PIRES SOBRINHO, Carlos Welligton de Azevedo (1).; GALVÃO, Simone Perruci e SILVA, José Maurício Rangel.

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1 Microscopia Eletrônica como ferramenta para identificação de reações deletérias nos concretos Estudo de casos nos blocos de fundações de edifícios no Recife. Electronic microscopy as tool for identification of deleterious reactions in concrete - the Study of cases in the blocks of foundations of buildings in Recife PIRES SOBRINHO, Carlos Welligton de Azevedo (1).; GALVÃO, Simone Perruci e SILVA, José Maurício Rangel. (1)MSc pela COPPE, Engenheiro Civil, Professor Poli/UPE e pesquisador do ITEP. (2) MSc pela Universidade Federal de Goiás, Douranda pela UFPE (programa de pós graduação em ciências de materiais), si_galvao@yahoo.com.br. (3)Doutor em geociências,professor do departamento de Geologia/UFPE. jmrs@ufpe.br. Resumo Av. Prof. Luiz Freire 700, Cidade Universitária, Recife, CEP A investigação por análise de imagens na construção civil é relativamente nova e ainda de pouca utilização, principalmente no campo de investigação de edificações. O avanço da tecnologia de imagens, através da microscopia eletrônica de varredura (MEV) associado a análises químicas dos elementos pela dispersão por raios-x (EDS), promovem um saldo qualitativo nos estudos e investigações sobre os materiais na construção civil. Com a utilização dessas ferramentas é possível visualizar no interior das amostras: a forma, a textura e a composição das moléculas e de elementos em foco que podem chegar a vezes do tamanho original, servindo como análise complementar às análises petrográficas e de reações aceleradas. Este artigo apresenta as potencialidades destas ferramentas como complemento as análises petrográficas e microscopia óptica, aplicada a estudos de casos de reações álcali-agregado, identificadas no concreto das fundações de edifícios localizados na região metropolitana do Recife. Palavra-Chave: Microscopia eletrônica de varredura, degradação do concreto, reação álcali-agregado Abstract The investigation for analysis of images in the civil construction is relatively new and still of little use, mainly in the field of investigation of building. The advance of the technology of images, through scanning electron microscopy (SEM) associate the chemical analyses of the elements for the Energy Dispersive Spectrometry (EDS), promotes a qualitative advance in the studies and inquiries on the materials in the civil construction. With the use of these tools is possible to visualize in the interior of the samples: form, texture and composition of the molecules and elements in focus that can be seen are times smaller than the original size, serving as complementary studies to the petrografic analyses and of sped up reactions. This paper presents the potentialities of these tools as complement the petrografic analyses and optic microscopy applied to the studies of cases of reactions alkali-aggregate identified in concrete of foundations of buildings located in the region metropolitan of Recife. Keywords: scanning electron microscopy, degradation of the concrete, reactions alkali-aggregate, RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 1

