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1 tjsp Noções de Direitos da Pessoa com Deficiência Livro Eletrônico

2 SUMÁRIO Resolução n. 230/2016 CNJ...3 Introdução Resolução n. 230 de 22/06/2016 Considerações Iniciais Capítulo I: das Disposições Preliminares Capítulo II: das Disposições Relacionadas a Todas as Pessoas com Deficiência Capítulo III: das Disposições Relacionadas aos Servidores com Deficiência Capítulo IV: das Disposições Relacionadas aos Servidores que Tenham Cônjuge, Filho ou Dependente com Deficiência Capítulo V: Disposições Finais...27 Resumo...30 Questões de Concurso...34 Gabarito...36 Questões Comentado de 41

3 DANIEL MESQUITA Sócio do escritório D Almeida Cordeiro & Mesquita Advogados. Procurador do Distrito Federal. Mestre em Constituição e Sociedade pelo Instituto Brasiliense de Direito Público IDP. Pós-graduado em Direito Público. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Brasília. Professor de Direito Administrativo II e III do IDP. Professor de cursos preparatórios para concursos desde Cargos e ocupações anteriores: Técnico Judiciário do Superior Tribunal de Justiça; Analista Judiciário Área Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral; Procurador Federal. Membro de bancas examinadoras de diversos concursos (entre 2008 e 2011). Coautor dos livros: Direito Administrativo 4001 questões comentadas, Ed. Método, 2013 (1ª edição) e 2016 (2ª edição); Direito Constitucional 4001 questões comentadas, Ed. Método, 2014; Direito Administrativo, Série Advocacia Pública, Volume 3, Ed. Método. Autor de diversos artigos jurídicos. RESOLUÇÃO N. 230/2016 CNJ Introdução Chegamos à última aula do nosso curso de Noções de Direitos da Pessoa com Deficiência para o concurso do TJ-SP. Nesta aula estudaremos a Resolução n. 230, de 22 de junho de 2016 do CNJ. Mas antes de adentrarmos no estudo da Resolução, vamos relembrar o que é o CNJ? CNJ é o Conselho Nacional de Justiça e trata-se de um órgão de fiscalização e aperfeiçoamento do poder judiciário, que tem atuação em âmbito nacional. Dentre suas atribuições constam: zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, definir os planos, metas e programas de avaliação institucional do Poder Judiciário, receber reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário, julgar processos disciplinares e melhorar práticas e celeridade, publicando semestral- 3 de 41

4 mente relatórios estatísticos referentes à atividade jurisdicional em todo o país. Tudo isso está previsto no art. 103-B da Constituição Federal, incluído pela Emenda Constitucional n. 45. Você perceberá ao longo desta aula que muitos dos temas, princípios e garantias trazidos na Lei n /2015 e na Convenção Internacional foram reforçadas com enfoque específico para a atuação e realização das atividades no Poder Judiciário. O que você deve ter em mente é que se o assunto tratado é repetitivo, significa que é importante! Se o assunto tratado é repetitivo significa que você não deve esquecê-lo na hora da prova! Agora, sem mais demora, vamos ao que interessa! 4 de 41

5 1. Resolução n. 230 de 22/06/2016 Considerações Iniciais Ao lermos o texto da Resolução n. 230, de 22 de junho de 2016, verificamos primeiramente uma série de CONSIDERAÇÕES feitas pelo CNJ, que justificam a edição desse normativo. Isto é, trata-se de uma espécie de preâmbulo da Resolução, no qual indicam-se as disposições e os princípios que foram levados em conta para a edição de tais determinações relativas à atuação do Poder Judiciário, e sua adaptação às necessidades das pessoas com deficiência. Devemos ter em mente que essa Resolução se trata de um normativo derivado da Lei n /2015, a qual foi oriunda da ratificação da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. A Resolução n. 230/2016 tem o objetivo de incorporar no funcionamento das atividades judiciárias as determinações desses dois diplomas, com todos os seus conceitos e princípios, e orientando, portanto, a adequação das atividades do Poder Judiciário acerca dos direitos das pessoas com deficiência. Com isso em mente, vamos verificar o que foi que o CNJ considerou para editar essa resolução. Primeiramente, o CNJ levou em consideração a inviolabilidade do direito à igualdade de todos perante à lei, à luz do art. 5º da Constituição Federal. Além disso, trouxe como princípios o respeito pela dignidade da pessoa humana, pela autonomia, pela liberdade e pela independência da pessoa com deficiência. Ressalte-se que os direitos da pessoa com deficiência são essencialmente direitos humanos e, por isso, a pessoa com deficiência é considerada pessoa, gozando de capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas em todos os aspectos da vida. Por isso, a Resolução buscou reforçar ainda a não discriminação, a inclusão com igualdade de oportunidades e a acessibilidade da pessoa com deficiência para o pleno exercício de seus direitos. 5 de 41

