Departamento de Agronomia UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento de Agronomia UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO"

Transcrição

1 AGRICULTURA DE PRECISÃO (caraterização do meio - as plantas)

2 Caraterização das plantas - A planta é o melhor sensor sobre o ambiente na qual está inserida; - Os sensores podem medir o que a cultura está sentindo fornecendo informações sobre as aplicação, a taxas variáveis, dos fatores de produção; - Uma das formas de analisar o desenvolvimento das culturas é por meio das caraterísticas de refletância espetral; - O mapeamento da variabilidade espacial do stress da cultura pode tornar possível o tratamento de doenças, deficiências de nutrientes ou deficiência de água no solo - A dificuldade de interpretação da variabilidade espacial do stress da cultura prende-se com a dificuldade em identificar qual o fator que conduz ao stress, pois todos eles induzem a cloroses foliares que se distinguem por pequenas variações das assinaturas espetrais. - O mapeamento pode identificar as áreas com stress e o pessoal de campo pode identificar a causa do stress.

3 Interação da vegetação com a radiação eletromagnética 1- Sensores de clorofila - Quase todo o azoto foliar está contido nas moléculas de clorofila, pelo que existe uma alta correlação entre o azoto foliar e o teor de clorofila; - O teor de clorofila quantificado pelo SPAD (Soil Plant Analysis Development) é apresentado na forma de um valor relativo sem dimensão; - A clorofila utiliza (absorve) a luz vermelha, e o medidor de clorofila é baseado na quantidade de luz vermelha absorvida e na quantidade transmitida através da folha; - Quanto mais clorofila a folha tem, mais radiação na faixa do vermelho é absorvida; - O medidor de clorofila é mais sensível na faixa entre o estado de nutrição azotado deficiente e o adequado; - O sensor de clorofila não indica o excesso de N - O sensor mede a diferença relativa do stress de N

4 Absorção da energia visível pela clorofila

5 Sensor de clorofila - Scouting (1) - Os sensores de clorofila podem auxiliar na recomendação de N para o milho e sorgo porque pequenos excessos de N não causam redução de produtividade ou qualidade; - Excesso de N em culturas como algodão, beterraba, trigo e cevada pode afetar negativamente a saúde, a produtividade e o valor do produto final; - A estratégia de amostragem para medir o teor de clorofila deve ser definida para cada cultura e para cada tipo de folha; - As leituras devem ser feitas tendo-se em consideração o estágio de crescimento, a idade relativa das folhas amostradas e a posição na folha onde a medida é feita; - A maior necessidade de N para o milho verifica-se entre os dias após a emergência; - As folhas devem ser amostradas quando a planta atinge o estágio V6 (planta com cerca de 30 cm - 6 folhas). Local de medição:

6 Sensor de clorofila (Scouting) - Para se definir a quantidade de N a partir do valor de SPAD o ideal é ter uma área de referência sem stress de N; - A leituras de SPAD devem ser efectuadas na mesma variedade/cultivar, mesmo estágio de crescimento e em áreas com histórico similar; - Calcula-se um Índice de Suficiência de Azoto (ISN) ISN valor médio SPAD da área valor SPAD na área sem stress de N 100 Produtividade (massa de frutos de café por planta) SPAD Outubro de 2003

7

8

9 2- Comportamento espetral dos alvos Fatores que interferem nas medidas 1- Forma de aquisição de dados - plataformas terrestres (laboratório ou campo) - plataformas elevadas (aeronaves ou satélites) 2-Geometria de aquisição de dados - posições espaciais da fonte, do alvo e do sensor 3-Parâmetros atmosféricos - humidade atmosférica (absorção da REM: fonte-alvo-sensor) - presença e quantidade de aerossóis (espalhamento da REM) 4- Objetos adjacentes ao alvo - objetos ao redor do alvo interferem na medida de refletância

10 Interação da vegetação com a radiação eletromagnética solar (REM) 28% da REM absorvida pelas folhas são para realizar fotossíntese As propriedades óticas da folha depende: - Qualidade e intensidade da REM - Espécie - Espessura e estrutura foliar - Teor de clorofila e caroteno - Teor de matéria seca por unidade de área A REM que atinge a folha é refletida, transmitida ou absorvida, e isto depende de: - Comprimento de onda - Ângulo de incidência - Textura, propriedades óticas e bioquímicas das folhas

11 Interação Folha-REM (cont) Para DR (deteção remota), três bandas da REM são importantes: - Visível - IV próximo - IV médio Visível

12 IV Próximo A estrutura interna da folha é o fator predominante para controlar a reposta espetral ao IV próximo - Distribuição e arranjo dos espaços com ar - Tamanho e forma das células Alta refletância e transmitância % absorvida é mínima Interação Folha-REM (cont) Resposta do dossel é diferente de uma folha isolada IV Médio Baixa refletância Alta absorção pela H 2 O (2.660, e nm) Média absorção pela H 2 O (1.200, 1.450, e nm)

13

14 (1)

15 Comportamento espetral da Vegetação 6CO 2 + 6H 2 O C 6 H 2 O 6 + 6O 2 - Radiação visível (0.4 a 0.7 m) : PAR - A nível de epiderme, somente 2 a 3% de refletância - Interações microscópicas (Clorofila a, b e nos carotenóides) - Na região do visível, o sinal é dominado pela refletância superficial; a refletância interna é muito baixa - Três regiões controlam a assinatura de uma folha: - Visível: muito baixa refletância (absorções dominadas por pigmentos) - NIR: alta refletância (refletância relacionada à estrutura da folha) - MIR: refletância baixa (absorções controladas pela presença de água)

16 Sete Regiões Principais Comportamento espetral da Vegetação - Azul (0.4 a 0.5 m): absorções controladas por carotenos e clorofila - Verde (0.5 a 0.6 m): refletância ligeiramente mais alta (absorções devido a clorofila ) - Vermelho (0.6 a 0.7 m): sensibilidade à presença de clorofila - Zona de transição (visível infravermelho): red edge - Sensível ao stress (1ª derivada) - Faixa do NIR (0.7 a 1.3 m): ausência de absorções - Radiação refletida e transmitida - Zona de transição (NIR MIR): - NIR edge - MIR (1.3 a 2.5 m): - Absorções OH- (H 2 O) predominam

17 (1)

18 Interação Folha-REM

19

20 Refletância das folhas (1)

21 Refletância espetral de uma cultura

22 Refletância Refletância típica de uma copa de uma cultura Comprimento de onda (nm)

23 Exemplos de curvas de refletância (2) (1) Ver notas

24 A refletância da vegetação (fatores que afetam a refletância) Fatores Morfológicos - Densidade da cobertura vegetal - Densidade da plantação - Largura da folha - Distância entre folhas - Inserção foliar Fatores Fisiológicos - Idade da planta - Deficit hídrico - Tipo e espessura das folhas - Nutrientes - Conteúdo de água na folha

25 Fatores que afetam a refletância da vegetação (cont) Outros fatores - Refletância efetiva de fundo (background, solo, rocha, folhas mortas, sombra) - Ângulo de iluminação solar - Azimute do sol - Ângulo de visada

26 A refletância da vegetação - os índices de vegetação Os índices de vegetação são indicadores que se baseiam nas grandes diferenças de refletância que a vegetação verde apresenta nas regiões do visível e do infravermelho refletido, ao contrário da vegetação morta ou seca e dos outros tipos de ocupação do solo (água, solo nu, etc.). São uma combinação de operações aritméticas entre bandas espetrais, testadas primeiramente com o sensor MMS e depois com os sensores TM e AVHRR.

