OCTJIVJAJMO CARLOS BE AZEVEDO

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1 Jlnno I I Vetropolis, 6 de "Novembro de )()32 7V. 62 JSfJIO acima, rio abaixo, tripulada por seus donos, André e Luiz, as canoas «Santa Maria» e «Rosa», faziam em tempos já bem remotos o transporte de mercadorias entre as villas do Tietê e Porto Feliz, donde outrora partiram as bandeiras paulistas para as suas heróicas arrancadas pelos sertões ignotos. Habitualmente subiam juntos o rio Tietê ; raríssimas as vezes em que uma descia ou subia só. Em noite de luar resvalavam eilas á flor das aguas do rio largo e magestoso e seus donos, expandindo em duetos, ao som das violas, as trovas em que o amor se entrelaçava de tristezas e de saudades, faziam com que os moradores das visinhanças accoressem ás barrancas do rio para escutarem de perto, embevecidos, as bellas canções dolentes, repassadas de nostalgia. E as violas e os cantores, soluçando e cantando, lá se iam rio abaixo, sonorisando as solidões, diluindo-se gradativamente, cada vez mais as vozes, á cada curva do rio vencida pelos barcos, até nada mais se ouvir senão o doce e eterno murmurio das aguas... Atraz, porém, imersos em maguas,tristezas e saudades, ficavam os oorações... II A.MIGOS desde a infancia, nunca a mais ligeira nuvem toldara o céo daquelles dois seres, que mais se assemelhavam a duas aves vindas de um paiz distante, para, ao lado um do outro, viverem rindo e cantando. Ambos eram capazes dos maiores sacrifícios mutuos, tão solidos os élos amigos, que os prendiam. Abr;- çaram aquella vida rude, poçque se sentiam bem ali no seio da grande natureza, obscuros, esquecidos... Nada para elles como o sertão, onde encantos ha, que as gentes das cidades não comprehbndem... As madrugadas espalhando mancheias de rosas pela face da terra ; cânticos da passarada, céos desdobrando-se como taças de anil por sobre o mundo ; poentes incendidos em purpura, noites de luar ; tudo era para elles um poema diário, mas, sempre novo, de bellezas e de harmonias. Preferissem outros os esplendores da civilisação e a vida tumultuosa das grandes cidades ; elles, não. A solidão do rio com todas as suas vozes murmurantes; a austera imponência das mattas virgens com todos os seus mysterios ; a vida rude entre gente rude era tudo. Uma noite de plenilúnio, uma viola, um peixe pescado á linha, assado nas cinzas da fogueira e regado por um trago de caninha era todo um programma de vida feliz. Felicidade! Felicidade! Tanto se é feliz em Londres, Paris ou Rio de Janeiro, como no mais remoto recanto da linda terra do Brasil. Cada um de nós é a justa medida de sua felicidade. Para muita gente ser feliz é viver sob dourados tectos de deslumbrantes palacios, onde imperem o fausto e a opolencia em todo c seu esplendor ; para elles, não. A vida era aquelle viver plácido, obscuro, quasi sem sonhos, á flor das aguas, noite e dia rindo e trabalhando, trabalhando e cantando, rio abaixo, rio acima. Alegrias, tristezas, saudades e sonhos, tudo confiavam á meiga viola, única e enamorada amante, que s escutava e com el.es soluçava ou ria, quando ás canoas lá se iam rio abaixo. Assim ia-se passando a vida dos dois canoeiros amigos, como passavam as aguas do rio, placidas, serenas... Ill UM dia, porém, ó dia fatídico! haveria de chegar em que o cálix de tanta felicidade transbordaria; eram felizes de mais e a sorte parece não gostar muito da felicidade completa. Pouco distante do rio, no viso de uma colina, por entre laranjeiras e rosas, erguia-se uma casinha branca ; dentro dessa casinha branca havia um sonho d'arte feito mulher; nessa mulher uns olhos e que olhos, santo Deus, tão tentadores,.tão fascinantes! Nelles havia, a um só tempo, a comburencia do sol, quando doura os campos e a ternura da lua quando esparge pétalas de prata por montes e vales. E que linda que era Salomé : tão linda como aquella estrella da manhã a scintillar lá das alturas do infinito e que ambos com tanto extasi fitavam sempre, quando, pelas madrugadas, iam acordando as paisagens ribeirinhas com as suas suggestivas canções. Antes nunca André e Luiz tivessem fitado aquelles olhos, quando, nas noites festivas, ao requebro langoroso das valsas, os seus olhares com os delia se cruzavam! Aquelles olhjis, aquelles olhos! Quantas desgraças já não tinham elles causado entre os moços do sertão, emquanto a dona delles flor agreste de rara belíeza sorria alegre, descuidosa, pela vida em fóra, na plena gloria dos seus dezoito annos... Agora tudo estava mudado desde o dia em que André e Luiz se abriram em mutuas confidencias. Já não eram mais os mesmos de outrora ; não se falavam ; vincava-lhes as faces uma tristeza infinita. Alegrias e sorrisos, que, perennes, lhes afloram aos lábios, foram-se como passaros, que não voltam aos ninhos. Evitavam se ; já não subiam nem desciam juntos o rio ; quando um subia, descia o outro, as canoas cruzavam-se ao largo e elles, mudos, tristes, cabisbaixos, sem a mais ligeira saudação, lá se iam. cada um para o seu rumo, rio abaixo, rio acima, como que esmagados ao peso de atroz fatalidade. Como se mudam em três tempos os scenarios da vida humana, mesmo lá no recesso dos sertões! Hontem a alegria, o riso, a amizade, as doces canções ; hoje a magua, a tristeza, quem sabe si talvez o odió e as violas emmu decidas! E tudo isso porque? Dirse-ia que do fundo mysterioso das aguas emergira uma nympha cruel para quebrar de proposito os élos delicados, que jungiam os dois barcos, quando singravam rio acima, rio abaixo. Adeus! saudosas canções em noites de luar ; já não mais soluçavam as violas ; o proprio rio amigo, em cujo dorso húmido se embalavam duas existencias felizes, perdera todo o encanto ; adeus! róseas manhães com os seus cânticos e harmonias. Os ocasos eram agora para elles como poemas mortuários ; as próprias trévas das noites se metamorphoseavam em pesadellos para aquellas duas almas, que o destino um dia unira pela mais pura e bella das amizades e estupidamente vinha agora separar para sempre, sómen- OCTJIVJAJMO CARLOS BE AZEVEDO te porque entre elles se erguia um vulto de mulher desgraçadamente moça e bella! A' poupa das canoas, á tona das aguas, no céo, por toda a parte, sempre aquelle vulto a sorrir enigmaticamente para ambos, como se a ambos distribuísse o mesmo quinhão de affectos! Destino! Destino! Qual és : ironico ou cruel? Em vão contra elle gritos de revolta vibravam nos subterrâneos dessas duas almas até então irmãs e, agora, prezas de um duplo sentir, que era um duplo soffrer. De um lado, uma amizade santa, que se ia ; de outro um grande amor, que a matava. Porque não arredou Deus aquella mulher fatal do suave caminho, que os dois amigos vinham trilhando felizes, pela vida em fóra? Mas... tudo passa na terra, mesmo aquella infinita angustia, a cingir agora, qual túnica de bronze, aquellas duas almas, que parecia terem vindo ao mundo predestinadas a exhaurirem do cálix da vida a quinta essencia da felicidade. IV UM espectáculo completamente novo attrahia uma tarde, todos os moradores das visinhanças do rio : eram as regatas. Caroeiros vindos lá de cima das cabeceiras do rio, encontravam-se com os que vinham de baixo, sob a grande ponte de madeira lançada sobre a correnteza. Era um espectáculo movimentado. Uma dezena de canoas, enfeitada de flores silvestres, fazendo oscilar ás brisas lindos galhardetes, ancoravam no largo remanso ahi formado pelo rio sobre cujas aguas velho ingazeiro lançava a caricia de suas sombras. Parecia um dia de festa nacional em pleno sertão. Na ponte alta acotovelava-se grande multidão de caipiras de chapéos de abas largas, mulheres de vestes ber J> rantes, guapas caipirinhas de cabeilos soltos, ornados de flores e de desempenados moços sertauejos, de lenços de seda ao pescoço, todos dominados pela curiosidade de assistirem ao torneio, jamais visto naquellas paragens. Em baixo, no remanso, vogavam mansamente as canoas, quaes brigues ancorados em porto calmo. Dentre tanta gente, porém, ninguém poderia suspeitar do drama de amor em que se debatiam as almas de André e de Luiz. Só elles e Salomé sabiam, nue á tonadas aguas iam-se decjd J r naquella tarde tres destinos ; só elles sabiam que aquellas justas eram justas para a conquista do amor de Salomé que caprichosamente lhes impuzora aquella competição ;só elles sabiam que o vencedor seria o dono afortunado do coração da linda morena do sertão. V Iam começar as regatas. Os páreos seriam disputados dois a dois, partindo da ponte, agua abaixo, até á (Concilie na ultima pagina)

