CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E DA FLUVIOMENTRIA DO MÉDIO PARANAPANEMA

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1 CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E DA FLUVIOMENTRIA DO MÉDIO PARANAPANEMA INTRODUÇÃO O princípio fundamental de adoção da bacia hidrográfica como unidade físicoterritorial básica serve para o planejamento e o gerenciamento dos recursos hídricos. O estudo de bacias adotado por vários autores, possibilitam um melhor planejamento dos recursos naturais que a integram, abarcando as características econômicas, sociais, políticos e culturais de uma região. Uma bacia hidrográfica constitui-se conforme Rosely F. dos Santos:... um sistema natural bem delimitado no espaço, composto por um conjunto de terras topograficamente drenadas por um curso d água e seus afluentes, onde as interações, pelo menos físicas, são integradas e, assim, mais facilmente interpretadas. Esta unidade territorial é entendida como uma caixa preta, onde os fenômenos e interações podem ser interpretados, a priori, pelo input e output. (SANTOS, 2004 p. 40). O elemento principal da uma bacia é a chuva. A partir dessa variável meteorológica se tem a entrada e saída das águas, sendo o principal mecanismo de reposição de água no solo, com o objetivo de abastecimento dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas. O estudo da precipitação pluvial colabora para a ocupação, seja ela do homem ou dos animais que o acompanha, bem como para as diversas atividades sócio-econômicas sobre o espaço, abrangendo assim, toda a instância da sociedade. As interações dentro de um determinado espaço geográfico definem o sistema, assim como a relação homem natureza. A bacia hidrográfica do Médio Paranapanema está entre uma das 22 Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. É denominada Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Médio Paranapanema (UGRHI-17), definida pela Lei n.º 9034/94. Tem a competência de gerenciar os recursos hídricos. Possui uma área total de Km, agrega os tributários da margem direita do curso médio do rio Paranapanema, localizada na região Centro-Oeste do Estado de São Paulo, conforme Figura 1. O total de municípios pertencente a esta Unidade de Gerenciamento é 59.

2 FIGURA 1 Mapa do Estado de São Paulo com a localização da UGRHI-17. Seus limites fisiográficos são: Estado do Paraná e UGRHI-14 (Alto do Paranapanema), ao Sul; UGRHI-22 (Pontal do Paranapanema) a Oeste; UGRHI-21 (Aguapeí), UGRHI-20 Peixe, UGRHI-16 (Tietê-Batalha) e UGRHI-13 (Tietê-Sorocaba), a Norte e a Leste UGRHI-10 (Tietê-Sorocaba). 2

3 A UGRHI-17 pertence à bacia do Rio Paraná, sua região hidrográfica é a Vertente Paulista do Rio Paranapanema, está classificada no setor de Agropecuária. Sua abrangência vai da Vertente Paulista da bacia do Paranapanema da barragem de Xavantes até a bacia do rio Capivara (inclusive). A caracterização climática da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Médio Paranapanema, segundo a classificação de Strahler, se enquadra no grupo dos climas controlados pelas massas de ar tropical e polar em permanente interação. Está inserida no II Grupo e no sub-grupo do clima Subtropical Úmido das costas ocidentais e subtropicais, dominadas largamente pela massa tropical marítima. Na UGRHI-17 possui unidades litoestratigráficas aflorantes, são constituídas por rochas sedimentares e ígneas da bacia do Paraná, a predominância do período mesozóica e depósitos sedimentares recentes da idade cenozóica. A UGRHI-17 possui importantes atividades econômicas, conforme o Relatório Zero por Comitê de Bacias Hidrográficas (CBH), sendo a principal atividade a agropecuária, seus principais produtos agrícolas e uso da terra são: cana-de-açúcar, soja e milho. Suas principais atividades industriais são as agroindústrias como: usinas de cana e derivados e da produção animal como curtumes e frigoríficos FIGURA 2 Mapa da UGRHI-17 com as estações localizadas. A UGRHI-17, trecho Médio Paranapanema, onde a bacia do Rio Turvo está inserida entre as seis unidades hidrográficas, possui uma área de 4236,18Km 2. 3

