SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DA CERTIFICAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS DE GRÃOS

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1 SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DA CERTIFICAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS DE GRÃOS Moacir Cardoso Elias 1 ; Maurício de Oliveira 2 ; Nathan Levien Vanier 3 ; Ricardo Tadeu Paraginski 3 ; Rafael de Almeida Schiavon 4 ; Wilner Brod Peres 5 Palavras-chave: normatização no armazenamento, certificação de armazéns no Brasil, lei brasileira de armazenagem RESUMO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) toma importantes decisões na área de armazenamento de grãos no Brasil, cujos conceitos e aspectos operacionais são disciplinados pela Lei nº 9.973/2000, regulamentada pelo Decreto nº 3.855/2001, e normatizada pelas Instruções Normativas 29/2011 e 24/2013 do MAPA. O Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras (SINECUA), conforme o Art. 2º da Lei nº 9.973, de 29 de maio de 2000, foi criado com base no Sistema Brasileiro de Certificação instituído pelo CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), um colegiado interministerial, reconhecido pelo Estado Brasileiro, e que possui regras próprias e procedimentos gerenciais. Conforme o Parágrafo 1º do Art. 16 do Decreto nº 3.855/2001, o SINECUA é desenvolvido de acordo com as regras e os procedimentos do Sistema Brasileiro de Certificação, dispondo sobre as condições e a documentação exigíveis dos interessados. A primeira normatização ocorreu pela Instrução Normativa (IN) 33/2007 do MAPA. Conforme ressaltado naquela IN e em todas as que a substituíram, o estabelecimento de procedimentos visando modernizar as atividades de guarda e conservação de produtos agropecuários tem sido um dos principais anseios reivindicados pelos segmentos que se relacionam com os prestadores de serviços de armazenagem. O estabelecimento de regras para construção, instalação e funcionamento de estruturas de armazenamento, juntamente com a criação de normas para licenciamento de tais estruturas ou mesmo a idealização de um sistema de certificação são alguns dos procedimentos que podem contribuir para a modernização do setor de armazenamento no país. Para isso, há necessidade de qualificação de pessoal especializado na área técnica. Um Grupo de Trabalho constituído por representantes, da iniciativa privada e do setor público, envolvidos com o setor armazenador, definiu os requisitos técnicos para Certificação de Unidades Armazenadoras, classificando esses requisitos como obrigatórios e recomendados, devendo os armazenadores também atender aos dispositivos constantes na legislação e nas normas pertinentes à atividade. A IN 24/2013 estabeleceu o parcelamento escalonado até 31/12/2018, quando a certificação estará plenamente implantada, colocando a armazenagem, e, por conseguinte, a produção agrícola de grãos e fibras do Brasil em elevado patamar de qualidade e de alimento seguro, com reflexos positivos no mercado interno e na exportação. As aletrações demográficas e a crescente urbanização da localização das estruturas e atividades de pós-colheita de grãos passaram a exigir disciplinamentos que, além da preservação e do atendimento aos novos conceitos de qualidade dos grãos, respeitem o meio ambiente, a segurança e a saúde de quem nela trabalhe. A certificação de armazéns está em consonância com isso. 1 Eng. Agr, Dr, Prof. Titular, Laboratótio de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos (LABGRAOS) e Polo de Inovação Tecnológica em Alimentos da Região Sul, Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindutrial (DCTA), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Campus Universitário - UFPEL, s/n, CEP C.P. 354 Pelotas, RS, Fone: (53) R 205, eliasmc@uol.com.br 2 Eng. Agr, Dr, Prof. Adjunto, DCTA-FAEM-UFPEL 3 Eng. Agr, M.Sc., Doutorando PPGCTA-DCTA-FAEM-UFPEL 4 Eng. Agr, Dr, Pós-Doutorando PPGCTA-DCTA-FAEM-UFPEL 5 Eng. Agrícola, Dr., Pós-Doutorando PPGCTA-DCTA-FAEM-UFPEL

