Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
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- Maria de Belem Castelhano Frade
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1 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
2 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
3 Direitos do aluno: (Art.º 13.º) a) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa; d) Ver valorizado o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho; h) Poder usufruir de prémios que distingam o mérito; q) Ser informado sobre o RI da escola e sobre todos os assuntos que a escola entenda serem do interesse do aluno (já não participar na sua elaboração); s) Participar no processo de avaliação (auto e heteroavaliação).
4 Deveres do aluno: (Art.º 15.º) b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento dos seus deveres no âmbito das actividades escolares; e) Lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente; i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa; j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos; o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento da escola e o RI, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral; q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de perturbar o normal funcionamento das actividades lectivas ou de causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a terceiros; s) Respeitar a autoridade do professor.
5 Registo exclusivo em termos disciplinares (Art.º 16.º, n.º 3)
6 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
7 Dever de Assiduidade (Art.º 17.º ss.) Os responsáveis pelo cumprimente deste Dever são os Pais/E.E conjuntamente com os alunos. O cumprimento deste dever implica: presença, pontualidade e atitude de empenho intelectual e comportamental. Assiduidade Presença Pontualidade Atitude (empenho) Falta Ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. O RI pode qualificar como falta a comparência do aluno às actividades escolares sem o material necessário (prevendo a graduação e procedimento para a sua justificação art.º 18.º-A, n.º 4). Registadas em suportes administrativos adequados pelo Director de Turma ou pelo Professor titular de turma.
8 Justificação de faltas (Art.º 19.º) Da responsabilidade do encarregado de educação e apresentada por escrito (na caderneta do aluno Ensino Básico; em impresso próprio Ensino Secundário); O Director de Turma (DT) pode solicitar os comprovativos adicionais que entenda necessários A Justificação da falta deve ser apresentada previamente, se previsível, ou até ao 3º dia útil subsequente Faltas de material: efeitos e procedimentos a definir no RI.
9 Faltas Injustificadas (Art.º 20.º): a) Não tenha sido apresentada justificação (cfr. Art.º 19.º, n.º 1); b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) A justificação não tenha sido aceite; d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória. a não aceitação da justificação apresentada deve ser devidamente fundamentada. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.
10 Dever de Assiduidade Excesso grave de faltas (Art.º 21.º e 22.º) Limite de Faltas Injustificadas 1.º Ciclo do Ensino Básico: 10 faltas Injustificadas. Restantes Ciclos ou Níveis de Ensino: o dobro de n.º de tempos lectivos semanais por disciplina. Violação do Limite de Faltas Injustificadas: 1.º Ciclo do Ensino Básico: Plano Individual de Trabalho que incida sobre todo o programa curricular do nível que frequenta Restantes Ciclos ou Níveis de Ensino: Plano Individual de Trabalho que incida sobre a(s) disciplina(s) em que ultrapassou o limite de faltas Que permita recuperar o atraso das aprendizagens
11 Dever de Assiduidade Excesso grave de faltas PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO (Art.º 22.º) Em cada ano lectivo apenas pode ocorrer uma única vez; O seu cumprimento pelo aluno realiza-se em período suplementar ao horário lectivo (competindo ao Conselho Pedagógico definir os termos da sua realização); Deve ser objecto de avaliação (nos termos a definir pelo Conselho Pedagógico).
12 Dever de Assiduidade Cessa o Incumprimento do dever de Assiduidade O conselho de turma de avaliação do final do ano lectivo pronunciar -se - á, em definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado. Manutenção da situação de Incumprimento do dever de Assiduidade O Director da Escola pode propor a frequência de um percurso curricular alternativo no interior da Escola ou Agrupamento de escolas. Incumprimento Reiterado do dever de Assiduidade Retenção no ano de escolaridade que o aluno frequenta
13 Dever de Assiduidade Excesso grave de faltas (Art.º 21.º) Injustificadas Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas: 1.º Ciclo do Ensino Básico: 5 faltas Injustificadas. Restantes Ciclos ou Níveis de Ensino: o n.º de tempos lectivos semanais por disciplina. O Director de Turma / Professor titular de turma deverá convocar o EE (ou quando maior de idade, o aluno), a fim de os alertar para as consequências da violação do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de assiduidade. Se o EE não comparecer (por motivos não imputáveis à Escola) e a gravidade especial da situação o justifique a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno e das diligências até então adoptadas pela Escola, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
14 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
15 DISCIPLINA Medidas correctivas Medidas disciplinares sancionatórias Advertência Ordem de saída da sala Realização de tarefas e actividades de integração escolar Condicionamento no acesso a certos espaços, materiais ou equipamentos Repreensão registada Suspensão por um dia Suspensão da escola até 10 dias úteis Transferência de escola Mudança de Turma Medidas previstas no RI PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
16 Medidas Correctivas Natureza Preventiva (artigo 26º) A aplicação de qualquer uma das medidas cautelares previstas no n.º 2 do art.º 26.º é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.
