A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 1

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1 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 1 A PROPOSTA DE LEI Nº 38/X DE APOSENTAÇÃO ENVIADA PELO GOVERNO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA CRIA UM REGIME DE EXCEPÇÃO PARA TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MAIS DESFAVORÁVEL DO QUE O REGIME GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL RESUMO DESTE ESTUDO Contrariamente àquilo que o governo diz ou pretende fazer crer a proposta de lei de aposentação não determina a convergência do regime da Administração Pública para o regime da segurança social em relação aos trabalhadores abrangidos por ela. A proposta de lei do governo cria, sim, um regime de excepção, muito mais desfavorável para estes trabalhadores do que o regime geral da Segurança Social pois obriga a esmagadora maioria deles a trabalhar para além dos 65 anos ou a terem mais de 40 anos de serviço para poderem receber a pensão completa. A proposta de lei viola também o compromisso público tomado pelo 1º ministro perante as câmaras da RTP de que os trabalhadores não seriam obrigados a realizar carreiras longas (mais de 40 anos de serviço). Com base na análise da proposta e utilizando dados fornecidos pela CGA conclui-se o seguinte: 1- Em relação aos trabalhadores que completem 36 anos de serviço até : Só se poderiam aposentar depois de 2005 quando atingissem a nova idade de aposentação. Como esta idade aumentaria a partir do inicio de 2006 meio ano em cada ano até atingir 65 anos em 2015, o trabalhador para não sofrer uma redução na sua pensão de 4,5% por cada ano a menos de idade, e apesar de poder trocar 3 anos a mais de tempo de serviço em relação aos 36 anos pela redução de um ano na nova idade de aposentação, teria de fazer mais anos de serviço do que 36 anos. 2- Em relação aos trabalhadores que fizessem 36 anos de serviço entre 2005 e 2014 ou os que tivessem mais de 15 anos de serviço depois de 2014:: Todos estes trabalhadores se poderiam aposentar quando tivessem estes tempos de serviço e a nova idade de aposentação (60,5 anos em 2006, a qual aumentaria meio ano em cada ano a partir do inicio de 2006 até atingir os 65 nos em 2015): No entanto, como não cumpririam o novo tempo de serviço, sofreriam uma redução na sua pensão por tempo de serviço a menos, já que o governo pretende criar uma nova penalização que determinaria uma redução na pensão que variaria entre 2% e 2,25% por cada ano de serviço a menos em relação ao novo tempo de serviço (a partir do inicio de 2006: 36,5 anos aumentado meio ano em cada ano até atingir os 40 anos em 2013). 3- Mantém-se a penalização por cada ano a menos de idade: o valor da pensão é reduzido em 4,5% por cada ano a menos não em relação aos 60 anos, mas sim relativamente à nova idade de aposentação que aumentaria meio ano em cada ano até atingir os 65 anos em Como se mantém os 4,5%, mas a taxa de formação da pensão reduz-se, a penalização aumenta de facto. 4- O mesmo trabalhador poderia sofrer duas penalizações: uma, por tempo de serviço a menos em relação ao novo tempo de serviço exigido (40 anos em 2013) ; a outra, por idade a menos em relação à nova idade de aposentação (65 anos em 2015). 5-Violação de direitos já formados por tempo de serviço já realizado até : Actualmente por cada ano de serviço o trabalhador tem direito a 2,5% da sua remuneração na data de aposentação como pensão (2,5% x 36 anos = 90% da remuneração = valor da pensão). Mesmo para o tempo de serviço realizado até 2005, o governo pretende baixar esta percentagem, que passaria a variar entre 2,47% e 2,25% de acordo com o ano em que o trabalhador se aposentar determinando uma redução na pensão e um tratamento desigual do tempo de serviço feito até O trabalhador que se mantivesse na Administração Pública depois de 2005 e que se aposentasse até 2015 por cada ano de serviço que fizesse depois de 2005 tinha direito como pensão a uma percentagem da sua remuneração inferior à que teria direito se tivesse no sector privado: E isto porque a taxa de formação da pensão na Administração Pública para o trabalhador que se aposente entre 2005 e 2015, pelo tempo de serviço realizado neste período, é apenas de 2% ao ano, enquanto no regime geral da segurança social varia entre 2% e 2,5%. 7- O valor da pensão dos trabalhadores que se aposentassem depois de 2005 seria sempre inferior a 90% da sua remuneração: Esta diminuição resultaria do efeito conjugado de dois factos: (a) Baixa da taxa de formação da pensão (actualmente é 2,5% por cada ano de serviço, depois de 2005 passaria a ser 2% até , e depois 2,2%); (b) A base de cálculo da pensão deixaria de ser a última remuneração do trabalhador. 8- Revogação de todas as bonificações dos regimes especiais ( médicos, professores, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, pessoal das portagens, guarda florestal). O governo pretende também aumentar a idade de aposentação e o tempo de serviço dos enfermeiros, dos funcionários da justiça, dos professores, guardas florestais, funcionários do SEF. 9 Cerca de trabalhadores dos (86 em cada 100) abrangidos pela proposta do governo para terem direito à pensão completa teriam de fazer mais de 40 anos de serviço ou de trabalhar para além dos 65 anos de idade, mesmo considerando as bonificações resultantes da troca de anos de serviço a mais por redução de idade de aposentação.

