Aula 03 ESTATUTO DO DESARMAMENTO. Lei /03 22 de dezembro de 2003

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1 Turma e Ano: Direito Penal - Leis Especiais (2015) Matéria / Aula: Direito Penal (Leis Especiais) / 03 Professor: Marcelo Uzeda Monitor: Alexandre Paiol Aula 03 ESTATUTO DO DESARMAMENTO Lei /03 22 de dezembro de 2003 Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas Sinarm, define crimes e dá outras providências. (seria lei de armas mas pegou o apelido de estatuto do desarmamento ) Esta lei contempla 37 artigos porém os que nos interessa para estudo seriam os artigos 12 a 18 que diz que a posse de arma de fogo é crime, pois o nosso foco é o crime. Verifica-se pelas inúmeras disposições da lei em estudo, que o seu maior objetivo é o de DESARMAR A POPULAÇÃO, impondo regras mais rigorosas que as anteriormente existentes para a aquisição de armas de fogo, reduzindo as hipóteses de permissão de porte de arma, isso sem contar a infrutífera tentativa de impossibilitar o comércio de armas no território nacional, não aceita pela população brasileira que negou, por ampla maioria, vigência ao disposto no art. 35, por ocasião de referendum popular realizado em outubro de Assim, ainda que rigidamente controlada, continua a ser possível a comercialização de armas e munições no Brasil. A atual lei é regulamentada pelo Decreto n 5.123/04 e pelo Decreto 3.665/00. Decreto 5.123/04 - Regulamenta a Lei n o , de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes. Decreto 3.665/00 - Dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105). As definições de armas de fogo encontramos no art. 3 do Decreto n 3.665/00, assim como também ali encontramos os conceitos de munição e acessórios. (evidenciando que a lei /90 é uma norma penal em branco) Art. 1 o (...)Sinarm tem circunscrição em todo o território nacional. Art. 2 o.(...)competência do Sinarm (cadastrar armas, armeiros, pessoas que tem porte, produtores, atacadistas e etc.). Art. 3 o.ao 5 o fala do registro. Art. 6 o.ao11 o fala do porte.

2 BEM JURÍDICO TUTELADO: Em regra, a segurança/incolumidade pública. Trata-se de crime de perigo abstrato, objetivando tutelar o bem jurídico contra agressões ainda em seu estado embrionário, situação em que se presume a situação de perigo, não precisando demonstrar, no caso concreto, a existência real de perigo. A caracterização da mens legis da norma em estipular o crime de perigo abstrato está intrinsecamente relacionada à tipificação da conduta do porte de munição ou acessório, visto que estes aparatos, individualmente, não detêm qualquer potencial lesivo. Essa classificação, em crimes de perigo abstrato e crimes de perigo concreto, reflete diretamente no ônus da prova no processo penal, porque no crime de perigo abstrato basta a acusação provar a realização da conduta, não sendo necessário comprovar que essa conduta gerou um perigo real, direto e efetivo a alguém. Já nos crimes de perigo concreto a acusação tem de provar a realização da conduta, mais a situação de efetivo perigo gerada. SUJEITO PASSIVO: O Estado ou a coletividade. SUJEITO ATIVO: Pode ser qualquer pessoa quando a arma é mantida sob a posse do agente em sua casa e somente poderá ser praticada pelo proprietário ou responsável pelo estabelecimento na hipótese do agente manter sob sua posse ou guarda do estabelecimento comercial. OBJETO MATERIAL DO CRIME: A arma de fogo, as munições e os acessórios. MOMENTO CONSUMATIVO: Com a manutenção da arma guardada em casa ou na dependência do estabelecimento comercial. Cuida-se de crime permanente e, assim, a prisão poderá ser efetuada a qualquer tempo. COMPETÊNCIA: Em regra, da justiça estadual Exemplo: indígena foi pego com uma arma de fogo de caça, de quem é a competência? Súmula 140 do STF - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima NORMA PENAL EM BRANCO: a lei remete aos decretos falados anteriormente. Art Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Atenção: não se pode confundir posse com porte. A posse consiste em manter a arma de fogo guardada no interior da residência ou dependência desta, ou manter o proprietário ou responsável

