UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Curso de Pós-Graduação, Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho. Juliana Salete Guarda

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Curso de Pós-Graduação, Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho. Juliana Salete Guarda"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Curso de Pós-Graduação, Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho Juliana Salete Guarda SAÚDE E SEGURANÇA EM LABORATÓRIO QUÍMICO: PROPOSTA DE ORIENTAÇÕES PARA EMPRESA DO OESTE CATARINENSE Chapecó SC, 2013

2 JULIANA SALETE GUARDA SAÚDE E SEGURANÇA EM LABORATÓRIO QUÍMICO: PROPOSTA DE ORIENTAÇÕES PARA EMPRESA DO OESTE CATARINENSE Monografia apresentado à Universidade Comunitária da Região de Chapecó Unochapecó, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho Orientadoras: Profª. Mª. Rose Maria de Oliveira Mendes Profª. Mª. Débora Carneiro Leite Chapecó SC, dez. 2013

3 AGRADECIMENTOS Ao meu esposo Gustavo, por seu amor, compreensão e pela alegria da convivência. Aos meus pais, Eloir e Adolar, pela educação, afeto e apoio incondicionais. Às minhas queridas irmãs Carin, Cris e Nádia, por acreditarem em mim e por me lembrarem sempre da família maravilhosa que tenho. À Carmen, por sua serenidade e paciência. À Professora Rose, por todo auxílio e por me iluminar com sua sabedoria. À Professora Débora, por sua atenção, conhecimento e disponibilidade. À UNOCHAPECÓ, por ofertar o curso. À Edina, por sua pronta colaboração, profissionalismo e amizade. A empresa Genética Tecnologia Analítica, por me receber em sua instalações e permitir o desenvolvimento deste trabalho. À energia que nos motiva, e que em momentos de inspiração, chamamos de Deus. 3

4 LISTA DE ABREVIATURAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR Norma Brasileira Aprovada pela ABNT ANTT - Agência Nacional de Transportes terrestres ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists CEE Comunidade Econômica Européia CRQ Conselho Regional de Química EPI Equipamento de Proteção Individual EPC Equipamento de proteção Coletiva FATMA Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina GHS Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemical IARC - Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia LEOs Limites de Exposição Ocupacional MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação MSDS - Material Safety Data Sheet MTE Ministério do Trabalho e Emprego NR Norma Regulamentadora OECD - Organization for Economic Co-operation and Development OIT - Organização Internacional do Trabalho OMS - Organização Mundial da Saúde PPR Programa de Proteção Respiratória UNCETDG - United Nations Committee of Experts on the Transport of Dangerous Goods USP Universidade de São Paulo 4

5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Diagrama de Hommel Figura 2 Capelas de Fluxo Laminar Figura 3 - Capela tipo Standard Figura 4 Capela tipo Walk-in Figura 5 Coifa Standard Figura 6 Mini-coifa Figura 7 Coifa de Captação Direta Figura 8 Coifa Articulada Figura 9 Exaustor de Gases Figura 10 Lavador de Gases Figura 11 Chuveiro de Emergência com Lava-olhos Figura 12 Manta Corta-fogo montada em suporte vertical Figura 13 Metérias-primas para Seleção de luvas Figura 14 Tabela de resistência química de luvas Figura 15 Transferência de líquidos em recipientes Figura 16 Triângulo do Fogo

6 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Limites de Exposição Ocupacional da A.C.G.I.H Quadro 2: Classificação de Produtos Perigosos Quadro 3 - Classificação quanto ao Grau de Toxicidade Quadro 4 Substâncias incompatíveis para armazenagem Quadro 5 - Algumas estruturas Químicas passíveis de Peroxidação Quadro 6 - Cores de rótulo por grupo de substâncias Quadro 7 - Alguns Pictogramas e classes de perigo do sistema GHS Quadro 8 Carga extintora a utilizar para cada tipo de incêndio Quadro 9 - Intoxicações por substâncias tóxicas cujo tratamento não deve envolver ação emética Quadro 10 - Intoxicações por substâncias tóxicas cujo tratamento envolve ação emética Quadro 11 - Listagem de ensaios físico-químicos realizados Quadro 12 - Listagem de equipamentos utilizados para realização das análises Quadro 13 - Classificação de riscos MSDS (sistema Saf-T-Data JT Baker) Ácidos e Peróxidos Quadro 14 - Classificação de riscos de acordo com o sistema (Saf-T-Data JT Baker) - Hidróxidos Quadro 15 - Classificação de riscos de acordo com o sistema (Saf-T-Data JT Baker) - Solventes Quadro 16 - Classificação de riscos de acordo com o sistema (Saf-T-Data JT Baker) - Sais Quadro 17 - Classificação de riscos de acordo com o sistema (Saf-T-Data JT Baker) Indicadores e demais substâncias

7 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS... 4 LISTA DE FIGURAS... 5 LISTA DE QUADROS INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo GeraL Objetivos Específicos Justificativa FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Agentes Químicos Acidentes e Intoxicações Monitorização Ambiental e Biológica Vias de Introdução no Organismo Limites de Tolerância/Exposição Ocupacional Classificação dos Produtos Perigosos Gerenciamento de Resíduos Perigosos laboratórios de química MSDS Sinalização de Segurança Toxicidade Grupos de Agentes Armazenagem de Produtos Químicos Incompatibilidade Substâncias Peroxidáveis Derrames Acidentais de Produtos Químicos Classificação de Substâncias - NFPA Rotulagem de Segurança para Substâncias - Sistema SAF-T-DATA O Sistema GHS Critérios de Projeto e Layout para Laboratórios

8 2.4.1 Localização das Instalações Projeto Hidráulico e Projeto Elétrico Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC's) Capelas Tipos de Capelas Coifas Exaustores Lavador de Gases Chuveiro e Lava-olhos de Emergência Mantas Corta-Fogo Equipamentos de proteção individual (EPI s) Funções e tipos de EPI s EPI s indicados ao trabalho no laboratório Boas Práticas Laboratoriais Operações com Vidrarias Preparo e Pipetagem de Soluções e Amostras Segurança Contra Fogo: Causas e Controle de Incêndios Fontes Causadoras de Incêndios no Laboratório e classes de incêndio Extintores: tipos de carga e indicação de uso Cuidados com Equipamentos Elétricos Término da Jornada de Trabalho Procedimentos Emergenciais em Laboratório METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÕES Listagem de análises e equipamentos Classificação de riscos de acordo com as MSDS Recomendações gerais de segurança coletiva EPI s recomendados pelas MSDS

9 5 CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS Anexo 1 CD contendo as MSDS'S das substâncias pesquisadas Anexo 2 - Etiqueta Sistema Saf-T-Data JT BAKER

10 1 INTRODUÇÃO O trabalho em laboratório químico e a manipulação de diversas substâncias, são parte importante, e por vezes indispensável, da rotina de muitos segmentos industriais, empresas prestadoras de serviço e instituições de ensino. Nesse ambiente, conhecer as características e interpretar corretamente as informações sobre cada agente químico utilizado, é de extrema importância para promover a saúde e segurança dos trabalhadores, pois auxilia no gerenciamento dos riscos, redução do número de acidentes, e diminuição do grau de exposição. Atualmente, inclusive por força da legislação, as empresas fornecem informações acerca da composição, efeitos e medidas de proteção, referentes a determinado produto químico (BUSCHINELLI & KATO, 2011), por meio de materiais conhecidos no Brasil como "FISPQ" (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) e internacionalmente como "MSDS" (Material Safety Data Sheet). A associação de danos em decorrência da exposição a agentes químicos é conhecida desde a antiguidade. Ao longo do tempo, a atividade em laboratórios tem exposto cientistas, professores, estudantes e profissionais liberais a riscos químicos em graus variados de duração e intensidade, resultando, para muitos dos casos, em prejuízos à saúde (REBELO, 2007). Reconhecendo a complexidade da questão, na segunda metade do século XX, a área da Saúde do Trabalhador passou a operar com abordagens multi e interdisciplinares para solução de problemas, preconizando que a substituição e modificação de processos, ou intervenção na fonte do risco por meio de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC's), são mais eficazes que os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's), já que estes últimos apenas estabelecem barreiras de exposição (SANTOS et al., 2004 apud KATO, GARCIA & WÜNSCH FILHO, 2007). Neste contexto, esta pesquisa abordou, por meio da revisão da literatura e das MSDS's, os principais riscos e implicações que a exposição ocupacional a agentes químicos no ambiente do laboratório exerce sobre a saúde dos trabalhadores. 10

11 A motivação para o estudo foi um laboratório situado na Região Oeste de Santa Catarina, que realiza análises físico-químicas em amostras de água e de efluentes industriais. Os resultados da pesquisa foram quadros que indicam a classificação de riscos de cada reagente ou insumo utilizado, bem como as medidas de controle, engenharia, e os equipamentos sugeridos para proteção coletiva e individual dos trabalhadores. 1.1 Objetivos Objetivo GeraL Fornecer subsídios e orientações para armazenagem segura dos reagentes e insumos utilizados pela empresa, bem como a classificação de riscos, os EPI's e os EPC's à serem utilizados pelos colaborados para minimizar os riscos da manipulação dos mesmos Objetivos Específicos Caracterizar o ambiente de trabalho do laboratório da empresa pesquisada; Realizar levantamento das substâncias químicas empregadas no laboratório da empresa pesquisada, bem como as respectivas MSDS e classificação de perigos (risco à saúde, inflamabilidade, reatividade e contato); Realizar levantamento e pesquisa bibliográfica relacionada ao tema; Indicar os equipamentos de proteção individual e coletiva, referentes ao manuseio seguro de cada substância. 1.2 Justificativa O advento da tecnologia implica na utilização de variedades e quantidades cada vez maiores de substâncias ou misturas que tem potencial para causar ao ser humano e/ou meio ambiente uma série de danos, em alguns casos irreversíveis. 11

12 O laboratório de análises químicas é um ambiente onde muitas dessas substâncias estão presentes. Assim, é preciso conhecer as propriedades e os riscos inerentes ao seu manuseio e armazenamento, para evitar acidentes, e proporcionar segurança na realização das atividades laborais, através de uma infraestrutura adequada e do fornecimento de equipamentos de proteção coletiva e individual ajustados às necessidades dos trabalhadores. 12

13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os textos, quadros e figuras que compõem este item do trabalho são formados por trechos e informações acerca de normas e legislações pertinentes, conceitos, opiniões e parte de pesquisas desenvolvidas pelos autores citados. 2.1 Agentes Químicos Em sua Norma Regulamentadora NR-9, item (1994), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) expõe o conceito de agente químico: Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão Acidentes e Intoxicações A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima em 35 milhões anuais os casos de doenças relacionadas ao trabalho por exposição a substâncias químicas, com a ocorrência de mortes, incluindo, entre outras causas, óbitos por pneumoconioses, óbitos por doenças respiratórias crônicas, óbitos por doenças cardiovasculares e óbitos por câncer (ILO, 2004 apud KATO, GARCIA e WÜNSCH FILHO, 2007). A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, estima que esses cânceres provoquem uma perda anual de 1,4 milhão de anos de vida saudável e que as intoxicações agudas por produtos químicos sejam responsáveis por outros 7,5 milhões de anos de vida saudável perdidos pela população mundial (WHO, 2002 apud KATO, GARCIA e WÜNSCH FILHO, 2007). A segurança no manuseio dos agentes químicos implica, dentre outros fatores, no conhecimento do risco inerente, relacionado às características químicas 13

14 e físicas do produto ou substância química e do riso efetivo, que é a probabilidade de contato com a substância, por sua vez, diretamente relacionado com as condições de trabalho (LIMA, 2011). Ainda de acordo com Lima (2011), temos o conceito de dano como a consequência da concretização do risco. Os danos podem ser quanto a integridade física do trabalhador (podendo causar morte ou incapacitação para o trabalho), a saúde do individuo exposto ou a saúde e integridade das gerações futuras (descendentes dos indivíduos expostos que sofreriam efeitos mutagênicos, teratogênicos e até sobre o poder reprodutivo e ao ambiente externo). Alguns tóxicos exigem uma exposição prolongada ou uma ingestão repetida de grandes quantidades para causar problemas. Outros são tão potentes que só uma gota sobre a pele pode provocar uma lesão grave (MERK, 2013). De acordo com o Manual Segurança em Laboratórios da Isolab Treinamentos (2008), por ordem decrescente de frequência os riscos aos quais está sujeito quem trabalha em laboratório, são: Exposição a agentes agressivos ou tóxicos; Lesões com produtos cáusticos e corrosivos; Queimaduras com produtos inflamáveis; Acidentes com vidrarias e materiais cortantes e contundentes; Acidentes com equipamentos elétricos e Problemas de exposição a radiações Monitorização Ambiental e Biológica A monitorização da exposição pode ser avaliada por meio da monitorização ambiental, ou através da medida de parâmetros biológicos, denominados ou biomarcadores (AMORIM, 2003). De acordo com Rebelo (2007), Comitês internacionais de saúde e segurança ocupacional, como NIOSH-USA e CCE-Europa, definem monitorização como uma atividade sistemática, contínua e repetitiva, relacionada à saúde e desenvolvimento, para implantar medidas corretivas sempre que se façam necessárias. Segundo Vendrame (2007), a estratégia de avaliação da exposição ocupacional compreende quatro objetivos principais: - enumerar os potenciais de riscos, diferenciando-os entre aceitáveis e não aceitáveis e quando necessário, propondo controles; 14

