ANEXO 4 ANÁLISE MULTITEMPORAL DA INTERVENÇÃO ANTRÓPICA NAS UNIDADES DE MANEJO FLORESTAL NA FLORESTA NACIONAL DO AMANA

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1 ANEXO 4 ANÁLISE MULTITEMPORAL DA INTERVENÇÃO ANTRÓPICA NAS UNIDADES DE MANEJO FLORESTAL NA FLORESTA NACIONAL DO AMANA Sumário 1. Introdução Procedimentos Metodológicos Resultados Análise Multitemporal da Intervenção Antrópica na Flona Análise Multitemporal da Intervenção Antrópica nas Unidades de Manejo Florestal Conclusões Referências Bibliográficas Lista de figuras Figura 1 Cenas LANDSAT utilizadas na Flona do Amana Figura 2 Localização dos garimpos fornecida pelo Serviço Florestal Brasileiro (expedição Amana 2009), DNPM e Sipam e utilizada para validação... 5 Figura 3 Localização das pistas de pouso fornecida pelo Serviço Florestal Brasileiro (expedição Amana 2009) e utilizada para validação Figura 4 Mapa da Flona com os limites das UMFs e suas respectivas áreas Figura 5 Evolução das áreas desmatadas pela atividade garimpeira de 1985 a Figura 6 Análise Multitemporal da Intervenção Antrópica na Flona Figura 7 Validação dos dados produzidos pelo Serviço Florestal Brasileiro com os dados do PRODES Figura 8 Focos de calor identificados na Flona entre 2006 e 2009, visualização da área na imagem de satélite e nas fotografias Figura 9 Detecção de exploração seletiva no interior e no entorno da Flona Figura 10 Validação dos garimpos detectados nas imagens de satélite, com os dados de campo coletados na expedição realizada em Amana, em 2009, pelo Serviço Florestal Brasileiro Figura 11 Evolução das áreas desmatadas pela intervenção antrópica de origem desconhecida, de 1985 a Figura 12 Detalhe das trilhas identificadas nas imagens de satélite Figura 13 Mapas com a análise espacial por densidade de Kernel ponderada pela área e pela população dos garimpos Figura 14 Sobreposição das áreas de garimpo às UMFs Figura 15 Desmatamento ocasionado por garimpo em cada UMF entre 1985 e Figura 16 Desmatamento ocasionado por origem desconhecida em cada UMF entre 1985 e Figura 17 Intervenção antrópica por garimpos e por origem desconhecida na UMF I Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 1 de 23

2 Figura 18 Intervenção antrópica por garimpos e por origem desconhecida na UMF II Figura 19 Intervenção antrópica por garimpos e por origem desconhecida na UMF III Lista de tabelas Tabela 1 Intervenção antrópica detectada nas imagens de satélite Tabela 2 Desmatamento provocado por garimpos e cobertura florestal nas UMFs da Flona do Amana entre 1985 e Tabela 3 Desmatamento provocado por intervenções de origem desconhecida nas UMFs da Flona do Amana entre 1985 a Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 2 de 23

