Sistemas Operacionais Bloqueios Perpétuos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas Operacionais Bloqueios Perpétuos"

Transcrição

1 Sistemas Operacionais loqueios Perpétuos Francisco José da Silva e Silva Laboratório de Sistemas Distribuídos (LSD) Departamento de Informática / UFM 9 de agosto de Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

2 genda Introdução aos loqueios Perpétuos Tratamento de loqueios Perpétuos Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

3 Introdução aos loqueios Perpétuos Introdução aos loqueios Perpétuos Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 3 / 35

4 Introdução aos loqueios Perpétuos Definições Um conjunto de processos estará em situação de bloqueio perpétuo se todo processo pertencente ao conjunto estiver esperando por um evento que somente um outro processo desse mesmo conjunto poderá fazer acontecer; Estes processos esperam por eventos que jamais ocorrerão; Não está restrito a dispositivos de E/S: pode ocorrer tanto em alocações de recursos tanto de hardware quanto de software (ex: banco de dados: travamento (lock) de registro) ou até mesmo sem envolver recursos diretamente (ex. uso de semáforos); Já a postergação indefinida (ou indefinite postponement starvation) ocorre quando um processo espera por um evento que pode nunca ocorrer. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 4 / 35

5 Introdução aos loqueios Perpétuos Exemplo de loqueio Perpétuo R R Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 5 / 35

6 Introdução aos loqueios Perpétuos Postergação Indefinida Em qualquer sistema que mantém os processos aguardando enquanto decisões sobre escalonamento de processos e recursos são tomadas, permite que um processo seja indefinidamente postergado, enquanto outros processos recebem a atenção do sistema. postergação indefinida pode ser evitada com a poĺıtica de alocação primeiro a chegar, primeiro a ser servido; Em alguns sistemas, aumenta-se a prioridade do processo à medida que ele espera por recursos. Isso é chamado de aging. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 6 / 35

7 Introdução aos loqueios Perpétuos ondições Necessárias para a Ocorrência de loqueio Perpétuo ondição de exclusão mútua: processos requisitam o controle exclusivo dos recursos que estão solicitando; ondição de posse e espera: processos seguram os recursos que já estão alocados a ele enquanto espera por recursos adicionais; 3 ondição de não preempção: os recursos não podem ser removidos dos processos que estão de posse deles enquanto estes recursos não forem utilizados até o fim; 4 ondição de espera circular: existe uma corrente circular de processos na qual cada processo segura um ou mais recursos que são requisitados pelo próximo processo na corrente; Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 7 / 35

8 Introdução aos loqueios Perpétuos Modelando loqueios Perpétuos: Grafo de locação (Holt 97) S D T U R (a) (b) (c) Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 8 / 35

9 Introdução aos loqueios Perpétuos Exemplo de Deadlock Request R Request S Release R Release S (a) Request S Request T Release S Release T (b) Request T Request R Release T Release R (c). requests R. requests S 3. requests T 4. requests S 5. requests T 6. requests R deadlock R S T R S T R S T (d) (e) (f) (g) R S T R S T R S T (h) (i) (j). requests R. requests T 3. requests S 4. requests R 5. releases R 6. releases S no deadlock R S T R S T R S T (k) (l) (m) (n) Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 9 / 35

10 Introdução aos loqueios Perpétuos Tratando loqueios Perpétuos Ignorar o problema; Detectar: permite que o bloqueio ocorra, detecta-o e tentar recuperar o sistema da situação de bloqueio perpétuo; Prevenir: torna o bloqueio perpétuo estruturalmente impossível de ocorrer; Evitar: evita a ocorrência de bloqueio perpétuo através da alocação cuidadosa de recursos. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

11 Tratamento de loqueios Perpétuos Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

12 Ignorando loqueios Perpétuos bordagem favorita de muitos projetistas de SOs; bordagem seguida pelo UNIX e Windows; Pressuposto: a maioria dos usuários preferiria um deadlock ocasional a uma regra que restrinja o uso dos recursos; Se o administrador do sistema notar algo ou algum usuário reclamar ele investigará e resolverá o problema; Usualmente o usuário frustado cancelará o processo e o ciclo será quebrado. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

13 Detecção de loqueios Perpétuos com Um Recurso de ada Tipo aseado na construção do Grafo de locação de Recursos; Um ciclo no grafo indica que há bloqueio perpétuo envolvendo os processos e recursos do mesmo. Quando invocar o algoritmo de detecção? Toda vez que uma requisição para alocação de recurso não puder ser atendida, verifica-se a existência de ciclos no Grafo de locação de Recursos (dispendioso); Em intervalos menos frequentes como uma vez por hora. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 3 / 35

14 Detecção de loqueios Perpétuos com Múltiplos Recursos de ada Tipo Seja m o número de classes de recursos e n a quantidade de processos; E: vetor de recursos existentes; : vetor de recursos disponíveis; : matriz de alocação atual; R: matriz de requisições; Invariante: n ij + j = E j i= Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 4 / 35

15 Estruturas de Dados Necessárias Resources in existence (E, E, E 3,, E m ) urrent allocation matrix Resources available (,, 3,, m ) Request matrix 3 3 m m R R R R R 3 R 3 R m R m n n n3 nm R n R n R n3 R nm Row n is current allocation to process n Row is what process needs Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 5 / 35