15 - estabelecer e documentar o histórico de exposição ocupacional dos trabalhadores; - assegurar que os requisitos legais estejam sendo cumpridos; - implementar e conduzir os elementos do programa de higiene ocupacional com efetivo e eficaz uso dos recursos materiais e de tempo. Além do controle da exposição, a monitorização do ambiente visa também atendimento da demanda de informações e laudos para os órgãos de governo e para proteção dos profissionais de saúde e segurança do trabalho - que são os responsáveis pela produção, guarda e liberação destas informações (REBELO, 2007). A Norma PN /ABTN 1993 propõe uma estratégia para a elaboração de amostragem, com a finalidade de determinar a concentração representativa da exposição ocupacional do trabalhador a agentes químicos presentes na atmosfera do ambiente de trabalho. Trata desde as definições pertinentes ao assunto, formas como se apresentam os agentes químicos, técnicas de avaliação e expressão dos resultados (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). O monitoramento ambiental visa determinar os níveis de agentes químicos no ambiente ocupacional em amostras de ar, para avaliar uma exposição potencial, isto é a quantidade do agente químico presente no ambiente que pode alcançar os trabalhadores. Com base nos dados obtidos e no conhecimento do risco toxicológico das substâncias, é possível evitar que a contaminação atinja níveis perigosos (DEUS, 2013). Uma avaliação quantitativa de substâncias químicas apresentada em um laudo ambiental, ou em um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deve citar sempre o método que foi utilizado e suas características e as condições de coleta e análise devem estar descritas. Sem essas informações, qualquer relatório de avaliação ambiental é incompleto e pode ser questionado (BUSCHINELLI & KATO, 2011). A monitorização biológica complementa o monitoramento ambiental e a vigilância à saúde, e significa a medida da substância ou seus metabólitos em vários meios biológicos, como sangue, urina, ar exalado e outros. Considerando-se que determina a exposição global diretamente no indivíduo e detecta efeitos precoces e reversíveis, proporcionando uma melhor estimativa de risco (AMORIM, 2003). 15

16 As características genéticas podem influir no fato de uma determinada substância ser ou não tóxica para uma determinada pessoa. A idade é um fator determinante quanto à quantidade de substância que pode ser ingerida antes de se produzir a intoxicação (MERK, 2013) Vias de Introdução no Organismo Os diversos agentes químicos que podem poluir um local de trabalho (gases, pós e poeiras dispersas no ar, vapores ácidos e alcalinos e vapores de solventes orgânicos) e entrar em contato com o organismo dos trabalhadores, podem apresentar uma ação localizada ou serem distribuídos aos diferentes órgãos e tecidos, levados pelos fluídos internos produzindo uma ação generalizada (SOTO, 1991). Esses agentes, segundo Ferraz & Feitoza (2004), podem adentrar o organismo do trabalhador do laboratório por meio de três vias: respiratória, contato com a pele e ingestão. Para Soto (1991) a via respiratória é o principal meio de ingresso de tóxicos, já que a superfície dos alvéolos pulmonares representa, em uma pessoa adulta, uma superfície de 80 a 90 m². Através dela são introduzidos gases e vapores irritantes aos tecidos, anestésicos ou depressivos, asfixiantes, aerodispersóides, poeiras em suspensão no ar, fumos, oxidação, condensação de vapores metálicos no ar, névoas e neblinas (FERRAZ & FEITOZA, 2004). 16

17 Figura 1: Introdução de agentes químicos no organismo pela via respiratória Fonte: ISOLAB TREINAMENTOS, A pele, por sua vez, age como uma barreira para muitos compostos. Entretanto, algumas substâncias conseguem se difundir através da epiderme. Ácidos e bases têm a capacidade de agredir a derme aumentando sua permeabilidade (VENDRAME, 2007). Ainda de acordo com Vendrame (2007), quando um agente químico entra em contato com a pele podem ocorrer quatro situações: - A pele e a gordura podem atuar como uma barreira protetora efetiva; - O agente pode agir na superfície, provocando uma irritação primária; - A substância química pode se combinar com as proteínas da pele provocando uma sensibilização; - O agente pode penetrar através da pele, atingir o sangue e atuar como um tóxico generalizado. Algumas substâncias com esse potencial são Ácido Cianídrico, Mercúrio, Chumbo Tetraetila e alguns agrotóxicos. Conforme Ferraz & Feitoza (2004), a ingestão de agentes químicos no ambiente laboral pode ocorrer principalmente em razão de atos inseguros, como pipetagem com a boca, ingestão de alimentos no laboratório, bem como, utilizar 17

18 estufas para aquecer alimentos, e/ou armazená-los juntamente com agentes químicos Limites de Tolerância/Exposição Ocupacional Os efeitos causados pelas exposições a agentes químicos de curto ou longo prazo nos ambientes de trabalho são levados em conta para o estabelecimento dos chamados Limites de Exposição Ocupacional (LEOs). Os critérios para definição desses limites variam de uma instituição para outra e são atualizados periodicamente, sendo que nem todos têm valor legal em seus países (BUSCHINELLI & KATO, 2011). A tendência geral é de que esses limites fiquem cada vez mais restritivos, pois a ciência vai desvendando efeitos nocivos de substâncias em concentrações cada vez mais baixas (BUSCHINELLI & KATO, 2011). Os valores dos LEOs foram estabelecidos pela agência norte-americana, American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), e o MTE brasileiro adequou-os, para a nossa jornada de trabalho de até 48 horas semanais, e publicou-os por meio da Lei nº (22/12/1977) e sua Norma Regulamentadora n 15 [NR-15] de 1978 (PEDROZA et al, 2011). No Brasil, os Limites de Exposição Ocupacional são chamados de limite de Tolerância. A NR-15 do MTE (1978) conceitua Limite de Tolerância como: a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente (físico ou químico), que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Observa-se considerável divergência entre os Limites de Tolerância estabelecidos na NR-15 e os Limites de Exposição Ocupacional estabelecidos pela ACGIH, quanto ao número de limites apresentados (enquanto a ACGIH trazia em sua listagem oficial de 2010 aproximadamente 700, a NR-15 apresenta apenas 202 produtos químicos com limite estabelecido) e também diferenças nos valores de limites de exposição (tanto redução como aumento de valores) (PEDROZA et al, 2011). 18

19 Estas diferenças são comuns, sobretudo, porque a ACGIH revisa e atualiza anualmente seus limites de exposição com base em estudos recentes de avaliação de risco, enquanto no Brasil a NR-15 teve sua última revisão em 1994, sem alterar os valores dos Limites de Tolerância (PEDROZA et al, 2011). Desta forma, evidencia-se a necessidade de novos estudos de avaliação de risco focados na exposição ocupacional do trabalhador brasileiro e, principalmente, da sua saúde e segurança (PEDROZA et al, 2011). Do Manual de Segurança em Laboratório Químico da Isolab Treinamentos (2008), obteve-se o quadro 1, com Limites de Exposicão Ocupacional para algumas substâncias de acordo com a ACGIH (2005): Quadro 1: Limites de Exposição Ocupacional da A.C.G.I.H Produto Químico TLV-TWA TLV-STEL (C) PPM mg/m³ ppm mg/m³ Acetato de Etila Acetato de Isopropila Acetato de Vinila 10-A3 35-A3 15-A3 53-A3 Acetona 500-A A4 -- Acetonitrila 20-A4 67-A Ácido Acético Ácido Clorídrico C-2-A4 -- Ácido Fórmico 5 9, Ácido Nítrico 2 5, Ácido Sulfúrico -- 0,2-A Álcool Etílico (Etanol) 1000-A Álcool Isoamílico Álcool Isobutílico Álcool Isopropílico 200-A A4 -- Álcool Metílico Álcool n-butílico Álcool n-propílico Amônia Anidrido Ftálico 1-A4 6,1-A Anidrido Maléico 0,1-A4 0,4-A

20 Benzeno 00,5-A5 1,6-A1 2,5-A1 8-A1 Cloreto de Metila 50-A A4 207 Cloreto de Vinila 1-A1 2,6-A Cloro 0,5-A4 1,5 1-A4 2,9 Clorobenzeno 10-A3 46-A Clorofórmio 10-A3 49-A Dibutilfosfato 1 8, Dimetilformamida 10-A Dióxido de Enxofre 2-A4 5,2 5-A4 13 Dióxido de Nitrogênio 3-A4 5,6-A4 5-A4 9,4-A4 Dissulfeto de Carbono Estireno (monômero) 20-A4 85-A4 40-A4 170-A4 Etanolamina 3 7, Éter Etílico Éter Isopropílico Etilbenzeno 100-A3 434-A3 125-A3 543-A3 Etilenoglicol C-100-A4 Fenil-hidrazina 0,1-A3 0,4-A Fenol 5-A4 19-A Formaldeído C-0,3-A2 C-0,4-A2 Metiletilcetona (MEK) Metil-isobutilcetona N-Heptano N-Hexano Naftaleno 10-A4 52-A4 15-A4 79-A4 Nitrobenzeno 1-A3 5,5-A Pentaborano 0,005 0,013 0,015 0,039 Percloroetileno 25-A A3 -- Piridina 1-A Sulfeto de Hidrigênio Tetracloreto de Carbono 5-A2 31-A2 10-A2 63-A2 Tetrahidrofurano (THF) 5-A Tolueno 50-A4 188-A Tricloroetileno

21 Xilenos (isômeros o, m, p) 100-A4 434-A4 150-A4 651-A4 Fonte: ISOLAB TREINAMENTOS, Leia-se: - TLV Threshold Limit Value (Limiar do Valor Limite) ou no Brasil: Limite de Tolerância (L.T.). - TLV TWA (Time Weighted Average). Definido para exposições de até 8 hs/dia. - TLV STEL (Short Term Exposure Limit). Definido para exposições de curto período de tempo (até no máximo 15 minutos). Notas: A1 - Confirmada a ação carcinogênica em humanos. A2 - Suspeita de ação carcinogênica em humanos (Os estudos disponíveis são insuficientes para confirmar um aumento de risco do câncer em seres humanos). A3 - Confirmada a ação carcinogênica em animais. A4 - Dados ainda inadequados/insuficientes para considerar a carcinogeneidade em humanos e/ou animais. C - Ceiling - Valor teto que não deve ser ultrapassado em nenhum momento durante a jornada de trabalho Classificação dos Produtos Perigosos O Portal de Produtos Perigosos traz a classificação adotada para os produtos considerados perigosos, feita com base na Resolução 420/2004 da Agência Nacional de Transportes terrestres ANTT. Quadro 2: Classificação de Produtos Perigosos Classe 1 EXPLOSIVOS Subclasse 1.1 Subclasse 1.2 Subclasse 1.3 Subclasse 1.4 Subclasse 1.5 Subclasse 1.6 Substâncias e artigos com risco de explosão em massa. Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa. Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão, de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa. Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo. Substâncias muito insensíveis, com um risco de explosão em massa. Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa. Classe 2 GASES Subclasse 2.1 Gases Inflamáveis. 21

22 Subclasse 2.2 Subclasse 2.3 Gases não inflamáveis, não tóxicos. Gases tóxicos. Classe 3 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Classe 4 SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A COMBUSTÃO ESPONTÂNEA, SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS Subclasse 4.1 Subclasse 4.2 Subclasse 4.3 Sólidos inflamáveis. Substâncias sujeitas à combustão espontânea. Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis. Classe 5 SUBSTÂNCIAS OXIDANTES - PERÓXIDOS ORGÂNICOS Subclasse 5.1 Subclasse 5.2 Substâncias oxidantes. Peróxidos orgânicos. Classe 6 SUBSTÂNCIAS TÓXICAS (VENENOSAS) - SUBSTÂNCIAS INFECTANTES Subclasse 6.1 Subclasse 6.2 Substâncias tóxicas (venenosas). Substâncias infectantes. Classe 7 MATERIAIS RADIOATIVOS Classe 8 CORROSIVOS Classe 9 SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS Fonte: Portal de ProdutosPerigosos, Adaptado da Resolução ANTT 420, Nota: Os resíduos que não se enquadram nos critérios estabelecidos, mas que apresentam algum tipo de risco devem ser transportados como pertencentes à Classe Gerenciamento de Resíduos Perigosos laboratórios de química Para atividades em que os resíduos gerados enquadram-se como perigosos, o primeiro ponto a ser considerado é minimizar a geração através da substituição dos compostos perigosos, implantação de processos alternativos, separação dos resíduos produzidos, reutilização, recuperação, tratamento e redução na quantidade ou freqüência de utilização de substâncias e materiais perigosos (FORTI & ALCAIDE, 2011). Resíduo químico é o material (substância ou mistura de substâncias) com potencial de causar danos a organismos vivos, materiais, estruturas ou ao meio 22

23 ambiente; ou ainda, que pode tornar-se perigoso por interação com outros materiais (MACHADO, 2001). Resíduos potencialmente perigosos são aqueles que apresentam toxicidade, reatividade, corrosividade, inflamabilidade, explosividade, radiatividade, patogenicidade (excluindo os esgotos sanitários), e outras características que possam colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente. Encontram-se nesta categoria de resíduos aqueles que podem ser enquadrados como Classe I, segundo a legislação e as normas ambientais vigentes (MACHADO, 2001) MSDS É a sigla em inglês para "Material Safety Data Sheet", que representa a Ficha de Dados de Segurança de um determinado material ou substância. As MSDS são disponibilizadas pelos fabricantes e mostram os perigos químicos, físicos e fisiológicos a ele associados (LAB SAFETY MANUAL, 2013). Cada país tem suas próprias normas para elaboração dessas fichas, por isso elas são muito heterogêneas, em relação aos itens que as compõem e às definições dos perigos. Existem MSDS para produtos comerciais (responsabilidade dos produtores e fornecedores) e para substâncias puras. Muitas vezes, para essas últimas, existem MSDS publicadas por instituições públicas, como a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (United States Environmental Protection Agency US- EPA (BUSCHINELLI & KATO, 2011). No Brasil, algo semelhante as MSDS internacionais foi estabelecido por meio da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, por meio da Norma Brasileira Regulamentadora NBR (BUSCHINELLI & KATO, 2011). A NBR Parte 4 (2010), estabelece critérios para a elaboração da Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) e tem como objetivo fornecer informações referentes à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente sobre o produto em referência. A aplicação dessa norma permite que as pessoas que tenham contato com produtos químicos recebam as informações necessárias sobre o seu uso e risco (TOCCHETTO & MATTOS, 2004). Para atingir tal finalidade, as fichas fornecem recomendações sobre medidas de proteção e situações de emergência, informando ações preventivas a serem 23