3 pelo estabelecimento a arma guardada no mesmo. Porte, outrossim, pressupõe que o agente traga consigo a arma fora de sua residência ou da dependência desta. O caminhão, ainda que seja instrumento de trabalho do motorista, não pode ser considerado extensão de sua residência, nem local de seu trabalho, mas apenas instrumento de trabalho. (HC /MG, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU, QUINTA TURMA, DJe 28/06/2012) JURISPRUDÊNCIA DO STJ: (individuo que não fez recadastramento) Na espécie, o paciente foi denunciado pela suposta prática da conduta descrita no art. 12 da Lei n /2003, por possuir irregularmente um revólver marca Taurus, calibre 38, número QKV , além de dezoito cartuchos de munição do mesmo calibre. Todavia, no caso, a questão não pode extrapolar a esfera administrativa, uma vez que ausente a imprescindível tipicidade material, pois, constatado que o paciente detinha o devido registro da arma de fogo de uso permitido encontrada em sua residência - de forma que o Poder Público tinha completo conhecimento da posse do artefato em questão, podendo rastreá-lo se necessário -, inexiste ofensividade na conduta. A mera inobservância da exigência de recadastramento periódico não pode conduzir à estigmatizadora e automática incriminação penal. Cabe ao Estado apreender a arma e aplicar a punição administrativa pertinente, não estando em consonância com o Direito Penal moderno deflagrar uma ação penal para a imposição de pena tão somente porque o indivíduo - devidamente autorizado a possuir a arma pelo Poder Público, diga-se de passagem - deixou de ir de tempos em tempos efetuar o recadastramento do artefato. Portanto, até mesmo por questões de política criminal, não há como submeter o paciente às agruras de uma condenação penal por uma conduta que não apresentou nenhuma lesividade relevante aos bens jurídicos tutelados pela Lei n /2003, não incrementou o risco e pode ser resolvida na via administrativa. (HC /SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, DJe 04/09/2014). De início, importante destacar que o caminhão e táxi não são considerados residência e nem local de trabalho. Assim, o transporte de arma de fogo de uso permitido em caminhão ou táxi é considerado o crime de PORTE DE ARMA DE FOGO ART. 14. SIMULÁCRO DE ARMA: A posse de arma de brinquedo ou a utilização de qualquer outro instrumento simulador de arma de fogo configura FATO ATÍPICO, por ausência de previsão legal. DISPARO E CONSUNÇÃO: O crime de disparo de arma de fogo absorve os crimes de porte e posse de arma de fogo quando diante de arma de uso permitido, por aplicação do Principio da Consunção. OBJETIVIDADE JURÍDICA: A incolumidade pública. OBJETO MATERIAL DO CRIME: A arma de fogo, as munições e os acessórios de uso permitido SUJEITO PASSIVO: O Estado ou a coletividade. SUJEITO ATIVO: Crime comum, o agente pode ser qualquer pessoa possuidora de arma de fogo de uso permitido que nunca foi registrada ou cujo registro não foi renovado.

4 TIPO SUBJETIVO: Dolo, vontade livre e consciente de possuir ou manter sob guarda arma de fogo de uso permitido, de forma irregular (sem registro). Não há modalidade culposa. CLASSIFICAÇÃO: Trata-se de crime de mera conduta (mas há quem diga que é formal - Delmanto, Moraes), comum, de ação múltipla, e de perigo abstrato. De acordo com o STJ: 1.O simples fato de possuir munição de uso permitido configura a conduta típica prevista no artigo 12 da Lei /2003, por se tratar de delito de mera conduta e de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva. 2.Havendo provas nos autos relativas à materialidade do crime de posse ilegal de munição de uso permitido, eventual apreensão de munições ou armas isoladas, ou incompatíveis com projéteis, não descaracteriza o crime em questão, pois para a sua configuração basta a simples posse ou guarda da munição sem autorização da autoridade competente. 3. Habeas corpus não conhecido. (HC /MS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 10/09/2014) OBS: interessante perceber que a mesma turma do STJ teve dois entendimentos diferentes (em menos de 1 semana, conforme pode ser visto nas decisões) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Crime permanente - a ação - possuir ou manter sob guarda se protrai no tempo - vincula-se à inércia de não providenciar o registro ou em não renová-lo. A tentativa é inadmissível. AÇÃO PENAL: é pública incondicionada POSSE SEM REGISTRO: Cuida-se de posse ilegal, pois a lei determina que todos os proprietários de arma de fogo a cadastrem no SINARM, órgão no âmbito da Polícia Federal. HIPÓTESE DE REGISTRO NÃO RENOVADO: Nos termos do art. 5 3 do Estatuto do Desarmamento, os possuidores de arma de fogo que tinham registro concedido por órgãos estatuais anteriormente à edição do estatuto do Desarmamento então, por lei, obrigados a renovar o cadastro respectivo. O prazo dado pelo Estatuto do Desarmamento para tal providência se esgotou em 31 de dezembro de 2009 e aqueles que nãos e adequaram à regra encontram-se em situação de irregularidade e, portanto, estão incursos nas penas do art. 12, em análise. (atenção para a decisão do STJ que foi transcrita acima informando que é mera inobservância da exigência de recadastramento periódico não pode conduzir à estigmatizadora e automática incriminação penal. Pode-se resolver na esfera administrativa). Art. 5 o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa 3 o O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de propriedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da publicação desta Lei que não