2 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 2 O estudo atento da versão final da proposta de lei de aposentação que o governo enviou para a Assembleia da República, e que foi posta em discussão pública com o nº 38/X, mostra que ela tem claramente os seguintes objectivos: (1) Obrigar 86 em cada 100 trabalhadores da Administração Pública abrangidos pela proposta (e são num total de ), para receberem a pensão completa, a fazerem mais de 40 anos de serviço ou a trabalharem para além dos 65 anos de idade, descontando muitos mais anos, ou reduzindo os anos de vida que receberão pensão pois quando se aposentarem serão muito mais velhos; (2) No caso de não aceitarem trabalhar para além dos 40 anos de serviço ou para além dos 65 anos de idade sofreriam reduções significativas no valor das suas pensões, pois para além da redução da pensão por idade a menos que continuaria a vigorar (redução de 4,5% na pensão por cada ano a menos em relação à nova idade de aposentação), o governo criou uma nova penalização, agora por tempo de serviço a menos (redução da pensão entre 2% e 2,2% por cada ano de serviço a menos em relação ao novo tempo de serviço), podendo muitos trabalhadores ser atingidos não apenas por uma destas penalizações, mas pelas duas, o que determinaria (o efeito conjugado) reduções muito significativas na pensão a receber. A nível de resultados concretos, e em relação aos trabalhadores que esta proposta se aplica retroactivamente, ela não tem como objectivo principal a convergência para o regime geral como o governo afirma, mas reduzir custos através de uma redução substancial no valor das pensões ou então obrigar os trabalhadores da Administração Pública que seriam abrangidos por ela a realizarem muito mais anos de serviço e a terem uma idade muito superior àquela que é exigida no regime geral da segurança social para se poderem aposentar com direito à pensão completa. Na prática, e em relação a 60 em cada 100 trabalhadores da Administração Pública, o que o governo pretende fazer é impor a mais grave desigualdade em nome da falsa convergência que apregoa pois a esmagadora maioria dos trabalhadores não se aposentariam com 40 anos de serviço e 65 anos de idade, mas sim com muitos mais anos. E para isso viola não só as expectativas legitimas dos trabalhadores da Administração Pública, bem como os direitos adquiridos e em formação, mas também direitos já formados por tempo de serviço já realizado até 2005, e o compromisso público tomado pelo 1º ministro em frente das câmaras da RTP, de que os trabalhadores não seriam obrigados a carreiras longas, ou seja, a trabalharem para além dos 40 anos de serviço..mesmo OS TRABALHADORES COM 36 ANOS DE SERVIÇO FEITOS ATÉ 2005 SERIAM PENALIZADOS De acordo com a proposta de lei do governo os trabalhadores que completem 36 anos de serviço até ao fim de 2005, mas que não tenham os 60 anos feitos até esta data, e que não queiram aposentarse sofrendo uma redução na pensão por não terem a idade mínima exigida (menos 4,5% por cada ano a menos em relação aos 60 anos), teriam duas opções, qualquer uma delas determinando sempre mais anos de serviço. A primeira, consta do nº2 do artº 7º da proposta que estabelece o seguinte: a partir de , a idade de aposentação aumentaria meio ano em cada ano até atingir 65 anos em E só no ano em que o trabalhador atingisse a nova idade de aposentação (a que está no Anexo I da proposta de lei) é que se poderia aposentar com a pensão completa calculada da mesma forma como é calculada actualmente com base no artº 53 do Estatuto de Aposentação. Neste caso, a única vantagem que ele teria pelos anos de serviço que faria para além dos 36 anos, seria poder trocar três anos a mais de serviço para além dos 36 pela redução de um ano na nova idade de aposentação (60,5 anos em 2006, aumentando meio ano em cada ano). Por ex., quando tivesse mais 3 anos de serviço para além do 36 anos poderia trocar esses 3 anos a mais pela redução de um ano na nova idade de aposentação; se tivesse 6 anos poderia reduzir a nova idade de aposentação em 2 anos, etc.. Se ele escolhesse esta opção não poderia utilizar a nova bonificação constante da proposta do governo, que seria trocar cada ano de serviço para além do novo tempo de serviço constante do Anexo II (36,5 anos em 2006, aumentando meio ano por ano até atingir os 40) pela redução de meio na nova idade de aposentação constante do Anexo I (60,5 anos em 2006, aumentado meio