RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Doc. Nº 085/2009 CAOMA Novembro de Objetivo: Avaliar a gestão florestal como instrumento de resguardar áreas protegidas aptas ao manejo florestal e fomentar o desenvolvimento da silvicultura, de indústrias e empregos sustentáveis no Estado de Rondônia. Objetivos Específicos: 1. identificação de não conformidades com a legislação (administrativa e penal); 2. identificação de procedimentos falhos ou pontos de estrangulamento no sistema de gestão florestal; 3. avaliar a extensão do impacto de procedimentos ilícitos; 4. propostas ou sugestões para a superação dos problemas detectados. Período de Realização do Trabalho: 24/04/2009 à 09/11/09 Equipes que Realizaram o Processamento de Documentos, Informações, Compilação dos Dados e Relatórios Técnicos Temáticos MPE-RO - Equipe Técnica : Alexandre Alves (Analista em Eng.ª Sanitária do CAO-MA / Esp. em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental) Aline de Freitas Rodrigues (Geoprocessamento - CAO-MA) João Alberto Ribeiro (Analista em Agronomia do CAO-MA / Esp. em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental) Período 24/04/09 à 30/07/2009 Jorgenor Dias Moreira (Analista em Eng.ª Florestal CAO-MA / Especialista em Georeferenciamento de Imóveis Rurais) Liluyoud Cury Lacerda (Cientista da Computação / Mestre em Ciências da Computação / Analista em Programação CAEX) Omilio Santos Souza (CAO-MA/ Oficial de Diligências / Geoprocessamento) IBAMA: Av. Gov. Jorge Teixeira, n.º Bairro Costa e Silva - Porto Velho - RO MPE-RO: Rua Jamari, nº 1555 B. Olaria Porto Velho (RO) CEP: Telefone: (69)

2 MPE-RO - Auxiliares MPE Caroline Ennes Fernandes (estagiária administrativa / CAO-MA); César Tulio Albuquerque de Almeida (estagiário de informática / CAO-MA); Emanuela Barbosa de Santana (estagiária administrativa / CAEX); Estéfane Salvatierra da Silva Oliveira (estagiária administrativa / CAO-MA); Hildeny Fernandes Costa da Silva (estagiária administrativa / CAO-MA); Irandê da Rosa Medeiros (Chefe de Cartório / CAEX); Ivone Paula de Carvalho (Agente de polícia Civil / CAEX); José Carlos dos Santos (Oficial de Diligências / CAEX); Luiz Gonzaga Pereira de Oliveira (Técnico Administrativo / CAO-MA); Raimundo Sales Reis (Escrivão de Polícia Civil / CAEX). IBAMA Equipe Técnica Agenilda Santos - Analista Ambiental; Christian Zago Cassal - Analista Ambiental; Cintia Brito Silva - Analista Ambiental; Danilo Monteiro de Barros Colen - Analista Ambiental; João Alberto Ribeiro - Analista Ambiental Período 10/08/09 à 20/11/09; Renato Nemi Conforte - Analista Ambiental; Roberto Ludegard Rodrigues do Nascimento - Analista Ambiental. SIPAM Equipe Técnica Caren Andreis Analista Intelectual; Eliseu Calegari Assessor; Leda Maria Totti Alferes Analista de Suporte; Thiago Bortoleto Rodrigues (geoprocessamento). ICM-Bio (colaboraram na triagem de processos na fase inicial) Gisele Braga Silvino Analista Ambiental; Francisco de Assis Teixeira - Analista Ambiental; Cristiano Andrey Souza do Vale - Analista Ambiental. Responsáveis pela Compilação dos Dados e Relatório Final: Alexandre Alves (Eng.º Sanitarista e Ambiental Analista do CAO-MA / Especialista em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental); IBAMA: Av. Gov. Jorge Teixeira, n.º Bairro Costa e Silva - Porto Velho - RO MPE-RO: Rua Jamari, nº 1555 B. Olaria Porto Velho (RO) CEP: Telefone: (69)

3 João Alberto Ribeiro (Eng.º Agrônomo Analista do CAO-MA / Especialista em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental) Período 24/04/09 à 30/07/2009 como analista do MPE/RO e a partir 31/07/2009 como Analista Ambiental do IBAMA; Jorgenor Dias Moreira (Eng.º Florestal Analista do CAO-MA / Especialista em Georeferenciamento de Imóveis Rurais). IBAMA: Av. Gov. Jorge Teixeira, n.º Bairro Costa e Silva - Porto Velho - RO MPE-RO: Rua Jamari, nº 1555 B. Olaria Porto Velho (RO) CEP: Telefone: (69)

4 SUMÁRIO I. SIGLAS UTILIZADAS...7 II. SÍNTESE DAS ANÁLISES REALIZADAS...9 III. INTRODUÇÃO...11 IV. CONTEXTUALIZAÇÃO...11 IV.1. A Atividade Florestal em Rondônia...12 IV.2. A OEMA no Estado de Rondônia...12 ANEXO 1 - Quadro de Pessoal da SEDAM (em Novembro de 2008)...13 V. CONSTATAÇÕES...14 V.1. ASPECTOS DE ORDEM LEGAL...14 V.1.1. Averbação de Áreas de Reserva Legal (ARL) e Áreas de Manejo Florestal (AMF) em Planos de Manejo Florestal Sustentáveis (PMFS)...14 V.1.2. Observação quanto ao registro e regularidade junto ao Cadastro Técnico Federal...15 V.1.3. Intensidade de Corte Autorizada por Hectare...16 V.1.4. Anuência de PMFS no entorno de Unidades de Conservação (UC), Terras Indígenas (TI) e respeito a áreas sob liminar...18 V.1.5. Coeficiente de Rendimento Volumétrico CRV. (Aspectos Legais)...19 V.1.6. Anotação de Responsabilidade Técnica ART...20 V.1.7. Licenciamento Ambiental de Empresas Madeireiras...22 V.1.8. Quadro Resumo Parcial da Conformidade Legal da Gestão Florestal CEPROF RO (Análise de João Alerto Ribeiro/IBAMA)...23 V.2. QUESTÕES DE ORDEM FUNDIÁRIA...28 V.2.1. Regularidade fundiária de PMFS em lotes de Soldados da Borracha dos setores Manôa, Jaquirana e Rio Preto - Cujubim e Porto Velho...28 V.2.2. Regularidade fundiária de PMFS em lotes de Projetos de Assentamento...30 V.3. PROCEDIMENTOS IRREGULARES NO SISTEMA CEPROF...32 V.3.1. Venda Virtual de Madeiras por Meio de GF-1 e GF V.3.2. Aquisição de Créditos Virtuais de Madeiras ( Madeira de origem inter-estadual)...37 V.3.3. Prazo de Validade e Cancelamento de GF 1, 2 e 3 e Alteração de Saldo com DVPF V.3.4 Análise do Coeficiente de Rendimento Volumétrico CRV e movimentação de madeiras entre indústrias que operam no CEPROF/SEDAM...40 V.3.5 Emissão de Guias Florestais, modelo GF-4, de forma irregular...42 V.3.6 Falsas declarações de estoque por ocasião do cadastramento de empresas madeireiras no CEPROF...44 V.3.7 Reversão de Produtos Transformados e Conversões Indevidas de Espécies Florestais...46 Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 4/64