5 optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4 o desta Lei. A ABOLITIO CRIMINIS TEMPORÁRIA: Quando a lei em estudo entrou em vigor, trouxe nos termos de seus artigos 30 e 32, possibilidades para possuidores de arma de fogo em situação irregular, sem registro. Assim, os mesmos poderiam optar pela entrega da arma, sem maiores questionamentos, ou, então, levar a arma de uso permitido a registro. Por óbvio, com relação a essa última possibilidade, seria necessário que a arma tivesse origem lícita e que se pudesse comprovar a referida origem.. O prazo foi ganhando dilações até 31/12/2009 (lei 11.92/09) Assim, todos aqueles que, até 31 de dezembro de 2009, possuíssem a arma de uso permitido sem registro, não poderiam sofrer qualquer consequência penal, pois que a lei lhes dava oportunidade para que regularizassem suas situações. O art. 30 trouxe a hipótese de abolitio criminis temporária, concedendo aos possuidores de arma de fogo e proprietários um prazo para registro. De 23 de dezembro de 2003 até 31 de dezembro de 2009, sucessivas normas concederam prazo para a regularização da posse de arma de fogo no Brasil. Neste período a posse ilegal não configurou crime. Ocorreu neste período o que é denominado pelo STJ e STF de Abolitio criminis temporalis ou atipicidade momentânea ou vacatio legis indireta. O STJ pacificou entendimento de que este período deve ser dividido em dois subperíodos: do dia 23/12/03 ao dia 23/10/05 a abolitio valeu tanto para armas permitidas quanto para armas proibidas.(até as armas raspadas) Do dia 24/10/05 ao dia 31/12/09 a abolitio somente valeu para arma permitida. (armas raspadas nessa fase não é abolitio) Isto porque a norma que prorrogou o prazo no dia 24/10/05 somente se referiu às armas permitidas. À partir de 1º de janeiro de 2010 a posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e de uso proibido configura crime, MAS a entrega espontânea é causa extintiva de punibilidade, conforme artigo 32 da Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas deverão, sob pena de responsabilidade penal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei, solicitar o seu registro apresentando nota fiscal de compra ou a comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova em direito admitidos. (Vide Lei nº , de 2004) (Vide Lei nº , de 2005) (Vide Lei nº , de 2005) Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo de fabricação nacional, de uso permitido e não registradas, deverão solicitar o seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, apresentando nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova em direito admitidos, ou declaração firmada na qual constem as

6 características da arma e a sua condição de proprietário. (Redação dada pela Medida Provisória nº 417, de 2008) Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo de uso permitido ainda não registrada deverão solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, mediante apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, acompanhados de nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou declaração firmada na qual constem as características da arma e a sua condição de proprietário, ficando este dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4 o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) (Prorrogação de prazo) que foi prorrogado até 31/12/2009 RETROATIVIDADE DA ABOLITIO TEMPORÁRIA: (duas correntes). De acordo com o STJ Com base no art. 5.º, inciso XL, da Constituição Federal e no art. 2.º, do Código Penal, a abolitio criminis temporária DEVE RETROAGIR para beneficiar o réu apenado pelo crime de posse de arma de fogo seja de uso permitido ou restrito, com ou sem numeração suprimida, perpetrado na vigência da Lei n.º 9.437/97. Precedentes. No caso dos autos, é atípica a conduta atribuída ao Paciente, uma vez que a busca efetuada em sua residência ocorreu em 08/04/1997, ou seja, antes do período de abrangência para o referido armamento, qual seja, de 23 de dezembro de 2003 a 23 de outubro de 2005, motivo pelo qual se encontra abarcada pela excepcional vacatio legis indireta prevista nos arts. 30 e 32 da Lei n.º /03. (HC /SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, DJe 28/06/2012) Em respeito ao princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica, constitui constrangimento ilegal a manutenção de condenação por crime de posse de arma de fogo de uso proibido ou restrito praticado antes da vigência da Lei n.º /2003. Precedentes. Ordem concedida para declarar extinta a punibilidade do paciente quanto ao delito disposto no art. 10, caput, da Lei n.º 9.437/97. (HC /SP, QUINTA TURMA, DJe 28/06/2012) De acordo com o STF: a referida vacatio legis não tem o condão de retroagir, justamente por conta de sua eficácia temporária. (RHC , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 05/06/2012). O Pretório Excelso fixou entendimento pela irretroatividade do Estatuto do Desarmamento em relação aos delitos de posse de arma de fogo cometidos antes da sua vigência. (HC 98180, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 29/06/2010; HC 90995, Relator(a): Min. MENEZES DIREITO, Primeira Turma, julgado em 12/02/2008).