27 Como a AP pode desempenhar o seu papel Os índices de refletância são determinados por fórmulas baseadas em somas, diferenças ou frações de dois ou mais comprimentos de onda do espetro indicativo de importantes funções da cultura; Os índices mais comuns da vegetação (VI) são simples fracções (SR = R NIR / R R )(1) e índices normalizados de diferenças vegetativas (NDVI= R NIR -R R / R NIR +R R ); A biomassa verde (LAI), o índice de área verde (GAI), o índice de área verde das folhas (GLAI), a fração fotossinteticamente ativa da radiação (PAR) estão correlacionados positivamente com os VI s. Medindo-se periodicamente os índices da vegetação durante o ciclo vegetativo é possível estimar a área foliar (LAD). Os indicadores de tolerância ao stress e a PAR total absorvida pela copa são os fatores mais fiáveis para estimar a produção. Os índices de refletância fotoquímicos (PRI)(3) podem determinar o PRUE(2) e este PRUE é induzido pelo estado nutricional da planta e stress hídrico. A utilidade dos pigmentos na deteção remota inclui o acesso aos estados fenológicos da cultura e à ocorrência de vários fatores do stress.

28 Como a AP pode desempenhar o seu papel PRI tem sido apresentado com um bom índice para descriminar as culturas relativamente às diferenças entre os regimes de água e podem ser indicados como um bom índice do stress hídrico das plantas Vários índices como RARSa, RARSb, RARSc estão relacionados com as alterações da composição dos pigmentos e podem ser usados para deteção de deficiências de nutrientes, stress ambientais e ataques de pragas; O acesso ao stress nas plantas é uma ferramenta fisiológica importante que tem sido demonstrada como associada a alguns índices espetrais; O índice de água (WI) tem demonstrado estar associado à quantidade de água, ao potencial hídrico das folhas, à condutância dos estomas e à temperatura das folhas; A previsão das produções utilizando índices de vegetação é uma das utilizações mais importantes das propriedades espetrais. Uma relação significativa pode ser estabelecida entre altas e baixas produções de genótipos de soja pela utilização do NDVI como índice de refletância espetral (Ma et al., 2001) DR pode fornecer informação fiável para monitorização da produção em trigos de inverno sob diferentes situações de stress de azoto (Serrano et al., 2000)

29 Como a AP pode desempenhar o seu papel O NDVI calculado a partir do estado do afilhamento (tillering) até ao início da floração é útil para a predição da matéria seca total dos trigos de inverno (Aase and Siddoway,1981) NDVI, DR e PRI podem explicar 52, 59 e 39 % da variabilidade da produção em trigo duro (Aparicio et al., 2000) O NDVI verde (GNDVI) calculado quando o milho grão está meio formado, permitiu encontrar correlações significativas (r = 0.72 to 0.92) com a variação da produção (Shanahan et al., 2001) Experiências com trigos de inverno, em nove localizações e em dois anos consecutivos (Raun et al., 2001), permitiram, utilizando o NDVI como um índice vegetativo, explicar 50% da variabilidade da produção.

30 - Utilizado na descrição da vegetação Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) - Calculado a partir da radiação do infravermelho (R900 nm) e do vermelho (visível - R680 nm): NDVI = (IV - ver) (IV + ver) - Estes valores dão informações muito importantes acerca da produtividade ou teores de clorofila ("greenness ) e da densidade da vegetação. Aplicações dos NDVI à AP - Criação de mapas - Obtenção de dados de grandes áreas - Deteção de problemas nas plantas - Deteção do desenvolvimento vegetativo / maturação

31 (1) (2)

32 Comportamento Espetral da Vegetação (1) (2) Ver notas

33 (1)

34 Relação entre o SPAD e o GNDVI

35

36 LAI > ~ 2.0 (1) Ver notas

37 ( Índice de biomassa ) Ver notas

38

39 (1)

40 Índices normalizados das diferenças na vegetação (Normalized Difference Vegetation Index) As plantas com stress devido à deficiência de nutrientes, seca ou ataques de pragas são facilmente identificadas pois têm cor azul e verde claro (têm valores de NDVI + baixos). Qto + verde > é o teor de clorofila + vigorosas são as plantas.

41

42 (1)

43

44

45 Mapa da quantidade de biomassa gerado pelo sistema N-Sensor, a partir da leitura da refletância da luz pela planta Fonte: Emilio Gil. 2004

46

47 λ λ λ

48

49

50 (1)

51 AGRICULTURA DE PRECISÃO (caraterização do solo - comportamento espetral)

52 Comportamento espetral dos solos Comportamento espetral dos solos - Os solos são compostos de substâncias em três fases:. - Sólida (minerais e matéria orgânica): - Solos com minerais opacos e óxido de ferro: baixa refletância - Solos arenosos tem maior refletância do que os argilosos (matéria orgânica) Quanto maior a quantidade de matéria orgânica menor é a refletância (2) (1) - Líquida (água): - Alta humidade: baixa refletância - Gasosa (ar)

53 Comportamento espetral (1) Comportamento espetral das rochas e minerais: - composição físico-química influência a resposta dos vários sensores (região do infravermelho térmico) mesmo das zonas cobertas por vegetação e solo. - rochas ricas em sílica (quartzo-feldspáticas) apresentam alta refletância (tonalidades claras) - rochas ricas em magnésio e ferro caraterizam-se por baixa refletância (tonalidades escuras) - rochas sedimentares arenosas apresentam maior refletância (tonalidades claras) - argilas apredentam baixa refletância (tonalidades escuras) - rochas sedimentares têm baixa refletância (ferro, carbono orgânico e argilas) (tonalidades escuras) Utilização deste tipo de informação pelas empresas do ramo de prospecção mineral. Rocha é um aglomerado natural de minerais.

54 Fatores que afetam a refletância dos solos 1. Humidade (maior humidade causará uma menor refletância); 2. Conteúdo de matéria orgânica ( um aumento em matéria orgânica causará uma diminuição da refletância); 3. Quantidade de óxido de ferro (um aumento em óxido de ferro causará uma diminuição de refletância); 4. Percentagem relativa de argila, silte (limo) e areia (uma diminuição do tamanho das partículas aumentará a refletância); 5. caraterísticas de aspereza da superfície dos solos (uma diminuição na aspereza da superfície causará um aumento do nível de refletância).

55 Comportamento espetral do solo - o λ contribui significativamente para o sinal eletromagnético refletido pela maioria dos alvos naturais terrestres; - elementos do solo que definem o comportamento espetral: - constituição mineral; - proporção de matéria orgânica; - granulometria (textura e estrutura); - humidade. (1)

56 Fatores que afetam a refletância dos solos Óxidos de ferro Em geral, os óxidos de ferro absorvem bastante a energia eletromagnética (EEM) da região do infravermelho próximo (com máximo de absorção em torno de 900 nm); a quantidade de energia absorvida depende da quantidade do óxido de ferro. Os solos contendo maiores teores de óxidos de ferro, como os Latossolos Ferríferos e os Latossolos Roxos, têm espetros de energia refletida, principalmente na região do infravermelho próximo, bastante atenuados em razão da presença do óxido de ferro, que se sobrepõe às influências dos demais parâmetros do solo (1).

57 Matéria orgânica A composição e o conteúdo de matéria orgânica no solo são reconhecidamente fatores de forte influência sobre a refletância dos solos. À medida que o teor de matéria orgânica aumenta, a refletância do solo decresce no intervalo de comprimento de onda de 400 a 2500 nm. Quando o teor de matéria orgânica no solo excede os 2,0 %, ela desempenha um papel importante na determinação das propriedades espetrais do solo. Quando o teor é menor que 2,0 % outros constituintes do solo passam a ser mais influentes no comportamento espetral do solo do que a matéria orgânica. Fatores que afetam a refletância dos solos Na figura são mostradas três curvas espetrais, obtidas de solos com materiais orgânicos em diferentes estádios de decomposição; ou seja, materiais sápricos (altamente decompostos), materiais hêmicos (moderadamente decompostos) e materiais fíbricos (fracamente decompostos).