24 realizadas para evitar que ocorra algum incidente/acidente, e informando também os dados básicos sobre os produtos químicos, como toxicidade, propriedades físicoquímicas, reatividade, e outros (TOCCHETTO & MATTOS, 2004) Sinalização de Segurança A NR-26 do MTE (2011) trata da sinalização de segurança. De acordo com esta norma, devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. De acordo com o texto da NR-26 (2011), as cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais. Assim, o tema reporta-se a ABNT NBR 7195, de junho de 1995, Cores para Segurança. Conforme Oliveira et al (2007), a sinalização deve ser permanente para proibições, avisos, obrigações, meios de salvamento ou socorro, equipamentos de combate a incêndios, recipientes tubulações, locais com risco de choque ou queda, vias de circulação, telefones de emergência e nas saídas de emergência. E deve ser temporária para isolar locais de acidentes e delimitar áreas onde estão ocorrendo procedimentos de risco. De acordo com a NR-26 (2011), devem fazer parte da sinalização de segurança também a classificação, rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico. A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém o produto. Deve conter os seguintes elementos: identificação e composição do produto químico; pictograma(s) de perigo; palavra de advertência; frase(s) de perigo; frase(s) de precaução e informações suplementares (BRASIL, 2011). Esses elementos são também abordados na norma da ABNT: NBR 7500 (2004) - que trata da Identificação para o transporte terrestre, movimentação e manuseio de 24

25 produtos; e posteriormente, NBR (2010) - Informações sobre saúde, segurança e meio ambiente - Parte 3 Rotulagem. Quadro 3: Simbologias, Características e Precauções para Produtos Perigosos Símbolo Características Precauções E Explosivo Evitar calor, friccionar, faíscas ou centelhas, chamas e colisões. F+ - Extremamente inflamável Manter longe de fontes de calor, faíscas, centelhas e chamas. F Altamente inflamável Manter longe de fontes de calor, faíscas, centelhas e chamas. C Corrosivo Evitar contato com a pele, olhos e roupas. Não respirar os vapores. Xi Irritante Evitar contato com a pele, olhos e roupas. Não respirar os vapores. N Danoso ao meio ambiente Radioativo O Oxidante/ Comburente Não descartar no solo, rios ou provocar emissão no ar. Dispor de maneira adequada para coleta. Evitar contato. Pode causar queimaduras, graves efeitos carcinogênicos, alterações genéticas. Deve ser manuseado somente por pessoal autorizado. Evitar contato com produtos inflamáveis. Sérios riscos de combustão, possível propagação de incêndios incontroláveis. 25

26 T+ - Muito tóxico T Tóxico Evitar o contato com o corpo, pois pode causar efeitos carcinogênicos, alterações genéticas ou esterilidade. Xn Nocivo Fonte: ISOLAB TREINAMENTOS, Evitar o contato com o corpo, não respirar vapores, pois pode causar efeitos carcinogênicos, alterações genéticas ou esterilidade. Interessante mencionar que, de acordo com a NR-26 (2011), a utilização de cores para sinalização de segurança, não dispensa o emprego de outras formas para a prevenção de acidentes Toxicidade É a capacidade inerente a um agente químico, de produzir danos aos organismos vivos, em condições padronizadas de uso. Uma substância muito tóxica causará dano a um organismo se for administrada em quantidades muito pequenas, enquanto que uma substância de baixa toxicidade somente produzirá efeito quando a quantidade administrada for muito grande (LEITE & AMORIM, 2001). É possível obter informações relativas à toxicidade intrínseca das substâncias, para consultas rápidas e qualitativas, a toxicidade de acordo com os valores de DL 50, que as classifica em 6 classes de toxicidade (LEITE & AMORIM, 2001). 26

27 Quadro 3 - Classificação quanto ao Grau de Toxicidade Categoria de Toxicidade DL 50 Rata (via Oral) Extremamente tóxico Altamente tóxico Moderadamente tóxico Ligeiramente tóxico Praticamente não tóxico Relativamente atóxico Fonte: LEITE & AMORIM, < 1mg/kg 1-50 mg/kg mg/kg 0,5-5 g/kg 5-15 g/kg > 15 g/kg A DL 50 se baseia na toxicidade intrínseca da substância que é um parâmetro extremamente variável, sendo influenciado por uma série de fatores, relacionados principalmente ao agente químico, organismo e à exposição, por isso é importante também conhecer todo o contexto em que essa substância é utilizada (LEITE & AMORIM, 2001) Grupos de Agentes - Ácidos e bases inorgânicos (corrosivos) Os ácidos devem ser armazenados separadamente das bases pela reatividade que têm entre si. O principal perigo relacionado a esses grupos é a sua corrosividade. A intensidade da ação corrosiva sobre a pele, mucosa, olhos, tecidos do trato respiratório e digestivo, depende de sua natureza, concentração e do tempo de contato (COSTA & VIEIRA, 2006). Em geral, estes produtos atacam o recipiente que os contém. Alguns são voláteis e reagem violentamente com a umidade do meio. Se tornam muito perigosos em contato com os olhos, pele e roupa, e são reativos com metais (DELL PINO e KRÜGER, 1997). As substâncias corrosivas mais comuns são o ácido nítrico, o ácido clorídrico, o ácido sulfúrico, o ácido fosfórico, o hidróxido de potássio, o hidróxido de sódio. Além dos citados, destaca-se também, pela sua capacidade de corrosão, o Peróxido de Hidrogênio (DELL PINO e KRÜGER, 1997). - Solventes orgânicos 27

28 Devem ser manipulados com proteção adequada, em capela com sistema de exaustão, e em alguns casos com a utilização de máscara com filtro seletivo. Os solventes orgânicos devem sempre inspirar maior cuidado por sua impureza com benzenos (altamente nefrotóxicos, podendo induzir aplasia medular e em casos mais extremos o aparecimento de câncer). O risco químico varia conforme a susceptibilidade do indivíduo, a freqüência de exposição, a dose e a concentração do produto químico (BAHIA, 2001). - Metais Pesados Embora alguns metais sejam essenciais para o desempenho de vários processos bioquímicos, todos são considerados agentes tóxicos quando acima de determinada concentração (SOUSA, 2010). Segundo alguns estudos, a exposição a concentrações ambientais de Antimônio superiores a 9 mg/m 3 provocam irritações ao nível da pele, olhos e pulmões e esta exposição a longo termo pode resultar em doenças pulmonares como formação de antimoniose uma forma particular de pneumoconiose doenças cardíacas e gastrointestinais (SOUSA, 2010). Conforme a abordagem de Duarte & Pascoal (2000), o Chumbo interfere em funções celulares. O sistema nervoso, a medula óssea e os rins são considerados críticos para o Chumbo, que prejudica as funções psicomotoras e neuromusculares, causando irritabilidade, cefaléia, alucinações e contribuindo para o aparecimento de anemia sideroblástica; altera os processos genéticos ou cromossômicos, inibindo reparo de DNA e agindo como iniciador e promotor na formação de câncer. O Cádmio foi reconhecido como um elemento tóxico quando se percebeu que era o agente causador da doença Itai-Itai no Japão, uma doença caracterizada pela lesão do túbulo proximal renal (SOUSA, 2010). O Cádmio acumula-se principalmente nos rins e no fígado provocando irritações graves no estômago, vômitos e diarréias, enfraquecimento dos ossos e em circunstâncias determinadas, pode causar a morte (MANZINI, SÁ & PLICAS, 2010). Não foram realizados estudos sobre o efeito teratogênico desse metal em humanos, porém, em animais que o ingeriram por via oral, pesquisas observaram o aumento da pressão arterial, a diminuição dos níveis de ferro no sangue, 28

29 enfermidades hepáticas e danos cerebrais ou ao sistema nervoso central. A Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) determinou que o cádmio é carcinogênico para os seres humanos (MANZINI, SÁ & PLICAS, 2010). O Mercúrio em baixas concentrações pode levar a uma intoxicação crônica. O quadro clássico atinge o aparelho gastrintestinal (do estômago, intestinos e fígado), o sistema nervoso e as funções psíquicas, cujas alterações variam de leves a muito graves. A gengivite é o distúrbio mais comumente encontrado (ZAVARIZ & GLINA, 1993). Também da intoxicação por Mercúrio, ocorrem queixas de desagradável gosto amargo ou metálico na boca, secreção abundante de saliva (sialorréia), ulcerações orais e amolecimento dos dentes, faringite, gastrite e gastroduodenite. O quadro neurológico pode manifestar-se por tremores, alterações das sensibilidades dolorosa, térmica e tátil, alteração dos reflexos, da coordenação motora e até parkinsonismo (ZAVARIZ & GLINA, 1993). O Cromo apresenta duas formas estáveis: hexavalente e trivalente. A forma trivalente com baixa toxicidade e taxa absorção no trato gastrointestinal, e a forma hexavalente, é reconhecida como um agente carcinogênico (SOUSA, 2010). Os relatos de intoxicação registram afecções respiratórias agudas e crônicas como inflamação pulmonar, enfisema e diversos tipos de cancro (SOUSA, 2010). Aerodispersóides São constituídos pela reunião de partículas sólidas e/ou líquidas suspensas em um meio gasoso por longo tempo, permitindo sua observação ou medição. Estão incluídas nessa categoria as partículas menores que 100 µm (NHO 03 - MTE, 2001). Podem ser formados como resultado da pulverização/atomização de sólidos ou líquidos e transferência de pós para o estado de suspensão pela ação de correntes de ar ou vibração (desintegração mecânica da matéria), e também da condensação de vapores supersaturados ou reação entre gases que produzam composto não volátil (MACK, 2005). De acordo com NUNES (2012), temos as definições para alguns exemplos de aerodispersóides: 29

30 - poeiras: partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ela ficará suspensa no ar, tendo maior chance de ser inalada. São exemplos minério, madeira, poeiras de grãos, amianto e sílica. Apresentam-se geralmente com diâmetro superior a 1 m. - fumos: ocorrem quando um metal ou plástico é fundido, vaporizado e resfriado rapidamente, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. São exemplos os processos de soldagem, fundição e extrusão de plásticos. O diâmetro das partículas varia de 0,01 a 0,1 m e penetram facilmente no sistema respiratório. - fumaça: sistemas de partículas combinadas com gases que se originam em combustões incompletas de materiais orgânicos. Possuem diâmetro inferior a 1 m. - névoas: partículas líquidas produzidas mecanicamente em processo spray. São exemplos os processos de pintura e atividades com ácidos. - neblinas: são partículas líquidas produzidas por condensações de vapores. As partículas mais perigosas são as que se situam abaixo de 10m, visíveis apenas com microscópio. Estas constituem a chamada fração respirável, pois podem ser absorvidas pelo organismo através do sistema respiratório. As partículas maiores, normalmente ficam retidas nas mucosas da parte superior do aparelho respiratório, de onde são expelidas através de tosse, expectoração, ou pela ação dos cílios (NUNES, 2012). 2.2 Armazenagem de Produtos Químicos O armazenamento de substâncias químicas deve ser organizado de acordo com a compatibilidade dos grupos de substâncias, sendo conveniente considerarmos fatores como (SANTOS SAD, 2008): - Manter inventário atualizado dos produtos químicos estocados (Almoxarifado); - Verificar sempre os prazos de validade, não guardando produtos não-identificados ou vencidos; - Utilizar para o armazenamento local amplo, ventilado, com exaustão, duas portas de saídas, instalações elétricas a prova de explosões e com prateleiras seguras; - Evitar armazenamento de reagentes em lugares de difícil acesso; 30

31 - Não estocar líquidos voláteis em locais que recebem luz; - Estocar os produtos em família e distantes cerca de 0,5-1,0 metro; - Para líquidos voláteis, que requeiram armazenagem a baixas temperaturas, utilizar refrigeradores à prova de explosão; - Instalação elétrica deve ser à prova de explosões; - Éteres, parafinas e olefinas formam peróxidos quando expostos ao ar, portanto, não devem ser estocado por longos períodos de tempo e devem ser manipulados com cuidado; - Não fumar no local de armazenagem; - Estocar os líquidos corrosivos (ácidos e bases) em armários e prateleiras próximos do chão. O mesmo pode-se recomendar para os inflamáveis e explosivos, que devem manter grande distância (metros) de produtos oxidantes; - Ao utilizar cilindros de gases, transportá-los em carrinhos apropriados e durante o uso ou estocagem, mantê-los presos à bancada ou parede; - Cilindros com as válvulas emperradas ou defeituosas devem ser devolvidos ao fornecedor; - Não armazenar vidrarias juntamente com reagentes. Ácidos devem ser armazenados em armários especiais sob bancadas de laboratório, ou em prateleiras baixas, com tabuleiros de plástico para contenção secundária em caso de ruptura. Os ácidos inorgânicos e oxidantes devem ser separados de compostos orgânicos (incluindo os ácidos orgânicos como por exemplo o ácido acético) e outros materiais combustíveis, bases e outros agentes redutores. Os sais inorgânicos, exceto os de metais pesados, podem ser armazenados neste grupo. Ácido acético glacial deve ser armazenado com materiais inflamáveis e combustíveis (Laboratory Safety Manual, 2012) Incompatibilidade Evitar o contato entre substâncias incompatíveis é uma forma de prevenir reações violentas, que poderiam resultar em explosões, incêndios ou outros danos. O quadro 4 foi extraído do manual "Segurança em Laboratório Químico" da Isolab 31