6 Além disso, considerou-se que o conceito de deficiência é um direito em evolução, assim como todos os direitos humanos. Isso é justificável, pois um conceito rígido não permite o pleno atendimento das necessidades que se façam necessárias em razão de uma eventual mudança de paradigmas na sociedade. Resgata-se ainda o conceito de barreiras, bem como o reconhecimento da acessibilidade como princípio, direito e garantia da pessoa com deficiência para o pleno e efetivo exercício de todos os seus direitos. Então, o objetivo desta Resolução é promover a adaptação dos órgãos do Poder Judiciário, atualizando-o para as necessidades das pessoas com deficiência, coibindo qualquer tipo de discriminação. Para facilitar a compreensão, leia as considerações feitas pelo CNJ na íntegra, com alguns destaques nossos que merecem uma maior atenção: Resolução n. 230 de 22/06/2016 Ementa: Orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares às determinações exaradas pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência por meio entre outras medidas da convolação em resolução a Recomendação CNJ 27, de 16/12/2009, bem como da instituição de Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão. Origem: Presidência O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições, CONSIDERANDO que, conforme o art. 5º, caput, da Constituição de 1988, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se a inviolabilidade do direito à igualdade; CONSIDERANDO os princípios gerais estabelecidos pelo art. 3º da aludida Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, quais sejam: a) o respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e a independência das pessoas; b) a não discriminação; c) a plena e efetiva participação e inclusão na sociedade; d) o respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência como parte da diversidade humana e da humanidade; e) a igualdade de oportunidades; f) a acessibilidade; g) a igualdade entre o homem e a mulher; e h) o respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianças com deficiência e pelo direito das crianças com deficiência de preservar sua identidade; 6 de 41

7 CONSIDERANDO a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, adotada em 13 de dezembro de 2006, por meio da Resolução 61/106, durante a 61ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU); CONSIDERANDO a ratificação pelo Estado Brasileiro da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo com equivalência de emenda constitucional, por meio do Decreto Legislativo n. 186, de 9 de julho de 2008, com a devida promulgação pelo Decreto n , de 25 de agosto de 2009; CONSIDERANDO que nos termos desse novo tratado de direitos humanos a deficiência é um conceito em evolução, que resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras relativas às atitudes e ao ambiente que impedem a sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas; CONSIDERANDO que a acessibilidade foi reconhecida na Convenção como princípio e como direito, sendo também considerada garantia para o pleno e efetivo exercício de demais direitos; CONSIDERANDO que a Convenção determina que os Estados Partes devem reafirmar que as pessoas com deficiência têm o direito de ser reconhecidas em qualquer lugar como pessoas perante a lei e que gozam de capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas em todos os aspectos da vida, sendo que deverão ser tomadas medidas apropriadas para prover o acesso de pessoas com deficiência ao apoio que necessitarem no exercício de sua capacidade legal; CONSIDERANDO que os artigos 3º e 5º da Constituição Federal de 1988 têm a igualdade como princípio e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, como um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, do que decorre a necessidade de promoção e proteção dos direitos humanos de todas as pessoas, com e sem deficiência, em igualdade de condições; CONSIDERANDO o disposto na Lei n , de 24 de outubro de 1989, Decreto n , de 21 de dezembro de 1999, Lei n , de 08 de novembro de 2000, Lei n , de 19 de dezembro de 2000, e no Decreto n , de 2 de dezembro de 2004, que estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias, espaços e serviços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação, com prazos determinados para seu cumprimento e implementação; CONSIDERANDO que ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos, inclusive o direito ao trabalho, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico, cabendo aos órgãos e entidades da administração direta e indireta dispensar, no âmbito de sua competência e finalidade, aos assuntos objetos desta Resolução, tratamento prioritário e adequado, tendente a viabilizar, sem prejuízo de outras, medidas que visem garantir o acesso aos serviços concernentes, o empenho quanto ao surgimento e à manutenção de empregos e a promoção de ações eficazes que propiciem a inclusão e a adequada ambientação, nos locais de trabalho, de pessoas com deficiência; 7 de 41

8 CONSIDERANDO que a efetiva prestação de serviços públicos e de interesse público depende, no caso das pessoas com deficiência, da implementação de medidas que assegurem a ampla e irrestrita acessibilidade física, arquitetônica, comunicacional e atitudinal; CONSIDERANDO que a Administração Pública tem papel preponderante na criação de novos padrões de consumo e produção e na construção de uma sociedade mais inclusiva, razão pela qual detém a capacidade e o dever de potencializar, estimular e multiplicar a utilização de recursos e tecnologias assistivas com vistas à garantia plena da acessibilidade e a inclusão das pessoas com deficiência; CONSIDERANDO a necessidade de aperfeiçoamento da Recomendação CNJ 27/2009 pelo advento da Lei n /2015 (Lei Brasileira de Inclusão); CONSIDERANDO a ratificação unânime da medida liminar concedida nos autos dos Pedidos de Providências e , pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça; CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do CNJ no Procedimento de Comissão , na 232ª Sessão Ordinária, realizada em 31 de maio de 2016; Se você fez uma leitura atenta desses considerandos, percebeu que a Resolução n. 230/2016 do CNJ busca a inclusão tanto das pessoas com deficiência que trabalham nos tribunais como dos cidadãos com deficiência que tomam os serviços prestados pelos tribunais. 2. Capítulo I: das Disposições Preliminares Passamos ao estudo das disposições preliminares da Resolução n. 230/2016, onde se determina a que ela se destina e quais os conceitos considerados para fins de sua aplicação. O art. 1º estabelece o seguinte: Art. 1º Esta Resolução orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares em relação às determinações exaradas pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo (promulgada por meio do Decreto n /2009) e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei n /2015). Parágrafo único. Para tanto, entre outras medidas, convola-se, em resolução, a Recomendação CNJ 27, de 16/12/2009, bem como institui-se as Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão. 8 de 41