ano por ano até atingir 65 em 2015) Um exemplo imaginado torna tudo isto mais claro. Suponha-se um trabalhador que completa 36 anos de serviço e 58 anos de idade até Ele em 2008, teria 39 anos de serviço, ou seja, mais 3 anos do que 36 anos. Por outro lado, ele teria naquela data 61 anos de idade quando, de acordo com a proposta de lei do governo (anexo I), devia ter 61,5 anos de idade para se poder aposentar sem redução de pensão. No entanto, como tem mais 3 anos de serviço do que 36, ele poderia trocar esses 3 anos a mais pela redução de um ano na nova de idade de aposentação, o que faria baixar a idade de 61,5 para 60,5 anos. Como tem 61 anos poder-se-ia aposentar sem penalizações. A outra opção que teria o trabalhador seria utilizar a bonificação constante do nº2 do artº 4º da Proposta do governo válida só até , que consiste em trocar um ano de serviço a mais pela redução de meio ano na idade de aposentação. Neste caso, tanto a idade de aposentação como o

3 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 3 tempo de serviço aumentariam meio ano em cada ano a partir de 1 de Janeiro de 2006, de acordo com os Anexos I e II da Proposta (na opção anterior funcionava o tempo de serviço feito até , ou seja, os 36 anos; nesta opção não funciona). Assim, o tempo de serviço a mais seria calculado não em relação aos 36 anos, mas sim em relação ao novo tempo de serviço constante do Anexo II (36,5 anos em 2006, aumentando meio ano em cada ano). Cada ano a mais em relação a este tempo de serviço daria ao trabalhador o direito de descontar meio ano na nova idade de aposentação (60,5 anos em 2006, que aumentaria meio ano em cada ano até atingir 65). Mas isto apenas se o trabalhador se aposentar até , pois a partir deste ano deixaria de vigorar esta bonificação. Estimamos que apenas 15 em cada 100 trabalhadores dos abrangidos pela proposta do governo se poderiam aposentar até ao fim de Para além de tudo isto, neste caso o cálculo da pensão do trabalhador deixaria de se fazer com base no artº 53 do Estatuto da Aposentação, como acontecia no caso anterior, mas utilizando a nova formula de cálculo da pensão constante da proposta do governo, que baixa o valor da pensão. E se aplicação da nova bonificação (trocar um ano de serviço a mais pela redução de meio ano na nova idade de aposentação) determinasse que o trabalhador se aposentasse com pensão completa numa idade inferior àquela que o faria se aplicasse o regime em vigor até (trocar 3 anos de serviço a mais pela redução de um ano na idade de aposentação) então, de acordo com o nº5 do artº 7º da proposta do governo, a nova bonificação não se aplicaria. Em resumo, mesmo para os trabalhadores que completem 36 anos de serviço até a , mesmos estes teriam de fazer muitos mais anos de serviço para se poderem aposentar com a pensão completa. A CRIAÇÃO DE UMA NOVA PENALIZAÇÃO ( redução da pensão ) POR TEMPO DE SERVIÇO A MENOS De acordo com o nº2 e nº 3 do artº 3º da Proposta do governo, os trabalhadores desde que tenham a idade do Anexo I (60,5 anos em 2006, que aumentaria meio ano em cada ano até atingir 65 anos em 2015) e 36 anos de serviço poderiam aposentar-se até , e, depois desta data, desde que tivessem 65 anos de idade e o prazo de garantia em vigor no regime de segurança social, ou seja, 15 anos de serviço, também se poderiam aposentar. No entanto, o que o governo não diz é que, embora podendo-se aposentar, não teriam direito à pensão completa. Efectivamente, pela aplicação da formula de cálculo da pensão constante do artº 5º da proposta do governo, por cada ano de serviço a menos que tivessem em relação ao tempo de serviço constante do Anexo II da proposta do governo (36,5 em 2006, 37 em 2007, aumentando meio ano em cada ano até atingir 40 anos de serviço em 2013); repetindo, por cada ano de serviço que tivessem a menos sofreriam uma redução na pensão que seria de 2% por ano até 2014 e, depois, de 2,2% por cada ano de serviço a menos.. Um exemplo. Em 2011, um trabalhador com 63 anos de idade e 36 anos de serviço poderia aposentar-se na modalidade de aposentação ordinária. E isto porque satisfaria a condição de idade (em 2001, de acordo com o Anexo I da proposta do governo vigoraria a idade de aposentação de 63 anos) mas não teria o tempo de serviço constante do Anexo II, que é de 39 anos, ou seja, teria menos 3 anos de serviço do que seria necessário para ter direito à pensão completa. Por esse facto sofreria uma redução