4 O uso intensivo do solo trouxe para a presente unidade, vários problemas, tais como a diminuição da área de florestas, perda de fertilidade do solo, erosão, contaminação do solo causado pelos agrotóxicos entre outros. METODOLOGIA Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos através da Agência Nacional de Águas (ANA). Foram analisadas, aproximadamente, 87 estações com séries temporais e espaciais de precipitação pluvial. O critério utilizado para selecionar as séries pluviais foi baseado na temporalidade das mesmas, ou seja, as séries necessariamente deveriam ter mais 30 anos, com o mínimo de dados faltantes. Nas séries escolhidas uma média de 15% das estações estava com dados faltantes. Foi feito o preenchimento, quando necessário, das falhas de séries que se considerasse importante, pela sua localização, considerando que não havia outras séries pluviométricas nessa área ou quando houvesse outras séries disponíveis, mas com problemas de falhas ao longo do período selecionado para análise estatística. Utilizou-se o preenchimento com base nas estações mais próximas e como mesma altitude. Para o estudo espacial e temporal da precipitação pluvial, o período de análise foi de 1974 a A Figura 2 mostra a área de estudo e a localização de cada estação selecionada. Com base na seleção dos 87 postos pluviométricos iniciais, selecionou-se a base definitiva para o desenvolvimento deste trabalho (Figura 2), totalizando 42 postos pluviométricos, identificados na Tabela 1. O critério utilizado para a escolha desses postos foi à representação espacial. A análise espacial é importante, considerando que a área de estudo, encontra-se em uma região de transição do clima subtropical para o clima tropical. Para representar as isoietas foi utilizado o software Surfer versão 8.0. Este programa possibilita traçar as isolinhas e ajustá-la, através de diferentes métodos de interpolação. O método escolhida para interpolar as isolinhas deste trabalho, foi o método de Krigem. O Surfer utiliza o método reticulado para realizar a interpolação de dados, essa interpolação considera todos os pontos da área, permite interpolar o valor da função em qualquer ponto dentro do domínio dos dados originais, com os quais irá gerar valores para a construção das isolinhas. O método de Krigem, portanto possibilita a melhor representação da continuidade dos fenômenos geográficos e mais especificamente da chuva, permitindo desta forma uma melhor 4

5 espacialização dos regimes pluviométricos predominantes na área de estudo em diferentes escalas de análise. TABELA 1 Estações para estudo, com: código, estações, cidades, latitudes, longitudes, altitudes e períodos. Nº Código Estações Municípios Lat. Long. Alt. Períodos São Manuel São Manuel 22 44' 48 34' /1940 a 09/ Faz. S. J. Morro Vermelho Botucatú 22 49' 48 26' /1954 a 09/ Faz. Monte Alegre Botucatú 22 52' 48 39' /1937 a 09/ Bairro Anhumas Botucatú 22 56' 48 16' /1970 a 09/ Gleba Rio Claro Lençois Paulista 22 46' 48 50' /1972 a 09/ Garça Garça 22 12' 49 39' /1938 a 09/ Marília Marília 22 13' 49 56' /1939 a 09/ Gália Gália 22 19' 49 32' /1938 a 09/ Mundo Novo Garça 22 19' 49 46' /1970 a 09/ Ocauçu Ocauçu 22 26' 49 55' /0971 a 09/ Cabrália Paulista Cabrália Paulista 22 27' 49 19' /1938 a 09/ Ubirajara Ubirajara 22 32' 49 39' /1965 a 09/ Paulistânia Agudos 22 35' 49 24' /1970 a 08/ Ribeirão do Sul Ribeirão do Sul 22 47' 49 56' /1973 a 09/ Ourinhos Ourinhos 22 59' 49 50' /1937 a 09/ Areia Branca São Pedro do Turvo 22 35' 49 49' /1972 a 09/ Dirceu Marília 22 08' 49 55' /1972 a 09/ São Pedro do Turvo São Pedro do Turvo 22 45' 49 44' /1971 a 09/ Fazenda São Francisco Sta. Cruz do Rio Pardo 22 35' 49 33' /1974 a 09/ Fazenda Nova Niagara Óleo 22 57' 49 23' /1943 a 09/ Rancharia Rancharia 22 13' 50 53' /1941 a 09/ Agropecuária Sto. Antonio Lutecia 22 22' 50 23' /1961 a 09/ Echaporã Echaporã 22 26' 50 12' /1946 a 09/ Troncao Rancharia Rancharia 22 26' 50 59' /1971 a 09/ Assis Assis 22 38' 50 24' /1966 a 09/ Platina Platina 22 38' 50 12' /1971 a 09/ Usina Pari Cândido Mota 22 53' 50 20' /1938 a 09/ Porto Jaú Salto Grande 22 53' 50 01' /1952 a 12/ Florinea Florinea 22 54' 50 44' /1970 a 12/ Sucui Palmital 22 49' 50 18' /1974 a 09/ Tabajara Lutecia 22 28' 50 22' /1972 a 09/ Água da Fortuna Assis 22 41' 50 29' /1954 a 09/ Quatã Quatã 22 14' 50 01' /1936 a 09/ Paraguaçu Paulista Paraguaçu Paulista 22 25' 50 34' /1953 a 09/ Fazenda Barra Mansa Rancharia 22 07' 50 50' /1974 a 09/ Iepe Iepe 22 40' 51 05' /1944 a 09/ Avaré Avaré 23 06' 48 55' /1939 a 09/ Pardinho Pardinho 23 05' 48 23' /1970 a 09/ Itatinga Itatinga 23 06' 48 37'' /1973 a 09/ Cerqueira Cesar Cerqueira Cesar 23 02' 49 10' /1951 a 09/ Fazenda Palmeiras Ipauçu 23 02' 49 34' /1941 a 09/ Fazenda Marcondinha Chavantes 23 03' 49 46' /1955 a 09/2004 Sabe-se que a análise estatística é fundamental para estudar a precipitação pluvial, 5

