LICITAÇÃO PÚBLICA NA MODALIDADE CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA PARA A SEDE DA CAPES EM BRASÍLIA ATA DE JULGAMENTO

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Afonso da Cunha Lameira
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1 LICITAÇÃO PÚBLICA NA MODALIDADE CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA PARA A SEDE DA CAPES EM BRASÍLIA ATA DE JULGAMENTO Aos sete dias do mês de fevereiro de dois mil e sete, às nove horas reuniram-se na Galeria Athos Bulcão do Teatro Nacional em Brasília para a Abertura do Concurso Público Nacional de Estudo Preliminar de Arquitetura para a Sede da CAPES em Brasília, o Presidente da CAPES, Prof. Jorge Almeida Guimarães; o Presidente do IAB/DF, Arq. Luiz Otávio Alves Rodrigues; a Diretora de Administração da CAPES, Denise de Menezes Neddermeyer; a Assessora da Presidência da CAPES, Ângela Santana de Carvalho; os coordenadores do Concurso, arquitetos Tadeu Almeida de Oliveira e Igor Soares Campos, e os membros da Comissão Julgadora, arquitetos Ciro Felice Pirondi, Denise Barcellos Pinheiro Machado, Gustavo Araújo Penna, Héctor Ernesto Vigliecca Gani e Paulo de Melo Zimbres. O Presidente do IAB/DF abriu os trabalhos assumindo a presidência da sessão. O presidente discorreu sobre a importância do Concurso para a Instituição. Às dez horas encerrou-se a sessão de abertura, tendo início os trabalhos da Comissão Julgadora, que se prolongaram até o dia nove de fevereiro de dois mil e sete, às quinze horas. No primeiro dia os membros da Comissão Julgadora indicaram por unanimidade o Arq. Paulo de Melo Zimbres para a Presidência dos trabalhos, e a Arq. Denise Barcellos Pinheiro Machado para Relatora. Foram apresentados 64 (sessenta e quatro) trabalhos apresentados que tiveram suas inscrições devidamente homologadas pela Coordenação do Concurso conforme as normas do Edital. Esta apresentou aos jurados o Relatório Sobre os Trabalhos Habilitados e Não-habilitados (em anexo), sugerindo a não-habilitação de 5 (cinco) trabalhos pelo não cumprimento das bases do Concurso. Os jurados após exame da documentação apresentada, resolveram aprovar o Relatório, não habilitando os cinco trabalhos indicados. Em seguida o Júri passou a examinar os trabalhos concorrentes a partir dos critérios do Regulamento, quais sejam: objetividade, clareza, atendimento ao programa de necessidades, às normas do Distrito Federal, qualidade estética, inserção urbana, construtibilidade e viabilidade da tecnologia e materiais 1

Presidente da CAPES, Prof. Jorge Almeida Guimarães; o Presidente do IAB/DF, Arq.

2 propostos. Ao final do primeiro dia, após análise criteriosa do conjunto dos trabalhos o Júri pré-selecionou 20 (vinte) deles. No segundo dia o Júri deu seguimento à apreciação dos trabalhos pré-selecionados, destacando 10 (dez), a saber: 03, 05, 17, 20, 39, 43, 51, 56, 58 e 59, os quais foram objeto de novo exame visando sua classificação. No terceiro e último dia foram definidas as cinco premiações. Inicialmente a Comissão Julgadora enfatiza o alto nível dos cinqüenta e nove trabalhos apreciados, a competência técnica, a acuidade profissional, a variedade e a riqueza das propostas apresentadas. Por suas qualidades destacadas, o Júri resolveu atribuir cinco Menções Honrosas aos seguintes trabalhos: 03, 05, 39, 51 e 58. O trabalho de número 56 consegue uma riqueza de espaços internos de conexão, apesar da prolixidade no tratamento de volumes e superfícies. Destacam-se as características de sustentabilidade do projeto. A esse trabalho foi atribuído o quinto prêmio, tendo recebido três indicações do Júri. O quarto prêmio foi atribuído ao trabalho de número 59, tendo recebido três indicações do Júri, apresenta uma solução que foge às tipologias convencionais conseguindo, por meio de uma sobreposição de estruturas, riqueza espacial inédita, no entanto, extremamente complexa. O terceiro prêmio foi atribuído ao trabalho de número 17, tendo recebido três indicações do Júri. Esse trabalho, a partir de uma tipologia bastante utilizada, chega a uma destacada riqueza espacial e qualidade funcional dos espaços interiores. No entanto, a volumetria é excessiva em relação ao terreno. O segundo prêmio foi atribuído ao trabalho de número 20, tendo recebido três indicações do Júri. A idéia de território e geografia do lugar desenham o recinto. Uma praça de encontro e convívio qualificam o edifício de maneira bela e singular. Exterior e interior confundem-se como lugar de permanência e passagem. Entretanto, a precariedade na precisão dos desenhos e arranjos espaciais, não permitem a compreensão segura do projeto. O primeiro prêmio foi atribuído ao trabalho de número 43, tendo recebido quatro indicações do Júri. A partir de uma implantação correta no terreno, esse projeto demonstra competência técnica e profissional no tratamento da geometria do conjunto, construindo uma imagem sedutora de volumetria equilibrada. Destaca-se a qualificação dos elementos de circulação vertical que são associados aos sistemas de iluminação de ventilação dos pavimentos inferiores, além de indicar soluções promissoras para a sustentabilidade do edifício. O espelho d água, de dimensões expressivas, representa contribuição 2

