Memórias do Holocausto. Aristides de Sousa Mendes - Cônsul em Bordéus. Humanidade e castigo ou o crime de salvar judeus

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1 Memórias do Holocausto. Aristides de Sousa Mendes - Cônsul em Bordéus. Humanidade e castigo ou o crime de salvar judeus O assunto, ou melhor, a figura que irei apresentar de seguida, só há poucos anos me foi possível dar conta da sua existência, embora eu fosse rapaz já bem crescido quando do seu falecimento. Acontece que este conhecimento tardio, e que envolveu e ainda envolve a quase totalidade dos Portugueses deve-se ao criminoso silêncio que durante longos anos pesou sobre Aristides de Sousa Mendes. Nos finais da 2ª Guerra a ditadura estava a caminho de se tornar uma das mais longas da História Moderna da Europa, e essa própria longevidade não augurava nada de bom para a reabilitação daquele que tinha sido nosso representante em Bordéus. De facto, foi preciso esperar até 13 de Março de 1988 para que a Assembleia da República o reabilitasse oficialmente: 48 anos depois da operação de Bordéus, mas também 14 anos depois da queda da ditadura! Como explicar esta lentidão do novo regime, saído da Revolução de Abril de 1974? Muitos dos responsáveis pela queda da ditadura eram demasiado jovens e não sabiam o que tinha acontecido durante a guerra. Outros, os mais politizados, como Álvaro Cunhal ou Mário Soares, não tinham conhecido Sousa Mendes, pois não fizera parte da Oposição ao regime salazarista. Para eles, o cônsul não passava de um aristocrata monárquico, que nunca tinha cumprido uma pena de prisão nem nunca fora mandado para o exílio. Consequência: Mário Soares, Ministro dos Negócios Estrangeiros do 1º Governo Democrático, não respondeu às cartas que lhe foram enviadas por Joana Sousa Mendes, filha do cônsul. O sucessor, Major Melo Antunes, foi mais sensível a esta causa e, em Maio de 1976, encarregou o diplomata Bessa Lopes de se debruçar sobre o caso. Diplomata de carreira, Bessa Lopes tinha também sido vítima de perseguição política, tanto sob o regime de Salazar como da ditadura supostamente benigna de Marcelo Caetano. Tal como Sousa Mendes, Bessa Lopes foi condenado por um período indefinido à situação de disponibilidade em serviço. A primeira coisa que Bessa Lopes fez foi procurar e abrir o processo que tinha sido enterrado na casa Forte dos arquivos do Ministério, isto é, levantar a pedra que Salazar tinha mandado colocar sobre o antigo cônsul para toda a eternidade. O Dr. Bessa Lopes redigiu um longo relatório começando por confirmar haver uma lei que permitia a integração póstuma e imediata de Sousa Mendes e que todos os documentos eram favoráveis à sua reabilitação. 1

2 Num registo muito pessoal, devo referir que na figura do honrado cônsul de Bordéus me sensibilizou profundamente a sua imensa, incomensurável bondade. Colocando acima das razões de Estado e das orientações meramente funcionais (para não referir as pessoais) a causa dos direitos humanos e a defesa de vidas ameaçadas e condenadas por regimes políticos bárbaros e totalitários e por uma guerra absurda e devastadora, Sousa Mendes é hoje legitimamente reconhecido como um símbolo da liberdade e do espírito de resistência. Finalizando esta introdução queria sublinhar, deixar bem sublinhado, que tudo quanto irá ser descrito se encontra sobejamente documentado, nomeadamente nos arquivos pertencentes ao Estado Português e em testemunhos escritos insuspeitos, excluindo-se assim, o que eventualmente pudesse considerar-se como matéria de opinião, ou de invenção. DE CABANAS DE VIRIATO A BORDÉUS Quando a França foi invadida pela Alemanha nazi, em Maio de 1940, o cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, viu-se perante um doloroso dilema. Deveria cumprir as ordens de Salazar, negando vistos para Portugal aos refugiados que os solicitavam? Ou deveria seguir os imperativos da sua consciência desobedecendo ao ditador e passando os vistos que significavam a diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas, sobretudo judeus. O cônsul seguiu a sua consciência: em Junho de 1940, em Bordéus e posteriormente na cidade fronteiriça de Bayonne, passou milhares e milhares de vistos. Salazar nunca lho perdoou: a tragédia para si e para a sua família foi o preço que Sousa Mendes pagou pelo seu corajoso acto. Armado com uma caneta e o selo branco da chancelaria, o Cônsul assinava os vistos com uma energia febril. Dominado pelo terror da tragédia a que assistia, quebrou irremediavelmente as cadeias da posição, do conforto e do êxito por esse apelo maior que é o amor e a fraternidade humanas. As palavras do seu nome, para muitos o salvo conduto que os pouparia ao holocausto, foram para ele o anátema que o cobriu até ao fim dos seus dias. Tocado pelo desespero dos que acorriam ao Consulado em busca de um visto para Portugal, este homem decidiu correr o risco de salvar aquela gente, contrariando frontalmente as directivas do Governo de Salazar. Em três dias passou cerca de vistos um terço deles a judeus. Repreendido pelo embaixador em Madrid, é substituído no seu cargo e imediatamente chamado a Portugal para responder pelo seu grave acto de desobediência. Neste regresso a Portugal, o Cônsul não podia imaginar que esta sua viagem era o início de um longo calvário em que expiaria amargamente a sua insubmissão. Em consequência: (e utilizo agora o presente histórico) 2

3 Condeno o cônsul de 1ª classe, Aristides de Sousa Mendes, na pena de um ano de inactividade com direito a metade do vencimento de categoria, devendo em seguida ser aposentado. Lisboa, 30 de Outubro de 1940 Oliveira Salazar Deste modo se encerrava o processo disciplinar de um homem cujo único crime foi ter salvo milhares de vidas. Mas para o fazer desobedeceu às ordens de Salazar. Por isso Salazar o destruiu. Em seguida Salazar ordenou que as provas fossem seladas. Só quase meio século depois é que os documentos foram finalmente tornados públicos. Por que é que os documentos do processo disciplinar estiveram escondidos durante tanto tempo? Estiveram escondidos devido ao que revelavam sobre a política anti-semita adoptada por Salazar em relação aos refugiados, entre Estiveram escondidos porque expunham Salazar e os seus aliados mais fiéis do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Teotónio Pereira e o conde de Tovar, mostrando-os tal como eram homens sem princípios. Estiveram escondidos porque revelavam um crime: não um crime cometido por Sousa Mendes, mas sim um crime cometido contra Sousa Mendes. Quem foi, ou talvez melhor, quem é Aristides de Sousa Mendes? Se hoje fizéssemos um inquérito sobre quem teria sido o homem cujo nome figura em todos os museus do Holocausto, poucos saberiam dizer quem foi e o que fez. E, no entanto, deveria ser um nome lembrado nas escolas onde a sua história, melhor que muitas outras, poderia preencher algumas páginas dos manuais escolares, revelando a aventura maravilhosa deste grande diplomata cuja acção deve ser conhecida e tomada como um exemplo de coragem moral e cívica. Que o regime anterior o tenha apagado e escondido a sua acção exemplar e heróica, ainda se percebe, ou tinha que se perceber! Mas hoje, que vivemos num país democrático, não se admite o seu esquecimento. O futuro cônsul nasceu em 19 de Julho de 1885 na localidade de Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal, distrito de Viseu. Filho do juiz José de Sousa Mendes e de sua esposa D. Maria Angelina Ribeiro de Abranches, era gémeo de César de Sousa Mendes, que viria a ser Ministro dos Negócios Estrangeiros de Salazar Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1907, conjuntamente com o seu irmão gémeo e ao contrário do pai optaram pela diplomacia. Casou com sua prima Angelina de Sousa Mendes. O que dele se sabe como homem é que era católico conservador, de simpatias monárquicas, determinado nas suas opções e chefe de família extremoso, preocupando-se com o sustento e a educação da sua numerosa prole. 3