6 tendo em vista que essa grandeza meteorológica varia de ano para ano. Foi aplicada Estatística Descritiva para todos os postos, utilizando-se os seguintes parâmetros estatísticos: média, desvio padrão, coeficiente de variação, máximo, mínimo, amplitude, quartil inferior, quartil superior, amplitude interquartil. Estes cálculos foram feitos para dados mensais e anuais. CV = s X A = V max V min x X = n Também se calculou anomalias e índice de irregularidade meteorológica: Anom = X i X P max IIM = P min O IIM mede a irregularidade da chuva em uma determinada área, assim como a Anom, possibilita determinar a variação de um elemento meteorológico em relação ao seu valor climatológico. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Na Tabela 2 apresenta-se a síntese da Estatística Descritiva para as estações pluviométricas selecionadas. Observou-se que ocorreu marcada variabilidade em toda a bacia, pois o índice de irregularidade metereológico, por exemplo, oscilou entre 26 e 56%, em toda a bacia. Pode-se observar também que a amplitude oscilou entre 725 e 1524mm, ao longo da unidade de estudo. Isto mostra que há marcada variabilidade nas séries pluviométricas analisadas. TABELA 2 Número das estações com os parâmetros estatísticos: média, coeficiente de variação, desvio padrão, máximo, mínimo, amplitude, índice de irregularidade metereológico (IIM), quartil inferior (Qi), quartil superior (Qs), amplitude interquartil (AIQ). Estações Média DP CV Máximo Mínimo Amplitude IIM Qi Qs A IQ , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

7 , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , FIGURA 3 Isolinhas de precipitação pluvial dos valores médios para o período de análise. 7

8 FIGURA 4 Isolinhas de precipitação pluvial do coeficiente de variação para o período de análise. Na Figura 3, observa-se os valores médios, das precipitações pluviais, através das isolinhas, no período analisado. A precipitação pluvial na área de estudo oscilou entre 1400 e 1500mm, aproximadamente. Os maiores valores encontram-se à Leste da bacia. Climatologicamente, portanto, não há uma significativa amplitude da precipitação na área de estudo. Como o coeficiente de variação é uma medida relativa de dispersão, útil para a comparação em termos relativos do grau de concentração em torno da média, conforme se verifica na Figura 4, as regiões Oeste, Sudoeste possui uma dispersão em torno de 17%, já na região Sudoeste e Leste a variação é de 19% e a Nordeste 22% e 21%. Desta forma pode-se notar que a variabilidade, em relação a média, variou entre 17 e 22%, em toda a unidade, para os valores climatológicos. FIGURA 5 Isolinhas de precipitação pluvial do desvio padrão para o período de análise. 8

