ESTATUTO DO DESARMAMENTO Lei nº de texto publicado em atualizado em

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Transcrição

1 ESTATUTO DO DESARMAMENTO Lei nº de texto publicado em atualizado em Primeiras anotações por GILBERTO THUMS(*) - Trata-se de mais uma lei editada com o objetivo de buscar soluções para combater a onda crescente de violência no país. Na mesma linha das mais recentes leis penais, está impregnada de aberrações jurídicas, normas absurdas e de duvidosa constitucionalidade. Grandes controvérsias judiciais serão travadas sobre o tema e a desproporcionalidade das penas e a proibição de liberdade provisória. Só faltou considerar hediondos os crimes. - Inovação significativa ocorre no tema sobre fiança e liberdade provisória. Algumas condutas são afiançáveis (arts. 12, 13 e 14) enquanto outras são consideradas apenas inafiançáveis (arts. 14, único, e 15), o que significa que admitem liberdade provisória com fulcro no art. 310, parágrafo único do Código de Processo Penal, enquanto outras são definidas como insuscetíveis de liberdade provisória (arts. 16, 17 e 18). Tratamento mais rigoroso do que o dispensado ao homicídio doloso simples, roubo qualificado por lesão gravíssima, etc. Trata-se de fúria legislativa que vai superlotar ainda mais o sistema penitenciário com presos provisórios. Dificilmente essas regras terão aplicação integral. Os magistrados certamente adaptarão essa normas excessivamente gravosas ao sistema processual, tratando os crimes de forma igualitária. - Foi revogada expressamente a Lei nº 9.437/97 a partir de Crimes instantâneos consumados até às 24h de , ficarão sujeitos à lei anterior. Crimes permanentes, representados pelas condutas portar, manter sob guarda, transportar, possuir, deter, etc. iniciadas sob a égide da Lei nº 9.437, mas flagrados já na vigência da lei nova, cujas penas são mais graves, sujeitar-se-ão ao novo estatuto. Assim, se alguém saiu à rua portando arma de fogo sem licença da autoridade na tarde do dia e foi flagrado após a meia noite do dia 23, ficará sujeito às penas da nova lei. 1

2 A nova lei foi sancionada no dia , mas publicada no dia e sua vigência se deu na data da publicação. - Os portes de armas já concedidos expirar-se-ão em (art. 29, cuja vigência foi alterada pela Lei nº /2004) e o prazo de validade do novo porte será regulamentado por Decreto. - O Presidente da República editou a MP 174 (convertida na Lei nº /2004) prorrogando os prazos concedidos pelos arts. 29, 30 e 32, determinando que sua fluência só iniciará a partir da publicação do decreto regulamentador, se for anterior a Não sendo editado até esta data o decreto, então a dies a quo será 23 de junho de Portanto, os portes concedidos pela polícia estadual continuarão em vigência, até escoar o prazo do art Quem é possuidor ou proprietário de arma de fogo não registrada tem o prazo de 180 dias ( ) para registrá-la, mediante apresentação de nota fiscal ou documento idôneo. Este prazo está prorrogado em razão da Lei nº , conforme será exposto a seguir. A questão dos arts. 29, 30 e 32 da Lei nº /2003. No dia 17 de junho de 2004 foi publicada a Lei nº , que converteu em lei a MP 174, que prorrogava os prazos dos artigos supracitados do Estatuto do Desarmamento. Assim, o termo inicial dos prazos previstos nos arts. 29, 30 e 32 passa a fluir a partir da publicação do decreto regulamentador, não ultrapassando, para ter efeito, a data limite de 23 de junho de Ora, para compreender-se o significado do que foi dito pela Lei nº , é necessário observar que prazos são esses que foram estabelecidos: Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas expirar-se-ão 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei. 2

3 GILBERTO THUMS Procurador de Justiça Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo de validade superior a 90 (noventa) dias poderá renová-la, perante a Polícia Federal, nas condições dos arts. 4o, 6o e 10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) dias após sua publicação, sem ônus para o requerente. Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas deverão, sob pena de responsabilidade penal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei, solicitar o seu registro apresentando nota fiscal de compra ou a comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova em direito admitidos. Art. 32. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas poderão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e, presumindo-se a boa-fé, poderão ser indenizados, nos termos do regulamento desta Lei. Parágrafo único. Na hipótese prevista neste artigo e no art. 31, as armas recebidas constarão de cadastro específico e, após a elaboração de laudo pericial, serão encaminhadas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Comando do Exército para destruição, sendo vedada sua utilização ou reaproveitamento para qualquer fim. Pela ementa da Lei nº fica evidente que os termos iniciais dos prazos constantes dos referidos artigos foi alterado e não mais pode ser lido como está escrito na sua redação original da Lei nº Assim, fica a nova redação, caso não venha a ser publicado o Decreto regulamentador antes do dia : Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas expirar-se-ão 90 (noventa) dias a contar de 23 de junho de Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo de validade superior a 90 (noventa) dias poderá renová-la, perante a Polícia Federal, nas condições dos arts. 4º, 6º e 10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar de 23 de junho de 2004, sem ônus para o requerente. 3

4 Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas deverão, sob pena de responsabilidade penal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar de 23 de junho de 2004, solicitar o seu registro apresentando nota fiscal de compra ou a comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova em direito admitidos. Art. 32. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas poderão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar de 23 de junho de 2004, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e, presumindo-se a boa-fé, poderão ser indenizados, nos termos do regulamento desta Lei. Os prazos acima transcritos relativos aos arts. 30 e 32 referem-se exclusivamente ao art. 12 do Estatuto do Desarmamento, porque o registro é a providência necessária e indispensável para a legalização da arma: Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. A determinação legal ou regulamentar de que trata o art. 12 é a ausência de registro, porque o art. 5º assim dispõe: 4

