GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site:
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- Adelina Lima Minho
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1 GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E- mail: Site:
2 Paisagens: interação da tectônica e do clima 1. Topografia 2. Forma de relevo 3. Interação dos geossistemas 4. Modelos de evolução da paisagem
3 Geomorfologia é a ciência que estuda a gênese e a evolução das formas de relevo sobre a superfície da Terra, onde estas formas são resultantes dos processos atuais e pretéritos ocorridos nos litotipos existentes (Christofoletti, 1980).! Os processos ou fatores que definem esta evolução podem ser exógenos ou modeladores (climas antigos e atuais, vegetação e solos) e endógenos ou formadores de relevo (tectônica e a geologia).! A interação entre estes dois fatores torna- se muito importante, devido ao fato que em locais onde os litotipos (geologia) são mais resistentes o relevo tende a ser mais preservado em virtude das limitações impostas por estes aos agentes modeladores.
4 O relevo é o resultado da interação entre a litosfera, hidrosfera e atmosfera.! São determinadas basicamente por três fatores:! 1. Conjunto de processos dinâmicos que ocorrem no interior da crosta! 2. Conjunto de processos dinâmicos externos que ocorrem sobre a crosta! 3. Tipo de rocha da superfície e seu grau de resistência ao intemperismo e à erosão
5 TEMPO E CLIMA Mecanismo térmico externo (energia solar) Intemperismo e erosão Circulação oceânica Mecanismo térmico interno As paisagens são controladas pelas interações dos geossistemas das placas tectônicas e do clima
6 Grau de resistência ao intemperismo e à erosão Dixon, 2010
7 Grau de resistência ao intemperismo e à erosão
8 Processos dinâmicos no interior da crosta Inclui movimentos produtores de soerguimento, subsidência, inclinação, dobramento, falhamento, bem como erupções vulcânicas. Como já foi visto, tais movimentos tendem a desnivelar os continentes. Montanhas na Argentina
9 Processos dinâmicos externos (sobre a crosta) Que tendem a aplainar a superfície por: 1.intemperismo, 2. movimentos devido à gravidade, 3.ação das águas, gelo, ondas e vento.! Todos esses processos são movidos pela força da gravidade e energia solar
10 Algumas feições causadas pela erosão e intemperismo
11 Árbol de Piedra - Bolivia
12 Bárdenas Reales - Navarra - Spain
13 Balanced Rock, Garden of the Gods Colorado, USA
14 Boulders - South Island - New Zealand
15 Brimham Rock - England, UK
16 Bryce Canyon National Park - Utah, USA
17 Delicate Arch - Utah, USA
18 Pinnacles desert - Nambung National Park - Western Australia
19 Devils Tower - Wyoming, USA
20 Geiser Black Rock Desert - Nevada, USA
21 Goreme Valley Fairy Chimneys - Turkey
22 James Bond Island - Thailand
23 Karlu Karlu or Devil's Marbles - Northern Territory - Australia
24 Krishna's Butterball - India
25 Landscape Arch - Utah, USA
26 Los Roques - Tenerife
27 Maltese Cross Rock - South Africa
28 Montserrat - Catalonia
29 Mushroom Rock - Kansas, USA
30 Nanya Rock - Taiwan, China
31 Palo Duro Canyon - Texas, USA
32 Perce Rock - Canada
33 Piedra movediza del Tandil - Argentina
34 Port Campbell - Australia
35 Prekestolen - Norway
36 The Cheesewring - UK
37 Spider Rock, Chelly Canyon - Arizona, USA
38 The Externsteine - Germany
39 The Giant's Causeway - Northern Ireland, UK
40 The Wave - Arizona, USA
41 Torcal de Antequera - Andalusia
42 Uluru, Ayers Rock - Australia
43 Wadi Rum - Jordania
44 Wave Rock - Western Australia
45 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Segundo ALMEIDA, (1964) o Estado de São Paulo é dividida em cinco grandes províncias: 1. Planalto Atlântico, 2. Planalto Ocidental 3. Província Costeira, 3. Depressão Periférica e 4. Cuestas Basálticas.