sua classificação. No terceiro e último dia foram definidas as cinco premiações.

3 significativa nos aspectos climáticos e estéticos não apenas para o edifício, mas também para a sua vizinhança. A Comissão Julgadora ressalta que em se tratando de Concurso Nacional de Estudo Preliminar de Arquitetura o conjunto dos projetos apresentados necessita aprofundamentos. Assim sendo, para o primeiro colocado recomenda rever a estrutura de acessos e circulações de pedestres e veículos e o conseqüente ajuste de articulação de alguns espaços. Brasília, 09 de fevereiro de Arq. Paulo de Melo Zimbres (Presidente) Arq. Ciro Felice Pirondi Arq. Denise Barcellos Pinheiro Machado (Relator) Arq. Gustavo Araújo Penna Arq. Héctor Ernesto Vigliecca Gani 3

4 ANEXO RELATÓRIO SOBRE OS TRABALHOS HABILITADOS E NÃO HABILITADOS O presente relatório tem por objetivo atender ao item 8 do Regulamento do Concurso Público Nacional de Estudo Preliminar de Arquitetura para o edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES, em Brasília/DF, no que se refere às atribuições dos Arquitetos Coordenadores, principalmente em relação às providências tomadas pelos mesmos com vistas ao início dos trabalhos da Comissão Julgadora. Encerrado o período de inscrições e devidas homologações, foi registrado um número de 64 (sessenta e quatro) trabalhos, recebidos até a data limite estabelecida pelo Edital do Concurso. Recebidos os trabalhos, os Arquitetos Coordenadores, em condições de sigilo, abriram todas as embalagens externas e verificaram a inexistência de marcas identificadoras. Nessa fase foram separados, pelo não cumprimento das bases do Concurso, 05 (cinco) trabalhos, considerados NÃO HABILITADOS: 01 (um) trabalho não respeitou a escala e a orientação da planta de implantação, conforme previsto pelo item 6.5 do Regulamento; 01 (um) trabalho apresentou a proposta em apenas 02 (duas) pranchas, deixando as demais em branco, não obedecendo o item 6.3 do Regulamento; 02 (dois) trabalhos utilizaram pranchas em formatos diferentes ao formato A1 (841x594mm), previsto também pelo item 6.3 do Regulamento, e 01 (um) trabalho não apresentou, em envelope lacrado, os documentos previstos pelo item 7.3 do Regulamento, sendo a ficha de identificação, por exemplo, encontrada aberta e solta junto às pranchas. 4

relação às providências tomadas pelos mesmos com vistas ao início dos trabalhos da Comissão Julgadora.

5 Os 59 (cinqüenta e nove) trabalhos, considerados HABILITADOS, foram numerados pelos Arquitetos Coordenadores com o mesmo código atribuído ao envelope lacrado recebido com cada trabalho. Esses envelopes ficarão guardados sob custódia e sigilo dos coordenadores até o final do julgamento, quando do ato público de identificação dos trabalhos e divulgação dos resultados. Dessa forma, para efeito de instalação e início dos trabalhos da Comissão Julgadora, os Arquitetos Coordenadores, colocam à disposição da mesma os 59 (cinqüenta e nove) trabalhos habilitados. São colocados também à disposição da Comissão Julgadora os 05 (cinco) trabalhos não habilitados, para serem por ela conferidos e registrados em sua primeira súmula, como subsídio à ata final de julgamento. Os Arquitetos Coordenadores ficam à disposição da Comissão Julgadora, aguardando da mesma a ata final de julgamento redigida pelo jurado relator e assinada pelos membros da Comissão. Brasília, 07 de fevereiro de Arq. Igor Soares Campos Arq. Tadeu Almeida de Oliveira Arquitetos Coordenadores 5

Dessa forma, para efeito de instalação e início dos trabalhos da Comissão Julgadora, os Arquitetos Coordenadores, colocam à disposição da mesma os 59 (cinqüenta e nove) trabalhos habilitados.

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