2 1. INTRODUÇÃO Os problemas surgidos na segunda metade do Século XX com estoques de grãos, principalmente os armazenados para o sistema oficial, aliados a novas tecnologias geradas pela evolução da pesquisa científica e incorporados por investimentos privados e públicos na área armazenista, juntamente com a necessidade de modernização e de resgate da credibilidade do setor armazenador, então abalada, fizeram com que ocorressem ações para dotar o país de arcabouço normativo disciplinatório de uma atividade que dispunha de uma legislação de 1903, a qual tratava mais de guarda de produtos gerais do que de lei de armazenagem. Assim, foi estruturada a Lei nº 9.973/2000, regulamentada pelo Decreto nº 3.855/2001, e normatizada por Instruções Normativas sucessivas até a 29/2011 e a 24/2013 do MAPA. Para a normatização e o acompanhamento desses instrumentos legais foi instalado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) um Comitê Consultivo, que mais tarde passou a ter denominação de Comissão Consultiva do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras de Grãos e Fibras. É da CONAB a coordenação da Comissão Consultiva, que é formada por representantes do MAPA, CONAB, INMETRO, MDIC, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem (CENTREINAR), Associação Brasileira de Indústria de Máquinas (ABIMAQ), Associação Brasileira de Armazéns Oficiais (ABCAO), Sindicato dos Armazéns Gerais Privados, Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (CONFEA) e Associação Brasileira de Pós-Colheita (ABRAPOS). O trabalho de Certificação de Unidades Armazenadoras é executado por um OCP (Organismo Certificador de Produto) devidamente credenciado pelo INMETRO. Os OCPs devem ter em seus quadros, auditores capacitados especialmente para proceder à análise de conformidade das unidades armazenadoras, com vínculo empregatício ou terceirizados. O Comitê Técnico Consultivo do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, nos termos da Portaria nº 173/2007, do MAPA, reunido em 04/03/2008, na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), em Brasília, aprovou o conteúdo programático e a carga horária do treinamento a ser ministrado por entidades habilitadas na área de armazenamento, aos auditores dos Organismos de Certificação de Produto (OCPs). Para a formação dos Auditores Técnicos, na mesma reunião, foram habilitados o CENTREINAR da Universidade Federal de Viçosa e o Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos (LABGRÃOS) da Universidade Federal de Pelotas, iniciando os cursos em Em 2009 foi habilitado também o Núcleo de Tecnologia em Armazenagem (NTA) da Universidade Federal de Mato Grosso. Juntas, em 22 cursos, as três universidades habilitaram cerca de 500 Engenheiros Agrônomos e Engenheiros Agrícolas como Auditores Técnicos do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. A certificação pressupõe um novo padrão de unidades armazenadoras, quanto a equipamentos, processos e qualificação de pessoal. À Comissão Consultiva compete, entre outras atribuições, avaliar as diretrizes e as condições técnicas e operacionais da Certificação de Unidades Armazenadoras, emitir pareceres técnicos para subsidiar a tomadas de decisões pelo Ministério da Agricultura relacionadas a regras e procedimentos deste sistema, definir diretrizes para avaliação dos organismos de certificação de produto, estabelecer regras e procedimentos para divulgação das informações relacionadas ao SINECUA. A partir dessa definição, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) teve condições de acreditar os OCPs para vistoriar as unidades armazenadoras. A Certificação é obrigatória para os armazéns que prestam serviços remunerados de produtos de terceiros, inclusive estoques públicos, conforme o Decreto nº 3.855/2001. Com a Certificação, o governo federal tem como objetivo fortalecer a relação do setor armazenador com o setor produtivo e a sociedade em geral, aumentando o profissionalismo e reduzindo perdas que ocorrem durante o processo de armazenagem. As normas abrangem aspectos de armazenagem, meio ambiente, saúde e segurança.

