A Consolidação da Fronteira da Preservação e as Cidades-Parque na Amazônia: o Caso do Vale do Jari, no Amapá

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1 A Consolidação da Fronteira da Preservação e as Cidades-Parque na Amazônia: o Caso do Vale do Jari, no Amapá Resumo O cenário da preservação da floresta projetado por Bertha Becker no início da década de 90 para o norte da Amazônia Central se consolidou. A região atualmente abriga o maior bloco contínuo de floresta protegido legalmente do planeta, com aproximadamente 20 milhões de hectares de áreas protegidas, similar a área de todo Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Pais de Gales e Irlanda do Norte). Esse novo ordenamento territorial influenciado pelas políticas de preservação do bioma amazônico defronta-se com os crescentes problemas da urbanização das cidades cercadas por áreas protegidas, instigando novas formas de pensar o papel dessas cidades na Amazônia. No caso do Estado do Amapá, que detém 56% do seu território em áreas protegidas, a taxa de crescimento populacional e de concentração urbana atinge os maiores índices entre as cidades da Amazônia, pressionando as políticas públicas que não conseguem atender às demandas da população por serviços básicos. As cidades, desse modo, enfrentam os impactos da falta de planejamento com desdobramentos em formas de ameaças diretas à floresta. As políticas públicas para as cidades e para a preservação da floreta não mantêm diálogos e percorrem caminhos opostos. Este artigo descreve o processo de urbanização do Estado do Amapá e discute as novas tendências sobre o papel das cidades-parque, adotando a região do Vale do Jari, na fronteira do Amapá-Pará, como estudo de caso. GT12: Problemas e políticas socioambientais no meio urbano

2 Amapá: Fronteira de Exploração e de Preservação O Estado do Amapá, com uma área de 14 milhões de hectares, localiza-se no extremo norte do Brasil, à margem esquerda do Rio Amazonas, limitando-se ao Norte com a Guiana Francesa e Suriname, ao Sul e Oeste com o Pará e ao Leste com o Oceano Atlântico. Fisicamente, integra a região do Platô das Guianas, um dos maiores maciços de florestas contínuas preservadas do planeta. No final do século XIX, a descoberta de ouro na fronteira Amapá-Guiana Francesa levou a conflitos entre os dois países (Brasil-França), sendo a área brasileira invadida por franceses. Na época, o geógrafo francês Jules Gros chegou a fundar, em terras brasilis, a República Independente do Cunani, nomeando ministérios, criando títulos honoríficos, emitindo selos, moedas, armas e bandeiras (SOUZA, 2001, p. 199). Os conflitos se intensificaram na região, chegando a ponto dos franceses proibirem o acesso de brasileiros, provocando reação armada, com desfecho somente em 1900 nos tribunais internacionais, quando o Conselho Federal Suíço reconheceu os direitos brasileiros às terras do Contestado Franco-Brasileiro (SANTOS, 1994, p. 52). As relações socioeconômicas e ambientais Amapá-Guiana devem se intensificar pela ligação rodoviária em processo de implantação, projetando um excitante campo de investigação sobre os possíveis conflitos e impactos na fronteira Norte do Brasil, objeto de pesquisa do Observatório das Fronteiras do Platô das Guianas (OBFRON), da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Uma característica marcante do Amapá é a incidência de políticas de preservação, ancoradas pela condição de estado isolado, baixa densidade populacional e inserção geográfica numa extensão florestal pouco impactada. Tal contexto, iniciado na década de 80, conduziu a transformação de 56% do território amapaense em áreas legalmente protegidas, incluindo o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque - o maior parque do planeta na zona tropical. Entretanto, as áreas protegidas circunscrevem cidades que se apresentam com elevados índices de pobreza, suscitando um debate, ainda oculto, sobre as condições de vida nas cidades e a efetividade da preservação da natureza em áreas legalmente protegidas. Dinâmica Econômica, Crescimento Populacional e Concentração Urbana A mineração industrial de manganês iniciada na década de 1950 foi o marco da dinâmica econômica do Amapá. Primeiro grande empreendimento de mineração a se instalar na Amazônia, a exploração das jazidas de manganês da região de Serra do Navio, no Amapá, modificou a geopolítica do pós-guerra (LEAL, 1988) e inseriu a região no mapa dos conflitos que se perpetuam pós-exaustão diante de um boom de quase 50 anos de exploração mineral (CHAGAS, 2013).