5 GILBERTO THUMS Procurador de Justiça O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº ). Portanto o art. 12 só poderá ser aplicado ao agente que não cumpriu os prazos dos artigos 30 e 32, isto é, somente será crime a posse irregular de arma de fogo de uso permitido a partir de 23 de dezembro de Até essa data, as pessoas que são proprietárias ou possuidoras de arma de fogo de uso permitido poderão registrá-las, desde que apresentem documento comprobatório de origem lícita da arma (nota fiscal, recibo, formal de partilha, declaração firmada por testemunha idônea, ou qualquer prova admitida em Direito sobre posse ou propriedade de coisas móveis). Portanto, o registro da arma de fogo de uso permitido somente é possível se a arma não é de origem criminosa (furto, roubo, receptação, contrabando, etc.) conforme preceitua o art. 30. A lei quer obrigar o registro de todas as armas para efeitos de controle do SINARM. Por outro lado, o possuidor ou proprietário quer de boa-fé, quer de má-fé - e que não for registrar a arma, ou porque não quer (art. 30) ou porque não pode (art. 32), tem o direito de entregar a arma à Polícia Federal até o dia , e será indenizado, na primeira hipótese, não tendo direito à indenização na segunda hipótese. Quem estiver sendo processado pelo art. 12 da Lei nº ou pelo art. 10 da Lei nº 9.437/97, porque possuía ou mantinha sob guarda arma de fogo de uso permitido, não registrada, no interior de sua residência ou local de trabalho se for titular da empresa, deverá ser absolvido por atipicidade de conduta, já que aquele tipo penal só entra em vigor em e este foi revogado expressamente. 5

6 Já o porte de arma de fogo de uso permitido - art está condicionado aos prazos do art. 29. Assim, TODOS os portes concedidos anteriormente ao Estatuto do Desarmamento caducarão no dia 23 de setembro de 2004, ou na data de seu vencimento, se for anterior. Observa-se que o porte em discussão é o comum Federal e não o porte funcional nem o previsto para as pessoas indicadas pelos arts. 6º a 10. Portanto, a regra estabelecida no art. 29, fixando o prazo em , ou data anterior, aplicase somente às pessoas que tinham porte comum (federal ou estadual). RESUMINDO: até é possível registrar arma de fogo de uso permitido, desde que se prove a origem lícita da arma; até é possível entregar à polícia federal arma de fogo de uso permitido e receber indenização, se possuidor de boa fé. Até é possível entregar à polícia federal arma de fogo sendo possuidor de má-fé, não podendo ser processado pela posse ilegal. Até o dia valem os portes comuns (estadual ou federal) cujo prazo de validade for superior a esta data; se o porte já estiver vencido, o proprietário da arma deve providenciar sua renovação imediata. Questão extremamente difícil pode apresentar-se à polícia que, durante diligência na casa de alguém, encontra arma de fogo não registrada (arma de uso permitido). Se o proprietário ou possuidor da referida arma afirmar que não possui o documento comprobatório da propriedade no momento, mas que vai providenciá-lo no prazo de 180 dias que a lei assegurou, caberá prisão em flagrante? Evidentemente que não. Sequer a arma pode ser apreendida, porque, ainda que não consiga fazer a prova da propriedade exigida pela lei para proceder ao registro da arma, o crime só começará a se consumar do dia , tornando-se um crime permanente. 6

7 Esta conclusão decorre da interpretação literal do art. 30. Se a arma encontrada for de uso proibido ou restrito deve haver imediata prisão em flagrante com enquadramento no art. 16 da nova lei, porque essas armas jamais poderão ser registradas. Outra situação que deve ser observada diz respeito às armas de fogo de uso permitido que forem encontradas na residência de alguém e que estão registradas em nome de terceiro. Geralmente estas armas são produto de crime (furto, roubo, receptação, etc). Neste caso é impossível ao detentor ou possuidor da arma fazer o respectivo registro. Essa hipótese caracteriza o crime do art. 14 e não do art. 12. O mesmo pode ser dito para quem possuir ou mantiver sob guarda arma de fabricação caseira, que jamais poderá ser registrada. Ver mais detalhes nas anotações ao art. 12. Sugere-se que a polícia faça um registro de ocorrência sobre a arma de uso permitido encontrada na residência, anotando o número, a marca e o calibre da arma e, após o dia confirme junto ao SINARM se houve o registro. Caso contrário, deve requerer mandado de busca e apreensão na residência onde a arma fora encontrada, cabendo prisão em flagrante se a arma for localizada, esteja em poder de quem estiver. Outra questão a ser considerada é a abolitio criminis para aqueles agentes que foram flagrados com arma no interior de sua residência até o dia e estão sendo acusados por posse ou guarda de arma de uso permitido em sua residência ou local de trabalho. Para essas condutas - possuir ou manter sob guarda - a lei nova deverá retroagir e operar a descriminalização, na medida em que somente passará a ser ilícito penal no dia (prorrogado o prazo). Durante esse período o agente deverá providenciar no registro da arma. Não procedendo desta forma haverá a incidência do art. 12 da Lei nº /2003. Esta observação referente à abolitio criminis não se refere às armas de uso proibido ou restrito, nem às armas de procedência ilícita, como roubo, receptação, contrabando, etc. 7