2 1 Introdução A descoberta da reação álcali-agregado ocorreu nos Estados Unidos no ano de Na década de 70, apareceram dezenas de casos de RAA em barragens de todo o continente comprovando a ineficiência dos métodos de ensaios existentes. No Brasil, o primeiro caso em barragens foi constatado em Os casos de RAA também foram observados em outras obras como pontes, viadutos, obras portuárias, centrais termoelétricas e túneis e mais recentemente em edificações (HASPARIK et al, 2006). Em Recife-PE a deterioração do concreto, pela presença de RAA, tem sido atualmente constatado em blocos de fundação. De acordo com Pires Sobrinho (2005), esta constatação surgiu a partir de uma análise dos elementos de fundação de edificações próximas ao edifício Areia Branca que, entrou em colapso em outubro de 2004, sendo identificado em suas fundações, entre outros, mecanismos de deterioração indicativos de degradação do concreto por reação álcali-agregado (RAA). Este trabalho, portanto, tem por objetivo relatar as técnicas que podem ser utilizadas para a constatação da reação álcali-agregado em elementos de edificações que apresentem sintomas aparentes de degradação por reação álcali-agregado. Neste artigo são apresentadas considerações sobre as reações deletérias do concreto e os procedimentos e técnicas utilizadas para avaliação dessas reações. Desta forma, as técnicas de análise das superfícies de amostras pela emissão dos sinais SE (Secondary Electron) e a análise de regiões localizadas das amostras por meio de microssondas de EDS (Energy Dispersive Spectrometry), e ainda, a análise petrográfica, em amostras de elementos de fundação de alguns edifícios no Recife, foram utilizadas. Uma seqüência ideal se estende desde a constatação das fissuras mapeadas, manchas e eflorescências, visualizadas macroscopicamente nas superfícies aparentes do elemento a ser analisado, até a observação da reatividade o agregado, textura, região de interfaces, morfologia e constituição química de alguns produtos formados no interior do concreto endurecido. Para isto, são consideradas as técnicas de análise petrográfica e microscopia eletrônica de varredura (MEV). 1.1 Considerações sobre a reação álcali-agregado O cimento Portland é composto por matérias-primas como calcário, argila, gipsita e adições, a argila possui em sua constituição elementos como Na 2 O e K 2 O, responsáveis pelo teor de álcalis no concreto. Dependendo do teor de álcalis de um cimento, o ph (potencial hidrogeniônico) do meio situa-se na faixa de 12,5 a 13,5, propiciando a presença de um líquido caustico ou fortemente alcalino que em presença de algumas rochas ácidas (agregados compostos de sílica e minerais silicosos) não permanecem estáveis sob exibição prolongada (MEHTA & MONTEIRO, 1994). RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 2

3 A reação álcali-agregado (RAA) é um processo químico onde os hidróxidos alcalinos provenientes dos álcalis do cimento (ou de outras fontes como: água de amassamento, agregados, pozolanas, agentes externos, etc) reagem com alguns constituintes mineralógicos dos agregados. Como produto da reação um gel higroscópico expansivo é formado, nas regiões de planos mais fracos ou poros dos agregados, ou ainda nas superfícies dos agregados (reduzindo a aderência entre o agregado e a pasta do cimento) (NEVILLE, 1997). O gel expansivo (álcali-silicoso) poderá promover expansão e fissuração do concreto, ocasionando a perda de resistência, elasticidade e durabilidade (MEHTA & MONTEIRO, 1994). Dependendo das características mineralógicas reativas dos agregados, esta reação pode ser dos seguintes tipos: Reação álcali-sílica (RAS) - envolve a presença de sílica amorfa, ou agregados reativos como: opala, quartzo deformado, calcedônia, cristobalita, tridimita, e ainda, certos tipos de vidros naturais(vulcânicos) e artificiais. O ataque no concreto se origina através de uma despolimerização, ou quebra da estrutura de sílica do agregado, pela ação dos íons hidroxila, e então, a adsorção dos íons metálicos-alcalinos, na superfície dos produtos de reação. Quando os géis de silicatos alcalinos entram em contato com a umidade há uma expansão, devido à osmose. Desta forma, a pressão hidráulica exercida poderá promover uma expansão e fissuração das partículas dos agregados afetados, da matriz do cimento que envolve os agregados e, por conseguinte do concreto. Pode ocorrer também uma pressão de inchamento proporcionada pelos produtos sólidos da reação álcali-sílica. A reação álcali-sílica para ocorrer são necessárias adequadas condições de umidade e temperatura, estas interferem na geração de expansão e de sua velocidade na estrutura. Portanto, para a reação ocorrer é fundamental a presença de água (umidade mínima no interior do concreto 85% a T = 20 C) e temperatura ideal (quanto maior a temperatura, mais elevada é a reação, pois diminui a solubilidade do Ca(OH) 2 e aumenta a solubilidade da sílica) (NEVILLE, 1997). Reação álcali-silicato (RASS) - envolve alguns silicatos presentes nos feldspatos, folhelhos argilosos, certas rochas sedimentares (grauvacas), rochas metamórficas (quartzitos) e magmáticas (granitos), e ainda, a presença do quartzo deformado (tensionado) e minerais expansivos, esta reação é semelhante à reação álcalisílica, porém ocorre de maneira mais lenta, pois os produtos reativos estão mais disseminados no retículo cristalino; Reação álcali-carbonato (RAC) - envolve certos calcários dolomíticos. De acordo com estudos citados com Mehta & Monteiro (1994), um teor de Na 2 O 1 equivalente, abaixo de 0,6%, seria considerado de baixa alcalinidade, porém de acordo com o ACI committee 211 apud Hasparik et al, 2006, este valor cairia para de 0,4%. Um 1 O conteúdo de álcalis no cimento é expressa como óxido de sódio equivalente, solúvel em ácido, sendo igual a Na 2 O + 0,658 K 2 O. (MEHTA & MONTERIO, 1994). RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 3