3 2. SITUAÇÃO ATUAL E MARCOS REGULATÓRIOS A distribuição da produção de arroz no Brasil pode ser observada na Figura 1, enquanto a distribuição das unidades armazenadoras por níveis e localização é apresentada na Figura 2 e por sistemas e capacidades nas Figuras 3 e 4. MT 4% MA 5% TO 4% SC 8% RS 66% OUTROS 13% Figura 1. Distribuição da produção nos principais estados produtores de arroz no Brasil Fonte: IRGA, CONAB (2012) (Produtor) Fazenda 9% (Terminal) Portuária 6% (Intermediário) Zona Urbana 56% (Intermediário) Zona Rural 29% Figura 2. Níveis e localizações das unidades armazenadoras de grãos no Brasil. Fonte: CONAB (2012) A granel 55% Convencional 45% Figura 3. Proporção, por sistema, de unidades armazenadoras de grãos no Brasil. Fonte: CONAB (2012)

4 Convencional A granel 21% 79% Figura 4. Capacidades, por sistema, de armazenamento de grãos no Brasil. Fonte: CONAB (2012) O processo de certificação está em andamento e segue os procedimentos estabelecidos na Lei nº 9.973/2000, no Decreto 3.855/2001, e a normatização dadas pelas Instruções Normativas 29/2011 e 24/2013 do MAPA. Em 2012, Fiscais Federais Agropecuários do MAPA receberam treinamentos para realizarem a fiscalização da certificação LEI N 9.973, DE 29 DE MAIO DE 2000 (Dispõe sobre o sistema de armazenagem dos produtos agropecuários). Art. 1 As atividades de armazenagem de produtos agropecuários, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico ficam sujeitas às disposições desta Lei. Art. 2 O Ministério da Agricultura e do Abastecimento criará sistema de certificação, estabelecendo condições técnicas e operacionais, assim como a documentação pertinente, para qualificação dos armazéns destinados à atividade de guarda e conservação de produtos agropecuários. Parágrafo único. Serão arquivados na Junta Comercial o termo de nomeação de fiel e o regulamento interno do armazém. Art. 3 O contrato de depósito conterá, obrigatoriamente, entre outras cláusulas, o objeto, o prazo de armazenagem, o preço e a forma de remuneração pelos serviços prestados, os direitos e as obrigações do depositante e do depositário, a capacidade de expedição e a compensação financeira por diferença de qualidade e quantidade. 1 O prazo de armazenagem, o preço dos serviços prestados e as demais condições contratuais serão fixados por livre acordo entre as partes. 2 Durante o prazo de vigência de contrato com o Poder Público para fins da política de estoques, bem como nos casos de contratos para a guarda de produtos decorrentes de operações de comercialização que envolvam gastos do Tesouro Nacional, a título de subvenções de preços, o Ministério da Agricultura e do Abastecimento manterá disponível, na rede Internet, extratos dos contratos correspondentes contendo as informações previstas no caput deste artigo. Art. 4 Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar a emissão de títulos representativos de produtos agropecuários, além dos já existentes, aplicando-se à espécie os dispositivos da Lei nº 8.929, de 22 de agosto de Art. 5 Os critérios de preferência para a admissão de produtos e para a prestação de outros serviços nas unidades armazenadoras deverão constar do regulamento interno do armazém. Art. 6 O depositário é responsável pela guarda, conservação, pronta e fiel entrega dos produtos que tiver recebido em depósito. 1 O depositário responderá por culpa ou dolo de seus empregados ou prepostos, pelos furtos, roubos e sinistros ocorridos com os produtos depositados, bem como pelos danos decorrentes de seu manuseio inadequado, na forma da legislação específica.

5 2 O presidente, o diretor e o sócio-gerente da empresa privada, ou o equivalente, no caso de cooperativas, assim como o titular de firma individual, assumirão solidariamente com o fiel responsabilidade integral pelas mercadorias recebidas em depósito. 3 O depositário oferecerá ao depositante garantias compatíveis com o valor do produto entregue em depósito, na forma que o Poder Executivo regulamentar. 4 A indenização devida em decorrência dos casos previstos no 1 será definida na regulamentação desta Lei. 5 O depositário não é obrigado a se responsabilizar pela natureza, pelo tipo, pela qualidade e pelo estado de conservação dos produtos contidos em invólucros que impossibilitem sua inspeção, ficando sob inteira responsabilidade do depositante a autenticidade das especificações indicadas. 6 Fica obrigado o depositário a celebrar contrato de seguro com a finalidade de garantir, a favor do depositante, os produtos armazenados contra incêndio, inundação e quaisquer intempéries que os destruam ou deteriorem. Art. 7 Poderão ser recebidos em depósitos e guardados a granel no mesmo silo ou célula produtos de diferentes depositantes, desde que sejam da mesma espécie, classe comercial e qualidade. Parágrafo único. Na hipótese de que trata este artigo, o depositário poderá restituir o produto depositado ou outro, respeitadas as especificações previstas no caput. Art. 8 A prestação de serviços de armazenagem de que trata esta Lei não impede o depositário da prática de comércio de produtos da mesma espécie daqueles usualmente recebidos em depósito. Art. 9 O depositário tem direito de retenção sobre os produtos depositados, até o limite dos valores correspondentes, para garantia do pagamento de: I - armazenagem e demais despesas tarifárias; II - adiantamentos feitos com fretes, seguros e demais despesas e serviços, desde que devidamente autorizados, por escrito, pelo depositante; e III - comissões, custos de cobrança e outros encargos, relativos a operação com mercadorias depositadas. 1 O direito de retenção poderá ser oposto à massa falida do devedor. 2 O direito de retenção não poderá ser exercido quando existir débito perante o depositante, decorrente de contrato de depósito, em montante igual ou superior ao dos créditos relativos aos serviços prestados. Art. 10. O depositário é obrigado: I - a prestar informações, quando autorizado pelo depositante, sobre a emissão de títulos representativos do produto em fase de venda e sobre a existência de débitos que possam onerar o produto; e II - a encaminhar informações ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, na forma e periodicidade que este regulamentar. Art. 11. O Ministério da Agricultura e do Abastecimento, diretamente, ou por intermédio dos seus conveniados, terá livre acesso aos armazéns para verificação da existência do produto e suas condições de armazenagem. Art. 12 (VETADO) Art. 13. O depositário que praticar infração das disposições desta Lei ficará sujeito às penas de suspensão temporária ou de exclusão do sistema de certificação de armazéns, aplicáveis pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento, conforme dispuser o regulamento, além das demais cominações legais. Art. 14. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei no prazo de noventa dias, contados da data de sua publicação. Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 29 de maio de 2000; 179 da Independência e 112 da República.