8 Assim, na hipótese de encontrar-se arma de uso permitido na residência de alguém, sem o competente registro, é necessário verificar a situação da aludida arma. Se foi adquirida ilegalmente ou é objeto de crime precedente, haverá ilícito penal, podendo até haver flagrante, como por exemplo a conduta ocultar ou ter em depósito, que é crime permanente. No caso de haver identificação de outro verbo, e.g. adquirir, receber, emprestar, etc, poderá haver enquadramento no art. 14 da nova lei, sem flagrante (apreensão da arma e registro de ocorrência). Repisa-se: o art. 30 diz respeito apenas às condutas do art. 12, que passarão a ser incriminadas a partir de , mas restritas às hipóteses em que a posse ou propriedade da arma tenha um precedente lícito: como por exemplo, herança ou não ter registrado a arma quando a Lei nº 9.437/97 concedeu prazo de 180 dias para proceder ao registro. Havendo qualquer elemento de prova de que a arma tem procedência ilícita, a tipificação ocorrerá no art. 14 da Lei nº / Acabou a discussão sobre arma de brinquedo e sua tipificação na lei de armas como crime autônomo. O STJ cancelou a súmula 174, que reconhecia a majoração de pena no crime de roubo se o agente tivesse perpetrado o fato utilizando arma de brinquedo, desde que fosse apta a intimidar a vítima. A referida súmula foi cancelada em virtude do art. 10, 1º, inciso II, da Lei nº 9437/97 (primeira lei de armas). Firmou-se assim nova jurisprudência no sentido de que a arma de brinquedo não majora o crime de roubo. Porém nunca o STJ decidiu se haveria concurso formal ou material com a lei de armas, que previa uma figura penal pela utilização da arma de brinquedo na prática de crimes. A jurisprudência acabou consagrando o entendimento de que o tipo penal incriminador referente à arma de brinquedo feria o princípio da proporcionalidade, não sendo aplicado. Agora, com a revogação da Lei nº 9437/97 volta-se ao statu quo ante e talvez seja repristinada a jurisprudência que se havia consolidada na súmula 174 do STJ. Portanto, é possível novamente acusar o agente por roubo majorado por empregar arma de brinquedo na prática do crime. 8

9 Quem estiver sendo acusado por infração ao art. 10, 1º, inciso II, da Lei nº 9437/97, como crime autônomo, tem sua punibilidade extinta por abolitio criminis. Quem já foi condenado tem direito à revisão criminal. - Também foi suprimida a qualificadora do art. 10, 3º, inciso IV, da Lei nº 9437/97, que previa pena de 2 a 4 anos de reclusão para o agente que infringiu qualquer das condutas do art. 10, caput e 1º, I e III, da Lei nº 9437, com arma de uso permitido e, na data do fato, já possuía condenação anterior por crime contra o patrimônio, a pessoa ou por tráfico de drogas. Pela nova lei, não se faz qualquer distinção para o fato do agente que infringiu as condutas dos arts. 12, 13, 14 e 16, tenha condenação anterior conforme mencionado. Ocorreu, nesta parte, igualmente abolitio criminis. Assim, quem foi condenado pelo art. 10, 3º, inciso IV, da Lei nº 9437 vai ser beneficiado pela nova lei, que afastou a hipótese como qualificadora (pena de 2 a 4 anos de reclusão). Volta a ser o crime do art. 10 caput, com pena de detenção e 1 a 2 anos, com direito a JEC. Cabe revisão criminal para afastar a pena grave de 2 a 4 anos. Quem for flagrado já sob a égide da nova lei de armas e possuir condenação anterior por crime contra o patrimônio, a pessoa ou por tráfico de drogas, não sofrerá majoração de pena. Somente será objeto de exame na aplicação da pena com circunstância judicial ou agravante. - O BEM JURÍDICO objeto da tutela penal, à semelhança da lei anterior, é a segurança coletiva ou a incolumidade pública, portanto a lei visa a prevenir a ocorrência de crimes mais graves normalmente praticados com uso de arma de fogo, tais como o homicídio, roubo, estupro, etc. Todavia, quem será atingido diretamente pela nova lei é o cidadão não criminoso, que ficará desarmado, inclusive na sua residência, porque traficantes, assaltantes, assassinos de aluguel continuarão na posse de armas letais inclusive de uso proibido e jamais se importarão com a lei em comento. 9

10 - Os crimes são de PERIGO PRESUMIDO, porque os tipos penais não prevêem a ocorrência de dano efetivo a qualquer bem jurídico, basta a mera situação de perigo, tal como ocorre na lei de tóxicos, que estará consumado o ilícito. Exceção feita ao art. 15 (disparo de arma de fogo), que se caracteriza como formal, sendo impertinente sua classificação como crime de perigo ou de dano. - Os tipos penais podem ser classificados como TIPOS ALTERNATIVOS em face da multiplicidade de verbos. Assim, várias condutas típicas, p.ex: adquirir, guardar e depois portar ilegalmente arma de fogo, caracterizarão um só crime, porque atingem o mesmo bem jurídico. Manter sob guarda, sem autorização, arma de fogo, acessórios e munição, ainda que para várias armas, representarão apenas um único crime. - EFICÁCIA DA ARMA: a jurisprudência tem-se inclinado pela necessidade de provar, através de perícia, a capacidade lesiva da arma, isto é, de que é apta a efetuar disparos. Assim, armas sem cão ou gatilho ou com defeito que impede a deflagração da munição não têm sido consideradas armas para efeitos da lei de armas. ABSURDO: quem for flagrado portando arma sem autorização e se esta arma for considerada inapta para efetuar disparos, mas estiver municiada, não haverá o crime para arma, mas a conduta é típica em relação à munição se esta for eficaz. O mesmo pode ser dito em relação ao acessório. Assim, uma mira telescópica numa arma que não funciona é crime em relação ao acessório, mas não em relação à arma. Certamente a jurisprudência vai traçar alguns parâmetros para a aplicação da nova lei em relação à munição e acessórios, a fim de evitar condenações esdrúxulas, como por exemplo a posse ou o porte de um único cartucho. A matéria vai gerar infindáveis controvérsias e grandes injustiças. É preciso ficar atento, principalmente os magistrados, para uma justa aplicação e não uma feroz e obsessiva aplicação cega da lei. 10