9 Na UGRHI-17 quanto ao desvio padrão (Figura 5), constatou-se que os maiores desvios concentraram-se na região Nordeste. Percebe-se que na região Sudoeste a dispersão oscilou entre 220, 240 e 260mm, já as regiões Norte, Sul e Sudeste entre 260 a 320mm. FIGURA 6 Isolinhas de precipitação pluvial do valor máximo o período de análise. FIGURA 7 Isolinhas de precipitação pluvial do valor mínimo para o período de análise. A Figura 6 apresenta os valores máximos de precipitação pluvial para o período analisado na UGRHI-17, com valor 2100mm, de precipitação pluvial nas regiões Norte, Nordeste, Leste e Sudoeste. Os valores de máxima precipitação oscilaram entre 1900 e 2100mm, não houve uma variação significativa dos valores máximo em toda a unidade. As isolinhas de precipitação pluvial dos valores mínimos do período de estudo (Figura 7), têm sua mínima na região Nordeste atingindo 650mm, as regiões Sul, Sudoeste a mínima está em 1000mm. Na região Sudeste a precipitação pluvial oscila em 900mm e na região Noroeste 1100mm. 9

10 FIGURA 8 Isolinhas de precipitação pluvial da amplitude para o período de análise. A dispersão das isolinhas de precipitação pluvial (conforme Figura 8) mostra marcada diferença entre a maior e a menor ocorrência de precipitação pluvial, como pode ser observar na região Nordeste e Sudoeste a precipitação pluvial, diferenciando-se em 400mm. Já nas regiões Sul, Sudoeste e Noroeste a precipitação pluvial entre a maior e a menor é de 500mm. FIGURA 9 Isolinhas de precipitação pluvial da IIM para o período de análise. Na Figura 9, tem-se o cálculo do índice que mede a irregularidade da chuva. Esse índice pode ser temporal ou espacial. No caso analisou-se o índice espacialmente, podendo-se observar que, climatologicamente, a Unidade de Gerenciamento apresenta irregularidade na precipitação pluvial, com valores oscilando entre 32 e 52%, aproximadamente. 10

11 FIGURA 10 Isolinhas de precipitação pluvial da quartil inferior para o período de análise. FIGURA 11 Isolinhas de precipitação pluvial da quartil superior para o período de análise. Os quartis inferior (Qi) e superior (Qs), são definidos como os valores abaixo dos quais estão um quarto e três quartos, respectivamente, dos dados. A Figura 10 representa o quartil inferior e a Figura 11 tem-se o quartil superior. Essas duas medidas de separatrizes possibilitam o estudo das isolinhas de precipitação pluvial retirando o extremo inferior e superior equivalente a 25% em cada extremo. Pode-se verificar que o padrão das isolinhas mostra que 50% da precipitação pluvial estão concentradas entre 1200mm e 1600mm, (Figuras 10 e 11). 11

12 FIGURA 12 Isolinhas de precipitação pluvial da amplitude interquartil para o período analisado. Pode-se observar a diferença entre o quartil superior e o inferior da medida da amplitude inter quartis, conforme Figura 12. A amplitude interquartil nas regiões Norte, Nordeste e Sudoeste é de 400mm e nas regiões Noroeste, Oeste, Sul e Sudoeste é de 300mm. Desta forma, observou-se que retirando os extremos, não ocorre significativa variabilidade na Unidade. Também foram calculadas anomalias pluviométricas para cada ano, do período analisado. Essa medida é importante para detectar a variabilidade de ano para ano dentro do período analisado e dentro da Unidade de estudo. A sugestão feita no relatório final, quanto a tracejar as isolinhas de anomalias negativas, foi muito importante, pois a análise dos resultados tornou-se mais didática. FIGURA 13: Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de

13 Pode-se observar na Figura 13, as isolinhas das anomalias para o ano Neste ano observou-se valores das anomalias positivos em, praticamente toda a bacia. Desta forma pode-se inferir que climatologicamente a precipitação pluvial foi superior a média climatológica na área de estudo para este ano. Por exemplo: os valores de 300mm de anomalia significam que, neste ano choveu 300mm acima da média climatológica (aproximadamente 1000mm valor médio climatológico). Já na região Norte/Nordeste, apresentou anomalias negativas de 100mm, ou seja, choveu abaixo da média climatológica, nesta área da bacia. Denota-se a partir da figura, que o ano 1974 apresentou marcada variabilidade, com valores de anomalias oscilando entre -50mm e 300mm, aproximadamente. FIGURA 14 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de O ano de 1975 (Figura 14), as isolinhas de anomalias de precipitação pluvial possuem valores negativos em praticamente todas as regiões da bacia. As regiões Norte, Nordeste, Leste e Sudoeste apresentam valores superiores de isolinhas negativas de 240mm. Nas regiões Noroeste, Oeste e Sudoeste em média são 120mm de anomalias negativas. Somente na região Sudoeste acorrem valores positivos de anomalias de precipitação atingindo 40mm, sendo sua média climatológica nesta região de 1300mm. 13