na sua pensão de 6% (3 anos vezes 2%). A MANUTENÇÃO DA PENALIZAÇÃO POR IDADE A MENOS (redução de 4,5% na pensão por cada ano a menos ) NA APOSENTAÇÃO ANTECIPADA De acordo com o artº 4 da proposta do governo os trabalhadores que quisessem aposentar antecipadamente depois de 2005 sofreriam, por cada ano a menos de idade uma redução de 4,5 % na sua pensão tal como sucede actualmente. A diferença é que o cálculo do número de anos a menos não se faria em relação a 60 anos, mas sim relativamente à nova idade de aposentação constante do Anexo I, ou seja, 65,5 anos em 2006, que aumentaria meio ano logo no inicio de cada ano até atingir os 65 anos em Portanto, o governo pretende manter o mesmo valor de penalização por idade menos, apesar de baixar a taxa de formação da pensão (até 2005, a penalização por cada ano a menos de idade correspondia a 1,8 anos de serviço, pois a taxa de formação da pensão até 2005 é de 2,5% por cada ano de serviço; a partir de 2005 e até , a taxa de formação da pensão é de apenas 2%, o que determina que a penalização de 4,5% por cada ano de idade a menos corresponda já a 2,25 anos de serviço). Até ao fim de 2014, pois a partir desta data deixaria de vigorar, por cada ano de serviço a mais que o trabalhador tivesse para além do tempo de serviço do Anexo II (36,5 anos em 2006 que aumentaria meio ano no inicio de cada ano até atingir 40 anos em 2013), seria reduzida a idade de aposentação do Anexo I em meio ano. Depois de 2014, a bonificação que vigoraria seria a actual, ou seja, poder trocar blocos completos de três anos de serviço para além de 40 anos por uma redução de um ano nos 65 anos que seria a idade de aposentação em vigor nessa altura.

4 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 4 O MESMO TRABALHADOR PODERIA SOFRER DUAS PENALIZAÇÕES (duas reduções na sua pensão) : uma, por tempo de serviço a menos; e, a outra, por idade a menos De acordo com a proposta do governo, o mesmo trabalhador poderia sofrer duas penalizações, ou seja, duas reduções na sua pensão quando se aposentasse. Uma redução por ter menos idade do que a constante no Anexo I da proposta do governo (60,5 anos em 2006, que aumentaria meio ano em cada ano até atingir os 65 anos em 2015). E a outra por ter menos tempo de serviço que o constante no Anexo II da proposta do governo (36,5 anos em 2006, que aumentaria meio ano até alcançar os 40 em 2013). Um exemplo. Um trabalhador que se aposentasse em 2011 com 61 anos e 36 anos de serviço. Ele teria menos 2 anos do que a idade de aposentação constante do Anexo I, que seria, em 2011, de 63 anos; por esse facto, sofreria uma redução na sua pensão de 9% (4,5% vezes 2 anos). Por outro lado, como tem apenas 36 anos de serviço, ele teria menos 3 anos do que o tempo de serviço constante do Anexo II que seria, em 2011, de 39 anos; por este facto teria outra redução na pensão agora de 6% (3 vezes 2% ). É precisamente a conjugação destas duas penalizações, determinando reduções significativas no valor da pensão, associadas a um aumento anual tanto da idade de aposentação como do tempo de serviço necessário para ter direito à pensão completa, que causaria que grande número de trabalhadores acabassem por receber uma pensão muito inferior àquela que receberiam se o actual sistema continuasse em vigor. A VIOLAÇÃO DE DIREITOS JÁ FORMADOS POR TEMPO DE SERVIÇO JÁ REALIZADO ATÉ 2005 Para se poder compreender como é que a proposta de lei viola retroactivamente direitos dos trabalhadores já formados é necessário analisar com cuidado a formula de cálculo da pensão constante dela. De acordo com o artº 5º da proposta, depois de 2005 a pensão resultaria da soma de duas parcelas. Uma, correspondente ao tempo de serviço feito pelo trabalhador até 2005; e a outra parcela, correspondente ao tempo de serviço posterior a E é precisamente a formula de cálculo da primeira parcela que violaria direitos já formados até 2005, por um lado, e, por outro lado, a aplicação de toda a formula determinaria que o trabalhador acabasse por receber uma pensão sempre de valor inferior àquela que receberia se a actual formula de cálculo continuasse em vigor, ou seja, a pensão a receber depois de 2005 seria sempre inferior a 90% da sua remuneração na data de aposentação. É isso o que se vai provar seguidamente. Actualmente, segundo o artº 53 do Estatuto da Aposentação, a pensão a receber pelo trabalhador é calculada da seguinte forma: 90% da remuneração recebida pelo