2 / v a g. Í 6-i i - p 3 2 i M i í-i Eiiião Drdinaria: 8 paginas i l l u s T r a ç à q TrTfffm!' Editor e Director ~ Armando Martins Virector-Artistico : Alberto iiastos São nossos representantes no Rio de Janeiro o sr. João Candido Vieira, a sra. Maria de Mello e o prof. sr. Guilherme de Souza, do «Correio da Cidade». Os artigos devidamente assignados são da exclusiva responsabilidade dos respectivos autores. Não se devolvem originaes. I Os impostos devidos e o Conselho Consultivo DEVE ser encaminhada ao Conselho Consultivo domunicipioque, como de habito, reune-se ás quartas-f eiras, a petição em que uma commissão de negociantes pede a prorogação dos impostos de industrias e profissões em atrazo, para o respectivo pagamento sem a multa que ascende a 30o{o. Foi esta, aliás, a suggestão do governador da cidade, que desapertou para a esquerda, com a justificativa de simples executor da lei, muito embora lhe pareça de direito aquella pretenção. No Rio, comquanío os governos federal e municipal hajam deliberado sobre a não prorogação dos prazos para pagamento dos impostos de renda, da prefeitura, e do da concessão da amnistia fiscal (pobres contribuintes) clamam ainda os jornaes cariocas por essa medida de clemencia, reforçando o appello feito pela Associação Commercial do Rio de Janeiro, como orgão incansavel de defeza não só do commercio, como das classes productoras do paiz. Realmente, taes entidades, que contribuem poderosamente para o successo da vida economica da nação, são bem mais dignas da assistência dos governos, a cujos appellos nas horas amargas jamais deixam de attender. Os senhores membros do Conselho Consultivo, estamos certos, concluirão pela concessão da medida de tolerancia, com a qual só terão feito justiça, acquiescendo á solicitação do honrado e digno commercio petropolitano, que nunca, em hypothese alguma, estaria a reclamal-a sem o direito que ora lhe assiste, com a crise que se reflecte no mundo inteiro. «M N M M r Ecos da Semana Uma herma de Nilo Peçanha CUIDA-SE de erguer, numa das praças da nossa cidade, uma herma de Nilo Peçanha, homenagem dos admiradores e amigos do grande e saudoso chefe republicano que Petropolis contou como municipe e nelle teve decidido collaborador de seu progresso. Demais, Nilo Peçanha foi um vulto que se destacou no scenario politico nacional ; revelouse também um administrador extraordinário no Estado do Rio, que orgulhava como filho illustre, e na presidencia da Republica ; surgiu na diplomacia como nosso chanceller durante 'Nilo UP^a cl ** H U JÊ rale* Peçanha a conflagração européa, espinhoso cargo em que demonstrou uma face desconhecida de sua privilegiada intelligencia. Muito mereceu da patria o ex-senador, que a serviu sempre com o maior devotamento. Verdade é que cahiu vencido pela politica malsâ, essa politica que, não tendo ideaes a defender e por que se conduzir, procura anniquillar os capazes de surprehendentes emprehendimentos e os que se tornam verdadeiros fanaes de um povo. Entretanto, na historia na nação esteriotypou se, porque foi bella e admiravel, a obra de Nilo Peçanha. Hoje todos a reconhecem e proclamam, dando ao saudoso fluminense logar destacado na galeria dos brasileiros mais eminentes. A iniciativa dos amigos de Nilo Peçanha é um preito de justiça e gratidão que se faz demorar. Felizmente, nem sempre «les morts vont três vite...» segundo a ironia gauleza, de modo que o nosso testemunho sobre a alta mentalidade e os inaquilataveis predicados e sentimentos do inesquecivel morto j o apontará ás gerações vindouras como um patrício notável. + * A propaganda pela musica A MUSICA sempre revelou e mais ainda revela, em nossos dias, o gráo de cultura a que se chegou ou está um povo attingindo. Divulgal-a, portanto, no exterior, é obia de patriotismo, mas quando essa divulgação é feita corn intelligencia. Por exemplo : não é com um "Dá nella", um "Teu cabello não nega", eto., o classicismo dos morros que os sambistas afamam, que havemos de dar a conhecer ao mundo que a terra de Carlos Gomes e de Francisco Manoel possue outros mestres de valor. Vêm-nos estas considerações a proposito de um facto demonstrador do flagrante descaso quanto ao modo de se levar além das lindas patrias a nossa cultura musical. Ha dias, estavamos deante de um apparelho de radio, quando, em dado momento, o "speaker" annunciou, de Buenos-Aires, que ia ser executada uma partitura brasileira. Envaidecemo-nos prematuramente, mas soffremos terrivel decepção, pois as antenas do "Lyric" captaram no espaço um samba velhíssimo, coisa mesmo enxaronda que as ondas hartezianas trouxeram até cá... No emtanto, é fóra de duvida que temos producções muito melhores e novas para o effeito da propaganda cultural. * * * O horário de verão da Leopoldina A LEOPOLDINA RAILWAY tem as suas coisas interessantes. Uma delias é o chamado horário de verão, que faz vigorar de 1 de Novembro a 30 de Abril de todos os annos. A' primeira vista, a impressão que isto causa é que o horário passa por completa modificação, conciliando os interesses do publico com os da empreza britannica. O facto toma, até, ares de certa importancia, deixando parecer que a Leopoldina faz muita questão de servir a Petropolis e aos passageiros que em seus trens viajam entre nossa cidade e a capital do paiz. Se não tivessemos aqui essa abrigada feia e sem luz, a que dão o nome de estação... O tal horário dè verão é um engôdo que provoca riso apenas, a mais. um trem de Petropolis para Barão de Mauá e outro de Barão de Mauá para Petropolis. G-rande coisa... * *r O novo governo chileno 0 ELEITORADO geu, num pleito chileno ele- renhido, em que figuravam quatro candidatos, o novo governo de seu paiz. As urnas soberanas deram a Victoria ao sr. Arturo Alexandri, que já uma vez dirigiu, com grande tino, a pequena nação transandina. O novo presidente da Republica do Chile é um dos mais perfeitos estadistas. E' um politico de idéas avançadas, mas respeitador dos principios fundamentaes, tendo sido o inspirador das principaes reformas de caracter social adoptadas em sua patria e que se basearam nas conquistas modernas das legislações européas. O pleito que acaba de se verificar, espera-se, porá termo á anarchica situação que o Chile começou a sentir desde o afastamento, em Junho deste anno, do sr. Montero, que era então o chefe do governo constitucional. Dessa época para cá, os presidentes não tinham estabilidade, succedendo-se os movimentos armados para a deposição de cada um. O sr. Alessandri volta á presidencia da Republica chilena para satisfazer ao desejo de seu povo, que fez vibrante appello á sua intelligencia, ao