Fig. 1. Visão Geral do processo de desenvolvimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fig. 1. Visão Geral do processo de desenvolvimento"

Transcrição

1 Usando Arquétipos e Linguagem Específica de Domínio no Desenvolvimento de Aplicações Ubíquas para o Cuidado de Saúde Pervasivo Using Archetypes and Domain Specific Languages on Development of Ubiquitous Applications to Pervasive Healthcare Descritores: Health Level Seven, Registros Eletrônicos de Saúde e Informática Médica Descriptors: Health Level Seven, Electronic Health Records and Medical Informatics 1. Introdução João L. C. de Moraes 1, Anderson L. Menezes 2, Carlos E. Cirilo 3, Wanderley L. de Souza 4, Antonio F. do Prado 5 RESUMO Objetivos: Tornar o Cuidado de Saúde distribuído, em que o paciente desempenhe um papel fundamental no tratamento de suas doenças. Métodos: Nesse sentido, o Cuidado de Saúde Pervasivo visa habilitar esse modelo distribuído por meio do emprego de tecnologias, tais como Health Level Seven (HL7) e arquétipos, a fim de prover a interoperabilidade entre aplicações do domínio de cuidado de saúde. A abordagem proposta usa Linguagem Específica de Domínio (DSL), a qual simplifica a modelagem de mensagens HL7 e permite a criação de uma infraestrutura para a geração dos esquemas das mensagens. Resultados: Foi desenvolvida uma aplicação que foi implantada em dispositivos móveis de pacientes, os quais receberam instruções sobre as funcionalidades. A partir da implantação foi possível coletar dados sobre a usabilidade e facilidade de uso da aplicação. Conclusão: A abordagem proposta é útil por permitir a integração de arquétipos em mensagens HL7, proporcionando agilidade e eficiência na comunicação entre SIHs heterogêneos. ABSTRACT Objective: Making the healthcare distributed, where the patient plays a more active role in the treatment of their diseases. Methods: In this sense, the Pervasive Healthcare aims to enable this distributed model through the use of technologies such as Health Level Seven (HL7) and archetypes in order to provide interoperability between applications in the healthcare domain. The proposed approach uses Domain Specific Language (DSL), which simplifies the modeling HL7 messages and allows the creation of an infrastructure to generate the schemas of the messages. Results: It was developed an application that was deployed on patient s mobile devices, which received instructions about the features. From the deployment was possible to collect data about the usability and ease of use of the application. Conclusion: The approach proposed is useful to allow the integration of archetype into HL7 messages, providing flexibility and efficiency in communication between heterogeneous HISs. Atualmente, grande parte dos países enfrenta muitos problemas relacionados à Healthcare, neste artigo, denominada Cuidado de Saúde, tais como os altos custos e a baixa qualidade dos serviços, os quais surgiram devido ao aumento populacional e à insuficiência de profissionais de saúde. Esse cenário tem se agravado principalmente devido à expansão da população idosa, ao aumento de doenças crônicas e à crescente demanda por novos tratamentos e tecnologias. Por exemplo, nos Estados Unidos, o número de graduações em Medicina era de em 1981 e em 2001 (aumento de 0,5%), enquanto no mesmo período sua população cresceu de 225 milhões para 281 milhões (aumento de 24%) 1. Os modelos centralizados de Cuidado de Saúde, que ainda prevalecem em muitos países, já não conseguem mais lidar com tais problemas, pois estão concentrados em torno de pessoas altamente especializadas, localizadas em grandes hospitais e com foco em casos agudos de tratamento. Como consequência, modelos distribuídos de Cuidado de Saúde têm sido propostos, buscando permitir ao paciente gerenciar a sua própria saúde e assim minimizar a sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde. A Pervasive Healthcare 2, neste artigo denominada Cuidado de Saúde Pervasivo, visa habilitar tais modelos distribuídos de Cuidado de Saúde via o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), a fim de tornar o Cuidado de Saúde disponível em todo lugar, a qualquer hora e para qualquer pessoa. O objetivo da Computação Ubíqua é permitir aos usuários o acesso à informação de qualquer lugar e a qualquer momento 3. Ambientes de Computação Ubíqua em comunidades, lares e hospitais podem ser extremamente úteis na construção de um modelo de Cuidado de Saúde Pervasivo e, para que esse modelo seja centrado no paciente, é necessário que a troca de informações, entre os responsáveis pelo cuidado de saúde dos pacientes, seja ágil, eficiente e segura. Health Level Seven (HL7) é um padrão internacional para a troca de mensagens entre Sistemas de Informação Hospitalar (SIHs) heterogêneos. Embora o HL7 seja amplamente usado, apresenta limitações quanto à representação de conceitos clínicos. Arquétipos 4 são estruturas que indicam como representar conceitos clínicos de um determinado domínio da saúde, sendo que são especificados por especialistas desse domínio e têm sido empregados na organização de informações semanticamente interoperáveis. Este artigo propõe um processo para o desenvolvimento de aplicações para o cuidado de saúde pervasivo, o qual integra arquétipos a mensagens HL7 v3 usando Linguagens Específicas de Domínio (DSLs) 5. O uso de DSL no cuidado de saúde permite modelar mensagens HL7 com arquétipos e automatizar a geração de código simplificando o desenvolvimento de aplicações de saúde. A sequência deste artigo está estruturada da seguinte forma: a seção 2 introduz os métodos empregados neste trabalho e o processo proposto ilustrando-o com um estudo de caso; a seção 3 avalia a aplicação desenvolvida no estudo de caso e discute e compara trabalhos correlatos ao aqui apresentado; e a seção 4 apresenta conclusões e aponta para trabalhos futuros. 1 Mestre pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil. Autor correspondente: moraes.uol@uol.com.br 2 Mestre pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil. 3 Mestre pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos (SP), Brasil. 4 Doutor em Ciência da Computação pela Université des Sciences et Techniques du Languedoc (USTL) - Montpellier II, Montpellier - França. 5 Doutor em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Brasil.