trabalhador vezes o número de anos completos de serviço vezes 1/36. O governo pretende substituir o 36 da fracção por uma variável a que chama C que tomaria os valores do novo tempo de serviço constante do Anexo II, ou seja, 36,5 em 2006; 37 em 2007, crescendo meio ano em cada ano até atingir 40 em Isto determinaria que o valor da pensão correspondente ao tempo de serviço feito até 2005, portanto antes da eventual entrada em vigor desta proposta de lei, diminuísse porque o valor da fracção diminuiria, porque como o numerador se mantinha constante (sempre igual a 1 ), mas o valor do denominador aumentaria de 36, que é o actual, até atingir o valor 40 em Por outras palavras, quanto mais tarde o trabalhador se aposentasse menos valeria, em termos de valor de pensão, o tempo feito até 2005, criando-se mesmo desigualdades entre trabalhadores (tratamento desigual), pois por cada ano de serviço feito até 2005 por trabalhadores que se aposentassem depois de 2005 em anos diferentes teriam direito a uma percentagem da remuneração com base na qual se calcula a pensão diferente. Para além disso, a aplicação da formula constante da proposta do governo, mesmo que o trabalhador tivesse a nova idade e o novo tempo de serviço constante dela, a pensão seria sempre inferior a 90% da sua remuneração como é actualmente. E isto por várias razões. Em primeiro lugar, porque a taxa de formação da pensão a partir de 2005 seria sempre inferior à actual. Neste momento, de acordo com o artº 53 do Estatuto da Aposentação cada ano de serviço dá ao trabalhador o direito de receber uma pensão igual a 2,5% da sua remuneração na data de aposentação. É por isso que multiplicando o valor de 2,5% por 36 anos de serviço ele tem direito a receber 90% da sua remuneração (2,5% x 36 = 90%). De acordo com a proposta do governo, em relação ao tempo de serviço feito até 2005, e dependendo da data de aposentação do trabalhador, aquela percentagem desceria para 2,47% em 2006; 2,43% em 2007, continuando a descer até atingir 2,25% a partir de Em relação ao tempo de serviço posterior a 2005, aplicar-se-ia a taxa de apenas 2% no cálculo das pensões dos trabalhadores que se aposentassem até 2015; e, depois, a taxa média a aplicar seria 2,2%; em resumo, taxas sempre inferiores à actual, que é de 2,5% por cada ano de serviço.

5 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 5 Em segundo lugar, a pensão seria sempre inferior a 90% da remuneração na data de aposentação porque o cálculo da pensão referente ao tempo de serviço feito depois de 2005, deixaria de ser feito com base na última remuneração, e passaria a ser realizado utilizando a média das remunerações actualizadas recebidas pelo trabalhador depois de 2005, o que determinaria que valor da remuneração utilizado fosse, na esmagadora maioria dos casos, um valor inferior à última remuneração do trabalhador. O REGIME DA SEGURANÇA SOCIAL SERIA MAIS FAVORÁVEL QUE O APLICADO AOS TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEPOIS DE 2006 O QUE INCENTIVARIA A SAÍDA DOS QUADROS MAIS QUALIFICADOS PARA O SECTOR PRIVADO Outro aspecto perverso da proposta de lei do governo, é que ele estabelece para os trabalhadores da Administração Pública que se aposentem entre 2005 e 2015 uma situação mais desfavorável para estes trabalhadores do que aquela que existe para o sector privado abrangido pelo regime geral da segurança social. E isto porque embora o governo diga que ao tempo de serviço feito pelo trabalhador depois de 2005 se aplica as regras do regime geral da segurança social, no entanto quando se analisa a proposta de lei conclui-se que isso não é verdade. E isto porque a alínea b) do artº 5º da proposta do governo estabelece que a taxa anual de formação da pensão é de 2% até , ou seja, por cada ano de serviço realizado depois de 2005 o trabalhador tem direito a uma pensão correspondente a 2% da remuneração utilizada no cálculo da sua pensão, quando a taxa de formação da pensão actual no regime geral da segurança social varia entre 2% e 2,3%, sendo a taxa média de 2,2%, portanto uma taxa mais elevada do que aquela que o governo pretende impor a todos os trabalhadores da Administração Pública que se aposentem entre 2005 e 2005, pelo tempo de serviço realizado depois de É evidente que este tratamento mais desfavorável dos trabalhadores da Administração Pública em relação ao sector privado poderá levar muitos a abandonarem a Administração Publica, nomeadamente os