seu saber e ao seu patriotismo. A sua eleição para a mais alta magistradura da nação amiga repercute agradavelmente no Brasil, que no illustre estadista, que também já foi exilado, tem um sincero admirador de sua cultura, de sua grandeza e de seu povo. - * k Pela moral do Jury EM toda parte de nosso paiz ha o Jury proporcionado innumeras decepções, que se tornam fonte de acres censuras á popular instituição. Por vezes, a parcialidade no modo de fazer justiça chega a ser escandalosa e esmaga os mais comezinhos principios de moral. Natural é que errem os juizes de facto, esses cidadãos escolhidos para á**delicada missão de julgar os deliquentes e criminosos. Casos ha, porém, em que o jurado deve compenetrarse muito de sua acção, para que seja desaffrontada a sociedade com a pena imposta ao autor de qualquer attentado que mereceu geral reprovação. E dizer-se que ás vezes o erro é, apenas, um subterfugio para se fugir ao clamor da opinião publica... A falta de justiça no julgamento tem dado logar a consequências lamentaveis. E' de hontenl a scena dolorosa occorrida em Nictheroy: tres homens, revoltados com a absolvição que o Tribunal dera a um individuo que assassinara a própria esposa, irmã delles. consumaram impiedosa vindicta, matando o criminoso. O acontecimento impressionou a sociedade nictheroyense, que o lamenta mas não condemxla o gesto dos tres irmãos que applicaram a pena de talião. Bem suggestivo foi o titulo com que um iornal registou o novo crime : "Consequência funesta do relaxamento do Jury". * * * Aos srs. ASSIGNANTES Pedimos aos nossos leitores cujas assignaturas estão a terminar, a fineza de reformal-as, afim de que seja evitada a interrupção nas respectivas remessas. SELECTO Ajuor, Picot, e Botões -Av. 15 de Novembro, 785- V >

3 Ha notadamente um grande zelo pela limpeza de nossas ruas que a Prefeitura agofa insiste em trazer asseiadas como devem ser as de uma ciddade com os bons foros de observancia exacta i Commentarios dos preceitos hygienicos. Sim, porque a par de sua ^Wiiiiiiiii lt ÉiM*ÉiiiiÉiiMiiiiiÉiii natural salubridade, uma popu lação mais ou menos cônscia de seus deveres procura tain- h 0 bem elevar o bom nome da cidade até Muitos atropellos haverá ainda nesta questão de asseio que em ; sua perfeita concordância com ' Dos muitos meios de muitos logares não se recommenda a freguezia infensa os avanços, conseguidos nestes últimos tempos na I dos mais commodos e apreciados. I recreio espiritual é hoje o radio um convenientemente, numa obstinação incrível ás regras do bom viver. legislação social, pela numerosa classe dos empregados no commercio. das varias necessidades do nosso sé- Maravilhosíssima invenção a serviço Felizmente aqui, afóra diminuto numero de inimigos da limpeza, em Muito longe já se vae aquelle tempo culo, ainda lhe fica o grande mérito geral todos gostam de ruas limpas, em que aquelles humildes servidores de facilitar a propagação rapida das lavadas, escoamentos desobstruídos, emfim, tudo em ordem. pois de amargarem no serviço de um mas artísticos dos mais variados con- de um boçalissimo commerciante, de- í mais recentes novidades e program Exemplo : a guerra pertinaz horário absurdo, ainda aos domingos dimentos. Quanto não vale o radio ao vasadouro do lixo. Mas desviamos iam trabalhar na residência do patrão até a licença de um passeiozinho boa musica nestas noites calidas de em casa para nos recreiar com uma do qncpropuzeramos registrar. Louvando todos estes serviçoi aue vêm á tarde. E nem se poderia admittir o _ verão entrante ou naquellas, melhor sendo feitos regulai mente, mais ainda airaso numa classe bem sacrificada j ainda, em que a gente não pôde aí- seriam elles da gratidão de nós, hoje, quando outras já tenham seus si se extendessem ao reparo de interesses accomodados conveniente- muitas de nossas banquetas dos rios, onde já não existem as graciosas hortencias que constituem particularmente o encanto de nossas avenidas. Bem pouca despeza representariam os seus retoques, além d'isso bastan te necessários para uma quadra já próxima de intensa visitação á nossa cidade. em vigor a Nc IO Rio já lei das 8 horas se acha de traba- mente. Que muitas falhas se notem no regulamento ora em execução para o serviço no commercio, é cousa natural, porén. susceptível de adaptar- >e com o tempo ás exigencias da vida dynamica de qualquer grande centro. E' fora de duvida que, depois dos primeiros instantes de incomprehensão de grande numero de infensos ao progresso, venha o novo horário ser reconhecido como uma justa aspiração de quem se esfalfa por longos annos na attribulada vida do commercio e também da industria. frontar lá fóra a chuva miúda e impertinente ião commum doi logare; altos proxiuios ao mar. Muito menos dispendioso e pratico do que a victrola, encanta-nos, quando os programmas musicaes são artisticamente escolhidos, tornando-se, no emtanto, um verdadeiro enfado constante irradiação, pelas estações transmissoras, d'essa collecção horrivel de tangos baratos, foxs, etc. Semanas a fio não se ouve sinão a repetição desta musica paulificante que mais se torna insupportavel. á medida que se populariza. E ha cada melodia, que só mesmo a estes seresteiros de sonancias falsetadas pode de facto interessar. Fica ahi uma advertencia á fallada ese^tação radio transmissora, de cuja montagem nunca mais se deu noticia. SoB a magia de um dia inteiro de sol intenso, toda a cidade se movimentou em romaria á solitaria necropole, onde parece haver de facto a paz para os que ali repousam, embora acredita o grande Herculano só no esquecimento que para elles existe na terra. Como queira, verdade é que grande foi a visitação este anno e não menos significativas as homenagens saudosas aos mortos queridos nas bellas ornamentações de muitos tumulos, ao lado daquelles em que um simples lírio lembrava a saudade também de alguém que por aqui ainda permanece á espera do ultimo tributo á terra. Um verdadeiro formigamento humano registrou-se nesse dia consagrado aos mortos e daquelle antes silencio emotivo passou-se ao rumor natural das compactis agglomerações, aggravado ainda com as inconveniências que sempre se registram nos indivíduos despidos de uma certa comprehensão das attitudes a se guardarem em determinados lugares. E isto não ha censurar, pois poderia provocar uma represalia, como essa de se atirar o papel na entrada do cemiterio para não deital-o nas caixas das entradas alli collocadas para tal fim. Cousas daquelle diminuto numero de pessoas já determinadas em nosso primeiro topico destes rápidos commentarios. Marius No hei cts c Informações lo ca es O 10 anniversario do Tascio ' O «Faseio de Petropolis», de que é presidente o cav. Vicente Marchesi, commemora hoje, festivamente, o X anniversario da marcha sobre Roma pelos legionários de Mussoline, agora considerado o melhor estadista europeu. A s 15 horas, na séde da Societá Italiana de Mutuo Soccorso e Bene ficenza, á avenida 15 de Novembro, realiza se uma sessão solemne cominemorativa e, ás 21 horas, dar-se-á inicio a um grande baile. Fomos disting lidos coin um convite para essa commemoraçfto. Os srs. liquidatários do Banco de Petropo is continuam a distribuir o rateio de mais 20 o o aos depositantes, procedendo á chamada na se 1 guinte ordem : amanhã 7, a letra L ; dia 8, de Machado a Manoel; dia 9, de Marcellina a Maria ; dia 10, de Mariana a Myrto ; dia 11, toda a letra N ; dia 12, toda a letra O. O «Dia dos 'Empregados no Commercio» A União dos Empregados no Commercio de Petropolis festejou, domingo ultimo, o dia da laboriosa