11 - NORMA PENAL EM BRANCO: classificação legal das armas: uso permitido e uso restrito ou proibido (art. 23 será disciplinada por decreto Presidencial mediante proposta do Comando do Exército) por enquanto vale o atual Decreto n.º 3665/2000, Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R- 105), que foi editado em obediência ao art. 17 da Lei nº 9.437/97, visto que a classificação das armas cabe ao Ministério do Exército. Esta classificação implica modificação do tipo penal e das respectivas penas. Ver a diferença entre os arts.. 15, 16 e arma de uso permitido: arma cuja utilização é permitida a pessoas físicas em geral, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do Exército; - arma de uso restrito: arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas, por algumas instituições de segurança, e por pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Exército, de acordo com legislação específica; Art. 15. As armas, munições, acessórios e equipamentos são classificados, quanto ao uso, em: I - de uso restrito; e II - de uso permitido. Art. 16. São de uso restrito: I - armas, munições, acessórios e equipamentos iguais ou que possuam alguma característica no que diz respeito aos empregos tático, estratégico e técnico do material bélico usado pelas Forças Armadas nacionais; II - armas, munições, acessórios e equipamentos que, não sendo iguais ou similares ao material bélico usado pelas Forças Armadas nacionais, possuam características que só as tornem aptas para emprego militar ou policial; III - armas de fogo curtas, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia superior a (trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules e suas munições, como por exemplo, os calibres.357 Magnum, 9 Luger,.38 Super Auto,.40 S&W,.44 SPL,.44 Magnum,.45 Colt e.45 Auto; IV - armas de fogo longas raiadas, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia superior a mil libras-pé ou mil trezentos e cinqüenta e cinco Joules e suas munições, como por exemplo, ,.223 Remington,.243 Winchester,.270 Winchester, 7 Mauser,.30-06,.308 Winchester, 7,62 x 39,.357 Magnum,.375 Winchester e.44 Magnum; V - armas de fogo automáticas de qualquer calibre; 11

12 GILBERTO THUMS Procurador de Justiça VI - armas de fogo de alma lisa de calibre doze ou maior com comprimento de cano menor que vinte e quatro polegadas ou seiscentos e dez milímetros; VII - armas de fogo de alma lisa de calibre superior ao doze e suas munições; VIII - armas de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de mola, com calibre superior a seis milímetros, que disparem projéteis de qualquer natureza; IX - armas de fogo dissimuladas, conceituadas como tais os dispositivos com aparência de objetos inofensivos, mas que escondem uma arma, tais como bengalas-pistola, canetas-revólver e semelhantes; X - arma a ar comprimido, simulacro do Fz 7,62mm, M964, FAL; XI - armas e dispositivos que lancem agentes de guerra química ou gás agressivo e suas munições; XII - dispositivos que constituam acessórios de armas e que tenham por objetivo dificultar a localização da arma, como os silenciadores de tiro, os quebra-chamas e outros, que servem para amortecer o estampido ou a chama do tiro e também os que modificam as condições de emprego, tais como os bocais lança-granadas e outros; XIII - munições ou dispositivos com efeitos pirotécnicos, ou dispositivos similares capazes de provocar incêndios ou explosões; XIV - munições com projéteis que contenham elementos químicos agressivos, cujos efeitos sobre a pessoa atingida sejam de aumentar consideravelmente os danos, tais como projéteis explosivos ou venenosos; XV espadas e espadins utilizados pelas Forças Armadas e Forças Auxiliares; XVI - equipamentos para visão noturna, tais como óculos, periscópios, lunetas, etc; XVII - dispositivos ópticos de pontaria com aumento igual ou maior que seis vezes ou diâmetro da objetiva igual ou maior que trinta e seis milímetros; XVIII - dispositivos de pontaria que empregam luz ou outro meio de marcar o alvo; XIX - blindagens balísticas para munições de uso restrito; XX - equipamentos de proteção balística contra armas de fogo portáteis de uso restrito, tais como coletes, escudos, capacetes, etc; e XXI - veículos blindados de emprego civil ou militar. Art. 17. São de uso permitido: I - armas de fogo curtas, de repetição ou semi-automáticas, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia de até trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules e suas munições, como por exemplo, os calibres.22 LR,.25 Auto,.32 Auto,.32 S&W,.38 SPL e.380 Auto; II - armas de fogo longas raiadas, de repetição ou semi-automáticas, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia de até mil libras-pé ou mil trezentos e cinqüenta e cinco Joules e suas munições, como por exemplo, os calibres.22 LR,.32-20, e.44-40; 12

13 GILBERTO THUMS Procurador de Justiça III - armas de fogo de alma lisa, de repetição ou semi-automáticas, calibre doze ou inferior, com comprimento de cano igual ou maior do que vinte e quatro polegadas ou seiscentos e dez milímetros; as de menor calibre, com qualquer comprimento de cano, e suas munições de uso permitido; IV - armas de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de mola, com calibre igual ou inferior a seis milímetros e suas munições de uso permitido; V - armas que tenham por finalidade dar partida em competições desportivas, que utilizem cartuchos contendo exclusivamente pólvora; VI - armas para uso industrial ou que utilizem projéteis anestésicos para uso veterinário; VII - dispositivos óticos de pontaria com aumento menor que seis vezes e diâmetro da objetiva menor que trinta e seis milímetros; VIII - cartuchos vazios, semi-carregados ou carregados a chumbo granulado, conhecidos como "cartuchos de caça", destinados a armas de fogo de alma lisa de calibre permitido; IX - blindagens balísticas para munições de uso permitido; X - equipamentos de proteção balística contra armas de fogo de porte de uso permitido, tais como coletes, escudos, capacetes, etc; e XI - veículo de passeio blindado. - Arma de pressão não pode ser equiparada à arma de fogo, portanto está fora da presente lei, todavia sua entrega ou venda a pessoa menor de 18 anos pode configurar o crime previsto no art. 242 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que não exige que se trate de arma de fogo. Representa extremo perigo de graves lesões a manejo indevido da referida arma, notadamente por criança ou adolescente. Muita polêmica será travada entre a norma do art. 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº e o art. 242 do ECA, alterado por lei anterior (Lei nº /2003), porque esta norma faz referência apenas à arma, mas não de fogo. Assim, entregar arma de pressão para criança tem enquadramento no art. 242 do ECA, sujeito à pena de 3 a 6 anos de reclusão. Se for arma de fogo, como por exemplo um traficante entrega uma metralhadora para um adolescente tomar conta de uma boca-de-fumo a tipificação ocorrerá no Estatuto do Desarmamento, também sujeito à mesma pena. Há um contra-senso. Uma estupidez legal. 13