17 Determinação da Medida Correctiva ou Sancionatória (artigo 25º) Considerar: a gravidade do incumprimento do dever; as circunstâncias atenuantes e agravantes apuradas; o grau de culpa do aluno; maturidade do aluno; demais condições pessoais, familiares e sociais.
18 Circunstâncias Atenuantes Circunstâncias Agravantes bom comportamento anterior; seu aproveitamento escolar; reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta. premeditação; conluio; acumulação de infracções disciplinares; reincidência (em especial se no decurso do mesmo ano lectivo).
19 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
20 ADVERTÊNCIA (art.º 26.º, n.º 2, a), n.º 3 e n.º 4 EDA)
21 ADVERTÊNCIA Chamada verbal de atenção ao aluno perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do Professor; Fora da sala de aula, qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para repreender o aluno.
22 ORDEM DE SAÍDA DA SALA DE AULA (art.º 26.º, n.ºs 2, b) e 5 EDA)
23 ORDEM DE SAÍDA DA SALA DE AULA Permanência do aluno na Escola; Aplicação da exclusiva competência do Professor respectivo, competindo-lhe determinar: - O período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula; - Se a aplicação de tal medida acarreta ou não a marcação de falta ao aluno se marcar falta esta é injustificada; - Quais as actividades, se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo. Sugestão: O aluno deverá ser acompanhado por um funcionário até ao local, obrigando-se a entregar a tarefa realizada ao professor no final da aula.
24 TAREFAS E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA ESCOLA (art.º 26.º n.ºs 2, c), 6 e 8 EDA)
25 TAREFAS E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA ESCOLA Programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista: - ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade; - da sua capacidade de se relacionar com os outros; - da sua plena integração na comunidade educativa; - do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. Competência: Director do Agrupamento (que poderá ouvir o Director de Turma ou o Professor titular de turma)
26 TAREFAS E ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA ESCOLA Regulamento Interno: - Identificação das actividades; - Local; - Duração; - Competências e procedimentos a observar na respectiva aplicação e execução.
27 CONDICIONAMENTO NO ACESSO A CERTOS ESPAÇOS ESCOLARES OU NA UTILIZAÇÃO DE CERTOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (art.º 26.º n.ºs 2, d), 6, 7 e 9 EDA)
28 CONDICIONAMENTOS NO ACESSO A CERTOS ESPAÇOS ESCOLARES OU NA UTILIZAÇÃO DE CERTOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A sua aplicação, e posterior execução, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo. Competência: Director do Agrupamento (que poderá ouvir o Director de Turma ou o Professor titular de turma)
29 CONDICIONAMENTOS NO ACESSO A CERTOS ESPAÇOS ESCOLARES OU NA UTILIZAÇÃO DE CERTOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Regulamento Interno: - Identificação dos espaços escolares / materiais / equipamentos a condicionar; - Duração; - Competências e procedimentos a observar na respectiva aplicação e execução.
30 MUDANÇA DE TURMA (art.º 26.º n.ºs 2, e) e 6 EDA) Competência: Director do Agrupamento
31 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
32 REPREENSÃO REGISTADA (art.º 27.º, n.ºs 1, b) e 3; 43.º, n.º 1 EDA)
33 REPREENSÃO REGISTADA Censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individual, perante um seu comportamento perturbador do funcionamento normal da actividades da Escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constituinte de uma infracção disciplinar (e cuja gravidade ou a reiteração do comportamento o justifiquem), com vista a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno. Competência para a aplicação: Professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou Director do Agrupamento nas restantes situações. Procedimento: Averbar no processo individual do aluno: A identificação do autor do acto decisório (Professor ou Director); Data em que o acto decisório foi proferido; Fundamentação de facto e de direito da decisão.