quadros mais qualificados (ex. médicos e outros) com maiores possibilidades de encontrarem emprego bem remunerado no sector privado o que, a verificar-se, contribuiria ainda mais para uma maior fragilização da Administração Pública pondo em perigo a prestação de serviços fundamentais à população. E embora a CGA, violando praticas nacionais e comunitárias, esteja a calcular a pensão do tempo de serviço prestado na Administração Pública com base na última remuneração recebida pelo trabalhador sem a actualizar para o ano em que o trabalhador se reforme, o que determina uma pensão mais baixa do que aquela que o trabalhador tem direito, este pode sempre recorrer para a Comunidade Europeia pois a CGA e o governo português estão a violar, fazendo isso, o Regulamento Comunitário 1408/71, a que estão obrigados a respeitar. Uma queixa à Comunidade Europeia já devia ter sido feita por esta pratica abusiva que tem lesado muitos trabalhadores. AS ALTERAÇÕES E REVOGAÇÃO DOS CHAMADOS REGIMES ESPECIAIS Para além desta proposta de lei, o governo também apresentou aos sindicatos aquilo a que chamou Projecto de diploma que procede à revisão dos regimes que consagram desvios às regras previstas no Estatuto de Aposentação. A primeira coisa que interessa esclarecer é que mesmo em relação aos regimes especiais, tudo que não é aquilo que o governo chama desvios, ou seja, tudo aquilo que é actualmente regulado pelo Estatuto da Aposentação, e não por legislação especial, e que é alterado pela proposta de lei de aposentação do governo, como é o caso da formula de cálculo da pensão, aplicar-se-ia a proposta de lei do governo analisada anteriormente. Portanto, mesmo em relação aos regimes especiais, em tudo aquilo que não é referido seguidamente aplica-se o constante da proposta de lei do governo analisada anteriormente, sendo por isso válidas mesmo para estes regimes as conclusões anteriores. Analisemos agora os desvios que o governo pretende alterar. Comecemos pelos médicos. Em relação a este regime o governo pretende pura e simplesmente revogar o nº1 do artº 13 do Decreto- Lei 73/90 que aprovou as carreiras médicas, ou seja, que os médicos com o horário de trabalho semanal de 42 horas deixariam de ter direito a um acréscimo de 25% no tempo de trabalho para efeitos de aposentação. Em relação à carreira de enfermagem o governo pretende revogar o nº 8 do artº 55 do Decreto-Lei 437/91 (carreira de enfermagem) o que determinaria que os enfermeiros com horário acrescido deixariam de ter direito ao acréscimo de 25% no tempo de serviço para efeitos de aposentação. Igualmente, o governo pretende revogar do mesmo decreto-lei o art.º 62º que estabelece que os enfermeiros têm direito à pensão completa desde que tenham 35 anos de serviço e 57 anos de idade. Em substituição do tempo de serviço e da idade constantes deste último artigo (35 e 57 anos), o governo pretende que a idade de aposentação dos enfermeiros aumente meio ano em cada ano a partir do inicio de 2006 até atingir 65 anos em 2019; e que o tempo de serviço aumente também meio

6 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 6 ano em cada ano a partir do inicio de 2006 até atingir os 40 anos em Para além disso, os enfermeiros poderiam aposentar-se com 35,5 anos de serviço em 2006 e 36 anos de serviço a partir de 1 de Janeiro de 2007 até mas com uma penalização na pensão por tempo de serviço a menos, que seria igual aos anos de serviço a menos em relação ao novo tempo de serviço multiplicado por 2% até 2014 e 2,25 depois. Por ex., de acordo com o Anexo V do projecto de diploma do governo, os enfermeiros em 2013 teriam de ter 39 anos de serviço e 61 anos de idade para terem direito à pensão completa. Se tivessem os 61 anos e 36 anos de serviço poderiam aposentar-se, mas com uma redução na pensão correspondente aos 3 anos de serviço a menos em relação ao tempo exigido que seria igual a menos 6% (3 x 2%) no valor da pensão. Em relação ao Estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário o governo pretende revogar do Decreto-Lei 139-A/90 os seguintes artigos: artº 104º (eliminação da bonificação para efeitos de aposentação de 30 dias por cada ano que não derem faltas, ainda que justificadas, até a um máximo de 2 anos); artº 118º (eliminação do direito dos docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo do básico se poderem aposentar com pensão completa com 55 anos de idade e 30 anos de serviço). Para estes últimos, a idade