6 2.2. DECRETO Nº , DE 3 DE JULHO DE 2001 (Regulamenta a Lei n 9.973, de 29 de maio de 2000, que dispõe sobre o sistema de armazenagem dos produtos agropecuários, e dá outras providências). CAPÍTULO I - Das definições Art. 1ºConstitui atividade de armazenagem, sujeita ao disposto na Lei no 9.973, de 29 de maio de 2000, o exercício da guarda e conservação de produtos agropecuários, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico, próprios ou de terceiros, por pessoas jurídicas de direito público ou privado, em estruturas apropriadas para esse fim. Parágrafo único. O recebimento de produtos de terceiros, sem a transferência de sua propriedade, caracteriza atividade de armazenagem sujeita ao disposto neste Decreto. Art. 2 o Para fins deste Decreto, considera-se: I - sistema de armazenagem: o conjunto das unidades armazenadoras do país destinadas à guarda e conservação de produtos agropecuários, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; II - unidade armazenadora: edificações, instalações e equipamentos organizados funcionalmente para a guarda e conservação dos produtos a que se refere o inciso I; III - depositário: pessoa jurídica apta a exercer as atividades de guarda e conservação de produtos de terceiros; IV - depositante: pessoa física ou jurídica responsável legal pelos produtos entregues a um depositário para guarda e conservação; V - contrato de depósito: conjunto de direitos e obrigações que regulam a prestação de serviços pelo depositário ao depositante; VI - fiel: pessoa física, idônea, formalmente indicada pelo depositário como responsável pela guarda e conservação dos produtos de que trata este Decreto; e VII - regulamento interno: conjunto de normas, regras e procedimentos operacionais estabelecidos pelo depositário, visando assegurar o funcionamento e a qualidade dos serviços por ele oferecidos. Seguem-se mais 36 Artigos tratados nos seguintes Capítulos: CAPÍTULO II - Do contrato de depósito; CAPÍTULO III - Das responsabilidades e obrigações do depositário; CAPÍTULO IV - Do comércio de produtos similares aos recebidos em depósito; CAPÍTULO V - Da emissão de documentos; CAPÍTULO VI - Da certificação das unidades armazenadoras; CAPÍTULO VII - Da verificação dos estoques e condições de armazenagem; CAPÍTULO VIII - Do direito de retenção de produtos; CAPÍTULO IX - Das penalidades; CAPÍTULO X - Das disposições finais 2.3. LEI N o , DE 30 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre o Certificado de Depósito Agropecuário CDA, o Warrant Agropecuário WA, o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio CDCA, a Letra de Crédito do Agronegócio LCA e o Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA, dá nova redação a dispositivos das Leis n os 9.973, de 29 de maio de 2000, que dispõe sobre o sistema de armazenagem dos produtos agropecuários... e dá outras providências. CAPÍTULO I - DO CDA E DO WA Seção I - Disposições Iniciais Art. 1 o Ficam instituídos o Certificado de Depósito Agropecuário - CDA e o Warrant Agropecuário - WA. 1 o O CDA é título de crédito representativo de promessa de entrega de produtos agropecuários, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico, depositados em conformidade com a Lei n o 9.973, de 29 de maio de o...