32 Treinamentos (2008) e apresenta uma relação de substâncias incompatíveis entre si para fins de armazenagem: Quadro 4 Substâncias incompatíveis para armazenagem Reagente Incompatível com Acetileno Acetonitrila Ácido Acético Ácido Fosfórico Ácido Nítrico Concentrado Ácido Perclórico Ácido Sulfúrico Anilina Bromo Carvão Ativado Cianetos Cloratos e Percloratos Cloro, Bromo, Flúor, Cobre, Prata e Mercúrio. Ácido Sulfúrico, oxidantes fortes (Percloratos/Nitratos) e redutores (Na e Mg (metálicos)). Ácido Nítrico concentrado, Ácido Perclórico, Ácido Sulfúrico concentrado, Ácido Crômico, Peróxidos, Permanganatos e Nitratos. Bases fortes, Cloratos, Nitratos e Carbeto de Cálcio. Bases fortes, Anilinas, compostos nitro-aromáticos, Sulfeto de Hidrogênio, Ácido Acético, Éter Etílico, líquidos e gases inflamáveis. Enxofre, Bismuto e suas ligas, Álcoois, Anidrido ou Ácido Acético, solventes e combustíveis, papel/ madeira. Cloratos, Percloratos, Permanganatos de Potássio, de Lítio e Sódio), Bases, Picratos, Nitratos, pós metálicos e solventes. Ácido nítrico, Peróxido de Hidrogênio. Hidróxido de Amônio, Benzeno, Benzina de Petróleo, Propano, Butadienos, Acetileno, Hidrogênio e pós metálicos. Dicromatos, Permanganatos, Hipoclorito de Cálcio, Ácidos Nítrico e Sulfúrico. Ácidos Sais de Amônio, metais em pó, matérias orgânicas particuladas, Enxofre, Ácidos fortes, Álcoois e Combustíveis. 32

33 Cloreto Mercúrico (Hg-II) Sulfitos, Hidrazina, Aminas, Ácidos fortes, Bases fortes, Fosfatos e Carbonatos. Cloro Hidróxido de Amônio, Benzeno, Benzina de Petróleo, Propano, Butadienos, Acetileno, Hidrogênio e pós metálicos. Cobre (metálico) Peróxido de Hidrogênio, Acetileno. Dicromato de Potássio Alumínio, Materiais Orgânicos Inflamáveis, Acetona, Hidrazina, Enxofre e Hidroxilamina. Éter Etílico Ácidos (Nítrico e Perclórico), Peróxido de Sódio, Cloro e Bromo. Etileno Glicol Ácido Perclórico, Ácido Crômico, Permanganato de Potássio, Nitratos, Bases fortes e Peróxido de Sódio. Formaldeído Peróxidos e oxidantes fortes, Bases fortes e ácidos. Fósforo Enxofre, Compostos Oxigenados (Nitratos, Permanganatos, Cloratos e Percloratos). Hidrocarbonetos (Hexano, Ácido Crômico, Peróxidos, Flúor, Cloro, Bromo, Tolueno, GLP etc.) Percloratos e outros oxidantes fortes. Hidróxido de Amônio Ácidos, Oxidantes fortes, Peróxidos, Cloro e Bromo. Hidróxido de Sódio Ácidos, Solventes Clorados, Oxidantes fortes. Hidróxido de Potássio Ácidos, Solventes Clorados, Anidrido Maleico e Acetaldeído. Iodeto de Potássio Clorato de Potássio, Bromo, Oxidantes fortes, Sais de Diazônio. Iodo Acetileno, Hidróxido de Amônio e Hidrogênio. Líquidos Inflamáveis (Álcoois, Ácido Nítrico, Nitrato de Amônio, Peróxidos, Cetonas etc.) Hidrogênio, Flúor, Cloro, Bromo e Óxido de Cromo (VI). Metais Alcalinos (Na, K, Li) Água, Halogênios, Tetracloreto de Carbono. Nitrato de Amônio Ácidos, pós metálicos e pós orgânicos, Cloretos, Enxofre, Hipoclorito e Perclorato de Sódio, Dicromato de Potássio. Óxido de Cromo (VI) Ácido Acético, Glicerina, Líquidos Inflamáveis e Naftaleno. Prata Metálica Acetileno, Ácido Oxálico e Ácido Tartárico. 33

34 Peróxido de Hidrogênio Álcoois, Anilina, Cloreto Estanhoso, Cobre, Cromo, Ferro, sais metálicos, Nitrometano e líquidos inflamáveis. Peróxido de Sódio Ácido ou Anidrido Acético, Etanol, Metanol, Etileno glicol, Acetatos Orgânicos, Benzaldeído e Furfural. Permanganato de Potássio Glicerina, Etilenoglicol, Benzaldeído, Ácido Sulfúrico e Solventes Orgânicos. Tetracloreto de Carbono Metais (Al, Be, Mg, Na, K e Zn), Hipoclorito de Cálcio, Álcool Alílico, Dimetilformamida e Água (forma gases tóxicos). Fonte: ISOLAB TREINAMENTOS, Substâncias Peroxidáveis Peróxidos são compostos químicos que possuem ligação -O-O- (Oxigênio- Oxigênio) na molécula. O grande risco relacionado aos Peróxidos, é que são foto e termicamente sensíveis, pois essa ligação é fraca, e portanto facilmente rompida (ARCURI, 1999). Alguns solventes e agentes químicos em especial, possuem a propriedade de reagir com o oxigênio do ar dando origem a peróxidos instáveis, que podem explodir violentamente quando são concentrados por evaporação ou destilação, submetidos ao aquecimento, choque ou fricção, sendo tratadas como substâncias peroxidáveis (ARCURI, 1999). Quadro 5 - Algumas estruturas Químicas passíveis de Peroxidação Substâncias Orgânicas Éteres com átomo de Hidrigênio em (Etílicio, Isopropílico) Acetais com átomo de Hidrogênio em (Acetal, Benzilacetal) Vinil Acetilenos com átomo de Hidrogênio em (Diacetileno, Vinilacetileno) Alquialacetilenos com átomo de Carbono em (3-metil-1-butino) 34

35 Olefinas com hidrogênio Hidrocarbonetos Alílico (Butileno, Alquilaromáticos que Ciclohexeno) contém átomo de Hidrogênio ligado a Carbono terciário (Isopropilbenzeno) Cloro e Flúor Olefinas Alcanos e Cicloalcanos que contém átomo de Hidrogênio ligado à Carbono terciário (Etilciclo-hexano) Haletos, Ésteres e Éteres Acrilatos e Vinílicos (Cloreto de metacrilatos Vinilideno, Cloreto de (metilmetacrilato, Vinila e Acetato de Vinila) acrilonitrila) dienos (Butadieno e Álcoois secundários Cloroprene) (Álcool Secbutílico, Difenilmetanol) Aldeídos (Benzaldeído) Uréias, Amidas, Lactamas, que contém 1 átomo de Hidrogênio, ligado a 1 Carbono, por sua vez ligado a 1 Nitrogênio (N-etilacetoamida, N- isopropilacetamida) Cetonas contendo 1 Hidrogênio em (diisopropil-cetona, MEC) Substâncias Inorgânicas 1 Metais Alcalinos (especialmente Potássio, Rubídio e Césio) 2 Amidas Metálicas (Sodamida) 35

36 Substâncias Organometálicas 1 - Compostos com um metal ligado ao Carbono (Iodeto de metil-magnésio e Butil-Lítio) 2 Álcoóxidos Metálicos (Isopropóxido de Sódio) Fonte: ARCURI, Todos os compostos peroxidáveis devem ser estocados em locais frescos e escuros. Por serem agentes oxidantes não devem ser estocados na mesma área que combustíveis, tais como inflamáveis, substâncias orgânicas, agentes desidratantes ou agentes redutores. Qualquer vazamento de material deve ser imediatamente removido, pois a limpeza da área é essencial para a segurança (USP, 2004). Ainda não se entende com clareza seu efeito, mas sabe-se que a luz solar é um dos principais agentes promotores de peroxidação, e que a exposição ao ar acelera a formação de peróxidos, o que ocorre em frascos abertos e parcialmente vazios (ARCURI, 1999). Para evitar esse problema, recomenda-se que substâncias como os éteres sejam guardadas em frascos de cor âmbar, cheios, livres de ar, e preferencialmente no escuro. É uma boa prática manter atmosfera de nitrogênio nos recipientes contendo material peroxidável (ARCURI, 1999). De acordo com Barros et al (2003), algumas precauções importantes na manipulação de substâncias peroxidáveis são: - Não usar espátula de metal para manipular peróxidos; - Não retornar ao frasco original qualquer quantidade de peróxido ou compostos formadores de peróxidos não utilizados; - Não descartar peróxidos diretamente na pia. Estas substâncias precisam ser muito diluídas para o descarte; - Adquirir frascos pequenos, para consumo rápido; - Não resfriar soluções de peróxidos abaixo de sua temperatura de congelamento, pois na forma cristalina eles são mais sensíveis ao choque; - Em caso de derramamento de solução contendo peróxido, esta deve ser imediatamente absorvida com Vermiculita. 36

37 2.2.3 Derrames Acidentais de Produtos Químicos Além da exposição crônica advinda do manuseio diário no laboratório, há também a exposição que ocorre em casos de derramamento ou quebra acidental do recipiente de contenção, que atinge quem estiver nas proximidades e pode continuar nos dias subsequentes (COSTA & VIEIRA, 2006). Para estes casos, o Manual "Segurança em Laboratório Químico" da Isolab Treinamentos (2008) e o Guia para Armazenagem de Produtos Químicos da XZ Consultores (2011) trazem as seguintes recomendações: - Suspender todas as operações no local; - Procurar identificar o produto derramado, saber se é tóxico, inflamável, corrosivo etc; - Utilizar os EPI s Equipamentos de Proteção individual, antes de qualquer providência para descontaminação do local; - Isolar a área e comunicar a todos no setor, bem como o Departamento de Segurança; - Não utilizar água para lavagem e/ou limpeza; - Seguir procedimentos das fichas de segurança; - Dependendo da gravidade da situação ou recomendações da empresa, acionar o sistema de alarme; - Caso seja líquido inflamável, não acender luz ou outras fontes de ignição; - Tomar providências para cessar o vazamento ou o derramamento (fechando válvula, colocando vasilhame de pé, etc.); - Desligar ar condicionado, equipamentos, aquecedores, motores, bicos de Bunsen etc., que possam produzir faíscas ou ignição e iniciar um incêndio; - Adicionar o absorvente adequado para o produto químico derramado; - Absorver o produto derramado ou que tenha vazado, com material absorvente, adsorvente e neutralizante, conforme conste da ficha de segurança; - Em caso de dúvida, contatar o fabricante do Produto. Há no mercado materiais especiais para absorver ácidos (Vermiculita, mantas de polipropileno tratadas e Terras diatomáceas tipo Celite), álcalis (Vermiculita e Terras diatomáceas), solventes e óleos (mantas de polipropileno, Vermiculita, Mantas absorventes de Terras 37

38 diatomáceas). Na escolha do melhor absorvente deve-se considerar, além da sua eficiência na absorção, também aquele que gerar menor resíduo final, levando a uma redução de custos financeiros e ambientais. - No caso de produto sólido, varrer com cuidado, procurando gerar o mínimo possível de poeira; - Acionar a ventilação/exaustão do local. Se o produto for muito nocivo, só voltar a usar a área após liberação pelo Departamento de Segurança; - O material resultante da limpeza, deve ser guardado em recipientes fechados e em lugar seguro e devidamente identificado; - Solicitar informações ao fabricante sobre o destino final do lixo tóxico recolhido; - Manter no laboratório kit emergência, contendo absorventes adequados, conforme os tipos de produtos químicos que são utilizados no setor Classificação de Substâncias - NFPA 704 A NFPA (National Fire Protection Association ou Associação Nacional de Proteção ao Fogo) é uma organização norte-americana que tem como principal objetivo reduzir a carga mundial de fogo e outros riscos sobre a qualidade de vida. Atualmente a NFPA fornece cerca de 300 códigos, sendo um deles a norma de número NFPA 704 que apresenta um sistema padrão para a identificação de perigos de materiais para respostas a emergências e objetiva representar os perigos à saúde, inflamabilidade e instabilidade, decorrentes da exposição aguda a um produto químico sob condições de fogo, derramamento ou emergências similares (COELHO, 2011). De acordo com Porto et. al. (2011), os objetivos deste sistema são: - Fornecer um sinal apropriado ou alerta para a proteção do pessoal público e privado responsáveis pelo pessoal de emergência; - Para auxiliar no planejamento de operações de controle efetivo de fogo e emergência, incluindo limpeza; - Para auxiliar todo o pessoal designado, engenheiros, planta, e pessoal de segurança na avaliação de riscos. 38

39 No entanto, devemos atentar que o sistema só será aplicável em riscos emergenciais, não sendo aplicável a exposições ocupacionais, agentes explosivos, substâncias que só apresentem perigo crônico à saúde, agentes teratogênicos, mutagênicos, oncogênicos, etiológicos e outros perigos similares (COELHO, 2011). Ainda de acordo com COELHO (2011), esse sistema indica o grau de severidade através de uma classificação numérica que se estende desde o 4 (perigo máximo) ao zero (perigo mínimo). Este sistema de classificação será então disposto em um diagrama, semelhante a um losango, que conhecemos por Diamante de Hommel ou Diamante do perigo, da seguinte forma: 1) Saúde localizada na posição das 9h 2) Inflamabilidade localizado na posição das 12h; 3) Instabilidade localizado na posição das 3h; 4) Perigos específicos localizado na posição das 6h. Figura 1 Diagrama de Hommel Fonte: COELHO, Para o autor (COELHO, 2011), ser um sistema para identificação de perigos em respostas a emergências, os diagramas devem ser cuidadosamente colocados em locais de fácil visualização para auxiliar bombeiros e brigadistas; como equipamentos para processos químicos, tanques, armários, armazéns e entradas de laboratório; e também diretamente em recipientes de forma geral, como frascos de reagentes e bombonas Rotulagem de Segurança para Substâncias - Sistema SAF-T-DATA 39