3 Outros fatores tiveram participação considerável na dinâmica econômica e no crescimento populacional do Amapá, como o projeto Jari nos anos 70 e a mineração de ouro nos anos 80, com impactos cíclicos e localizados. Entretanto, foi a criação da Zona de Livre Comércio de Macapá e Santana (ZLCMS), em 1991, responsável pelo forte fluxo migratório para o Amapá. Os censos de 1991 e 2000, período da implantação da ZLCMS, demonstraram que o Amapá acompanhou a tendência de expansão da fronteira regional, registrando em uma década um crescimento populacional da ordem de 60,67% (Tabela 1). Tabela 1 Crescimento populacional do Amapá Área População Taxa Média de Crescimento (%) Amapá ,67 Fonte: IBGE (1991, 2000). Na Amazônia, o Amapá destaca-se por apresentar os maiores indicadores de concentração urbana da região, atingindo 99,3% em 2010 (Tabela 2). Tabela 2 Indicadores Urbanos do Amapá comparados com outros Estados da Amazônia Estado População (hab.) População Urbana % da População (hab.) Urbana Acre ,4 Amapá ,3 Amazonas ,1 Pará ,5 Rondônia ,6 Roraima ,6 Região Norte ,6 Fonte: IBGE (2010) A urbanização acelerada do Amapá, principalmente nas cidades de Macapá, Santana e Laranjal do Jari, tem pressionado a estrutura institucional pública, que não consegue acompanhar a demanda por serviços básicos, agravando as condições de vida da população. Um dos setores de maior impacto negativo e com desdobramento direto na saúde é o saneamento (Tabela 3). Tabela 3 Condição de Saneamento dos Municípios do Amapá Município Acesso Inadequado ao Abastecimento de Água (%) Esgotamento Sanitário Inadequado Indisponibilidade de Banheiro ou Sanitário Amapá 13,0 83,0 13,0 Calçoene 10,0 97,0 27,0 Cutias 19,0 97,0 3,0 Ferreira Gomes 3,0 96,0 6,0 Itaubal 4,0 89,0 8,0 Laranjal do Jari 20,0 99,0 8,0 Macapá 46,0 68,0 6,0 Mazagão 29,0 86,0 12,0 Oiapoque 10,0 94,0 12,0 Pedra Branca 29,0 96,0 37,0 Porto Grande 13,0 94,0 5,0 Pracuuba 3,0 90,0 9,0

4 Santana 40,0 80,0 4,0 Serra do Navio 7,0 52,0 9,0 Tartarugalzinho 21,0 99,0 26,0 Vitória do Jari 37,0 99,0 17,0 Média do Estado 19,0 88,7 12,6 Fonte: IBGE (2000), organizado por Rocha (2002) A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada em 2008 pelo IBGE mostra que as condições de saneamento nos municípios do Amapá continuam críticas, assim como na maioria dos estados da Amazônia. O Amapá não dispõe de abastecimento de água para 59,4% de seus domicílios e somente 3,5% são atendidos com rede geral coletora de esgoto, enquanto a média nacional é 21,4% e 44,0%, respectivamente. Aragón (2005:20) menciona o fato de que a urbanização acelerada, o desemprego e a violência são mazelas das cidades da Amazônia. Embora cerca de 70% da população amazônica viva em núcleos urbanos, a urbanização é negligenciada nos estudos sobre a região (BECKER, 2013, p. 11). Vale do Jari: cidade-floresta A relação dialética cidade-floresta é o alicerce das análises sobre as mudanças estruturais e dinâmicas socioeconômicas, ambientais e políticas na Amazônia (BECKER, 2001, 2004, 2013). Becker parte do pressuposto que a apropriação direta dos territórios e recursos na Amazônia está associada à nova geopolítica mundial e que tanto as cidades como a floresta são impactadas pela dinâmica do mercado. A articulação entre o complexo urbano e o complexo verde é determinante para o desenvolvimento da Amazônia. O papel da urbanização, ainda que negligenciado pelas políticas públicas, torna-se o cerne para a construção de um projeto regional para a Amazônia, onde o maior desafio está em conciliar o desenvolvimento com a preservação das "florestas em pé, valorizando os serviços ecossistêmicos e garantindo seu manejo sustentável (BECKER, 2013). O Vale do Jari, localizado na divisa entre os estados do Amapá e Pará, abriga os municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, no Amapá, e por Almerim, no Pará. Constitui uma região de baixa densidade demográfica, com uma área de 10,6 milhões de hectares onde vivem pessoas (IBGE, 2010). Uma característica marcante da região é a presença da cidade de Laranjal do Jari, um dos maiores adensamentos populacionais em área de várzea da Amazônia. É uma região caracterizada economicamente por duas atividades principais: a atividade extrativa de castanha-do-pará e a atividade industrial do Projeto Jari. A primeira tem fortes laços históricos com a figura do coronel José Júlio de Andrade, que tomou posse no final do século XIX de uma área de três milhões de hectares no Vale do Jari, onde explorou principalmente castanha-do-pará e borracha, tornando-se um dos homens mais ricos da Amazônia (LINS, 2001).