34 SUSPENSÃO POR 1 DIA (art.º 27.º, n.ºs 1, c) e 4 EDA)
35 SUSPENSÃO POR 1 DIA Medida dissuasora - Casos excepcionais; - Competência do Director; - Garantia do direito de audiência e de defesa do aluno visado (concessão de prazo para o efeito); - A sua aplicação depende da respectiva fundamentação dos factos que a suportam.
36 SUSPENSÃO DA ESCOLA ATÉ 10 DIAS ÚTEIS (art.º 27.º, n.ºs 1, d), 5 e 6; 43.º EDA)
37 SUSPENSÃO DA ESCOLA ATÉ 10 DIAS ÚTEIS Antes da aplicação desta medida: Audição em processo disciplinar do aluno visado (em auto), do qual constam, em termos concretos e precisos: - Os factos que lhe são imputados; - Os deveres por ele violados (art.º 15.º EDA); - Referência expressa da possibilidade de se pronunciar sobre aqueles factos; - Referência expressa à defesa elaborada.
38 SUSPENSÃO DA ESCOLA ATÉ 10 DIAS ÚTEIS Fixação dos termos e condições em que a aplicação desta medida é executada: - É da competência do Director (que pode ouvir previamente o Conselho de Turma); - Sendo o aluno menor, os pais ou EE terão de ser ouvidos; - garantindo ao aluno um plano de actividades pedagógicas a realizar, se assim o entender, com recurso a eventuais parcerias ou acordos com entidades públicas ou privadas; - co-responsabilização dos Pais / EE pela execução e acompanhamento do plano de actividades pedagógicas.
39 TRANSFERÊNCIA DE ESCOLA (art.º 27.º, n.ºs 1, e), 7 e 8 e 43.º, n.ºs 2 a 8)
40 TRANSFERÊNCIA DE ESCOLA Prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum dos membros da comunidade educativa. Competência: Director da DRE - Após a conclusão do procedimento disciplinar (art.º 43.º) Apenas pode ser aplicada se, cumulativamente: - O aluno tiver idade igual ou superior a 10 anos; - Se o aluno frequentar a escolaridade obrigatória, esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.
41 As medidas disciplinares correctivas são cumuláveis entre si. A aplicação de uma ou mais medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória (artigo 28º). Por cada infracção apenas pode ser aplicável uma medida disciplinar sancionatória.
42 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
43 Procedimento Disciplinar (art.ºs 43.º e ss.) Aluno Pedagogia Disciplina
44 Procedimento Disciplinar (art.ºs 43.º) Comportamentos susceptíveis de configurarem a aplicação da Medida Disciplinar Sancionatória a) Suspensão da Escola até 10 dias úteis; b) Transferência de Escola.
45 Procedimento Disciplinar Base de Aplicação Legal Lei n.º 30/2002 (com as alterações introduzidas pela Lei n.º 3/2008 e Lei n.º 39/2010) Código de Procedimento Administrativo Regulamento Interno
46 Procedimento Disciplinar Fases Participação Instrução Decisão Recurso Aplicação
47 Procedimento Disciplinar Tramitação Participação (art.º 23.º-A) Instauração de Processo Disciplinar e Nomeação de Instrutor Instrução Elaboração de Documento (Acusação) Direito de Defesa Entrega do Documento (Acusação) ao Director Notificação pessoal do Aluno e Informação do EE (se o aluno for menor) Elaboração do Relatório pelo Instrutor e Entrega ao Director Decisão Execução Suspensão da execução
48 Procedimento Disciplinar PARTICIPAÇÃO DE OCORRÊNCIA (ART.º 23.º-A) O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar deve participá-los imediatamente ao Director do agrupamento / escola. O aluno que presencie comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao director de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao director do agrupamento.