7 Art. 5 o O CDA e o WA devem conter as seguintes informações:... III - menção de que o depósito do produto se sujeita à Lei n o 9.973, de 29 de maio de 2000, a esta Lei e, no caso de cooperativas, à Lei n o 5.764, de 16 de dezembro de 1971; Seção II - Da Emissão, do Registro e da Circulação dos Títulos Art. 7 o É facultada a formalização do contrato de depósito, nos termos do art. 3 o da Lei n o 9.973, de 29 de maio de 2000, quando forem emitidos o CDA e o WA.... Seção IV - Do Seguro Art. 22. Para emissão de CDA e WA, o seguro obrigatório de que trata o art. 6 o, 6 o, da Lei n o 9.973, de 29 de maio de 2000, deverá... CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 45. Fica autorizada a emissão do CDA e do WA, pelo prazo de 2 (dois) anos, por armazéns que não detenham a certificação prevista no art. 2 o da Lei n o 9.973, de 29 de maio de 2000, mas que atendam a requisitos mínimos a serem definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.... Art. 48. O art. 6 o da Lei n o 9.973, de 29 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6 o... Art. 54. Revoga-se o art. 4 o da Lei n o 9.973, de 29 de maio de Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos: Brasília, 30 de dezembro de 2004; 183 o da Independência e 116 o da República INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 9 DE JULHO DE 2013 (DOU de 10/07/ nº 131, Seção 1, pág. 9) Art. 1º - Alterar o escalonamento de implantação do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras estabelecido na Instrução Normativa nº 41, de 14 de dezembro de 2010, a ser cumprido pelas Unidades Armazenadoras de acordo com a tabela abaixo: ETAPA CNPJ ou CAPACIDADE ESTÁTICA PRAZO 1ª Mínimo de 15% 31/01/2014 2ª Mínimo de 15% 31/12/2014 3ª Mínimo de 15% 31/12/2015 4ª Mínimo de 15% 31/12/2016 5ª Mínimo de 15% 31/12/2017 6ª Mínimo de 25% 31/12/2018 Parágrafo único - O escalonamento para as Unidades Armazenadoras que tiverem até 3 (três) CNPJs ou até 3 (três) CDAs, com capacidade estática máxima total de (vinte mil) toneladas, darse-á da seguinte forma:

8 CNPJ ou CDA PRAZO Um CNPJ ou CDA 31/12/2014 Dois CNPJs ou CDAs 31/12/2014 primeira unidade 31/12/2015 segunda unidade 31/12/2014 primeira unidade Três CNPJs ou Três CDAs 31/12/2015 segunda unidade 31/12/2017 terceira unidade Art. 2º - Os requisitos técnicos obrigatórios designados como (O3) e (O4), mencionados no texto e nas legendas do Anexo I da Instrução Normativa nº 29, de 8 de junho de 2011, devem ser cumpridos, respectivamente nos prazos de até 3 (três) anos e de 5 (cinco) anos, após a publicação da referida Instrução Normativa. Art. 3º - Para a execução e conclusão da pavimentação, conforme definido no Anexo I da Instrução Normativa nº 29, de 8 de junho de 2011, haverá o prazo de até 3 (três) anos, no caso de unidades armazenadoras coletoras, e de 5 (cinco) anos, para as unidades armazenadoras intermediárias e terminais, contados a partir da publicação, em 9 de junho de 2011, no Diário Oficial da União, da Instrução Normativa nº 29, de 8 de junho de Art. 4º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação INSTRUÇÃO NORMATIVA 29/2011 (D.O.U. 09/06/2011) Art. 1º Aprovar os Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Recomendados para Certificação de Unidade Ambiente Natural e o Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras... Art. 2º Esta Instrução Normativa consolida todas as normas e procedimentos a serem adotados na implementação do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Fica revogada a Instrução Normativa nº 03, de 8 de janeiro de ANEXO I - Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Recomendados para Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural. Os requisitos técnicos para Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural foram definidos por Grupo de Trabalho, com representantes do poder público e da iniciativa privada envolvidos com o setor armazenador. As unidades armazenadoras foram enquadradas em função da sua localização e de suas características operacionais em quatro níveis: de fazenda, coletor, intermediário e terminal. Os requisitos técnicos foram classificados como obrigatórios (O) e recomendados (R), sendo os obrigatórios subdivididos em (O1), requisito obrigatório no momento da vistoria da unidade armazenadora pela entidade certificadora; (O2), requisito obrigatório para todas as unidades armazenadoras cujo início das obras se dará após a publicação da Instrução Normativa n.º 41/2010, no Diário Oficial da União - DOU em 15/12/2010, pelo MAPA; (O3), requisito obrigatório que deve ser cumprido no prazo de até três anos após a publicação da IN n.º 41/2010 no DOU, em 15/12/2010 pelo MAPA; (O4), requisito obrigatório que deve ser cumprido no prazo de até cinco anos após a publicação da IN n.º 41/2010 no DOU, em 15/12/2010, pelo MAPA. Ressalta-se que as unidades armazenadoras cujo início das obras ocorrerem após a