3 1. Introdução O edital do processo de concessão florestal prevê uma análise da intervenção antrópica nas áreas destinadas à concessão. Essa análise é realizada a partir de estudos da dinâmica de uso e cobertura do solo, usando imagens multitemporais de sensores orbitais, técnicas de sensoriamento remoto, geoprocessamento e dados de campo. Os resultados produzidos constituem um marco de referência quantitativo e qualitativo sobre a cobertura florestal e o grau de antropismo presente nas Unidades de Manejo Florestal (UMF) antes do início das atividades de exploração florestal. O histórico de intervenção antrópica nas áreas licitadas constitui um instrumento estratégico para subsidiar as atividades do Serviço Florestal Brasileiro antes, durante e depois do processo de concessão florestal e fornece aos concessionários subsídios para a escolha das áreas disponíveis para licitação. As informações constantes deste anexo constituem o ponto de referência para a implementação e execução do monitoramento ambiental das áreas de manejo florestal, conforme disposto no Decreto 6.063/2007. A execução do monitoramento das atividades de manejo florestal nos lotes concedidos é necessária para verificar e registrar se os concessionários estarão executando o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) conforme especificado nas normas e no contrato vigente (Lei /2006, artigos 27 e 31). O histórico sobre a intervenção antrópica na Floresta Nacional (Flona) do Amana foi realizado ao longo de um período de 27 anos (entre 1985 e 2011). Os dados pretéritos foram obtidos de imagens de sensores orbitais processadas e interpretados pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no período indicado. O retrato da situação atual da Flona compreende os dados de sensoriamento remoto interpretados em Esses dados foram validados por meio de expedição realizada pelo SFB na Flona no período de 23/8/2009 a 10/9/2009 e por imagens de satélite ALOS obtidas no período de 2008 a Procedimentos Metodológicos A análise realizada considerou como intervenção antrópica alterações identificadas na cobertura florestal e buscou abranger todos os estágios do desmatamento. Esses estágios englobam a exploração de alto impacto, a de impacto moderado e de baixo impacto (INPE, 2008). A exploração de baixo impacto é identificada por meio de pátios e trilhas de arraste. Por produzir reduzida perturbação no dossel da floresta, não é perceptível nas imagens de satélite apenas com a composição colorida (INPE, 2008). A principal fonte de impactos causadores de desmatamentos na Flona do Amana é a atividade garimpeira. Vias terrestres, pistas de pouso, agropecuária de Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 3 de 23

4 subsistência e, em alguns casos, focos de queimada são consideradas como fontes secundárias de desmatamento. Essas evidências de desmatamento foram mapeadas pelo SFB como exploração de alto/médio impacto. Para o mapeamento multitemporal das áreas de desmatamento originadas por garimpos e atividades relacionadas, o SFB utilizou imagens do satélite LANDSAT-5 1 sensor Thematic Mapper (TM) adquiridas, sempre que possível, em um intervalo de 5 anos, considerando a menor cobertura de nuvens encontrada. Para cobrir a área total da Flona, foram utilizadas quatro cenas nas órbitas/ponto 228/63, 228/64, 229/63 e 229/64. No total, foram georreferenciadas pelo SFB 32 cenas LANDSAT para produzir oito mosaicos de imagens nas composições coloridas 543 (RGB) para os anos de 1985, 1989, 1996, 1999, 2004, 2008, 2009 e A figura 1 ilustra as cenas necessárias para cobrir a área da Flona do Amana. Figura 1 Cenas LANDSAT utilizadas na Flona do Amana. Como o objetivo da análise consiste em produzir um mapeamento detalhado da intervenção antrópica no interior da Flona, não foram utilizadas técnicas automáticas de processamento de imagens. As áreas de solo exposto, predominantemente associadas a garimpos, foram detectadas por interpretação visual e sua geometria foi delineada manualmente pelo intérprete da cena. 1 As imagens LANDSAT foram obtidas gratuitamente por meio do catálogo de aquisição de imagens de satélite on-line disponibilizado pelo Inpe/Divisão de Geração de Imagens ( Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 4 de 23

5 Testes preliminares foram realizados utilizando segmentação de imagens, mas pequenas áreas identificadas visualmente não foram detectadas pela segmentação. A diminuição do limiar de segmentação pode melhorar os resultados, mas o trabalho necessário para a edição desses polígonos seria muito maior do que os de delimitar manualmente. A base de dados produzida pelo SFB foi validada com os dados de campo coletados durante expedição realizada na região do rio Amana, em 2009, quando foram mapeados todos os garimpos ativos e inativos, a população existente nessas áreas, bem como pistas de pouso e demais intervenções antrópicas no interior da Flona. Dados pretéritos, entre os quais a localização pontual dos garimpos e das pistas de pousos fornecidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), também foram utilizados para planejamento da expedição. As figuras 2 e 3 ilustram, respectivamente, os dados vetoriais com a localização dos garimpos e das pistas de pousos fornecidos pelo SFB, DNPM e Sipam, utilizados para validação. Figura 2 Localização dos garimpos fornecida pelo Serviço Florestal Brasileiro (expedição Amana 2009), DNPM e Sipam e utilizada para validação. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 5 de 23