aumentaria a partir do inicio de 2006 meio ano em cada ano até atingir 65 anos em 2022, e o tempo de serviço aumentaria também meio ano em cada ano até atingir 36 anos em Em alternativa, e até 2008, tendo 13 ou mais anos de serviço feitos até , podiam-se aposentar desde que tivessem pelo menos 52 anos de idade e 32 anos de serviço. Em relação à carreira do técnicos superiores de saúde dos serviços e estabelecimentos do Ministério da Saúde e da SCML o governo pretende revogar o nº2 do artº 30º do Decreto-Lei 414/91, ou seja, eliminar o direito que o trabalhador tem, na situação de horário acrescido, a um aumento de 25% no tempo de serviço para efeitos de aposentação. Relativamente ao Estatuto da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica o governo pretende revogar o nº7 do artº 75 do Decreto-Lei 564/99, ou seja, eliminar o direito que o trabalhador tem, na situação de horário acrescido, ao acréscimo de 25% no tempo de serviço para efeitos de aposentação. Em relação ao Estatuto do pessoal das portagens o governo pretende revogar o artº 18º do Decreto-Lei 360/83, ou seja, a bonificação para efeitos de aposentação de 25% sobre o tempo prestado na categoria de portageiro e de 10% sobre o tempo prestado na categoria de fiscal de portagem. Relativamente ao Estatuto dos funcionários da justiça, o governo pretende revogar o artº 182-A do Decreto-Lei 376/87com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 378/91 e pelo Decreto-Lei 364/93, ou seja, pretende revogar nomeadamente o direito de se poderem aposentar com 55 anos de idade e mesmo com menos de 36 anos de serviço (podem-se aposentar com 31 anos de serviço desde que procedam ao pagamento das quotas dos anos em falta à CGA). Em substituição o governo pretende que a partir do inicio de 2006, a idade de aposentação aumente meio ano em cada ano até atingir os 65 anos em Em relação à carreira de guarda florestal, o governo pretende revogar o artº 8º do Decreto-Lei 111/98, o que significa eliminar o direito de passagem à situação de aposentado logo que o trabalhador atinja 55 anos de idade e um aumento de 20% do tempo de serviço para efeitos de aposentação se tal tiver lugar após completar 60 anos de idade tendo apenas de pagar as respectivas quotas à CGA. Em substituição, o governo pretende que a idade de aposentação aumente meio ano em cada ano a partir do inicio de 2006 até atingir os 60 anos em 2015, e vigorando os 60 anos a partir deste último ano. Em relação ao Estatuto do pessoal do Serviço de Fronteiras o governo pretende revogar o artº 9º do Decreto 290-A/2001, o que significa a eliminação do direito ao acréscimo de 20% na contagem de serviço para efeitos de aposentação, e revogar também o nº1 do artº 72 do mesmo decreto-lei que estabelece que o pessoal da carreira de investigação e fiscalização que não se encontre em comissão de serviço em cargos dirigentes passa a situação de aposentado, se o requerer com idade mínima de 55 anos ou 36 anos de serviço, considerando-se desligado 90 dias após a apresentação do pedido. Em substituição, o governo pretende que a idade de aposentação aumente meio ano em cada ano a partir de até atingir 60 anos em 2015, podendo-se aposentar com 36 anos de serviço até 2014 mas com uma penalização de tempo de serviço a menos em relação ao constante da proposta de lei de aposentação analisada anteriormente (36,5 anos em 2006, aumentando meio ano em cada ano até atingir 40 anos de serviço em 2013).

7 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 7 A APLICAÇÃO DA PROPOSTA DE LEI DO GOVERNO DETERMINARIA QUE A MAIORIA DOS TRABALHADORES ABRANGIDOS POR ELA PARA TEREM DIREITO A PENSÃO COMPLETA TERIAM DE TER MAIS 40 ANOS DE SERVIÇO E DE TRABALHAR PARA ALÉM DOS 65 ANOS DE IDADE O governo forneceu, por solicitação dos sindicatos da Frente Comum, o número de trabalhadores que seriam afectados pela sua proposta de lei 38/X são repartidos por intervalos de idade (para fazer os cálculos cujos resultados se apresentam seguidamente calculou-se o ponto médio de cada intervalo) e por anos de inscrição. E é precisamente com base nesses dados oficiais, que vamos procurar avaliar as consequências para os trabalhadores em termos de idade e de tempo de serviço aplicando a proposta do governo, incluindo as chamadas bonificações para evitar carreiras longas (troca de um ano de serviço a mais pela redução de meio ano na idade de aposentação até 2014, ou troca de 3 anos de serviço a mais