4 outro fator analisado é o conteúdo total de álcalis no concreto (incluindo todas as fontes), abaixo de 3 kg/m 3, este valor não promoveriam danos a estrutura. 1.2 Identificação da reação A reação álcali-agregado é identificada em áreas úmidas do concreto e as estruturas deterioradas são dos mais variados tipos: barragens, pontes, pavimentos, quebra-mar, píer e fundações de concreto, esta última com poucos casos revelados pela literatura internacional. Uma análise preliminar, em escala macroscópica, na estrutura, é fundamental. Assim, uma primeira análise exige a observação das fissuras na região deteriorada. Fissuras irregulares (como grande teia de aranha), nas regiões de tração ou de baixa compressão (< 7 MPa) (PIRES SOBRINHO, 2005), com aberturas desde de 0,1 mm até 10 mm (em últimos casos), e raramente maiores que 50 mm ou, podem ser detectadas. No entanto, para comprovar se a reação é provocada pela reação álcali-sílica é necessário ainda uma observação no interior do concreto, já que outros tipos de deterioração, como a expansão provocada pelo ataque por sulfato pode promover manifestações patológicas semelhantes a RAA. Fissuras que passam através das partículas individuais dos agregados e também em volta dos agregados (bordas de reação como anéis escuros ou películas brancas), através da pasta de cimento, podem caracterizar a RAA (NEVILLE, 1997). Outras evidências que apontam esta reação, segundo Silveira (1996), são eflorescência e exsudação de gel, descoloração do concreto ou manchas escuras, poros ou vazios do concreto preenchidos total ou parcialmente por material esbranquiçado ou vítreo (com composição do gel) e microfissuração da argamassa com preenchimento de material branco. A Figura 1 destaca as características, em escala macroscópica, de um elemento de fundação (bloco) que poderá está sofrendo uma reação álcali-agregado. Figura 1 Fissuras em forma de mapa em um bloco de fundação, realçada por riscos de giz (PIRES SOBRINHO, 2005). RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 4