classe. Fel-o com uma sessão solemne na séde social, presidida pelo ferroviário sr. Francisco Villaça. a convite do presidente sr. prof. Abelardo Simões. Ante a presença de vários syndicatos e da imprensa, associados e pessoas gradas, o illustrado prof. sr. Carlos Paixão, orador diserto, fez magnifica conferencia. A' noite, teve logar animado baile. O jubileu sacerdotal de d. José Pereira Alves A parochia desta cidade vae prestar excepcionaes homenagens a s. ex. revma. d. José Pereira Alves, illustre bispo diocesano, que vê passar a 23 deste mez o seu jubileu sacerdotal. O dedicado vigário desta parochia padre Gentil Costa e o de Cascatinha padre dr. Lucio Gambarra, cuidam da programmação da festa, cuja imponência ha de ser á altura do merecimento e da admiração do eminente antiste. * Digno de registo,dada sua significação, na presente época, em que raros são os preitos de respeito e amor filial, o levantamento, na necropole municipal, pela família Julio Avellar, de um riquíssimo mausoléo sobre os jazigos perpetuos, que guardam os despojos mortaes do seu velho chefe e de sua esposa, sra. Helena Land Avellar. Julio Avellar foi durante muitos annos negociante nesta praça e cultor apaixonado de orchidéas, tornando-se conhecido nessa sua especialidade, no paiz e no estrangeiro. Viveu sempre no maior conceito dos seus concidadãos pelas suas excepcionaes qualidades de caracter, ao lado de sua companheira, esposa e mãe exemplar. Ao acto inaugural, presidido pelo vigário da parochia, padre Gentil Costa, estiveram presentes os filhos, netos e descendentes do casal Avellar, tendo sido celebrada antes uma missa na capella do Convento de Santa Catharina. * Acham-se quasi concluídas as obras do novo Theatro D. Pedro II, da firma D'Angelo & Cia. Dr. Nelson de Sá Earp Entre os jovens componentes da turma recem-formada pela Faculdade de Medicina do ítio de Janeiro figura Nelson de Sá Earp, conterrâneo nosso, que veio fazendo um curso brilhante, dada a intelligencia, forte e hereditaria de que é dotado. O dr. Nelson de Sá Earp, filho do competente medico dr. Arthur de Sá Earp Filho e de d. Arabella Silva Sá Earp, exerceu o internato da primeira cadeira de clinica cirúrgica e urologica do prof. Figueiredo Baena. E' um nome que honra a sua terra e orgulha a nossa mocidade. A Sociedade Portugueza de Beneficencia, atravessa a mais difficil quadra de sua útil existencia de mais de 57 annos. Urge que os bons portuguezes se congregem todos, numa demonstração que reflicta como um formoso e edifieante exemplo de solidariedade e elevação de sentimentos, tão peculiares á heróica e brava gente luzitana. Testas religiosas Domingo proximo, dia 13, o Asylo do Amparo celebra a festa de sua excelsa padroeira N. S. do Ampa-, ro, rezando missa ás 6.30 e ás 9 horas, a primeira com Communhâo geral, e, a segunda, solenne, com cânticos, prégando ao Evangelho frei Henrique Trindade, O. F. M. A festa de N. S. do Amparo está sendo precedida de novenario, ás 16.30, diariamente, e que teve inicio quintafeira p. passada. Na capella da praça da Inconfidência encerra-se hoje o Mez do Rosario. O padre Gentil Costa celebrará ali missa solenne, ás 9 horas. Como sóe acontecer todos os annos, a solennidade terá imponência e será assistida por um cem numero de fiéis. Santos de casa... Aberta concorrência para o fornecimento de livros, talões, etc., ás directorias e repartições da Prefeitura Municipal, coube a maior parte dos serviços á uma firma carioca, e, pequena parte, aos estabelecimentos graphicos desta cidade. Registamos o facto em defeza do commercio local, cujos orçamentos não excederam de uns poucos mil réis e, dahi, o poder ser tomado como explorador e avancedor no erário publico, pelos extmnhos ao negocio, ante o facto de h iver vencido ainda este anno a firma extranha certo. ia de Cura Pensão-Sanatorio, Motel D. á Petropolis. Está São Beraldo Pedro antigo C O R K Í A S DIABIA 2õ$000

4 z» 4 Tjliií L-f 1' 11 7TTSÍ 6-i i-p32 Magna saudade Dia de sol rubro, incandescente. A natureza é todo um frémito de luz e de alegria. Pela janella aberta da sala de trabalho entram as claridades diaphanas desse dia risonho e o perfume dos lyrios que se infiltra em meu coração machucado. Tudo aqui é tão calmo! A sala está deserta e vasia. Neste momento de tranquilidade á tua lembrança me traz a saudade melancólica de uma tarde linda em que tu e eu protagonistas venturosos de um suave e encantador romance olhavamos o céo que parecia uma redoma de crystal aprisionando a terra florida. Relembrando essa tarde deliciosa, numa tarde egual de poesia e de belleza, eu sinto tanto por não poder revivel-a como posso recordal-a! Como éramos felizes! Que sublime communhão de almas! Penso tanto em nosso infeliz amor. Sinto-me tão isolada! Sinto-me tão desventurada! Sou uma pobre migalha de gente perdida no mundo! Fico devaneiando... Então, como num milagre de imaginação, vejo alguém que vem me fazer companhia. Alguém que abre a porta e traz um sorriso luminoso nos lábios. A minha penna está suspensa como se tivesse levado um grande susto. O meu coração bate apressado. Esse alguém que julgo ver illuminando o ambiente melancólico com a luz dos seus divinos olhos, és tu, amado meu. Mas eu sei que estás longe de mim... Sei que não verei os teus olhos negros pousados docemente nos meus e que não ouvirei a tua voz de velludo. E de repente esse mesmo milagre que me fez sonhar comtigo, derramou sobre minh alma intensa melancolia. Amado meu, tenho dias em que desperto, pensando em ti com mais saudade, com mais tristeza, e, o teu ser todo o meu ser invade, sinto que estás junto de mim. Esqueço as lagrimas que rolam continuamente pelas minhas faces e esqueço a solidão que me cerca. Tu surges bello e lestivo nos ásperos caminhos de minha vida crucis. Escuto o som dulcíssimo da tua voz, vejo os teus olhos de gitano e o teu perfil moreno, tudo me envolve e me encanta. "A NOITE \ M M " A'S QUARTAS - FEIRAS S2 Paginas Syhia!\ahí'íh rotogravarias Venda avulsa t? 4OO réis M m M : ^eínestre^?0^ Pedidos á Administração á P. Mauá, 7 Tel Ramal 12 RIO Fazem annos: Hoje A senhoria Cecília Wendling, filha do sr. Alfredo Wendling, funccionario municipal ; o sr. João Martins Falleiro, funccionario da Imprensa Nacional ; a senhorita Elsa Stutzel, filha da exma. sra. viuva Paulo Stutzel. Amanhã A senhorita Nair do Valle Pinto, filha do sr. Jorge do Valle Pinto, funccionario da Leopoldina Railway ; a senhorita Sarah Datra Paixão. Depois de Amanhã O musicista sr. Carlos Silva; o sr. Nelson de Araujo Lima, negociante, proprietário da conhecida Casa Nelson ; o joven Walter Bretz Junicr, filho do nosso confrade coronel Walter Bretz director do Telegrapho e Correio locaes ; a exma. t>ra. Arabella de Sá Earp, esposa do dr. Arthur de Sá Earp Filho, illustre clinico nesta cidade; a exma. sra. Magdalena Christo, esposa do sr. Horácio Vieira Christo. Dia 9 O sr. José Luiz de Souza, funccionario da Fabrica Cometa; o menino Waldyr, filho do sr. Antonio Lopes da Motta. Dia 10 A exma. sra. Zulmira Coutinho Gouvêa, esposa do sr. Paulo Gouvêa ; a senhorita Maria Mercaldo, filha da exma. sra. viuva Josepha Mercaldo. Dia 11 0 joven Arthursinho, filho do negociante sr. Sylvio Barbosa Bentes; a exma. sra. Idalina Cabral Amaral, esposa do sr. José Augusto Amaral Júnior. Dia 12 A senhorita Irakena Magalhães, filha do sr. Antonio Francisco Magalhães, funccionario municipal ; os jovens Romeu e Julieta, filhos do sr. Antonio Daldin ; o sr. Francisco Scali, escrevente do 4' officio desta comarca ; a exma. sra. Isabel Vieira de Macedo, esposa do sr. Jayme