pela redução de um ano na idade de aposentação), ou seja, vamos fazer o estudo que o governo, com mais informação e meios, devia ter feito, mas que se recusou a fazer porque não tinha interesse para os seus objectivos que eram apenas a redução de despesas. No quadro seguinte apresentam-se os resultados da análise feita para os trabalhadores da Administração Pública abrangidos pela proposta do governo. Para se poder compreender o que a inscrito nesse quadro interessa esclarecer como devem ser lidos os dados nele contidos. Assim, na 1ª coluna à esquerda está o número de anos de inscrição na CGA em Na 1ª linha superior, é indicada a idade (28 anos, 33 anos, 38 anos, 43 anos, 47 anos, 53 anos, 58 e 63 anos). Isto tudo de acordo com os dados fornecidos pela CGA.. Cada grupo de idade (por ex., o grupo de 38 anos) está dividido em 3 colunas com as designações : Nº, 65ID e 40TS, que significam o seguinte: Nº o Número de Trabalhadores com idade indicada no cimo da coluna e o tempo de serviço indicados na 1ª coluna à esquerda; 65ID tem 2 números, o da esquerda indicando a idade em que o trabalhador se poderia aposentar sem penalizações por idade a menos, e o da direita o tempo de serviço que teria com essa idade; 40TS também tem 2 números que indicam: o da esquerda, a idade que o trabalhador teria com 40 anos de serviço; e o da direita tem sempre o número 40, que significa 40 anos de serviço. Um exemplo. Na 2ª a coluna da esquerda que tem a designação Idade 28 anos em 2005, na subcoluna 65ID estão inscritos os números Isto significa que os trabalhadores deste grupo, que são 383, poderiam aposentar-se com 63 anos de idade sem redução da pensão por idade a menos devido ao facto de terem 47 anos de serviço, o que lhes permitiria reduzir a nova idade de aposentação em 2 anos; portanto, neste caso, para não terem penalização por idade a menos teriam de trabalhar 47 anos. Na mesma linha, na subcoluna com a designação 40TS encontram-se os números Estes dois números significam que aqueles mesmos 383 trabalhadores quando atingissem 40 anos de serviço teriam apenas 56 anos de idade. Logo se quisessem aposentar-se nessa altura sofreriam uma redução na sua pensão correspondente a 9 anos de idade a menos (65-56=9), o que significaria uma redução de 40,5% na pensão (9 x 4,5%). Um segundo exemplo: Última coluna do quadro com a designação: Idade 63 anos em Comecemos pela 1ª subcoluna com a designação N. Na linha por baixo de N está o número 211, que significa o número de trabalhadores abrangidos; ao lado está a subcoluna 65ID com os números que significam que aqueles 211 trabalhadores quando tiverem 65 anos teriam apenas 14 anos de serviço, mas como se não se podem aposentar com 14 anos de serviço teriam de continuar a trabalhar para além dos 65 anos. Na outra subcoluna ao lado com a designação 40TS está o número 91-40, o que significa que aqueles 211 trabalhadores só teriam 40 anos de serviço quando atingissem 91 anos de idade. Como só podem trabalhar até ao 70 anos, mesmo que o façam teriam uma redução na sua pensão correspondente a 21 anos (91-70= 21), o que daria uma redução na pensão por tempo de serviço a menos de 46,2% (21x2,2= 47,25%). A análise dos resultados, que constam do quadro seguinte que resultam da aplicação a este universo concreto constituído elos trabalhadores da Administração da proposta de lei de aposentação do governo, incluindo as chamadas bonificações para carreiras longas, leva à conclusão que , ou seja, 86 em cada 100, para poderem receber a pensão completa teriam de fazer mais de 40 anos de serviço ou de trabalhar para além dos 65 anos de idade.

8 A Proposta de Lei nº 38/X de Aposentação do governo Pág. 8 CALCULO DA IDADE DE APOSENTAÇÃO DOS TRABALHADORES PARA E DO TEMPO DE SERVIÇO PARA NÃO SOFRER REDUÇÕES DA PENSÃO POR IDADE A MENOS EMBORA PODENDO SOFRER POR TEMPO DE SERVIÇO A MENOS ( colunas com a designação 65ID ), E CALCULO DA IDADE QUE CORRESPONDE A 40 ANOS DE SERVIÇO O QUE PODE DETERMINAR QUE EMBORA NÃO SEJAM PENALIZADOS POR TEMPO DE SERVIÇO A MENOS, O PODEM SER POR IDADE A MENOS (colunas com a designação 40TS ) Tempo Idade 28 anos em Serv Idade 33 anos em 2005 Idade 38 anos em 2005 Idade 43 anos em 2005 Idade 47 anos em 2005 Idade 53 anos em 2005 Idade 58 anos em 2005 Idade 63 anos em Nº 65 ID 40TS Nº 65 ID 40TS Nº 65 ID 40TS Nº 65 ID 40TS Nº 65 ID 40TS Nº 65 ID 40TS Nº 65 ID 40TS Nº 65 ID 40TS TOTAL

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