5 A análise do concreto através de imagens é uma poderosa ferramenta para investigação de sua estrutura e de suas características morfológicas, em escala microscópica. Desta forma, é possível correlacionar as propriedades e a estrutura do material, conhecendo o seu comportamento. Importantes técnicas como: a microscopia óptica, microscopia eletrônica de transmissão (MET) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) vêm sendo empregadas para a avaliação de pastas, argamassas e concretos. A microscopia óptica é mais limitada, pois o aumento de apenas 2000 x impende a visualização dos cristais formados pelo cimento em hidratação. É uma importante ferramenta para verificar a diversidade da morfologia e suas características. A MET, apesar de fornecer uma ampliação cerca de x, é uma técnica mais sofisticada e envolve critérios de preparação de amostras mais detalhados, desta forma, tem sido empregada, em pequena escala, para estudos de pastas de cimentos (FERREIRA JUNIOR & CAMARINI, 2002). A MEV através dos sinais emitidos pelos elétrons secundários (SE) é uma importante ferramenta para uma análise da topografia das amostras (fraturadas), verificando-se a morfologia e a textura dos sistemas cimentícios, zona de interface, presença de poros, entre outros. Além disto, o sinal emitido pelos elétrons retroespalhados (BSE) fornece imagens com controle de tonalidades e obtenção de uma composição química diferenciada. Juntamente com a obtenção destas imagens, ainda podem ser realizadas microanálises, em regiões localizadas das amostras, através de microssondas de EDS (Energy Dispersive Spectrometry). Através desta, os elementos químicos presentes na região previamente escolhida, no momento da visualização pelo monitor do equipamento, podem ser detectados (GALVÃO, 2004). Este microscópio pode gerar um aumento na ordem de até x. No caso específico da reação álcali-agregado, o MEV permite detectar a morfologia do gel formado nos poros da argamassa, sua composição e ainda observar as fissuras tanto no agregado quando no seu entorno. Pela análise por microssonda de (EDS), do equipamento, a composição química do material esbranquiçado presente nos poros e nas regiões do entorno do agregado (possível gel expansivo) podem ser identificados. De acordo com estudo realizado por Hasparyk et al (2002), este gel é composto por uma fase sílico-cálcico-alcalino. Os géis podem ter característica de um produto maciço amorfo com aspecto gretado (HASPARYK et al, 2002 & PEDROZO et al, 2003), e ainda, ser constituído por produtos cristalinos, na forma de rosáceas (HASPARYK et al, 2002). A Figura 2 destaca o gel gretado característico da RAA. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 5

6 Figura 2 Detalhe da fissura no gel gretado característico da reação álcali-agregado (PEDROZO et al, 2003). Uma outra ferramenta importantíssima para detectar uma RAA é a análise petrográfica (método de investigação preliminar). Através deste método, com a utilização do microscópio óptico de luz transmitida é possível a caracterização petrográfica geral dos agregados e a observação dos aspectos estruturais dos concretos (fissuras, porosidade, bordas de reação ao redor dos agregados e presença de produtos de RAA). 2 Programa experimental Materiais e Métodos 2.1 Materiais Para análise do material uma quantidade representativa da amostra, na possível região de ataque pela reação álcali-agregado foi colhida. Estas regiões são caracterizadas pela presença de fissuras mapeadas, com produto esbranquiçado, conforme citado anteriormente. As Figuras 3 e 4 destacam um testemunho extraído de um elemento de fundação suspeito de estar sofrendo a reação álcali-agregado. Figura 3 Vista da extensão do testemunho. Fissuras aparentes na região ao redor do agregado. Figura 4 Vista da região externa e superior do testemunho. Fissuras e produtos esbranquiçados, na região ao redor do agregado. Sugere-se ainda destacar os seguintes aspectos do material estudado (Quadro 1). RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 6

7 Quadro 1 Características macroscópica do material analisado. Nome da Amostra Aspectos macroscópicos Cor da argamassa Distribuição dos constituintes Teor de argamassa Aderência agregado/matriz cimentícia Aspectos relativos RAA Porosidade Compacidade Fissura Bordas da reação Preenchimento dos poros Micro-fissuras 2.2 Métodos Microscopia óptica de luz transmitida Para o ensaio de microscopia óptica é necessária uma finíssima lâmina do material estudado. O preparo deste material para posterior análise admite a seguinte seqüência: Remoção de perfis do concreto (através do disco de corte diamantado), na região de estudo; Impregnação com resina para dar coesão ao material a ser analisado; Polimento da região, em esmeril de grãos 180, 220,1000 respectivamente; material); Armazenamento em estufa, por aproximadamente 30 min (até a secagem do Colocação do material em lâmina de vidro fosca (colagem - araldite 90% e Endurecedor 3%); Novo polimento, em esmeril, na mesma seqüência descrita anteriormente, até chegar à dimensão de 30 µm; Colocação na lamínula sobre a textura conseguida na amostra; Estufa (30 min). O detalhe das lâminas utilizadas para o ensaio encontra-se na Figura 5. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 7