9 publicação pelo MAPA da IN n.º 41/2010, no DOU, em 15/12/2010, devem observar todos os requisitos obrigatórios, além daqueles enquadrados como O2. Os requisitos técnicos recomendados ou obrigatórios para Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural são os constantes no quadro-resumo (apresentado a seguir) e que posteriormente serão discriminados por grupos de requisitos. Todavia, foram previstas algumas especificidades e excepcionalidades, razão que torna indispensável a leitura de todo o documento. Destaca-se que a Lei n.º 9.973/2000 dispõe sobre o sistema de armazenagem dos produtos agropecuários, razão pela qual os pontos de transbordos não se enquadram na exigência da Certificação, visto que a função destas instalações não é a de armazenamento. Os requisitos técnicos para Certificação foram definidos apenas para as Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural (inclusive os que utilizam sistema de refrigeração), não estando previsto, portanto, a Certificação para os armazéns em ambiente com atmosfera modificada. Em se tratando de unidades armazenadoras de sementes, aplicam-se os requisitos constantes deste normativo, acrescidos dos específicos da legislação de sementes. Cabe à própria empresa enquadrar suas unidades armazenadoras quanto ao nível em que deseja ser certificada, por meio de declaração própria. Destaca-se que esse enquadramento não possui nenhuma correlação com as informações relativas à localização contida no cadastro da CONAB Companhia Nacional de Abastecimento. É condição indispensável para a certificação que a unidade armazenadora disponha de normas operacionais descritas que comprovem os métodos e os processos utilizados para os serviços realizados, disciplinando e padronizando suas ações no que se refere à prestação de serviços de armazenamento. Devem ser certificadas todas as estruturas armazenadoras do mesmo grupo, mesmo que com CNPJ diferentes, desde que prestam serviços para empresas do mesmo grupo. Buscou-se identificar as legislações federais que norteiam a atividade de armazenamento no País. Contudo, cabe salientar que, além da necessidade da observância dos requisitos técnicos recomendados ou obrigatórios e da legislação aqui abordada, as unidades armazenadoras devem atender ao determinado na legislação e nas normas pertinentes à atividade de armazenamento. No ANEXO I são abordadas exigências nos seguintes itens:1. Cadastramento; 2. Localização; 3. Infra-estrutura; 4. Isolamento/acesso; 5. Ambiente de atendimento ao público; 6. Escritório; 7. Sistema de pesagem; 8. Sistema de amostragem; 9. Determinação de qualidade do produto; 10. Sistema de limpeza; 11. Sistema de secagem; 12. Sistema de movimentação do produto; 13. Sistema de armazenagem; 14. Sistema de segurança; 15. Armazenamento de algodão em pluma sob lonas; 16. Demais requisitos. No ANEXO II consta o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC) das Unidades Armazenadoras 1 Objetivo; 2 Documentos Complementares; 3 Siglas e Definições; 4 Mecanismo de Avaliação da Conformidade; 5 Alterações nos Critérios de Certificação; 6 Obrigações da Unidade Armazenadora (do Depositário); 7 Obrigações do Organismo de Certificação de Produto; 8 Penalidades; 9 Condições Gerais Anexo A - Identificação da Certificação no âmbito do SBAC para a Unidade Armazenadora 1- Objetivo; 2- Documentos Complementares (Lei n.º 9.973, de 29/5/2000 Decreto n.º 3.855, de 3/7/2001; Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Recomendados para Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural aprovados pelo MAPA. NBR ISO/IEC Avaliação da Conformidade, Vocabulário e Princípios Gerais; 3- Siglas e Definições; 4. Mecanismo de Avaliação da Conformidade.