4 Como funcionário consular demonstrou competência escrupulosa na defesa dos interesses de Portugal. Em 12 de Maio de 1910 é nomeado cônsul de 2ª classe na Guiana Britânica para onde partiu com sua esposa e Aristides César, o seu primeiro filho, nascido no ano anterior. Regressou ao fim do 1º ano para convalescença de um ataque de paludismo. Depois de uma breve missão à Galiza, foi nomeado em 26 de Agosto de 1911 Cônsul- Geral em Zanzibar, território africano sob administração britânica, onde esteve até 1919, com interregnos em 1914 e 1915, em que esteve em Portugal por motivos de saúde. Face aos problemas de saúde que a vida em Zanzibar levantou quer a si quer aos seus, um dos filhos foi atacado de malária e esteve às portas da morte solicitou a sua transferência, o que veio a acontecer em 13 de Fevereiro de 1919, seguindo para Curitiba, no Brasil. Era ministro dos Negócios Estrangeiros Sidónio Pais, quando Aristides foi promovido a Cônsul de 1ª classe, em 20 de Junho de Sidónio Pais é assassinado em Dezembro desse mesmo ano e em Julho de 1919 Sousa Mendes é suspenso das funções que exercia em Curitiba, por ser considerado hostil ao regime republicano e democrático vigente, e colocado na situação de disponibilidade, que significava ficar inactivo ou em serviço irregular, com redução considerável do vencimento. É incontestável que o católico, o conservador, o monárquico Aristides de Sousa Mendes não trazia a República no coração. Com a ajuda do seu irmão César, que ao tempo era Encarregado de Negócios na Embaixada Portuguesa no Rio de Janeiro, apelou ao Ministério e conseguiu que fosse levantada a suspensão das funções diplomáticas. A perseguição que lhe moviam pelas suas ideias monárquicas só aumentava as suas convicções e em Novembro de 1920 altera o seu nome para Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, assumindo assim as suas raízes aristocráticas. Fica oficialmente inactivo de Junho de 1919 a Junho de 1921, tendo durante esses dois anos ajudado o seu irmão na Legação Portuguesa de Berlim, até porque César se encontrava combalido com a morte da esposa, falecida subitamente em Novembro de A 11 de Junho de 1921 é nomeado temporariamente para o consulado de S. Francisco da Califórnia, E.U.A.. Ali ficou aproximadamente dois anos, tendo aí nascido 2 dos seus 14 filhos, respectivamente em 1922 e Vinte anos depois, em Junho de 1943, esses mesmos dois filhos, Carlos, a quem chamavam o Arcebispo e Sebastião, o Americano, juntavam-se às forças americanas na Europa, sendo enviados para Inglaterra. Carlos ficou em Londres e depois esteve em Paris, enquanto Sebastião saltou de pára-quedas sobre a Normandia, horas depois do DIA D. Em 2 de Abril de 1924 é transferido para o Consulado do Maranhão, outra vez no Brasil, onde esteve até Dezembro, seguindo depois para Porto Alegre. Em 29 de Janeiro de 1926 é chamado a Lisboa para prestar serviço na Direcção-Geral dos Negócios Comerciais e 4

5 Consulares; em 15 de Abril do mesmo ano é nomeado secretário da Comissão Internacional de Limites entre Portugal e Espanha. Em Maio de 1926 dá-se a revolução militar que iria originar o Estado Novo. Nos primeiros anos, o Governo de Salazar concedeu crédito diplomático a Aristides de Sousa Mendes, dado que o seu perfil conservador servia os desígnios do novo regime. A 29 de Março é enviado para o Consulado de Vigo, na Galiza, onde recebeu palavras de louvor pelos serviços prestados. Estamos perante um homem que serviu com delicadeza e aprumo os primeiros anos da ditadura, até porque considerava a República em 1910 como ímpia e corrupta. É nomeado Cônsul-Geral em Antuérpia, na Bélgica, em Setembro de 1929, lugar que era cobiçado quer pelo prestígio, quer pela rendibilidade que dava ao seu titular. Estava a atravessar o cume da carreira. Enquanto esteve em Antuérpia, Aristides, continuou a prática que manteve em toda a sua carreira, de compilar inúmeros relatórios sobre questões comerciais. Pronunciou incontáveis conferências sobre temas comerciais, turísticos e culturais, fazendo tudo o que podia para melhorar a imagem e aumentar o prestígio de Portugal na Bélgica. Foi uma das principais forças motoras que estiveram por trás da formação da Casa de Portugal em Antuérpia, tendo sido o seu primeiro presidente. Referindo-se à Casa de Portugal durante a presidência de Sousa Mendes, um jornal belga falava de la bonne grâce charmante qui est de tradition dans cette maison du bom accueil. Sousa Mendes foi também presidente honorário e um dos mais activos membros da Associação Belga Ibero-Americana. Fez numerosas palestras sobre a História e a Cultura Portuguesa para a Associação. Fundou também cursos de Português. Em 1936 tornou-se decano do corpo diplomático em Antuérpia. Durante dois anos ocupou essa posição sem remuneração adicional de qualquer espécie, a despeito dos gastos adicionais que isso obviamente impunha. Teve enorme êxito nessa qualidade, como demonstram numerosos artigos publicados na imprensa de língua francesa e flamenga. O rei belga, Leopoldo III, tinha tanto apreço por Aristides que lhe conferiu duas condecorações, fazendo-o oficial da Ordem de Leopoldo e comendador da Ordem da Coroa, a mais alta condecoração da Bélgica. Em Julho de 1932 Salazar torna-se Presidente do Conselho de Ministros e convida para a pasta dos Negócios Estrangeiros César de Sousa Mendes. Foi, no entanto, sol de pouca dura, uma vez que apenas ocupou o cargo durante 9 meses. O novo ministro começou por ter de se defrontar com o pequeno círculo, variável de acordo com as circunstâncias, de íntimos de Salazar. De seguida, confrontou-se com este no decurso de uma reunião do Conselho de Ministros em que se discutiam questões relativas ao ensino superior. César que tinha sido embaixador na Suécia, ficara maravilhado com a importância que este país atribuía à educação. E disse o que 5