6 Figura 3 Localização das pistas de pouso fornecida pelo Serviço Florestal Brasileiro (expedição Amana 2009) e utilizada para validação. Dados oficiais de desmatamento (corte raso) na Amazônia Legal, oriundos do programa PRODES 2, do Inpe, foram utilizados para validar as áreas indicadas como intervenção antrópica pelo SFB, bem como para verificar a existência de áreas não detectadas. O PRODES fornece o mapeamento do desmatamento acumulado até 1997 e, a partir de 2000, é mapeado o incremento anual. A base de dados com focos de calor mapeados por satélites que operam na banda termal, disponibilizada pelo Inpe (período de 2006 a 2009), também foi utilizada para validar os dados gerados pelo SFB e indicou as áreas nas quais provavelmente houve queimadas. A intervenção de baixo impacto é pouco perceptível nas imagens de média resolução LANDSAT (30 m) e CBERS (20 m). Dados fornecidos pelo Inpe por intermédio do projeto DETEX 3 foram utilizados para detectar essas intervenções. Para a Flona do Amana, o Inpe disponibilizou uma base de dados resultante da análise de uma série temporal de imagens de satélite obtidas de dois em dois anos. O intervalo utilizado para o DETEX foi menor do que o considerado pelo estudo efetuado pelo SFB, porque essas pequenas variações na floresta, provocadas por extração seletiva de madeira, são mais instáveis e suas respostas na imagem mudam em um menor intervalo de tempo. Os garimpos, apesar de seu caráter itinerante e alta rotatividade espacial, 2 Projeto PRODES: Monitoramento da Floresta Amazônia por Satélite ( 3 DETEX: Sistema de Monitoramento de Exploração Seletiva de Madeira. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 6 de 23

7 constituem regiões mais estabelecidas, geralmente exploradas durante anos, deixando áreas de solo exposto visíveis nas imagens por um maior período de tempo. 3. Resultados 3.1. Análise Multitemporal da Intervenção Antrópica na Flona Dentro dos limites geográficos da Flona, a área destinada para concessão florestal é de aproximadamente hectares, cerca de 56,2 % da área, e é dividida em três unidades de manejo florestal (UMFs), conforme mapa da figura 4. Figura 4 Mapa da Flona com os limites das UMFs e suas respectivas áreas. A série histórica de imagens de satélite interpretadas pelo SFB e pelo Inpe confirmou que a principal fonte de intervenção antrópica na Flona está relacionada à exploração garimpeira. Os dados coletados em campo confirmaram a presença desses garimpos e forneceram informações sobre o tipo de exploração realizada, população residente, etc. Foram diagnosticados em campo três tipos de exploração aurífera: manual, por bico de jato (desmonte do barranco) e de mina (trituração de fragmentos de rocha). Como nesses três processos o solo é removido e revolvido para a obtenção do minério, o desmatamento é o principal impacto ambiental relacionado a essa atividade, o que ocasiona a supressão da mata ciliar, o assoreamento e a mudança no curso dos rios. Focos de desmatamento associados à atividade agropecuária de subsistência e às queimadas também foram observados nas imagens de satélite e confirmados em campo. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 7 de 23