5 V.3. AUTORIZAÇÕES ESPECIAIS PARA COMERCIALIZAÇÃO, EXPLORAÇÃO DE MADEIRAS E GERAÇÃO DE CRÉDITOS...47 V.3.1. Exploração de madeiras em pastagens...47 V.3.2. Doação de Madeiras Apreendidas...48 V.4. CONFORMIDADE NA ELABORAÇÃO, ANÁLISE E EXECUÇÃO DE PLANOS DE MANEJO FLORESTAL...50 V.4.1. Regularidade de Inventários Florestais a 100%...50 V.4.2. Conformidade de Relatórios Trimestrais e Pós Exploratórios de PMFS em Exploração...51 V.5. INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE...52 V.5.1. Proporção de Unidade de Produção Anual - UPA(s) Únicas e Volumes Autorizados por Hectare...52 V.5.2. Compatibilidade do n. de indústrias com áreas de manejo florestal...54 V.5.3. Crime Organizado...54 VI. CONCLUSÕES GERAIS...55 VII. RECOMENDAÇÕES GERAIS...57 VII.1. Aspectos de Ordem Legal...57 VII.2. Questões Fundiárias...58 VII.3. Procedimentos Irregulares no Sistema Ceprof...59 VII.3.1. Venda Virtual de Madeiras por Meio de GF-1 e GF 3;...59 VII.3.2. Aquisição de Créditos Virtuais de Madeiras ( Madeira de origem interestadual);...59 VII.3.3. Prazo de Validade e Cancelamento GF 1, 2 e 3 e Alteração de Saldo com DVPF VII.3.4. Índice de Coeficiente de Rendimento Volumétrico CRV e movimentação virtual de madeiras entre indústrias que operam no CEPROF/SEDAM...60 VII.3.5. Emissão de guias florestais de forma irregular (GF-4, etc.)...60 VII.3.6. Falsas Declarações de Estoque de Madeiras por Ocasião do Cadastramento no CEPROF...60 VII.3.7. Reversão de beneficiamento de madeiras e troca de nomes de essências de características diversas...60 VII.4. Autorizações Especiais para Comercialização, Exploração de Madeiras e Geração de Créditos...60 VII.4.1. Exploração de madeiras em pastagens...60 VII.4.2. Doação de Madeiras...61 VII.5. Conformidade na Elaboração, Análise e Execução de Planos de Manejo Florestal61 VII.5.1. Regularidade de Inventários Florestais a 100%...61 VII.5.2. Conformidade de Relatórios Trimestrais e Pós Exploratórios de PMFS em Exploração...61 VII.6. Indicadores de Sustentabilidade...61 Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 5/64

6 VII.6.1. Proporção de Unidade de Produção Anual - UPA(s) Únicas e Volumes Autorizados por Hectare...61 VII.6.2. Compatibilidade do n. de indústrias com áreas de manejo florestal / crime organizado...61 VIII. Relação de Apêndices...62 IX. Termo de Encerramento...63 Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 6/64

7 SIGLA AMF ARL ART AUTEX CAEX CAO-MA CAP Corte Futuro DAP I. SIGLAS UTILIZADAS NOME Área de Manejo Florestal Área de Reserva Legal Anotação de Responsabilidade Técnica Autorização para Exploração Centro de Atividades Extrajudiciais do Meio Ambiente do MPE-RO Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MPE-RO Circunferência da árvore a altura do peito (1,30 m. do solo) Todas as árvores com o diâmetro 10 cm abaixo do DMC, que provavelmente estarão aptas para abate no próxima exploração, após anos. Diâmetro da árvore medida a altura do peito (1,30 m.) CEPROF-RO Cadastro de Exploradores e Consumidores de Produtos Florestais do Estado de Rondônia CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente CRV Coeficiente de Rendimento Volumétrico CTF Cadastro Técnico Federal CTI Certidão de Inteiro Teor ( Certidão Cartorial de Imóveis Rurais) DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito DMC Diâmetro Mínimo de Corte (a altura do peito 1,?? metros) DOF Documento de Origem Florestal DOU Diário Oficial da União DPF Delegacia de Polícia Federal DVPF-1 Declaração de Venda de Produto Florestal, modelo 1 DVPF-3 Declaração de Venda de Produto Florestal, modelo 3 FUNAI Fundação Nacional do Índio FUSTE GF-1 GF-2 GF-3 GF-4 Altura comercial do tronco da árvore, que em geral vai do solo até a base da copa ou até a primeira bifurcação do tronco (parte aproveitável para a indústria) Guia Florestal, modelo 1 (para transporte de toras da origem até a indústria) Guia Florestal, modelo 2 (para transporte de produtos florestais, exceto toras, da origem até a indústria inclui não madeiráveis e carvão, lascas, palanques, postes, mourões e escoramentos.) Guia Florestal, modelo 3 (para transporte de produtos ou subprodutos florestais: madeira serrada, beneficiada, produtos industrializados revenda de toras, resíduos e carvão originário de resíduos industriais.) Guia Florestal, modelo 4 (para casos que não couber emissão de guias Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 7/64

8 IBAMA IMAZON LAPR MMA MPE MPF NUDEF OEMA PA PEF PMFS PNMA Porta Sementes REDE INFOSEG SEDAM SEFIN SIPAM SISFLORA SISNAMA TECNOMAPAS TI ou T. I. TJ TRMFM UC ou U. C. UPA florestais modelos 1, 2 e 3 e por aqueles que não tenham obrigatoriedade de inscrever-se no CEPROF.) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Instituto do Homem e Meio Ambiente Licença Ambiental da Propriedade Rural Ministério do Meio Ambiente Ministério Público Estadual Ministério Público Federal Núcleo de Desenvolvimento Florestal da SEDAM Organização Estadual de Meio Ambiente Projeto de Assentamento Plano de Exploração Florestal Plano de Manejo Florestal Sustentado Política Nacional de Meio Ambiente 10% da quantidade total de cada espécie, com diâmetro superior ao DAP mínimo de corte, que não podem ser abatidas. Informações de Segurança, da Secretaria Nacional de Segurança Pública Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental Secretaria de Finanças do Estado de Rondônia Sistema de Vigilância da Amazônia Sistema de Comercialização e transporte de Produtos Florestais Sistema Nacional de Meio Ambiente Empresa Tecnomapas Ltda (empresa que elaborou, implantou e assessora o sistema digital do Ceprof em Rondônia). Terra Indígena Tribunal de Justiça Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada Unidade de Conservação da Natureza Unidade de Produção Anual Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 8/64