2 2. Métodos Os métodos usados no processo proposto estão relacionados com padrão HL7, Arquétipos e DSLs Health Level Seven O comitê HL7 foi fundado nos Estados Unidos em 1987 e o padrão especificado por esse comitê foi paulatinamente difundido em vários países. Em junho de 2009, o Technical Committee (TC) 215 da International Organization for Standardization (ISO) estabeleceu o HL7 v2.5 como um protocolo de aplicação padrão para o intercâmbio eletrônico de dados em ambientes de Cuidado de Saúde 6. Apesar de um padrão robusto e difundido, a família HL7 v2.x possui limitações relacionadas principalmente à representação de conceitos clínicos e à interoperabilidade funcional 7. Visando lidar com tais deficiências, a família HL7 v3 foi desenvolvida baseada no paradigma de Orientação a Objetos (OO). Essa nova família emprega um Reference Information Model (RIM), que provê uma representação explícita dos relacionamentos entre os objetos pertencentes ao domínio Cuidado de Saúde. Entretanto, há um grande inconveniente: muitos refinamentos do RIM são necessários para se alcançar uma descrição de mensagem HL7 v3. Uma visão geral do processo proposto é ilustrada na Figura 1. Este processo compreende quatro atividades principais: Especificar Casos de Uso, Especificar Modelo de Interação, Especificar Modelo de Informação e Criar Descrição da Mensagem. Fig. 1. Visão Geral do processo de desenvolvimento Na atividade Especificar Casos de Uso, os requisitos da aplicação são identificados e representados por meio de diagramas de casos de uso. Na atividade Especificar Modelo de Interação, os diagramas de caso de uso são detalhados em diagramas de sequência, os quais descrevem o fluxo das informações, as regras de comunicação e os eventos que disparam as mensagens. Na atividade Especificar Modelo de Informação, o RIM HL7 é refinado com base nos diagramas de casos de uso e de sequência. De acordo com os casos de uso é extraído um subconjunto do RIM HL7, denominado Message Information Model (MIM), o qual é então refinado considerando os mesmos casos de uso e os diagramas de sequência correspondentes. Este último refinamento gera um modelo de classes denominado Refined-Message Information Model (R-MIM). Durante o refinamento do MIM atributos desnecessários são eliminados, cardinalidades são adicionadas aos relacionamentos e especializações das classes são realizadas em conformidade com os requisitos da aplicação. Finalmente, na atividade Criar Descrição da Mensagem, um esquema de descrição da mensagem é elaborado de acordo com as especificações do R- MIM. Essa descrição define a estrutura adequada da mensagem para atender aos requisitos do domínio da aplicação alvo. Mesmo com um modelo de referência e um processo bem definido para a estruturação de mensagens, a representação semântica de conceitos clínicos em HL7 exige um trabalho árduo, já que esta é realizada via a combinação de diferentes elementos do RIM HL7 (e.g., classes, classes auxiliares, atributos, relacionamentos) e via codificações de vocabulários específicos, os quais fornecem significado semântico às mensagens. Essa fragmentação esparsa de conceitos clínicos e esse uso de diferentes codificações sobrecarregam o desenvolvimento e dificultam a criação de mensagens HL7 v3. Além disso, existe uma carência de ferramentas que suportem o processo completo de desenvolvimento de mensagens HL7 v Arquétipos A estratégia adotada pelo comitê HL7 para a representação de conceitos clínicos tem sido questionada. A estrutura de conhecimento para o domínio Cuidado de Saúde provida pelo RIM HL7 pode limitar-se a templates, muitas vezes uma solução simplista para a representação do conhecimento no nível conceitual 8. Devido à sua natureza estática, os templates não permitem que variações socioculturais sejam representadas nos conceitos (e.g., rótulos, unidades de medida, idioma), o que em 9 é denominado de Problema de Variabilidade. Para lidar com esse problema e ampliar o significado semântico na representação de conceitos clínicos, o uso de arquétipos tem sido proposto. Arquétipos são pedaços de conhecimento, que indicam como representar conceitos ou informações de um domínio via expressões computáveis, que se baseiam num modelo de referência Linguagens Específicas de Domínio Uma DSL é projetada para ser útil a um conjunto específico de tarefas de um domínio alvo (ou do problema) 10, sendo geralmente constituída por um conjunto reduzido de abstrações e notações semelhantes aos termos reais usados pelos

3 especialistas desse domínio. Dessa forma, a DSL expressa os conceitos no idioma e nível de abstração adequados ao domínio alvo, reduzindo os esforços de tradução desses conceitos para o domínio da solução 11. O uso de DSLs para a modelagem de aplicações, ao invés de linguagens de modelagem de propósito geral (e.g., Unified Modeling Language-UML), possibilita criar modelos mais específicos e completos. Assim, recursos como frameworks, padrões de projeto e componentes podem ser incluídos aos modelos, criando uma infraestrutura que permite a execução de transformações 6 Modelo-para-Código (M2C), para a geração de uma maior quantidade de código Abordagem Proposta A abordagem utiliza uma DSL que expressa o conhecimento do domínio Cuidado de Saúde para integrar os arquétipos em mensagens HL7, visando utilizá-las na comunicação de aplicações ubíquas no Cuidado de Saúde Pervasivo. Usando a notação Structured Analysis and Design Technique (SADT), a Figura 2 mostra a visão geral da abordagem proposta, a qual consiste de duas etapas: Engenharia de Domínio (ED) e Engenharia de Aplicação (EA). Na ED são identificados e implementados ou recuperados do repositório Clinical Knowledge Manager (CKM) 13 os arquétipos; é desenvolvida uma DSL representada via um metamodelo para comunicação no domínio Cuidado de Saúde; são desenvolvidas transformações M2C para geração dos esquemas das mensagens; e são desenvolvidos os parsers responsáveis por instanciar objetos descritos nos esquemas das mensagens. Na EA aplicações ubíquas são desenvolvidas por meio do reuso dos artefatos desenvolvidos na etapa ED. O metamodelo é usado para suportar a modelagem da aplicação e as transformações M2C são reutilizadas para geração dos esquemas das Fig. 2. Visão geral da abordagem proposta mensagens HL7 v3 com arquétipos a partir dos modelos Engenharia de Domínio A etapa ED é dividida em quatro atividades principais descritas a seguir. Na atividade Especificar Metamodelo do Domínio, os requisitos do domínio Cuidado de Saúde são identificados, especificados, analisados e representados num metamodelo que expressa o conhecimento desse domínio. No IDE Eclipse, o Engenheiro de Domínio, guiado pelo RIM HL7, especifica o metamodelo usando o Eclipse Modeling Framework (EMF) 14. O RIM HL7 representa a informação num alto nível de abstração, o que permite o uso de diferentes terminologias na descrição dos conceitos desse domínio 15. A Figura 3 mostra parte do metamodelo elaborado, onde as metaclasses, os metaatributos e os metarrelacionamentos foram criados a partir de um mapeamento direto do diagrama de classes do RIM. Na atividade Projetar Metamodelo do Domínio a especificação do metamodelo é refinada, de acordo com os padrões, tecnologias e plataformas que viabilizaram a construção do mesmo. Empregando o EMF, o Engenheiro de Domínio adiciona ao metamodelo elementos para a identificação dos principais conceitos clínicos do domínio de saúde. O processo é guiado por terminologias médicas, tais como a Systematized Nomenclature of Medicine - Clinical Terms (SNOMED-CT) 16. SNOMED-CT é um esquema para identificação de termos e conceitos clínicos que são usados para suportar a interoperabilidade semântica entre aplicações de saúde. A Figura 4 mostra parte do metamodelo com a inclusão da metaenumeração Archetype, que lista os conceitos bparchetype e glucarchetype, os quais correspondem Fig. 3. Metamodelo RIM HL7 Na atividade Implementar Metamodelo do Domínio é realizada a implementação com base nas especificações contidas no projeto do metamodelo. Apoiado pelo framework EMF, o Engenheiro de Domínio gera o código Java do metamodelo e de um editor de modelos. Na etapa EA, esse editor auxiliará na especificação dos modelos das mensagens a partir do metamodelo. A execução dessa atividade resulta na disponibilização do metamodelo e do editor de modelos correspondente como um plugin no IDE Eclipse. Durante a EA, esse plugin permite que o metamodelo seja instanciado para a modelagem das mensagens. Uma respectivamente aos conceitos clínicos de pressão sanguínea e concentração de glicose sanguínea definidos pela SNOMED-CT. Fig. 4. Metamodelo com inlusão de conceitos 6 Transformações consistem num conjunto de regras que descrevem como um modelo de entrada deve ser mapeado num outro modelo de saída ou código-fonte.