14 - ELEMENTOS NORMATIVOS: a maioria dos tipos penas apresentam elementos normativos consistentes na expressão sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Isto significa que nenhuma arma pode circular ou trocar de propriedade ou posse sem PRÉVIA autorização do SINARM e da Polícia Federal. REGISTRO DA ARMA: vale em todo o território nacional. - É obrigatório, conforme o art. 3º. Será expedido CERTIFICADO de registro de arma de fogo pela polícia federal que é PRECEDIDO de autorização do SINARM. - VALIDADE: deve ser renovado a cada 3 anos e re-comprovar os requisitos do art. 4º. Os registros da Lei nº valem até o dia (art. 5º, 6º). - O registro é o documento que autoriza a MANTER a arma no interior da residência/domicílio ou dependências ou no local de trabalho se for o responsável pela empresa. AQUISIÇÃO DE ARMA: - Quem pretender adquirir arma de fogo deverá apresentar requerimento à polícia federal, atendendo aos seguintes requisitos: 1. justificar a necessidade da aquisição; 2. comprovar idoneidade por certidões: justiça federal, estadual militar e eleitoral, mais negativas policiais 3. provar ocupação lícita e residência fixa; 4. provar capacidade técnica, aptidão psicológica. O SINARM expede autorização de compra e a polícia federal REGISTRA. PORTE DE ARMA: Só é permitido para os casos previstos em legislação própria (ex. Lei nº 8.625, LOMAN, etc. ver comentários sobre porte funcional) ou para: 14

15 1 - integrantes das forças armadas; 2 - art. 144 CF: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 3 - guardas municipais com habitantes depende de regulamento; 4 - guardas municipais com hab., quando em serviço depende de regulamento; Já foi editada media provisória diminuindo para habitantes. 5 - agentes da ABIN e agentes do DSGSIPR; 6 - integrantes de órgãos policiais art. 51,IV e 52, XIII da CF Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: "IV dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;" Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98: Art. 52. Compete privativamente ao Senado "XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;" Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98: 7 - agentes e guardas prisionais; integrante de escolta de preso, guardas portuários; 7102/84; 8 - empresa de segurança privada e de transporte de valores Lei nº 9 - integrante de entidade de desporto que demanda uso de arma depende de regulamento. Para os itens 1, 2, 3, 5 e 6 a arma deve ser da corporação e pode ser portada FORA DE SERVIÇO depende de regulamento; Em áreas rurais, se a subsistência familiar depende da arma porte de caçador depende de regulamento; 15

16 As armas das empresas de segurança: são de propriedade e guarda da empresa e o porte será em nome da empresa. A Lei nº 7.102, art. 19, II, foi afetada pelo novo estatuto. ver responsabilidade: art. 13; A CONCESSÃO DO PORTE para responsáveis pela segurança de estrangeiros no Brasil é do Ministério da Justiça; Para caçadores, colecionadores e atiradores, quem concede é o Comando do Exército; A autorização de porte COMUM é da Polícia Federal, após autorização do SINARM, deve valer em todo o território nacional. validade temporária: depende de regulamento; perde a eficácia a autorização se o portador for detido/abordado em estado de embriaguez; Isenção de taxas: área rural p/sobrevivência e servidores públicos (itens 1 a 7 acima); PORTE FUNCIONAL: depende de lei federal que estrutura a carreira do servidor público. No caso da magistratura, dispõe o art. 34, V, da Lei Complementar n.º 35/79, que o juiz tem a prerrogativa de portar arma para defesa pessoal. Os membros do Ministério Público têm porte funcional decorrente da disposição constante do art. 42 da Lei nº 8.625/93. Outras carreiras públicas, estruturadas por lei federal, que prevê o porte funcional de arma, estão autorizadas a portar arma. Dúvida vai existir sobre as leis estaduais que atribuem porte funcional a determinada categoria. Entendo que somente lei federal pode dispor sobre porte de arma e somente as pessoas relacionadas na Lei nº possuem porte funcional. Outro aspecto relevante, prende-se à capacitação técnica de utilização de arma de fogo para os servidores que possuem porte funcional previsto em lei federal especial. Assim, o magistrado ou o promotor de justiça, para receber a carteira funcional deveria comprovar aptidão técnica de manejo de arma de fogo. A matéria vai gerar controvérsias. - DOS CRIMES 16

17 NOTA: exige-se bom senso e extrema cautela na interpretação da nova lei, que apresenta situações esdrúxulas ao equiparar a munição ou o assessório com a própria arma de fogo. Exemplo: um cartucho de munição para nada serve se não houver a arma que dele fará uso, mas para a nova lei isto não importa. Para configurar o crime não importa se o agente está só com a arma, ou a penas com a munição, ou simplesmente com um acessório da arma de fogo. A lei não distingue a posse de um único cartucho ou , porque o tipo penal é o mesmo. É por isso que o princípio da insignificância vai se fazer presente em casos de inexpressiva lesividade social da conduta. OBS: é extremamente comum militares ou ex-militares terem em casa, como suvenir, cartucho de armas militares(.50, morteiro, canhão, etc.). Esta situação configura hoje o crime do art. 16, sujeito a 3 anos de reclusão, no mínimo, sem direito à liberdade provisória. Parece algo absurdo. É nesse sentido que se propugna pelo bom senso dos magistrados para evitar condenações injustas. É preciso identificar os reais objetivos da lei e não transformá-la numa máquina de condenações sem levar em conta a lesão ao bem jurídico que visa a proteger. Inegável que a lei está impregnada e contaminado pelo vírus do direito penal máximo e do movimento de tolerância zero. Desta forma, poderemos ter na mesma penitenciária um sujeito condenado porque tinha um cartucho de metralhadora como suvenir e um traficante de armas que tinha um arsenal de munição, recebendo o mesmo tratamento penal. Acredito que a judiciário saberá fazer a distinção. 1. Art. 12. Posse irregular de arma de fogo de uso permitido ::possuir ou manter sob guarda arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido, no interior da residência/dependência/local de trabalho (responsável da empresa) em desacordo com norma legal ou regulamentar. 17