9 II. SÍNTESE DAS ANÁLISES REALIZADAS Os dados apurados pela análise da gestão ambiental levam a concluir que o Governo do Estado de Rondônia, por intermédio da SEDAM, favoreceu o empresas madeireiras que operam na ilegalidade na medida em que, tendo por obrigação o controle e fiscalização, permite ou omite a exploração florestal na mais completa ilegalidade. O sistema CEPROF montado para licenciar empreendimentos e planos de extração de madeiras em larga escala age em detrimento à sustentabilidade do setor e das florestas nativas, conforme seguintes fatos constatados por amostragens: 93% dos PMFS foram autorizados com Unidade de Produção Anual (UPA) de talhão único e com alta volumetria autorizada para exploração, ou seja, o longo período de pousio levam a concluir que tais florestas tem baixa perspectiva de serem efetivamente manejadas e defendidas; 25 % dos planos de manejo florestal foram autorizados com volumetria acima de 30 m³/ha; O sistema CEPROF tem permitido coeficientes de rendimento de madeiras em toras para serrada, cerca de 50% além do previsto em norma federal e comprova-se que tais índices de conversão sejam irreais para a maioria das empresas; 53% de PMFS estavam com desconformidade no tocante a averbação de áreas manejadas em imóveis documentados ou termo de compromisso de averbação para áreas manejadas em posses; 54% dos cadastros no CEPROF, não tinham Cadastro Técnico Federal (CTF) ou apresentavam pendências; 64 % de madeiras serradas, creditadas por empresas de Rondônia com notas fiscais de origem interestadual, se deram com o CTF de empresas remetentes cancelado; De 267 PMFS autorizados em lotes de ex-soldados da borracha, nas glebas Jacundá e Rio Preto (69%), foram autorizados sem anuência do órgão fundiário, em lotes que não cumpriram as cláusulas resolutivas (terras da União) e 17 (6,37%) com suspeita de fraudes em cartórios; Não há consulta ao órgão fundiário para o licenciamento de PMFS em lotes localizados em projetos de assentamento (P.A.) não emancipados, bem como, foram aceitas declarações de posse inválidas emitidas por funcionários do INCRA, anteriores ao ano 2002; Diversos planos de manejo ou de exploração florestal foram utilizados para esquentar madeiras de origem ilegal, somente através do cruzamento de informações de veículos informados em Guias Florestais 1 (GF-1) com dados da Rede INFOSEG e RENAVAN, foram encontradas guias florestais com placas inválidas e/ou inexistentes, ou ainda com volume total de madeira acima da capacidade do veículo, com um volume de ,21 m³ em guias com placas de veículos impróprios e/ou inexistentes e mais m³ em guias com volume acima da capacidade física dos veículos, totalizando um transporte virtual entre planos de manejo e madeireiras de m³, com um valor declarados nessas guias de R$ ,05; Foi permitido intensa troca-troca de madeiras entre serrarias, tanto madeiras em toras como serradas, sendo constatado em guias florestais modelo 3 (GF-3) inválidas, sendo um volume de m³ em guias com placas de veículos impróprios e/ou inexistentes e mais m³ em guias com carga acima da capacidade física dos Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 9/64

10 veículos, totalizando m³, com um valor declarado nessas guias de R$ ,37; Análises preliminares, indicam que foram aceitos inúmeros ajustes de saldo com madeiras virtuais oriundas de outros estados (AM, AC, MT, PA, RS, etc.), muitos deles em trajetos e condições que afrontam a lógica física e econômica, muitos com placas frias e de empresas não registradas para esta finalidade, etc. 19% dos PMFS no entorno de Unidades de Conservação/Terras Indígenas não tiveram anuência da FUNAI ou dos chefes de unidades de conservação; O sistema CEPROF desenvolvido pela empresa TECNOMAPAS, tem um controle falho, porquanto que permite o lançamento de volumes além do saldo existente, assim como, há registros de lançamentos indevidos de crédito independentemente da participação do gerente do setor (ex: Parecer Técnico n.º 123/ Ceprof 147); A SEDAM e o CREA não tem exigido o cumprimento do dispositivo legal no tocante a anotação de responsabilidade técnica (ART) que acoberte totalmente a elaboração, execução e acompanhamento pós exploratório, este último, para os casos de PMFS. A maioria apresenta dados incorretos com relação aos códigos de atividade; Foi autorizado prazo de validade para guias florestais além do previsto na legislação vigente. Em geral, é concedido prazo para o transporte de produto florestal dentro do Estado, que possibilita a utilização das guias para várias viagens; Foram aceitas declarações de estoque no cadastramento de empresas no CEPROF, por ocasião da transferência da gestão florestal para o Estado, sem conferência dos saldos existentes no DOF/IBAMA, acarretado aumento de estoque em favor das madeireiras, que se constata por meio do relatório da SEDAM. Assim, transformando parte das madeiras que consta tratar-se de madeira serrada para toras, com base na IN/IBAMA n.º 112/2006, chegou-se ao montante mínimo de ,78 m³ de toras, objeto de falsas declarações de estoque; Secretários de Estado da SEDAM efetuaram ou determinaram autorizações de movimentação irregular de madeiras para benefício de empresas (exemplos: emissões de GFs 4 irregulares, Parecer Técnico n.º 04 de Danilo M. B. Colen / IBAMA, e créditos inseridos no sistema oriundos da Madeireira Canto Verde, de Itaituba-PA, Pareceres Técnicos n.º 123/2008; 080/2009; 070/2009; 048/2009; 069/2009 e 072/2009 CAOMA); Numa amostragem de 40 PMFS, somente 15% haviam entregue relatórios trimestrais de exploração e 0%, ou seja, nenhum deles, apresentou relatório pósexploratório. Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 10/64