16 lgoritmo para Detecção de loqueios Perpétuos Inicialmente todos os processos estão desmarcados; À medida que o algoritmo prossegue sua execução, os processos são marcados, indicando que estão aptos a completar seus processamentos sem sofrerem deadlock; Quando o algoritmo terminar, todos os processos que ainda permanecerem desmarcados estarão em situação de deadlock. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 6 / 35

17 lgoritmo para Detecção de loqueios Perpétuos Procure por um processo desmarcado, P i, para o qual a i-ésima linha de R seja menor ou igual à correspondente de ; Se esse processo for encontrado, adicione a i-ésima linha de à correspondente de, marque o processo e volte ao passo ; 3 Se não existir esse processo, o algoritmo terminará. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 7 / 35

18 Exemplo do lgoritmo para Detecção de Deadlocks Tape drives E = ( 4 3 ) Plotters Scanners D Roms Tape drives = ( ) Plotters Scanners D Roms urrent allocation matrix Request matrix = R = Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 8 / 35

19 Exemplo do lgoritmo para Detecção de Deadlocks Nem o primeiro nem o segundo processos podem ser satisfeitos, mas o terceiro sim; o final de sua execução ele devolverá todos os recursos, resultando em = (,,,) Neste ponto, o processo pode ser executado, resultando em = (4,,,) gora o processo restante pode ser executado, sem ocorrencia de deadlock; gora suponha que o processo 3 precise de uma unidade de D-ROM além das duas unidades de fita e do plotter deadlock. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 9 / 35

20 Recuperação de loqueios Perpétuos Possíveis abordagens: Matando processos: maneira mais fácil de recuperação; través de pontos de controle: ada processo deve periodicamente realizar um ponto de controle (checkpoint), salvando seu estado em disco; o se detectar um bloqueio perpétuo, o processo que possui um recurso solicitado tem sua execução retornarda um ponto anterior à aquisição do recurso. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

21 Evitando loqueios Perpétuos: Estados Seguros e Inseguros Tendo-se certas informações disponiveis antecipadamente, pode-se evitar deadlocks realizando escolhas certas ao alocarmos recursos aos processos; Um estado é considerado seguro se ele não está em situação de deadlock e se existir uma ordem de escalonamento na qual todo processo possa ser executado até sua conclusão, mesmo se, repentinamente, todos eles requisitem de uma sóv vez o máximo possível de recursos; Se esta ordem de escalonamento não existir, o estado é dito inseguro; Um estado inseguro não gera, necessariamente, uma situação de deadlock; partir de um estado seguro, o sistema pode garantir que todos os processos terminarão, ao passo que a partir de um estado inseguro esta garantia não pode ser dada. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

22 Evitando loqueios Perpétuos: Estados Seguros e Inseguros Has Max Has Max Has Max Has Max Has Max 3 Free: 3 (a) Free: (b) Free: 5 (c) Free: (d) Figura: O sistema em (a) é seguro Free: 7 (e) 9 Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de / 35

23 Evitando loqueios Perpétuos: Estados Seguros e Inseguros Has Max Has Max Has Max Has Max 3 Free: 3 (a) Free: (b) Free: (c) Figura: O sistema em (b) é inseguro Free: 4 (d) 9 7 Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 3 / 35

24 Evitando loqueios Perpétuos: lgoritmo do anqueiro para um Único Recurso Desenvolvido por Dijkstra (965); Extensão do algoritmo de detecção de deadlocks visto anteriormente; Um banqueiro pode negociar com um grupo de clientes para os quais ele libera linhas de crédito; Nem todos os clientes necessitam imediatamente de todas suas linhas de crédito; O banqueiro somente aceita uma requisição de crédito caso possa garantir que poderá satisfazer necessidades futuras de todos seus clientes; Nesta analogia, os clientes são os processos, as unidades de crédito são os recursos e o banqueiro é o sistema operacional. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 4 / 35

25 Evitando loqueios Perpétuos: lgoritmo do anqueiro para um Único Recurso Has Max Has Max Has Max D 7 D 4 7 D 4 7 Free: Free: Free: (a) (b) (c) Figura: (a) Seguro. (b) Seguro. (c) Inseguro. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 5 / 35

26 Evitando loqueios Perpétuos: lgoritmo do anqueiro para Múltiplos Recursos D E Process Tape drives 3 Plotters Resources assigned Scanners D ROMs D E 3 Process Tape drives Plotters Scanners D ROMs Resources still needed E = (634) P = (53) = () Figura: Estruturas de Dados Utilizadas Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 6 / 35

27 Evitando loqueios Perpétuos: lgoritmo do anqueiro para Múltiplos Recursos Procure uma linha R cujas necessidades de recursos sejam todas inferiores ou iguais a. Se não existir, o sistema poderá entrar em deadlock. onsidere que o processo da linha escolhida requisita todos os recursos de que precisa e termina. Marque esse processo como terminado e adicione ao vetor todos os recursos que lhe pertenciam. 3 Repita os passos e até que todos os processos sejam marcados como terminados, o que é o caso seguro, ou até ocorrer um deadlock, que é o caso inseguro. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 7 / 35

28 Evitando loqueios Perpétuos: lgoritmo do anqueiro para Múltiplos Recursos O estado do sistema mostrado na figura anterior é seguro; Suponha que requisite um scanner. requisição pode ser atendida (processo D pode terminar e, depois, ou E, seguido dos demais); Suponha que após a alocação de um dos dois scanners restantes por, E queira o último scanner, reduzindo o vetor de recursos disponíveis a (,,,). Isso levaria a um deadlock. Neste caso, a solicitação deve ser negada. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 8 / 35