58 Fatores que afetam a refletância dos solos Rugosidade e formação da crosta superficial Logo nas primeiras pesquisas sobre deteção remota em solos, foi possível reconhecer a presença de formação de crostas superficiais em áreas desnudas, pela diferença no comportamento espetral dessas áreas em relação às adjacentes do mesmo tipo de solo. A formação de crosta faz com que solos húmidos apresentem um comportamento espetral de solo seco. Solos com presença de crosta apresentam maiores valores de refletância na região espetral de 430 a 730 nm, em relação àqueles cujas crostas foram desfeitas (1). Este facto foi mais tarde evidenciado em estudos sobre identificação e mapeamento de solo preparado para plantio, na região de Ribeirão Preto. Nestes estudos foram utilizados dados do MSS (Multispectral Scanner Sensor) do Landsat, bandas 6 e 7 (visível e infravermelho próximo) e fotografias aéreas com falsa cor, escala aproximada 1: Durante as fases de interpretação dos dados de satélite e de fotografias aéreas, os autores notaram que certas áreas preparadas para plantio apresentaram, nos dados do Landsat (banda 4) dois tons de cinza bastante distintos: um bem escuro, proveniente da maior absorção da radiação nesta faixa, pela presença de óxido de ferro e outro mais claro, embora fosse o mesmo solo.

59 Rugosidade e formação da crosta superficial Após a verificação de campo, constataram a presença de crostas no solo exactamente onde a tonalidade de cinza era mais clara. Neste caso, a formação de crostas estava associada à diferença de tempo entre o preparo do solo, nestas áreas, e o período de recolha dos dados do satélite Por outro lado, durante a preparação do solo, principalmente no período das lavouras, é comum a formação de torrões. Este facto, gera sobre o solo uma certa rugosidade do terreno, o que se pressupõe interferir na refletância do mesmo. Essa rugosidade pode causar efeitos tanto de espalhamento como de sombreamento.

60 refletância (%) Humidade do solo Fatores que afetam a refletância dos solos Solos húmidos apresentam, em geral, uma refletância menor que os secos, na faixa de comprimento de onda de 400 a 2600 nm. Para ilustrar, na figura são mostradas várias curvas espetrais de solos contendo diferentes percentagens de água. Todas as curvas apresentam bandas de maior absorção em 1400, 1900 e 2200 nm. Comprimentos de onda ( um)

61 Fatores que afetam a refletância dos solos Distribuição do tamanho das partículas Os solos são formados por partículas de diferentes tamanhos, sendo a caraterização da textura feita em função das fracções areia, limo e argila (1). Observando os valores de areia (2 a 0,05 mm), limo (0,05 a 0,002 mm) e argila (< 0,002 mm), nota-se que cada uma dessas fracções pode estar no solo em diferentes proporções pelo que um solo pode apresentar refletância espetral diferente de outro solo da mesma classe por dois motivos, ou seja, pela concentração e tamanho das partículas que compõem os solos. Por outro lado, o arranjo físico e a agregação dessas partículas proporcionam ao solo uma estrutura. A textura e a estrutura são responsáveis pela quantidade e tamanho dos espaços porosos no solo, que são ocupados pela água e o ar. No caso de um solo ideal para cultivo, sem problema com excesso de humidade, o ar ocupa os poros maiores que 5 mm e a água poros menores que 5 mm.

62 Distribuição do tamanho das partículas (cont) A fracção argila é a mais activa quimicamente e pode ser constituída por minerais secundários, como a caulinite, montmorilonite e por sesquióxidos de alumínio e ferro. Cada constituinte do solo interage com a radiação eletromagnética de forma diferente mas como esses minerais não ocorrem isoladamente mas formando o complexo do solo, a energia refletida é a soma integrada de todas as energias refletidas pelos diferentes componentes do solo.

63 Sensor para determinação da MO do solo (1)

64 Utilização da refletância para caraterização dos solos (1)

65 Comportamento espetral dos Alvos Comportamento espetral de Áreas Construídas - impossível obter informações precisas devido aos diferentes tipos de materiais que se analisam - áreas residenciais, formadas com materiais variados (concreto, asfalto, vidro, ferro e vegetação). - Exemplo: Concreto/Asfalto - curva a - asfalto- baixa refletância ( 0,4 μm a 0,9 μm). - curva b - concreto - complexo (entre 0,4 e 0,6 μm) (1) aumento da refletância - mantém variações mínimas - 0,6 a 0,9 μm. - apresenta absorção - 0,38μm, 0,9μm e 1,1μm.

66 caraterização do solo pela utilização de radares

67 caraterização do solo pela utilização de radares

68 caraterização do solo pela utilização de radares

69 AGRICULTURA DE PRECISÃO (caraterização do solo - sua amostragem)

70 A amostragem dos solos Os diferentes tipos de solos apresentam atributos intrínsecos (ex. morfologia, composição química, etc.) e extrínsecos (cor, teor de água, etc.) caraterísticos que determinam o potencial de suporte à produção das culturas, pelo que a amostragem dos mesmos fornece informação de suporte à aplicação localizada dos recursos para produção. Deve ser possível monitorizar o aumento da biomassa das produções através de índices vegetativos, devendo aquela estar relacionada com o potencial dos solos. Recolha das amostras do solo: - por grelha (A) - o campo é divido numa grelha com células de um dado tamanho; - por zona (B) - o campo é dividido em zonas definidas em função de uma dada caraterística (condutividade elétrica, cor, textura, etc.) A B

71 1- Amostragem por grelha 1- Criar um mapa (layer) com os limites das parcelas - utilizando um GPS marcar os limites das parcelas; - carregar o mapa com os limites num programa GIS. 2- No GIS definir a grelha com células de tamanho adequado. 3- Com um GPS utilize o sistema de navegação para se deslocar para os pontos de recolha das amostras (centro das células) - recolha as amostras; - marque as amostras com as coordenadas do local 4- Envie as amostras de solo para um laboratório para análise. 5- Carregue o mapa da parcela no GIS e os dados georeferenciados provenientes do laboratório. 6- Criar um mapa de predição 7- Utilizar o mapa de predição para controlo da aplicação dos fatores.

72 Recolha de amostras de solo georeferenciadas

73 Amostragem por grelha do solo Mapa de grelha e de contornos com os dados da amostragem das análises do solo. Fonte:

74 Amostragem e análise de solos A amostragem de solo para agricultura de precisão pode ser realizada em grade regular ou dirigida Grade Regular Grade Dirigida Baixa variabilidade Alta variabilidade Os dados devem ser amostrados em grade dirigida e depois interpolados para grade regular

75 Amostragem por grelha do solo (Grid soil sampling)

76 Amostragem por grelha do solo Depois das análises serem efetuadas os SIG constroem mapas de variabilidade para cada um dos indicadores. Estes programas fazem as interpolações necessárias (smothing) para se obterem manchas de variabilidade.

77 Amostragem por grelha - Determinação da dimensão das células Geoestatística Os variogramas descrevem em modelos matemáticos a distribuição espacial das variáveis com interesse. Analisa quais e em que grau de complexidade, as variáveis determinantes do rendimento das culturas podem ser ajustadas a modelos teóricos que melhor possam explicar o seu comportamento espacial. Identifica e sistematiza os procedimentos que facilitam a obtenção de modelos teóricos para a reconstrução de superfícies por Krigeagem.