11 III. INTRODUÇÃO Em consequência de irregularidades constatadas em análises anteriores realizadas pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, do Ministério Público do Estado de Rondônia, entre o último trimestre de 2007 e primeiro trimestre de 2008, em processos de planos de manejo e indústrias florestais, verificou-se a necessidade de uma análise mais aprofundada do sistema de gestão florestal do Estado de Rondônia, e com isso em 24/04/2009 o MPE-RO requisitou parte dos processos de indústrias e planos de manejo florestais (mais de processos), que se encontravam na Coordenadoria de Desenvolvimento Florestal e Faunístico (GEDEF), da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM). Na mesma oportunidade, foi solicitado e fornecida cópia do banco de dados digital do sistema CEPROF. Posteriormente solicitados documentos complementares, tais como: planos de manejo florestal, licenças ambientais de propriedades rurais (LAPR) e licenciamento ambiental de empreendimentos. Após a requisição de grande parte do acervo de processos do CEPROF, a pedido da 6ª Promotoria de Justiça/MPE-RO, foi constituída uma força tarefa interinstitucional com participação de analistas ambientais dos seguintes órgãos: MPE-RO, IBAMA e SIPAM. A primeira fase foi realizada nas dependências do SIPAM/Porto Velho (17/04 à 17/06). A equipe técnica elaborou um planejamento para análise da gestão florestal, distribuiu as tarefas entre os técnicos participantes, que elaboraram pareceres específicos ou de ordem geral sobre os temas examinados. Alguns técnicos do ICM-Bio auxiliaram na fase inicial de triagem de processos. A segunda fase, compreendeu a análise do banco de dados e relatório final que foi realizada nas dependências do MPE-RO pelos setores CAO-MA e CAEX. IV. CONTEXTUALIZAÇÃO Considerando as condições climáticas e ecológicas favoráveis ao desenvolvimento da flora tropical, a atividade florestal é uma das vocações da Amazônia. Entretanto, inobstante o interesse expressivo nas economias regionais, a atividade madeireira tem se pautado historicamente pela exploração insustentável, caracterizada pelo nomadismo, decorrente de práticas predatórias que não garantem a capacidade de reposição dos estoques. Além de que, após a exploração das espécies de interesse comercial, as florestas são destruídas e substituídas por atividades agropecuárias. O manejo florestal permite conciliar o uso econômico, com a manutenção da biodiversidade da floresta e os serviços ambientais de impacto global proporcionados pela mesma. É a atividade econômica possível e recomendada para as áreas de reserva legal das propriedades rurais particulares na região. No caso de Rondônia, representam 50 a 80% da área dos imóveis. Com o advento da lei /2006, a competência para a gestão florestal no Brasil passou do orgão federal (IBAMA) para os respectivos órgãos estaduais, integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). No estado de Rondônia a SEDAM (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental) é a responsável, ocorrido o repasse dessa competência, em 09/08/2006, por meio do Termo de Cooperação Técnica de gestão florestal compartilhada, até a total transferência para o órgão estadual. Por ocasião da implantação do sistema, a SEDAM optou pela contratação da empresa TECNOMAPAS, que já operava a gestão florestal no Estado de Mato Grosso. Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 11/64

12 IV.1. Ministério Público do Estado de Rondônia A Atividade Florestal em Rondônia Segundo dados do IMAZON, de maio de 2005, Rondônia respondia na época por 15% da produção madeireira da Amazônia, com 16 pólos madeireiros, 422 indústrias e um consumo anual de 3,7 milhões de m³ de madeiras em toras. Atualmente conforme dados do CEPROF/SEDAM, são registradas no sistema 625 serrarias e laminadoras. Apesar da redução das áreas de floresta, houve no período um incremento de 48,1% no número de indústrias no ramo madeireiro. Ainda segundo dados do IMAZON/2005, o consumo médio anual de cada indústria, girava em torno de m³ de toras/ano e para uma exploração média de 25 m³/ha, demanda uma área de exploração anual de cerca de 350 hectares e uma área manejada líquida de ha (ciclo de corte de 30 anos) por indústria, ou seja, a maioria das indústrias está longe ter área de floresta manejada compatível com o seu consumo de madeira. Outro fator relevante, é que parte significativa das indústrias não agregam valor a produção, operando simplesmente no desdobro de toras, com alto nível de desperdício, utilizando maior volume de matéria prima. Neste contexto, a participação de extratores florestais (toureiros), em geral agem sem controle e, via de regra, fazem a maior parte do serviço sujo de adentrarem em áreas protegidas ou particulares, furtarem ou extraírem ilegalmente matérias primas de interesse das indústrias. Muitos veículos utilizados, sequer atendem as condições mínimas de trânsito, registrando acidentes expondo em perigo a vida, como também, e dificultam a ação da fiscalização. Registra-se, ainda que o intenso tráfego de veículo pesados e em época impróprias destroem estradas em prejuízo das comunidades rurais. Em suma, a atividade madeireira em Rondônia e na Amazônia, opera predominantemente de forma nômade e ilegal, em geral, deslocando-se progressivamente na vanguarda, fazendo abertura de estradas e puxando a fronteira agropecuária sobre novas áreas de florestas. Parte das empresas e atores do setor, utilizam-se de métodos de crime organizado tanto para esquentar a matéria prima de origem ilegal, como para a apropriação de madeiras de terras particulares, públicas e/ou de áreas institucionais protegidas. IV.2. A OEMA no Estado de Rondônia Gestão Florestal - Além das políticas públicas de valorização da floresta, tais como: educação ambiental, fomento (crédito, assistência técnica, etc.), a gestão florestal deveria ser fundamentada em quatro pontos, sendo: a) o licenciamento, se viável a instalação, exigência de pré-requisitos e condições de segurança ou minimização de impactos para a entrada em operação; b) o monitoramento, acompanhamento de indicadores, cumprimento das normas e condicionantes do licenciamento; c) a fiscalização, vistorias periódicas ou desvios de conduta identificados no monitoramento e d) questões jurídicas, responsabilização por ilícitos nas esferas administrativa, civil e criminal. Outras Atribuições da SEDAM: 1 Licenciamento ambiental no Estado de Rondônia, que representa: a) mais de 110 mil propriedades ou posses em processo de regularização reconhecidas pelo órgão fundiário (INCRA) e outras dezenas de milhares de posses rurais; b) licenciamento e controle de empreendimentos utilizadores de recursos ambientais ou potencialmente degradadores, a exemplo: indústrias diversas, mineração, obras de infraestrutura, hidrelétricas no interior do Estado, etc; Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 12/64