5 O Projeto Jari, implantado pelo milionário norte-americano Daniel Ludwig em 1967, foi planejado para transformar a região num dos maiores celeiros de produção do planeta. O quadro 1 mostra os projetos previstos e os efetivamente implantados: Quadro 1 Projetos previstos e implantados pelo Projeto Jari (Fase Daniel Ludwig) Projetos Previstos - Plantio de hectares de gmelina e pinus para celulose - Plantio de hectares de arroz - Criação de bovinos - Criação de bubalinos Fonte: Lins (2001) Projetos Implantados - Plantio de hectares de gmelina e pinus para celulose - Plantio de hectares de arroz - Criação de bovinos - Criação de bubalinos O Projeto Jari passou em 2000 para o controle acionário do Grupo Orsa, sendo as principais atividades desenvolvidas na região o plantio de eucalipto para produção de celulose e a exploração de madeira nativa, além da criação de bubalinos. O Grupo Orsa obteve certificação pelo Forest Stewardship Council (FSC) de uma área de 765 mil hectares, correspondendo a 545 mil hectares de floresta nativa e outros 120 mil hectares do plantio de eucalipto, incluindo as áreas de reserva legal e de preservação permanente (GRUPO ORSA, 2005, p. 15; 2010, p. 18). Um dos maiores avanços do Projeto Jari foi o melhoramento dos clones de eucalipto. Em 1986 o incremento médio anual era de 14m 3 /hectare de eucalipto, passando para 33m 3 /hectare em 2006, o que permitiu a redução da área de plantio de para hectares. Figura 1 Localização do Projeto Jari - AP/PA Fonte: Grupo Orsa (2010).

6 Cidade no Vale do Jari Laranjal do Jari é a cidade de maior concentração urbana do Vale do Jari, abrigando uma população estimada de pessoas vivendo em palafitas erguidas sobre a várzea de um dos meandros do Rio Jari (Figura 2). É conhecida como a maior cidade-favela fluvial do Brasil. A totalidade da população do município vive no aglomerado chamado Beiradão (ROCHA, 2002), constituindo um dos maiores vazios demográficos da Amazônia, como, aliás, é todo o Vale do Jari, cuja densidade populacional não chega a 0,8 habitantes/km 2. A origem da cidade está ligada à atração exercida pelo Projeto Jari nos idos dos anos 70, sendo refúgio para instalação dos migrantes em busca de emprego e logo transformada em zona de comércio e prostituição pela condição portuária e entorno da Vila de Monte Dourado, Company Town do Projeto Jari. O jornalista Gilberto Dimenstein percorreu o Jari no começo dos anos 90 denunciando a escravidão e a prostituição de meninas na Amazônia, descrevendo assim a paisagem de contrastes: Laranjal do Jari representa a periferia marginal do Projeto Jari, contextualizando o maior caos urbano da Amazônia. Apenas 100 metros (largura do Rio Jari) separa Monte Dourado do Beiradão, subproduto involuntário e incontrolável do megaprojeto construído na década de 70 pelo empresário norte-americano Daniel Ludwig com objetivo de transformar a Amazônia num oásis agrícola. O projeto absorveu 1 bilhão de dólares, e hoje há unidades de produção de celulose, caulim e bauxita, mas administrada por empresa de capital nacional. Monte Dourado é o cartão-postal do sonho de se realizar o projeto excêntrico de Ludwig. A cidade reproduz um bairro do interior dos Estados Unidos: casas ajardinadas sem muro, ruas limpas e floridas. De lá, tem-se a desalentadora paisagem do Beiradão, desprovida de saneamento e outros instrumentos básicos necessários à manutenção da dignidade humana (Dimenstein, 1992). Em 2000, a cidade de Laranjal do Jari sofreu uma das maiores enchentes de sua história, fenômeno que tem se repetido ano a ano. Em 2006, durante o período das chuvas, a cidade foi novamente inundada pelas cheias do rio Jari e no verão foi alvo de mais um grande incêndio que tem sazonalmente destruído parte da cidade, principalmente as palafitas do Beiradão. As enchentes são condicionadas por fatores climáticos, dinâmica fluvial e impactos ambientais decorrentes de processos de desmatamento da floresta. Os incêndios ocorrem no verão (entre julho a novembro), quando a várzea seca e o lixo acumulado debaixo das palafitas torna-se um ambiente favorável para combustão espontânea, sendo uma das prováveis condições de risco iminente dos incêndios, além da própria insalubridade.