18 DETENÇÃO 1 a 3 anos e multa não cabe mais JEC Há apenas duas condutas típicas: possuir e manter sob guarda arma de fogo sem o devido registro ou com o registro vencido, mas é certo que o agente tem a propriedade lícita da arma. Tratando-se de arma de origem criminosa ou cujo registro é impossível levar a efeito, como é o caso de armas de fabricação caseira, armas adulteradas, roubadas, receptadas, etc,, evidencia-se o crime do art. 14 ou do art. 16, conforme se trate de arma de uso permitido ou proibido respectivamente. Exemplificando: se o agente adquiriu, sem autorização do SINARM, arma de fogo de pessoa que é a legítima proprietária da arma, ainda que registrada, e esta arma foi encontrada na residência do agente, o crime não será o do art. 12, mas o do art. 14, por adquirir arma de fogo sem autorização. Assim, a aplicação do art. 12 fica visivelmente restrita para as hipóteses em que o agente tem a posse ou a propriedade lícita da arma, por herança, aquisição anterior a 1997 e não providenciou o registro ou a sua renovação. A conduta de quem vendeu a arma não encontra tipificação no art. 14, nem no art. 16, e para enquadrar no art. 17 exige-se a prova de que o agente exerce a mercancia, isto é trata-se de comerciante de armas. Quem vende, isoladamente uma única arma pode ter sua conduta tipificada no verbo fornecer, mas é passível de crítica esta interpretação. SUJEITO ATIVO: quem possui ou guarda no interior da residência/local de trabalho arma não registrada. Não se aplica o porte ilegal porque o registro é suficiente para manter a arma nestes locais (art. 5º). Deve-se observar, todavia, que o proprietário de empresa não pode circular nas suas dependências com a arma na cintura, neste caso estará portando a arma. É o caso, por exemplo, de um dono de restaurante, que atende aos clientes nas mesas com arma na cintura. Está armado, portanto é o crime do art. 14. se a arma ou munição for de uso restrito: o crime é o do art. 16, com 3 a 6 anos de reclusão. Crime inafiançável e insuscetível de liberdade provisória. ABSURDO: equiparar arma de fogo com munição ou acessório. 18

19 O regulamento vigente define o que vem a ser acessório: Conforme Decreto 3.665/2000, art. 3º, II, considera-se acessório de arma: artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a modificação de um efeito secundário do tiro ou a modificação do aspecto visual da arma; OBS: 1. coldre não é acessório de arma, é um estojo para porte; 2.Partes isoladas de arma não se confundem com acessório nem com a própria arma. Assim, quem for flagrado apenas com o cano, ou o ferrolho ou a culatra de uma arma, não pode ser enquadrado em nenhum dispositivo da lei nova. Diversa será a hipótese de quem possui ou mantém sob guarda um único cartucho de munição para arma de uso permitido, porque está incurso no dispositivo penal em comento. Revogado, portanto o art. 18 da LCP, porque todas as condutas relacionadas com munição estão regradas na nova lei. Situação esdrúxula ocorre na hipótese do artigo em comento se a munição em poder do agente for de uso proibido (para fuzil, metralhadora, etc.) a pena será de reclusão de 3 a 6 anos, sem direito à liberdade provisória. Isto significa um tratamento mais rigoroso para um cartucho do que para um homicídio doloso simples. Portanto, a munição, isoladamente, vale mais do que uma vida para o direito penal brasileiro. 2. Art. 13. Omissão de cautela na guarda de arma :: trata-se de NEGLIGÊNCIA na guarda da arma (de sua posse ou propriedade) que faz com que menor de 18 anos ou doente mental dela se apodere. DETENÇÃO 1 a 2 anos e multa vai para o JEC SUJEITO ATIVO: possuidor ou proprietário de arma que omite as cautelas exigidas a fim de impedir o apoderamento por parte de menores ou doentes mentais. CRIME CULPOSO caracterizado normalmente por negligência, mas é possível também identificar-se imprudência na conduta. 19

20 Nesta parte houve melhora legislativa, porque a Lei nº punia a conduta culposa com a mesma pena do dolo, o que agora foi corrigido. A entrega dolosa de arma de fogo a menor de 18 anos tem tipificação no art. 16, único da Lei nº e não no ECA, porém ser for arma que não é de fogo, poder-se-ia aplicar a regra do art. 242 da Lei nº O art. 13 tem aplicação restrita para conduta culposa. 3. Art. 13, único omissão de responsável por empresa de segurança - :: deixar de registrar ocorrência policial ou - :: deixar de comunicar à polícia federal: perda, furto, roubo ou outra forma de extravio de arma de fogo, acessório ou munição, que estejam sob sua guarda, no prazo de 24h após ocorrido o fato. PENA: detenção de 1 a 2 anos e multa vai para o JEC SUJEITO ATIVO: proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança ou de transporte de valores. CRIME de mera conduta: o agente tanto pode agir com dolo ou com culpa, porque a lei pune a conduta omissiva em face do art. 7º, 1º, que impõe o dever de comunicar. Assim, a conduta pode ser por mero esquecimento ou intencionalmente. 4. Art. 14 porte ilegal de arma de fogo de uso permitido :: Condutas típicas = 13 verbos: portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda, ocultar, ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO ou MUNIÇÃO de uso permitido, sem autorização ou em desacordo com norma legal/regulamentar. PENA: reclusão de 2 a 4 anos e multa. 20