13 2 Gestão de 40 unidades de conservação estaduais, que perfazem o total de ,50 (dois milhões e cento e quatro mil hectares ). Registra-se que parte das unidades de conservação de Rondônia, especialmente florestas estaduais de Porto Velho e Cujubim e reservas extrativistas Jaci-Paraná e Rio Preto Jacundá, estão sendo saqueadas, várias delas loteadas, com apoio de autoridades e omissão/conivência do órgão ambiental, SEDAM. Ressalta-se ainda que, além das 40 UC referidas, há 11 delas criadas e que sequer foram implantadas, e uma das quais foi extinta por meio de lei complementar. ANEXO 1 - Quadro de Pessoal da SEDAM (em Novembro de 2008) Conforme informação recebida do órgão ambiental estadual, em 11/11/2008, o órgão estruturado com sede na capital, treze diretorias regionais de gestão ambiental e duas gerências de unidades de conservação (parques estaduais Guajará Mirim e Corumbiara), apresentava o seguinte quadro de servidores a) Servidores na Capital Total 198: 110 servidores efetivos (61 de 3. grau, 40 de 2. grau e 9 nível fundamental), cedidos de outras secretarias; 88 servidores comissionados ( 45 de 3. grau e 43 de 2. grau); Total 198 b) Servidores no Interior Total 122: 22 servidores de 3. Grau (07 Eng. Florestais, 07 Eng. Agrônomo, 01 biólogo, 01 Méd. Veterinário, 01 geógrafo e 05 de outras formações) destes 22 % são comissionados; 28 servidores técnicos agropecuários (100% efetivos) e outros 47 servidores de segundo grau (64% comissionados). Sem pretender interferir no poder discricionário da administração pública, verifica-se que a distribuição de servidores que atuam no interior do Estado, não é condizente com a demanda de serviços de responsabilidade da Secretaria. Na maioria, os servidores estão concentrados nos escritórios de regiões antropizadas do centro sul do Estado - 27 servidores em Cacoal/Pimenta Bueno/Rolim de Moura (22%); 25 em Vilhena/Colorado (20%) e 14 em Ji-Paraná (11%), ao passo que, em regiões com alta concentração de unidades de conservação estaduais, desmatamentos e atividade madeireira que operam em total ilegalidade, como se verifica em Cujubim, BR 429 e BR 421, não há pessoal qualificado e suficiente para desempenhar atividades mínimas, favorecendo todo o tipo de irregularidades e prática de ilícitos. b) Servidores na Sede Administrativa / Porto Velho Total 198 (44% comissionados) : Coordenadoria de Desenvolvimento Florestal e Faunístico (GEDEF), responsável pela gestão florestal, de fauna, etc: 13 servidores, sendo: 08 Eng. Florestais (75% comissionados); 03 servidores de 3. grau de áreas não afins e 02 de 2. grau. Coordenadoria de Proteção Ambiental (COPAM), responsável pelo licenciamento ambiental de empreendimentos (exceto LAPR) e a fiscalização: 18 servidores, sendo: 01 geógrafo, 03 servidores de 3. grau, 04 técnicos agropecuário e 10 servidores de 2. grau (todos efetivados). Coordenadoria de Unidades de Conservação (C'UC), responsável pela gestão das unidades de conservação estaduais. 08 servidores, sendo: 02 Eng. Florestais (01 comissionado), 02 servidores efetivados de 3. grau e 04 servidores de 2. grau (50% comissionados). Assessoria Jurídica 04 servidores advogados (100% comissionados). Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 13/64

14 V.1. V. CONSTATAÇÕES ASPECTOS DE ORDEM LEGAL V.1.1. Averbação de Áreas de Reserva Legal (ARL) e Áreas de Manejo Florestal (AMF) em Planos de Manejo Florestal Sustentáveis (PMFS). (baseado no Parecer Técnico elaborado pela Analista de Suporte do SIPAM Leda Maria Totii Alferes) Fundamentação Legal: Averbação da Reserva Legal Conforme Lei n /65, art. 16, 8º (Código Florestal): A área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição da matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, (...). Licenciamento Ambiental da Propriedade Rural (LAPR) O licenciamento ambiental de imóveis rurais é obrigatório, conforme fundamento dado pela Constituição Federal, Lei n /81 (PNMA), Resolução CONAMA n. 237/1.997 e art. 8., 1. do Dec. Estadual n /2006, que dispõe: O PMFS somente será autorizado em propriedades previamente licenciadas com a Licença ambiental da Propriedade Rural - LAPR Averbação da Área de Manejo Florestal (AMF) A Instrução Normativa n. 5/2006/MMA, art. 14, par. único, preceitua: Aprovado do PMFS, deverá ser apresentado pelo detentor o Termo de Responsabilidade de Manutenção da Floresta, conforme anexo III, desta Instrução Normativa, devidamente averbado à margem da matrícula do imóvel. Constatações: 1 - Foram analisados 49 (quarenta e nove) processos de Planos de Manejo Florestal Sustentável PMFS. 2 - Doze PMFS não dispunham de Certidão de Inteiro Teor (CIT) e contavam com declarações de posse ou contrato de concessão de uso; 3 - Dentre os 12 (doze) PMFS sem Certidão de Inteiro Teor, 05 (cinco) tiveram AUTEX liberada sem o obrigatório Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada (TRMFM), sendo: Tabela 1 / CEPROF: 476, 996,1260,1434 e 2038; 4-37 ( trinta e sete) PMFS dispunham de Certidão de Inteiro Teor, entretanto, em 10 (dez) processos não constava averbação da Área de Manejo Florestal (AMF) ou Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada (TRMFM) e mesmo assim, obtiveram AUTEX liberada. Tabela 2 / Ceprof: 653, 770, 926, 985, 1.015, 1280, 1453, 1456, 1471 e 1820; 5 - Alguns PMFS apresentaram certidão de inteiro teor com averbação de floresta manejada divergente da área autorizada, sendo: a) PMFS de Ceprof n.º 1.138, com área manejada de 632,75 ha e área averbada de 428,47 ha (pg. 4); b) PMFS de Ceprof n.º 1.005, a Autex foi liberada para 979,28 ha e TRMFM para 1.038,18 ha. Contudo, espacializadas as respectivas áreas em imagem de satélite, contatou-se que se encontram no mesmo imóvel, porém, em áreas distintas (Fig. 2 do Relatório Técnico) - (pg. 4); c) PMFS de Ceprof n.º 1.489, dentre outras irregularidades, apresentou TRM Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 14/64

15 6 03 (três) PMFS apresentaram TRMFM meses após a emissão da autorização de exploração (Autex). Tabela 3 / Ceprof n.º: 351, 1447 e 1199; 7 05 (cinco) PMFS tem a peculiaridade da área de reserva legal ser menor que 60% da área total do imóvel. Entretanto, espantosamente ainda disponibilizam área de servidão florestal para compensação de reserva legal de outros imóveis Tabela 2 / Ceprof: 1.820, 1.489, 1.456, e 769. Conclusões: Da amostragem de 49 (quarenta e nove) PMFS, 26 ( vinte e seis), apresentaram desconformidades, equivalente a 53%. Dentre as desconformidades encontradas, destacam-se: 1-10,20 % de PMFS em posses sem Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada (TRMFM); 2-20,40 % de PMFS em imóveis titulados sem averbação da área manejada e sequer Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada (TRMFM); 3-6,12 % com averbação ou TRMFM emitidos após a liberação da AUTEX; 4-6,12 % com área averbada diversa da área manejada; 5-10,20 % dos imóveis tinham área de servidão florestal indevidas em razão de ter menos de 80% de reserva legal. Um percentual significativo de autorizações de exploração de planos de manejo florestal, foram liberadas sem o cumprimento da exigência de averbação da área manejada a margem da matrícula do imóvel, ou, o fizeram de forma displicente com área averbada divergente da manejada. Conforme constatações anteriores pelo CAO-MA, a SEDAM procede o Licenciamento Ambiental de Propriedades Rurais LAPR, ignorando a legislação federal (Parecer Técnico CAO-AT n.º 076/2007). V.1.2. Observação quanto ao registro e regularidade junto ao Cadastro Técnico Federal. (Constatações baseadas nos relatórios técnicos elaborados pelos Analistas Intelectuais do SIPAM Caren Andreis e Eliseu Calegari e Eng.º Florestal / MPE Jorgenor Dias Moreira). Fundamentação: O Cadastro Técnico Federal (CTF), de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais, sob a administração do IBAMA, foi instituído através da Lei n.º 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, e tem como objetivo básico, registrar pessoas físicas e jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras, e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e da flora. Por esta razão, o Cadastro Técnico Federal, é imprescindível para empresas que utilizaram, utilizam e utilizarão a DOF Documento de Origem Florestal, pois essas empresas sem estarem cadastradas e regularmente ativas em relação ao CTF, ficam impossibilitadas de emitir a DOF. Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 15/64

