Como seguirão as pesquisas em Nutrição Animal na próxima década segundo o CONCEA. Norma Labarthe

Transcrição

1 Como seguirão as pesquisas em Nutrição Animal na próxima década segundo o CONCEA Norma Labarthe

2 Arcabouço da nº /2008 Regulamentar - Artigo 225, inciso VII, da Constituição Federal de 1988 proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade

3 Uso consciente de animais de qualidade

4 Lei nº /2008 Obriga o CONCEA a: Credenciar as instituições que produzem, mantêm ou utilizam animais em atividades de ensino ou de pesquisa científica

5 Passo 1 CONCEA x INSTITUIÇÃO CREDENCIAMENTO Informações no CIUCA Responsável Legal comprometido Descoberta de que o CIUCA não funciona CEUA Inspeciona localmente

6 Passo 2 MCTI x INSTITUIÇÃO Lei nº /2008 LICENCIAMENTO Obriga o MCTI a licenciar as atividades destinadas à produção, manutenção ou utilização de animais nas diferentes instalações animais.

7 Passo 2 MCTI x INSTITUIÇÃO Lei nº /2008 LICENCIAMENTO

8 Passo 3 FISCALIZAÇÃO x INSTITUIÇÃO Lei nº /2008 FISCALIZAÇÃO MAPA, MS, MEC, MCTI e MMA são responsáveis pela fiscalização das atividades ensino ou pesquisa com animais.

9 Lei nº /2008 Formular e zelar pelo cumprimento das normas relativas à utilização humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa científica Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Científicos e Didáticos - DBCA em revisão Diretriz da Prática de Eutanásia - em revisão Guia Brasileiro para Produção, Manutenção ou Utilização de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica em elaboração

10 Guia Brasileiro para Produção, Manutenção ou Utilização de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica Os capítulos são: Coordenados por Conselheiros do CONCEA Escritos por especialistas brasileiros Ministérios Segmento produtivo Academia Bem-estar animal Empresas e agencias do governo Capítulos por grupos de animais Instalações Procedimentos Requisitos mínimos

11 Guia Brasileiro para Produção, Manutenção ou Utilização de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica Publicados Até agosto Introdução Peixes I Peq. ruminantes Roedores e Lagomorfos instalações Roedores e Lagomorfos procedimentos Gdes ruminantes Primatas NH Silvestres FORA Equídeos Anfíbios e Serpentes Caninos e felinos Suínos Domésticos FORA Capítulos (16) Aves Silvestres livres Répteis serpentes

12 Guia Brasileiro para Produção, Manutenção ou Utilização de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica Estudos conduzidos a campo com animais domésticos Caninos e felinos mantidos em instalações de ensino ou pesquisa

13 Legislação Brasileira no Tempo Decreto Estabelece medidas de proteção aos animais Lei Vivissecção Lei Crimes Ambientais Decreto CONCEA RN 3 CONCEA Cadastro Instituições que utilizam animais para fins científicos e didáticos Lei proteção da vida selvagem Constituição Federal Lei Arouca Fontes: RN 1 e RN 2 CONCEA - CEUAs

14 Legislação Brasileira no Tempo 2012 RN 4 Formulário Unificado para solicitação e autorização para uso de animais em ensino e pesquisa e Estrutura para o Relatório Anual das CEUA RN 5 Recomendação às Agências de Fomento (não pagar auxílio a projeto sem aprovação da CEUA) RN 6 Modifica a RN 1 (Definição do Responsável Técnico e do Coordenador Técnico) RN 7 Define que os projetos aprovados pelas CEUAS devem ser remetidos ao CONCEA via Sistema CIUCA RN 8 Amplia prazo para envio do Relatório Anual Fontes:

15 Legislação Brasileira no Tempo 2013 Em revisão RN 9 Extensão o prazo para CIAEP RN 11 RN 13 Diretriz de Eutanásia Portaria 765/2013 Vincula a SEXEC- CONCEA ao Gabinete do Ministro RN 10 Altera prazo para decidir sobre CIAEP Procedimentos para abertura de Processo administrativo no CONCEA RN 12 Publicação da DBCA RN 14 Suspende as atividades das Instituições sem CIAEP RN 15 Guia Critérios Mínimos para Instalações para Roedores e Lagomorfos Fontes:

16 Legislação Brasileira no tempo RN 19 RN 18 Ensino RN 20 Composição CEUA Fontes:

17 Legislação Brasileira no tempo 2015 Revoga RN 3; 10; 14 e 16 Altera RN 1 RN 21 RN 22 GUIA RN 23 GUIA RN 25 GUIA Revoga RN 11 RN 24 Processo administrativo no CONCEA RN 26 Fornecedores RN 27 Formulários unificados RN 28 GUIA RN 29 GUIA Fontes:

18 COMPLEXIDADE

19 Guia

20 Comissão de Ética no Uso de Animais CEUA Ponto central de todo o processo

21 Comissão de Ética no Uso de Animais CEUA Controle local

22 Desafio Como a CEUA pode assegurar que suas recomendações e as do CONCEA são observadas pelos profissionais envolvidos? Autoridade Determinando a paralisação de qualquer procedimento em desacordo com a Lei nº /2008 até que a irregularidade seja sanada, sem prejuízo da aplicação de outras sanções cabíveis.

23 Para ser eficaz a CEUA depende de: Apoio institucional. Especialmente do Responsável Legal pela instituição. Capacitação de seus membros. É imprescindível que os membros das CEUAs conheçam as regras e saibam aplicá-las....educação continuada... Infraestrutura. Apoio administrativo e de recursos materiais proporcionais ao trabalho.

24 Realidade da CEUA

25 Para ser eficaz o pesquisador/ professor/técnico/ tecnologista DEVE: Conhecer a espécie em questão Reconhecer sinais Saber minimizar sofrimento Ter compromisso com BEM-ESTAR

26

27 Bem-estar animal x pesquisa: uma relação ganha/ganha Pesquisadores/professores/alunos / sociedade/ e animais perdem com animais maltratados

28 Bem-estar animal x pesquisa: uma relação ganha/ganha? Do ponto de vista do Pesquisadores/professores/alunos/ sociedade/ é uma relação ganha/ ganha

29 Comissão de Ética no Uso de Animais CEUA Equilibrada com administração, usuários Excelência nos resultados Forte, capacitada e eficaz Confiabilidade do estudo SUCESSO

30 Uso consciente de animais de qualidade RESULTADOS ROBUSTOS Confiabilidade da atividade Russian-bank-pumps-millions-into-pig-farmproject uk/main/index.php/shows/bath-and-west m/real-life-success

31 Arcabouço da nº /2008 Dificuldades instransponíveis É vedada a reutilização dos animais depois de alcançado o objetivos principal do projeto de pesquisa Art. 14 8º - Lei

32 Arcabouço da da nº Lei / /08 Dificuldades instransponíveis Destino dos animais O animal será submetido a eutanásia.....conforme as diretrizes do MCTI, sempre que encerrado o experimento... Art. 14 1º - Lei

33 Arcabouço da da nº Lei / /08 Controvérsias Não são consideradas como atividades de pesquisa as práticas zootécnicas relacionadas à agropecuária. Art. 1º 3º - Lei

34 Arcabouço da da nº Lei / /08 Controvérsias vencidas - RN 26 O estabelecimento comercial ou o produtor local que não possui como objetivo principal de sua atividade a produção ou a manutenção de animais para atendimento de demandas de interesse de instituições que utilizam animais em atividades de ensino ou de pesquisa científica, ainda que eventualmente venha a atender a tais demandas, não se encontra obrigado a se credenciar junto ao CONCEA.

35 Como seguirão as pesquisas em Nutrição Animal na próxima década segundo o CONCEA Com instituições credenciadas Com atividades licenciadas Com CEUAs equilibradas Com pessoal qualificado em todos os níveis Com animais saudáveis Com respeito aos animais

36 II SIMPÓSIO em Brasília (LBV) 23 a 25 de novembro 2015 Educação continuada Diálogo

37 Secretaria Executiva do CONCEA Tel: (61) / concea@mcti.gov.br