7 STF: A construção jurisprudencial e doutrinária, conquanto inexistente previsão explícita de abolitio criminis, ou mesmo de que a eficácia do delito previsto no art. 12 do Estatuto do Desarmamento estaria suspensa temporariamente, formou-se no sentido de que, durante o prazo assinalado em lei, haveria presunção de que o possuidor de arma de fogo irregular providenciaria a normalização do seu registro (art. 30). No caso sub judice, a vexata quaestio gira em torno da aplicabilidade retroativa da Medida Provisória nº 417 aos fatos anteriores a 31 de janeiro de 2008, à luz do art. 5º, XL, da Constituição, que consagra a retroatividade da lex mitior, cabendo idêntico questionamento sobre a retroeficácia da Lei nº /2009 em relação aos fatos ocorridos entre 1º de janeiro de 2009 e 13 de abril do mesmo ano. (...) É preciso definir se a novel legislação deve ser considerada abolitio criminis temporária do delito previsto no art. 12 da Lei nº /03, caso em que imporse-ia a sua eficácia retro-operante. O possuidor de arma de fogo, no período em que vedada a regularização do registro desta, pratica conduta típica, ilícita e culpável, porquanto cogitável a atipicidade apenas quando possível presumir que o agente providenciaria em tempo hábil a referida regularização, à míngua de referência expressa, no Estatuto do Desarmamento e nas normas que o alteraram, da configuração de abolitio criminis. (...) Assim, não há falar em abolitio criminis, pois a nova lei apenas estabeleceu um período de vacatio legis para que os possuidores de armas de fogo de uso permitido pudessem proceder à sua regularização ou à sua entrega mediante indenização. EM CONCLUSÃO, O STF RECONHECEU a irretroatividade da norma inserida no art. 30 da Lei nº /03 pela Medida Provisória nº 417/2008, considerando penalmente típicas as condutas de posse de arma de fogo de uso permitido ocorridas após 23 de junho de 2005 e anteriores a 31 de janeiro de (RE , Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, PUBLIC ) Art Omissão de cautela Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. TIPO SUBJETIVO: CULPA modalidade negligência inobservância do dever de cuidado. Cuida-se da única modalidade de crime culposo trazido pelo Estatuto do Desarmamento, em que incrimina a conduda do proprietário de arma de fogo que deixa de tormar as cautelas para evitar que menor ou deficiente se apodere de arma de fogo. NÚCLEO: Deixar de observar crime omissivo próprio.

8 OBJETO MATERIAL DO CRIME: A arma de fogo CONSUMAÇÃO: Crime instantâneo, consuma-se com o efetivo apoderamento da arma pelo inimputável. Sem o apoderamento da arma, não há crime. TENTATIVA: Inadmissível, por se tratar de crime culposo. ENTREGA DOLOSA DE ARMA AO MENOR: Cuida-se de conduta não prevista nesse art. 13, caput, mas no art. 16, parágrafo único, V, do Estatuto do desarmamento BENESSES LEGAIS: Cuida-se de crime de menor potencial ofensivo, admite aplicação da lei n 9.099/95 com a proposta de transação penal. Por ser ação penal pública incondicionada, não admite a composição de danos ou mesmo a representação. Admite suspensão condicional do processo. CONCURSO DE CRIME: cabível, em tese, com a posse dos art. 12 e art. 16, CP, a depender da arma. Parágrafo único Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. SUJEITO ATIVO: Somente os proprietários ou diretores responsáveis de empresas de segurança e de transporte de valores. TIPO SUBJETIVO DOLO: é necessário que o agente tome conhecimento do fato, ou seja do furto, roubo ou extravio e se omita intencionalmente no dever de registrar a ocorrência e comunicá-lo à Polícia Federal no prazo de 24 horas. ELEMENTO TEMPORAL DO DELITO: que a omissão ocorra depois de 24 (vinte e quatro) horas após a ocorrência do fato (furto, roubo ou extravio). Art Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