4 vez que o metamodelo baseia-se no RIM, os modelos gerados, usando a DSL expressa por esse metamodelo, correspondem ao refinamento que deve ser realizado, criando dessa forma as mensagens HL7 usadas no intercâmbio entre as aplicações. Na atividade Construir Transformações Modelo para Código, as transformações para geração de código são construídas com o auxílio do framework Java Emitter Templates (JET) 17, que permite a criação da transformação M2C. As transformações interpretam os modelos criados usando o metamodelo do domínio Cuidado de Saúde implementado, gerando os esquemas apropriados das mensagens que transportam as informações sobre as entidades especificadas no modelo. Desde que os modelos também correspondam a um refinamento do RIM HL7, o mapeamento desses modelos para mensagens HL7 usando transformações é facilmente realizado, uma vez que os termos e conceitos expressados nos modelos são semelhantes aos usados para estruturar as mensagens Engenharia de Aplicação A etapa EA inclui as tradicionais disciplinas da Engenharia de Software, Análise, Projeto, Implementação e Teste. O uso dos metamodelos para modelagem de aplicação, além de facilitar o desenvolvimento de aplicações do domínio, permite o mapeamento do processo definido para o desenvolvimento de mensagens HL7 v3 (Figura 1) para as atividades tradicionais da Engenharia de Software. Deste modo, o refinamento do RIM pode ser realizado diretamente nos modelos que especificam os requisitos da aplicação. Além disso, as transformações M2C automatizam muitas das tarefas do Engenheiro da Aplicação associadas à organização das mensagens HL7 e sua integração com os arquétipos. O metamodelo do Cuidado de Saúde também possibilita o reuso do domínio do conhecimento em diferentes projetos durante a EA. A fim de investigar a viabilidade da abordagem proposta, um estudo de caso foi desenvolvido construindo uma aplicação ubíqua do domínio de Saúde. Esta aplicação permite que pacientes hipertensos registrem sua pressão sanguínea em seus dispositivos móveis. Esses registros são transmitidos para um servidor de modo que os cuidadores de saúde possam analisá-los e agir rapidamente, se necessário. Esta aplicação consiste de três partes: a primeira, executada no dispositivo móvel, registra e persiste os dados pressóricos inseridos pelo paciente, transmitindo-os para um servidor remoto via mensagens HL7 v3 com arquétipos que definem o conceito de pressão sanguínea; a segunda, executada no servidor, recebe as mensagens, trata os dados baseados em arquétipos contidos nas mesmas e os persiste numa base de dados; a última, também executada no servidor, provê uma interface web permitindo aos profissionais de Saúde visualizar os dados pressóricos de seus pacientes. As atividades da EA estão detalhadas a seguir, apresentando exemplos baseados na aplicação descrita no estudo de caso. Na atividade de Analisar, a aplicação é especificada conforme seus requisitos. O Engenheiro de Aplicação faz uso de notações UML, tais como a diagramação dos casos de uso e classes. Um exemplo é o uso de diagrama de caso de uso mostrado na Figura 5, o qual descreve os requisitos para registro dos dados pressóricos; a submissão desses dados ao servidor via mensagens HL7 v3 com arquétipos; e o acesso desses dados pelo cardiologista. Na atividade Projetar, as especificações da Análise Fig. 5. Casos de uso da aplicação são refinadas com as tecnologias de hardware e software pertinentes as quais permitem implementar a aplicação, tais como a plataforma Java ME. Baseado nos diagramas de casos de uso, o Engenheiro de Aplicação modela as mensagens com base no metamodelo desenvolvido na ED, selecionando as classes e atributos relevantes ao domínio do problema. A Figura 6 mostra, à esquerda, uma visão em árvore do modelo, desenvolvido a partir do metamodelo, e à direita é apresentado o diagrama de objetos instanciado do metamodelo. Este modelo descreve as informações da aplicação para intercâmbio de registros pressóricos. Como especificado no diagrama de casos de uso, o paciente registra a pressão sanguínea em seu dispositivo móvel. Esse registro é traduzido numa Observation no modelo de mensagens. A associação entre o paciente e seu registro de pressão sanguínea é indicada pelo elemento Participation. Esse elemento é composto de uma Person e uma Organization, as quais descrevem os atributos do paciente e a instituição de saúde na qual o mesmo recebe cuidados médicos. No modelo tem-se uma segunda Participation associada à Qualified Entity para representar o profissional de Saúde responsável pelo paciente. Adotando a codificação SNOMED-CT, empregada no metamodelo, os arquétipos que definem os conceitos clínicos, representados nos modelos das mensagens, são combinados aos seus respectivos códigos. Por exemplo, no modelo da Figura 6, o código SNOMED-CT, que identifica o conceito clínico de pressão sanguínea, é atribuído ao campo code do elemento Observation. Fig. 6. Modelo construído no editor de modelos Além disso, são atribuídos ao campo value os dados restringidos

5 pelo arquétipo, que correspondem ao registro de pressão sanguínea. Na atividade Implementar e Testar tem-se a codificação da aplicação e a geração dos esquemas das mensagens. Com o auxílio da IDE Eclipse, o Engenheiro de Aplicação executa as transformações M2C, que são aplicadas aos modelos para gerar a estrutura das mensagens empregadas no transporte de dados de Saúde. Além disso, os parsers desenvolvidos na ED são incorporados como APIs na aplicação, garantindo à mesma a capacidade de criação, serialização e interpretação das mensagens HL7 v3 com arquétipos. Devem também ser implementados nessa atividade os demais elementos da aplicação, tais como as interfaces com o usuário e a persistência dos dados, e a lógica para manipular o conteúdo das mensagens. Ao final da implementação, testes são realizados, proporcionando o retorno para indicar se é ou não necessário retornar a uma etapa anterior da EA. 3. Resultados e Discussões Dentre as motivações para a integração de arquétipos às mensagens HL7 v3 destaca-se a real necessidade de atender os usuários finais de aplicações do domínio de saúde, proporcionando-lhes agilidade e eficiência na troca de informações de saúde. Com o objetivo de avaliar a viabilidade da abordagem proposta para produzir aplicações que atendam aos requisitos do domínio, um protótipo da aplicação desenvolvida foi apresentado a vinte e seis pacientes hipertensos e cinco cardiologistas. Como estratégia de avaliação foi aplicado o modelo Technology Acceptance Model (TAM) 18. O TAM permite avaliar a utilidade e a facilidade de uso percebida pelos usuários, considerando os efeitos de variáveis externas, tais como as características da aplicação, o processo de desenvolvimento, o treinamento e a intenção de uso 19. As aplicações desenvolvidas foram implantadas nos dispositivos móveis dos pacientes, que receberam instruções sobre as funcionalidades para registro e envio dos dados pressóricos. Utilizando dispositivos digitais, os pacientes mediram e registraram suas pressões sistólica e diastólica por cinco dias consecutivos. Baseados no arquétipo de pressão sanguínea, os dados encapsulados em mensagens HL7 v3 foram automaticamente enviados dos dispositivos móveis dos pacientes para o servidor, de modo que os cardiologistas pudessem analisá-los por meio de uma interface web. Após o período de uso da aplicação, formulários de avaliação baseados no TAM foram preenchidos pelos pacientes e cardiologistas. Nesses formulários os usuários especificaram seus níveis de concordância, com relação a uma determinada afirmação sobre a aplicação, conforme a escala de Likert 20. Os resultados dessa avaliação estão resumidos na Tabela 1. Para cada afirmação, a avaliação dos pacientes está localizada no topo das células e a avaliação dos médicos na parte inferior. Tabela 1. Resultados dos formulários submetidos aos Pacientes/Médicos Os resultados apresentados na Tabela 1 evidenciam que: em relação à utilidade percebida da aplicação, de que tratam as duas primeiras afirmações, pacientes e médicos consideram-na útil, já que todos concordam plenamente ou parcialmente com essas afirmações; em relação à facilidade de uso da aplicação, de que tratam as duas últimas afirmações, pacientes e médicos consideram-na de fácil uso, já que todos discordaram plenamente ou parcialmente dessas afirmações. Com base nesses resultados, pode-se afirmar que todos os objetivos dessa avaliação, ou seja, verificar a utilidade percebida e a facilidade de uso, foram alcançados. O uso combinado dessas tecnologias permitiu agilizar a troca de informações entre pacientes e médicos, bem como atender as necessidades de interoperabilidade de forma eficiente, o que aumentou a satisfação dos usuários Trabalhos Relacionados Devido, principalmente, à complexidade existente no processo de desenvolvimento de mensagens HL7 v3 e à falta de ferramentas de suporte que cubram este processo na sua totalidade, várias propostas para facilitar a utilização de padrões podem ser encontradas na literatura. Em 21 é relatada a implementação de uma ferramenta de modelagem para mensagens HL7 v3 via o uso da IDE Eclipse e do framework EMF. A ferramenta desenvolvida permite, tanto o uso de um editor de modelos gráfico, quanto o uso de um editor textual para modelar as mensagens, serializando os modelos em XMI para uso posterior. Em 22 e 23 é apresentada uma arquitetura e a implementação de uma fábrica de software direcionada ao domínio Cuidado de Saúde. O objetivo foi automatizar a criação das interfaces de comunicação, seguindo estritamente o processo de desenvolvimento de mensagens HL7 v3. Em 24 é