49 Procedimento Disciplinar Tramitação Instauração do Processo Disciplinar e Nomeação de Instrutor (ART.º 43.º, n.sº 1, 2, 3 e 4) Prazo 1 dia útil (a contar do conhecimento da situação) Nomeação de Instrutor pelo Director Instrutor: Professor da Escola Notificação do Instrutor da sua nomeação no próprio dia do despacho de instauração do procedimento disciplinar. Se o aluno for menor, no mesmo prazo, o Director notifica os Pais / EE pelo meio mais expedito ( , telefone, ). Se o aluno for maior de idade, no mesmo prazo, o Director notifica-o pessoalmente.
50 Procedimento Disciplinar Tramitação Instrução (ART.º 43.º, n.ºs 5 a 8) Conclusão no prazo máximo de 4 dias úteis (contados da data de notificação ao instrutor do despacho de instauração do procedimento disciplinar); Diligências obrigatórias: audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, se este for menor, do seu EE (tendo de ser convocados com a antecedência de 1 dia útil); Lavrar actas de todas as audiências orais (extracto das alegações feitas pelos interessados); Demais diligências consideradas necessárias (testemunhas; fotografias, etc.).
51 Procedimento Disciplinar Tramitação Elaboração de Documento pelo Instrutor (Acusação) (ART.º 43.º, n.sº 9 e 10) Prazo: 1 dia útil (a contar do final da instrução); Remessa ao Director do documento (Acusação): - Factos cuja prática é imputada ao aluno (tempo, modo e lugar); - Deveres violados pelo aluno (com referência às respectivas normas legais/regulamentares); - Antecedentes do aluno: circunstâncias atenuantes ou agravantes (art.º 25.º); - Proposta de Medida disciplinar sancionatória aplicável.
52 Procedimento Disciplinar Tramitação Direito de Defesa do Aluno (imperativo constitucional) Director Entrega de cópia ao aluno, por notificação pessoal 1 dia útil; Informar os Pais / EE do aluno (se for menor) de tal facto (no mesmo prazo). Nesta notificação o Director deverá conceder ao aluno prazo para, se assim o entender, apresentar a sua defesa (Sugestão: 2 dias úteis) a apresentar junto do instrutor.
53 Procedimento Disciplinar Tramitação Elaboração do Relatório pelo Instrutor Remessa do Relatório final ao Director, do qual conste (sugestão): - a correcta identificação dos factos que haviam sido imputados ao aluno que se consideram provados; - mencionar expressamente a análise e valoração da prova recolhida de acordo com o disposto no art.º 25.º do EDA; - a proposta da medida disciplinar sancionatória a aplicar ou do arquivamento do processo;
54 Procedimento Disciplinar Tramitação Exercício da Acção Disciplinar (ART.º 43.º, n.º 11) Director Decisão 1 dia útil Se o Director considerar que a gravidade da infracção pode implicar a aplicação da medida disciplinar de transferência de escola Prazo de 1 dia útil Remete o processo para o director da DRE Decisão
55 Procedimento Disciplinar Tramitação DECISÃO FINAL (Art.º 48.º) Fundamentada Prazo: 1 dia útil (a contar da data de recebimento do relatório do instrutor) Excepção: Medida de Transferência de Escola Prazo: 5 dias úteis - DRE. Possibilidade de suspensão da execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da Transferência de Escola. A suspensão da execução da medida cessa logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão. Notificação pessoal do aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida ou, quando menor de idade, aos Pais / EE, nos 2 dias úteis seguintes. Quando a notificação pessoal não for possível é realizada por carta registada com aviso de recepção.
56 Procedimento Disciplinar Tramitação DECISÃO FINAL NOTIFICAÇÃO a) Medida aplicada; b) Fundamentação da decisão (cf. Artigos 124º, 125º e 126º, do CPA); c) Indicação do autor do acto e a data deste; d) Indicação do momento a partir do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória; No caso da medida disciplinar de transferência de escola deve constar ainda a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido (para cuja escolha se procede previamente à audição do respectivo EE, quando o aluno for menor de idade) e) Órgão competente para apreciar a impugnação da decisão e o prazo para o efeito.