Macedo, funccionario do Banco Constructor do Brasil. * * O distincto casal dr. Salomão Jerge-Albertina Alves Jorge, festejou domingo ultimo o anniversario natalicio de sua primogénita Ernilia Ma- Emilia Maria ria, neta do sr. Pedro Jorge, estimado negociante desta praça. Uma creaturinha que é um encanto de formosura e de vivacidade, Emilia Maria, o enlevo daquella união, viu se cercada naquelle dia de mimos e de vontades, por parte de todos quantos afluíram á residência do illustre clinico e intellectual petropolitano. * * Festa social Em commemoração do 34' anniversario social, a veterana «Turnverein Petropolis» realiza hoje, em sua séde, uma bella festa com variados números de gymnastica, pelo seu famoso e disciplinado «Corpo de Gyinnastas». Para essa festividade que terá inicio á» 20 horas, recebemos convite, natureza invejável, não é somente Petropolis com o encanto da sua que muito agradecemos. o centro urbano de longas avenidas desenhadas entre valles bizarros. * * Os seus arredores são uma nota O almoço dos sargentos do 1* BlC fascinante no conjuncto municipal. Quem tem o bom gosto de viajar O lauto almoço que os sargentos pelos seus districtos, sente a melhoria do clima á proporção que se do 1' Batalhão de Caçadores promoveram domingo ultimo, no Magestic- Hotel, commemorando o regresso a Petropolis da unidade da Presidência, constituiu uma festa lindíssima. Quem lá esteve e foram tantas as pessoas guarda ainda hoje a mais grata impressão e pôde avaliar a sympathia que os guapos inferiores do Exercito possuem em nosso meio social. Gentilmente convidada, como o foram outros orgãos da imprensa local e do Rio, «Pequena Illustração» se fez representar pelo nosso companheiro Mário Martins, irmão do no«so director, 110 ágape, que terminou com uma tarde-noite dansante simplesmente encantadora. * Viajantes Regressou no dia 4, de S. Paulo' onde permaneceu alguns dias, o distincto moço José Messa, filho do sr. Theodoro Messa proprietário da conhecida «Sapataria Messa». O Messinha, que nesta viagem, reuniu o util ao agradavel fezendo um ;<recontiecimpiuo» pelas fabricas de calçados da Paulicéa, trazendo uma nova marca d'aquelle artigo, o typo «Front!...» ^Alfaiataria O me lhor córte Os melhores tecidos Sanatorio Portuguez Real Sociedade Portugieza de Beneficencia de Petropolis A Directoria t< m a honra de communicar ao respeitável publico que o SANATORIO PORTUGUEZ, sito no Valparaiso, nesta cidade, se encontra ás ordens de todas as pessoas de qualquer nacionalidade que queiram tratar-se ern nosso Sanatorio, onde encontrarão todas as commodidades e apparelhamentos os mais modernos, incluindo o ultra-potente Raio X Po lyphos (fabricação allemã) com a força de 500 mil amperes, permittindo toda a especie de modernos diagnósticos. Declara mais que todos os senhores médicos poderão tratar todos os seus doentes no nosso Sanatorio, além do corpo clinico da casa, que attenderá com solicitude. Alfaiataria Internacional Mário B. Amaral Confecção esmerada Mostruário modern 0 Rua TUereza, Tel Petropolis 1 : Um passeio agradavel afasta do ambiente humidade do alto da serra. Cascatinha, Correas, Itaipava e Pedro do Rio, são um convite permanente ao repouso, a alegria tranquilla e a tonificação da saúde. Transportes rápidos e commodos dão facilidades ao excursionista ou ao residente ; um passeio de 52 kilometros - ida e volta a Pedro do Rio por 4$500, em grandes autoomnibus percorrendo lindas estradas verdejantes, é um dispêndio insignificante para os benefícios conquistados para o corpo e para o espirito. Conhecei os arrabaldes de Petropolis e o que elles vos podem offerecer de sadio, de util e de vel! agrada- DENTAM KA Dr. Antonio Cunha Cirurgião-Dentista Processo o mais moderno e hygienico IIKÍOLITIi Substancia ideal para os tecidos da bocea. Xão quebra, é muito leve e tem appareneia da gengiva natural. Av. 15 de Nov Tel. 203T PETROPOLIS Rua Uruguayna, 22 (5' andar) Tel RIO DE JANEIRO n U8Z0S, 52 illega a rei! Um sapateiro americano foi elevado á cathegoria de rei, «impartibus», em circumsiancias curiosas e interessantes. Um dia, seguindo por uma estrada do interior africano em bicycleta foi preso por uma tribu indígena. Graças a uma pequena caixa de iodofo.mio que levava conseguiu curar rapidamente as fendas de alguns guerreiros negros. Bem depressa foi respeitado e considerado irmão do rei Karuri, que o fez seu companheiro e amigo inseparavol. O sapateiro ganhou fama e o rei abdicou em seu favor. O novo soberano ensinou aos seus vassalos algumas regras simples de hygiene as que elle conhecia), decretou o trabalho methodico e extinguiu os ritos cruéis e selvagens. E mais teria feito, se um dia os seus compatriotas não tivessem enviado aos seus domínios um destacamento militar, desthronando-o. NOAIA Purgativo Homoepatha Encontra-se na Pharmacia Homoepatha Café Centenario Ao lado do Capitolio Bebidas, doces, Chopps Brabma, aguas mineraes T^igorosa hygiene.1 A. Fernandes Tel.32&4 Petropolis

5 6-i i -Ç>32 Pag. -i O Theatro na AUemanha Se falardes com um director de theatro, um actor, um critico de Berlim, ficareis sabendo que a crise allemã damnifica inexoravelmente essa instituição cultural pela qual os Tudescos têmuma enorme veneração. Os tres únicos theatros da Municipalidade recebem uma subvenção de 24 milhões de marcos Os outros asseguram-se as despezas com o direito fixo do guarda-roupas, que só beneficia os emprezarios e é caríssimo. A paixão pelo palco, na terra das Walkyrias, é inseífreavel. Quarenti salas de Berlim, todas as noites se enchem de proselytos de Talma. Bairros e rincões têm, mais que hábitos, sympathias por certos trabalhos e particulares interpretes. O grande Barssermann é a gloriosa «cariatide da declamação tudesca», hoje em dia. Harold Paulsen, o interprete correcto do Dreigrosehenoper, é um dos futurosos reis da scena allemã. Max Reinhardt ainda é o»deus da miseen scene». Dizem os entendidos que sua habilidade provem da sciencia com que harmoniza actores e ambientes. A proposito da crise theatral, assim depõe Alfredo Kerr, o maior critico germânico : «Se ha crise é de autores novos. O apósguerra devia gerar muitos génios, mas nós os esperamos ainda». Na expectativa que os autores venham, criam-se os actores e Max Reinhardt, que fascinou o publico com os quadros do «Albergue dos Pobres», as visões do «Sonho de uma noite de Verão» e os prodígios do «Milagre» e cem outras scenas soberbas, magia de dynamicade luzes e de sombras ; aquelle que, em 1908, no tablado do «Kammerspiele», se ajoelhou deante de.eleonora Duse, proclama seu credo em favor dos artistas de theatro. Suas palavras devem ser propagadas, especialmente agora que a arte de Sarah Bernhrardt declina entre nós: «Eu creio na immortalidade do Theatro : elle é o refugio para todos os que passaram a vida a divertir ou a divertir-se, a chorar ou a fazer chorar...» Ninguém talvez, depois de Shakespeare, se exprimiu tão bem, a proposito da missão scenica. E ninguém possue como Reinhardt, tão vivo e ardente, o culto pelo actor. A força do theatro allemão reside neste culto. A crise não conseguirá abater os ideaes, que podem, ás vezes, offuscar-se, mas para resplenderem, depois, em nova luz. Ao lado, uma scena de'galathéa Em baixo, sema final do «Amleto» Ao lado, Raul Hartmann. Em baixo. Nini Theilade e Max Heinbardt, o rei dos enseenadores. Ao lado, Wladimir Sokoloff, em «Amor e Devaneio». Kekemper e Polzer, em *A comedia da Morte» H. MILLOCKER Uma virgula que salvou uma vida» Maria Feodorewna viu accidentalmente a seguinte nota appensa aos pés de uma sentença de morte. Tinha sido escripta pelo proprio punho de seu esposo Alexandre 111. Elia estava redigida nos seguintes termos : «Perdão impossível, mandal-o para Sibéria». Maria transpoz a virgula, assim : «Perdão, impossível mandal-o para Sibéria». Deante disto o convicto foi posto em liberdade. Outra scena, de "Galathéa" Hekkemper, Pozler e Panger. na «A Comedia» feijkj da Morte» Lili fíarvas em «Lady Milborn de Amor e Devaneio»'