78 O que é um semivariograma: A semivariância é: (h) 1 2N(h) ( N h) [z(s h) z(s)]2 onde: (h) é a semivariância; Z (s+h) e z(s) são os valores separados pelo vector h; N (h) é o nº de pares de valores [z(s+h)-z(s)] separados pelo vector h; z é a variável em estudo.

79 Utilização de semivariogramas para determinação da dimensão das células da grelha Distance (m)

80 Utilização de semivariogramas para determinação da dimensão das células da grelha

81 2- Amostragem do solo por zonas Objectivos: - Obtenção de dados quantitativos sobre a humidade, rugosidade, densidade, etc. - Cartografia dos solos das parcelas - Modulação das operações culturais - Monitorização da evolução do solo (indicador ambiental) - Gestão espacial dos agrosistemas

82 Caraterização do solo à escala da parcela (amostragem por zona) 1- método eletromagnético 2- método mecânico 1- Método eletromagnético Princípio - por radar (hiperfrequência embarcada) - antena de emissão - retrodifusão (retroespalhamento) no solo - captação com uma antena de recepção. Parâmetros medidos - parâmetros geométricos, forma e estado da superfície. Aumento da componente difusa da onda refletida pelo aumento da rugosidade do solo. - parâmetros dielétricos ligados à humidade e condutividade do solo. Aumenta a humidade aumenta a permissividade aumenta o coeficiente de retrodifusão.

83 Definição de zonas de amostragem Determinação de zonas uniformes de solo pela utilização da indução eletromagnética, sem contacto com o solo. Execução de medições em contínuo

84 Definição de zonas de amostragem. Utilização do EM38

85 Utilização do EM38 para determinação da condutividade do solo (1)

86

87 Mapa da condutividade elétrica de uma parcela

88

89 Captor de condutividade / resistividade elétrica do solo (1)

90 2- Método mecânico (medição da resistência específica do solo) Problemas de compactação (circulo vicioso: compactação, equipamento mais potente e mais pesado, maior compactação) Acompanhamento da estrutura do solo (função da textura, matéria orgânica, acção das máquinas) Cartografia da resistência do solo

91 Sensores para medição da resistência específica do solo Resistência mecânica Fx - força horizontal (tração) Fz - Força vertical My - Binário de transferência Medições efectuadas por um captor dinamométrico

92 Penetrometer cm Chisel Till vs. Zone Till Early Late Early Late Less Strength Root Limiting More Strength

93 AGRICULTURA DE PRECISÃO (caraterização da água)

94 Interação da radiação com a água A água não reflete radiação para λ (1) acima da região do visível A existência de sedimentos na água provoca um aumento da refletância. O aumento do teor de clorofila na água provoca uma diminuição de refletância na zona do azul e um aumento na zona da verde

95 Comportamento espetral dos Alvos Comportamento espetral da Água - Estado Líquido - absorve toda radiação < 0,38 m e > 0,70 m (visível) - entre 0,38 m e 0,70 m a refletância baixa Justificação: - a concentração de materiais em suspensão na água - profundidade da água.

96 Comportamento espetral da Água (cont) - Estado Gasoso (nuvens) - altíssima refletância - ondulações na curva espetral devido à absorção (1,3 a 2,0 m - Infravermelho próximo) - Estado Sólido (neve) - até 1,2 m (infravermelho próximo) a curva de refletância da água é maior que no gasoso - de 1,2 a 2,5 m verifica-se decréscimo acentuado - absorção nos seguintes λ - 1.5, 2.0 e 2.5 m

97 Fatores que afetam a refletância da água A refletância da água do rio Tietê é típica de água com elevada concentração de material inorgânico em suspensão, com acentuada refletância na faixa do vermelho, indicando baixa absorção da energia nesta região espetral. A água do rio Piracicaba apresenta uma refletância bastante baixa, com pico de máxima refletância na região do verde (± 23%). Este facto, é um indicador forte da presença de material orgânico em suspensão. A refletância da água, obtida no corpo central do reservatório de Barra Bonita, onde as águas dos dois rios já estão misturadas, mostra claramente a transição entre os dois espetros anteriores.

98 fatores que afetam a refletância da água

99 Refletância da água

100 Exemplos de respostas espetrais de alvos naturais

101 refletância (%) Azul Verde Vermelho Pigmentos da folha Comportamento espetral da Vegetação Estrutura celular interna da folha Conteúdo de água Fatores determinantes da refletância da folha Absorção por clorofila e xantofila, carotenos, Absorção por água Bandas de absorção Comprimento de onda (µm) Visível Infravermelho próximo Infravermelho Infravermelho médio Região espetral

102 80 Pigmento da Folha Resposta espetral da vegetação Estrutura da Célula Conteúdo de Água } Fator dominante controlando a reflectância da folha Absorção de Clorofila Absorção de Água Reflectância (%) } Bandas primárias de absorção Comprimento de Onda ( m) Visível } IV Refletido Região Espectral IV Próximo IV Médio

103 R E F L E C T Â N C I A Resposta espetral de alvos naturais Vegetação Água de Rio Turvo Solo Argiloso Solo Arenoso (%) Água de Rio Límpido 0 COMPRIMENTO DE ONDA (MICROMETROS) Visível IV Próximo IV Médio IV Médio IV Termal MSS (LANDSAT 1,2,3,4 e 5) TM (LANDSAT 4 e 5) (apenas LANDSAT 3) RBV (LANDSAT 1 e 2) RBV (LANDSAT 3) XS SPOT P

104 Exemplo da utilização de sensores remotos

105

106

107 Objetos que não podem ser distinguidos na região do visível podem ter caraterísticas espetrais distintas em outras regiões do espetro.

108 Assinatura espetral - Curva de refletância

109 Assinatura espetral - Curva de refletância

110 Assinaturas espetrais da casta Cabernet Sauvignon, grão de bico (chick-peas) e solo (red-brown soil).

111 Comparação entre a refletância actual da vegetação e a refletância na faixa do infravermelho utilizando (a) 4 bandas (multiespetrais) e (b) 13 bandas (hyperespetrais).

112 Resolução espetral Refere-se a largura da banda espetral na qual a imagem é adquirida

113 Folhas de milho com diferentes teores de humidade

114 Espetro da folha x água

115

116

117 Assinatura espetral das folhas e água Assinatura espetral da grama

118

119

120 081009AP-02

121 caraterização de outros objetos (atmosfera, construções, etc.)

122

123

124 Ficheiros relacionados: 02Vinha Precision viticulture 07AP-04 - Implementing site specific management map- versus sensor based variable rate application 08AP-02 - LBB 344 Introduction to Precision Agriculture 08AP-02 (2) - N sensor Technology 08AP-03 - Introduction to Remote Sensing 08AP-07 - Precision Farming: using remote sensing to manage the application of nitrogen 08AP-09 - Active Canopy Sensors for Precision Agriculture 09AP-01 - Agriculture de précision 09formaggio_aula2 - Sensoriamento remoto agrícola 09Intelli tech FLC eastern shore - Developing The Use of Unmanned Aerial Vehicles in Precision Agriculture 09Introd_SR_Comp_Espectral - Sensoriamento Remoto 09introducao_AgP - Introdução ao estudo da AP 10aghistory - History of American Agriculture 10AP - Applications of Precision Agriculture and Remote Sensing 10DR2 - Detecção remota: fundamentos. Interação da radiação electromagnética com a matéria

125 Ficheiros relacionados: 10GNSSforPrecisionAgriculture - GNSS for Precision Agriculture 10PriceKU_RemoteSensing - Using remote sensing to measure vegetation charactheristics in natural and agro-ecosystems 11Breeding01 - PRECISION AGRICULTURE IN PLANT BREEDING 11CottonNematodeManagement - PRECISION AG/NEMATODE MANAGEMENT IN S. C. 11crager_xmastree1 - Geospatial Technologies and Agriculture. How GPS and GIS are Helping to Improve the Ag Industry 11Intro_to_PA - Introduction to Precision Agriculture 11IPMPresentation - Concepts in Precision Agriculture and Integrated pest Management 13Sensoriamento_remoto - Sensoriamento remoto 13SensoriamentoRemotoMarisa - Sensoriamento remoto e geoprocessamento nos estudos da vegetação 13SIG_MMA_DR1 - Introdução à Detecção Remota 13Teledeteccao_Apresentacao - Utilisation d images aériennes: application à la caractérisation de vignobles 13These_DELENNE - Extraction et Caractérisation De Vignes à Partir de Données de Télédétection à Très Haute Résolution Spatiale?