29 Evitando loqueios Perpétuos: lgoritmo do anqueiro Na prática este algoritmo não é utilizado: Raramente os processos sabem antecipadamente a quantidade máxima de cada recursos que irão utilizar; O número de processos não é fixo, variando dinamicamente à medida que usuários entram e saem. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 9 / 35

30 Prevenção de loqueio perpétuos Havender sugeriu as seguintes estratégias para quebrar estas condições necessárias para a ocorrência de bloqueios perpétuos: cada processo deve solicitar todos os recursos de uma só vez e não pode prosseguir até que todos estes recursos estejam a ele alocados. se a um processo for negado novos recursos, ele deve liberar os recursos já alocados a ele e, se necessário, solicitar todos os recursos novamente juntamente com os recursos adicionais. 3 Impor uma ordenação linear dos recursos para os processos. Isto é, se um processo possui recursos a ele alocado, só poderá requisitar aqueles recursos com numeração maior. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 3 / 35

31 nalisando a Primeira Estratégia Pode levar a um sério desperdício de recursos. Exemplo: um programa que requisita dez unidades de fita, necessitando de apenas uma unidade de fita para iniciar a sua execução; Eventualmente o programa poderia ser dividido em vários passos que executam de forma relativamente independente das demais. Isto pode reduzir o desperdício mas envolve uma sobrecarga no projeto das aplicações do sistema bem como na sua execução; Pode causar a postergação indefinida já que pode ocorrer de nem sempre todos os recursos estarem disponíveis de uma vez. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 3 / 35

32 nalisando a Segunda Estratégia Quando um processo libera os recursos pode ser que ele perca todo o seu trabalho até este ponto. Isto parece um preço muito alto a se pagar, mas a questão real é: qual a freqüência que este preço vai ser pago? Esta estratégia pode causar a postergação indefinida já que um processo pode ficar preso indefinidamente se ele tiver que repetidamente requisitar e liberar os mesmos recursos. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 3 / 35

33 nalisando a Terceira Estratégia Os recursos são numerados e os processos devem requisitar os recursos de uma forma linear ascendente. Isto impede que uma corrente circular seja criada. Por exemplo, pode-se definir: impressora plotter 3 unidade de fita 4 unidade de DROM Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 33 / 35

34 nalisando a Terceira Estratégia Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 34 / 35

35 nalisando a Terceira Estratégia Se um processo tiver alocado o recurso i e o recurso j teríamos um bloqueio perpétuo caso requisitasse j e requisitasse i. No entanto, isto é impossível já que se i > j então não pode requisitar j. Se i < j então não pode requisitar i. Desta forma, o bloqueio perpétuo jamais ocorrerá. mesma lógica pode ser aplicada a vários processos; Desvantagens: Pode ser impossível encontrar uma ordem para os recursos que satisfaça todas as aplicações; Os números dos recursos são definidos pela instalação e devem permanecer os mesmos por um longo período. Se novos recursos são adicionados, pode ser necessário re-escrever os sistemas e programas existentes; Os usuários deveriam poder desenvolver suas aplicações sem se preocupar com restrições de hardware e software. Francisco Silva (UFM/LSD) Sistemas Operacionais 9 de agosto de 35 / 35

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC64 Sistemas Operacionais I 2ª Aula Deadlocks Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano baseados no livro

Leia mais

DEADLOCKS IMPASSES. Vinícius Pádua

DEADLOCKS IMPASSES. Vinícius Pádua DEADLOCKS IMPASSES O que é um Deadlock? 2 O que é um Deadlock? Cenário Dois processos : Gravar CD com dados do scanner Processo A solicita o CD é autorizado Processo B solicita o scanner é autorizado Processo

Leia mais

Capítulo 3 Deadlocks - Impasses

Capítulo 3 Deadlocks - Impasses Capítulo 3 Deadlocks - Impasses 3.1. Recurso 3.2. Introdução aos deadlocks 3.3. Algoritmo do avestruz 3.4. Detecção e recuperação de deadlocks 3.5. Evitando deadlocks 3.6. Prevenção de deadlocks 3.7. Outras

Leia mais

Capítulo 3 Deadlocks - Impasses

Capítulo 3 Deadlocks - Impasses Capítulo 3 Deadlocks - Impasses 3.1. Recurso 3.2. Introdução aos deadlocks 3.3. Algoritmo do avestruz 3.4. Detecção e recuperação de deadlocks 3.5. Evitando deadlocks 3.6. Prevenção de deadlocks Pearson

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar - Aula 3-1. DEADLOCK Os sistemas computacionais estão repletos de recursos que podem ser usados por um processo por vez. Exemplo: CD-ROM, Driver de Fita Dat, etc. Ter dois processos simultaneamente gravando

Leia mais

Capítulo 7: Impasse (Deadlocks( Deadlocks)

Capítulo 7: Impasse (Deadlocks( Deadlocks) Capítulo 7: Impasse (Deadlocks( Deadlocks) Capítulo 7: Impasse (Deadlocks( Deadlocks) O Problema do Impasse Modelo de Sistema Caracterização de Impasse Métodos para Manipular Impasses Prevenção de Impasse

Leia mais

Sistemas Operacionais. DeadLock. Edeyson Andrade Gomes.