6 O "Charlest011 7 / Das tres para as quatros horas da tarde de um dos dias da semana passada, na rua *** havia grande agglomeração de gente deante de um prédio. Sabia-se que uma senhora edosa, de compleição robusta, jogara pela janella á rua, um pobre diabo. O infeliz fôra moido a pancadas, estava ensanguentado e contorcendo-se de dôres. Um tranzeunte compadecido chamou a Assistência. Levado a um dos postos de soccorros, foi convenientemente medicado e depois internado numa casa de saúde. Apesar de muito assediado, não contou á policia a verdadeira historia de sua infelicidade. Não queria que a justiça interviesse no caso. Era um negocio intimo, de familia, e não convinha accusar ninguém, pensava elle. Numa pharmacia apresentou-se um homem de constituição franzina, de ar alegre e atoleimado, a pedir "Charleston" para curar rheumatismo. "Charleston"? perguntou com estranheza o pratico de pharmac>a que o veio attender. Sim, moço, eu bem me lembro do nome do remedio, é o "Charleston". Para quem é? Para minha sogra. E ajuntou: A pobre da velha geme como uma desesperada; está tão atacada que só anda de muletas em casa. Bem, disse ironico o pratico, vou vender. Mas tenha muito cuidado ao ministral-o. E' um pó maravilhoso de effeito rápido e seguro que deve ser applicado durante o somno da doente. E onde devo botar o pó? Em qualquer parte do corpo. O freguez sahiu apressado após receber o remedio. Por felicidade, ao chegar á casa, a sogra estava dormindo. A velha roncava como uma buzina, numa cadeira preguiçosa. A occasião era asada para o tratamento. Pé ante pé, para não acordal-a, aproximou-se da enferma. Contem plou-a desolado por breves instantes, e exclamou : Coitadinha! corta-me o coração seu soffrimento.. Após, tirou uma pitada do pó e jogou no pescoço da sogra. Despertou a doente coçando-se toda e perguntou ao genro na maior irritação: Que está o senhor passando em mim? E' o "Charleston" que a senhora mandou comprar na pharmacia. O "Charleston"? O senhor está maluco? Eu pedi foi chloretona, "seu" bandido! E, num estado de incontido furor, levantou-se a velha e esmurrou-o sem piedade. Não satisfeita ainda, a desalmada, derrubou-o, desancou-o com a maleta e, agarrando-o pelos braços atirou pela janella, á rua. O que o pratico de pharmacia havia vendido para o rheumatismo da fúria, fôra o pó de mico... Do livro apparecer. Leopoldo i. Amaral. "Leve que não é pesado...'' CASA XAVIER Modas, fazendas e perfumarias ; artigos para homens e senhoras. A maior casa no genero de Petropolis, Av. i5 de Nov. ys8 - Tel Os 7 mandamentos de elegancia... de Menjou Adolfo Menjou, um dos «azes» do cinema, cuja elegancia e distincção são notáveis em todo o mundo, revela ao publico o seu segredo 110 que chama os «sete mandamentos da elegancia». «Para vestir com elegancia diz não ha necessidade de ser rico. Esse tempo passou á historia. Agora um modesto empregado pôde vestir tão bem como qualquer millionario ; graças aos progressos alcançados pelos alfaiates de fatos feitos. São os seguintes s sete mandamentos : r - Usem-se sempre suspensórios, seja qual fôr o traje que se traga; só os suspensórios fazem que as calças caiam correctamente. 2" Não deixar nunca que os tacões dos sapatos se gastem ; julga- 'ADOPH-^i MENJOU se o homem pelo calçado, que se deve mandar engraxar todos os dias. 3" Pense-se sempre que o chapéo appareça em boas condições. Não ha figura peor que o que faz um homem com um vestuário fino e elegante e um chapéo velho ou deformado. 4" Nunca se deve consentir que o alfaiate vinque as mangas do casaco. 5" Não se devem vincar as calças de golf. 6" As unhas sujas só se desculpam quando se trabalha manual mente, mas de maneira nenhuma em pessoas de sociedade. 7 Não se deve apparecer a ninguém «sem fazer a barba, a não ser quarto de dor- que seja no proprio mir». ( ] a s a ALLIAACA Junto a Casa Gelli Especialidade: meias e malhas <«r:iii<le empório de < Impelis. camisas, gravalas, eollariiilios <* tiirio o que se <liz vest r tini homem. Avenida 15 de Novembro, 964 T«'IepIione '.i'277 "Vida Domestica" Revista do Lar e da Mulher "TRU - TT{ll" Magazine Illustrado Publicações mensaes dc grande circulação e deinteresse eohèctivo SPORTS Os encontros de hoje Internacional X Itamaraty Realiza-se hoje, no campo do Alto da Serra, o antepenúltimo encontro do campeonato petropolitano de football, entre os quadros do Internacional e do itamaraty. Esse encontro não pôde alterar as primeiras collocações da tabella, e por isso desperta pouco interesse entre os sportmeii petropolitanos. Na Segunda Divisão Em proseguimento do torneio de football da 2 a Divisão, serão realizados hoje mais tres encontros: Royai x Cruzeiro Esse enoontro será no campo do Serrano, e será dirigido por juizes do Coronel Veiga. Os contendores empregar-se-ão com denodo pela conquista da Victoria, afim de melhorar sua collocação. udade x Jardim No campo do Saudade encontrar- J se-ão os clubs acima, reinando cer-1 to interesse em torno desse encon- j tro, pois o quadro local se acha em-1 parelhado com o Coronel Veiga no primeiro logar da tabella. Rosario x Brasil Os clubs acima medirão forças no campo do Bingen, devendo fazer um jogo equilibrado, dado o valor dos contendores. ATHLETÍSMO A competição interna do Petropolitano Realiza se hoje, ás 8 horas, uma competição intima de athletismo no Petropolitano, em homenagem ao capitâo-tenente Paulo M. Meira. Antes da competição, serão entregues aos athletas do c.ub, que marcaram pontos nas competições de estreantes e principiantes da A.P.S., artísticas medalhas coinmemorativas da X Olympiada. O Royai é o campeão de volley da 2a. Divisão Realizou-se quinta feira ultima a «melhor de tres» do torneio de volley-ball da 2* Divisão, entre o Royai e o R sario., Saiu vencedor por 2x0 o S. C. Royai, que se tornou campeão. A posse da Nova Directoria do Brasil A. C. Terá logar logo á tarde, á s 16 horas, a posse da Directoria re" cem eleita do Brasil A. C que regerá os destinos do club da camisa de xadrez durante o anno de Logo após o acto da posse, terá inicio uma matinée dansante, que se prolongará até alta noite. Esta festa que será abrilhantada por excellente jazz, é offerecida pela nova Directoria do Brasil, ás suas gentis e distinctas associadas. Dr. Luperio Santos- ADVOGADO T\esidencia : T\ua Tonsecv Toamos, 3jo - Tel Diariamente no 'Fórum. Moda feminina Toilettes praticas Poucas «toilettes» são tão eommodas e praticas como essas que a moda actual aconselha e que consistem numa saia, com alça e blusa, em geral de cor differente da daquella. No genero vestido ligeiro, nada ha de melhor. Com uma saia e duas ou tres blusas, está uma senhora ou senhorita preparada para vários dias. Estampamos um modelo desses conjunctos : a saia de gracioso corpete com alças é de crepe azul marinho ; a blusa de linho e seda branca poderá ser confeccionada com mangas curtas para o verão. NÃO SE ILLUDAM Os melhores calçados CASA SCHETTINI MW///////////////////I////////'/! A ÓPTICA" COM ALBERTO BASTOS wmw/in/wm/ttit/m/nt/nwttiiittimí/w/iwwunmhiailtk Dr. A do Gabi r o b oe rtz ADVOGADO 1{ua Paulo Barbosa, 8 7 Tel " no fórum de t ás 4.