8 Todavia, como esses focos de desmatamento estão diretamente associados à atividade dos garimpos, não foi possível distinguir nas imagens de satélite os limites que separam essas áreas dos garimpos adjacentes. Essas áreas foram mapeadas juntamente com as áreas de garimpo, pois constituem uma extensão das lavras e existem para prover subsistência aos garimpos. São denominadas áreas de influência dos garimpos (AIG). As pistas de pouso também foram mapeadas nas imagens de satélite e confirmadas em campo. Outros tipos de desmatamento foram encontrados em menor escala, tais como indícios de vias terrestres e pequenas áreas com resposta típica de solo exposto distantes das áreas de garimpo. Essas áreas indicam a existência de algum tipo de intervenção antrópica cuja origem é desconhecida e são denominadas de antropismo de origem desconhecida. A área média de desmatamento associado ao garimpo e detectado ao longo de 27 anos foi de 3.096,28 ha, o que equivale a 0,57% da área total da Flona. O máximo desmatamento encontrado foi de 5.822,23 ha em 2011, o que equivale a 1,08% da área da Flona. A análise de imagens de satélite de 1985 a 2011 revelou que existe uma dinâmica de expansão e retração dos garimpos. Foram identificados dois ciclos: a) o primeiro foi verificado com o auge da atividade garimpeira, no ano de 1989, seguido de um declínio nos anos de 1996 e 1999; e b) o segundo encontra-se atualmente em ascensão, verificada por meio do aumento contínuo das áreas de garimpo nos anos de 2004, 2008, 2009 e A tabela 1 apresenta a síntese dos resultados obtidos pelo SFB a partir da análise multitemporal de imagens de satélite. Tabela 1 Intervenção antrópica detectada nas imagens de satélite. Ano Origem Área de garimpo Cobertura florestal desconhecida Área Área Área % % % (em ha) (em ha) (em ha) ,06 0,16 26,09 0, ,85 99, ,95 0,76 832,41 0, ,64 99, ,22 0,46 51,36 0, ,42 99, ,11 0,38 60,16 0, ,73 99, ,85 0,46 267,62 0, ,53 99, ,66 0,57 384,31 0, ,03 99, ,17 0,73 388,92 0, ,91 99, ,23 1,08 802,83 0, ,94 98,77 Taxa média 3.096,28 0,57 351,71 0, ,01 99,36 Área em hectares da Flona ,00 Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 8 de 23

9 A figura 5 apresenta o gráfico que ilustra a evolução das áreas desmatadas pela atividade garimpeira e indica os ciclos de exploração identificados no período analisado (1985~2011). Figura 5 Evolução das áreas desmatadas pela atividade garimpeira de 1985 a Ciclo de Exploração 2 Ciclo de Exploração A figura 6 contém os mapas com as áreas de garimpo detectadas nas imagens de satélite e a análise multitemporal, incluindo todos os garimpos detectados pelo SFB, em um mesmo mapa. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 9 de 23

10 Figura 6 Análise Multitemporal da Intervenção Antrópica na Flona. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 10 de 23

11 Os dados do PRODES disponibilizados pelo Inpe validaram as interpretações realizadas pelo SFB na série histórica de imagens. A figura 7 mostra que as áreas indicadas como desmatamento pelo SFB foram detectadas pelo PRODES. Figura 7 Validação dos dados produzidos pelo Serviço Florestal Brasileiro com os dados do PRODES. Os dados produzidos pelo SFB indicaram número maior de áreas desmatadas do que os dados do PRODES. Isso ocorreu porque o SFB trabalhou com a resolução espacial original das imagens LANDSAT (30 m), enquanto o Inpe reamostra as imagens para 60 m para viabilizar o processamento dos dados do PRODES para a Amazônia inteira. Com a reamostragem dos pixels para 60 m, a mínima área detectada pelo PRODES é de 6,25 ha. Outro ponto de influência que limita a área detectada pelo PRODES é a natureza geométrica dos polígonos associados aos garimpos, de formato frequentemente filiforme e localizados próximos a rios, sendo mais facilmente discriminados visualmente nas imagens com 30 m de resolução. Os dados produzidos pelo SFB também foram validados com os dados de focos de calor disponibilizados pelo Inpe. A figura 8 ilustra os focos de calor identificados na Flona entre 2006 e 2009, com destaque para a área com maior concentração de focos. Esses dados foram verificados em campo, conforme as fotos tiradas durante a expedição realizada em Amana pelo SFB em Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 11 de 23