9 A partir do art. 2º, a Resolução n. 230/2016 retoma conceitos importantes da Lei n /2015, bem como da Convenção Internacional, os quais vimos ao longo das últimas aulas. Tais conceitos são reunidos e trazidos pela Resolução de modo sistemático, sem grandes alterações. São eles: discriminação por motivo de deficiência, acessibilidade, barreiras, adaptação razoável, desenho universal, tecnologia assistiva, comunicação, atendente pessoal e acompanhante. Vamos relembrá-los? Art. 2º Para fins de aplicação desta Resolução, consideram-se: I discriminação por motivo de deficiência significa qualquer diferenciação, exclusão ou restrição, por ação ou omissão, baseada em deficiência, com o propósito ou efeito de impedir ou impossibilitar o reconhecimento, o desfrute ou o exercício, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos âmbitos político, econômico, social, cultural, civil ou qualquer outro, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas; II acessibilidade significa possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; III barreiras significa qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em: a) barreiras urbanísticas : as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo; b) barreiras arquitetônicas : as existentes nos edifícios públicos e privados; c) barreiras nos transportes : as existentes nos sistemas e meios de transportes; d) barreiras nas comunicações e na informação : qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação; e) barreiras atitudinais : atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas; e f) barreiras tecnológicas : as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias. 9 de 41

10 IV adaptação razoável significa as modificações e os ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que as pessoas com deficiência possam gozar ou exercer, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos humanos e liberdades fundamentais; V desenho universal significa a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O desenho universal não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias; VI tecnologia assistiva (ou ajuda técnica ) significa produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social; VII comunicação significa forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações; VIII atendente pessoal significa pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas; e IX acompanhante significa aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal. 3. Capítulo II: das Disposições Relacionadas a Todas as Pessoas com Deficiência As disposições constantes da Resolução n. 230/2016 destinam-se a todos os usuários do Poder Judiciário, devendo promover o atendimento e a efetividade da prestação da Justiça a todas as pessoas em iguais condições. E é exatamente sobre a efetivação desse princípio que versa a primeira parte deste capítulo. A partir do art. 3º, determina-se que as medidas necessárias para eliminação de barreiras devem ser adotadas com urgência, especificando-se, em seguida, as medidas de acessibilidade que deverão ser tomadas. 10 de 41

11 São elas: atendimento ao público adequado à deficiência do usuário (ex: linguagem de sinais, braille, comunicação aumentativa etc.); adaptações arquitetônicas que facilitem o acesso dessas pessoas (ex.: rampas, elevadores etc.); acesso facilitado para a circulação de transporte público com a maior proximidade possível dos postos de atendimento (a parada de ônibus não pode ser longe do tribunal!). A Resolução determina que todos os servidores, bem como os terceirizados, deverão ser capacitados para garantir a atuação da pessoa com deficiência com efetividade em todo o processo judicial. Ademais, estabelece uma quota de 5% de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para a interpretação e uso das Libras. Com relação ao percentual de vagas de estacionamento abertas ao público, atenção! Aqui a Resolução prevê o mesmo percentual da Lei n /2015, que é de 2%, garantindo-se no mínimo 1 vaga! estavaganaoesua.wordpress.com 11 de 41

12 Além disso, impõe-se o dever de a Administração Pública realizar todos os esforços necessários para facilitar o acesso do usuário com deficiência, caso todas as vagas públicas estejam ocupadas. A preocupação com a acessibilidade aqui é tão evidente que, caso seja necessário, se determina o acesso da pessoa com deficiência às vagas destinadas ao público interno. Leia com atenção: Seção I Da Igualdade e suas Implicações Subseção I Da Igualdade e da Inclusão Art. 3º A fim de promover a igualdade, adotar-se-ão, com urgência, medidas apropriadas para eliminar e prevenir quaisquer barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na informação, atitudinais ou tecnológicas, devendo-se garantir às pessoas com deficiência servidores, serventuários extrajudiciais, terceirizados ou não quantas adaptações razoáveis ou mesmo tecnologias assistivas sejam necessárias para assegurar acessibilidade plena, coibindo qualquer forma de discriminação por motivo de deficiência. Subseção II Da Acessibilidade com Segurança e Autonomia Art. 4º Para promover a acessibilidade dos usuários do Poder Judiciário e dos seus serviços auxiliares que tenham deficiência, a qual não ocorre sem segurança ou sem autonomia, dever-se-á, entre outras atividades, promover: I atendimento ao público pessoal, por telefone ou por qualquer meio eletrônico que seja adequado a esses usuários, inclusive aceitando e facilitando, em trâmites oficiais, o uso de línguas de sinais, braille, comunicação aumentativa e alternativa, e de todos os demais meios, modos e formatos acessíveis de comunicação, à escolha das pessoas com deficiência; II adaptações arquitetônicas que permitam a livre e autônoma movimentação desses usuários, tais como rampas, elevadores e vagas de estacionamento próximas aos locais de atendimento; e III acesso facilitado para a circulação de transporte público nos locais mais próximos possíveis aos postos de atendimento. 12 de 41