126 Ficheiros relacionados: 14Aquisicao_atributos_plantas - Aquisição de atributos das culturas 14Aula 2 - SR - Definição de Sensoriamento Remoto 14Aula-1b - Introdução ao Sensoriamento Remoto Geológico 14Guísamo-final - Presente y futuro de la Agricultura de Precisión - Luis Marques

Departamento de Agronomia UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Departamento de Agronomia UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Tecnologias utilizadas na agricultura de precisão. Os sensores Interacção da EEM com os objetos. Assinaturas espetrais. A cor dos objetos vs sensores óticos Sensores óticos vs deteção remota Caraterização

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS COMPORTAMENTO ESPECTRAL O que é? DE ALVOS É o estudo da Reflectância espectral de alvos (objetos) como a vegetação, solos, minerais e rochas, água Ou seja: É o estudo do da interação da REM com as substâncias

Leia mais

Sensoriamento Remoto: características espectrais de alvos. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho.

Sensoriamento Remoto: características espectrais de alvos. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Sensoriamento Remoto: características espectrais de alvos Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Vegetação Novo, 2010. No visível a reflectância é baixa em função da absorção

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto

Fundamentos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Geoprocessamento para aplicações ambientais e cadastrais Fundamentos de Sensoriamento Remoto Profª. Adriana

Leia mais

SENSORIAMENTO REMOTO INTRODUÇÃO E ÍNDICES DE VEGETAÇÃO

SENSORIAMENTO REMOTO INTRODUÇÃO E ÍNDICES DE VEGETAÇÃO SENSORIAMENTO REMOTO INTRODUÇÃO E ÍNDICES DE VEGETAÇÃO Paulo Guilherme Molin, MSc Prof. Silvio F. de Barros Ferraz Prof. Carla Cassiano Laboratório de Hidrologia Florestal Departamento de Ciências Florestais

Leia mais

Sensoriamento Remoto. Prof. Enoque Pereira da Silva

Sensoriamento Remoto. Prof. Enoque Pereira da Silva Sensoriamento Remoto Prof. Enoque Pereira da Silva Radiação Eletromagnética (REM) Radiação Eletromagnética (REM) REM pode se deslocar no vácuo, ou seja, não precisa de um material (corda) Todo corpo acima

Leia mais

Comportamento Espectral de Alvos Vegetação. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Comportamento Espectral de Alvos Vegetação. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Comportamento Espectral de Alvos Vegetação Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Estudo do comportamento espectral de uma feição Assinatura espectral O conhecimento sobre

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DOS ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DOS ALVOS Reflectância espectral característica da folha vegetal verde sadia, para o intervalo de comprimentos de onda entre 0,4 e 2,61μm. Os fatores dominantes que controlam a reflectância foliar são os vários

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Comportamento Espectral dos Objetos Reinaldo Paul Pérez Machado Prof. Dr. Fernando Reinaldo Shinji Paul Kawakubo Pérez Machado O que é? Comportamento Espectral

Leia mais

Interpretação Visual de Produtos de Sensoriamento Remoto

Interpretação Visual de Produtos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS Interpretação Visual de Produtos de Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Richarde Marques IMAGENS DE SENSORIAMENTO

Leia mais

Satélites Artificiais da Terra

Satélites Artificiais da Terra Satélites Artificiais da Terra Os valores numéricos correspondem aos níveis radiométricos registados pelo sensor em cada uma das bandas espectrais. Satélites Artificiais da Terra As imagens de satélite

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS O QUE É COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS? Importância É a medida da reflectância de um alvo ao longo do espectro eletromagnético Extração de informações sobre imagens Definição de Novos Sensores Prof.

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO. Daniel C. Zanotta

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO. Daniel C. Zanotta INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO Daniel C. Zanotta O que é Sensoriamento Remoto? Arte e ciência da obtenção de informação sobre um objeto sem contato físico direto com o objeto. É a tecnologia científica

Leia mais

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sensoriamento remoto 1 Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sensoriamento Remoto Resposta espectral de alvos VEGETAÇÃO Qual a cor da vegetação? Como é a resposta espectral

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Comportamento Espectral dos Objetos Fernando Shinji Kawakubo Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado O que é? Comportamento Espectral É o estudo da interação da

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Interações Energia-Matéria na Atmosfera Energia Radiante Ao contrário

Leia mais

REFLECTÂNCIA ESPECTRAL DA ÁGUA

REFLECTÂNCIA ESPECTRAL DA ÁGUA REFLECTÂNCIA ESPECTRAL DA ÁGUA Radiação Eletromagnética no Ambiente Aquático; Absorção e Espalhamento da Luz em um Corpo D água; Influência Espectral dos Componentes da Água; Sensoriamento Remoto de Ambientes

Leia mais

Sistema de Sensoriamento remoto

Sistema de Sensoriamento remoto Sistema de Sensoriamento remoto Fonte de radiação sensores Trajetória espalhamento absorção Produto interação alvo Tratamento dos dados Usuário Mauricio Alves Moreira -INPE - PARA O SENSORIAMENTO REMOTO

Leia mais

Estimativa de parâmetros agronômicos das culturas:

Estimativa de parâmetros agronômicos das culturas: Estimativa de parâmetros agronômicos das culturas: Crescimento Desenvolvimento Trocas gasosas Crescimento: Associado ao aumento físico de volume, peso ou estatura das plantas Avaliação: IAF, matéria seca,

Leia mais

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011 DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 Frequência 23 de Novembro de 2011 1 Na figura ao lado encontra-se representada a fração de luz dispersa em função do comprimento de onda. Note que, no eixo dos xx, se encontram

Leia mais

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Prof. Samuel Silva Radiação Solar IFAL/Piranhas Diâmetro Sol: 1.392.684 km Terra: 12.742 km Estratificação da Atmosfera Terrestre

Leia mais

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DOS SOLOS

PROPRIEDADES ESPECTRAIS DOS SOLOS PROPRIEDADES ESPECTRAIS DOS SOLOS Espectroscopia de Reflectância e Caracterização dos Solos; Reflectância e Mineralogia dos Solos; Reflectância e Matéria Orgânica; Reflectância e Óxidos de Ferro; Reflectância

Leia mais

27/03/2017 OPERAÇÕES ARITMÉTICAS NDVI E RAZÃO DE BANDAS AULA 04 RAZÃO DE BANDAS. Ex: Realce de minerais de Ferro = ρ v / ρ A