57 Procedimento Disciplinar Tramitação.Acompanha o aluno na execução da EXECUÇÃO DAS MEDIDAS (Art.º 49.º) medida disciplinar (cautelar ou sancionatória) a que foi sujeito;. Articula a sua actuação com os pais e EE, bem como com a dos professores da turma; Director de turma Prof. Titular de turma. Assegura a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida aplicada;. Apoio das estruturas de orientação educativa e dos serviços especializados de apoio educativo (Serviços de Psicologia e Orientação SPO e equipa multidisciplinar de apoio sócioeducativo)
58 Procedimento Disciplinar Tramitação RECURSO (Art.º 50.º) Encarregado de educação ou Aluno (maioridade). Recurso hierárquico para o director da DRE. Prazo: 5 dias úteis;. Se o recurso respeitar a decisão de aplicação de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola ou de transferência de escola: efeito suspensivo. No prazo de 5 dias úteis, o despacho é remetido à escola, tendo o Director de fazer a respectiva notificação (art.º 48.º, n.º 6 e 7) ao aluno ou seu EE (se o aluno for menor).
59 SUSPENSÃO PREVENTIVA (art.º 47.º EDA)
60 SUSPENSÃO PREVENTIVA No momento da Instauração do procedimento disciplinar ou no decurso da (instrução) por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente Mediante despacho fundamentado do Director Sempre que: A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das actividades escolares; Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola; ou A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.
61 SUSPENSÃO PREVENTIVA Duração: a que o Director considerar adequada na situação em concreto Limites: por razões devidamente fundamentadas, pode ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar Nunca pode ser superior a 10 dias úteis, Efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação das aprendizagens: são determinados em função da decisão que a final vier a ser proferida no procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos no RI. Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola (até 10 dias úteis) a que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar.
62 SUSPENSÃO PREVENTIVA Fixação, durante o período de ausência da escola, do plano de actividades previsto no n.º 6 do artigo 27.º - plano de actividades pedagógicas a realizar, se assim o entender, com recurso a eventuais parcerias ou acordos com entidades públicas ou privadas. O EE é imediatamente informado da suspensão preventiva aplicada ao seu educando ; Se, no caso concreto, o Director entender por conveniente deverá ainda participar a ocorrência à respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
63 SUSPENSÃO PREVENTIVA Decretada a suspensão preventiva do aluno, esta é comunicada, por via electrónica, pelo Director do Agrupamento ao Gabinete Coordenador de Segurança Escolar do Ministério da Educação e à DRE, sendo identificados sumariamente: os intervenientes; os factos; as circunstâncias que motivaram a decisão de suspensão.
64 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
65 RESPONSABILIDADE (Art.º 27.º, n.º 9) CIVIL Director Compete-lhe decidir sobre a reparação dos danos provocados pelo aluno no património escolar, decorrentes de comportamentos deste que lhe vieram a determinar a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
66 RESPONSABILIDADE (Art.º 55.º, n.º 1) CIVIL Responsabilidade Civil do aluno e do seu representante legal nos termos gerais de direito. Independentemente: - Da aplicação de medida correctiva ou disciplinar sancionatória; - Da eventual responsabilidade criminal decorrente da conduta do aluno.
67 RESPONSABILIDADE CRIMINAL Perante situação de perigo para a segurança, saúde ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua integridade física ou psicológica (v. art.º 10.º) ou outros comportamentos especialmente graves que sejam passíveis de constituir crime- Director comunica MP junto do Trib. Família e Menores ou às entidades policiais
68 RESPONSABILIDADE Aluno menor de 16 anos; CRIMINAL Comportamento susceptível de desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória; Esse mesmo comportamento se puder constituir como facto qualificável de crime: Aluno menor de 12 anos Aluno maior de 12 e menor de 16 anos O Director deve comunicar o facto Comissão de Protecção de Crianças e Jovens MP Tribunal de Menores
69 Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
70 Podem ser previstos no RI, destinados a distinguir os alunos que preencham um ou mais dos seguintes requisitos: a) revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; PRÉMIOS DE MÉRITO (Art.º 51.º-A) b) alcancem excelentes resultados escolares; c) produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem actividades curriculares ou de complemento curricular de relevância; d) desenvolvam iniciativas ou acções exemplares no âmbito da solidariedade social.
71 FIM Obrigada Votos de um Bom Ano Lectivo
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