10 O QUADRO RESUMO - REQUISITOS TÉCNICOS OBRIGATÓRIOS OU RECOMENDADOS PARA A CERTIFICAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS EM AMBIENTE NATURAL - Requisito obrigatório no momento da vistoria da unidade armazenadora pelo Organismo de Certificação de Produto - OCP O 2 - Requisito obrigatório para todas as unidades armazenadoras cujo início das obras dar-se-á após a publicação da Instrução Normativa MAPA n.º 41 no DOU, em 15/12/2010 O 3 - Requisito obrigatório que deve ser cumprido no prazo de até 3 (três) anos após a publicação da Instrução Normativa MAPA n.º 41 no DOU, em 15/12/2010 O 4 - Requisito obrigatório que deve ser cumprido no prazo de até 5 (cinco) anos após a publicação da Instrução Normativa MAPA n.º 41 no DOU, em 15/12/2010 REQUISITOS NÍVEL COLETOR INTERMEDIÁRIO TERMINAL CON GRANEL CONV GRANEL CONV GRANEL CONV GRANEL 1. CADASTRAMENTO Na Conab O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Mapeamento da Unidade 2. LOCALIZAÇÃO Topografia Drenagem O² O² O² O² O² O² O² O² Lençol freático Não Proximidade centros urbano Não Proximidade de mananciais 3. INFRA-ESTRUTURA Viária - Acesso permanente O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ - Pátio pavimentado R R O³ O³ O 4 O 4 O 4 O 4 Comunicação O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Energia Elétrica O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Sinalização de Trânsito O 3 O 3 O 3 O 3 O 4 O 4 O 4 O 4 4. ISOLAMENTO/ACESSO Cerca e portão O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Segurança Guarita de controle 5. AMBIENTE DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO Estacionamento R R O² O² O² O² O² O² Instalações sanitárias R R O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 6. ESCRITÓRIO Instalações sanitárias O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 Arquivos de Documentos O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Informatização (grau de ) O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 7. SISTEMA DE PESAGEM Balança de plataforma móvel O¹ O¹ O¹ O¹ Balança de plataforma rodoviária R O¹ R O¹ R O¹ R O¹ 8. SISTEMA DE AMOSTRAGEM Amostradores básicos - Calador para sacaria O¹ O¹ O¹ O¹ - Calador para produto a granel O¹ O¹ O¹ O¹ - Amostrador pneumático R R R R - Amostrador de fluxo R R R R Sonda manual R R Sistema de Homogeneização O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Arquivo de amostras O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

11 9. DETERMINAÇÃO DE QUALIDADE DO PRODUTO Recinto de análise O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Determinador de umidade método indireto Determinador de umidade método direto Determinador de umidade de fluxo Determinador de impurezas mecânico O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ R R R R Identificador de transgenia Indicador de toxinas Balança de precisão O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Balança hectolítrica Engenho de Prova (arroz) O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Jogo de peneiras O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Acessórios (lupa, paquímetro, pinças..) 10. SISTEMA DE LIMPEZA Sistema de Limpeza O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ R R 11. SISTEMA DE SECAGEM Sistema de secagem O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ R 12. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DO PRODUTO Moega O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Transporte/movimentação O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 13. SISTEMA ARMAZENAGEM Sistema de controle elétrico O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 Sistema de termometria O 4 O 4 O 4 R Sistema de aeração O 4 O 4 O 4 R Espalhador de grãos R R R R Higienização nas unidades armazenadoras, instalações físicas, equipamentos e pátio O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Controle pragas e roedores O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Estrados O¹ O¹ O¹ O¹ Sistema de exaustão O 2 O 2 O 2 O 2 O 2 O 2 O 2 O 2 Sistema medição condições psicrométricas do ar O¹ O¹ O¹ Local para guarda de agrotóxico O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

12 REQUISITOS NÍVEL FAZENDA COLETOR INTERMEDIÁRIO TERMINAL CONV. GRANEL CONV. GRANEL CONV. GRANEL CONV. GRANEL 14. SISTEMA DE SEGURANÇA Sistema captação de material particulado O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 Sistema de ventilação em ambientes O¹ O¹ O¹ O¹ confinados Sistema de e combate semi de O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 O 4 incêndio Indicador ou detector de gases Sistema de proteção contra fenômenos naturais PPRA O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 15. ARMAZENAMENTO DE ALGODÃO EM PLUMA SOB LONAS Balança de plataforma O¹ O¹ O¹ O¹ rodoviária Arquivo de amostras R R R R Empilhadeira O¹ O¹ O¹ O¹ Higienização das instalações físicas, O¹ O¹ O¹ O¹ equipamentos Sistema de combate e pátio de O 4 O 4 O 4 O 4 incêndio PPRA O¹ O¹ O¹ O¹ Sistema de proteção contra fenômenos O¹ O¹ O¹ O¹ naturais Procedimentos O¹ O¹ O¹ O¹ operacionais 16. DEMAIS REQUISITOS Responsável Técnico O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Monitoramento de Resíduos Tóxicos (programa) Programa de Treinamento e Aperfeiçoamento Técnico O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Registros Ocorrências Operacionais Monitoramento de Micotoxinas (programa) O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Quadro de Pessoal O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Plano de Manutenção Preventiva e Calibração de Equipamentos 3) PERSPECTIVAS E CONSIDERAÇÕES FINAIS Desde a concepção e a discussão prévia da elaboração da proposta até a aprovação da Lei pelo Congresso Nacional e sua promulgação em 2000 se passaram mais de 10 anos de ações comandadas pelo Engº Agrº e Advogado Pedro Sergio Beskow junto a produtores, cooperativas, indústrias, armazenistas, universidades, comunidade científica, setores de governo e parlamentares, enfim, a toda a área representativa da sociedade. No ano seguinte à promulgação a Lei foi regulamentada, em A partir da regulamentação foram vencidas as fases de organização e intensas discussões durante 7 anos, até que foi editada a primeira normatização, pela Instrução Normativa (IN) 33/2007, havendo.