13 1º A fim de garantir a atuação da pessoa com deficiência em todo o processo judicial, o poder público deve capacitar os membros, os servidores e terceirizados que atuam no Poder Judiciário quanto aos direitos da pessoa com deficiência. 2º Cada órgão do Poder Judiciário deverá dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras. 3º As edificações públicas já existentes devem garantir acessibilidade à pessoa com deficiência em todas as suas dependências e serviços, tendo como referência as normas de acessibilidade vigentes. 4º A construção, a reforma, a ampliação ou a mudança de uso de edificações deverão ser executadas de modo a serem acessíveis. 5º A formulação, a implementação e a manutenção das ações de acessibilidade atenderão às seguintes premissas básicas: I eleição de prioridades, elaboração de cronograma e reserva de recursos para implementação das ações; e II planejamento contínuo e articulado entre os setores envolvidos. 6º Para atender aos usuários externos que tenham deficiência, dever-se-á reservar, nas áreas de estacionamento abertas ao público, vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas com deficiência e com comprometimento de mobilidade, desde que devidamente identificados, em percentual equivalente a 2% (dois por cento) do total, garantida, no mínimo, 1 (uma) vaga. 7º Mesmo se todas as vagas disponíveis estiverem ocupadas, a Administração deverá agir com o máximo de empenho para, na medida do possível, facilitar o acesso do usuário com deficiência às suas dependências, ainda que, para tanto, seja necessário dar acesso a vaga destinada ao público interno do órgão. Deve-se ressaltar que, em nenhuma hipótese, admite-se a imposição de custos adicionais ao usuário com deficiência, tanto pelo Poder Judiciário, como pelos prestadores de serviços auxiliares: Art. 5º É proibido ao Poder Judiciário e seus serviços auxiliares impor ao usuário com deficiência custo anormal, direto ou indireto, para o amplo acesso a serviço público oferecido. Aqui a Resolução atenta para a realização de licitações de produtos acessíveis às pessoas com deficiência, considerando como regra a adoção do desenho universal e como medida excepcional a adaptação razoável. 13 de 41

14 Art. 6º Todos os procedimentos licitatórios do Poder Judiciário deverão se ater para produtos acessíveis às pessoas com deficiência, sejam servidores ou não. 1º O desenho universal será sempre tomado como regra de caráter geral. 2º Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não possa ser empreendido, deve ser adotada adaptação razoável. O processo eletrônico deve ser suficientemente adaptado para a efetiva participação da pessoa com deficiência, devendo ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva disponíveis para garantir o acesso à justiça. Você lembra o que são recursos de tecnologia assistiva? Tecnologia assistiva é qualquer forma de apoio necessário à promoção da autonomia e independência da pessoa com deficiência. Esse conceito abrange todo e qualquer recurso, prática, estratégia, método, processo ou serviço de tecnologias, que vise a assistir e promover a qualidade de vida e inclusão social da pessoa com deficiência, equiparando-a às demais pessoas. Assim, alguns exemplos de aplicação da tecnologia assistiva no processo eletrônico são o emprego de audiodescrição para pessoas com deficiência visual, ou o uso de tradução simultânea para Libras, no caso de pessoa com deficiência auditiva. O famoso PJe, portanto, deve ser acessível às pessoas com deficiência (utilização de audiodescrição, por exemplo). Veja os dispositivos da Resolução sobre o tema: Art. 7º Os órgãos do Poder Judiciário deverão, com urgência, proporcionar aos seus usuários processo eletrônico adequado e acessível a todos os tipos de deficiência, inclusive às pessoas que tenham deficiência visual, auditiva ou da fala. 1º Devem ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à justiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou atue como testemunha, partícipe da lide posta em juízo, advogado, defensor público, magistrado ou membro do Ministério Público. 2º A pessoa com deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia. 14 de 41

15 Faz-se especial menção à superação ou remoção de barreiras na prestação dos serviços notariais e de registro, ressaltando-se que o não cumprimento deste dispositivo configura-se como discriminação em razão de deficiência. Lembre-se que serviços notariais e de registro são os serviços prestados por cartórios (de registro de imóveis, por exemplo). Esses serviços são delegados aos cartórios pelo Poder Judiciário. Por isso é que a Resolução n. 230 do CNJ se aplica a eles. Observe o teor da Resolução do CNJ: Art. 8º Os serviços notariais e de registro não podem negar ou criar óbices ou condições diferenciadas à prestação de seus serviços em razão de deficiência do solicitante, devendo reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade. Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo constitui discriminação em razão de deficiência. O Poder Judiciário tem ainda a incumbência de promover a conscientização de servidores e jurisdicionados sobre a importância da acessibilidade para garantir o pleno exercício de direitos, além de remover as diversas barreiras que impeçam a plenitude de acesso das pessoas com deficiência aos serviços jurisdicionais. Art. 9º Os Tribunais relacionados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal de 1988 e os serviços auxiliares do Poder Judiciário devem adotar medidas para a remoção de barreiras físicas, tecnológicas, arquitetônicas, de comunicação e atitudinais para promover o amplo e irrestrito acesso de pessoas com deficiência às suas respectivas carreiras e dependências e o efetivo gozo dos serviços que prestam, promovendo a conscientização de servidores e jurisdicionados sobre a importância da acessibilidade para garantir o pleno exercício de direitos. A partir da subseção III, temos as disposições relativas às Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão. O que vem a ser isso? Trata-se de uma recomendação do CNJ, a instalação de Comissões multidisciplinares, em cada Tribunal, com o objetivo de planejar, elaborar, acompanhar e fisca- 15 de 41