6 apresentada uma solução para auxiliar os desenvolvedores na manipulação de mensagens da família HL7 v2.x, baseada no uso de uma DSL programática para dar suporte à criação, envio, interpretação e validação de tais mensagens. A abordagem proposta neste trabalho baseia-se em diversas características do trabalho descrito acima. No entanto, tem suas próprias contribuições por meio da evolução e adaptação das concepções dos trabalhos relacionados. Entre as contribuições deste trabalho, há o uso de arquétipo para representar conceitos clínicos, que são integrados em mensagens HL7. Além disso, a abordagem propõe o uso de terminologias, tais como SNOMED-CT, o que facilita a identificação de termos clínicos contidos nas mensagens trocadas entre as aplicações. A DSL é usada também, com base em um metamodelo de domínio Cuidado de Saúde, que permite a modelagem e geração automática do esquema para os módulos de comunicação das aplicações nesse domínio. 4. Conclusões Este artigo apresentou uma abordagem para o desenvolvimento de aplicações ubíquas para o Cuidado de Saúde Pervasivo que integra arquétipos em mensagens HL7 via DSLs. A integração de arquétipos em mensagens HL7 visa suportar a agilidade e eficiência na comunicação entre diferentes SIH, uma vez que a comunicação se torna interoperável e os conceitos clínicos podem facilmente ser identificados. O uso de DSLs permite a criação de uma infraestrutura para a geração dos esquemas das mensagens, e seu reuso em diferentes aplicações do domínio de destino, as quais reduzem os esforços no desenvolvimento de aplicações. Uma aplicação ubíqua para RES foi desenvolvida para investigar a viabilidade do processo proposto. A aplicação foi apresentada a um grupo de usuários qualificados (pacientes hipertensos e cardiologistas) e avaliada quanto à utilidade e facilidade de uso percebida pelos mesmos. Os resultados favoráveis demonstram o potencial da proposta para desenvolver aplicações que correspondam às reais necessidades dos usuários em ambientes de Cuidado de Saúde Pervasivo. Espera-se que essas aplicações possam contribuir para a redução da readmissão em centros de saúde de portadores de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), melhorando a qualidade de vida dos mesmos, na medida em que possibilitam a monitoração à distância desses pacientes pelos profissionais de saúde. A fim de aperfeiçoar o processo e suporte computacional apresentados, outros trabalhos estão sendo desenvolvidos visando: a definição de uma atividade sistemática de testes para maximizar a correção de erros nos esquemas das mensagens; a melhoria do metamodelo de Cuidado de Saúde para fornecer uma maior variedade de arquétipos e permitir o desenvolvimento de aplicações que gerenciem outras DCNTs, tais como diabetes, asma e obesidade; e otimizações nas transformações M2C para possibilitar uma maior automação na geração dos esquemas das mensagens. 5. Referências [1] U. Varshney, Pervasive Healthcare Computing: EMR/EHR, Wireless and Health Monitoring, 1 ed. Springer Publishing Company, [2] J. E. Bardram, A. Mihailidis, and D. Wan, Pervasive Computing in Healthcare. CRC Press, [3] U. Hansmann, L. Merk, M. S. Nickous, and T. Stober, Pervasive Computing, 2 ed. Springer-Verlag, [4] T. Beale, Archetype constraint-based domain models for future-proof information systems, p. 69, 2001, Disponível: [5] D. A. Sadilek, Prototyping Domain-Specific Language Semantics, in Conf. on OOP Syst. Languages and Applications. Orlando, Flórida: ACM, [6] TC215, ISO Technical Committee 215 (ISO/TC215). Disponível: Acessado: [7] NEOTOOL, The HL7 Evolution. Disponível: , Acessado: [8] E. Browne, Archetypes for HL7 CDA Documents. Disponível: , Acessado: [9] T. Beale and S. Heard, Archetype Definition and Principles. Disponível: , Acessado: [10] R. C. Gronback, Eclipse Modeling Project: A Domain-Specific Language (DSL) Toolkit. Addison-Wesley, [11] D. Lucrédio, Uma Abordagem Orientada a Modelos para Reutilização de Software. PhD Thesis, São Paulo University, São Carlos, São Paulo, [12] J. Greenfield, K. Short, S. Cook, and S. Kent, Software Factories: Assembling Applications with Patterns, Models, Frameworks, and Tools. Wiley, [13] openehr, openehr Fundation. Disponível: Acessado: [14] D. Steinberg, F. Budinsky, M. Paternostro, E. Merks, EMF Eclipse Modeling Framework. Addison-Wesley, [15] T. Benson, Principles of Health Interoperability HL7 and SNOMED, 1 ed. Springer, [16] SNOMED, Systematized Nomenclature of Medicine - Clinical Terms. Disponível: Acessado: [17] Eclipse, EMFT JET Developer Guide. Disponível: Acessado: [18] F. D. Davis, Perceived usufulness, perceived ease of use, and user acceptance of information technology, MIS Quarterly, vol. 13, no. 3, pp , [19] A. Dillon and M. Morris, User acceptance of new information technology: theories and models, in Review of Information Science and Technology, [20] R. Likert, A technique for the measurement of attitudes, Archives of Psychology, vol. 22, no. 140, p. 55, [21] B. Bánfai, B. Ulrich, Z. Török, R. Natarajan, T. Ireland, Implementing an HL7 version 3 Modeling Tool from an Ecore Model, in Medical Informatics in a United and Healthy Europe, 2009, pp [22] M. Regio, J. Greenfield, B. Thuman, A Software Factory Approach to HL7 version 3 Solutions. Disponível: Acessado: [23] M. Regio and J. Greenfield, Designing and Implementing an HL7 Software Factory, in 20th Annual ACM SIGPLAN Conference on Object-Oriented Programming, Systems, Languages, and Application, San Diego, California, 2005, p. 7. [24] C. Ohr and M. Václavík, Using HL7 Processing Capabilities of the Open Ehealth Integration Platform in the Implementation of IHE Profiles, in ICW Developer Conf. 2009, Walldorf, 2009, p. 11.