9 Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente Dispõe expressamente o parágrafo único que o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é inafiançável, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente. Não exclui o dispositivo, entretanto, a possibilidade de concessão ao agente de liberdade provisória sem fiança, nas hipóteses admitidas pela lei processual penal. Tal dispositivo, entretanto, foi declarado inconstitucional pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, que, no julgamento da ADIn , em 2 de maio de 2007, considerou desarrazoada a vedação, ao fundamento de que tais delitos não poderiam ser equiparados ao terrorismo, à prática de tortura, ao tráfico ilícito de entorpecentes ou aos crimes hediondos (art. 5º, XLIII, da CF). SUJEITO PASSIVO: O Estado ou a coletividade. SUJEITO ATIVO: Crime comum, o agente pode ser qualquer pessoa. UNIDADE DE CRIME: Estamos diante de um tipo misto alternativo. Assim, em um mesmo contexto, a prática de mais de uma conduta caracteriza apenas um crime. TIPO OBJETIVO: Cuida-se de tipo misto alternativo, de conduta múltipla, em que são tipificados 18 condutas, abrindo-se o leque da tipicidade para evitar vácuos de impunidade. ARMA QUEBRADA, ARMA DANIFICADA E ARMA OBSOLETA: Não caracterizam o crime, por se configurarem objeto absolutamente impróprio, sem potencialidade lesiva contra a incolumidade e segurança públicas.. PLURALIDADE DE ARMAS: O STJ firmou entendimento de que é possível a unicidade de crimes, quando, no porte ilegal, há pluralidade de armas, equacionando-se a reprimenda na fixação da pena-base. Na espécie, contudo, a pretensão não se justifica, dado se buscar o reconhecimento de crime único diante de imputações distintas: arts. 14 e 16, pár. único, da Lei /03. Todavia, tem-se como cabível, tão-somente, o reconhecimento entre as duas imputações do delito do art. 16, pár. único, da Lei /03. (HC /SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 01/02/2013) Não se desconhece a existência de julgados deste Sodalício no sentido de que a apreensão de mais de uma arma, munição, acessório ou explosivo com o mesmo agente não caracteriza concurso de crimes, mas delito único, pois há apenas uma lesão ao bem jurídico tutelado. Todavia, tal entendimento não pode ser aplicado no caso dos autos, pois as condutas praticadas pelos réus se amoldam a tipos penais distintos, sendo que um deles, o do artigo 16, além da paz e segurança públicas também protege a seriedade dos cadastros do Sistema Nacional de Armas, razão pela qual é inviável o reconhecimento de crime único e o afastamento do concurso material. (HC /SP, 5ª TURMA, DJe 18/09/2013)

10 ARMA DESMUNICIADA: O entendimento da Terceira Seção é o de que o crime de porte ilegal de arma, previsto no art. 14 da Lei n /2003, é de perigo abstrato, sendo irrelevante para a configuração do tipo penal que esteja ou não municiado o artefato. (...) é indiferente para a consumação do delito a demonstração de que a arma estaria apta para efetuar disparos, motivo pelo qual se torna inócua qualquer discussão acerca da validade do laudo pericial, desnecessário para a adequação. (AgRg no REsp /RS, DJe 01/02/2013) Para Juízes: (Reclamação julgada em 2015) (Informativo 782, Plenário) Rcl AgR/SP, O Plenário, por maioria, deu provimento a agravo regimental e julgou procedente pedido formulado em reclamação, para reconhecer como prerrogativa da magistratura a desnecessidade de submissão a certos requisitos gerais, aplicáveis a todas as outras pessoas, para obter o porte ou a renovação do porte de arma. A prerrogativa dos magistrados de portar arma de defesa pessoal estaria prevista no art. 33, V, da LC 35/ Loman. Renovação simplificada de registros de propriedade de armas de defesa pessoal (inscrição no SINARM), com dispensa dos testes psicológicos e de capacidade técnica e da revisão periódica de registro. Para Policiais aposentados Informativo nº 0554 STJ - HC SP Quinta Turma. DIREITO PENAL. PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAL CIVIL APOSENTADO. O porte de arma de fogo a que têm direito os policiais civis (arts. 6º da Lei /2003 e 33 do Decreto 5.123/2014) não se estende aos policiais aposentados. Isso porque, de acordo com o art. 33 do Decreto 5.123/2004, que regulamentou o art. 6º da Lei /2003, o porte de arma de fogo está condicionado ao efetivo exercício das funções institucionais por parte dos policiais, motivo pelo qual não se estende aos aposentados.

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