46 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Um golpe de vista sobre o relevo do estado permite distinguir a transição de duas paisagens (AB SÁBER 1956): uma associada aos maciços antigos do Brasil Atlântico, caracterizada pelo relevo acidentado e alto das regiões cristalinas a outra, associada à bacia sedimentar do rio Paraná, com relevo mais suave e homogêneo e estruturas características do Brasil Meridional AB SÁBER (1956)
47 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO
48 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROVÍNCIA COSTEIRA! corresponde à área do estado cuja drenagem flui diretamente para o mar. Duas paisagens distintas:! serras e escarpas constituídas por rochas pré- cambrianas, apresentando amplitudes topográficas elevadas planícies, preenchidas por depósitos marinhos ou flúvio- lagunares que registram vários períodos de avanço (transgressão) e recuo (regressão) das águas marinhas durante o Quaternário. - litoral norte : serras e morros cristalinos atingem o mar em quase toda a extensão; planícies litorâneas são recentes e pouco desenvolvidas - litoral sul : grandes planícies, com a presença de extensos terraços marinhos pleistocênicos.
49 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO serras e escarpas Província costeira Rio Ribeira de! Iguape
50 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO serras e escarpas Província costeira
51 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO litoral norte Província costeira
52 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO litoral norte Província costeira
53 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO litoral sul Província costeira
54 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO! PLANALTO ATLÂNTICO!! região de terras elevadas, desenvolvida! em sua maior parte sobre rochas cristalinas do Pré-Cambriano! apresenta diferentes formas de relevo:! - altos blocos de planaltos cristalinos com altitudes! superiores a 2000 metros (Campos do Jordão e Bocaina)! - regiões serranas elevadas, com divisores principais! subnivelados entre 1100 e 1300 metros! - mares de morros no Vale do Paraíba do Sul! - colinas suaves esculpidas nos sedimentos cenozóicos das! bacias de São Paulo e Taubaté.
55 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Planalto atlântico
56 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Planalto atlântico ALMEIDA (1976)
57 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Planalto atlântico
58 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO altos blocos de planaltos cristalinos Planalto atlântico c.j. boc.
59 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Planalto atlântico Planalto de Campos do Jordão Mosaico de mata e campo no Planalto de Campos do Jordão (foto aérea escala 1:25.000) Planalto da Bocaina
60 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO regiões serranas elevadas Planalto atlântico
61 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Planalto atlântico Mares de morros
62 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO colinas suaves Planalto atlântico
63 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Depressão Periférica!! Compartimento topográfico de origem predominan- Temente denudacional, corresponde a uma área deprimida com colinas tabuliformes, de dezenas de quilômetros de largura, embutida entre as áreas elevadas e acidentadas do Planalto Atlântico e as escarpas das cuestas arenítico- basálticas (AB SÁBER 1969). AB SÁBER (1956)
64 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Depressão periférica
65 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Depressão periférica
66 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Depressão periférica Relevo colinoso característico da! Depressão Periférica Município de Sumaré Município de Jaguariúna
67 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Cuestas Basálticas
68 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO! Cuestas Basálticas! formam um grande alinhamento de sinuosas e descontínuas linhas de escarpas de norte para sudoeste, na porção centro- ocidental do estado, atravessadas por importantes rios provenientes do Planalto Atlântico. reverso rocha! resistente front o relevo de cuestas é formado pela erosão diferencial de camadas com diferentes graus de resistência e que apresentam baixo mergulho regional. Os derrames basálticos da Formação Serra Geral, que se sobrepõem aos arenitos das Formações Pirambóia e Botucatu, são responsáveis pela sustentação das cuestas.
69 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Cuestas basálticas Os fronts das escarpas (F) voltados para leste podem atingir amplitudes de até m; o reverso (R) inclina-se suavemente para noroeste, seguindo o mergulho das camadas R F
70 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Cuestas basálticas Morro testemunho (Analândia) Cachoeira em relevo escarpado! (rocha basáltica)
71 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO! Planalto Ocidental! Caracteriza- se pelo relevo uniforme e monótono, composto por uma sucessão de campos ondulados desenvolvidos predominantemente sobre os arenitos do Grupo Bauru. os rios Paranapanema, Tietê e Grande são os únicos que conseguiram atravessar as escarpas das cuestas e penetrar no Planalto Ocidental
72 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Planalto ocidental
73 O RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Planalto ocidental Planalto- relevo uniforme e monótono
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