40 A empresa JT Baker, desenvolveu um sistema para rotulagem de substâncias que permite avaliar, com certa rapidez, os perigos para a saúde e segurança decorrentes da sua manipulação, o equipamento de proteção pessoal que deve ser utilizado e um código de cores para classificação de grupos de substâncias compatíveis entre si. Essa forma de rotulagem sugere um método de organização da área de armazenamento de produtos químicos, no qual produtos com a mesma cor são armazenados juntos (exceto em casos específicos mencionados na embalagem do produto): Quadro 6 - Cores de rótulo por grupo de substâncias Azul Armazenar em uma área segura para venenos. Vermelha Amarela Branca Verde Laranja) (anteriormente Armazenar em uma área apropriada para líquidos inflamáveis. Armazenar separadamente e longe de materiais inflamáveis ou combustíveis. Armazenar em uma área à prova de corrosão. Armazenar em uma área de armazenamento de produtos químicos em geral. Avaliar armazenamento individualmente. Uma etiqueta de riscas Listrada indica que o material é incompatível com outros materiais na mesma classe de cor. Fonte: Além do sistema de armazenamento por compatibilidade, há também na etiqueta de cada produto uma classificação numérica com escala de 0 a 4 (sendo 4, extremamente perigoso) que permite avaliar instantaneamente cada perigo (Risco à Saúde, Inflamabilidade, Reatividade e Risco de Contato) vinculado ao produto com o qual se está lidando. São utilizados também pictogramas para indicar perigos graves ou extremos (como substâncias causadoras de câncer) e equipamentos de proteção individual e vestimentas recomendadas (JT BAKER, 2013). 40

41 Apesar de muitos fornecedores de produtos químicos ainda utilizarem exclusivamente a classificação de perigos da NFPA (National Fire Protection Association), é importante saber que ela foi projetada para os bombeiros e não leva em conta que o conhecimento dos riscos da exposição crônica, contato e reatividade, em um ambiente de laboratório são fundamentais durante a manipulação do produto (JT BAKER, 2013). O sistema de rotulagem de substâncias da JT Baker já foi adotado e pode ser visualizado nas etiquetas de empresas conhecidas internacionalmente, dentre as quais estão: Merck, Sigma-Aldrich e Vetec Química. É extremamente útil compreender a forma como um produto pode reagir com água e seus perigos em caso de exposição aguda (como aqueles resultantes de um incêndio), entretanto, os perigos apresentados na utilização de rotina no laboratório são bastante diferentes (JT BAKER, 2013). 2.3 O Sistema GHS A sigla GHS significa Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemical, ou Sistema Globalmente Harmonizado para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos. Como cada país, agência reguladora, instituição ou órgão de diferentes naturezas possuíam sistemas e regulamentações distintas para classificação e rotulagem de substâncias químicas, a interpretação de informações por parte dos interessados se tornava muito complexa, bem como, dificultava o cumprimento de todos os sistemas por parte das empresas (BUSCHINELLI & KATO, 2011). Assim, a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a OECD (Organization for Economic Co-operation and Development - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e o UNCETDG (United Nations Committee of Experts on the Transport of Dangerous Goods Comitê de Especialistas em Transporte de Cargas Perigosas das Nações Unidas) criaram em conjunto um sistema geral: o GHS (BUSCHINELLI, 2011). Ainda segundo BUSCHINELLI (2011), o GHS não é uma norma, mas um sistema composto por requisitos técnicos de classificação e comunicação de perigos 41

42 com informações explicativas de como aplicar o sistema. A ABNT publicou uma norma em 2009 que, em muitos aspectos, segue o sistema globalmente harmonizado. Esta norma, a (citada anteriormente nos itens e deste trabalho), é dividida em 4 partes: 1 Terminologia; 2 Sistema de Classificação de Perigo; 3 Rotulagem; e 4 FISPQ. Quadro 7 - Alguns Pictogramas e classes de perigo do sistema GHS - Oxidantes - Inflamáveis - Auto-Reativos - Pirofóricos - Auto-Aquecimento - Emite Gás Inflamável - Peróxidos Orgânicos - Explosivos - Auto-Reativos - Peróxidos Orgânicos - Toxicidade aguda (grave) - Corrosivos - Gases sob pressão 42

43 - Subst. Cancerígena - Sensibilização respiratória - Toxicidade Reprodutiva - Toxicidade para órgãosalvo - Mutagenicidade - Toxicidade por aspiração - Toxicidade Ambiental - Irritante - Sensibilizante dérmico - Toxicidade aguda (nocivo) - Efeitos narcóticos - Irritação ao Trato Respiratório Fonte: De acordo com o Portal de Produtos Perigos, a Agência Nacional de Transportes Terrestre ANTT, por meio de sua resolução n 420/2004 também regulamenta a utilização de pictogramas semelhantes para identificação e transporte de produtos perigosos. E segundo INMETRO (2013), também regulamentam o tema as Normas da ABNT NBR 7500 (citada anteriormente), NBR 7501 e NBR Critérios de Projeto e Layout para Laboratórios Segundo DELL PINO e KRUGER (1997), não há um modelo definido para a construção de um laboratório. Na mesma linha, a INSLAB cita em sua cartilha "Dicas para Elaborar Projeto de Laboratório", que não existe uma solução universal para o projeto do laboratório - cada um terá sua pecurialidade e aplicabilidade: numero de pessoas, a segurança individual e coletiva, fluxo (de pessoal, equipamentos e materiais), vias de acesso e escape, conforto, ergonomia tipo e forma de analises, local para armazenamento de produtos químicos considerando sua compatibilidade, localização e possíveis adequações e ampliação futura. A Norma Regulamentadora n 8, do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. Dentre os quais, é pertinente citar que: Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a 43

44 movimentação de materiais; Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens, onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes; As partes externas devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade. O Manual para Segurança em Laboratório Químico da Isolab Treinamentos (2008), em sua página 23, cita que no projeto civil e Layout do laboratório, residem aspectos fundamentais para a segurança dos trabalhadores: - As capelas não devem ficar posicionadas em rotas de circulação, pois são locais passíveis de acidentes; - Corredores devem possuir um mínimo de 1,5 de largura para evitar colisões com pessoas levando vidrarias e amostras; - Ausência de áreas de aprisionamento de trabalhadores visando situações de incêndios; - Duas ou mais saídas com portas, abrindo para o lado de fora, dotadas de visor; - O sistema de exaustão, as capelas e o sistema de ar condicionado devem ser projetados com muito conhecimento técnico, pois caso contrário poderá haver descompensação de um sistema em relação ao outro. O ar no laboratório deve sofrer entre 10 a 60 trocas por hora, dependendo de os produtos manuseados serem mais ou menos voláteis, e de sua toxicidade; - O revestimento do piso, além de antiderrapante, deve ser lavável, com o mínimo de juntas possíveis e não sofrer ataque dos produtos que serão manuseados; - Não é recomendável o uso de cortinas de tecido ou de material inflamável; - É indicado manter a iluminação entre 500 e 1000 LUX, natural ou artificial, evitando-se a incidência de luz do sol direta nos equipamentos, recorrendo ao uso de breezes, se necessário; - A localização dos extintores de incêndio, chave geral elétrica, bem como dos equipamentos de emergência tais como: chuveiros, lava-olhos, mantas de proteção etc, devem ser de fácil acesso e com sinalização perfeitamente visível. 44

45 2.4.1 Localização das Instalações Segundo norma do INMETRO (2003), citada por ZAMBOM et al: "A localização das instalações laboratoriais deve ser estrategicamente planejada, em áreas isentas de odores, fumaça, poeira, distúrbios eletromagnéticos, radiação, umidade, vibrações, com alimentação elétrica garantida, etc, proporcionando a realização correta dos ensaios e/ou calibrações." Deve-se levar em conta também o posicionamento da exaustão dos gases das capelas no telhado, pois as correntes de ar poderão conduzi-los para janelas de outros prédios administrativos ou de produção, ou ainda em direção ao ponto de captação do sistema de ar condicionado do próprio laboratório (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008) Projeto Hidráulico e Projeto Elétrico Conforme o Guia de Laboratório para o Ensino de Química Instalação, Montagem e Operação, escrito por OLIVEIRA et al (2007): "A tubulação para distribuição interna de água e escoamento dos efluentes diluídos deve ser projetada considerando os produtos que serão manuseados e a vazão necessária. A tubulação de esgoto deve ser em material resistente e inerte. Todas as redes de água devem dispor de válvula de bloqueio, do tipo fechamento rápido, de fácil acesso para se ter agilidade quando houver necessidade de interromper o suprimento de água. As cubas, canaletas, bojos e sifões devem ser de material quimicamente resistente às substâncias utilizadas... os resíduos concentrados de características tóxicas, corrosivas, inflamáveis e reativas não devem ser descartados diretamente na rede de esgoto. Estes deverão ser recolhidos em contêiners específicos, identificados com símbolo de risco e, posteriorments neutralizados ou encaminhados para seu destino final, atendendo a legislação ambiental." A norma Regulamentadora n 10 do MTE, trata da segurança em instalações e serviços em eletricidade e estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. O projeto elétrico levará em conta o consumo de energia requerido para os equipamentos, aquecedores, fornos, etc, bem como ar condicionado e sistema de 45

46 exaustão. Deve-se prever chaves elétricas para desligamento parcial de bancadas, sem desligar totalmente o sistema de iluminação do laboratório. Os laboratórios mais sofisticados prevêem instalação de sistemas dedetecção/alarme para temperatura, fumaça, pressão etc. (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra umidade e agentes corrosivos, por meio de eletrodutos emborrados, flexíveis e dimensionados com base no número de equipamentos e suas respectivas potências, além de contemplar futuras ampliações. A instalação deve incluir sistema de aterramento e a fiação deve ser isolada com material que apresente propriedade antichama (CRQ IV, 2009). Pela alta responsabilidade do projeto e montagem de um laboratório, é recomendável trabalhar com empresas de confiança que poderão apresentar outras sugestões em função de necessidades específicas (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). 2.5 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC's) Reconhecendo a complexidade da questão da exposição a agentes químicos, na segunda metade do século passado, a área da Saúde do Trabalhador passou a operar com abordagens multi e interdisciplinares para solução de problemas, preconizando que a substituição, ou a modificação do processo, ou a intervenção na fonte do risco com equipamentos de proteção coletiva EPC s, são mais eficazes que os EPIs, que apenas estabelecem barreiras de exposição (SANTOS et al., 2004 apud KATO, GARCIA e WÜNSCH FILHO, 2007). São EPC s os dispositivos que, quando corretamente empregados no ambiente de trabalho, proporcionam reduzir ou eliminar os riscos envolvidos na realização das atividades. Eles devem ser a primeira medida de segurança e engenharia empregada, e para algumas situações, permitem minimizar a utilização de EPI s - Equipamentos de Proteção Individual (ISOLAB TEINAMENTOS, 2008). Os principais EPC s para uso nos laboratórios são: Capelas, Coifas, Chuveiro com lava-olhos de emergência e equipamentos de proteção contra incêndio como mantas corta-fogo e extintores. 46

47 2.5.1 Capelas Existem diferentes tipos de capelas adequadas à proteção em laboratórios que trabalham com microbiologia (Capelas de Fluxo Laminar) ou que processam análises físico-químicas (Capelas para uso geral ou específicas). As capelas são projetadas e construídas observando uma série de normas internacionais, tais como: - NFPA 45 - Standard on Fire Protection for Laboratories Using Chemicals; - BS Part 01,02,03,04 - Laboratory Fume Cupboards; - Z Fume Hoods and Associated Exaust Systems; - ANSI / ASHRAE Method of Testing Performance of Laboratory - Fume Hoods; - ANSI / AIHA Z9.5 - American National Standard for Laboratory Ventilation Tipos de Capelas - Capelas de Fluxo Laminar: também conhecidas como Cabines de Segurança Biológica. São projetadas para criar áreas de trabalho estéreis para a manipulação segura de materiais biológicos ou estéreis que não possam sofrer contaminação do ambiente, garantindo também, através do emprego de filtros apropriados, que o manipulado não contamine o operador e o meio ambiente (GRUPO TROX DO BRASIL LTDA, 2012). Figura 2 Capelas de Fluxo Laminar Fonte: GRUPO TROX DO BRASIL LTDA. Catálogo: Cabinas de Fluxo Laminar. São Paulo,

48 - Capelas tipo Standard: São de utilização geral e objetivam conter e trabalhar com reações que utilizem ou produzam substâncias voláteis, vapores tóxicos, irritantes ou inflamáveis, mantendo o laboratório livre de tais componentes (UNIVERSIDADE ANHEMBI-MORUMBI, 2013). Figura 3 - Capela tipo Standard Fonte: - Capelas Especiais tipo Walk-in: Não possuem a bancada tradicional e sua base é rebaixada a um nível próximo do piso. Nestas capelas, desde que tomados os devidos cuidados com gases residuais, é possível que o operador entre na capela para efetuar a montagem de aparelhagens com grandes dimensões, em alturas que não são possíveis em capelas normais (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). Figura 4 Capela tipo Walk-in Fonte: 48

49 - Capelas para Ácido Perclórico: A utilização e manipulação do Ácido Perclórico exigem cuidados especiais devido a formação de Percloratos, que em contato com vários produtos orgânicos (como madeira e plásticos, materiais combustíveis ou oxidantes - como o HNO3), originam compostos explosivos ao choque (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). Assim, utiliza-se capelas com revestimento interno em chapa especial de aço inoxidável, sem emendas aparentes, com cantos arredondados para evitar acúmulo de resíduos, sistema de lavagem interna do box e sistema de exaustão com cortina de água para remoção e dissolução dos vapores do Ácido Perclórido, evitando que contato com os dutos e que se disperse na atmosfera (PLANELAB, 2013). O Ácido Perclórico é muito explosivo quando anidro, por isso, em condições de uso a concentração não deve exceder a 70%. Além disso, seu contato com a pele, olhos e mucosas causa queimaduras (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). - Capelas para Ácido Fluorídrico: Como o Ácido Fluorídrico tem dentre suas características, a capacidade de corroer objetos de vidro e é incompatível com a maioria dos metais, as reações que o empregam devem ser realizadas em capelas especiais, nas quais a cabine, o tampo e os defletores sejam em Polipropileno, e a janela e a vedação da luminária em Acrílico (PLANELAB, 2013) Coifas São empregadas na captação e exaustão de vapores, névoas, fumos e calor de equipamentos, ou de locais específicos do laboratório, como muflas, estufas e áreas de lavagem. - Coif a Standard: É a que apresenta uso mais genérico, podendo ser em aço Inox, PVC, Polipropileno ou Fiberglass (PLANELAB, 2013). 49