7 Figura 2 Vista aérea da cidade de Laranjal do Jari Fonte: Foto do acervo do autor. A realidade das cidades do Vale do Jari, a exemplo do Beiradão, é reflexo de diferentes fases de intervenção no território para exploração de recursos naturais e do trabalho humano, gerando uma forte concentração de recursos e de terra, degradação ambiental e exclusão social. Floresta no Vale do Jari O Vale do Jari mantém extensas florestas em excelente estado de preservação. Em termos de bioma amazônico, a região apresenta-se geograficamente como faixa de transição entre as ecorregiões Florestas das Guianas e Florestas Úmidas do Uatamã-Trombetas (WWF Brasil, 2000), considerada de muito alta a extremamente alta importância para a conservação da biodiversidade. Abriga as seguintes áreas protegidas: Estação Ecológica do Jari, com ha; Reserva Extrativista do Rio Cajari, com ha; Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, com ha; Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, com ha, além da Terra Indígena Waiãpi e Parque Indígena do Tumucumaque. Em 04 de dezembro de 2006, o Governo do Pará criou um conjunto de unidades de conservação de 12,8 milhões de hectares no Vale do Jari/Ecorregião Florestas Úmidas do Uatamã-Trobetas, incluindo a maior unidade de conservação de proteção integral do mundo e formando o maior mosaico de áreas protegidas do planeta, denominando pela WWF-Brasil como Bloco de Conservação Tumucumaque (Quadro 2 e Figura 3).

8 Quadro 2 Unidades de Conservação do Vale do Jari/Ecorregião Florestas Úmidas do Uatamã- Trombetas - Bloco de Conservação Tumucumaque Unidade de Conservação Área (hectares) Estação Ecológica do Jari (PA/AP) Reserva Extrativista do Rio Cajari (AP) Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru (AP) Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (AP) Estação Ecológica Grão-Pará (PA) Reserva Biológica Maicuru (PA) Floresta Estadual do Paru (PA) Floresta Estadual do Trombetas (PA) Floresta Estadual Faro (PA) Total Figura 3 - Unidades de Conservação e Áreas Indígenas do Vale do Jari/Ecorregião Florestas Úmidas Uatamã-Trombetas Bloco de Conservação Tumucumaque Fonte: WWF (2006) A criação de espaços legalmente protegidos na região do Vale do Jari consolida o cenário da Fronteira da Preservação proposto por Bertha Becker, no início da década de 90, para o norte da Amazônia.