6 sentia. O ditador contradisse-o em tudo. Para ele, não era desejável alterar as coisas, procurar um maior desenvolvimento para o ensino. Um dia, recebeu um telefonema de Salazar: Senhor Ministro, agradeço-lhe os seus serviços. Admirado, César perguntou ao secretário-geral do Ministério qual era o significado daquela frase sibilina. Ele quis simplesmente dizer-lhe que o senhor doutor já não é ministro. Por vezes fazia-o através de um cartão de visita. Franco Nogueira refere que César Sousa Mendes, como ministro se mostrou muito aquém das exigências da função, resultando daí que os altos funcionários do Departamento se dirigiam directamente a Salazar. Calvet de Magalhães, embaixador e secretário-geral do M.N.E., considera que César estava absorvido pela reforma do Ministério por ele proposta e, assim, terá negligenciado as suas outras obrigações. No entanto, o embaixador alude também a intriga e traições internas. Este parece, aliás, o cenário mais provável num Ministério que funcionava mais como uma sociedade secreta do que como uma parte dos serviços do Estado. Também não era segredo para ninguém no Ministério que o secretário-geral, Luís Teixeira de Sampaio e César de Sousa Mendes tinham uma intensa antipatia um pelo outro. César teve de ir ocupar o lugar de embaixador em Varsóvia. Foi lá que recebeu uma carta de Aristides a dizer-lhe o que pensava de Salazar: Maldito seja e que o seu nome seja pronunciado com desprezo se um dia ele se vier a tornar a causa da nossa desgraça colectiva. Começara então a sua desilusão sobre Salazar. O que é certo é que desde que César deixou de ser ministro a carreira de Aristides passou a sofrer sérias contrariedades. Permaneceu à frente do Consulado de Antuérpia até 1938, embora vivendo quase sempre em Lovaina onde alguns dos seus filhos frequentavam a Universidade Católica. Problemas de ordem financeira voltam a fazer-se sentir até porque para além dos encargos familiares, são-lhe retiradas 20 libras mensais que eram um bónus aos Consulados com receitas mais altas, além de outros cortes orçamentais. A situação tornou-se crítica também porque Sousa Mendes enviara grandes quantias para Portugal para ampliar a casa de Cabanas de Viriato que se transformou numa autêntica residência palaciana não esquecendo os custos da estátua em pedra do Cristo-Rei, que mandou executar na Bélgica e colocar junto a uma colina próxima da sua casa em Cabanas. Tudo isto levou a que atrasasse o envio dos fundos do Consulado contraindo empréstimos desse dinheiro. Em 1935 alguém o denuncia e tem que prestar contas. Solicita a ajuda de César que pedindo dinheiro emprestado lho envia. Feita a inspecção não se prova a falta de dinheiro mas descobrem-se as irregularidades do seu envio tardio para os cofres do Estado. 6

7 Continuando sob vigilância, em 5 de Janeiro de 1938 é-lhe instaurado um processo disciplinar pelo facto de se ter ausentado do seu posto e ter vindo a Portugal sem licença e sem conhecimento do Ministério. O que se passou foi que em 1 de Novembro de 1937 morrera em Viseu o seu sogro e ele viera ao funeral. Em Fevereiro de 1938 Sousa Mendes escreveu a Salazar solicitando-lhe a sua promoção a chefe de missão de 2ª classe na Legação Chinesa ou Japonesa. Salazar, em jeito de resposta, transferiu-o para o Consulado de Bordéus, um lugar pouco atractivo. A família sentia-se tão bem na Bélgica que os filhos mais velhos Aristides, José, Clotilde, Isabel, Geraldo, Joana, Pedro Nuno escreveram ao Presidente da República para pedir que o pai continuasse em Lovaina, para que eles pudessem ali prosseguir os estudos. A resposta foi um remoque a Aristides, convidado a não confundir os negócios do Estado com os assuntos da família. Desta vez, a teimosia de Salazar revelar-se-ia positiva: o seu resultado final seria o salvamento de um incontável número de vidas. É aqui, em Bordéus, que Aristides de Sousa Mendes tem marcado o seu encontro com a História. BENDITA DESOBEDIÊNCIA A 29 de Setembro de 1938, Sousa Mendes e a Esposa, acompanhados por parte dos filhos chegaram oficialmente a Bordéus. A família instalou-se no n.º 14 do Quai Louis XVIII, de frente para o rio Garona, ocupando as catorze divisões do andar, das quais duas foram reservadas para os serviços consulares. O secretário consular, José Seabra, estava à espera de Sousa Mendes. Chegado a França em 1930, trabalhava no Consulado desde Maio de 1936, depressa se deixando conquistar pelo encanto que emanava de Sousa Mendes, pela generosidade, energia e entusiasmo do cônsul. Fernanda Dias de Jesus da Silva, a criada fiel, também fez a viagem para Bordéus. Nascida em Carregal do Sal, tinha sido aluna de uma irmã de Salazar na escola primária. Naquela altura, servir em casa de um diplomata valia mais do que ir para um colégio, respondeu a um jornalista do Expresso, que a entrevistou em Novembro de Em Bordéus, a petiza, como lhe chamava toda a família, tinha várias funções. Era concierge (porteira), conta ela, cuidava dos meninos, atendia o telefone e ajudava no que fosse preciso. À medida que o nazismo crescia, crescia também o número dos refugiados. Judeus e opositores ao regime tinham fugido da Alemanha com a subida de Hitler ao poder em Continuavam a fugir à medida que, sucessivamente, Hitler ocupava a Renânia em 1936, anexava a Áustria em Março de 1938 e invadia a Checoslováquia e a Polónia em Março e Setembro de

8 A Guerra Civil de Espanha provocara um grande número de refugiados (republicanos) a maior parte dos quais fugiu pela fronteira para o Sudoeste de França. Muitos deles pediram depois para emigrar para os países de língua espanhola da América Latina. Foi neste caldeirão que Sousa Mendes se encontrou quando a 2ª Guerra Mundial tem início em 3 de Setembro de Durante o conflito, Salazar escolheu a neutralidade, ou melhor, uma política ambígua, dando uma no cravo e outra na ferradura. O seu grande desejo teria sido promover o afastamento entre britânicos e soviéticos e uma paz negociada entre Londres e Berlim. Temendo os planos alemães de invasão da Península Ibérica, os partidários de Salazar salientaram a necessidade de não se fazer nada que pudesse enfurecer Hitler. Quanto a Churchill e Montgomery, esses depressa compreenderam os limites deste jogo duplo, e acabaram por detestar o antigo professor de Coimbra. Já no fim do conflito aproveitando-se do clima de guerra fria, Salazar iria servir-se do anticomunismo para se integrar no campo ocidental. As dificuldades de Sousa Mendes começaram com as novas regras para a concessão de vistos que, tal como todos os diplomatas portugueses, recebeu em Novembro de As instruções estavam contidas na Circular N.º 14, assinada pelo secretário-geral do M.N.E., Luís de Sampaio ( pelo ministro ). O ministro era o ditador português, que tinha várias pastas. A referida Circular N.º 14 começava por uma introdução subtil acerca das circunstâncias anormais do momento e pela necessidade de se adoptarem medidas mesmo que a título provisório, para prevenir abusos. Seguia-se a proibição feita aos cônsules de carreira de conceder passaportes ou vistos, sem ordem expressa do M.N.E., às seguintes pessoas: A Estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio, apátridas, portadores de passaportes Nansen (do nome de um diplomata norueguês que tinha conseguido que as pessoas deslocadas, refugiadas ou apátridas, pudessem dispor de uma identidade fornecida pela Sociedade das Nações (a antepassada da ONU)), russos ; B Estrangeiros que, segundo o critério do cônsul, não apresentem razões legítimas para viajar para Portugal ou aqueles que apresentem nos seus passaportes a declaração ou qualquer sinal de não poderem regressar livremente ao país de onde provêm ; C Estrangeiros sem meios de subsistência; D Judeus expulsos dos seus países de origem ou de aqueles de onde provêm; E Estrangeiros que afirmassem estar em trânsito para a América mas não tivessem um visto para o país de destino ou não tivessem bilhete de passagem marcada num barco ou avião. 8