16 O CTF é uma importante ferramenta de monitoramento, pois, além de dados cadastrais sobre empresas, seu porte, etc., as mesmas devem apresentar relatório anual de atividades, informando quantitativos operacionalizados e recursos ambientais utilizados. Metodologia: Para a análise, foram utilizadas informações de todos os CEPROF s disponíveis até a data de 13/05/2009, num total de (dois mil e trinta) cadastros. Esta informação foi obtida do banco de dados requisitado da SEDAM. A consulta de regularidade junto ao CTF, foi realizada de forma automática, em 26/05/2009 através do acesso público no site do IBAMA - ibama.gov.br/ctf/público/certificadoregularidade.php. Constatações: Dos (dois mil e trinta) cadastros analisados, obtivemos a seguinte constatação: (cento e setenta e sete), correspondente a 9%, não estavam cadastrados no CTF/IBAMA. Destes 26 (vinte e seis) eram pessoas jurídicas e 151 (cento e cinquenta e um) pessoas físicas; (novecentos e dezesseis), correspondente a 45%, constam que possuem ou possuíam CTF com alguma pendência, destes 406 (quatrocentos e seis) são pessoas jurídicas e 510 (quinhentos e dez) são pessoas físicas; (novecentos e trinta e sete), correspondente a 46% constam como CTF ativos e regulares, destes 729 (setecentos e vinte e nove) são pessoas jurídicas e 208 (duzentos e oito) são pessoas físicas. Observamos que em razão da SEDAM não exigir o CTF no momento de fazer o cadastro junto ao CEPROF, tanto da pessoa física, como jurídica, registra-se um grande número de CPF s sem o CTF, que deduz-se tratar de pessoas físicas detentoras de Planos de Manejo Florestal Sustentável - PMFS, que por apenas emitirem GF1 com trânsito interno no Estado de Rondônia, não há interesse em fazer o CTF. Conclusões: a) Não obstante a exigência legal de registro no Cadastro Técnico Federal - CTF, para exploradores, transformadores e comerciantes de recursos florestais, a maior parte dos empreendimentos cadastrados no CEPROF não dispõe do mesmo ou estão em situação irregular; b) A SEDAM não exige CTF, infere-se que aqueles que o fizeram, decorreu de exigência documental para permitir a venda de madeiras para outros estados da Federação; c) conforme constatações da força tarefa que investiga o CEPROF, a falta de exigência de CTF pela SEDAM, tem permitido que empresas e indivíduos inidôneos, com graves restrições no IBAMA, operem livremente no CEPROF. V.1.3. Intensidade de Corte Autorizada por Hectare (baseado no Parecer Técnico CAOMA/AT-MPE e IBAMA n.º 109/2009, elaborado pelos Analistas Alexandre Alves MPE e João Alberto Ribeiro / IBAMA). Fundamentação: O objetivo do Plano de Manejo Florestal Sustentável PMFS, é a exploração de recursos florestais de forma a extrair madeira e outros produtos da floresta, sem comprometer a sobrevivência das espécies e da biodiversidade local. Volumetria Explorada por Hectare: Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 16/64

17 A quantidade de matéria prima a ser extraída, deve conciliar três fatores fundamentais: o estoque existente, a capacidade de regeneração da floresta e regulação da produção florestal, visando a sua sustentabilidade, de indústrias, empregos e da economia. Procedimento relativo ao quantitativo de exploração de madeiras, foi normatizado pela IN/MMA n.º 05/2006, sendo estabelecido de forma geral até 30 m³/ha (trinta metros cúbicos por hectare), acima deste montante, somente com fundamentação científica elaborado por responsável técnico, justificando tecnicamente os casos excepcionais que permitiriam maior índice de exploração. Quanto maior a intensidade de exploração da floresta (m³/ha), maior o tempo para a recuperação da mesma. Para volumes de exploração entre 10 e 30 m³/ha, é previsto um tempo de pousio até a nova exploração entre 25 a 35 anos para a recuperação da floresta. Portanto, intensidades muito altas como as autorizadas pela SEDAM, certamente, demandarão um tempo muito maior para habilitar uma nova exploração. Constatações: Quadro 1: Análise de volumetrias autorizadas em AUTEX emitidas pela SEDAM, entre 12/2006 e abril de 2009 / Volumes Autorizados Acima do Previsto em Norma Federal. Discriminação Quantidade % Área (ha) Volume (m³) Análise Geral AUTEX Emitidas Total de AUTEX analisadas ,00% , ,38 Autorizações (AUTEX) para PMFS ,81% , ,96 Outras Autorizações de Exploração 88 12,19% 9.629, ,42 Análise de PMFS ,00% , ,96 PMFS com Volume Acima 31 m³/ha ,92% , ,91 PMFS com Talhão Único com volume acima de 31 m³/ha ,66% , ,46 PMFS sem LAPR cadastrada 41 6,47% , ,40 Fonte: Informações coletadas de pastas repassadas pela SEDAM e outras obtidas de processos. Volume Autorizado Acima do Permitido de 634 (seiscentos e trinta e quatro) AUTEX liberadas para PMFS, 158 (cento e cinquenta e oito) foram autorizadas com volumetria acima de 31 m³/ha, correspondente a 24,92% das autorizações. Importante observar, que além deste montante, certamente há outras autorizações não computadas com mais de 30 m³/ha, em razão de estarem mascaradas com outros nomes. A exemplo, foram constatadas autorizações denominadas desbaste (prática não realizada em floresta nativa), que na realidade constituía-se de uma segunda Autex para uma mesma unidade de produção anual (UPA), objetivando liberar montante suplementar aos 30 m³/ha previstos na norma federal, além, de tal jeitinho, possivelmente evitar o pagamento de reposição florestal. Conforme quadro 1 e sem considerar os volumes mascarados com outras nomenclaturas liberados acima do previsto na IN/MMA n.º 05/2006, foi autorizado no período em análise, montante à maior de ,11 m³ de madeira em toras, ou seja, necessitaria de uma área suplementar de ,40 ha, com volume de 30 m³/ha. Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 17/64