27/03/2017 OPERAÇÕES ARITMÉTICAS NDVI E RAZÃO DE BANDAS AULA 04 RAZÃO DE BANDAS. Ex: Realce de minerais de Ferro = ρ v / ρ A OPERAÇÕES ARITMÉTICAS NDVI E AULA 04 Daniel C. Zanotta 27/03/2017 Dividir uma banda por outra (pixel a pixel) pode trazer diversas informações a respeitos dos alvos contidos na cena. Dependendo dos canais

Leia mais

CONCEITOS RADIOMÉTRICOS

CONCEITOS RADIOMÉTRICOS CONCEITOS RADIOMÉTRICOS Irradiância: intensidade do fluxo radiante, proveniente de todas as direções, que atinge uma dada superfície. EXCITÂNCIA fluxo deixando a superfície em todas as direções CONCEITO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO Prof. Dr. Richarde Marques Satélite Radiação solar refletida Atmosfera

Leia mais

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Politécnica Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PMI Graduação em Engenharia de Petróleo PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO COMPORTAMENTO

Leia mais

CAPÍTULO 7 SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AOS ESTUDOS GEOLÓGICOS

CAPÍTULO 7 SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AOS ESTUDOS GEOLÓGICOS INPE-8984-PUD/62 CAPÍTULO 7 SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO AOS ESTUDOS GEOLÓGICOS Fabio Moreira INPE São José dos Campos 2002 C A P Í T U L O 7 S E N S O R I A M E NT O R E M O T O A P L I C A D O A O S

Leia mais

Resposta espectral do feijão-caupi submetido a diferentes manejos de adubação

Resposta espectral do feijão-caupi submetido a diferentes manejos de adubação Resposta espectral do feijão-caupi submetido a diferentes manejos de adubação Nome dos autores: Karolline Sena Figuerêdo¹; Jacinto Pereira Santos² 1 Aluno do Curso de Agronomia; Campus de Gurupi-TO; e-mail:

Leia mais

SIMULAÇÃO DE BANDAS DO SENSOR MSI/SENTINEL-2 EM LAGOS DA AMAZÔNIA E RIO GRANDE DO SUL

SIMULAÇÃO DE BANDAS DO SENSOR MSI/SENTINEL-2 EM LAGOS DA AMAZÔNIA E RIO GRANDE DO SUL SIMULAÇÃO DE BANDAS DO SENSOR MSI/SENTINEL-2 EM LAGOS DA AMAZÔNIA E RIO GRANDE DO SUL 1. INTRODUÇÃO As geotecnologias estão cada vez mais inseridas nos estudos de cunho ambiental, servindo de suporte para

Leia mais

Interações com a Atmosfera. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Interações com a Atmosfera. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Interações com a Atmosfera Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Interação com a Atmosfera A energia eletromagnética proveniente do sol, deve atravessar a atmosfera antes de

Leia mais

Definição de sensoriamento remoto. Professor: Enoque Pereira da Silva

Definição de sensoriamento remoto. Professor: Enoque Pereira da Silva Definição de sensoriamento remoto Professor: Enoque Pereira da Silva Definição de sensoriamento remoto Sensoriamento remoto é um termo utilizado na área das ciências aplicadas que se refere à obtenção

Leia mais

REFLECTÂNCIA DA FOLHA

REFLECTÂNCIA DA FOLHA PROPRIEDADES ESPECTRAIS DA VEGETAÇÃO Reflectância da Folha; Reflectância do Dossel; Índices de Vegetação e Parâmetros do Dossel; Fatores que Afetam a Determinação de Índices de Vegetação; Fatores Relacionados

Leia mais

precisão no olival A aplicação da agricultura de Introdução precisão no olival

precisão no olival A aplicação da agricultura de Introdução precisão no olival Workshop Boas práticas agroambientais na fileira do azeite IPBeja, 14 de Outubro de 2014 A aplicação da agricultura de precisão no olival Manuel Patanita A José aplicação Penacho da agricultura de precisão

Leia mais

Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá

Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá Engº Florestal, D.Sc. Sensoriamento Remoto/Geoprocessamento, Pesquisador Embrapa Semi-Árido

Leia mais

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Monitorização da cultura da vinha A - O meio ambiente: 1 - a temperatura; 2 - a humidade; 3 - o vento Monitorização da cultura da vinha B - A parcela: 1 - cartografia 2 - características fisícas e químicas

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia. Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia. Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Qual é a nossa principal fonte de energia? ( SOHO ) Solar and Heliospheric Observatory Image of the Sun Obtained on September

Leia mais

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a.

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. 1) A água reflete muita radiação no infravermelho próximo. (5 pontos) 2) A radiação

Leia mais

09/03/2017. O que é Sensoriamento Remoto? Tipos de Sensoriamento Remoto REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO. Satélites.

09/03/2017. O que é Sensoriamento Remoto? Tipos de Sensoriamento Remoto REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO. Satélites. REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO Daniel C. Zanotta 09/03/2017 O que é Sensoriamento Remoto? Arte e ciência da obtenção de informações sobre um objeto, através de radiação eletromagnética, sem contato

Leia mais

REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO. Daniel C. Zanotta 14/03/2018

REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO. Daniel C. Zanotta 14/03/2018 REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO Daniel C. Zanotta 14/03/2018 O que é Sensoriamento Remoto? Arte e ciência da obtenção de informações sobre um objeto, através de radiação eletromagnética, sem contato

Leia mais

O DESAFIO DOS SENSORES REMOTOS NO INVENTÁRIO DE BIOMASSA SÓLIDA. José Rafael M. Silva; Adélia Sousa; e Paulo Mesquita

O DESAFIO DOS SENSORES REMOTOS NO INVENTÁRIO DE BIOMASSA SÓLIDA. José Rafael M. Silva; Adélia Sousa; e Paulo Mesquita O DESAFIO DOS SENSORES REMOTOS NO INVENTÁRIO DE BIOMASSA SÓLIDA José Rafael M. Silva; Adélia Sousa; e Paulo Mesquita 1 A Detecção Remota e uma técnica que nos permite obter informação sobre um objecto

Leia mais

1. Introdução: um breve histórico

1. Introdução: um breve histórico 1. Introdução: um breve histórico Sensoriamento Remoto no Brasil Início das Atividades 1968 - Projeto SERE 1972 - PG em SR 1973 - Recepção de dados Landsat 1975-1 a Dissertação de Mestrado Sensoriamento

Leia mais

Sensoriamento Remoto: exemplos de aplicações. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho.

Sensoriamento Remoto: exemplos de aplicações. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Sensoriamento Remoto: exemplos de aplicações Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Os recursos naturais e o meio ambiente estão em constante mudanças, seja pela evolução natural

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS DISCIPLINA: LEB450 TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO II PROF. DR. CARLOS ALBERTO VETTORAZZI

Leia mais

Geomática e SIGDR aula teórica 25 14/05/2013. Interpretação de imagens de detecção remota Índices de vegetação

Geomática e SIGDR aula teórica 25 14/05/2013. Interpretação de imagens de detecção remota Índices de vegetação Geomática e SIGDR aula teórica 25 14/05/2013 Interpretação de imagens de detecção remota Índices de vegetação Manuel Campagnolo ISA Manuel Campagnolo (ISA) Geomática e SIGDR 2012-2013 14/05/2013 1 / 18

Leia mais

Fundamentos do Sensoriamento Remoto. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Fundamentos do Sensoriamento Remoto. Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Fundamentos do Sensoriamento Remoto Disciplina: Sensoriamento Remoto Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Fundamentos do Sensoriamento Remoto Procedimentos destinados a obtenção de imagens mediante o registro

Leia mais

4.ª Conferência de Professores EspAciais

4.ª Conferência de Professores EspAciais Pretende-se com esta atividade demonstrar como funcionam os satélites e como são importantes não só no estudo de outros mundos mas também na observação da Terra, chamando a atenção para o que se faz hoje