9 O primeiro acto de resistência precedera mesmo a recepção da directiva 14. A 27 e a 6 de Dezembro de 1939, pediu a Lisboa autorização para conceder vistos a um cidadão austríaco, Arnold Wiznitzer, e à respectiva família. Assim, seguiu as instruções contidas na directiva só que a 16 de Janeiro o Ministério respondia ironicamente, não compreendendo o motivo do pedido, dado que o visto já tinha sido concedido! Como tinha o Ministério descoberto a verdade? A polícia política tinha, sem dúvida, processos sobre os refugiados em Portugal, e provavelmente tinham sido esse processos a necessária informação. Não é possível saber-se quantas vezes o caso Wiznitzer se repetiu de formas ligeiramente diferentes. De qualquer modo a polícia política e o Ministério parecem não terem detectado outras irregularidades até Abril de A 2 de Fevereiro de 1940, um professor espanhol de Barcelona Eduardo Neira Laporte que fugia do regime franquista explicou o seu problema ao cônsul. Sousa Mendes apressou-se a pedir autorização para Lisboa. Não obteve resposta. A 1 de Março Aristides de Sousa Mendes assinou o visto, ainda antes de receber a resposta de Lisboa. Esta chega dez dias depois: negativa! A 12 de Março, Laporte e a família chegaram a Lisboa com o visto datado de 1 de Março. Considerados indesejáveis, puderam, não obstante, embarcar para a Bolívia. Numa carta oficial datada de 24 de Abril de 1940, Sousa Mendes foi admoestado uma segunda vez pela concessão de um visto não autorizado. Assinava a carta, (pelo) Ministro, o secretário-geral, Sampaio falava sem rodeios. Informava Sousa Mendes, em termos precisos, de que o Ministério não tinha esquecido o caso do visto Wiznitzer. Não tinha sido tomada nenhuma medida disciplinar, escrevia o secretário-geral, porque o Ministério confiara em que a irregularidade se não repetiria. Sousa Mendes traíra a confiança do Ministério. Toda a complacência iria terminar. O aviso era inequívoco: A repetição de factos desta natureza, lesivos da disciplina, é altamente prejudicial para o serviço, para os interessados e sobretudo para a indispensável dignidade da função consular. Qualquer nova falta ou infracção nesta matéria será havida por desobediência e dará lugar a processo disciplinar em que não poderá deixar de ter-se em conta que são repetidos os actos de V.ª Ex.ª que motivam advertências e repreensões. O ditador português era conhecido pela sua rígida severidade e por ser implacável para com aqueles que contrariavam as suas ordens ou se opunham à sua vontade. A mensagem enviada a Sousa Mendes ia direita ao âmago: não seriam toleradas novas infracções. Como se não lhe bastasse ter o M.N.E. e a polícia política a vigiar todos os seus movimentos, Sousa Mendes tinha também outras preocupações de natureza mais privada: um caso com uma senhora de Limoges, de nome Andrée, e que conhecera pouco antes, estava grávida. Em meados de Maio de 1940, grande parte do território francês é tomado de assalto pelos blindados Panzer. A famosa linha Maginot não resistira ao avanço das tropas hitlerianas. 9

10 Centenas de milhar de famílias procuram refúgio no Sudoeste da França. Entre estas, milhares de judeus. Aqui começa a gesta heróica de Aristides de Sousa Mendes, embora, como já referi, os sinais do seu espírito de solidariedade se tivessem manifestado antes. Em final do mês, logo que chegaram a Bordéus, numerosos refugiados precipitaram-se para o Consulado de Portugal, pois sabiam que um visto para Lisboa lhes abria o caminho para o mundo: muitos tinham ouvido dizer que o cônsul de Portugal parecia particularmente sensível aos problemas deles. E isso começava a saber-se entre os refugiados que tinham a vida em risco, a deles e a dos familiares. Havia, por isso, cada vez mais pessoas que pediam vistos. Para respeitar o conteúdo e a forma da Circular 14, Sousa Mendes teria de pedir, praticamente em todos os casos, uma autorização, por escrito, ao M.N.E.. Uma tal exigência, já difícil de respeitar em tempos normais, tornava-se totalmente irrealizável num lugar como Bordéus, naquele Verão de O Consulado Português abria às 9 horas da manhã (por vezes mais cedo) e permanecia aberto até à 1 ou 2 horas da madrugada. O número de requerentes de vistos era da ordem das centenas por dia. As pressões morais exercidas sobre Sousa Mendes eram tremendas e ele começou a sucumbir-lhes. Provavelmente nunca ninguém saberá quantas vezes violou as suas instruções nestes últimos dias de Maio. Existem casos documentados que envolvem pelo menos 22 indivíduos. Em 27 de Maio, a polícia política portuguesa interceptou em Vilar Formoso 17 belgas com vistos não autorizados emitidos pelo Cônsul em Bordéus. O M.N.E. foi informado no dia seguinte, e em 29 de Maio o secretário-geral Sampaio, actuando (pelo) ministro, Salazar, emitiu um despacho ordenando que se averiguasse quais as autorizações que haviam sido dadas a Sousa Mendes, com vista a instaurar-lhe um processo disciplinar se os regulamentos tivessem sido violados. No mesmo dia, Sousa Mendes deu mais três vistos não autorizados, desta vez a polacos, que foram detidos pela polícia política em Vilar Formoso. O director da polícia política, capitão Agostinho Lourenço, indicava que várias vezes a polícia tinha informado o Ministério de que o Cônsul em Bordéus concedera vistos sem obter as necessárias autorizações prévias. As irregularidades de Sousa Mendes na sua tentativa de ajudar alguns dos que desejavam abandonar a França não se limitavam à concessão de vistos não autorizados. Pelo menos uma vez, emitiu um passaporte falso. Na noite de 13 para 14 de Junho, na data prevista por Hitler, as tropas alemãs entraram em Paris. Assim, a partir desse dia Bordéus passou novamente a ser a capital da França. Bordéus tornara-se la capital de la peur (a capital do medo). A cidade estava a assumir um ar de total confusão. Com a chegada constante de novos refugiados, a população da cidade tinha 10