12 Figura 8 Focos de calor identificados na Flona entre 2006 e 2009, visualização da área na imagem de satélite e nas fotografias. Fonte: Expedição Serviço Florestal Brasileiro Amana Os dados do DETEX forneceram o mapeamento do corte seletivo na Flona e reforçaram a constatação de que o antropismo oriundo da atividade garimpeira é a principal atividade, pois praticamente não foram detectados focos de exploração seletiva de madeira dentro da Flona. Apenas duas regiões, uma próxima aos garimpos Nova Fronteira e Coatar (detectada em 1985, recorrente em 1990 e 2008), e outra no vetor de entrada no extremo nordeste da Flona, próximo ao Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Nova Esperança, km 180 da Transamazônica (detectada em 2008), foram mapeadas pelo DETEX. Na zona de amortecimento da unidade, equivalente a 10 km no seu entorno, foi detectado maior número de ocorrências de corte seletivo (sete ocorrências), com áreas que variam de 160 a ha. A proximidade desses focos de exploração seletiva à rodovia Transamazônica (~10 km) pode justificar essa maior ocorrência no entorno, e não no interior da Flona. A figura 9 ilustra os focos de exploração seletiva detectados por ano no interior e no entorno da Flona do Amana. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 12 de 23

13 A figura 10 contém a sobreposição dos pontos visitados em campo, que estão bem espalhados em todas as áreas onde foram detectados garimpos. Para exemplificar a confirmação em campo, o mapa contém, para alguns garimpos, fotos aéreas com a evidência de alteração na cobertura florestal provocada pela atividade. Figura 9 Detecção de exploração seletiva no interior e no entorno da Flona. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 13 de 23

14 Figura 10 Validação dos garimpos detectados nas imagens de satélite, com os dados de campo coletados na expedição realizada em Amana, em 2009, pelo Serviço Florestal Brasileiro. Garimpo: São Pedro Garimpo: Tracajá Garimpo: Cara Preta Garimpo: Porquinho Garimpo: Teodorico Garimpo: Fogoió Garimpo: 21 de Julho Garimpo: Coatar Garimpo: Cumbica Além do desmatamento ocasionado pelos garimpos, foi possível identificar, na série multitemporal de imagens, indícios de intervenção antrópica de origem desconhecida. Esses indícios estavam distantes de rios e dos garimpos identificados nas imagens. A tabela 1 contém a área detectada como intervenção antrópica de origem desconhecida e a figura 11 o gráfico para cada ano estudado. A máxima área desmatada foi de 832,41 ha, 0,15% da Flona, e a média de desmatamento quinquenal foi de 351,71 ha, o equivalente a 0,07% da área total. O comportamento desse tipo de desmatamento seguiu o mesmo verificado pelos garimpos, apresentando um pico em 1989, seguido de um crescimento continuado de 1999 a Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 14 de 23

15 Figura 11 Evolução das áreas desmatadas pela intervenção antrópica de origem desconhecida, de 1985 a Entre os antropismos detectados, prováveis trilhas no meio da mata foram encontradas em quatro regiões da Flona. Os dados do DETEX não detectaram focos de exploração seletiva próximos a essas trilhas. Essas trilhas foram inicialmente detectadas como solo exposto em Posteriormente, entre 2008 e 2009, apresentaram resposta típica de regeneração, com a cicatriz da área anteriormente desmatada em tons de verde mais claro em relação à floresta, para a imagem Landsat com composição colorida RGB543. Uma das trilhas foi confirmada em campo por meio de sobrevoo realizado durante a expedição encaminhada pelo Serviço Florestal Brasileiro na Flona em A figura 12 disponibiliza geograficamente todos os indícios de intervenção antrópica com origem desconhecida detectados na Flona. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 15 de 23

16 Figura 12 Detalhe das trilhas identificadas nas imagens de satélite. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 16 de 23