Table 1. Dados do trabalho

Table 1. Dados do trabalho Título: Desenvolvimento de geradores de aplicação configuráveis por linguagens de padrões Aluno: Edison Kicho Shimabukuro Junior Orientador: Prof. Dr. Paulo Cesar Masiero Co-Orientadora: Prof a. Dr. Rosana

Leia mais

Um Processo para Desenvolvimento de Aplicações Web Baseado em Serviços. Autores: Fábio Zaupa, Itana Gimenes, Don Cowan, Paulo Alencar e Carlos Lucena

Um Processo para Desenvolvimento de Aplicações Web Baseado em Serviços. Autores: Fábio Zaupa, Itana Gimenes, Don Cowan, Paulo Alencar e Carlos Lucena Um Processo para Desenvolvimento de Aplicações Web Baseado em Serviços Autores: Fábio Zaupa, Itana Gimenes, Don Cowan, Paulo Alencar e Carlos Lucena Tópicos Motivação e Objetivos LP e SOA Processo ADESE

Leia mais

Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619

Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619 Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2 Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619 Engenharia de Software Objetivo da aula Depois desta aula você terá uma revisão sobre o

Leia mais

CASE Orientada a Objetos com Múltiplas Visões e Implementação Automática de Sistemas - MVCASE

CASE Orientada a Objetos com Múltiplas Visões e Implementação Automática de Sistemas - MVCASE CASE Orientada a Objetos com Múltiplas Visões e Implementação Automática de Sistemas - MVCASE Tathiana da Silva Barrére Antonio Francisco do Prado Vitor César Bonafe E-mail: (tathiana,prado,bonafe)@dc.ufscar.br

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

Odyssey-MDA: Uma Ferramenta para Transformações de Modelos UML

Odyssey-MDA: Uma Ferramenta para Transformações de Modelos UML Odyssey-MDA: Uma Ferramenta para Transformações de Modelos UML Natanael E. N. Maia, Ana Paula B. Blois, Cláudia M. Werner COPPE/UFRJ Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Caixa Postal 68.511

Leia mais

Transformação de um Modelo de Empresa em Requisitos de Software

Transformação de um Modelo de Empresa em Requisitos de Software Transformação de um Modelo de Empresa em Requisitos de Software Fábio Levy Siqueira 1 and Paulo Sérgio Muniz Silva 2 1 Programa de Educação Continuada da Poli-USP, São Paulo, Brazil 2 Escola Politécnica

Leia mais

Introdução à Engenharia de Software

Introdução à Engenharia de Software Introdução à Engenharia de Software Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br Imagem Clássica Objetivo da aula Depois desta aula você terá uma visão sobre o que é a engenharia

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE USO DE ARQUITETURA CORPORATIVA NO PROJETO DE RES

EXPERIÊNCIA DE USO DE ARQUITETURA CORPORATIVA NO PROJETO DE RES EXPERIÊNCIA DE USO DE ARQUITETURA CORPORATIVA NO PROJETO DE RES Rigoleta Dutra Mediano Dias 1, Lívia Aparecida de Oliveira Souza 2 1, 2 CASNAV, MARINHA DO BRASIL, MINISTÉRIO DA DEFESA, BRASIL Resumo: Este

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO DO TIPO SECRETÁRIO VIRTUAL PARA A PLATAFORMA ANDROID

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO DO TIPO SECRETÁRIO VIRTUAL PARA A PLATAFORMA ANDROID DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO DO TIPO SECRETÁRIO VIRTUAL PARA A PLATAFORMA ANDROID Maik Olher CHAVES 1 ; Daniela Costa Terra 2. 1 Graduado no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Leia mais

02/10/2012. Padronização de interfaces. Referências

02/10/2012. Padronização de interfaces. Referências Referências Engenharia de Usabilidade Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Contribuição: Cláudio Márcio de Souza Vicente Gestus Hix, D.; Hartson, H. R. Developing User Interfaces: ensuring usability

Leia mais

Análise e Projeto Orientados por Objetos

Análise e Projeto Orientados por Objetos Análise e Projeto Orientados por Objetos Aula 02 Análise e Projeto OO Edirlei Soares de Lima Análise A análise modela o problema e consiste das atividades necessárias para entender

Leia mais

build UNIP Sistemas de Informação Análise Essencial de Sistemas 3 Prof.Marcelo Nogueira A produção de Software é uma atividade build and fix.

build UNIP Sistemas de Informação Análise Essencial de Sistemas 3 Prof.Marcelo Nogueira A produção de Software é uma atividade build and fix. UNIP Sistemas de Informação Análise Essencial de Sistemas Prof.Marcelo Nogueira Análise Essencial de Sistemas 1 Introdução A produção de Software é uma atividade build and fix. Análise Essencial de Sistemas

Leia mais

Engenharia de Software: Introdução. Mestrado em Ciência da Computação 2008 Profa. Itana Gimenes

Engenharia de Software: Introdução. Mestrado em Ciência da Computação 2008 Profa. Itana Gimenes Engenharia de Software: Introdução Mestrado em Ciência da Computação 2008 Profa. Itana Gimenes Programa 1. O processo de engenharia de software 2. UML 3. O Processo Unificado 1. Captura de requisitos 2.

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

O que é a UML? Introdução a UML. Objetivos da Modelagem. Modelos. A UML não é. Princípios da Modelagem. O que é um modelo?

O que é a UML? Introdução a UML. Objetivos da Modelagem. Modelos. A UML não é. Princípios da Modelagem. O que é um modelo? O que é a UML? Introdução a UML Linguagem Gráfica de Modelagem para: Visualizar Especificar Construir Documentar Comunicar Artefatos de sistemas complexos Linguagem: vocabulário + regras de combinação

Leia mais

Instituto de Computação, Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Manaus-AM, Brasil

Instituto de Computação, Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Manaus-AM, Brasil Elicitação de Requisitos a partir de Modelos de Processos de Negócio e Modelos Organizacionais: Uma pesquisa para definição de técnicas baseadas em heurísticas Marcos A. B. de Oliveira 1, Sérgio R. C.

Leia mais

5 Framework para coordenação e mediação de Web Services para ambientes de aprendizado à distância

5 Framework para coordenação e mediação de Web Services para ambientes de aprendizado à distância 5 Framework para coordenação e mediação de Web Services para ambientes de aprendizado à distância O capítulo anterior apresentou uma discussão sobre a inclusão dos chamados learning services no processo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de software AULA NÚMERO: 08 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir conceitos relacionados a modelos e especificações. Nesta aula

Leia mais

UML - Unified Modeling Language

UML - Unified Modeling Language UML - Unified Modeling Language Casos de Uso Marcio E. F. Maia Disciplina: Engenharia de Software Professora: Rossana M. C. Andrade Curso: Ciências da Computação Universidade Federal do Ceará 24 de abril

Leia mais

Engenharia de Ontologias Seminário UPON

Engenharia de Ontologias Seminário UPON Engenharia de Ontologias Seminário UPON Núcleo de Estudos em Modelagem Conceitual e Ontologias Bruno Nandolpho Machado Vinícius Soares Fonseca Professor: Ricardo de Almeida Falbo Agenda RUP Método UPON

Leia mais

Desenvolvimento de Sistemas Orientados a Objetos com UML UP/RUP: Projeto

Desenvolvimento de Sistemas Orientados a Objetos com UML UP/RUP: Projeto Desenvolvimento de Sistemas Orientados a Objetos com UML UP/RUP: Projeto Engenharia de Software I Informática 2009 Profa. Dra. Itana Gimenes RUP: Artefatos de projeto Modelo de Projeto: Use-Case Realization-projeto

Leia mais

Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados

Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados 1021 X Salão de Iniciação Científica PUCRS Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados Cássia Zottis¹, Profa. Dra. Ana Paula Terra Bacelo 1 (orientadora) 1 Faculdade de Informática,

Leia mais

PRESS RELEASE. Copyright 2015 Gustavo Marísio Bacelar da Silva. Todos os direitos reservados. CRASH COURSE. openehr. Gustavo Bacelar.