8 A B Figura 5 Detalhe das lâminas utilizadas para os ensaios de estereoscopia e microscopia óptica. Para estes ensaios as recomendações das normas ASTM C (Standart practice for petrografic examination of hardened concrete) e NBR 7389/92 (apreciação petrográfica de materiais naturais, para utilização com agregado para concreto) são fundamentais. A análise de microscopia por luz transmitida permite a observação do agregado graúdo e seu contorno, verificando uma possível borda de reação, deposição de material esbranquiçado (típico RAA) em seu interior. A descrição petrográfica dos agregados graúdos permite a descrição da mineralogia, estrutura, textura, granulação, alteração, deformação do agregado, tipo de rocha, classificação petrográfica e reatividade potencial. No agregado miúdo, permite ainda, informações a respeito do grau de arredondamento, mineralogia, tipo/origem e alteração. Além destas informações, a análise petrográfica permite informar a ocorrência de microestrutura proveniente da RAA (bordas de reação ao longo dos agregados e presença de microfissuras oriundas do gel formado) Microscopia eletrônica de varredura Para este estudo amostras podem ser fraturadas ou polidas, de regiões previamente escolhidas. Nas amostras fraturadas é possível a observação da concentração dos géis formados nos poros das argamassas, sua dispersão pela argamassa, zonas de interfaces e depósitos nas fissuras dos agregados, e ainda observar a morfologia dos produtos formados na pasta de cimento e nos poros. Já com as amostras polidas é possível observar imagens com controle de tonalidades e obtenção de uma composição química diferenciada. Este trabalho deu ênfase à preparação de amostras fraturadas, para análise através dos elétrons secundários. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 8

9 Fatias do corpo-de-prova extraído do elemento de estudo são cortadas, com o auxílio de uma serra diamantada, a partir daí as áreas de interesse foram escolhidas e em seguida fragmentadas. Materiais de baixa condutividade, como o concreto, devem passar por um processo de secagem, limpeza e metalização à vácuo, devendo-se ter um cuidado especial para que o vácuo não venha a fragilizar alguns compostos presentes na amostra. Com relação à preparação das amostras, para serem levadas ao microscópio, é necessário seguir as seguintes etapas: Aterramento das amostras com fita de carbono ou emulsão de prata em duas regiões da amostra, entre a superfície da amostra e o porta-amostras; Processo de secagem à vácuo (5 a 10 min) e eliminação das impurezas (através do Argônio); 2 min. Metalização (revestimento com ouro ou carbono), por um período de 1 min a A Figura 6 mostra o detalhe das amostras no porta-amostra levadas para o microscópio eletrônico de varredura. Figura 6 Detalhe da preparação das amostras para o MEV. Aterramento com fita de carbono e revestimento em ouro. A técnica de análise na superfície das amostras pode ser obtida através do SE (Secondary Electron), elétrons secundários. Juntamente com o ensaio no MEV, microanálises de regiões localizadas das amostras, através de microssondas, EDS (Energy Dispersive Spectrometry), foram realizadas. A identificação dos produtos da reação e situação de agressividade no concreto pela RAA, e ainda, a classificação dos tipos de géis formados, pode ser obtida pelo conjunto destas duas ferramentas do MEV. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 9