Sistemas Operacionais. DeadLock. Edeyson Andrade Gomes. Sistemas Operacionais DeadLock Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br Roteiro da Aula DeadLock Metas Algoritmos 2 DeadLock Um estado de deadlock ocorre quando dois ou mais processos estão esperando por

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Programação Concorrente Impasses Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Princípios de Deadlock Técnicas de solução do problema Prevenir a ocorrência

Leia mais

Sistemas Operacionais. Deadlock

Sistemas Operacionais. Deadlock Sistemas Operacionais Deadlock Deadlocks! Recursos: hardware ou informação! Preemptivo X não preemptivo! Uso do Recurso:! Pedido (Request ou Open)! Uso! Liberação! Um conjunto de processos está em deadlock

Leia mais

Capítulo 3. Deadlocks. Recursos

Capítulo 3. Deadlocks. Recursos Capítulo 3 Deadlocks 3.1. Recursos 3.2. Introdução a deadlocks 3.3. O algoritmo a avestruz 3.4. Detecção e recuperação de deadlock 3.5. Evitando Deadlock 3.6. Prevenindo Deadlock 3.7. Outros assuntos 1

Leia mais

Programação Concorrente. 2º Semestre 2010

Programação Concorrente. 2º Semestre 2010 Programação Concorrente 2º Semestre 2 Tópicos de Hoje Assunto: Deadlocks Livro Texto Capítulo 4; Conceitos Iniciais; Tipos de Recursos; Condições necessárias para ocorrência de deadlock; Um sistemas livre

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 09: Deadlocks / Impasses. Ezequiel R. Zorzal

Sistemas Operacionais Aula 09: Deadlocks / Impasses. Ezequiel R. Zorzal Sistemas Operacionais Aula 09: Deadlocks / Impasses Ezequiel R. Zorzal ezorzal@unifesp.br www.ezequielzorzal.com Objetivos Desenvolver uma descrição de deadlocks, que impedem que grupos de processos simultâneos

Leia mais

Deadlocks (impasses)

Deadlocks (impasses) Deadlocks (impasses) Exemplos de recursos impressoras, drives, tabelas, memória, tempo de processador Sequência de eventos necessária para usar um recurso Solicitar recurso Usar recurso Liberar recurso

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Deadlocks Referência Sistemas operacionais modernos Andrew S. TANENBAUM Prentice-Hall, 1995 Seção 11.5 pág. 340-344 2 Conteúdo Detecção de deadlock distribuído Detecção centralizada

Leia mais

Sistemas Operacionais: Deadlocks

Sistemas Operacionais: Deadlocks Sistemas Operacionais: Deadlocks Definição Deadlocks (impasse) Um conjunto de processos bloqueados cada um de posse de um recurso, esperando por um outro recurso que já está alocado por outro processo

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS. SEMANAS 11 e 12

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS. SEMANAS 11 e 12 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS outubro/2013 SEMANAS 11 e 12 Estudo das deadlocks. Caracterização e condições necessárias para a ocorrência. Soluções, prevenção, impedimento, detecção e recuperação.

Leia mais

MAC422/5753 Sistemas Operacionais

MAC422/5753 Sistemas Operacionais MAC422/5753 Sistemas Operacionais Prof. Marcel P. Jackowski Aula #9 Sincronização no kernel e deadlocks Sobre sincronização... Tarefa complexa e sutil Exemplos através de código-fonte mostrado utilizando

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Deadlock Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Plano da Aula 2 Introdução Modelo de um Sistema Computacional Característica de um Deadlock Modelagem de um Deadlock (Grafos de

Leia mais

Capítulo 7: Deadlocks. Operating System Concepts 8th Edition

Capítulo 7: Deadlocks. Operating System Concepts 8th Edition Capítulo 7: Deadlocks Sobre a apresentação (About the slides) Os slides e figuras dessa apresentação foram criados por Silberschatz, Galvin e Gagne em 2009. Esse apresentação foi modificada por Cristiano

Leia mais

Sistemas Operativos. Deadlocks FEUP. 23 de Outubro, 2009

Sistemas Operativos. Deadlocks FEUP. 23 de Outubro, 2009 Sistemas Operativos Rui Maranhão (rma@fe.up.pt) FEUP 23 de Outubro, 2009 Agradecimento: Pedro Souto (pfs@fe.up.pt) Rui Maranhão (FEUP) 23 de Outubro, 2009 1 / 33 Sumário O Problema Grafos de Alocação de

Leia mais

SOP - TADS Impasses - Deadlock

SOP - TADS Impasses - Deadlock SOP - TADS Impasses - Deadlock Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Cronograma Noções de deadlock Modelagem

Leia mais

Deadlocks. Sistemas Operacionais - Professor Machado

Deadlocks. Sistemas Operacionais - Professor Machado Deadlocks Sistemas Operacionais - Professor Machado 1 Deadlock - Definição Um conjunto de processos está em situação de deadlock se todo processo pertencente ao conjunto estiver esperando por um evento

Leia mais

Capítulo 6 Deadlocks. Não encontre defeitos, encontre soluções. Qualquer um sabe queixar-se. Henry Ford