9 Cidades-Parque: Gestão Ambiental Urbana para a Preservação da Floresta Desde 1995 o Vale do Jari vem recebendo apoio de projetos voltados para o fortalecimento da gestão ambiental. A região foi considerada prioritária para investimentos do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), através do Sub-Programa Política de Recursos Naturais (SPRN) e dos Projetos Demonstrativos Tipo A (PDAs). Entre 2000 e 2002, a extinta Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), após muitas críticas de sua atuação focada somente nos problemas na floresta, desenvolveu uma experiência de gestão ambiental urbana no Laranjal do Jari com objetivo de avaliar como o processo de melhoria urbana poderia amenizar os impactos sobre a floresta (CHAGAS, 2003). O Plano de Gestão Ambiental Urbana de Laranjal do Jari criou um ambiente favorável para o debate sobre o ordenamento da cidade, o que possibilitou, posteriormente, a elaboração do Plano Diretor Participativo, coordenado pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) em parceria com a Prefeitura Municipal de Laranjal do Jari e Ministério das Cidades. O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) responde pela consolidação da ocupação territorial da região quando da criação do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, em Recursos do ARPA apoiam ações de implantação da unidade, incluindo a elaboração do Plano de Manejo finalizado em Sawyer (2001) e Becker (2013) chamam a atenção para a complexidade das relações entre concentração urbana das cidades e floresta, enfatizando a importância da melhoria da infraestrutura das cidades para a sustentabilidade da floresta, criticando as alternativas que privilegiam apenas a preservação. As cidades-parque, espaços urbanos que ocupam territórios especialmente protegidos, inspiram alternativas de pensar a preservação da floresta a partir da gestão dos problemas urbanos. A dinâmica das cidades impacta a floresta. Tal premissa traz novos significados para as políticas ambientais ao sinalizar que a qualidade das cidades determina o sucesso ou não das estratégias de preservação da floresta. Conclusão O Vale do Jari constitui um dos maiores vazios demográficos da Amazônia. As cidades da região (Laranjal do Jari e Vitória do Jari/AP e Almerim/PA) apresentam alta concentração urbana e precárias condições de vida. Na região, cerca de 20 milhões de hectares foram transformados em Unidades de Conservação, além da existência de várias áreas indígenas. As cidades foram transformadas em cidades-parque, sem, no entanto, qualquer articulação ou integração de políticas que conciliem o ordenamento das cidades com foco na sustentabilidade da preservação da floresta.

10 As lições aprendidas dos projetos de gestão ambiental, desde o PPG7/SPRN/PDA ao ARPA, possibilitam o reconhecimento da consolidação da Fronteira da Preservação e dos desafios de melhorar a vida nas cidades-parque no Vale do Jari. Particularmente, quanto a situação alarmante do saneamento das cidades do Amapá, percebe-se uma condição de antagonismo socioambiental diante do status de estado mais preservado do Brasil e precárias condições de vida urbana. Referências ARAGÓN, Luis E. Até onde vai a Amazônia e qual é a sua população? In: Populações da Pan- Amazônia. Luis E, Aragon (org.). Belém: NAEA, BECKER, Bertha. Síntese do Processo de Ocupação da Amazônia: Lições do Passado e desafios do presente. In: Causas e dinâmicas do desmatamento na Amazônia. Brasília: MMA/SCA, Amazônia: Geopolítica na Virada do III Milênio. Rio de Janeiro: Garamond, A urbe amazônida: a floresta e a cidade. Rio de Janeiro: Garamond, CASTRO, Edna. Transformações ambientais na Amazônia: problemas locais e desafios internacionais. In: Amazônia, terra e civilização: uma trajetória de 60 anos. Armando Dias Mendes (org.). 2ª ed. Belém: Banco da Amazônia, CHAGAS, Marco Antonio. Gestão Ambiental no Amapá: Evolução e Contribuição do Subprograma de Política de Recursos Naturais do PPG7. Dissertação de Mestrado. Brasília: UnB/CDS, Amapá: a mineração e o discurso da sustentabilidade de Augusto Antunes a Eike Batista. Rio de Janeiro: Editora Garamond, DIMENSTEIN, Gilberto. Meninas da Noite: a prostituição de meninas-escravas no Brasil. 16 ed. São Paulo: Ed. Ática, GRUPO ORSA. Relatório Sócio-Econômico-Ambiental Relatório Anual e de Sustentabilidade IBGE. Censo Demográfico 1991, 2000 e Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em Acesso em 06/01/2015. IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico Rio de Janeiro: IBGE, Disponível em Acesso em 06/01/2015. LEAL, Aluízio Lins. Amazônia: aspecto político da questão mineral. Dissertação (mestrado em Planejamento do Desenvolvimento). Belém: NAEA-UFPA, LINS, Cristóvão. Jari: 70 anos de história. 3ª ed. Rio de Janeiro: Data Forma, 2001.

11 ROCHA, Sonia. Pobreza, Desenvolvimento e Política Social: o caso do Estado do Amapá. Relatório preparado para o Banco Mundial (Projeto Rain Forest), SANTOS, Fernando Rodrigues dos. História do Amapá. Macapá: Ed. Vancan, SAWYER, Donald. Evolução Demográfica, Qualidade de Vida e Desmatamento na Amazônia. In: Causas e dinâmica do desmatamento na Amazônia. Brasília: MMA, SOUZA, Márcio. Breve História da Amazônia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Agir, WWF-Brasil. A nova aquarela do Brasil. Mapa das Ecorregiões, New Pará's State Protected Áreas. Quadro informativo, 2006.

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