16 lizar projetos arquitetônicos de acessibilidade, bem como projetos pedagógicos de treinamento para promover o melhor atendimento às pessoas com deficiência, a fim de que possam prover esses serviços de forma eficiente e igualitária. Essas comissões são multidisciplinares porque são responsáveis por fiscalizar, acompanhar, elaborar e planejar desde projetos arquitetônicos até projetos pedagógicos e de treinamento de servidores direcionados à promoção da acessibilidade nos tribunais. Importante notar que juízes e servidores devem fazer parte da comissão, a fim de que possam contribuir com sua perspectiva sobre as necessidades que se fazem presentes na promoção do acesso à Justiça pela pessoa com deficiência. O art. 10 estipula algumas ações e metas a serem cumpridas, objetivando o pleno acesso da pessoa com deficiência. Dentre as ações estão: Construção e reforma para garantir acessibilidade (ex: rampas, sanitários adequados, elevadores, vagas de garagem); Locação de imóveis, aquisição ou construções novas somente com acessibilidade; Permissão de cães-guias; Habilitação de servidores em cursos oficiais de Linguagem Brasileira de Sinais, inclusive para ministrar os cursos internos; Nomeação de tradutor e intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva; Viabilizar a presença de pessoa com deficiência auditiva no processo por meio de anotações escritas ou por meios eletrônicos, inclusive legenda em tempo real ou leitura labial; Nomeação ou permissão de utilização de guia-intérprete, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva e visual, custeado pelo Judiciário; Registro da audiência, caso o Juiz entenda necessário, por filmagem de todos os atos nela praticados, sempre que presente pessoa com deficiência auditiva; 16 de 41

17 Aquisição de impressora em Braille, produção e manutenção do material de comunicação acessível, especialmente o website, que deverá ser compatível com a maioria dos softwares livres e gratuitos de leitura de tela das pessoas com deficiência visual; Editais de concursos públicos com a previsão de reserva de cargos para pessoas com deficiência; Anotação na capa dos autos da prioridade concedida à tramitação de processos administrativos cuja parte seja uma pessoa com deficiência e de processos judiciais se tiver idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença grave, nos termos da Lei n , de 06 de agosto de 2009; Realização de oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre os direitos das pessoas com deficiência; Utilização de intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, legenda, audioescrição e comunicação em linguagem acessível em todas as manifestações públicas, dentre elas propagandas, pronunciamentos oficiais, vídeos educativos, eventos e reuniões; Disponibilização de equipamentos de autoatendimento para consulta processual acessíveis, com sistema de voz ou de leitura de tela para pessoas com deficiência visual, bem como, com altura compatível para usuários de cadeira de rodas. O art. 11, por sua vez, destaca que devem ser criadas unidades administrativas responsáveis para implementar as ações propostas pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão. Veja: Art. 11. Os órgãos do Poder Judiciário relacionados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal de 1988 devem criar unidades administrativas específicas, diretamente vinculadas à Presidência de cada órgão, responsáveis pela implementação das ações da respectiva Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão. 17 de 41

18 O artigo 12 determina que o parecer da Comissão é indispensável em questões relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência e nos demais assuntos conexos à acessibilidade e inclusão no âmbito dos Tribunais! Art. 12. É indispensável parecer da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão em questões relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência e nos demais assuntos conexos à acessibilidade e inclusão no âmbito dos Tribunais. Art. 13. Os prazos e as eventuais despesas decorrentes da implementação desta Resolução serão definidos pelos tribunais, ouvida a respectiva Comissão Permanente de Acessibilidade e o órgão interno responsável pela elaboração do Planejamento Estratégico, com vistas à sua efetiva implementação. A Resolução traz também um reforço à garantia de não discriminação, tratada na Lei n /2015 e na Convenção Internacional, que deve ser aplicada e efetivada em toda e qualquer hipótese, observe: Seção II Da não Discriminação Art. 14. É proibida qualquer forma de discriminação por motivo de deficiência, devendo-se garantir às pessoas com deficiência servidores, serventuários extrajudiciais, terceirizados ou não igual e efetiva proteção legal contra a discriminação por qualquer motivo. Assim, a pessoa com deficiência deverá, portanto, ser protegida em sua integridade não somente no aspecto físico, mas também no aspecto psíquico. Ademais, o atendimento prioritário da pessoa com deficiência no âmbito dos tribunais e cartórios envolve a proteção e o socorro, o atendimento especializado em todos os serviços de atendimento ao público, disponibilização de recursos para assegurar um atendimento igualitário e tramitação processual administrativa e judicial que assegure a inclusão. 18 de 41