10 3 Resultados 3.1 Microscopia Óptica de luz transmitida A seguir serão destacadas algumas características, informadas através da microscopia óptica, de fatias extraídas do concreto de fundações de edificações sujeitas de sofrer possíveis problemas de degradação pela RAA Análise do agregado: Através da microscopia óptica de luz transmitida, a descrição petrográfica dos agregados graúdos predominantes no concreto pode ser avaliada. Desta forma, as características microscópicas dos agregados como a sua mineralogia, estrutura, granulação, alteração, situação de deformação do agregado, tipo de rocha de origem, classificação petrográfica e reatividade potencial, podem ser avaliadas. Esta análise permite considerar se os agregados utilizados no concreto são de boa qualidade. A seguir nas Figuras 7 e 8, as fotomicrografias obtidas a partir do microscópio óptico de luz transmitida, de um agregado, pertencente ao concreto extraído da fundação de edificações sujeitas de estarem sofrendo a RAA, são demonstradas. F Q Q F Figura 7 Fotomicrografia do agregado graúdo destacando a formação de quartzo deformado Q e feldspato F. Ampliação 40 x. Figura 8 - Fotomicrografia do agregado destacando a formação de quartzo deformado Q em agregado miúdo e feldspato F em agregado graúdo. Ampliação 40 x. De acordo com a análise petrográfica, nas amostras selecionadas, utilizando como ferramenta de análise o microscópio óptico de luz transmitida, os agregados são compostos quase sempre por rochas quartzo-feldspáticas miloníticas, parcialmente recristalizadas, que dão fortes indícios de reação álcali silicato. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 10

11 3.1.1 Bordas no agregado, porosidade da pasta e material secundário nos poros. A microscopia óptica de luz transmitida permite informar as alterações sofridas no concreto quando em presença de uma RAA. Estas modificações dizem respeito às áreas entorno do agregado graúdo, ou seja, fissuras existentes, material de preenchimento das mesmas (produtos esbranquiçados ou bordas escuras). Permite ainda visualizar a situação da pasta, presença de poros e material de preenchimento dos mesmos. As Figuras 9 e 10, as características acima descritas podem ser visualizadas. Agregado Figura 9 Aspecto do concreto no qual se observa possível borda de reação (região ao redor do agregado) indicada pela seta. Ampliação de 25 x. Figura 10 Aspecto do concreto no qual se observa presença de poro, preenchidos por um material com aspecto de gel, possível RAA. Ampliação 25 x. 3.2 Microscopia eletrônica de varredura A seguir será destacado algumas morfologias típicas de uma reação álcali-agregado, em obras investigadas. A análise dos elementos químicos identificados na região escolhida através de microssonda EDS serão destacados. A Figura 11 destaca um gel expansivo, de aspecto gretado, existente em poros do concreto, na região da argamassa. Foi constatado a presença de alcális K (potássio) e Na (sódio) em sua constituição, detectando uma posssível reação álcali-agregado. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 11

12 Figura 11- Micrografia e espectro do gel expansivo gretado de composição silico-cálcico-potássica. A Figura 12, da mesma amostra, mostra uma micrografia dos produtos formados na superfície do agregado miúdo, com aspecto de cristais aciculares. Pela análise no EDS, constatou-se a presença de K (com maior teor em relação ao cálcio) e Na, sendo portanto, indicativos de uma RAA. Figura 12- Micrografia e espectro da formação de cristais aciculares, de composição silicocálcico-potássica com K>Ca. Em uma segunda obra foram constatados outros tipos de morfologias, na região da fissura da pasta, Figura 13. Trata-se de um material com aspecto cristalino, constituído por cálcio, sílica e potássio, sendo o teor de K > Ca (Cálcio). Dando novos indícios de RAA. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 12

13 Figura 13- Micrografia e espectro do produto de preenchimento da região da fissura, com aspecto cristalino e composição silico-cálcico-potássica com K>Ca. Em amostras colhidas em bloco de fundação, em uma terceira obra constatou-se zonas de fissuras no entorno do agregado, constituídas por produtos com composição de K e Na (Figura 14), indicativos de reação álcali agregado. Ainda, foi possível destacar uma possível reação no agregado miúdo (Figura 15). Na região dos poros presente na amostra, detectou-se através da EDS a presença de Enxofre (S) em alto teor e Alumínio (Al), indicativos de ataque por sulfatos. Agregado Figura 14 Micrografia do gel de aspecto amorfo formado na região da fissura ao redor do agregado graúdo e espectro deste produto. Produto constituído principalmente por Si, Al, Ca, O, Na e K, com teor de K > Ca. Indicativo de RAA. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 13