50 Figura 5 Coifa Standard Fonte: PLANELAB, Mini-coifas: São em geral fabricadas em aço inox (inclusive a tubulação). Costumam ser empregada para cromatógrafos, HPLC e HPLC e equipamentos que trabalham com alta temperatura (PLANELAB, 2013). Figura 6 Mini-coifa Fonte: PLANELAB, Coifa de captação direta: Pode ser construída em PVC ou Inox. É indicada para exaurir gases desde a fonte até a coifa, sem passar pela zona de respiração do usuário. Bastante utilizada em áreas de lavagem (PLANELAB, 2013). Figura 7 Coifa de Captação Direta Fonte: PLANELAB,

51 - Coifa Articulada: É utilizada para exaustão de gases ácidos ou solventes. É vendida sob consulta devido às suas diferentes aplicações, formatos e número de conexões. Pode ser instalada na própria bancada, parede ou teto (PLANELAB, 2013). Figura 8 Coifa Articulada Fonte: PLANELAB, Exaustores Os exaustores juntamente com a tubulação (dutos e conexões), complementam capelas e coifas para exaurir o ar contaminado do laboratório. Eles devem ser ajustados aos diferentes tamanhos de capela e coifa, para atender às vazões necessárias. Deve-se avaliar o diâmetro da tubulação, pois ele está diretamente relacionado ao nível de ruído que o exaustor irá produzir (PLANELAB, 2013). Figura 9 Exaustor de Gases Fonte: PLANELAB,

52 2.5.4 Lavador de Gases Serve para exaurir e lavar os gases (ácidos ou álcalis) manipulados nas capelas e enviá-los ao ambiente externo com o ph próximo de sete (neutro) (PLANELAB, 2013). Figura 10 Lavador de Gases Fonte: PLANELAB, Chuveiro e Lava-olhos de Emergência Devem estar em local acessível, que possibilite facilidade e eficiência em caso de emergência. O chuveiro é acionado manualmente por meio de uma haste, e a ducha lava-olhos através de um pedal ou alavanca lateral. Figura 11 Chuveiro de Emergência com Lava-olhos Fonte: PLANELAB,

53 2.5.6 Mantas Corta-Fogo As mantas corta-fogo são fabricadas com tecidos especiais não combustíveis, e são empregadas em casos de incêndios em que o fogo atinge as vestimentas do trabalhador. A extinção do fogo se dá por abafamento (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). Figura 12 Manta Corta-fogo montada em suporte vertical Fonte: ISOLAB TREINAMENTOS, Equipamentos de proteção individual (EPI s) No Brasil a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), é realizada de acordo com o disposto na NR-6 (2001) do Ministério do Trabalho e Emprego, segundo a qual, considera-se EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O EPI (de fabricação nacional ou importado), quando necessário, deve obrigatoriamente ser fornecido pela empresa empregadora, de forma gratuita, em perfeito estado de conservação e funcionamento, e adequado ao risco envolvido. No Brasil, qualquer EPI só pode ser utilizado e/ou posto à venda com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente (BRASIL, 2001). 53

54 Os equipamentos de Proteção Individual destinam-se a proteger o trabalhador ou o analista em operações em que a Proteção Coletiva não é suficiente para garantir a sua saúde e integridade física, e quando necessários, devem ser de boa qualidade e proporcionar o máximo conforto possível ao trabalhador (CRQ-IV, 2009). No laboratório os EPI's são úteis para proteger o trabalhador do risco de emanações de produtos químicos, queimaduras, quebra ou explosão de aparelhos de vidro, cortes com vidrarias, lâminas e ferramentas perfurocortantes, dentre outros (OLIVEIRA. et al, 2007). Os EPI's também podem ser necessários em situações de emergência (desvio da rotina normal, como derramamento de algum produto químico), sendo a sua utilização complementar e temporária, e em situações de mudanças na infraestrutura ou reparos que impeçam ou comprometam a eficiência e eficácia dos Equipamentos de Proteção Coletiva (OLIVEIRA. et al, 2007) Funções e tipos de EPI s De acordo com o anexo I da NR-6 (2001) do MTE, temos EPI s para a proteção das diversas partes do corpo que podem estar expostas a risco no ambiente laboral. Sejam eles adequados à proteção da cabeça, olhos e face, sistema auditivo, sistema respiratório, tronco, membros superiores, membros inferiores, proteção do corpo inteiro e contra queda com diferença de nível EPI s indicados ao trabalho no laboratório - Proteção de olhos e face Ferimentos oculares têm conseqüências extremamente graves para a vida de uma pessoa, e podem ser prevenidos com medidas simples e baratas, como uso de óculos de segurança com proteção nas laterais para manipular produtos químicos no laboratório (SCHNEIDER. et al, 2011). Os Óculos de Segurança devem ser utilizados sempre que as atividades desenvolvidas ocasionem, ou possam ocasionar o contato de vapores, névoas, espirros de produtos químicos, radiações infravermelho ou ultravioleta, ou até 54

55 mesmo fumos metálicos e fragmentos de vidrarias e aparelhagens, com os olhos. Existem disponíveis no mercado modelos adequados à cada situação (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). É importante que os óculos não interfiram no campo de visão do trabalhador, que sejam confortáveis para permitir utilização por várias horas, que estejam em fácil acesso, limpos e em bom estado de conservação (ISOLAB TREINAMENTOS, 2008). Visores de rosto devem ser portados em situações com risco de quebra ou explosão de vidraria, associado ou não ao risco de lançamento de gotículas ou quantidades maiores de líquido em direção ao trabalhador. Trabalhos que envolvam luz ultravioleta ou laser requerem lentes especiais para proteção contra estes tipos de radiação (SCHNEIDER. et al, 2011). É desaconselhável o uso de lentes de contato. Elas são difíceis de remover rapidamente em caso de emergência e podem reter pequenos contaminantes na superfície dos olhos, restringindo o fluxo de fluídos corporais que os removeriam naturalmente. É recomendável substituí-las por óculos de proteção de grau durante o trabalho no interior de um laboratório (SCHNEIDER. et al, 2011). - Proteção Respiratória O controle das doenças ocupacionais provocadas pela inalação de ar contaminado por poeiras, fumos, névoas, gases e vapores, deve preconizar a minimização desses contaminantes no local de trabalho através de medidas de controle de engenharia como enclausuramento, ventilação ou substituição de substâncias por outras menos tóxicas (TORLONI. et al, 1994). Tal qual ocorre em relação aos demais EPI s, para os casos em que as medidas de controle e engenharia não são viáveis, ou durante sua implantação ou avaliação, bem como em situações de emergência, devem ser usados respiradores que proporcionem uma proteção adequada (TORLONI. et al, 1994). Com o objetivo de proteger o trabalhador, o MTE e a Fundacentro elaboraram o Programa de Proteção Respiratória (PPR), com recomendações sobre o modo apropriado de selecionar, usar e cuidar dos respiradores. Este programa tornou-se obrigatório após a Instrução Normativa nº 1 do Ministério do 55

56 Trabalho e Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, de 11 de abril de 1994 (TORLONI. et al, 1994). O PPR recomenda que antes da utilização de respirador o usuário passe por uma avaliação médica que o certifique como apto a utilizá-lo. Tendo em vista que o respirador acrescenta uma dificuldade física ao trabalho, pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, neurológicos ou psíquicos, temporários ou permanentes não deveriam utilizar um respirador (SCHNEIDER. et al, 2011). Ainda conforme Scheneider et al (2011), os riscos respiratórios normalmente classificam-se em: a) Deficiência de oxigênio; b) Contaminação por gases imediatamente perigosos à vida, ou não (dentre os quais temos:os quimicamente inertes, ácidos, alcalinos, orgânicos e organometálicos, que podem exercer sobre o organismo humano efeito irritante, anestésico, asfixiante ou venenoso aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano); c) Contaminação por aerodispersóides (névoas ou neblinas, fumos, poeiras, vapores metálicos e organismos vivos); d) Contaminação por gases e aerodispersóides imediatamente perigosos à vida, ou não. A norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), NBR e suas alterações, trata dos Equipamentos de Proteção Respiratória e em seu Anexo D classifica-os em: - Respiradores Purificadores de ar, que purificam o ar ambiente que vai ser inalado e por isso dependem da atmosfera ambiente; - Respiradores de adução de ar, que fornecem ar respirável a partir de uma fonte e por isso, são independentes da atmosfera ambiente. - Proteção das mãos De acordo com a 6ª Revisão da Especificação Técnica de Luvas de Segurança da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco CHESF (2010), as luvas podem ser classificadas quanto ao tipo de proteção a que se destinam e quanto à sua estrutura. 56

57 Quanto à proteção: a) Física ou Mecânica protege contra agentes físicos como abrasão, cortes, perfurações, calor, frio, radiações, dentre outros; b) Química - oferece proteção contra a ação de produtos químicos que quando em contato com as mãos, absorvidos pela pele, causam danos provenientes deste contato. Quanto à estrutura: a) Leves luvas de grande flexibilidade, utilizadas em atividades que necessitem destas características; b) Médias oferecem uma maleabilidade boa, embora utilizadas em atividades que necessitam de uma moderada proteção à abrasão, cortes, etc.; c) Pesadas por serem mais espessas possuem pouca maleabilidade, dependendo do material em que são fabricadas, uma vez que necessitam de maior proteção contra o risco de cortes, abrasão, excesso de calor, etc. Figura 13 Metérias-primas para Seleção de luvas Fonte: 57

58 58

59 Figura 14 Tabela de resistência química de luvas Fonte: - Vestimentas As roupas devem proteger a pele e os sapatos devem cobrir totalmente os pés. O uso de jaleco com mangas compridas e de calças compridas, fornece proteção complementar, pois evitam contato com respingos, aerossóis e poeira. Um avental de plástico ou borracha auxilia na proteção para trabalhos com compostos cáusticos ou corrosivos (SCHNEIDER. et al, 2011). - Outros EPI`s Devem ser adotados em caso de necessidade para situações específicas. Em caso de ruído excessivo - não controlado por alterações nos processos ou medidas de engenharia - proteção auditiva, como preconiza a NR-15 (1978) do MTE. 59

Manual de Segurança do Laboratório de Química

Manual de Segurança do Laboratório de Química Manual de Segurança do Laboratório de Química Universidade Federal do Pampa Campus Caçapava do Sul 1 INTRODUÇÃO O Manual de Segurança do Laboratório de Química foi elaborado com o objetivo de fornecer

Leia mais

Símbolos de periculosidade

Símbolos de periculosidade Símbolos de periculosidade Símbolos de perigo são utilizados para rotular substâncias perigosas após a Legislação em substâncias perigosas. A Legislação em substâncias perigosas regulamenta a proteção

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ nº 006 Revisão: 04 Data: 26/08/2014 Página: 1/5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 1.1 Identificação do produto Stanlux Pell 1.2 Principais usos recomendados Masterbatches para plásticos 1.3

Leia mais

Comissão Institucional de Resíduos Químicos e Biológicos TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS

Comissão Institucional de Resíduos Químicos e Biológicos TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS Ácidos inorgânicos 1 1 Ácidos inorgânicos Ácidos orgânicos 2 X 2 Ácidos orgânicos Bases 3 X X 3 Bases Aminas 4 X X 4 Aminas Compostos halogenados 5

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ Produto: Ultralub Silispray Desmocoating Página 1 de 6 1 Informação do Produto e da Empresa Nome do Produto: Ultralub Silispray Desmocoating Fornecedor Nome: Ultralub Química Ltda. Endereço: Estrada dos

Leia mais

FISPQ. Extremamente inflamável e irritante para a pele. Nocivo: risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada por inalação.

FISPQ. Extremamente inflamável e irritante para a pele. Nocivo: risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada por inalação. FISPQ Em conformidade com NBR 14725 4 / 2010 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ n : 091/02 Data: 16/06/2002 Revisão: 2 Data rev.: 15/03/10 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Adesivo Multi Fio VerdePág.: (1 of 6) Ficha de Informações de Segurança 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Adesivo Multi Fio Verde Aplicação: Adesivo para grampo

Leia mais

Q TIC. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA

Q TIC. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA Revisão: 00 Data de revisão: 12/2011 Página 1 de 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto:... Produtor/ Fornecedor:... Endereço:...Via periférica II, 2460 CIA SUL- Simões Filho. Bahia.

Leia mais

O laboratório de pesquisa e seus riscos. Disciplina SFI5878 Biossegurançae Biocontençãoem Laboratórios

O laboratório de pesquisa e seus riscos. Disciplina SFI5878 Biossegurançae Biocontençãoem Laboratórios O laboratório de pesquisa e seus riscos. Disciplina SFI5878 Biossegurançae Biocontençãoem Laboratórios Risco em laboratório de pesquisa O laboratório de pesquisa apresenta diversos riscos derivados da

Leia mais

CURSO ONLINE PROFESSORA: MARA CAMISASSA AERODISPERSÓIDES

CURSO ONLINE PROFESSORA: MARA CAMISASSA AERODISPERSÓIDES AERODISPERSÓIDES Olá futuros colegas! Tudo bem? Elaborei este texto com o objetivo de desmitificar estes termos técnicos que às vezes nos assustam! Apesar de os aerodispersóides serem um tema bastante

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO - FISPQ

FICHA TÉCNICA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO - FISPQ 01. Identificação do Produto e da Empresa. Nome do Produto: Ácido Sulfônico. Nome da Empresa: Domingos Araújo Neto Endereço: Av. Francisco Sá,3405 Monte Castelo Fortaleza Ce CEP: 60130-000 Telefone: (0xx85)

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos CARBOLÁSTICO 1

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos CARBOLÁSTICO 1 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Códigos internos de identificação do produto: 112085, 121510, 121610, 112082 e 112080 Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço:

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO CR 400

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO CR 400 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO CR 400 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: CR 400 Empresa: CORENE INDUSTRIAS QUÍMICAS LTDA Rua Benjamim Altmayer, 625 Bairro

Leia mais

ANEXO IV. II- um armário para armazenagem de solventes, com construção resistente ao fogo.