11 aumentado de para mais de Segundo alguns, a população parecia muito maior. A DECISÃO: VOU SALVÁ-LOS A TODOS Na manhã de 16 de Junho tudo mudaria. A partir desse momento Sousa Mendes decidira dar vistos a toda a gente, deixaria de haver nacionalidades, raças, religiões. Afirmava não poder consentir que todas aquelas pessoas morressem. Muitas delas eram judias e a Constituição Portuguesa dizia claramente que nem a religião, nem as ideias políticas de um estrangeiro podiam servir de pretexto para lhe recusar a entrada em Portugal. Só agindo desta maneira, diz, de acordo com a minha consciência, serei digno da minha fé de cristão. Naquele Domingo, 16 de Junho de 1940, começou em Bordéus aquela que Yehuda Bauer, um dos melhores historiadores deste período, chama a maior operação de salvamento levada a cabo por uma só pessoa durante o holocausto. Refira-se que depois de Raoul Wallenberg, que salvou cerca de cem mil judeus, apoiado inteiramente pelo governo sueco, Sousa Mendes foi o homem que, ao contrário da política de Salazar, salvou mais vítimas do holocausto. No referido Domingo, 16 de Junho, Aristides de Sousa Mendes passou o dia a assinar vistos. Para toda a gente, sem exigir nada a ninguém. Religião? Pouco importa, assina-se! Origem étnica? Não tem importância, assina-se! Judeu, Católico, protestante? È tudo o mesmo, assina-se! Russo? Assina-se! Apátrida? Assina-se! Nesse dia quando em França e numa parte importante do mundo começava a funcionar um sistema industrial, científico, programado,de destruição de um povo, tudo o que era humano tinha importância no Quai Louis XVIII, em Bordéus. Para se andar mais depressa instala-se uma verdadeira cadeia de montagem. Uma vez colocados os passaportes em cima da secretária, Aristides assinava e José Seabra apunha o carimbo exigido. Na segunda-feira, 17 de Junho, a notícia propagou-se como um relâmpago entre os refugiados de Bordéus: o Cônsul de Portugal concede vistos a toda a gente! A casa foi tomada de assalto. O maior número de pessoas obrigaram-no a sintetizar progressivamente a assinatura. Acabaram-se os nomes sonantes Aristides de Sousa Mendes Passou a assinar apenas Mendes. 11

12 E, o seguinte! O seguinte podia ser um judeu de Lille, um apátrida de Riga, um lapidador de diamantes de Antuérpia, um burguês de Praga, ou até, o célebre actor de Hollywood Robert Montgomery, com o visto n.º A 18 de Junho, como nos dois dias anteriores, os que desejavam os vistos continuavam a ser numerosos, agora sob uma atmosfera ainda mais tensa, mais nervosa, talvez, à medida que os alemães se aproximavam e que o Governo Francês se preparava para colaborar com eles. Quarta-feira, 19 de Junho, a onda de refugiados pareceu diminuir um pouco. Contudo, Sousa Mendes continuou a assinar passaportes. Ainda não se tinha decidido a parar. Pretendia cumprir a promessa que tinha feito: Vou salvá-los a todos! A tarefa era imensa. Em Toulouse, Baiona, Hendaia havia ainda milhares de refugiados à espera de poderem deixar a França. Aristides de Sousa Mendes já tinha autorizado o vice-cônsul honorário de Portugal em Toulouse, o francês Émile Gissot, a conceder pessoalmente vistos, um acto que não fazia parte das suas atribuições. Tinha de andar depressa para Baiona, já que os alemães se aproximavam rapidamente e havia que salvar os milhares de refugiados que estavam à espera. Depois, porque ele sentia que as autoridades portuguesas não lhe iam permitir desobedecer durante muito mais tempo. Ao chegar a Baiona Aristides de Sousa Mendes encontrou uma situação de catástrofe. O Cônsul de Portugal em Baiona, Faria Machado, querendo respeitar escrupulosamente as normas ditadas por Lisboa, totalmente destituído de poderes, não cessava de enviar telegramas ao seu ministro a pedir instruções. Assim, Sousa Mendes empreendeu uma nova operação de comandos de assinaturas, que durou três dias e parte de duas noites. Era preciso andar depressa. A exemplo do que fizera em Bordéus nos últimos dias não cobrava taxas referentes à concessão de vistos. Para evitar que os refugiados subissem a escada do Consulado, com o risco de ela desabar, passaram a ir buscar os passaportes ao exterior. Sousa Mendes chegou ao ponto de colocar uma mesa do Consulado na rua. Faria Machado, cada vez mais assustado, pediu instruções a Lisboa e advertiu os superiores de que, obedecendo às ordens de Aristides de Sousa Mendes, tinha concedido vistos sem as taxas respectivas. Salazar reage, enviando um telegrama para Bordéus que retirava a Sousa Mendes a maioria das suas atribuições, nomeadamente a capacidade para conceder vistos. A partir deste telegrama de Salazar o Cônsul entrava na ilegalidade. Já bem informado do que se passava, Salazar enviou então o Embaixador português em Madrid, Pedro Teotónio Pereira, para resolver a situação na fronteira franco-espanhola de Irun onde chegou a 22 de Junho. O Embaixador ordena o cumprimento das ordens de Salazar e 12

13 comunica às autoridades espanholas a nulidade dos vistos concedidos pelo Consulado de Bordéus. Em 24 de Junho, a Espanha deixou de reconhecer os vistos nas ruas de Hendaia. Nesse mesmo dia, a fronteira portuguesa de Vilar Formoso foi encerrada tendo-se aí amontoado até ao dia 26 de Junho cerca de refugiados, muitos com vistos dados pelo Cônsul em Bordéus. Perante a recusa das autoridades espanholas em receber os refugiados de volta, com o argumento de que os vistos seriam respeitados, o director da P.V.D.E., Agostinho Lourenço teve de mandar reabrir a fronteira e tentou que a vaga de estrangeiros não se dirigisse para Lisboa, desviando muitos deles para zonas balneárias e termais onde havia hotéis e pensões. No n.º 14 do Quai Louis XVIII, Aristides de Sousa Mendes ainda tentava salvar todos os que podia. Continua a recolher refugiados em casa. Como já não dispõe de qualquer poder legal, vê-se obrigado a fazer batota. Para além da hospitalidade, dará ainda dois falsos passaportes a dois judeus fugidos de Viena: Galimir e a filha Marguerite. Graças a estes passaportes, escreveu ela em Março de 1966, fomos protegidos pelas autoridades francesas e não fomos enviados para o campo de concentração. A 8 de Julho, Sousa Mendes regressou a Portugal. O PROCESSO DISCIPLINAR DE 1940: ACUSAÇÃO, DEFESA E SENTENÇA O primeiro passo dado por Sousa Mendes à sua chegada a Lisboa fora pedir uma audiência ao Chefe do Governo. O pedido foi, simplesmente recusado. Aristides de Sousa Mendes não tinha compreendido o essencial do carácter do ditador: o gosto maníaco, imoderado, doentio pela ordem. Que lhe importavam os milhares de pessoas salvas por Sousa Mendes, os apelos à sua fé cristã; que lhe importava isso quando comparado com um crime maior: a não obediência a uma directiva governamental. E a desobediência tinha de ser punida. Francisco de Paula Brito Júnior, chefe do Departamento de Questões Económicas do Ministério dos Negócios Estrangeiros, foi encarregado de redigir a acta de acusação do processo, enquanto Salazar tinha também mandado iniciar um inquérito paralelo. Assim, enviam telegramas a várias pessoas a perguntar o que se tinha passado e o conteúdo exacto das ordens que tinham sido dadas a Sousa Mendes. Bessa Lopes diz que o processo disciplinar não foi mais que uma farsa, não podendo tirar outra conclusão de um telegrama enviado por Salazar ao embaixador português em Londres, Armindo Monteiro (pai do escritor Luís de Sttau Monteiro) em 2 de Julho de 1940, dois dias antes de ter instaurado o processo disciplinar e um dia antes de receber o relatório de Armando Lopes Simeão, enviado especial de Salazar a Baiona. Entre outras informações acerca da situação dos refugiados, o telegrama contém esta afirmação inteiramente incriminatória: 13