PRESS RELEASE. Copyright 2015 Gustavo Marísio Bacelar da Silva. Todos os direitos reservados. CRASH COURSE. openehr. Gustavo Bacelar. Copyright 2015 Gustavo Marísio Bacelar da Silva. Todos os direitos reservados. PRESS RELEASE CRASH COURSE openehr Gustavo Bacelar Julho, 2015 O QUE É OPENEHR O openehr é um conjunto de especificações abertas

Leia mais

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: INF 02810 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 1. Introdução 2. Processo de Software 3. Gerência de

Leia mais

Pólo de TIC Jequié GT de Capacitação

Pólo de TIC Jequié GT de Capacitação Pólo de TIC Jequié GT de Capacitação PROPOSTA DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA Autoria: UESB Jequié, 29 de novembro de 2007 Proposta de Curso de Capacitação Técnica Tendo em vista a necessidade de capacitação técnica

Leia mais

RUP. Evolução. Principais Características do RUP. Principais Características do RUP RUP

RUP. Evolução. Principais Características do RUP. Principais Características do RUP RUP RUP Rational Unified Process ( Unificado de Desenvolvimento da Rational) Conjunto de passos que tem como objetivo atingir uma meta de software na ES, processo que visa a produzir o software - de modo eficiente

Leia mais

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma:

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma: 1 Introdução A utilização de frameworks como base para a construção de aplicativos tem sido adotada pelos desenvolvedores com três objetivos básicos. Primeiramente para adotar um padrão de projeto que

Leia mais

Engenharia de Software I

Engenharia de Software I Engenharia de Software I Rogério Eduardo Garcia (rogerio@fct.unesp.br) Bacharelado em Ciência da Computação Aula 05 Material preparado por Fernanda Madeiral Delfim Tópicos Aula 5 Contextualização UML Astah

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

Eduardo Bezerra. Editora Campus/Elsevier

Eduardo Bezerra. Editora Campus/Elsevier Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML 2ª edição Eduardo Bezerra Editora Campus/Elsevier Capítulo 11 Arquitetura do sistema Nada que é visto, é visto de uma vez e por completo. --EUCLIDES

Leia mais

Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis

Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis Visão Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 24/06/12

Leia mais

ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE

ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE Fabiana Gomes Marinho Faculdade Lourenço Filho Resumo: Na UML, a modelagem conceitual dos dados é descrita pelo diagrama de classes, que através

Leia mais

SISTEMA DE WORKFLOW PARA MODELAGEM E EXECUÇÃO DE PROCESSOS DE SOFTWARE. Aluno: Roberto Reinert Orientador: Everaldo A. Grahl

SISTEMA DE WORKFLOW PARA MODELAGEM E EXECUÇÃO DE PROCESSOS DE SOFTWARE. Aluno: Roberto Reinert Orientador: Everaldo A. Grahl SISTEMA DE WORKFLOW PARA MODELAGEM E EXECUÇÃO DE PROCESSOS DE SOFTWARE Aluno: Roberto Reinert Orientador: Everaldo A. Grahl Roteiro de apresentação Introdução Objetivos Fundamentação Teórica Workflow Processo

Leia mais

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2

Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-2 Aula 1 Conceitos da Computação em Nuvem A computação em nuvem ou cloud computing

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti.

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti. TI Aplicada Aula 02 Áreas e Profissionais de TI Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos

Leia mais

SISTEMA DE AGENDAMENTO E GERENCIAMENTO DE CONSULTAS CLÍNICAS

SISTEMA DE AGENDAMENTO E GERENCIAMENTO DE CONSULTAS CLÍNICAS SISTEMA DE AGENDAMENTO E GERENCIAMENTO DE CONSULTAS CLÍNICAS Pablo dos Santos Alves Alexander Roberto Valdameri - Orientador Roteiro da apresentação Introdução Objetivos Motivação Revisão bibliográfica

Leia mais

Processo de Desenvolvimento de Software. Engenharia de Software. nelmarpg@yahoo.com.br

Processo de Desenvolvimento de Software. Engenharia de Software. nelmarpg@yahoo.com.br Processo de Desenvolvimento de Software nelmarpg@yahoo.com.br 1 Objetivos Contextualizar Análise e Projeto de software dentro de uma metodologia de desenvolvimento (um processo de desenvolvimento de software)

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DO AMBIENTE EXPSEE SEGUNDO O MÉTODO CATALYSIS

ESPECIFICAÇÃO DO AMBIENTE EXPSEE SEGUNDO O MÉTODO CATALYSIS ESPECIFICAÇÃO DO AMBIENTE EXPSEE SEGUNDO O MÉTODO CATALYSIS RESUMO Este artigo apresenta a especificação de um sistema gerenciador de workflow, o ExPSEE, de acordo com a abordagem de desenvolvimento baseado

Leia mais

Documento de Arquitetura

Documento de Arquitetura Documento de Arquitetura A2MEPonto - SISTEMA DE PONTO ELETRÔNICO A2MEPonto - SISTEMA DE PONTO ELETRÔNICO #1 Pág. 1 de 11 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Autor 28/10/2010 1 Elaboração do documento

Leia mais

Ontologia Aplicada ao Desenvolvimento de Sistemas de Informação sob o Paradigma da Computação em Nuvem

Ontologia Aplicada ao Desenvolvimento de Sistemas de Informação sob o Paradigma da Computação em Nuvem Ontologia Aplicada ao Desenvolvimento de Sistemas de Informação sob o Paradigma da Computação em Nuvem Luiz Cláudio Hogrefe Orientador: Prof. Roberto Heinzle, Doutor Roteiro Introdução Fundamentação teórica

Leia mais

Um modelo é uma simplificação da realidade. Construímos modelos para compreender melhor o sistema que estamos desenvolvendo.

Um modelo é uma simplificação da realidade. Construímos modelos para compreender melhor o sistema que estamos desenvolvendo. UML - Motivação - O que é um modelo? Um modelo é uma simplificação da realidade. Construímos modelos para compreender melhor o sistema que estamos desenvolvendo. O que é um modelo? O que é um modelo? O

Leia mais

Fase 1: Engenharia de Produto

Fase 1: Engenharia de Produto Fase 1: Engenharia de Produto Disciplina: Análise de Requisitos DURAÇÃO: 44 h O objetivo principal da disciplina é realizar uma análise das necessidades e produzir um escopo do produto. Representará os

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de Software AULA NÚMERO: 10 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir os conceitos de coesão e acoplamento. DESENVOLVIMENTO Projetar

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Uma visão mais clara da UML Sumário

Uma visão mais clara da UML Sumário Uma visão mais clara da UML Sumário 1 Definição de Objeto...2 2 Estereótipos...3 2.1 Classe fronteira (boundary):...3 2.2 Classe de Entidade (entity):...3 2.3 Classe de Controle (control):...4 3 Interação

Leia mais

Qualidade de Processo de Software Normas ISO 12207 e 15504

Qualidade de Processo de Software Normas ISO 12207 e 15504 Especialização em Gerência de Projetos de Software Qualidade de Processo de Software Normas ISO 12207 e 15504 Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br Qualidade de Software 2009 Instituto