21 crime inafiançável, exceto se a arma estiver registrada no nome do agente. Regra que se mostra inconstitucional, porque a fiança está relacionada à natureza do crime. Entendo inócua esta regra, até porque o magistrado poderá conceder liberdade provisória sem fiança, com fundamento no art. 310, único, do CPP. SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, até o mero detentor da arma. EQUÍVOCOS: 1. quanto ao nomen juris do tipo penal, na medida em que há 13 condutas típicas, entre elas a de portar ; 2. A conduta manter sob guarda é a mesma do art. 12, com diferença do local onde a arma é guardada. Se for na residência ou local de trabalho, a pena será de 1 a 3 anos de detenção, se for em outro local, será de reclusão de 2 a 4 anos. Trata-se de aberração legislativa. A gravidade da conduta não pode ser mensurada pelo local em que a arma é guardada. Exemplo disso é o porte ilegal, não interessa onde o agente se encontra, se em rua deserta ou num salão de baile, o crime é o mesmo. 21

22 CONCURSO DE CRIMES: homicídio praticado com arma de fogo sem porte o porte é crime-meio e restará absorvido pelo crime fim. Porém, sobram ainda 12 condutas típicas possíveis, como por exemplo: possuir, adquirir, etc., que já estão consumadas muito antes do agente iniciar a execução do homicídio. Há que se ter cautela na tipificação do crime da Lei de Armas, porque tem-se observado inúmeros casos em que o Ministério Público denuncia o agente por homicídio e porte ilegal de arma de fogo, em vez de imputar a conduta de posse, aquisição ou qualquer outra conduta que independe do crime de homicídio. Situação idêntica ocorre nos demais crimes praticados com violência ou ameaça grave à pessoa mediante uso de arma de fogo. Ainda que haja majoração de pena do crime-fim, a conduta relacionada à arma constitui tipo penal autônomo se o agente realizou condutas que não sejam portar ou empregar arma de fogo. Sintetizando: se o agente cometeu homicídio com arma de fogo, não pode ser acusado pela morte e por porte ilegal de arma de fogo, nem por empregar arma de fogo, mas será possível a tipificação na lei de armas se ficar evidenciado que o agente adquiriu, possuía, a arma de fogo em desacordo com norma legal/regulamentar. RECEPTAÇÃO: não faz mais sentido falar-se em crime de receptação dolosa/culposa em concurso com a Lei de Armas, em face da pena prevista. Embora haja bens jurídicos diversos em confronto, trata-se de conflito aparente de normas, que haverá de ser resolvido pelo princípio da especialidade. 5. Art. 15. Disparo de arma de fogo. ::disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado/suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, salvo se esta conduta não tiver como objetivo a prática de outro crime. PENA: reclusão de 2 a 4 anos e multa, SEM DIREITO À FIANÇA. 22

23 CONDUTA TÍPICA: trata-se de disparar arma de fogo sem objetivo de cometer outro crime e não necessariamente crime mais grave, como por exemplo: atirar para intimidar alguém no caso de ameaça (art. 147 do Código Penal) ou até para produzir lesão leve dolosa, como é o caso de dar um tiro no pé de alguém. Se ocorrer a morte de alguém, mas não era a intenção do agente que disparou a arma, poderá responder pelo resultado a título de dolo eventual (art. 121, caput, do Código Penal) ou culpa, mas neste caso, o disparo é mais grave do que a morte culposa e prevalecerá a Lei de Armas. Não se tipifica a conduta no caso de disparo acidental. Nesta hipótese, havendo algum resultado como morte ou lesão, o agente responderá a título de culpa pelo resultado. Em síntese: se o agente pretende assaltar, extorquir, estuprar ou matar e dispara a arma de fogo, a conduta fica absorvida pelo crime mais grave pretendido. Todavia, se tinha o propósito de praticar um crime menos grave, como por exemplo, atirar em placa de sinalização, o crime ficará absorvido pelo art. 163, dano, que é menos grave, porque a lei assim determina. foi modificada a redação em relação à lei anterior, houve piora legislativa. Na redação anterior havia ressalva de ocorrência de crime mais grave, porque a pena era de detenção de 1 a 2 anos. A solução atual deve ser buscada no desígnio do agente. Exemplificando: numa tentativa de homicídio com disparo de arma de fogo, prevalecerá o art. 121 c/c 14, II, do Código Penal, o mesmo ocorrerá num roubo com disparo de arma, prevalecerá o art. 157 com suas qualificadoras e majorantes. Todavia, ocorrendo disparo de arma a esmo = bala perdida, que vier a matar alguém, haverá homicídio por dolo eventual e prevalecerá o Código Penal, mas se for entendido que se trata de culpa no resultado (homicídio culposo) o agente também responderá por este resultado, porque a pena pela morte culposa não era o desígnio do agente, respondendo pelo mero disparo da arma de fogo. 23

24 Ocorrerão situações extremamente estúpidas. Assim, quem dispara a arma de fogo para danificar placas de sinalização na via pública, responderá por crime de dano. Quem disparar a esmo na via pública responde pelo crime do art. 15, ainda que produza culposamente um resultado danoso. Quem dispara com o objetivo de cometer crime menos grave tem aplicada a pena deste. Difícil compreender esta mentalidade obsessiva do legislador. Mais esdrúxulo ainda é o caso do agente que quer produzir lesão corporal leve numa pessoa, mirando no pé com a arma de fogo e efetuando o disparo. Concretizada a lesão leve, que era o desígnio do agente, não responderá pelo crime da lei de armas, por disparar a arma (pena de 2 a 4 anos de reclusão) e sim pelo art. 129, caput, do Código Penal, dependendo de representação do ofendido. É um equívoco grotesco da lei, mas deverá beneficiar o réu, porque é mais benéfica. Apesar do contra-senso prevalece o princípio penal da reserva legal e seus desdobramentos constitucionais. Evidente que haverá possibilidade de tipificar, no caso do disparo, alguma conduta do art. 14 ou 16 conforme o caso, por posse ou aquisição ilegal da arma de fogo. NOTA: se a arma que foi disparada é de uso proibido, a lei não faz qualquer distinção quanto à pena. Exemplo: uma rajada de metralhadora para impor a lei do silêncio num local. O crime é o mesmo como se fosse arma de uso permitido. Exemplo de um tiro para o ar de revólver calibre 22.. Houve cochilo do legislador, porque o primeiro fato é muito mais grave. É claro que se a arma for apreendida, haverá a tipificação no art. 16 de acordo com a conduta flagrada. Há vários julgados que reconheceram concurso material, na lei anterior, entre o disparo da arma e o porte ou posse ilegal. A matéria é controvertida e o legislador aumentou a possibilidade de compreensão do tema pela incoerência da pena. Vislumbra-se a ocorrência de intermináveis discussões acerca deste tema. Faltou coerência e sensibilidade ao legislador e, principalmente, cultura jurídico-penal e a idéia de sistema. 24