14 Vistos concedidos em Bordéus foram-no, em contravenção de instruções expressas do Ministério, por cônsul que já afastei do serviço. Era esta a maneira expedita de Salazar administrar justiça: primeiro a sentença, depois o julgamento. Brito fundamentou o essencial do seu inquérito no testemunho de três pessoas: o capitão Agostinho Lourenço, chefe da polícia política, Armando Lopes Simeão, enviado especial de Salazar a Baiona e Teotónio Pereira, embaixador em Madrid. O depoimento de Teotónio Pereira foi o mais gravoso para Sousa Mendes. Começou por confirmar que, na sua maioria, os vistos exibidos pelos refugiados tinham sido concedidos pelos Consulado de Bordéus. Confirmou que Sousa Mendes tinha ordenado ao cônsul em Baiona que continuasse a conceder vistos. Descrevendo o seu encontro com Sousa Mendes na fronteira franco-espanhola, quis, afinal, demonstrar que o Cônsul tinha de facto perdido a razão: Exigi-lhe que me explicasse tão insólita situação (...). De tudo o que ouvi e do seu aspecto de grande desalinho, fiquei com a impressão de que o homem estava profundamente perturbado e fora do seu estado normal : E Teotónio Pereira prosseguiu, dizendo que a atitude de Sousa Mendes pressupunha um tal desatino que se vira obrigado a pedir às autoridades espanholas que considerassem aqueles vistos como nulos. Concluiu que não tivera quaisquer dúvidas em declarar às autoridades espanholas que o Cônsul havia perdido o uso da razão. Como não ficar chocado com estas declarações de um homem que em 1973, escreveu nas suas Memórias : A 20 de Junho, tomei a decisão de me deslocar à fronteira francesa. Chegavam notícias de que multidões de fugitivos de várias nacionalidades se comprimiam na fronteira dos Pirinéus, buscando apavoradamente continuar a viagem para Portugal. Durante dois ou três dias circulei penosamente entre Hendaia e Baiona, fazendo respeitar pelas autoridades espanholas os vistos portugueses e acudindo àquele desastre por todas as maneiras que estivessem ao meu alcance : Remetido a Sousa Mendes no dia 2 de Agosto, o auto de acusação de Brito tinha 15 pontos: A concessão de vistos a Arnold Wiznitzer e à família antes mesmo de ter recebido a resposta de Lisboa. A concessão, nas mesmas condições, de visto ao professor Laporte. A violação da circular 14, com a concessão de vistos a três cidadãos polacos. A exigência feita a cidadãos britânicos para contribuírem para um fundo caritativo português antes da concessão de vistos. A ordem dada ao Cônsul em Baiona para que concedesse vistos a todos os que pedissem alegando ser necessário salvar todas estas pessoas. 14

15 Exercício de funções numa secretaria que não era a sua e a ordem dada ao cônsul em Baiona para conceder os vistos gratuitamente. A permissão, dada pelo telefone, ao cônsul em Toulouse para conceder vistos. A resposta dada a Armando Simeão, quando este insistiu na gravidade das faltas: recusar o visto àquela pobre gente era um esforço superior às minhas forças. Criação de uma situação desonrosa para Portugal perante as autoridades espanholas e alemãs. O facto do director da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado ter podido verificar que a maior parte dos estrangeiros que queriam entrar em Portugal tinham documentos assinados pelo acusado. A presença, entre os estrangeiros, de nacionais de países a quem estava interdita a concessão de vistos. A aposição de vistos em documentos que não eram verdadeiros passaportes. A entrada em Portugal dos refugiados luxemburgueses Paul Miny e Maria da Conceição Miny com passaportes portugueses. A falsificação do grau de parentesco existente entre Paul e Maria Miny. O pedido feito pelo acusado ao casal Miny para que lhe fosse devolvido o passaporte litigioso depois de eles terem entrado em Portugal. Sousa Mendes tinha dez dias para preparar a defesa. Quando Aristides de Sousa Mendes entregou a defesa, um documento de uma vintena de páginas, juntou-lhe o artigo do Diário de Notícias, de 16 de Agosto de 1940, que sob o título Portugal Foi Sempre Cristão, prestava homenagem à hospitalidade do país para com os refugiados: A nossa hospitalidade não tem cor nem é guiada por qualquer sentimento que não seja a virtude humana de solidariedade perante a desgraça desarmada, a desgraça inocente ou o apelo desinteressado. Aristides de Sousa Mendes junta também uma carta da escritora Gisèle Allotini: Tenho de testemunhar a profunda admiração que as pessoas têm por si em todos os países onde exerceu as funções de cônsul. O senhor é para Portugal a melhor das propagandas, é uma honra para a sua pátria. Todos aqueles que o conheceram louvam a sua coragem, o grande coração, o espírito cavalheiresco, e acrescenta se os Portugueses se parecem com o cônsul-geral Mendes, são um povo de cavalheiros e de heróis. Na defesa, Sousa Mendes responde, uma por uma, às acusações de Paula Brito, acrescentando que o seu objectivo tinha sido sempre humanitário que pretendera salvar vidas e evitar a dispersão das famílias. Que também tinha pensado na sorte reservada àquelas pessoas se caíssem nas mãos do inimigo. Muitos deles eram judeus, que, já perseguidos antes, procuravam angustiosamente escapar ao horror de novas perseguições; por fim, havia um elevado número de mulheres de todos os países invadidos que procuravam evitar ficar à mercê 15