Leia mais

Modelagemde Software Orientadaa Objetos com UML

Modelagemde Software Orientadaa Objetos com UML Modelagemde Software Orientadaa Objetos com UML André Maués Brabo Pereira Departamento de Engenharia Civil Universidade Federal Fluminense Colaborando para a disciplina CIV 2802 Sistemas Gráficos para

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA 1. Projeto: OEI/BRA/09/004 - Aprimoramento da sistemática de gestão do Ministério da Educação (MEC) em seus processos de formulação, implantação e

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES UTILIZANDO WEB SERVICE 1. Kellen Kristine Perazzoli 2 ; Manassés Ribeiro 3

INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES UTILIZANDO WEB SERVICE 1. Kellen Kristine Perazzoli 2 ; Manassés Ribeiro 3 INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES UTILIZANDO WEB SERVICE 1 Kellen Kristine Perazzoli 2 ; Manassés Ribeiro 3 INTRODUÇÃO Atualmente empresas de diversos portes estão encontrando nos web services soluções para seus

Leia mais

Introdução a Computação

Introdução a Computação Introdução a Computação Aula 03 Profissões de TI Prof. MSc. Edilberto Silva edilms@yahoo.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos respectivos

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE OS FRAMEWORKS JSF E PRIMEFACES NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE WEB

UM ESTUDO SOBRE OS FRAMEWORKS JSF E PRIMEFACES NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE WEB UM ESTUDO SOBRE OS FRAMEWORKS JSF E PRIMEFACES NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE WEB Adriano Schulter Moenster 1, Tiago Piperno Bonetti 1 ¹Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil adrmoenster@gmail.com,

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG Rosângela da Silva Nunes 1 Centros de Recursos Computacionais - CERCOMP Universidade Federal de Goiás UFG Campus II, UFG, 74000-000, Goiânia

Leia mais

Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR PRODUTO

Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR PRODUTO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura OEI/TOR/MEC/DTI nº 003/2009 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR 1. Projeto: OEI/BRA/09/004

Leia mais

FAP - Faculdade de Apucarana Curso de Sistemas de Informação RESUMO EXPANDIDO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO -

FAP - Faculdade de Apucarana Curso de Sistemas de Informação RESUMO EXPANDIDO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - FAP - Faculdade de Apucarana Curso de Sistemas de Informação RESUMO EXPANDIDO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO RESUMO EXPANDIDO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - PLATAFORMA ARES: UMA PLATAFORMA VIRTUAL

Leia mais

Unisant Anna Gestão Empresarial com ERP 2014 Modelagem de Sistemas - UML e MER

Unisant Anna Gestão Empresarial com ERP 2014 Modelagem de Sistemas - UML e MER Objetivo dessa aula é descrever as características e a simbologia dos diagramas UML e MER na modelagem de sistemas de informação de uma forma a permitir a comunicação entre técnicos e gestores. Modelagem

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE PROJETOS DE SOFTWARE - SGPS

SISTEMA DE GESTÃO DE PROJETOS DE SOFTWARE - SGPS SISTEMA DE GESTÃO DE PROJETOS DE SOFTWARE - SGPS Lilian R. M. Paiva, Luciene C. Oliveira, Mariana D. Justino, Mateus S. Silva, Mylene L. Rodrigues Engenharia de Computação - Universidade de Uberaba (UNIUBE)

Leia mais

DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES

DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES Alexandre Egleilton Araújo, Jaime Willian Dias Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil araujo.ale01@gmail.com, jaime@unipar.br Resumo.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO MÓVEL PARA AUXÍLIO NA PREVENÇÃO DE TRAGÉDIAS EM DECORRÊNCIA DE ENCHENTES

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO MÓVEL PARA AUXÍLIO NA PREVENÇÃO DE TRAGÉDIAS EM DECORRÊNCIA DE ENCHENTES DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO MÓVEL PARA AUXÍLIO NA PREVENÇÃO DE TRAGÉDIAS EM DECORRÊNCIA DE ENCHENTES Autores: Luciano GONÇALVES JUNIOR, Natália Maria Karmierczak DA SILVA, Paulo César Rodacki GOMES,

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Orientação à Objetos. Aécio Costa

Orientação à Objetos. Aécio Costa Aécio Costa O paradigma da orientação à objetos Paradigma? Um paradigma é uma forma de abordar um problema. No contexto da modelagem de um sistema de software, um paradigma tem a ver com a forma pela qual

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado)

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado) UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado) SISTEMA INTERNO INTEGRADO PARA CONTROLE DE TAREFAS INTERNAS DE UMA EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007)

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007) 1 Introdução Em todo mundo, a Educação a Distância (EAD) passa por um processo evolutivo principalmente após a criação da internet. Os recursos tecnológicos oferecidos pela web permitem a EAD ferramentas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT Disciplina: Modelagem a Programação Orientada a Objetos

Leia mais

IntroduçãoaoGuia SWEBOK. Ernani Lopes Isensee 2014

IntroduçãoaoGuia SWEBOK. Ernani Lopes Isensee 2014 IntroduçãoaoGuia SWEBOK Ernani Lopes Isensee 2014 Conhecendo o SWEBOK Guide to the Software Engineering Body of Knowledge IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers Conhecendo o SWEBOK O guia

Leia mais

UML 2. Guia Prático. Gilleanes T.A. Guedes. Novatec. Obra revisada e ampliada a partir do título Guia de Consulta Rápida UML 2

UML 2. Guia Prático. Gilleanes T.A. Guedes. Novatec. Obra revisada e ampliada a partir do título Guia de Consulta Rápida UML 2 UML 2 Guia Prático Gilleanes T.A. Guedes Obra revisada e ampliada a partir do título Guia de Consulta Rápida UML 2 Novatec capítulo 1 Introdução à UML A UML (Unified Modeling Language ou Linguagem de Modelagem

Leia mais

Processo de Desenvolvimento Unificado

Processo de Desenvolvimento Unificado Processo de Desenvolvimento Unificado Processo de Desenvolvimento de Software? Conjunto de atividades bem definidas; com responsáveis; com artefatos de entrada e saída; com dependências entre as mesmas

Leia mais

INTRODUÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO PRIMEFACES MOBILE EM APLICAÇÕES JSF

INTRODUÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO PRIMEFACES MOBILE EM APLICAÇÕES JSF INTRODUÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO PRIMEFACES MOBILE EM APLICAÇÕES JSF Guilherme Macedo, Jaime Willian Dias Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil guilhermemacedo28@gmail.com, jaime@unipar.br Resumo.

Leia mais

2 Geração Dinâmica de Conteúdo e Templates de Composição

2 Geração Dinâmica de Conteúdo e Templates de Composição 2 Geração Dinâmica de Conteúdo e Templates de Composição Alguns dos aspectos mais importantes na arquitetura proposta nesta dissertação são: a geração dinâmica de conteúdo e a utilização de templates de

Leia mais

Palavras-Chaves: Arquitetura, Modelagem Orientada a Objetos, UML.