14 FIGURA 15 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de O ano de 1976 (Figura 15) apresentou marcada anomalia positiva em toda a extensão da Unidade. Pode-se observar que nas regiões Leste, Sudeste e Sudoeste, as isolinhas anomalias de precipitação pluvial foram superiores a 500mm, nestas duas regiões a média climatológica é de 1500mm. Nas demais regiões, a média de isolinhas oscilou em torno de 300mm. FIGURA 16 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de As isolinhas de precipitação pluvial estão bem demarcadas quando a anomalias positivas e negativas conforme Figura 16 para o ano de As anomalias de precipitação pluvial positivas ocorrem nas regiões Norte (acima de 160mm), Noroeste (acima de 40mm), Nordeste (entre 40 a 160mm) e parte da região Sudoeste (acima de 40mm). As isolinhas anomalias precipitação pluvial negativas estão bem marcadas nas regiões Sul, Sudoeste, Sudeste, Noroeste e Oeste atingindo respectivamente 120mm, acima de 40mm, 40 a 140mm, 80 a 140mm. Nestas regiões a média climatológica é 1400mm. 14

15 FIGURA 17 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de A UGRHI-17 apresentou para o ano de 1978 (Figura 17) valores negativos de precipitação pluvial em praticamente toda a sua extensão, atingindo valores acima de 300mm nas regiões Sudoeste e Norte. Na região Sudoeste ocorreu o valor de isolinhas positivas de precipitação pluvial acima de 200mm. FIGURA 18 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Em toda a extensão da UGRHI-17 para o ano de 1979 conforme Figura 18, as isolinhas de precipitação pluvial foram marcadamente negativas, atingindo na região Sudoeste os valores negativos acima de 300mm. No extremo Sul a anomalia foi de 200mm, na região Sudoeste, Oeste e Noroeste as isolinhas negativas de precipitação pluvial acima de 150mm. Conforme a média climatológica para a área de estudo, pode-se verificar que neste ano as anomalias negativas foram bem marcadas. 15

16 FIGURA 19 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Para o ano de 1980 teve suas máximas de isolinhas negativas de precipitação pluvial acima de 200mm e de isolinhas positivas de precipitação pluvial acima de 60mm. Nas regiões Sudeste e Sudoeste o valor de anomalia positiva foi acima de 60mm, já na região Noroeste 0mm. Na região Nordeste as isolinhas negativas de precipitação pluvial ficaram acima de 100mm. FIGURA 20 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de As isolinhas negativas de precipitação pluvial conforme Figura 20, estão bem demarcados em praticamente toda a extensão da Unidade de Gerenciamento atingindo valores superiores a 300mm nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. Já as regiões Sudoeste e Oeste as isolinhas negativas de precipitação pluvial estão acima de 200mm. A região Noroeste pode-se verificar uma pequena faixa de anomalias positivas precipitação pluvial (Figura 20), o mesmo ocorreu na Figura

17 . FIGURA 21 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 22 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Os anos de 1982 e 1983 obtiveram anomalias positivas de precipitação pluvial em toda a extensão da UGRHI-17. Para o ano de 1982 (Figura 21) as regiões Norte, Nordeste e Noroeste ficaram acima de 500mm, sendo que para a média climatológica do período analisado foi 1400mm para essas regiões. Pode-se perceber que a ocorrência de chuvas foi superior aos anos anteriores. O ano de 1983 (Figura 22) as isolinhas positivas de precipitação pluvial estão marcadamente acima da média climatológica atingindo na região Norte valores superiores a 700mm. Verifica-se ainda que nas regiões Noroeste e Oeste tanto para o ano de 1982 e 1983 onde as médias estão abaixo de 1400mm os valores de anomalias positivas de precipitação pluvial também estão bem acima da média climatológica. 17

18 FIGURA 23 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 24 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Para o ano de 1984 (Figura 23) as isolinhas das anomalias de precipitação pluvial foram em toda a UGRHI-17 negativas. Na região Sudeste foi superior a 500mm, na região Sudoeste superior a 400mm. Na região Nordeste acima de 300mm, já nas regiões Noroeste e Oeste as isolinhas negativas de precipitação pluvial ficaram acima de 200mm. Ou seja, as chuvas estiveram abaixo da média climatológica, na área de estudo. Conforme Figura 24, somente na região Nordeste ocorreu uma pequena área de isolinhas positivas de precipitação pluvial chegando a 50mm o restante da extensão da UGRHI-17 as anomalias para o ano de 1985 obteve-se valores negativos superiores a 250mm na região Sudoeste, 200mm, Leste e Sudeste, 100mm na região Nordeste e Norte e 280 para a região Noroeste. 18