7 Senhora ARTE DC BORDAR publica os mais lindos, oriêinaes e inéditos riscos para ordados e arles applicadas Verifique que é a publicação mais completa no genero, e das de preço mais commodo. Vende-se em toda a parte, nas livrarias e jornaleiros. Preço 2$000 Todos os vendedores teem ns. já publicados, desde o 1, para attender as pessoas que desejarem colecional-a. A' venda o n. 10 Red. e Aumnnairação : TRAV. OUVIDOR, 34 Caixa Postal, 880 Rio Não quero! Prefiro continuar ignorante! Prefiro passeiar de noite e ir ao cinema! E' mais agradavel do que fre quentar as aulas do Instituto Politécnico e Comercial onde se estuda portuguez, francez, inglez, aritmética e contabilidade ao preço de lofooo mensaes. Não quero ter um diploma para assim poder melhorar a minha situação economica esocial! Av. 15 de Nov. 774 A Fortaleza - Tel Especialista em artigos para H JJ}fEJVS Ciap«ios - Camisas - Calçados R. CHAVE 3 & CIA. 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Guilherme Kppingliaus Engenheiro - Av. 15, 757; I> lia ruiu eia Petropolis Av ; Papelaria Império Av. 15, 288; Gairaj»e BrandAo Av. 15, 848 Casa Almeida Av. 15, 319; Casa Gelli Av. 15, 564-, Casa ltnriez Av. 15, 751; E s t a b e l e c i m ento Coiiiuiereial Mendonça A Olive, Cta. Av. 15, Tiait urerie Parlsleniia - Av. 15 de Nov. 710 A Predilecta - Av. 15 de Nov Flora Or ental - Rua Dr. Porciuncula, 86 «'asa Martinez cutelaria e chapelaria Av. 15 de Nov. 160 «'asa líojçar t v-av. 15 de Novembro. Ao Itegador de Jorge Pfeiffer-Av. 15 de Nov. 453 l»lio- Armazém IVastasi Mon tecaseiros, 44; «auifieayfti» to^rapliia Petropulis de Crnzeir» Cruzeiro, 26; Humberto Bernardi - Av. 15 de Açougue e Salsicliiiria si Nov. 48. A Óptica de R. Vsipôr Av. 15,793; Or. líugeuio líarcelios Advoga- Haack Av. 15 de Nov Marmorista Agenor ( o do - Causas Civeis - Fórum; Or. ta -- Rua 13 de Maio, 284 Frisarei Itoilrignes Dentista - Av. 15, 810; l»r. 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Marechal Deodoro, 29 - Feira Livre - Armarinho - Rua Barão de Teffé 23 a 27 staiiia de Lenha Buenos Aires - Francisco Bello & Filho - Rua Dr. Figueira de Mello - Tel Hervanario Mareciial Deodoro - 29 «urso Coiiimercial Xoetunio - Director Prof. Antonio Orrico - Av. 15 de Nov. 515 Sob. oriicina Brasileira Mecha nica - Segeiro e Carpintaria - Sixel, Fercher & Cia. - Rua Barão do Rio Branco, 54 < asa Bamos - Tintas Finas - Eckardt & Irmão - Av. 15 de Nov. 799 Ceiteria Mineira - Leite, queijos e Manteiga - Domiciano Monteiro - Rua Dr. Porciuncula 13 Lopes Commissar o - Petropolis, Av. 15 de Nov Rio Rosario, 99. O nosso sevviço de collocação das «Carteiras» está affecto a sra. d. Maria de Mello. Lyceu Fluminense OF FICIA1.1 KA IX» CDurso s:rímafío ='Pdmissc o Secundário = CLommercíal Externato e Semi-lnternato Para ambos os sexos INTERNVT0 Para LIMITADO meninos Rua 13 d3 Maio, 135 Telephone 2157 PETROPOLIS Salsicharia SERRANA Tabrica de produclos defumados - Camara frigorifi- ca Copeland A. E. G, - %> Carne fresca. Linguiças Carneiro, "Porco e T itetla Gomes, Carneiro er Cia. }\ua Washington Luis, is3. Tel, Petropolis. f "H.ABJILHOS de arte decorativa / em couro, estanho, cobre, madeijf ra, etc. 7\ua Souza Varnco, 445. Telephone 56o/. Folhetim de «PEQUENA ILLUSTRAÇÃO» N. 9! À Conversão Nove Ha de Ckudio de Souza (Da A. B. de Letras) Extrahido de»as Três Novellas»que acaba de ser publicado Uma de suas mãos alcançou-lhe o pescoço, subjugando-a, emquanto a outra, celere, apoderava-se de um cordão de ouro que lhe pendia sobre os seios. E bico!... disse-lhe o Lagarto se não quer que vá contar ao padre Roque quem anda aqui a estas horas! Nha Camilla estarrecida tentou ainda safar-se ; o Lagarto, porém, deteve-a, magoando. Não pense que vae assim, somente a troco deste cordão. Tem que dar-me também o que dá aos outros. Deixa-me, larga me, esconjurado! exclamou ella, procurando libertar-se... Não me quer, porque tenho a cara assim? Tivesse eu dinheiro que me andaria á roda. Larga-me ou grito! Não gritas, não ; posso estar tranquillo. Tens medo do padre. Chegou meu dia também e, dobrandolhe o busto, com uma das mãos curvou-lhe a cabeça para traz, e debruçou-se sobre ella. Camilla horrorizada, com os olhos esbugalhados de pavor, e os lábios torcidos de nojo, cuspiu-lhe na cara arroxeada e cheia de crostas, que se approximava da sua. Sentiu-lhe o hálito quente e azedo, ardendo em lascívia, e, vendo-se subjugada, sem forças para libertar-se : Que me queres, amaldiçoado? Deixa-me... deixa-me ou grito... Os lábios do Lagarto procuravam os seus, e chegaram a tocal-a, frios e viscosos como lesmas. Ai, quen; me vale!... gritou desesperada. Larga-a, miserável! -- e, com esta plirase, duas mãos possantes cahiram sobre os hombros do Lagarto, estendendo-o por terra. Era o Toeiro queíhavia saccado lamina aguda, e cahiu a fundo sobre o Lagarto. Não o mate! implorou a Camilla, amedrontada. Tudo se descobrirá e fico perdida. _A lamina baixara já e enterrara-se no braço do Lagarto, que defendia o peito, a gritar : Aqui del-rei... Acudam-me. Camilla agarrou o Toeiro por traz, passando-lhe os braços pelas axilas, e tirou-o de cima do Lagarto. Os cães uivavam e avançavam contra o grupo. Camilla, a acalmal-os, arrastou o Toeiro, que, fingindo bem o odio, exclamava : Deixa-me, deixa-me que o mato como a um cão... Por ti sou capaz de todos os crimes! Ouviu-se o ruído da janella do sotão que se abria, projectando para fóra feixe de luz. Padre Roque! exclamou transida nha Camilla : Esconda-se ali... e empurrou o Toeiro para baixo do alpendre, voltando-se para o sotão, onde surgira a figura do padre : Grande desgraça, seu vigário! Vararam o Lagarto a faca... Estou aqui a accudil-o. E emquanto o padre descia, ella ciciou ao Lagarto que lhe daria tudo, tudo quanto pudesse, todo seu guardado, mas que o padre de nada soubesse. Que a deixasse falar... Pois está «derêito», hade a gente se arranjar, nha Camilla respondeu o Lagarto para em seguida continuar a gemer. Ai, que me mataram! Quando padre Roque surgiu no alpendre, cresceram as lamentações de nha Camilla : Aqui, aqui, seu vigário! E dizerse que foi tudo por minha causa! Mandei o Lagarto ficar de vigia porque andam ciganos pela visinhança, e os ladrões vararam-n" a faca... E nem elle sabe dizer quem foi... Que desgraça, meu Deus! Padre Roque, que á luz da vela examinava o ferimento, aconselhoulhe calma : Acalme-se nha Camilla ; felizmente é só o braço e tacteava o Continua