18 Cabe observar, na prática, no estado de Rondônia, raramente é possível explorar mais de 25 m³ de toras comerciais por hectare. Infere-se que nos casos em que ocorreram altos volumes autorizados e explorados, há probabilidade de terem sido utilizados apenas para esquentar madeiras sem origem. Conclusões: Pelas análises das AUTEX, constatou-se que foi autorizado o volume de ,11 m³, acima de 31 m³/ha. Entretanto, há outras autorizações acima de 30 m³/ha mascaradas pela emissão de mais de uma AUTEX para a mesma área, utilizando-se de denominações indevidas (desbaste, etc.). Não é possível aferir com precisão o que foi autorizado pela SEDAM, uma vez que a OEMA não disponibiliza no sistema cópia (PDF) de todas as AUTEX autorizadas, licenças ambientais de propriedades rurais (LAPR) e shapefiles (polígonos digitais), de todas as áreas que tiveram autorização de exploração de madeira, além, de haver em muitos casos, uma confusa expedição de Autex para a mesma área. As fraudes identificadas nas análises de planilhas eletrônicas e processos de PMFS, tais como: medidas de altura e/ou diâmetro exacerbadas, inclusão de árvores com diâmetro abaixo do mínimo para abate ou para porta sementes, inclusão na área efetivamente manejada, de corpos d'água, áreas de capoeiras ou desmatadas, foram outras estratégias utilizadas para o aumento de volumes e esquentar madeiras sem origem. V.1.4. Anuência de PMFS no entorno de Unidades de Conservação (UC), Terras Indígenas (TI) e respeito a áreas sob liminar (Baseado no Relatório Técnico da Analista de Suporte do SIPAM Bióloga Leda Maria Totti Alferes ) Fundamentação Legal: Unidades de Conservação: RESOLUÇÃO CONAMA 13/90, de 6/12/1990, art. 2, Parágrafo único, estabelece que o licenciamento é obrigatório para qualquer atividade que possa afetar a biota num raio de dez quilômetros das Unidades de Conservação, só será concedido mediante autorização do órgão responsável pela administração da Unidade de Conservação. Terras Indígenas: Dec. Federal n.º 1.141, 05/05/1.994, art. 9º - dispõe sobre proteção ambiental, saúde e atividades produtivas para as comunidades indígenas, objetivando a sobrevivência física e cultural das comunidades indígenas. Cita o inciso III do artigo supra: controle ambiental das atividades potencial ou efetivamente modificadoras do meio ambiente, mesmo aquelas desenvolvidas fora dos limites das terras indígenas que afetam; Instrução Normativa/MMA n.º 04/2002 anexo II, item 13 - trata da documentação necessária para PMFS empresarial, dispõe: Declaração emitida pela FUNAI de que o plano pode ser executado, quando o mesmo estiver localizado a menos de 10 Km de terras indígenas. Esse limite pode ser automaticamente modificado a critério da FUNAI. O Decreto Estadual nº , de 10/10/2006, sobre imóveis situados no entorno de terras indígenas. O art 8, 3º, diz que : A autorização específica, prevista no 2º deste artigo (liberação em até 20% da área total da UPA) não será deferida para as propriedades localizadas no entorno de até 10 km (dez quilômetros) de áreas indígenas, regularizadas ou em vias de regularização, estando a apreciação do pedido condicionada à prévia vistoria técnica e à manifestação do órgão federal, no prazo assinalado de 30 (trinta) dias, Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 18/64

19 consignado no requerimento de certidão administrativa. Logo é necessária a anuência antes do licenciamento e da liberação de AUTEX (Autorização para Exploração de Madeiras) para PMF, PEF e PF que se enquadram neste item. Área sob restrição de liminar da Justiça Federal: Ação Civil Pública ajuizada perante a Justiça Federal n.º , cuja liminar determinou: abstenção da emissão de qualquer tipo de autorização ou licenciamento que importem na retirada de qualquer produto florestal ou possam causar degradação ambiental. Constatações: De uma amostragem de 50 (cinquenta) Ceprof analisados de Planos de Manejo Florestal Sustentável-PMFS, Planos de Exploração Florestal-PEF e Produto Florestal de Limpeza de Pastagem-PFLP, dos quais, 26 (vinte e seis) localizam-se no entorno de UC / TI; Dos 26 (vinte e seis) CEPROF(s) com AUTEX autorizadas no entorno de UC / TI, 05 (cinco) correspondente a 19%, não tiveram anuência do chefe da UC ou da FUNAI, condição que antecede a emissão da autorização de exploração (Ceprof: 1112, 1498, 1548, 1566 e 1774); Também foi averiguado se houveram vistorias prévias em PMFS, em imóveis localizados no entorno de UC/TI. De uma amostragem de 15 (quinze) PMFS analisados, 10 (dez) planos, correspondente a 67%, tiveram Autex liberada sem vistoria prévia, ou seja, nos casos de terras indígenas, liberou-se a exploração em desacordo com art. 8º, 3º, da Lei Est. n.º /2006. (Ceprof: 926, 968, 1005, 1016, 1069, 1138, 1145, 1182, 1298, e 1471) Outro fato a ser destacado verificou-se que num mesmo imóvel localizado no entorno da FLONA Bom Futuro, área abrangida pela liminar antes citada, que proíbe o licenciamento de atividades que importem na retirada de produto florestal, foram emitidas duas Autex (CEPROF n.º 191 e 1138), autorizando a exploração de madeiras, sendo uma para PEF e outra para PMFS. Conclusões: Autorização da FUNAI / Chefe de UC - Na amostragem realizada, aproximadamente 20% dos imóveis com autorização de exploração florestal no entorno de UC/TI, não dispunham de anuência da FUNAI ou do chefe da Unidade de Conservação; Vistoria Prévia em PMFS no entorno de UC/TI A vistoria prévia deveria ser realizada em todos os casos que importem na exploração de recursos florestais nativos. No entorno de UC/TI seria medida indispensável, entretanto, constatou-se que sequer nos casos obrigatórios tal procedimento foi observado como regra pela OEMA; Liminar Proibindo Licenciar Atividades que Importem na Exploração de Recursos Florestais - Foram constatadas a emissão de duas AUTEX em um imóvel (1 PMFS e 1 PEF), desobedecendo a ordem judicial. V.1.5. Coeficiente de Rendimento Volumétrico CRV. (Aspectos Legais) (Baseado no Parecer Técnico nº 084/2009 elaborado pelos Analistas do MPE Alexandre Alves e Omilio Santos Souza e Analista Ambiental do IBAMA João Alberto Ribeiro) Fundamentação Legal: Legislação Estadual - não há legislação no Estado de Rondônia sobre o tema. Em resposta a solicitação realizada pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, indagando se havia legislação estadual a respeito (Ofício n.º 0239/08), a SEDAM deixou implícito a Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 19/64