19 Assim determina a Resolução nos arts. 15 e 16. Leia: Seção III Da Proteção da Integridade Física e Psíquica Art. 15. Toda pessoa com deficiência servidor, serventuário extrajudicial, terceirizado ou não tem o direito a que sua integridade física e mental seja respeitada, em igualdade de condições com as demais pessoas. Art. 16. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: I proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; II atendimento em todos os serviços de atendimento ao público; III disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas; IV acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis; V tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências. Parágrafo único. Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto no inciso V deste artigo. Somente o direito à tramitação processual e administrativa de processos com privilégio e inclusiva não são extensíveis ao acompanhante do portador de deficiência. Todos os demais são extensíveis. 4..Capítulo III: das Disposições Relacionadas aos Servidores com Deficiência O primeiro aspecto importante a ser ressaltado nesse capítulo é o fato de que a Resolução n. 230 do CNJ não se restringe somente a servidores do Poder Judiciário. Ela se aplica a todos os que realizam alguma atividade profissional no âmbito do Poder Judiciário (servidores, terceirizados, tabeliães, notários, registradores, juízes, desembargadores etc). 19 de 41

20 No ponto, o disposto no art. 17: Seção I Da Aplicabilidade dos Capítulos Anteriores Art. 17. Aplicam-se aos servidores, aos serventuários extrajudiciais e aos terceirizados com deficiência, no que couber, todas as disposições previstas nos Capítulos anteriores desta Resolução. Ademais, para identificar um servidor com deficiência, a Resolução n. 230 do CNJ informa que a avaliação será feita não só quanto ao aspecto físico, mas sim BIOPSICOSSOCIAL, ou seja, a avaliação será: BIOLÓGICA + PSICOLÓGICA + SOCIAL Essa avaliação identificará os impedimentos nas funções do corpo, os fatores do ambiente e do psicológico da pessoa, a limitação no trabalho e a restrição de participação. Leia com atenção o art. 18 a seguir. Em seguida, determina o modo como será realizada a avaliação da deficiência, quando for necessário. Observe: Seção II Da Avaliação Art. 18. A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará: I os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; II os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; III a limitação no desempenho de atividades; e IV a restrição de participação. A Seção III dispõe sobre as medidas referentes à inclusão da pessoa com deficiência no serviço público, determinando: 20 de 41

21 Previsão de concursos públicos com avaliação que abarque os direitos das pessoas com deficiência (de nada adianta a reserva de vagas aos portadores de deficiência se a prova de desempenho físico o obrigar a realizar as mesmas tarefas que uma pessoa sem deficiência); Prestação de informações ao servidor, serventuário extrajudicial ou contratação de terceirizado com deficiência, recém-empossado sobre seus direitos e sobre a existência Resolução n. 230/2016. Manutenção de um cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados com deficiência que trabalham no órgão, especificando as suas necessidades. Tal cadastro deve ser revisto uma vez por ano (desse modo, o tribunal mantém a informação e as necessidades de todos). Colocação competitiva da pessoa com deficiência em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Seção III Da Inclusão de Pessoa com Deficiência no Serviço Público Art. 19. Os editais de concursos públicos para ingresso nos quadros do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares deverão prever, nos objetos de avaliação, disciplina que abarque os direitos das pessoas com deficiência. Art. 20. Imediatamente após a posse de servidor, serventuário extrajudicial ou contratação de terceirizado com deficiência, dever-se-á informar a ele de forma detalhada sobre seus direitos e sobre a existência desta Resolução. Art. 21. Cada órgão do Poder Judiciário deverá manter um cadastro dos servidores, serventuários extrajudiciais e terceirizados com deficiência que trabalham no seu quadro. 1º Esse cadastro deve especificar as deficiências e as necessidades particulares de cada servidor, terceirizado ou serventuário extrajudicial. 2º A atualização do cadastro deve ser permanente, devendo ocorrer uma revisão detalhada uma vez por ano. 3º Na revisão anual, cada um dos servidores, serventuários extrajudiciais ou terceirizado com deficiência deverá ser pessoalmente questionado sobre a existência de possíveis sugestões ou adaptações referentes à sua plena inclusão no ambiente de trabalho. 4º Para cada sugestão dada, deverá haver uma resposta formal do Poder Judiciário em prazo razoável. 21 de 41

22 Mas quais são os métodos de inclusão de um servidor com deficiência no trabalho? É óbvio que a inclusão deve passar pelo atendimento das regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho. Mas essa tarefa não para por aí. Leia com atenção o que a Resolução n. 230 prevê como diretrizes para a colocação competitiva da pessoa com deficiência: prioridade no atendimento à pessoa com deficiência com maior dificuldade de inserção no campo de trabalho; provisão de suportes individualizados que atendam a necessidades específicas da pessoa com deficiência, inclusive a disponibilização de recursos de tecnologia assistiva, de agente facilitador e de apoio no ambiente de trabalho; Esses suportes individualizados estão relacionados à tecnologia assistiva que maximizem a autonomia do servidor (art. 24). Além disso, é garantido ao servidor ou terceirizado com deficiência adaptação ergonômica da sua estação de trabalho (art. 27). Se houver serviço de saúde no órgão, aos servidores com deficiência será garantido atendimento compatível com as suas deficiências (art. 28). respeito ao perfil vocacional e ao interesse da pessoa com deficiência apoiada; oferta de aconselhamento e de apoio aos empregadores, com vistas à definição de estratégias de inclusão e de superação de barreiras, inclusive atitudinais; realização de avaliações periódicas; articulação intersetorial das políticas públicas; e possibilidade de participação de organizações da sociedade civil. 22 de 41