17 O impacto provocado pelos garimpos é inferior a 2% da área da Flona, que possui 98,77% da sua cobertura florestal original. Análises espaciais de densidade de pontos, utilizando o estimador kernel, foram realizadas. Para cada garimpo identificado em 2009, foram gerados centróides, aos quais foram associados outros dados. O estimador indica as áreas onde há maior densidade de garimpos. Para evitar uma interpretação errônea dos resultados, uma vez que há regiões na Flona em que existem muitos garimpos de pequena dimensão, o estimador considerou a área dos garimpos associada a cada ponto. Ao considerar a área dos garimpos, o estimador indicará apenas onde estão as maiores concentrações de garimpo e onde estão as maiores concentrações de garimpos que ocasionaram as maiores áreas de desmatamento dentro da Flona. A mesma estimava foi realizada considerando como atributo ponderador a densidade populacional associada a cada garimpo, coletada em campo durante a expedição realizada pelo SFB em Amana, indicando onde estão concentrados os garimpos mais populosos. A figura 13 disponibiliza os mapas com a análise espacial de Kernel ponderada pela área dos garimpos e pela população. Figura 13 Mapas com a análise espacial por densidade de Kernel ponderada pela área e pela população dos garimpos. Nos mapas, as maiores densidades estão representadas pelos tons mais escuros de azul e as menores densidades pelos tons mais claros de azul. A análise espacial disponibiliza mais uma forma de tratamento e visualização dos dados coletados em Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 17 de 23

18 Análise Multitemporal da Intervenção Antrópica nas Unidades de Manejo Florestal As análises qualitativas e quantitativas realizadas sobre a cobertura florestal e o grau de antropismo presente nas UMFs constituem um marco de referência sobre a situação dessas áreas antes da concessão e são essenciais para a implementação e execução do monitoramento ambiental das áreas onde ocorrerá o manejo florestal. Para fornecer uma análise do grau de antropismo no interior das UMFs, os dados gerados para toda a Flona foram recortados, considerando como base os limites dos polígonos delimitados para cada UMF. O mapa com as UMFs e a área em hectares estão disponíveis na figura 14. A tabela 2 disponibiliza, para cada uma das três UMFs, a área em hectares e em percentual para os anos de 1985, 1989, 1996, 1999, 2004, 2008, 2009 e Figura 14 Sobreposição das áreas de garimpo às UMFs. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 18 de 23

19 Tabela 2 Desmatamento provocado por garimpos e cobertura florestal nas UMFs da Flona do Amana entre 1985 e Intervenção antrópica por garimpo nas UMFs da Flona Ano Área da UMF I ha Área da UMF II ha Área da UMF III ha Área (em ha) % Área (em ha) % Área (em ha) % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,25 Média de desmatamento 11 0, , ,16 Os indícios de exploração por atividade garimpeira em todos os anos analisados representam menos de 1% da área delimitada para o manejo florestal. A UMF III foi a que apresentou maior desmatamento por influência de garimpos, com aproximadamente 0,46% e 0,25% de sua área com focos de desmatamento em 1989 e 2011, respectivamente. A tabela 3 disponibiliza a área de desmatamento provocado por intervenções de origem desconhecida entre 1985 e Tabela 3 Desmatamento provocado por intervenções de origem desconhecida nas UMFs da Flona do Amana entre 1985 a Intervenção antrópica por origem desconhecida nas UMFs da Flona Ano Área da UMF I Área da UMF II Área da UMF III ha ha ha Área (em ha) % Área (em ha) % Área (em ha) % ,6 0, ,01 0 0, , , , ,8 0, ,03 3 0, , , , , , , , ,07 1,5 0, , ,07 9 0, , , ,03 Média de desmatamento 34,55 0,12 117,75 0,09 25,44 0,02 A tabela 3 indicou que, nas UMFs I e II, o desmatamento provocado por intervenção antrópica de origem desconhecida atingiu mais hectares do que a exploração por garimpos. Isso ocorreu porque as áreas dos garimpos ativos e mecanizados foram excluídas das UMFs, o que resultou em menor impacto. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 19 de 23