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Elisabete Caria Moraes

Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Elisabete Caria Moraes Fundamentos de Sensoriamento Remoto Elisabete Caria Moraes bete@dsr.inpe.br Login: guestuser Senha: 5554DZ9M Sensoriamento Remoto Adquirir informações a distância Sensoriamento Remoto Sensoriamento

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Características das Imagens

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Características das Imagens Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Características das Imagens Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Remote Sensing Raster (Matrix) Data Format Jensen, 2004 Nível de Cinza Tipos de Resolução resolução

Leia mais

Agricultura de Precisão no Manejo Conservacionista do Solo e o Manejo do Nitrogênio

Agricultura de Precisão no Manejo Conservacionista do Solo e o Manejo do Nitrogênio UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA Programa de Pós Graduação em Fitotecnia Disciplina de Manejo do Solo Agricultura de Precisão no Manejo Conservacionista do Solo e o Manejo

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO. Sensoriamento Remoto. Prof. Luiz Rotta

GEOPROCESSAMENTO. Sensoriamento Remoto. Prof. Luiz Rotta 1 GEOPROCESSAMENTO Sensoriamento Remoto Prof. Luiz Rotta SENSORIAMENTO REMOTO - DEFINIÇÕES Utilização de sensores para a aquisição de informações sobre objetos ou fenômenos sem que haja contato direto

Leia mais

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo 1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo Questão 1: (PUC-SP) A um aluno foi dada a tarefa de medir a altura do prédio da escola que frequentava. O aluno, então, pensou em utilizar seus conhecimentos

Leia mais

ESTUDO DA DINÂMICA ESPECTRAL E ANGULAR DA SOJA ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES (PROSAIL) E DADOS DOS SENSORES MODIS E HYPERION

ESTUDO DA DINÂMICA ESPECTRAL E ANGULAR DA SOJA ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES (PROSAIL) E DADOS DOS SENSORES MODIS E HYPERION ESTUDO DA DINÂMICA ESPECTRAL E ANGULAR DA SOJA ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES (PROSAIL) E DADOS DOS SENSORES MODIS E HYPERION Fábio Marcelo Breunig São José dos Campos, SP, 14 de março de 2011 fabiobreunig@gmail.com

Leia mais

ROTEIRO. Introdução Importância da Temperatura do Solo Fatores Condicionantes do Regime Térmico do Solo:

ROTEIRO. Introdução Importância da Temperatura do Solo Fatores Condicionantes do Regime Térmico do Solo: Aula 10 ROTEIRO Introdução Importância da Temperatura do Solo Fatores Condicionantes do Regime Térmico do Solo: 3.1) Externos 3.2) Do próprio solo Instrumentos para medição da temperatura do solo Introdução

Leia mais

Período: 5 Carga Horária: 45 horas. UFPR Departamento de Geomática Prof. Jorge Centeno 2013 centenet

Período: 5 Carga Horária: 45 horas. UFPR Departamento de Geomática Prof. Jorge Centeno 2013 centenet Sensoriamento Remoto II Período: 5 Carga Horária: 45 horas UFPR Departamento de Geomática Prof. Jorge Centeno 2013 copyright@ centenet Sensoriamento Remoto II Descrição da Ementa: Transformações espectrais:

Leia mais

Radiômetros imageadores

Radiômetros imageadores Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Radiômetros imageadores Professora Valéria Peixoto Borges I. SISTEMAS FOTOGRÁFICOS Levantamento aerofotogramétrico.

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Comportamento Espectral dos Objetos Fernando Shinji Kawakubo Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado O que é? Comportamento Espectral É o estudo da interação da

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 EXAME ÉPOCA NORMAL 17 de Janeiro de 2012

DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 EXAME ÉPOCA NORMAL 17 de Janeiro de 2012 DETEÇÃO REMOTA 2011/2012 EXAME ÉPOCA NORMAL 17 de Janeiro de 2012 PARTE I 1 Na figura ao lado encontram-se representadas curvas de radiação para corpos negros a temperaturas características de diversos

Leia mais

Tecnologias de sensoriamento remoto para a identificação e monitoramento das mudanças no uso e ocupação dos solos urbanos

Tecnologias de sensoriamento remoto para a identificação e monitoramento das mudanças no uso e ocupação dos solos urbanos Tecnologias de sensoriamento remoto para a identificação e monitoramento das mudanças no uso e ocupação dos solos urbanos associadas às vias de transportes terrestres. José A. Quintanilha C láudia A. S.

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Coleta de dados de sensoriamento remoto A quantidade de radiação eletromagnética,

Leia mais

O resultado é uma série de "fatias" da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma

O resultado é uma série de fatias da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma Sensores e Satélites Para que um sensor possa coletar e registrar a energia refletida ou emitida por um objeto ou superfície, ele tem que estar instalado em uma plataforma estável à distância do objeto

Leia mais

O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos

O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos Prof. TÉRCIO AMBRIZZI Professor Titular ambrizzi@model.iag.usp.br E Profa. Dra. MARCIA A. YAMASOE Professora Associada akemi@model.iag.usp.br Departamento

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE CLASSES DE MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO UTILIZANDO ESPECTRORRADIOMETRIA Relatório Técnico Parcial

CARACTERIZAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE CLASSES DE MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO UTILIZANDO ESPECTRORRADIOMETRIA Relatório Técnico Parcial CARACTERIZAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE CLASSES DE MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO UTILIZANDO ESPECTRORRADIOMETRIA Relatório Técnico Parcial CURITIBANOS SC 30 DE MAIO DE 2014 CARACTERIZAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE CLASSES

Leia mais

Departamento de Agronomia UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Departamento de Agronomia UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO SUMÁRIO DA LIÇÃO Nº 1 A agricultura tradicional vs a agricultura de precisão O que é a agricultura de precisão Comparação entre a agricultura tradicional e a agricultura de precisão Principais fatores

Leia mais

Como hacer mas eficiente la mejora en el uso del N

Como hacer mas eficiente la mejora en el uso del N Zonas agrícolas en expansión: impactos y desafios impuestos por limitaciones a la productividad de cereales. PROGRAMA IBEROAMERICANO DE CIENCIA Y TECNOLOGIA PARA EL DESARROLLO (Paysandú, Uruguay) 26-27

Leia mais

Desequilíbrios nutricionais ou sintomas semelhantes aos causados por doenças infecciosas.

Desequilíbrios nutricionais ou sintomas semelhantes aos causados por doenças infecciosas. Desequilíbrios nutricionais ou sintomas semelhantes aos causados por doenças infecciosas. Quirino A. C. Carmello 27/03/2017 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS NUTRIÇÃO DA PLANTA É UM DOS FATORES

Leia mais

José Alberto Quintanilha Mariana Giannotti

José Alberto Quintanilha Mariana Giannotti José Alberto Quintanilha jaquinta@usp.br Mariana Giannotti mariana.giannotti@usp.br Estrutura da Aula Momento Satélite (Apresentação de um novo satélite a cada aula) O que é uma imagem de satélite? O histograma

Leia mais

Detecção Remota. Aquisição de dados. Sistema Modelo de Detecção Remota ICIST. Energia Electromagnética. Interacções com a Atmosfera

Detecção Remota. Aquisição de dados. Sistema Modelo de Detecção Remota ICIST. Energia Electromagnética. Interacções com a Atmosfera Aquisição de dados Como recolher informação geográfica? Fotografia Aérea Métodos topográficos GPS Processo que permite extrair informação de um objecto, área ou fenómeno, através da análise de dados adquiridos

Leia mais

Resoluções das Imagens fotogramétricas e digitais. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia

Resoluções das Imagens fotogramétricas e digitais. Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Resoluções das Imagens fotogramétricas e digitais Fotogrametria e Fotointerpretação Prof. Dr. Raoni W. D. Bosquilia Classificação dos filmes aerofotogramétricos Os filmes podem ser: preto e branco ou coloridos.