14 X Agregado Figura 15- Micrografia do agregado miúdo e espectro da região no seu entorno 4 Conclusões Pela análise conjunta das técnicas Microscopia óptica e Microscopia eletrônica de varredura é possível identificar a reação álcali-agregado. A Microscopia óptica pode identificar a reatividade potencial do agregado, identifica ainda, bordas de reação no entorno do agregado e produtos no interior do poro. Porém, é apenas a microscopia eletrônica de varredura que constata a morfologia dos produtos formados no interior do concreto, e ainda, através de ferramentas como EDS, nos informa sobre a constituição dos produtos formados no interior do concreto, numa zona da pasta, de interface pasta x agregado e na região dos poros. A MEV é uma importante ferramenta para identificar as diversas formas de degradação do concreto, principalmente nos elementos de infra-estrutura de edificações, local no qual a visualização dos problemas surge apenas após um alto grau de degradação. Através da análise das duas técnicas concomitantemente é possível detectar os tipos de manifestações patológicas que estão ocorrendo no concreto. A análise petrográfica e a microscopia óptica de luz transmitida confirmam a RAA (através da determinação da potencialidade do agregado em reagir com os hidróxidos alcalinos do cimento, e ainda, destacar fissuras ao redor o agregado), porém a MEV é a única a informar que outro tipo de manifestação poderá estar ocorrendo no concreto, como por exemplo, o ataque por sulfato (este possui mecanismos de deterioração idênticos a reação álcali-agregado, ou seja, formação e exsudação de um produto esbranquiçado e expansivo). Através da Microssonda (EDS) comprovamos se o sulfato está reagindo no sistema e produzindo um produto expansivo constituído de S, Al, Si, Ca. RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 14

15 5 Referências FERREIRA JÚNIOR, E. L.& CAMARINI, G.. Análise de imagens: um avanço para a tecnologia do concreto. In: 44º Congresso Brasileiro do Concreto, 2002, Belo Horizonte. 44º Congresso Brasileiro do Concreto. Belo Horizonte : 44º Congresso Brasileiro do Concreto, v. 1. p. I-1-I-16 GALVÃO, S. P. Avaliação do desempenho de argamassas de reparo estrutural à base de cimento Portland modificadas por polímeros e contendo adições minerais f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Goiás, Escola de Engenharia Civil, HASPARYK, N.P.; ANDRADE, M.A.S.; MUNIZ, F.C.; LIDUÁRIO, A.S.; BITTENCOURT, R.M & ANDRADE, W.P. Estudo da influência de adições na durabilidade e microestrutura do concreto. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONCRETO, CD ROM. 16p. HASPARYK, N.P.; CAVALCANTI, A.J.C.T & ANDRADE, W.P. Reação álcali-agregado em barragens. Concreto e construções, n.42, p.38-43, MEHTA, P. K & MONTEIRO, P.J.M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. 1.ed. São Paulo: PINI, p. NEVILLE, A.M. Propriedades do concreto. Trad. Salvador Giammusso. 2.ed. São Paulo, PINI, p. PEDROZO, P. H.; SAVA, J.A.; S.; LACERDA, L. A.; PAULON, V.; SABBAG, F & Carrazedo, R. Diagnóstico de previsão da degradação de estruturas de concreto devido a Reação Álcali-Agregado na UHE Mascarenhas. LACTEC, Relatório Técnico. Acesso em 12 de abril de 2006: PIRES SOBRINHO, C.W.A. Microscopia eletrônica aplicada as investigações sobre degradação do concreto em edificações. 4th International Conference on the Behaviour of Damaged Structures, João Pessoa, SILVEIRA, J. F. A. Parecer técnico sobre as estruturas de concreto da Usina Hidroelétrica de Furnas - Relatório FR-01/96-RO, Goiânia: FURNAS Centrais Elétricas S. A., RAA 2006 II Simpósio sobre Reação Álcali-Agregado em Estruturas de Concreto 15

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