23 Essa colocação competitiva, contudo, não pode ser unilateral, ou seja, a Administração não pode jogar o servidor com deficiência em um local em que ela acha que é melhor. A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação. Veja o seguinte dispositivo da Resolução n. 230: Art. 23. A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. 1º Os órgãos do Poder Judiciário são obrigados a garantir ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos. 2º A pessoa com deficiência tem direito, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, a condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo igual remuneração por trabalho de igual valor. 3º É vedada restrição ao trabalho da pessoa com deficiência e qualquer discriminação em razão de sua condição, inclusive nas etapas de recrutamento, seleção, contratação, admissão, exames admissional e periódico, permanência no emprego, ascensão profissional e reabilitação profissional, bem como exigência de aptidão plena. 4º A pessoa com deficiência tem direito à participação e ao acesso a cursos, treinamentos, educação continuada, planos de carreira, promoções, bonificações e incentivos profissionais oferecidos pelo empregador, em igualdade de oportunidades com os demais empregados. 5º É garantida aos trabalhadores com deficiência acessibilidade em cursos de formação e de capacitação. E se no fórum tiver vaga só para juiz e assessor e um colega servidor com deficiência tiver que parar o carro do outro lado da praça, professor, o que é possível fazer? De acordo com a Resolução n. 230 CNJ, ao servidor com deficiência será garantido o estacionamento interno, veja: Art. 25. Se houver qualquer tipo de estacionamento interno, será garantido ao servidor com deficiência que possua comprometimento de mobilidade vaga no local mais próximo ao seu local de trabalho. 1º O percentual aplicável aos estacionamentos externos a que se referem o art. 4º, 6º, desta Resolução e o art. 47 da Lei n /2015 não é aplicável ao estacionamento interno do órgão, devendo-se garantir vaga no estacionamento interno a cada servidor com mobilidade comprometida. 2º O caminho existente entre a vaga do estacionamento interno e o local de trabalho do servidor com mobilidade comprometida não deve conter qualquer tipo de barreira que impossibilite ou mesmo dificulte o seu acesso. 23 de 41

24 Em muitos tribunais, hoje em dia, já existe o tele trabalho ou o home office. Nesses casos, os servidores com deficiência que tenham mobilidade reduzida têm prioridade. Contudo, a Administração não pode obrigar o servidor com deficiência a fazer o home office caso ele não queira. É óbvio que os custos dessa modalidade de trabalho são suportados pela Administração. Nesse sentido, o art. 26 da Resolução: Art. 26. Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema home office, dever-se-á dar prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que manifestem interesse na utilização desse sistema. 1º A Administração não poderá obrigar o servidor com mobilidade comprometida a utilizar o sistema home office, mesmo diante da existência de muitos custos para a promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho. 2º Os custos inerentes à adaptação do servidor com deficiência ao sistema home office deverão ser suportados exclusivamente pela Administração. Além disso, mais uma vez, devemos atentar para o princípio da não discriminação quando da concessão de horário especial a servidor com deficiência. Nesse horário especial, conforme previsto na Lei n /1990, não é necessário que o servidor com deficiência compense o horário se ele precisa trabalhar um período menor no dia. Interessante notar que o servidor com deficiência pode sim fazer banco de horas (ou seja, trabalhar mais em um dia para poder trabalhar menos em outro). Outra proteção quanto ao horário do servidor com deficiência é a relacionada às horas extras: ele não pode ser obrigado a fazer horas extras se a jornada maior de trabalho lhe causar dano à saúde. Leia com atenção o art. 29: Seção IV Do Horário Especial Art. 29. A concessão de horário especial conforme o art. 98, 2º, da Lei 8.112/1990 a servidor com deficiência não justifica qualquer atitude discriminatória. 24 de 41

25 1º Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas pelos demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a mesma possibilidade em relação ao servidor com horário especial, mas de modo proporcional. 2º Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão. 3º O servidor com horário especial não será obrigado a realizar, conforme o interesse da Administração, horas extras, se essa extensão da sua jornada de trabalho puder ocasionar qualquer dano à sua saúde. 4º Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial. 5. Capítulo IV: das Disposições Relacionadas aos Servidores que Tenham Cônjuge, Filho ou Dependente com Deficiência A Resolução n. 230 mostra-se bastante sensível também para com a situação das pessoas que tenham familiares ou dependentes com deficiência, facultando a realização de suas atividades por meio do sistema home office, quando houver essa possibilidade. Nessa hipótese, deve ser dada prioridade sempre aos servidores que tenham cônjuges, filhos ou dependentes com deficiência. Isso se justifica pelo fato de que muitos servidores têm que acompanhar seus familiares de perto, atendendo às suas necessidades, prestando os cuidados devidos, muitas vezes sem ter quem os auxilie nessa tarefa. Por isso a Resolução estipula que essa faculdade seja concedida de modo preferencial aos servidores cujos familiares com deficiência tenham uma relação de proximidade ou de dependência direta. A Resolução estabelece ainda a garantia de atendimento compatível com as deficiências desses familiares ou dependentes caso haja serviço de saúde no órgão. 25 de 41