13 Editada a IN 33/2007, houve um período de preparação do setor para a implantação do sistema, onde as ações ocorreram simultaneamente: credenciamento das 3 Universidades para formação dos Auditores Técnicos; ministração de cerca de 20 cursos qualificando mais de 500 Engenheiros Agrônomos e Engenheiros Agrícolas; acreditação de mais de uma dezena de Organismos de Certificação de Produtos (OCPs), revisões das normas a partir de demandas do setor com edição de novas INs e treinamento dos Fiscais Federais Agropecuários para exercerem a fiscalização pelo Minsitério da Agricultura. Esses fatos demonstram que o setor está preparado para colocar o Brasil em patamares mais elevados na produção e na póscolheita de grãos e fibras. Para o arroz, a certificação é especialmente importante e se alinha a outros eventos enumerados a seguir: (a) A IN 06/2009 do MAPA, que dentre outros aspectos trata de critérios para classificação dos grãos e produtos deles derivados, alterou substancialmente os conceitos, passando da concepção de defeitos gerais agregados (soma de defeitos não graves) para a classificação pelos teores de grãos com cada defeito considerado. Nesse aspecto, como há defeitos de origem metabólica, que se intensificam no armazenamento dependendo das condições e do manejo operacional, a pós-colheita passou a ter efeito decisivo na tipificação e nos valores de comercialização dos grãos. (b) Como os dois estados do sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) produzem juntos mais de 70% do arroz brasileiro (Figura 1) e as consequências de uma boa armazenagem se fazem sentir intensamente e localizadamente no setor, a certificação tem reflexos diretos no contexto. (c) Tem havido mudança no perfil de exportação, com o Brasil deixando de ser exportador quase somente de grãos quebrados para exportar predominantemente arroz parboilizado, e essa é uma indústria em que os defeitos metabólicos ocorridos no armazenamento apresentam reflexos importantes, pois preservar integridade física e intensificar defeitos são características da parboilização que acompanham os aumentos de valor nutritivo e de conservação do arroz. (d) O aumento do grau de conscientização e de exigência dos consumidores por alimentos seguros faz aumentar a exigência sobre a qualidade no armazenamento, não apenas sob os pontos de vista de higiene, mas também dos aspectos sanitários, e esses são pontos importantes na certificação de unidades armazenadoras. (e) As constantes quebras de recordes nacionais na produção de grãos passam a exigir controles de pós-colheita cada vez mais eficientes, não apenas no arroz, mas tambéms em outros grãos. A certificação de unidades armazenadoras, portanto, se mostra como um caminho sem volta. Está aí para disciplinar a atividade, estabelecendo direitos e deveres de cada participante das atividades de armazenagem, para guarda e preservação de grãos e fibras e suas respectivas sementes, profissionalizando o segmento da pós-colheita e fazendo com que ela deixe de ser o eterno e preocupante gargalo das cadeias produtivas. 4. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Decreto 3.855, de 3/7/2001. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. BRASIL. Instruções Normativas 33/2007; 41/2007; 52/2008; 12/2009, 003/2010; 29/2011 e 24/2013. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. BRASIL. Lei 9973, de 29/5/2000. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. CFC. Resolução Nº 821 de 17 de dezembro de Aprova a NBC P 1- Normas Profissionais de Auditor Independente, com alterações. Brasília,1998 CONAB. Acompanhamento de safra brasileira: grãos. Brasília, ELIAS, M.C.; OLIVEIRA, M.; SCHIAVON, R.A.; VANIER, N.L.; PARAGINSKI, R.T. Curso de Atualização para Auditores Técnicos do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. LABGRÃOS, UFPEL, INMETRO. NBR ISO/IEC Avaliação da Conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais IRGA. Área, produção e produtividade do arroz

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