20 As intervenções antrópicas de origem desconhecida ocorrem em pontos isolados, espalhados pelas UMFs, e apresentam alta dinâmica espacial, ou seja, não são detectadas nos mesmos locais, como é o caso dos garimpos. Um exemplo que foge a essa regra são as trilhas detectadas em locais recorrentes nas imagens em 2004 e em 2008/2009. Essas trilhas já se encontravam em regeneração em 2009, o que indica que foram abandonadas. De forma geral, as áreas atingidas por antropismo de origem desconhecida foram pequenas e não apresentaram recorrência espacial (com exceção das trilhas). Considerando o desmatamento causado por origem desconhecida detectado em cada um dos cinco anos estudados de 1985 a 2011, essas áreas representam menos de 1% da área total das UMFs. Considerando somente a situação atual, mensurada com os dados de 2011, essas áreas atingiram no máximo 0,26% de desmatamento, no caso da UMF I. As figuras 15 e 16 sintetizam o desmatamento ocasionado por garimpo e por origem desconhecida, em hectares e em percentual, e indicam por UMF o desmatamento entre 1985 e Figura 15 Desmatamento ocasionado por garimpo em cada UMF entre 1985 e Figura 16 Desmatamento ocasionado por origem desconhecida em cada UMF entre 1985 e Considerando somente o ano de 2011, que representa a condição atual das UMFs, em todos os casos o desmatamento por garimpo e por origem desconhecida atingiu menos que 0,3% das áreas das UMFs. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 20 de 23

21 Para mostrar a qualidade das UMFs que serão destinadas à concessão, nas figuras 17 a 19 disponibilizamos mapas com a espacialização dos desmatamentos provocados por garimpos e por origem desconhecida. Figura 17 Intervenção antrópica por garimpos e por origem desconhecida na UMF I. Figura 18 Intervenção antrópica por garimpos e por origem desconhecida na UMF II. Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 21 de 23

22 Figura 19 Intervenção antrópica por garimpos e por origem desconhecida na UMF III. 4. Conclusões Os dados de 2011 evidenciaram que a UMF III é a que detém a maior área florestal em hectares para o manejo, com ha de floresta, seguida, respectivamente, da UMF II ( ha) e da UMF I ( ha). Em termos percentuais, é evidente a qualidade das UMFs disponibilizadas para a concessão, pois as áreas desmatadas são mínimas e todas as UMFs têm mais de 99,8% de cobertura florestal. A mesma interpretação é válida para os dados cumulativos adquiridos entre 1985 e Referências Bibliográficas BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC, Lei n , de 18 de julho de Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Relatório Interno: Monitoramento da Cobertura Florestal da Amazônia por Satélites. <ttp:// prodes/relatorio _Prodes2008.pdf>. São José dos Campos, Coordenação Geral de Observação da Terra, 10 de dezembro, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real na Amazônia / Deter: Aspectos Gerais, Metodológicos e Plano de Desenvolvimento. < metodologiav2.pdf>. São José dos Campos, Coordenação Geral de Observação da Terra, 20 de junho, Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 22 de 23

23 Maldonado, F. D.; Graça, P. M. L.; Santos, J. R. Aplicação da fração solo por rotação radiométrica para detecção do corte seletivo em domínio da floresta amazônica.. In: XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2009, Natal-RN. Anais. v. 1. p São José dos Campos: INPE, Shimabukuro, Y. E.; Smith, J. A.; The least-squares mixing models to generate fraction images derivedfrom remote sensing multispectral data. International Journal of Remote Sensing, v. 29, p , Winter, M.E. Fast Autonomous Spectral End-member Determination In Hyperspectral Data. Proceedings of the Thirteenth International Conference on Applied Geologic Remote Sensing. Proceedings, v.2, p , Vancouver, Canadá, Edital da Concorrência nº 02/2013 Anexo 4 Página 23 de 23

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