Capítulo 6 Deadlocks. Não encontre defeitos, encontre soluções. Qualquer um sabe queixar-se. Henry Ford Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação IESTI CCO 004 Sistemas Operacionais Prof. Edmilson Marmo Moreira 1 Introdução Capítulo 6 Deadlocks

Leia mais

BC1518-Sistemas Operacionais. Prof. Marcelo Z. do Nascimento

BC1518-Sistemas Operacionais. Prof. Marcelo Z. do Nascimento BC58-Sistemas Operacionais Deadlock (Impasse) Aula 7 Prof. Marcelo Z. do Nascimento marcelo.nascimento@ufabc.edu.br Roteiro Conceito de Deadlock; Recursos; Condições de ocorrência; Estratégias para tratar

Leia mais

Deadlock. Um problema de concorrência. Parte dos slides: Sistemas Operacionais Modernos 2ª Edição, Pearson Education

Deadlock. Um problema de concorrência. Parte dos slides: Sistemas Operacionais Modernos 2ª Edição, Pearson Education Deadlock Um problema de concorrência Parte dos slides: Sistemas Operacionais Modernos 2ª Edição, Pearson Education 1 Interação entre Processos Processos que executam em paralelo podem trocar informações

Leia mais

Recursos. Exemplos de recursos:

Recursos. Exemplos de recursos: Deadlocks 1. Recursos 2. Introdução aos deadlocks 3. Algoritmo Ostrich (Avestruz) 4. Detecção e recuperação de deadlocks 5. Evitar deadlocks 6. Prevenir deadlocks 7. Considerações Recursos Exemplos de

Leia mais

Escalonamento de Processos

Escalonamento de Processos Escalonamento de Processos - Critérios. justiça : cada processo tem sua parte justa de tempo de cpu;. eficiência : cpu ocupada 100% do tempo;. tempo de resposta : minimizar tempo de resposta para processos

Leia mais

Algoritmos Distribuídos (deadlock) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock. Algoritmos Distribuídos (deadlock) Algoritmos Distribuídos (deadlock)

Algoritmos Distribuídos (deadlock) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock. Algoritmos Distribuídos (deadlock) Algoritmos Distribuídos (deadlock) Um deadlock é causado pela situação onde um conjunto de processos está bloqueado permanentemente, i.e., não conseguem prosseguir a execução, esperando um evento que somente outro processo do conjunto pode

Leia mais

ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock

ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Deadlock Sistemas Distribuídos 231 Um deadlock é causado pela situação onde um conjunto de processos está bloqueado permanentemente, i.e., não conseguem prosseguir a execução, esperando

Leia mais

Aula 9. Deadlocks. Caracterização Grafo de dependência Métodos de tratamento Detecção Recuperação. Universidade Federal de Minas Gerais

Aula 9. Deadlocks. Caracterização Grafo de dependência Métodos de tratamento Detecção Recuperação. Universidade Federal de Minas Gerais Aula 9 Deadlocks 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 O que é Caracterização Grafo de dependência Métodos de tratamento Detecção Recuperação O quê é Deadlock (1) Propriedade indesejável de um conjunto de processos

Leia mais

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais

Sistemas de Informação. Sistemas Operacionais Sistemas de Informação Sistemas Operacionais PROCESSOS E THREADS PARTE III SUMÁRIO 4. GERÊNCIA DO PROCESSADOR: 4.1 Introdução; 4.2 Funções Básicas; 4.3 Critérios de Escalonamento; 4.4 Escalonamentos Não-Preemptivos

Leia mais

Impasses. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais

Impasses. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais Impasses Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Lembretes Proposta de trabalho Enviar para cruz@gta.ufrj.br Prazo: dia 21 de agosto 2 Recordar é viver Recursos preemptíveis e não-preemptíveis Impasse

Leia mais

Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Exclusão mútua. Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua)

Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Exclusão mútua. Algoritmos Distribuídos (exclusão mútua) ALGORITMOS DISTRIBUÍDOS Exclusão mútua Problema: alguns recursos não podem ser usados simultaneamente por diversos processos (ex.: arquivos) Exclusividade de acesso deve ser garantida pelo sistema esta

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 6: Monitores, Troca de Mensagens e Deadlock Diego Passos Última Aulas Mecanismos de Exclusão Mútua Operações atômicas. Protocolos de controle de acesso. Spin-locks.

Leia mais

Impasses. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais

Impasses. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais Impasses Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Lembretes Proposta de trabalho Enviar para cruz@gta.ufrj.br Prazo: hoje 2 Última aula Semáforos Up Down Mutexes Monitor Mensagens Bloquear no envio/recebimento

Leia mais

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto Sincronização e Comunicação entre Processos Adão de Melo Neto 1 INTRODUÇÃO Em um sistema multitarefa os processos alternam sua execução segundo critérios de escalonamento estabelecidos pelo sistema operacional.