ANEXO IV. II- um armário para armazenagem de solventes, com construção resistente ao fogo. ANEXO IV ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS. No laboratório, almoxarifado e em locais em que se tenha que armazenar ou manipular substâncias químicas, deve-se ter em conta sua composição, pois muitas delas

Leia mais

FISPQ FITA CREPE FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ FITA CREPE FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: FITA CREPE Categoria: Copolímero de acetato de vinilo Nome da empresa: ATB Ind. e Com. de Adesivos S/A Endereço: Rua Marcelino Pinto Teixeira,

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Nome do produto: PASTA BRUSH Página 1 de 5 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: PASTA BRUSH Nome da Empresa: INDÚSTRIA

Leia mais

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS 3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES. Nome: MASSA PARA MADEIRA

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS 3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES. Nome: MASSA PARA MADEIRA Página: 1 de 6 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: MASSA PARA MADEIRA Empresa: Viapol Ltda Endereço: Rodovia Vito Ardito, 6.401 km 118,5 Complemento: Bairro: Jd. Campo Grande Cidade: Caçapava

Leia mais

Ficha Técnica de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ

Ficha Técnica de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ Produto: COLA MINERAL ENGELITE Página 1 de 7 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Cola Mineral ENGELITE Componente predominante Enxofre Nome da empresa: ENGEMAN ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Telha Impermeabilizante Incolor Página: 01 / 07 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: Telha Impermeabilizante Incolor Código

Leia mais

CÓDIGO...: FISPQ-391 REVISÃO..: 08 FOLHA...: 1 / 6 DATA...: 09/2015 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO NAFTALENO SULFONATO DE SÓDIO

CÓDIGO...: FISPQ-391 REVISÃO..: 08 FOLHA...: 1 / 6 DATA...: 09/2015 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO NAFTALENO SULFONATO DE SÓDIO FOLHA...: 1 / 6 1 - Identificação do Produto e da Empresa. Nome do Produto: Nome da Empresa: Endereço: Av. Gupê, 10497 Telefone: 55 11 4772 4900 Cosmoquimica Indústria e Comércio EIRELI Fax: 55 11 4772

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO - FISPQ

FICHA TÉCNICA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO - FISPQ 01. Identificação do Produto e da Empresa. Nome do Produto: Acetato de sódio. Nome da Empresa: Domingos Araújo Neto Endereço: Av. Francisco Sá,3405 Monte Castelo Fortaleza Ce CEP: 60130-000 Telefone: (0xx85)

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos Tinta pó Branco Evereste -Pág. 01/06 Este produto atende a classificação para Cal de pintura

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos Tinta pó Branco Evereste -Pág. 01/06 Este produto atende a classificação para Cal de pintura Tinta pó Branco Evereste -Pág. 01/06 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA. Nome do Produto: Tinta pó Branco Evereste Código Interno de Identificação do Produto: Indicação: A Tinta em Pó Super Refinada

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Página 1 de 6 FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Em conformidade com NBR 14725-4/2012 FISPQ n : 216/13 Data: 27/06/2013 Revisão: 1 Data Rev.: 03/02/14 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ NBR 14725

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ NBR 14725 Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ NBR 14725 FISPQ PRODUTO ELABORADO REVISADO MOLLIS GEL HIGIENIZADOR COM 01/08/2012 03/09/2012 TRICLOSAN 1. Identificação do produto e da empresa

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Página: 1 de 6 FISPQ Nº: 047 Data da última revisão: 22/10/2010 Nome do Produto: Betucreto AR 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Betucreto AR Código do Produto: 021050001, 021050003,

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA HIPOCLORITO DE SÓDIO (SOLUÇÃO A 10-15%)

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA HIPOCLORITO DE SÓDIO (SOLUÇÃO A 10-15%) Versão: 1 Pág: 1/5 NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA DE ACORDO Dr. Ivo Fernandes Gerente da Qualidade 01/11/2010 APROVADO POR Dr. Renato de Lacerda Diretor Técnico 01/11/2010 Descrição Nome do Documento: HIPOCLORITO

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome do Produto: MACHÃO TOTAL Código Interno: MACHÃO TOTAL Nome da Empresa: Biolub Química Ltda Endereço: Rua Ondina Senger Moreira, 70 Bairro: Iporanga Cidade

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICOS FISPQ 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E EMPRESA

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICOS FISPQ 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E EMPRESA Pág. 1/8 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICOS FISPQ 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E EMPRESA Nome do produto: CERA Cód. Interno de Identificação do Produto: Nome da Empresa: POLIDENTAL INDÚSTRIA

Leia mais

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 9.1 - Do Objeto e Campo de Aplicação Item 9.1 da NR 9 alterado pelo art. 1º da Portaria SSST nº 25 - DOU 30/12/1994 - Republicada

Leia mais

NORMAS DE SEGURANÇA DOS LABORATÓRIOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS UNIFEI CAMPUS ITABIRA

NORMAS DE SEGURANÇA DOS LABORATÓRIOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS UNIFEI CAMPUS ITABIRA NORMAS DE SEGURANÇA DOS LABORATÓRIOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS UNIFEI CAMPUS ITABIRA Normas de Segurança dos laboratórios do curso de engenharia de materiais UNIFEI Campus Itabira, que determinam

Leia mais

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) Página 1 de 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Código interno: 12044 (1,5L) Aplicação: Desinfetante para Roupas Empresa: BOMBRIL S/A - Marginal Direita da Via Anchieta, km14 -

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Fundo Preparador Empresa: Textura São Caetano Industria e Comércio de Tintas e Revestimentos

Leia mais

ÁREAS DE ATUAÇÃO SENAC EM JUNDIAÍ. Inspeções Internas. João Gama Godoy. Técnico de Segurança do Trabalho. Senac - 2009

ÁREAS DE ATUAÇÃO SENAC EM JUNDIAÍ. Inspeções Internas. João Gama Godoy. Técnico de Segurança do Trabalho. Senac - 2009 ÁREAS DE ATUAÇÃO SENAC EM JUNDIAÍ Inspeções Internas João Gama Godoy Técnico de Segurança do Trabalho Senac - 2009 É proibida a reprodução do conteúdo desta apresentação em qualquer meio de comunicação,

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS DATA DE APROVAÇÃO: 31/08/2012 Página 1 de 5 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto Manta Piscina Fabricado por Lwart Química Endereço Rodovia Marechal Rondon, Km 303,5, Lençóis Paulista-SP

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: ÁCIDO NITRICO 65% / 70% - Código interno de identificação do produto: A1045 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUIMICO - FISPQ

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUIMICO - FISPQ DE PRODUTO QUIMICO - FISPQ INDÚSTRIA QUIMICA LTDA FISPQ nº: LH 003 Página 1 de 7 Data da última revisão:9/12/2010 1. Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: OIRAD ph 200 - Código interno

Leia mais

Versão 1.0 Numero da FISPQ: 100000010394 Data da revisão: 19.10.2015. Sika Silicone W : PROQUÍMICA: 0800118270 SIKA (DDG): 08007037340.

Versão 1.0 Numero da FISPQ: 100000010394 Data da revisão: 19.10.2015. Sika Silicone W : PROQUÍMICA: 0800118270 SIKA (DDG): 08007037340. SEÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto : Código do produto : 100000010394 Tipo de produto : líquido Detalhes do fabricante ou do fornecedor Empresa : Sika S.A. Avenida Dr. Alberto

Leia mais

Parte II. Armazenamento seguro de substâncias químicas

Parte II. Armazenamento seguro de substâncias químicas Parte II Armazenamento seguro de substâncias químicas Armazenamento de produtos químicos Imprescindível conhecer todos as informações disponíveis sobre os produtos químicos que serão armazenados MSDS Frascos

Leia mais

TELEFONE DO FABRICANTE: FONE:(0XX14)3407-2020 FAX: (0XX14)3407-2024 O CONTATO PROLONGADO PODE CAUSAR IRRITAÇÕES NAS MUCOSAS E PELE.

TELEFONE DO FABRICANTE: FONE:(0XX14)3407-2020 FAX: (0XX14)3407-2024 O CONTATO PROLONGADO PODE CAUSAR IRRITAÇÕES NAS MUCOSAS E PELE. Página 1 de 5 NOME DO PRODUTO: ACRYLAU SEÇÃO 1 - Identificação do produto e da empresa NOME DO FABRICANTE: TELEFONE DE EMERGÊNCIA: HENLAU QUÍMICA LTDA. 193 ENDEREÇO: AV DR LABIENO DA COSTA MACHADO 3375

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ: 753.01/2016

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ: 753.01/2016 Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ: 753.01/2016 FUNDO PREPARADOR DE PAREDES BASE ÁGUA PREMIUM CORIARTE Data 12/02/2016 Revisão: 002/2016 Página 1/6 1-IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ Nº: PB-0006 Data: 13/12/2010 Versão: 01 Nº de páginas: 1 de 6 PRODUTO: DIESEL B S1800 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: ÓLEO DIESEL B S1800 Código interno de identificação:

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos VEDACIL

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos VEDACIL 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Códigos internos de identificação do produto: 116050, 116052, 116055, 116058, 121576 e 121641 Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço:

Leia mais

2- Composição e informações Sobre Ingredientes:

2- Composição e informações Sobre Ingredientes: 1- Identificação do Produto e da Empresa: Nome do produto: Adesivo ADS 5. Empresa: Rua Sílvio Neves Martins 112 80B Vera Cruz Contagem MG. CEP 322260-680 Telefone: 0XX31 3363 1343 2- Composição e informações

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO CIMENTO DE ZINCO LÍQUIDO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO CIMENTO DE ZINCO LÍQUIDO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Página 1 de 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome do produto: Cimento de Zinco Líquido Nome da empresa: S.S. White Artigos Dentários Ltda. Endereço: Rua Senador Alencar, 160 São Cristóvão Rio de Janeiro RJ

Leia mais

FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Dpmpsqsbujd! Revestimentos Ltda FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Látex Acrílico Interiores - Kit Pintura e Refil Página: 01 / 06 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Leia mais

BASF. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

BASF. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico Página 1 de 6 Código 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 22 M 26 PRETO PROFUN Empresa S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3600 - Itaim Bibi São Paulo/SP - Cep 04538-132 Tel.: 55 11 3043-2273 Fax:

Leia mais

2- COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES INGREDIENTE % EM PESO CAS ETILENO GLICOL 20-30 107-21-1 ETILENO GLICOL BUTIL ÉTER 1-3 111-76-2

2- COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES INGREDIENTE % EM PESO CAS ETILENO GLICOL 20-30 107-21-1 ETILENO GLICOL BUTIL ÉTER 1-3 111-76-2 CÓDIGO DO PRODUTO: 174900 Página 1 de 6 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: Oceanic HW525P CÓDIGO DO PRODUTO: 174900 FAMILIA QUÍMICA: Preparado Orgânico APLICAÇÃO: Acionamento hidráulico

Leia mais

ESTA FISPQ FOI PREPARADA PELO FABRICANTE. AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO NECESSÁRIAS PARA UTILIZAÇÃO SEGURA DO MATERIAL NO LOCAL DE TRABALHO.

ESTA FISPQ FOI PREPARADA PELO FABRICANTE. AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO NECESSÁRIAS PARA UTILIZAÇÃO SEGURA DO MATERIAL NO LOCAL DE TRABALHO. ESTA FISPQ FOI PREPARADA PELO FABRICANTE. AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO NECESSÁRIAS PARA UTILIZAÇÃO SEGURA DO MATERIAL NO LOCAL DE TRABALHO. 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO...

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ. Produto: POROSO SC - C Data da última revisão: 01/11/2010 Página: 1 de 5 POROSO SC - C

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ. Produto: POROSO SC - C Data da última revisão: 01/11/2010 Página: 1 de 5 POROSO SC - C Data da última revisão: 01/11/2010 Página: 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: Código interno de identificação: 000884 Nome da empresa: Endereço: POROSO SC - C Telefone para emergências:

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS 1. IDENTIFICAÇÃO Nome do produto: Aplicação: Desmoldante à base de água para aplicação em caminhões betoneiras e equipamentos em contato com concreto e outros produtos que podem aderir a lataria, vidros

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO 1 FISPQ N. 0028/14 Página 3 de 4 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: Tinta Sintético Vermelho NOME COMERCIAL Tinta Sintético Vermelho NOME DO FABRICANTE MQ DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ 1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA E DA EMPRESA Nome do produto: Silicone Spray 200ml Nome da empresa: RSP LUB Comercial Ltda Endereço: Rua: Francisco

Leia mais

NOME DO PRODUTO: Tinta Epoxi FISPQ No 00248-02

NOME DO PRODUTO: Tinta Epoxi FISPQ No 00248-02 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: Tinta Epoxi Código Interno: 160.01.28 NOME COMERCIAL: Tinta Epoxi NOME DO FABRICANTE: VELOZ QUÍMICA DERIVADOS DE PETRÓLEO E SOLVENTES LTDA END:

Leia mais

GELALCOOL START 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2 COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

GELALCOOL START 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2 COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Versões: CRISTAL, EUCALIPTO e LAVANDA. Nome da empresa: Lima & Pergher Indústria Comércio e Representações Ltda. Endereço: Avenida Airton Borges

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Cloreto de Zinco

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Cloreto de Zinco 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E EMPRESA Nome comercial: Cloreto de Zinco Código interno de identificação do produto: A023 Nome da Empresa: Endereço: Estrada Municipal Engenheiro Abílio Gondin Pereira, 72

Leia mais

Proteção para os prestadores de primeiros socorros: evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo.