16 da brutal sexualidade teutónica. A este juntava-se o espectáculo de centenares de crianças, que, acompanhando os pais, participavam dos seus sofrimentos e angústias... Explicava que apenas tinha procurado honrar a missão que lhe estava confiada e defender o bom nome de Portugal e que numerosas personalidades de países estrangeiros tinham recorrido a ele, que todas essas pessoas lhe disseram palavras de reconhecimento que eram endereçadas a Portugal, o único país da Europa que se mostrava acolhedor para tantas pessoas em situação desesperada. E concluía: Posso ter errado, mas se errei não o fiz com intenção, tendo procedido sempre segundo os ditames da minha consciência que (...) nunca deixou de me guiar no cumprimento dos meus deveres, com pleno conhecimento das minhas responsabilidades. A 29 de Agosto, Brito apresentou o relatório ao Conselho Disciplinar: Aristides de Sousa Mendes era acusado de desobediência, premeditação, reincidência e acumulação de infracções. Precisamente dois meses depois, a 29 de Outubro o relatório foi aprovado pelo Conselho Disciplinar. No dia seguinte, 30 de Outubro de 1940, o ditador, passando por cima das normas administrativas em vigor que impedia as penas duplas, condenou Sousa Mendes a um ano de suspensão, com direito a metade do vencimento, findo o qual seria aposentado. Salazar condenando-o à morte económica deu o processo por concluído. Nunca mais queria ouvir falar em Aristides de Sousa Mendes. TEMPOS DIFÍCEIS Obrigado a reformar-se aos cinquenta e cinco anos, sem trabalho, tendo quase toda a família para sustentar, nem assim Aristides de Sousa Mendes desanimou. A 28 de Novembro, Sousa Mendes, ajudado por um advogado que já tinha tido problemas com a polícia política do regime Adelino da Palma Carlos, fez entrar um recurso no Tribunal Administrativo de Lisboa. Insistia, nomeadamente, no desrespeito dos seus direitos de arguido durante o processo. Enquanto esperava que o Tribunal Administrativo se pronunciasse, Aristides de Sousa Mendes, cuja situação era cada vez mais catastrófica, enviou, em Dezembro de 1940, um novo telegrama a Salazar. Evocando estar absolutamente desprovido de recursos para prover às necessidades da família, uma das mais numerosas de Portugal, pedia que Salazar se dignasse, com a máxima urgência, mandar entregar-lhe as quantias a que tem direito pelas leis em vigor. Não obteve resposta. A comunidade judaica de Lisboa estipulou uma ajuda mensal a Sousa Mendes e tornoulhe possível que fosse comer à respectiva cantina, juntamente com os filhos. A 19 de Junho de 1941, Sousa Mendes, recebeu uma má notícia, apenas mais uma: o Tribunal Administrativo tinha rejeitado o recurso. Nada a fazer. Aristides esgotava-se em diligências inúteis. 16

17 A 30 de Abril de 1945, Hitler suicidou-se. O presidente irlandês De Valera e Salazar foram os únicos dirigentes políticos a enviarem telegramas de condolências e, durante dois dias, as bandeiras foram colocadas a meia haste em Lisboa o que não impediu Salazar de, a 8 de Maio, declarar na tribuna da Assembleia Nacional: Bendigamos a Paz. Bendigamos a Vitória.. Nesse dia, as ruas da capital foram palco de manifestações de verdadeiro regozijo popular. Como tantos outros, Aristides de Sousa Mendes pensou que era possível uma verdadeira mudança em Portugal. Mesmo vítima de uma primeira hemorragia cerebral, em Maio de 1945, continuava a bater-se. O Discurso da Paz, pronunciado por Salazar a 16 de Maio, chocou-o de forma muito especial, nomeadamente quando o ditador declarou que quanto aos refugiados o Governo tinha cumprido o seu dever, mesmo lamentando não ter podido fazer mais. Aristides, um homem habitualmente tão calmo e bondoso, ficou louco de raiva. Em Dezembro de 1945, Sousa Mendes dirigiu-se ao Presidente da Assembleia Nacional. Desta vez o ataque foi mais directo: a Circular 14 era pura e simplesmente inconstitucional! Tratava-se, repetia, de conceder vistos a milhares de pessoas de religião judaica, vindas de todos os países invadidos, já perseguidas na Alemanha e noutros países. Prosseguia, dizendo, considerar que a Circular contrariava o artigo 8º da Constituição, que garantia a liberdade e a inviolabilidade das crenças e não permitia que as pessoas fossem perseguidas por causa delas, ou que fossem obrigadas a declarar a que religião pertenciam. Dizia já não poder suportar ter sido severamente punido por factos pelos quais a administração tem sido elogiada, em Portugal e no estrangeiro, manifestamente por engano porque segundo ele dizia, os encómios cabem ao País e sua população, cujos sentimentos altruístas e humanitários tiveram larga aplicação e retumbância devido à desobediência do reclamante. Não tendo obtido resposta, a 24 de Fevereiro de 1946, Sousa Mendes escreveu ao Presidente da República a pedir a sua intervenção. Também aqui nunca recebeu qualquer resposta. A pedra que Salazar mandara colocar sobre o processo estava lá para ficar. O regime continuava a persegui-lo com todo o género de manobras burocráticas. Salazar nunca lhe quis perdoar, embora soubesse que lhe bastava dar uma ordem para que Sousa Mendes pudesse acabar tranquilamente os seus dias. O rancor daquele homem era imortal. Também se dirigiu a D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal-Patriarca de Lisboa, um dos raros íntimos do Presidente do Conselho de Ministros, pedindo-lhe que intercedesse a favor dele. O Cardeal respondeu-lhe, o que não poderá ser considerado surpresa, visto tratar-se de um caso extremamente humano e de Sousa Mendes ter sido toda a vida um fervoroso católico. Não conheço a resposta do Cardeal Cerejeira, no entanto, e apesar da sua grande intimidade com Salazar, com quem partilhara a casa nos tempos de Coimbra, o meu raciocínio leva-me a concluir que o Patriarca nunca teria abordado Salazar, quer por escrito, quer de viva voz. 17

18 Conhecendo-o sobejamente, tinha consciência da nulidade da sua intercessão, e mais: tocar em tal assunto só poderia aumentar a irritação de Oliveira Salazar e até, talvez, levar a um esfriamento de relações. A este propósito não poderei deixar de referir o artigo Padre Abel Varzim, publicado no Diário do Minho (20/8/2004) da autoria do Doutor J. M. da Cruz Pontes, Professor de quem guardo muito boas recordações. A 16 de Abril de 1948, no seu Diário, escrevia o Padre Abel Varzim: Escreverei as minhas impressões, pouco a pouco. Por agora, apenas quero registar, no dia de hoje o facto: - Querem que eu saia da Acção Católica! Porquê? Por ter defendido a doutrina social da Igreja e reagir contra a sua submissão a Salazar O senhor Cardeal disseme há dias, que tinha dois caminhos a seguir: cobrir-me e sofrer-lhe as consequências de uma má vontade do Estado; ou então guardar-me como uma reserva da Igreja. Compreendi tudo!!! Por isso adiante. MORTE DE UM HOMEM BOM Os testemunhos sobre os derradeiros anos da vida do Cônsul variam bastante. Mas todas as pessoas parecem de acordo num ponto: mesmo nos momentos mais duros, mais humilhantes, quando se sentia rejeitado, manteve sempre uma atitude benévola em relação à vida. Em Janeiro de 1948 Angelina sofreu uma hemorragia cerebral que a mergulhou em coma, vindo a falecer seis meses depois. Antes da morte de Angelina, a família Sousa Mendes tinha decidido que a emigração era o único caminho que lhe restava, visto estarem todos na lista negra por motivos políticos. Em Novembro de 1945, Aristides de Sousa Mendes assinou juntamente com os filhos: Aristides, Geraldo, Carlos e Pedro Nuno, uma petição do recentemente criado Movimento de Unidade Democrática (M.U.D.) que tinha começado por exigir eleições livres. Apesar das garantias do poder, as listas de filiados e simpatizantes do movimento caíram nas mãos da polícia política, que convocou a família. A imprensa estava de novo amordaçada e a oposição preferiu abster-se de concorrer às eleições de Novembro. A principal razão por que a família permanecia em Lisboa era para tratar do processo de emigração. O ex-cônsul não via futuro para a sua família num país governado por dirigentes como Salazar e Carmona. À medida que iam conseguindo os vistos, os filhos iam partindo. Sousa Mendes tinha vivido para a família e a família estava a dispersar-se. Sentia-se sozinho e vulnerável. Os últimos cinco anos da vida de Sousa Mendes foram os mais difíceis. 18