26 Seção I Da Facilitação dos Cuidados Art. 30. Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema home office, dever-se-á dar prioridade aos servidores que tenham cônjuge, filho ou dependente com deficiência e que manifestem interesse na utilização desse sistema. Art. 31. Se houver serviço de saúde no órgão, ao cônjuge, filho ou dependente com deficiência de servidor será garantido atendimento compatível com as suas deficiências. Outro aspecto importante é, novamente, quanto à concessão do horário especial, mas, agora, o foco da Resolução não é o servidor com deficiência, mas sim o servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência. Esse horário especial é um direito estabelecido na Lei n /90. Enquanto o horário especial do servidor com deficiência é previsto no art. 98, 2º, da Lei n /1990, o horário especial para o servidor que tem dependente com deficiência é previsto no art. 98, 3º, da mesma lei. Importante lembrar que, desde 2016, a Lei n /1990 dispõe que o servidor que tenha dependente com deficiência tem direito a horário especial e não precisa compensá-lo. Leia com atenção o art. 32 da Resolução n. 230 CNJ, que aplica os referidos dispositivos da Lei n /1990 ao Poder Judiciário: Seção II Do Horário Especial Art. 32. A concessão de horário especial conforme o art. 98, 3º, da Lei 8.112/1990 a servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência não justifica qualquer atitude discriminatória. 1º Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas pelos demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a mesma possibilidade em relação ao servidor com horário especial, em igualdade de condições com os demais. 2º Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em comissão. 26 de 41

27 3º O servidor com horário especial não será obrigado a realizar, conforme o interesse da Administração, horas extras, se essa extensão da sua jornada de trabalho puder ocasionar qualquer dano relacionado ao seu cônjuge, filho ou dependente com deficiência. 4º Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo benefício deverá ser aproveitado pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial. Veja que as disposições quanto ao banco de horas, horas extras e horário especial para o servidor que tenha dependente com deficiência são praticamente idênticas ao servidor que tem a deficiência. 6. Capítulo V: Disposições Finais Para finalizar o conteúdo desta aula, vamos analisar agora as disposições finais da Resolução n. 230 do CNJ. Aqui, temos o art. 33, que prevê uma sanção disciplinar aos servidores do Judiciário. Ele dispõe que será aplicada a pena de ADVERTÊNCIA a servidores que pratiquem as seguintes condutas: Não se empenhe em suprimir e eliminar barreiras às pessoas com deficiência, mesmo possuindo essa atribuição; Não estabeleça condições de acessibilidade ou promova adaptações razoáveis, mesmo possuindo essa atribuição; Pratique condutas discriminatórias no exercício de suas atribuições, por motivo de deficiência, ou descumpra qualquer dos termos da Resolução n Além dessas condutas, aplica-se também a pena de advertência àquele servidor que, mesmo tendo conhecimento de uma situação de descumprimento da Resolução, não toma providências ou não comunica o fato à autoridade competente para que seja apurado devidamente. 27 de 41

28 Repare Que não é somente o servidor do Poder Judiciário que é passível de receber tais punições. Essas disposições se aplicam também a terceirizados ou a serventuários extrajudiciais!! Por isso, tenha muita atenção aqui! Outro ponto que merece atenção: por ser uma sanção, a advertência somente pode ser aplicada após o devido processo legal, que é o procedimento da sindicância ou do processo administrativo disciplinar estabelecido na Lei n /1990. Se o ofensor é um terceirizado, o procedimento sancionador deve ser aplicado pela empresa contratada da Administração, que deverá proceder nos termos da CLT. O CNJ resolveu também que é indiferente o fato de a conduta ter sido praticada contra usuário ou contra servidor do mesmo quadro, terceirizado ou serventuário extrajudicial. Retoma-se aqui a ideia de igualdade de tratamento. Resolve-se também que o descumprimento dos deveres prescritos no art. 33 não se justifica pela grande quantidade de processos a serem concluídos. A pena de advertência não deixará de ser aplicada por conta disso ( 3º). Ademais, não se afasta também a aplicação da pena com base em práticas anteriores da Administração Pública. Com isso, quer-se dizer que os órgãos e serviços judiciais devem se adaptar às novas determinações de acessibilidade. Independentemente de a Administração não ter atentado para isso anteriormente, isso não é desculpa para novos e futuros descumprimentos por parte dos servidores. Afinal, não é o mero fato de que por ter sido sempre assim que as coisas devem continuar seguindo da mesma forma ( 4º). Por fim, estabeleceu-se que a Resolução n. 230 entra em vigor na data de sua publicação (art. 34), isto é, não há período de vacatio legis na aplicação desta resolução. Ela começa a produzir seus efeitos imediatamente. Leia agora com atenção as disposições finais da Resolução n. 230/2016 do CNJ: 28 de 41

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