Leia mais

Programação de Sistemas. Impasse e carência

Programação de Sistemas. Impasse e carência Programação de Sistemas Impasse e carência Programação de Sistemas Impasse/Carência : 1/27 Introdução Acesso de unidades de execução a recursos críticos exige sincronização. Quando uma unidade se encontra

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador Sistemas Operacionais Gerência de Processador Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas do Escalonamento 3. Critérios de Escalonamento 4. Escalonamento 1. Não-Preemptivo 2. Preemptivo 5. Políticas de Escalonamento

Leia mais

Alocação de Recursos. Introdução. Sistemas de Tempo Real: Introdução. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos

Alocação de Recursos. Introdução. Sistemas de Tempo Real: Introdução. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos Introdução Sistemas de Tempo Real: Alocação de Recursos Rômulo Silva de Oliveira Departamento de Automação e Sistemas DAS UFSC Processador é o recurso mais imtante Mais essencial Outros recursos também

Leia mais

Alocação de Recursos. Introdução. Sistemas de Tempo Real: Introdução. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos

Alocação de Recursos. Introdução. Sistemas de Tempo Real: Introdução. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos Introdução Sistemas de Tempo Real: Alocação de Recursos Rômulo Silva de Oliveira Departamento de Automação e Sistemas DAS UFSC Processador é o recurso mais imtante Mais essencial Outros recursos também

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Deadlocks Situação na qual um, ou mais processos, fica impedido de prosseguir sua execução devido ao fato de cada um estar aguardando

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 10: Escalonadores Preemptivos Diego Passos Última Aula Escalonadores Não-Preemptivos Escalonadores não-preemptivos agem: Quando um processo requisita E/S. Quando

Leia mais

Deadlocks. Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Deadlocks. Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Dispositivos e recursos são compartilhados a todo momento: impressora, disco, arquivos,

Leia mais

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos Sistemas Operacionais Escalonamento de processos 1 Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas

Leia mais

Sincronização e Comunicação entre Processos

Sincronização e Comunicação entre Processos Sincronização e Comunicação entre Processos Monitores/Semáforos Semáforos Mecanismos de sincronização nãoestruturados; Exige do desenvolvedor bastante cuidado, pois qualquer engano pode levar a problemas.

Leia mais

Algoritmos de escalonamento

Algoritmos de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas Filas; Utilizam escalonamento

Leia mais

Notas da Aula 10 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 10 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 10 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Escalonadores preemptivos Escalonadores preemptivos são aqueles que têm a capacidade de interromper a execução de um processo para realizar alterações

Leia mais

Escalonamento. Eduardo Ferreira dos Santos. Abril, Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB 1 / 42

Escalonamento. Eduardo Ferreira dos Santos. Abril, Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB 1 / 42 Escalonamento Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Abril, 2017 1 / 42 Sumário 1 Multiprogramação 2 Escalonamento 3 Concorrência Memória compartilhada

Leia mais

Inversão de prioridades

Inversão de prioridades Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2017 1 / 46 Sumário 1 Dependência 2 Dependência Deadlocks 3 Classicação dos recursos 2 / 46 1 Dependência

Leia mais

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto Gerência do Processador Adão de Melo Neto 1 Introdução Sistemas Multiprogramáveis: Múltiplos processos podem permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU. POLÍTICA DE ESCALONAMENTO Como

Leia mais

Questões de Múltipla escolha

Questões de Múltipla escolha ATPS Sistemas Operacionais Professor Matheus de Lara Calache Valor total do trabalho: 10 Cada resposta vale 0,34. Questões de Múltipla escolha 1) Processos podem ser organizados em filas como Fila de Prontos

Leia mais

Definição. ? Algoritmo de Escalonamento de CPU. ? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU

Definição. ? Algoritmo de Escalonamento de CPU. ? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU Definição? Algoritmo de Escalonamento de CPU 6 Terminado? Algoritmo do S.O. que determina qual o próximo processo a ocupar a CPU? Executado quando ocorre estouro de Quantum ou interrupção do processo (I/O,

Leia mais

Técnicas de Controle de Concorrência

Técnicas de Controle de Concorrência Técnicas de Controle de Concorrência Principais Técnicas bloqueio (locking) timestamp Técnicas Baseadas em Bloqueio Técnicas mais utilizadas pelos SGBDs Princípio de funcionamento controle de operações

Leia mais

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto

Sincronização e Comunicação entre Processos. Adão de Melo Neto Sincronização e Comunicação entre Processos Adão de Melo Neto 1 MOTIVAÇÃO 2 INTRODUÇÃO Em um sistema multiprogramado (concorrente) os processos alternam sua execução (ou seja, são executados alternadamente

Leia mais

Resumo: Sistemas Operacionais Abertos

Resumo: Sistemas Operacionais Abertos Resumo: Sistemas Operacionais Abertos Prof. Michael A. Pontes Processos Um processo é um programa em execução. Enquanto um processo é executado, ele muda de estado. O estado de um processo é definido pela

Leia mais

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto Gerência do Processador Adão de Melo Neto 1 Introdução Sistemas Multiprogramáveis: Múltiplos processos podem permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU. POLÍTICA DE ESCALONAMENTO São um

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Exclusão Mútua Referência Sistemas operacionais modernos Andrew S. TANENBAUM Prentice-Hall, 1995 Seção 11.2 pág. 325-329 Conteúdo Algoritmo centralizado Algoritmo distribuído (Algoritmo

Leia mais

Introdução. Gerenciamento de Armazenamento

Introdução. Gerenciamento de Armazenamento Introdução Gerenciamento de Armazenamento Conteúdo Neste arquivo de apresentação: Introdução - hierarquia e custos; ; Questões de escalonamento e performance; Preparação Lógica; No próximo arquivo de apresentação:

Leia mais

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Sistemas Operacionais Abertos Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Gerência de Processos Componentes do Sistema Um programa não faz nada a não ser que suas instruções sejam executadas