20 inexistência de norma estadual, respondendo com a apresentação de Nota Técnica n.º 094/CEPROF/SEDAM-08, sequer subscrita pelo Secretário de Estado da SEDAM ou gerente do CEPROF, que atribui índices de conversão supostamente adotados pela SEDAM, muito superiores aos estabelecidos na norma federal. Legislação Federal I.N. MMA n. 253, de 18/08/2006, instituiu o DOF e autorizou o IBAMA a regulamentar os procedimentos necessários para a implantação do DOF; I.N./IBAMA n.º 112/ Dispõe sobre o sistema eletrônico DOF. Conforme anexo, o coeficiente de conversão de toras para madeiras serradas no geral é de aproximadamente 50% de aproveitamento (2 : 1), exceto para dormentes, blocos, filé e quadrados, que é 66,67% (1,5 : 1); A instrução normativa permite índice de conversão maior, desde que, a empresa apresente estudo técnico-científico. Segundo 1.º do art. 29, da IN referida, as empresas que tiverem ( ) coeficiente de conversão diferente do Anexo II o usuário deve apresentar estudos técnicos conforme Termo de Referência constante dos Anexos III a VIII. A Resolução CONAMA n. 411, de 06/05/2009, dispõe sobre inspeção de indústrias florestais, padrões de nomenclatura e coeficiente de rendimento volumétrico (CRV) e estabelece, índices de rendimento para a transformação de toras ou toretes, de: a) 45% para madeira serrada ou faqueada; e de 55% para lâmina torneada. Tal como a IN 112/06, faculta coeficientes de rendimento maiores, desde que a indústria prove tal aproveitamento, sendo que, a resolução tem termo de referência para tal fim. Conclusões: Além da Nota Técnica n.º 094/CEPROF/SEDAM-08, as constatações no acesso digital do CEPROF levam a conclusão de que a SEDAM aceita, indiscriminadamente, índices de coeficiente de rendimento volumétrico (CRV), consideravelmente maiores que o previsto na norma federal. A Nota Técnica trata de forma genérica e sem qualquer estudo técnico, conforme o preconizado na norma federal. O Parecer Técnico n.º 084/2009, informa a amostragem de coeficiente de rendimento volumétrico CRV, a transformação de madeiras em toras em serradas/beneficiadas de 17 indústrias de Rondônia, indicou uma conversão média de madeira em toras para serrada de 76,93 %, ou seja, volume de aproximadamente 54% além do previsto na norma federal vigente na época (IN/IBAMA n.º 112/2006). V.1.6. Anotação de Responsabilidade Técnica ART (Constatações baseadas nos relatórios técnicos elaborados pelos Engenheiros Florestais do IBAMA: Christian Zago Cassal, Renato Nemi Conforte e Caren Andreis) Fundamentação: A Anotação de Responsabilidade Técnica - ART foi criada pela Lei Federal 6496, de 07 de dezembro de 1977, que tornou obrigatória para todas as obras e serviços nas áreas de engenharia, arquitetura e agronomia. Identifica e estabelece limites de responsabilidade técnica aos profissionais técnicos em produtos, obras e serviços. Na legislação estadual, a apresentação da ART relativa a elaboração e execução é exigida, pelos seguintes diplomas legais: Decreto Federal (10/10/06), que institui a Gestão Florestal em Rondônia; Portaria n.º 185 (24/10/06), que cria normas, critérios, roteiros e procedimentos para uso alternativo do solo; Portaria n.º 186 (24/10/2006), que aprova roteiros para apreciação de Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS, Plano Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 20/64

21 Operacional Anual - POA, relatório de atividades pós-exploratório do PMFS e especificações de mapas; Portaria n.º 193 (10/06), que aprova roteiros para apreciação de Levantamentos Circunstanciados - LC e reflorestamento/florestamento. Constatações: Foram selecionados aleatoriamente 33 (trinta e três) projetos de Planos de Manejo Florestal Sustentável PMFS, Limpeza de Pastagem, Levantamentos Circunstanciados, reflorestamento e planos de exploração florestal e analisados (dois mil, trezentos e nove) cadastros de responsáveis por empresas e empreendimentos no banco de dados da SEDAM: 1 - foram identificados registros, os mais diversos possíveis, alguns dos quais, não garantindo a devida anotação de responsabilidade técnica para a elaboração, exploração e acompanhamento da área manejada durante a exploração, e quando pertinente, pelo período de pousio até a próxima exploração, a exemplo de casos em que o técnico isenta-se total ou parcialmente da elaboração ou execução propriamente dita: a) assessoria e consultoria em levantamento (Ceprof n.º :1348 e 1566); b) elaboração e orientação técnica na execução (Ceprof n.º 38 e 91); c) orientação e acompanhamento na execução de PMFS (Ceprof n.º 970); 2-02 (dois) casos em que consta elaboração de projeto sem responsável técnico para a execução (Ceprof n.º : 191 e 670); 3-02(dois) casos tinham prazo de validade da ART, sendo um de um ano e outro até o final da exploração, ou seja, aproximadamente 94 % não tem prazo de validade da ART e os que apresentaram, não garantem responsabilidade técnica continuada para o projeto até a próxima exploração (Ceprof n.º : 191 e 1.204); 4 - há 01 (um) caso de troca de responsável técnico sem a devida baixa na ART do responsável anterior. Ceprof n.º 1.073); 5 - não há controle sobre número de projetos/empreendimentos por técnico: do total de (dois mil trezentos e nove) planos de exploração florestal e empreendimentos, 15 (quinze) profissionais controlam 931 (novecentos e trinta e um), correspondente a 40%, deduz-se que técnicos com grande número de responsabilidades, não tenham condições de cumprir com os compromissos técnicos assumidos; 6 - conclui-se que o código da ART para a maioria dos projetos em questão são os de n.º 2 (estudo, planejamento, projeto e execução) e/ou n.º 20 (projeto e execução de obra e serviço). Entretanto, dos 33 (trinta e três) projetos analisados, apenas 6 (seis) tiveram enquadramento nos referidos códigos, correspondente a 18%. No tocante a descrição da atividade, a maioria (79%), descreveu corretamente ( elaboração e execução de PMFS ). Conclusões: A SEDAM e o CREA não tem exigido o cumprimento do dispositivo legal no tocante a anotação de responsabilidade técnica (ART) que acoberte totalmente a elaboração, execução e acompanhamento pós exploratório, este último, para os casos de PMFS. O preenchimento incorreto de códigos de atividades e outros das ART, podem gerar questionamentos jurídicos, isentando os engenheiros de suas reais responsabilidades; Alguns profissionais tem assumido a responsabilidade técnica de um grande número de negócios (empresas e/ou planos de manejo), em alguns casos, humanamente impossível o cumprimento adequado das obrigações. Doc. Nº 085/2009 CAOMA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL EM RONDÔNIA Folha: 21/64

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