19 Vendidos os móveis de estilo, os pianos, as grandes mesas, as bibliotecas, chegou a vez de venderem as camas, os sofás, as cadeiras e outros bens. De facto, os problemas financeiros não deixavam de o atormentar. Desta vez, no entanto, tiveram consequências verdadeiramente trágicas. No Inverno de 1953 foi intentada uma acção legal contra Sousa Mendes por falta de pagamento de dívidas. Os seus dois principais credores eram os bancos que detinham a primeira e a segunda hipotecas sobre o Passal e aos quais ele devia setenta contos. Em Setembro desse ano, o tribunal decidiu que Sousa Mendes tinha que pagar prestações mensais de 3.900$00, equivalentes a um terço da sua pensão. Também o seu estado de saúde se agravava de dia para dia. Regressado de uma viagem a França, onde fora visitar a filha Maria Rosa, Andrée levou-o para o Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco. Aristides de Sousa Mendes morreu aí a 3 de Abril de 1954, de uma trombose cerebral agravada pela pneumonia. Entre os papéis pessoais do irmão César, foi encontrado um cartão de visita de Salazar, redigido a 5 de Abril. Tinha apenas duas palavras, escritas à mão: Sentidos pêsames. Aristides de Sousa Mendes teve a coragem de desobedecer no gesto heróico de salvar vidas, movido por razões de solidariedade humana quando estava em jogo, para milhares de pessoas, o direito à vida. REABILITAÇÃO DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES ( ) A 13 de Março de 1988, a Assembleia da República votou, por unanimidade, a reabilitação do Cônsul, quer dizer, quarenta e oito anos depois dos acontecimentos de Bordéus e catorze anos depois de Abril de 74. Passo a referir os marcos mais relevantes dessa reabilitação. Em Outubro de 1967, o cônsul-geral de Israel em New York entregou a Joana de Sousa Mendes (filha) a Medalha de Ouro dos Justos, do Yad Vashem, à memória de seu pai (o único Português que a detém). Em Jerusalém, o Museu de Yad Vashem memorial às vítimas do holocausto homenageou-o, plantando uma árvore à sua memória na Floresta dos Mártires. Após Abril de 1974 a família conseguiu que o Governo saído da Revolução procedesse a investigações. Nomeado o embaixador Bessa Lopes, este apresentou relatório em Só dez anos depois o relatório foi dado a conhecer publicamente. Em 1987, na Embaixada Portuguesa de Washington, o Presidente da República Mário Soares, entrega à família de Sousa Mendes a Ordem da Liberdade. Em Março de 1988, a Assembleia da República aprova o Projecto de Lei, da autoria do deputado socialista Jaime Gama, reabilitando oficialmente Aristides de Sousa Mendes; um mês depois o Diário da República publica o diploma que o reintegra a título póstumo na carreira diplomática, com a promoção a embaixador. 19

20 Em 1990, a cidade de Montreal (Canadá) dá o nome de Sousa Mendes a um parque no seu centro. Em 24 de Janeiro de 1993, a R.T.P., Canal 2, no programa Sinais do Tempo, exibiu o documentário, O Cônsul Injustiçado de Diana Andringa, Teresa Olga e Fátima Cavaco. Em Junho do mesmo ano, o Presidente da República descerrou uma lápide evocativa na Sinagoga de Lisboa. No ano seguinte, e ainda Mário Soares, em Bordéus, no Jardim da Resistência, descerrava o busto de Sousa Mendes, oferecido pela comunidade portuguesa residente. A cidade de Bordéus atribuiu a uma das suas ruas e a um importante liceu o nome de Aristides de Sousa Mendes. O Canal France 3 exibe o Cônsul Injustiçado. A 23 de Março de 1995, no antigo cinema Tivoli, a Fundação Pro Dignitate presidida pela Dr.ª Maria de Jesus Barroso promove uma homenagem nacional, sendo condecorado postumamente com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo. No mês de Outubro de 1997, na Feira do Livro em Frankfurt, é lançada a edição alemã do livro de Júlia Néry, O Cônsul, já antes traduzido em francês e editado em Bordéus. Em 31 do mesmo mês, o diário francês Le Monde homenageia Aristides de Sousa Mendes no dia em que perfaziam 500 anos da data limite do édito de D. Manuel I, obrigando à conversão ou expulsão dos judeus. No ano seguinte, 1998, é publicado o livro Le Juste de Bordeaux, seguido de um debate público, em Bordéus, e de um programa televisivo, por satélite: Bouillon de Culture. Pouco antes de findar o ano, o Parlamento Europeu homenageia Sousa Mendes, atribuindo-lhe uma importante medalha-condecoração. Em Abril de 1999, a Câmara do Rio de Janeiro atribuía a Condecoração da Cidade à Memória do Cônsul; em Maio, o Presidente da República Jorge Sampaio presta homenagem, em Cabanas de Viriato, a Aristides de Sousa Mendes. Em Junho, o Teatro Experimental de Cascais leva à cena a peça de Luís Francisco Rebelo, A Desobediência, encenada por Carlos Avilez. Em Viseu, a Associação AVIS promove um Congresso de Homenagem a Sousa Mendes. Em Cabanas de Viriato, junto ao jazigo onde repousam os restos mortais do Cônsul, D. António Monteiro, Bispo de Viseu, pede publicamente perdão, em nome da hierarquia da Igreja, pela recusa de auxílio a A.S.M. e família, quando estes a solicitaram. Em 23 de Fevereiro do ano de 2000, por escritura notarial, procedeu-se, em Lisboa, à constituição da Fundação A.S.M.; um mês depois, no Palácio das Necessidades, Jaime Gama, M.N.E., doava contos à referida fundação. Uma exposição dedicada ao cônsul de Portugal em Bordéus foi inaugurada em 6 de Novembro de 2001, no Museu da República e Resistência, com a presença de membros do corpo diplomático e da família do diplomata falecido. 20

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