Leia mais

Modelagem e implementação de programas concorrentes

Modelagem e implementação de programas concorrentes Modelagem e implementação de programas concorrentes Aula 5 DCC-UFMG 2010 Bibliograa A de sempre + The Mutual Exclusion Problem Part I: A Theory of Interprocess Communication L. Lamport Interferencia Interferência:

Leia mais

Seções Críticas em Sistemas de Tempo Real

Seções Críticas em Sistemas de Tempo Real Seções Críticas em Sistemas de Tempo Real Rômulo Silva de Oliveira ebook Kindle, 2018 www.romulosilvadeoliveira.eng.br/livrotemporeal Outubro/2018 1 Introdução Processador é o recurso mais importante Mais

Leia mais

Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 2. Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 4. Faculdade de Informática - PUCRS

Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 2. Faculdade de Informática - PUCRS. Sistemas Distribuídos 4. Faculdade de Informática - PUCRS Algoritmos Distribuídos Processos em um sistema distribuído geralmente buscam atingir cooperação e para tanto utilizam mecanismos de sincronização para que esta cooperação seja realizada de maneira correta.

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo

Davidson Rodrigo Boccardo Gerenciamento de processos Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Revisão Critérios de alocação: Utilização da CPU Produtividade (Throughput) Número de processos finalizados por unidade de tempo

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 19: Memória Virtual: Introdução Diego Passos Última Aula Paginação Método de gerenciamento de memória mais usado hoje. Espaço de endereçamento de um processo é

Leia mais

Estados dos processos. Infra Estruturas Computacionais. A troca de contexto. Escalonamento de Processos. Escalonamento de Processos

Estados dos processos. Infra Estruturas Computacionais. A troca de contexto. Escalonamento de Processos. Escalonamento de Processos Infra Estruturas Computacionais Professor: André Ferreira andre.ferreira@ifba.edu.br Material baseado: Prof.ª Renata Vilas e outros Estados dos processos novo admissão condição satisfeita pronto carga

Leia mais

Notas da Aula 8 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 8 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Escalonamento Notas da Aula 8 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Uma das funções de um SO é gerenciar o acesso aos recursos da máquina, por parte dos vários processos do sistema. Isto significa

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE III: GERÊNCIA DE RECURSOS SUMÁRIO 8. GERÊNCIA DO PROCESSADOR: 8.1 Introdução; 8.2 Funções Básicas; 8.3 Critérios de Escalonamento;

Leia mais

Redes de Computadores. INF201 - Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. INF201 - Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores INF201 - Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE II: PROCESSOS E THREADS SUMÁRIO 7. SINCRONIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO ENTRE PROCESSOS: 7.1 Introdução; 7.2 Aplicações Concorrentes;

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Clodoaldo A. Moraes Lima 1 int a; p1 ( ) { int b; int *c; a = b +1; c = malloc (sizeof(int));... } int main ( ) {... } Pilha O que é memória? Pilha Dados Texto Endereço Max

Leia mais

Exercícios Cap I. 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) , 1.8 e 1.12 IC - UFF

Exercícios Cap I. 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) , 1.8 e 1.12 IC - UFF Exercícios Cap I 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) 1.5 1.7, 1.8 e 1.12 Sistemas Operacionais Visão geral e evolução dos SOs Sistema Operacional? Um programa que controla a execução dos programas

Leia mais

Estrutura e Funcionamento dos Computadores (Conceitos Básicos)

Estrutura e Funcionamento dos Computadores (Conceitos Básicos) Estrutura e Funcionamento dos Computadores (Conceitos Básicos) Sistema Computacional Peopleware (usuário) Software (programas) Hardware (máquina) Hardware Corresponde à parte material, aos componentes

Leia mais

Roteiro. Noções de Controle de Concorrência. BCC321 - Banco de Dados I. Ementa. Finalidade do Controle de Concorrência.

Roteiro. Noções de Controle de Concorrência. BCC321 - Banco de Dados I. Ementa. Finalidade do Controle de Concorrência. Roteiro Noções de Controle de Concorrência Luiz Henrique de Campos Merschmann Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto luizhenrique@iceb.ufop.br www.decom.ufop.br/luiz Posicionamento

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Fabio Augusto Oliveira Processos O processador é projetado apenas para executar instruções, não sendo capaz de distinguir qual programa se encontra em execução. A gerência de

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP.

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP. Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Processos Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround: tempo total para executar

Leia mais

Sistemas Operacionais: Sincronização entre processos

Sistemas Operacionais: Sincronização entre processos Sistemas Operacionais: Sincronização entre processos Sincronização Programa concorrente Executado por diversos processos Acesso concorrente a dados Paralelismo real x Paralelismo aparente Multiprocessadores:

Leia mais

( ) ( ) Auto Avaliação F ( ) M ( ) D ( ) Seqüência: Sistemas Operacionais - UCSAL Professor : Marco Antônio C. Câmara Exercícios - Dia 20/04/2011

( ) ( ) Auto Avaliação F ( ) M ( ) D ( ) Seqüência: Sistemas Operacionais - UCSAL Professor : Marco Antônio C. Câmara Exercícios - Dia 20/04/2011 Aluno(a) : A avaliação terá a duração de uma hora, portanto, seja objetivo nas respostas e procure não perder tempo. A prova deverá ser realizada sem rasuras e com caneta azul ou preta. Eventuais questões