Palavras-Chaves: Arquitetura, Modelagem Orientada a Objetos, UML. MODELAGEM ORIENTADA A OBJETOS APLICADA À ANÁLISE E AO PROJETO DE SISTEMA DE VENDAS ALTEMIR FERNANDES DE ARAÚJO Discente da AEMS Faculdades Integradas de Três Lagoas ANDRE LUIZ DA CUNHA DIAS Discente da

Leia mais

Ciência da Computação ENGENHARIA DE SOFTWARE. Análise dos Requisitos de Software

Ciência da Computação ENGENHARIA DE SOFTWARE. Análise dos Requisitos de Software Ciência da Computação ENGENHARIA DE SOFTWARE Análise dos Requisitos de Software Prof. Claudinei Dias email: prof.claudinei.dias@gmail.com Roteiro Introdução Tipos de requisitos Atividades Princípios da

Leia mais

Integração de Sistemas Laboratoriais na SMS-SP. Adriana Claudia Martins adriana.martins@zilics.com.br

Integração de Sistemas Laboratoriais na SMS-SP. Adriana Claudia Martins adriana.martins@zilics.com.br Integração de Sistemas Laboratoriais na SMS-SP Adriana Claudia Martins adriana.martins@zilics.com.br Objetivo Apresentar estado atual do projeto de integração do sistema SIGA Saúde, em uso na Secretaria

Leia mais

Histórico da Revisão. Versão Descrição Autor. 1.0 Versão Inicial

Histórico da Revisão. Versão Descrição Autor. 1.0 Versão Inicial 1 of 14 27/01/2014 17:33 Sistema de Paginação de Esportes Universitários Documento de Arquitetura de Software Versão 1.0 Histórico da Revisão Data 30 de novembro de 1999 Versão Descrição Autor 1.0 Versão

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS SEBRAE/TO UNIDADE: GESTÃO ESTRATÉGICA PROCESSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS SEBRAE/TO UNIDADE: GESTÃO ESTRATÉGICA PROCESSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS SEBRAE/TO UNIDADE: GESTÃO ESTRATÉGICA PROCESSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Competências Analista 1. Administração de recursos de infra-estrutura de tecnologia da informação 2.

Leia mais

O Processo de Desenvolvimento de Software

O Processo de Desenvolvimento de Software O Processo de Desenvolvimento de Software Objetivos Contextualizar Análise e Projeto de software dentro de uma metodologia de desenvolvimento (um processo de desenvolvimento de software) Um processo de

Leia mais

Projeto Demoiselle. Para perguntas e respostas, utilizem a lista de discussões de usuários da comunidade: demoiselle-users@lists.sourceforge.

Projeto Demoiselle. Para perguntas e respostas, utilizem a lista de discussões de usuários da comunidade: demoiselle-users@lists.sourceforge. Projeto Demoiselle Para perguntas e respostas, utilizem a lista de discussões de usuários da comunidade: demoiselle-users@lists.sourceforge.net Palestrantes: Antônio Carlos Tiboni Luciana Campos Mota 20/07/2009

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA 1. Projeto: OEI/BRA/09/004 - Aprimoramento da sistemática de gestão do Ministério da Educação (MEC) em seus processos de formulação, implantação e

Leia mais

Engenharia de Software I: Análise e Projeto de Software Usando UML

Engenharia de Software I: Análise e Projeto de Software Usando UML Engenharia de Software I: Análise e Projeto de Software Usando UML Capítulo 1 Processo de Desenvolvimento de Software Metodologia de Desenvolvimento de Software Uma metodologia é um conjunto de métodos,

Leia mais

Introdução a INGENIAS:

Introdução a INGENIAS: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA Mestrado em Ciência da Computação MCC Disciplina: Engenharia de Software Orientada a Agentes Professores:

Leia mais

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA MCT MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI MPEG

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA MCT MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI MPEG MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA MCT MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI MPEG PROJETO: DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO SITE DA ESTAÇÃO CIENTÍFICA FERREIRA PENNA, VISANDO ATENDER AOS PADRÕES

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

GereComSaber. Disciplina de Desenvolvimento de Sistemas de Software. Sistema de Gestão de Serviços em Condomínios

GereComSaber. Disciplina de Desenvolvimento de Sistemas de Software. Sistema de Gestão de Serviços em Condomínios Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática 3ºAno Disciplina de Desenvolvimento de Sistemas de Software Ano Lectivo de 2009/2010 GereComSaber Sistema de

Leia mais

Frameworks. Pasteur Ottoni de Miranda Junior

Frameworks. Pasteur Ottoni de Miranda Junior Frameworks Pasteur Ottoni de Miranda Junior 1-Definição Apesar do avanço das técnicas de desenvolvimento de software, a construção de software ainda é um processo extremamente complexo.a reutilização tem

Leia mais

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias Semântica para Sharepoint Busca semântica utilizando ontologias Índice 1 Introdução... 2 2 Arquitetura... 3 3 Componentes do Produto... 4 3.1 OntoBroker... 4 3.2 OntoStudio... 4 3.3 SemanticCore para SharePoint...

Leia mais

REVISÃO ENGENHARIA DO SOFTWARE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com

REVISÃO ENGENHARIA DO SOFTWARE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com REVISÃO ENGENHARIA DO SOFTWARE Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com Software Sequencia de Instruções a serem seguidas ou executadas Dados e rotinas desenvolvidos por computadores Programas

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA CONSULTOR POR PRODUTO 1. Projeto: OEI/BRA/09/004 - Aprimoramento da

Leia mais

Etc & Tal. Volume 2 - Número 1 - Abril 2009 SBC HORIZONTES 44

Etc & Tal. Volume 2 - Número 1 - Abril 2009 SBC HORIZONTES 44 Armazenando Dados em Aplicações Java Parte 2 de 3: Apresentando as opções Hua Lin Chang Costa, hualin@cos.ufrj.br, COPPE/UFRJ. Leonardo Gresta Paulino Murta, leomurta@ic.uff.br, IC/UFF. Vanessa Braganholo,

Leia mais

2 Engenharia de Software

2 Engenharia de Software 20 2 Engenharia de Software 2.1 Design de Sistemas Orientados a Objetos Os Sistemas Orientados a Objetos não são mais novidade hoje em dia já estando há muitos anos no mercado. A orientação a objetos permite

Leia mais

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS FLORIANO EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CURSO: TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PERÍODO

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

Gerenciamento de configuração. Gerenciamento de Configuração. Gerenciamento de configuração. Gerenciamento de configuração. Famílias de sistemas

Gerenciamento de configuração. Gerenciamento de Configuração. Gerenciamento de configuração. Gerenciamento de configuração. Famílias de sistemas Gerenciamento de Gerenciamento de Configuração Novas versões de sistemas de software são criadas quando eles: Mudam para máquinas/os diferentes; Oferecem funcionalidade diferente; São configurados para

Leia mais

! Introdução. " Motivação para Processos de Software. ! Processo Unificado (USDP) " Definições " RUP x USDP " Características do Processo Unificado

! Introdução.  Motivação para Processos de Software. ! Processo Unificado (USDP)  Definições  RUP x USDP  Características do Processo Unificado Agenda! Introdução " Motivação para Processos de Software! (USDP) " Definições " RUP x USDP " Características do! Descrição detalhada do! Processos Derivados! Templates simplificados! Conclusões 2 Processo

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET Introdução à Computação A disciplina apresenta a área da Computação como um todo, desde a história e a evolução dos computadores

Leia mais

INFORMATIZAÇÃO DE FARMÁCIAS PÚBLICAS UTILIZANDO SOFTWARE

INFORMATIZAÇÃO DE FARMÁCIAS PÚBLICAS UTILIZANDO SOFTWARE INFORMATIZAÇÃO DE FARMÁCIAS PÚBLICAS UTILIZANDO SOFTWARE Murilo Nunes Elias 1 1 Departamento de Informática e Estatística Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC) Caixa Postal 475 88.040 900 Florianópolis

Leia mais