Proteção para os prestadores de primeiros socorros: evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo. 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: OIL TREATMENT Aplicação: Aditivo concentrado para óleo de motor. Fornecedor: Orbi Quimica Ltda. Avenida Maria Helena, 600 - Leme SP Brasil - CEP

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO - FISPQ

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO - FISPQ Página 1 de 5 NOME DO PRODUTO: DECAP 3A CÓDIGO DO PRODUTO: 13849 SEÇÃO 1 - Identificação do produto e da empresa NOME DO FABRICANTE: TELEFO DE EMERGÊNCIA: HENLAU QUÍMICA LTDA. 193 ENDEREÇO: AV DR LABIENO

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome do Produto: BIO 100 E Código Interno: BIO 100 E Nome da Empresa: Biolub Química Ltda Endereço: Rua Ondina Senger Moreira, 70 Bairro: Iporanga Cidade / Estado:

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ de Produto Químico - FISPQ PRODUTO: FITA DE POLIPROPILENO PARA ARQUEAÇÃO Página 1 de 10 Seção 1 Identificação do Produto e da Empresa Nome do produto: Fita de Polipropileno para arqueação Fornecedor Nome:

Leia mais

50%<c<100% 25068-38-6 Polímero Epóxi Xi, N R36/38 R43 R51/53 S26 S37/39. 25%<c<50% 100-51-6 Álcool Benzílico XN R20/22 S26

50%<c<100% 25068-38-6 Polímero Epóxi Xi, N R36/38 R43 R51/53 S26 S37/39. 25%<c<50% 100-51-6 Álcool Benzílico XN R20/22 S26 Página 1 de 5 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Seção 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: NOME DA EMPRESA: SOLEPOXY INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RESINA LTDA EPP ENDEREÇO:

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. Produtos: WASHINOX- Shampoo neutro Rev.nº D Data: 12/06/15

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. Produtos: WASHINOX- Shampoo neutro Rev.nº D Data: 12/06/15 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto Tipo do produto Uso recomendado Nome do fabricante Endereço WASH-INOX Shampoo Neutro Mistura Detergente neutro para limpeza de supefícies de inoxidáveis

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Pisofix ou Obrafix Nome da empresa: Indústria e Comércio

Leia mais

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Página: 1 de 7 Esta FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico está em conformidade com a NBR 14725, e contém informações baseadas em dados disponíveis das unidades Henkel no Brasil, e/ou

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA URANIA TURBO LD 15W40. 2.COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES COMPONENTE % Peso Nº CAS

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA URANIA TURBO LD 15W40. 2.COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES COMPONENTE % Peso Nº CAS Página 1 de 7 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME/MARCA COMERCIAL : CÓDIGO/NOME INTERNO : IDENTIF. DA EMPRESA : ENDEREÇO: TELEFONE: E-MAIL URANIA TURBO LD 15W40 URANIA TURBO LD 15W40 FL BRASIL

Leia mais

mhtml:file://j:\assistenciatecnica\documentacao de Produtos\Literaturas (Matriz)\O...

mhtml:file://j:\assistenciatecnica\documentacao de Produtos\Literaturas (Matriz)\O... Page 1 of 11 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto Empresa Endereço ULTRACOAT LGNB OXITENO NORDESTE SA INDUSTRIA E COMERCIO OXITENO S/A INDUSTRIA E COMERCIO Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 1343-7º

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos Produto: Resina Acrílica Data de revisão: Abril / 2014 Página 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: Resina Acrílica. Código do produto:

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ Produto: Ultralub Antirrespingo de Solda Página 1 de 5 1 Informação do Produto e da Empresa Nome do Produto: Ultralub Antirrespingo de Solda Fornecedor Nome: Ultralub Química Ltda. Endereço: Estrada dos

Leia mais

Ficha de Dados de Segurança

Ficha de Dados de Segurança Conforme o Regulamento (CE) Nº 1907/2006 (REACH) 1.- Identificação da substância ou do preparado e da sociedade ou empresa Identificação da substância ou do preparado Identificação da sociedade ou empresa:

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS DATA DE APROVAÇÃO: 22/11/2011 Página 1 de 6 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto LW 55 - Primer Nome da empresa Lwart Química Ltda. Endereço Rodovia Marechal Rondon, Km 303,5, Lençóis

Leia mais

HIPEX FRIGOLAT 200 Detergente Alcalino Desincrustante

HIPEX FRIGOLAT 200 Detergente Alcalino Desincrustante Página 1 de 6 FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS HIPEX FRIGOLAT 200 Detergente Alcalino Desincrustante 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto: Detergente Alcalino Desincrustante

Leia mais

SEGURANÇA E TÉCNICA DE LABORATÓRIO AULA 01: ORGANIZANDO O LABORATÓRIO TÓPICO 03: ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL O laboratório, seja de uma indústria, de um centro de pesquisa ou de uma instituição de ensino

Leia mais

Q LC 01. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA

Q LC 01. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA Revisão: 00 Data de revisão: 12/2011 Página 1 de 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto:... Produtor/ Fornecedor:... Endereço:...Via periférica II, 2460 CIA SUL- Simões Filho. Bahia.

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) LAT 54

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) LAT 54 LAT 54 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome Comercial do Produto: LAT 54 - DETERGENTE SEMIPASTOSO ESPUMANTE Identificação da Empresa: Química Foz do Iguaçu Ind. e Com. de Prod. Químicos Ltda.

Leia mais

Octoato de Cobalto 6% Página 1 de 5 Ultima Revisão: 26/08/2008

Octoato de Cobalto 6% Página 1 de 5 Ultima Revisão: 26/08/2008 Octoato de Cobalto 6% Página 1 de 5 1. Identificação do Produto e da Empresa Nome do produto : Octoato de Cobalto 6% Empresa : Metalloys & Chemicals Coml Ltda. Rua Santa Mônica, 600 Parque Industrial San

Leia mais

Causa irritação a pele. Causa irritação ocular seria. Pode causar reação alérgica na pele.

Causa irritação a pele. Causa irritação ocular seria. Pode causar reação alérgica na pele. Produto: CAL HIDRATADA Calcítica Última Revisão: 07/07/2014 Pág.: 1 de 7 01 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Principais usos recomendados para a substância ou mistura CAL HIDRATADA

Leia mais

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: VOTOMASSA MEMBRANA IMPERMEABILIZANTE Empresa: VOTORANTIM CIMENTOS LTDA. Endereço: Rodovia PR092, 1303 Cidade: Curitiba Estado: PR Telefone: 0800 701 98 98

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico. Data da última revisão: Setembro/2014

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico. Data da última revisão: Setembro/2014 Pág.:1/10 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO REVESTIMENTO BELAGRAF Todas as 01 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: Código interno: 40.35.XX.01 Empresa: Bellini Tintas Duragel

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) NIPPO-FER

FICHA DE INFORMAÇÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) NIPPO-FER NIPPO-FER 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome Comercial do Produto: NIPPO-FER Identificação da Empresa: Nippon Chemical Ind. e Com. de San. e Det. Prof. Ltda Rua Platina, nº 259 Recreio Campestre

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Página 01/07 SEÇÃO 1.0 NOME DO PRODUTO NEUTRO CERTEC NOME DO FABRICANTE ENDEREÇO Rua Dr. Fernão Pompeu de Camargo, 1704/52 Jardim do Trevo - Campinas/SP - CEP: 13040-010 SEÇÃO 2.0 TIPO DE PRODUTO PREPARADO

Leia mais

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) LIMPEZA PESADA

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) LIMPEZA PESADA 01/05 1. DENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto:. Aplicação: Limpa e desengordura superfícies laváveis, como fogões, coifas, azulejos, pisos, e similares. Diluição até 1:20 Telefone de emergência:

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: CORANTE CARAMELO CER Página: (1 of 8) ATENçÃO: Leia atentamente esta Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico (FISPQ) antes

Leia mais

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico Nome do produto: DUPLIPLATE CLEANER 1212

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico Nome do produto: DUPLIPLATE CLEANER 1212 Página 1 de 12 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO - DUPLIPLATE CLEANER - Código interno: 1212 - - Nome do fabricante: Eurostar Produtos Graficos e Comunicação Visual Ltda - Endereço: Estrada Jaguari, nº.621 -

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PARA PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PARA PRODUTOS QUÍMICOS 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Identificação do Produto: Nome do produto: Aplicação do produto: Desincrustações e limpeza pesada. Fabricante / Fornecedor: Sevengel Indústria e Comércio Ltda.

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Página 1 de 7 FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Em conformidade com NBR 14725-4/2012 FISPQ n : 040/02 Data: 02/05/2002 Revisão: 4 Data Rev.: 13/01/14 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Leia mais

NaOH 1310-73-2 1,0 4,0 C; R35; S26, S37/39, S45

NaOH 1310-73-2 1,0 4,0 C; R35; S26, S37/39, S45 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Nome do produto: ALVIMAX TM Página 1 de 6 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: ALVIMAX TM Nome da Empresa: INDÚSTRIA QUÍMICA

Leia mais

Resíduos Químicos. Manejo de. Comissão de Gerenciamento de Resíduos Faculdade de Farmácia. Elaboração:

Resíduos Químicos. Manejo de. Comissão de Gerenciamento de Resíduos Faculdade de Farmácia. Elaboração: + Re d Comissão de Gerenciamento de Resíduos Faculdade de Farmácia Elaboração: Elviscley de Oliveira Silva Email: elviscley@hotmail.com Mariângela Fontes Santiago Email: mariangelafs@gmail.com Bruna Carneiro

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA. 2.COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES COMPONENTE % Peso Nº CAS TRATA-SE DE MISTURA COMPLEXA

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA. 2.COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES COMPONENTE % Peso Nº CAS TRATA-SE DE MISTURA COMPLEXA Página 1 de 7 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME/MARCA COMERCIAL : CÓDIGO/NOME INTERNO : IDENTIF. DA EMPRESA : ENDEREÇO: TELEFONE: E-MAIL TUTELA W 90 M TUTELA W 90 M FL BRASIL S/A R. Santiagp

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto: EK - REMOFF-IM Empresa: EUROTECHNIKER LTDA. Endereço: Av. Dep. Emilio Carlos, 362 São Paulo SP Telefone: (011) 2935-4180 Fax: (11) 3931-5325 Telefone de

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página 1 de 6 Data: 03/2014 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA. Principal Uso: Desmoldante para fôrmas de moldagem de concreto. INFORMAÇÕES DA EMPRESA: Empresa: CONCRELAGOS CONCRETO LTDA. Endereço:

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO 1 de 5 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Wash primer. Empresa: MG Tintas Ltda. Endereço: Rua Olavo Baldessar, 246. Cidade: Santa

Leia mais

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico CLORETO DE ZINCO

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico CLORETO DE ZINCO Página 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Nome da Empresa/fornecedor: Endereço: Resimapi Produtos Químicos Ltda Av. Osaka, 800 Arujá São Paulo Telefone da Empresa: (xx11)

Leia mais

Gerenciamento de Resíduos Segurança Ocupacional

Gerenciamento de Resíduos Segurança Ocupacional Gerenciamento de Resíduos Segurança Ocupacional Maio / 2016 Eng. Jose Arnaldo Acidentes envolvendo produtos químicos Em 2014, ocorreram: Mais de 83.000 óbitos e 7,4 milhões de trabalhadores feridos decorrentes

Leia mais

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM

PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM PPRA PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS COOPERCON COOPERATIVA DO TRABALHO MÉDICO DE CONTAGEM PAC SÃO JOSÉ ANO BASE: MAIO 2016 / MAIO 2017 1- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO NBR 14725 NOME DO PRODUTO: SOLUÇÃO 2 - ORTOTOLIDINA

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO NBR 14725 NOME DO PRODUTO: SOLUÇÃO 2 - ORTOTOLIDINA NOME DO PRODUTO: SOLUÇÃO 2 - ORTOTOLIDINA DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: 09/08/2013 1/7 FISPQ NRº. 022 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA. - Nome do Produto: Ortotolidina - Solução - Nome Comercial: Solução

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: CASTANHO P-BR Empresa: Clariquimica Com.de Produtos Químicos Ltda. Endereço: Rua Manoel Vitorino, 353. Complemento: xxxxxx Bairro: Cumbica Cidade: Guarulhos

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO - FISPQ SULFATO DE ALUMINIO IS FE LIQ 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO - FISPQ SULFATO DE ALUMINIO IS FE LIQ 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO - FISPQ SULFATO DE ALUMINIO IS FE LIQ 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Sulfato de Alumínio isento de ferro liquido Nome da

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico Produto : NO RUST D ( para desenvolvimento de poços) ver.03.07 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Empresa: Clanox Ind. e Comércio de Produtos Químicos

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO VIAPOL LTDA Nome do Produto: VIAFLEX BRANCO FISPQ Nº: 069 Página: 1 de 6 Data: 05/11/12 Rev.

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO VIAPOL LTDA Nome do Produto: VIAFLEX BRANCO FISPQ Nº: 069 Página: 1 de 6 Data: 05/11/12 Rev. Página: 1 de 6 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: VIAFLEX BRANCO Empresa: Viapol Ltda Endereço: Rodovia Vito Ardito, 6.401 km 118,5 Complemento: Bairro: Jd. Campo Grande Cidade: Caçapava Estado:

Leia mais

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA FISPQ Nº. 038/BR REVISÃO: 00 Página 1 de 5 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Código interno de identificação do produto: Nome da empresa: Endereço: HOMOPOLÍMERO DE POLIPROPILENO

Leia mais