Leia mais

Alocação de Recursos. Referências. Sistemas de Tempo Real: Introdução. Introdução. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos

Alocação de Recursos. Referências. Sistemas de Tempo Real: Introdução. Introdução. Modelo de Recursos. Modelo de Recursos Referências Sistemas de Tempo Real: Alocação de Recursos Rômulo Silva de Oliveira Departamento de Automação e Sistemas - DAS UFSC romulo@das.ufsc.br http://www.das.ufsc.br/~romulo J.-M. Farines, J. da

Leia mais

Executivo Cíclico. Executivo Cíclico Introdução. Sistemas de Tempo Real: Executivo Cíclico Exemplo. Executivo Cíclico Introdução

Executivo Cíclico. Executivo Cíclico Introdução. Sistemas de Tempo Real: Executivo Cíclico Exemplo. Executivo Cíclico Introdução Sistemas de Tempo Real: Executivo Cíclico Rômulo Silva de Oliveira Departamento de Automação e Sistemas - DAS UFSC romulo.deoliveira@ufsc.br http://www.romulosilvadeoliveira.eng.br Setembro/201 1 Também

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 8 Suporte do sistema operacional slide 1 Objetivos e funções Conveniência: Tornar o computador mais fácil de usar. Eficiência:

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. Sincronização e Comunicação entre Processos UNIBAN

SISTEMAS OPERACIONAIS. Sincronização e Comunicação entre Processos UNIBAN SISTEMAS OPERACIONAIS Sincronização e Comunicação entre Processos UNIBAN 40 SINCRONIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO ENTRE PROCESSOS Na década de 1960, com o surgimento dos sistemas multiprogramáveis, passou a ser

Leia mais

Processos. Aula Passada. Aula Passada (2) Ciclos de CPU e de I/O (1)

Processos. Aula Passada. Aula Passada (2) Ciclos de CPU e de I/O (1) Aula Passada Processos (Aula 6) Escalonamento de Processos O SO gerencia os recursos do sistema de computação em benefício dos processos Para isso, mantem estruturas de controles Tabelas (memória, I/O,

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 15ª Aula Gerenciamento de Memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano

Leia mais

Notas da Aula 2 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 2 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 2 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Ciclo de Vida de um Processo Todo processo passa por 3 fases durante sua vida: criação, execução e término. Um processo pode ser criado por outro

Leia mais

Escalonamento de Processos

Escalonamento de Processos Escalonamento de Processos Escalonamento de processos Multiprogramação visa maximizar uso da CPU Sempre que processos estão prontos disputam CPU Algoritmo de escalonamento: maneira de escolher o processo

Leia mais

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software Processo Um programa em execução Gerência de Processos Contexto de Processo Conjunto de Informações para gerenciamento de processo CPU: Registradores Memória: Posições em uso E/S: Estado das requisições

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Processos

Sistemas Operacionais Gerenciamento de Processos Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS Curso de Licenciatura em Computação Sistemas Operacionais Gerenciamento de Processos Prof. José Gonçalves Dias Neto profneto_ti@hotmail.com Introdução Devido

Leia mais

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software Processo Um programa em execução Gerência de Processos Contexto de Processo Conjunto de Informações para gerenciamento de processo CPU: Registradores Memória: Posições em uso E/S: Estado das requisições

Leia mais

Escalonamento de processos

Escalonamento de processos de processos Carlos Gustavo A. da Rocha Nos computadores atuais frequentemente temos vários processos (threads) competindo por um pequeno número de CPUs Nestes casos uma escolha deve ser feita de qual

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 09. Escalonadores. Conceito, escalonamento, filas de escalonamento e tipos de escalonadores.

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 09. Escalonadores. Conceito, escalonamento, filas de escalonamento e tipos de escalonadores. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS setembro/2013 SEMANA 09 Escalonadores. Conceito, escalonamento, filas de escalonamento e tipos de escalonadores. 1 - Introdução A entidade responsável pelo escalonamento

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 11ª Aula Threads Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano baseados no livro

Leia mais

Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Sistemas Operativos 10º ano

Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Sistemas Operativos 10º ano Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Sistemas Operativos 10º ano Introdução aos Sistemas Embebidos Vivemos num mundo onde o software desempenha um papel crítico Mas a maior parte deste

Leia mais

Sincronização e comunicação entre processos

Sincronização e comunicação entre processos Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Sincronização e comunicação entre processos Em um sistema multiprogramável com

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Gerência do processador (Escalonamento) Aula 05 Objetivos de um sistema operacional são: Eficiência: relação entre o uso efetivo de um recurso e a quantidade desse recurso

Leia mais

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Escalonamento Critérios de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento em multiprocessadores Escalonamento tempo real Características de processos

Leia mais

Entrada e saída Introdução hardware de E/S

Entrada e saída Introdução hardware de E/S Introdução hardware de E/S Carlos Gustavo A. da Rocha Introdução Uma das principais funções dos SOs é controlar os dispositivos de E/S ligados ao computador O SO se comunica de fato com cada dispositivo,

Leia mais

Técnicas de Controle de Concorrência

Técnicas de Controle de Concorrência Técnicas de Controle de Concorrência Pessimistas supõem que sempre ocorre interferência entre transações e garantem a serializabilidade enquanto a transação está ativa técnicas bloqueio (locking) timestamp

Leia mais