem da radiação. Furacão É um sistema causado nas baixas pressões que se caracteriza por apresentar trovoadas, ventos fortes e chuvas torrenciais. É Temas Relevantes: Efeito Estufa Pág. 9/9

10 também chamado de tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou ciclone. Combustíveis fósseis São combustíveis de origem mineral utilizados para a combustão ou para alimentar a combustão. Os principais combustíveis fósseis são o carvão mineral, petróleo e o gás natural. Nível do mar É a altitude média da superfície do mar medida em relação a uma superfície terrestre de referência. Radiação solar É a energia radiante emitida pelo Sol, que é transmitida na forma de radiação eletromagnética. Energias renováveis São energias geradas por fontes naturais eternas. São dois tipos de fontes: as primárias (solar, geotérmica e gravitacional) e as secundárias (oceanos, ventos, biomassa e rios). Energias não-renováveis São energias geradas por fontes esgotáveis. São consideradas energias sujas, pois a queima das fontes causa poluição ao meio ambiente. São dois tipos: primária (nuclear) e secundárias (petróleo e seus derivados, o gás natural, o carvão mineral, o xisto e a turfa, que são provenientes da biomassa fóssil). Temas Relevantes: Efeito Estufa 10/10 Pág.

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