25 6. Art. 16. Posse ou porte ilegal de arma de fogo de USO RESTRITO :: Condutas típicas = 14 verbos: possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda, ocultar, arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização ou em desacordo com determinação legal/regulamentar. PENA: reclusão de 3 a 6 anos e multa, sem direito à liberdade provisória. MERCANCIA: se a ação do agente tiver como objeto o comércio de armas, as condutas do art. 16 cedem lugar para o art. 17, que possui pena mais grave, aliás, a pena mais grave da Lei de Armas 4 a 8 anos de reclusão, sem direito a liberdade provisória. A venda isolada de uma única arma, sem o fim de mercancia não encontra tipificação para o vendedor, apenas para o adquirente. Esta questão será objeto de grandes discussões, porque o princípio da reserva legal não permite a analogia in malam partem. Isto é, não se pode afirmar que vender é a mesma coisa que fornecer (abastecer, dar, ministrar). Não tenho dúvidas que o legislador excluiu a conduta vender porque está no art. 17, porém neste dispositivo o agente visa à mercancia, e quem vende uma arma de sua propriedade sem intuito de comércio, não pode ser enquadrado no art Art. 16 único crimes equiparados ao art. 16 I suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal identificador de arma de fogo ou artefato. 25

26 Esta conduta só pode ser atribuída à pessoa que suprimiu ou alterou a marca, numeração ou sinal. É um crime de difícil comprovação, para não dizer impossível. Trata-se de expressão conhecida como arma raspada. Por isso há que se distinguir o agente que raspou a arma daquele que pratica outra conduta típica. Agora foi incluído o artefato como objeto do crime. Trata-se de equívoco, porque artefato significa qualquer objeto manufaturado, pode ser uma arma, munição, granada, dinamite, balão, bola, canivete, tudo... NOTA: quem portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma com numeração, sinal ou marca suprimidos ou alterados, responderá pelo art. 16, único, inciso IV, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. II modificar as características da arma de fogo, tornando-a equivalente a de uso proibido/restrito ou com o objetivo de induzir em erro a polícia, o juiz ou o perito. Trata-se de caso de arma mexida, cuja conduta típica é a modificação das características da arma de fogo. Pode ser praticado por armeiro ou qualquer pessoa. Exemplos clássicos: 1. serrar o cano de espingarda calibre 12, porque o Decreto 3665/2000 exige que as armas de alma lisa de calibre 12 ou inferior devem ter cano de comprimento mínimo de 61 cm. Assim, encurtando o cano, a espingarda torna-se mais perigosa, porque espalha chumbo em área muito grande; 2. Transformar um revólver calibre 38 em 357 Magnum através de modificação do tambor, que vai permitir a utilização de munição 3 vezes mais potente; 3. Adaptar silenciador na arma de fogo com o objetivo de abafar o estampido; 4. Adaptar mira telescópica que aumenta mais de 6 vezes ou com emprego de luz laser para marcar o alvo. NOTA: não confundir a conduta de quem mexe na arma, com a daquele que porta, guarda, oculta, transporta, etc. a arma mexida. Neste caso a tipificação vai ocorrer no art. 16 caput e não no inciso II do parágrafo único. 26

27 III possuir, deter, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário sem autorização ou em desacordo norma legal. Artefato explosivo é um engenho produzido pelo homem com o objetivo de provocar explosão em grandes proporções. São bombas, granadas, dinamites, etc., mesmo que de fabricação caseira, que apresentam extremo perigo. Exemplo clássico é o material empregado pelo homem-bomba ou carrobomba utilizado por terroristas, porém não é necessário que se trate de artefato de alto poder destrutivo para tipificar a conduta. NOTA: não confundir com fogos de artifício art. 28 único da LCP nem com o crime de explosão do art. 251 do CP. Assim, provocar explosão, gerando perigo concreto a um número indeterminado de pessoas caracteriza o tipo penal do art. 251, com pena de 3 a 6 anos de reclusão e multa. Hoje, tem a mesma pena da Nova Lei de Armas, diversamente do que ocorrida com a Lei nº Tudo indica que deva prevalecer o art. 251 na hipótese de gerar perigo concreto, porque há possibilidade de lesão corporal grave e morte, como formas qualificadas de explosão. Outro entendimento levaria ao concurso material ou formal entre a Lei de Armas e o homicídio ou lesão corporal grave (na forma de dolo ou culpa) o que se mostra inconsistente. As condutas do inciso III não visam somente a fins ilícitos, também podem se materializar através de práticas que dependem de autorização e de especialista habilitado. É o caso do bláster, que é técnico habilitado em explosivos. Por exemplo: detonações em rochas na construção de rodovias ou exploração de pedreiras, até mesmo implosão de edifícios. Exige-se, além da habilitação técnica, a autorização para a aquisição dos artefatos explosivos. Transgredidas estas normas, tipificada está a conduta do inciso III, por empregar artefato explosivo desde que não cause perigo concreto à coletividade. 27

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