Leia mais

UMIDADE E TEMPERATURA DO SOLO

UMIDADE E TEMPERATURA DO SOLO UMIDADE E TEMPERATURA DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 9- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha UMIDADE DO SOLO Importância da água manutenção de organismos vivos demanda atmosférica: sistema

Leia mais

Radiação Solar parte 2

Radiação Solar parte 2 Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Bioclimatologia Radiação Solar parte 2 Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório rio de Climatologia e Biogeografia LCB Unidades de Irradiância

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios AGRICULTURA I Téc. Agronegócios CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO INTRODUÇÃO: Ciclo vegetativo variado Evidencia cultivares desde extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer

Leia mais

Agricultura de Precisão

Agricultura de Precisão Agricultura de Precisão José P. Molin ESALQ/USP jpmolin@usp.br www.agriculturadeprecisao.org.br O que é Agricultura de Precisão? AP é gerenciar o sistema de produção considerando a variabilidade espacial

Leia mais

Manipulação, Visualização e Interpretação de Imagens de Sensoriamento Remoto

Manipulação, Visualização e Interpretação de Imagens de Sensoriamento Remoto Manipulação, Visualização e Interpretação de Imagens de Sensoriamento Remoto Alexandre Xavier Falcão Instituto de Computação - UNICAMP afalcao@ic.unicamp.br Objetivo Extrair informações quantitativas e

Leia mais

Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos.

Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos. Os seres humanos percebem as cores em alguns comprimentos de onda específicos. Comprimento de Onda Transmissão Ondas curtas FM Televisão Radar Infravermelho Luz Visível Ultravioleta Raios-X Raios-γ Vermelho

Leia mais

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

II SIMPAGRO da UNIPAMPA

II SIMPAGRO da UNIPAMPA II SIMPAGRO da UNIPAMPA Empreendedorismo na Campanha gaúcha Dom Pedrito, RS. 24 e 25 de agosto de 2017. Eixo 4: Agronomia, Zootecnia e áreas afins Modalidade pós-graduação VARIABILIDADE ESPACIAL DE NDVI

Leia mais

Geomática e SIGDR aula teórica 27 21/05/2013. Sistemas activos de detecção remota

Geomática e SIGDR aula teórica 27 21/05/2013. Sistemas activos de detecção remota Geomática e SIGDR aula teórica 27 21/05/2013 Sistemas activos de detecção remota Manuel Campagnolo ISA Manuel Campagnolo (ISA) Geomática e SIGDR 2012 2013 21/05/2013 1 / 22 Sistema activos de detecção

Leia mais

Agricultura. Integra um grande número de formatos de imagens aéreas, satélite, radar ou térmicas;

Agricultura. Integra um grande número de formatos de imagens aéreas, satélite, radar ou térmicas; Aplicações O software ENVI é usado por inúmeras organizações e instituições em todo o mundo. Abaixo apresentamos alguns exemplos das diferentes aplicações. Verifique a sua área de interesse! Agricultura

Leia mais

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos Propriedades Físicas dos Solos Prof. Dra. Sheila Santos 1 Modelo conceitual simplificado da composição do solo - fases Solução Sólidos Biota Ar 2 Modelo conceitual simplificado da composição do solo -

Leia mais

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sensoriamento remoto 1 Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Súmula princípios e leis da radiação eletromagnética radiação solar conceito de corpo negro REM e sensoriamento

Leia mais

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Radiação térmica Propriedades básicas da radiação Transferência de calor por radiação entre duas superfícies paralelas infinitas Radiação térmica

Leia mais

Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Ministério da Ciência e Tecnologia

Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Ministério da Ciência e Tecnologia Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Ministério da Ciência e Tecnologia O INPE e a Amazônia PRODES - Monitoramento do desmatamento em formações florestais

Leia mais

GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO ¹L.M.Gimenez, ²J.P. Molin (orientador): Departamento de Engenharia Rural ESALQ/USP RESUMO: A realização

Leia mais

Questões concursos

Questões concursos Questões concursos Grandezas radiométricas Índices de vegetação Classificação Concurso Público para Pesquisador do IMB Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos 25. A

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Pivôs centrais são sistemas circulares de irrigação bastante utilizados no Brasil para produção de grãos, sementes, gramas e hortaliças, entre outros produtos. Considerando-se

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

Sensoriamento Remoto: Radiometria espectral e técnicas de análise de espectros. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho.

Sensoriamento Remoto: Radiometria espectral e técnicas de análise de espectros. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Sensoriamento Remoto: Radiometria espectral e técnicas de análise de espectros Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Radiometria espectral A Radiometria é a medida quantitativa

Leia mais

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

SENSOREAMENTO REMOTO AULA1

SENSOREAMENTO REMOTO AULA1 O QUE É? SENSOREAMENTO REMOTO AULA1 QUAL A DIFERENÇA ENTRE FOTOINTERPRETAÇÃO E SENSOREAMENTO REMOTO?. SENSOREAMENTO REMOTO AULA1 O QUE É? SENSOREAMENTO REMOTO AULA1 O Sensoriamento Remoto - SR, segundo

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Aula 2 - Sensoriamento Remoto: Espectro eletromagnético; principais sensores. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho.

Aula 2 - Sensoriamento Remoto: Espectro eletromagnético; principais sensores. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Aula 2 - Sensoriamento Remoto: Espectro eletromagnético; principais sensores Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Espectro eletromagnético É o intervalo de todos os possíveis

Leia mais

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Estudos Ambientais Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Objetivos da aula Definir os conceitos de solo e intemperismo Compreender o processo de formação do solo Conhecer os tipos de solos existentes.

Leia mais

CAPÍTULO 3 Comportamento Espectral dos Alvos

CAPÍTULO 3 Comportamento Espectral dos Alvos 1.0. Introdução CAPÍTULO 3 Comportamento Espectral dos Alvos Corpos terrestres quando observados com sensores remotos apresentam aparência que depende da relação deles com a energia incidente. Eles recebem

Leia mais

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Politécnica Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PMI Graduação em Engenharia de Petróleo PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO PROCESSAMENTO

Leia mais

processos de formação e suas inter-relações com o ambiente. As diversas combinações de fatores (clima, relevo,

processos de formação e suas inter-relações com o ambiente. As diversas combinações de fatores (clima, relevo, INTRODUÇÃO AO LEVANTAMENTO DE SOLOS INTRODUÇÃO AO LEVANTAMENTO DE SOLOS variabilidade espacial dos solos fenômeno natural variabilidade espacial dos solos fenômeno natural resultante da interação resultante

Leia mais

O resultado é uma série de "fatias" da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma

O resultado é uma série de fatias da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma Sensores e Satélites Para que um sensor possa coletar e registrar a energia refletida ou emitida por um objeto ou superfície, ele tem que estar instalado em uma plataforma estável à distância do objeto

Leia mais

Aula FOTOSSÍNTESE META OBJETIVO. Introduzir os processos da fotossíntese. na formação dos carboidratos.

Aula FOTOSSÍNTESE META OBJETIVO. Introduzir os processos da fotossíntese. na formação dos carboidratos. FOTOSSÍNTESE META Introduzir os processos da fotossíntese. OBJETIVO na formação dos carboidratos. Conhecer os processos de abertura e fechamento estomático. Fisiologia Vegetal INTRODUÇÃO primariamente

Leia mais