8 // ASSIGNATURAS Annual 10$000 I U Semestrãi.V. *6$ÕÕÕ \ V Avulso 200 rs. Atrazado 400 rs. illustraçào As assignaturas pódem ser tomadas em qualquer época Impressor Arnulpho Papf Poucas palavras, muitas idéas Macbina - Planeta 111 Os Canoeiros Conclusão da T pagina segunda volta do rio e de lá regressando. Como signo da Victoria o vencedor colheria uma flôr pendente de um ramo do ingazeiro atada á ponta de uma fita azul. Ao primeiro signal dado, lá se foi o primeiro páreo disputado por José do Monte e Januario Garcia, dois valorosos sertanejos e eximios remadores. Os olhares, do alto da ponte, acompanhavam em todas as suas evoluções o bello torneio. Após rapida descida, eil-os de volta, rio acima. Dentro em pouco, vivas e palmas saudavam a José do Monte, que, luctando heroicamente contra a correnteza, conseguiu tomar a dianteira e attingir a méta. Rapida, a sua canôa ganhou o remanso e erguendo-se no barco, poude colher a flor da Victoria. Januario, desapontado, lá ficára ao longe, luctando contra a correnteza. Após pequeno intervallo lá se foi o segundo páreo disputado por José Pépa Onça e Mar.eco da Varzea, que, entre acclamações colhera a cobiçada flor. Momentos depois seguia-se o terceiro páreo, dis putado por Bahianinho e Juca Mineiro, que, num esforço heroico, depois de juntos chegarem á segunda curva do rio, juntos volveram ao remanso e ao disputarem a flor do triumpho, precipitaram-se nas aguas, sob o riso estridente da turba. Na dadores valentes que eram, após o mergulho voltaram á tona, tentando cada qual colher primeiro a flor. Nesse momento forte rajada, que soprára lá das bandas das cabeceiras, desfolhou a flor, cujas pétalas se esparziram pelo remanso, onde vogaram por algum tempo, quaes roseos brigues, para depois perderem-se na correnteza. Palmas e risos saudaram novamente os competidores, cuja victoria ficou por essa forma indecisa... Lá se foi o quarto páreo, cabendo a palma da Victoria a Chico Sacy, que colhera a flor muito antes que o fizesse Manoel Rola, cuja canoa ainda se debatia em um esforço inútil por entre as capituvas da primeira curva do rio. Ia-se disputar alfim o quinto e ul timo pareu, entre André e Luiz. Eram elles os mais famosos canoeiros daquellas paragens. Empunharam os remos ao clamor dos gritos e vivas da multidão, e, ao signal dado, partiram celeres as duas canoas; a «Santa Maria» tripulada por André e «Rosa» por Luiz. Tão rapidas corriam que mais pareciam duas aves cujas azas mal roçavam a fimbria das aguas. Juntos chegaram á se- PEÇAM AO SEU FORNECEDOR: de Frts Fermento em Di Bolos Cremes e Puis Pequenas caixinhas dosadas de todos os ingredientes Escreva á Fabrica de «Pudins Knpidos» Caixa Postal 35, Petropolis, Estado do Rio pedindo amostras G1ÍATIS. Nome T{ua N. Cidade Estado Concessionário em Petropolis: J. ALVES MIRANDA & Cia. Rua Paulo gunda curva do rio e após pequena Uemora, eil as de volta, aguas acima. Os remos cahiam com energia sobre a correnteza, dando ao torneio um aspecto verdadeiramente emocionante. Um só pensamento, uma só energia, e mais que tudo um grande sonho de amor, impulsionava os barços pela correnteza acima. Ora, as canoas se aparelhavam; ora, uma se distanciava; ora, a que atraz ficara, passava á frente; de novo corriam quasi parallelas. Lá no alto da ponte havia como que uma parada nos corações ante a belleza da lucta, cujo desfecho era difficil de ser previsto, tão eguaes se mostravam as forças combatentes. Como uma esphinge, Salomé não murmurava uma só palavra; immensa palidez, como de rosa desmaiada, desfigurava-lhe a face linda... E' que só ella, ella só, dentre tanta gente, pedia a Deus a victoria de um sobre o outro, porque assim o queria o coração. Cerrava os olhos, quando a canoa do bem amado ficava á retaguarda. Pendia assim da energia daquelles remos todo o seu futuro. E as canoas avançavam mais e mais; os remos cahiam sobre as aguas com a inclemência de punhaes ferindo corações... Em dado momento as canoas depois de correrem parallelas por uns instantes, começaram a distanciar se. Num esforço supremo de seu tripulante, a «Santa Maria» ganhou a dianteira, distanciando-se cada vez mais de «Rosa» até que attingiu o remanso e celere, ru- Barbosa mou para a flor. André, erguendo-se rápido do barco, onseguiu colher a linda cathléa, pendendo dos ramos do ingazeiro, por entre vivas e palmas ruidosas, e flores que do alto da ponte, choviam, como orvalho colorido sobre a sua cabeça de tri umphador.luiz,amarguraao,exhausto de alento e de forças, vendo An d ré aureolado de felicidade, caminhar para o amor, sentiu toda essa inenarravel tristeza de quem assiste num instante o desmoronar do mais bello de todos os sonhos de sua existencia. André sobraçando a flor, galgou rápido a barranca do rio e lá se foi em direitura a Salomé para depôr-lhe aos pés a flor da victoria tão valentemente conquistada. Porém, Salomé, desolada, não podia conter o pranto que lhe rolava pelas faces, como se uma grande desgraça se tivesse abatido naquelle momento sobre a sua mocidade. radiosa André, ainda empunhando a flor, tudo comprehendera num fugaz instante. E, mudo, triste e cabisbaixo, retrocedeu sem pronunciar uma só phrase... Volveu á barranca, saltou no bojo da sua «Santa Maria» e rumou lentamente até onde «Rosa» se balouçava... Ao aproximarse sentiu que todas as forças vivas do seu ser o abandonavam; mas, recobrando, por um milagre de ener gia, uma coragem sobrehumana, deixou cahir dos lábios esta phrase: Luiz, meu grande amigo, és o vencedor; leva-lhe a flor e... muiio felizes... sejam O sol afogava-se cada vez mais lá por detraz dos montes longínquos; os seus últimos raios casavam-se com as primeiras trevas da noite, que descia do infinito envolta em um manto estrellado. Horas depois, na ponte e no rio, reinava de novo o grande silencio da natureza e no remanso só dois barços fluctuavam á sombra do ingazeiro: o «Santa Maria» e o «Rosa». Quando alfim a noite chegou de todo, André, mu do, só, braças em cruz sobre o peito, da barranca do rio mergulhou o olhar nas trevas mudas, sentindo palpitar no intimo do seu sêr um extranho rithmo: era o proprio coração, que parecia chorar... Desamarrou a «Santa Maria», que nesse momento se chocou com a sua querida companheira dos dias felizes de outrora, e saltou dentro do barco, que impeliu até ganhar a correnteza. Nesse instante, como quem se despede da vida, atirou para bem longe o remo e cahiu soluçando no bojo do seu barco, abraçado á sua viola... E a «Santa Maria», qual náo desarvorada em alto mar, lá se ia, correnteza abaixo, levando em seu bojo André, indifferente á vida indifferente á morte, olhos fitos na Via Lactea onde ainda Salomé parecia sorrir-lhe como se fosse também uma estrelia... E emquanto a «Santa Maria» fugia frouxamente illuminada pelas lampadas phosphorescentes dos pyrilampos que se cruzavam nas trevas, lá na casinha branca, por entre laranjeiras e rosas, um parzinho, em doce idylio, bemdizia o bom destino que dentro em pouco os iria unir para sempre.... E a «Santa Maria», levada pela correnteza, ao clarão das estrellas, lá Fe ia singrando ao léo, qual esquife sobre as aguas frias, em rumo de um destino ignoto.. Desde então, debalde interrogando as aguas e solidões, jamais contaram ellas qual o destino de André, martyr obscur de um grande amor, aos canoeiros, que por ali passavam cantando tristezas e saudades, rio acima, rio abaixo.. A mais antiga oe retropolis "Fundada em i85o Artigos para presentes. Offi- cinas próprias de Ou riveis, Gravador e Relojoeiro Vabrica-se e Concerta-se Perfeição, garantia rapidez babilitção. Guilherme J. B. Rittmeyer is de Nov. 790 Telephone 3394 GONSTYmwre. faltam só 177 dias! Appellemos para a arma legal e pacifica do Voto! Alistae-vos! 1 or s

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