19 FIGURA 25 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 26 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Para o ano de 1986 (Figura 25) observou-se pequenas áreas com anomalias negativas de precipitação pluvial. Na região Oeste e Sudoeste apresentaram anomalias positivas acima de 200mm. Analisando-se a Figura 26, à Oeste, tem-se anomalia negativa de precipitação pluvial e, à Leste, esses valores são positivos, com valores acima de 200mm na região Norte, Nordeste e Sudoeste. 19

20 FIGURA 27 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 28 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de O ano de 1988, apresentou marcada anomalia negativa de precipitação pluvial, atingindo valores superiores a 200mm na região Sul, Sudeste e Sudoeste da UGRHI-17. A região Norte e Noroeste os valores de anomalias positivas estão acima de 100mm, Figura 27. Em toda a UGRHI-17 para o ano de 1989 (Figura 28), observa-se marcada anomalias positivas de precipitação pluvial, destacando-se a região Norte e Nordeste, valores superiores a 400mm de chuva. Nas regiões Sul e Sudoeste valores inferiores a 100mm de anomalias positivas. Desta forma constatou-se a ocorrência de marcada variabilidade da chuva na unidade, com base nos valores climatológicos calculados. 20

21 FIGURA 29 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 30 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de A distribuição espacial das anomalias negativas e positivas foi muito similar nos anos de 1990 e Na Figura 29, a área de anomalias negativa obteve-se valores superiores a da Figura 30 (regiões Noroeste, Oeste e Sudoeste). Pode-se observar ainda que (Figura 29) apresentou anomalias negativas no extremo das regiões Sul e Sudoeste. Já nas regiões Norte, Nordeste, Leste, Sudeste e Sul as anomalias foram positivas, obtendo-se valores acima de 200mm (Figura 29), na referida unidade. Na Figura 29, tem-se anomalias equivalentes a 250mm na região Nordeste e Sudoeste do ano de 1991 (Figura 30). 21

22 FIGURA 31 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Os valores de anomalias de precipitação pluvial (na UGRHI-17) em sua maior área os valores negativos foram de 140mm, na região central, Sul, Sudoeste, Oeste. Verificou-se que na região Nordeste, as anomalias de precipitação pluvial apresentaram valores positivos acima de 100mm. FIGURA 32 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de

23 FIGURA 33 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Na distribuição espacial das isolinhas de precipitação pluvial para os anos de 1993 (Figura 32) e 1994 (Figura 33) observou-se valores distintos em toda a extensão da UGRHI-17. No ano de 1993, anomalias de precipitação pluvial positivas em toda a sua extensão, com valores acima de 100mm. Nas regiões do extremo Sul e Leste, da referida unidade, observou-se valores acima de 200mm. O ano de 1994 obteve-se anomalias negativas de precipitação pluvial em toda a sua extensão. Nas regiões Norte, Noroeste ocorreram os maiores valores negativos apresentados, valores superiores à 270mm. FIGURA 34 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de

24 FIGURA 35 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 36 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Quanto à distribuição das anomalias de precipitação pluvial para os anos de 1995 (Figura 35) e 1996 (Figura 36) obteve-se anomalias tanto positivas, quanto negativa. Notou-se que na região Nordeste da UGRHI-17 os valores de anomalias negativas de precipitação pluvial acima de 350mm para os respectivos anos. A região Sul (1997), as isolinhas de precipitação pluvial apresentaram valores positivos superiores a 250mm. Nos extremos das regiões Noroeste, Oeste e Sudoeste as anomalias positivas acalcou-se valores acima de 100mm. Verificou-se nas Figuras 35 e 36 ocorreu heterogeneidade na Unidade quanto a distribuição de anomalias, variando entre 200mm anomalias precipitação pluvial positivas e 200mm anomalias negativas. 24

25 FIGURA 37 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 38 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de FIGURA 39 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de Analisando-se as isolinhas de anomalias para os anos de 1999 (Figura 38) e 2000 (Figura 39), observou-se que nas regiões Sudoeste apresentaram anomalias de precipitação 25

26 pluvial positiva. Na Figura 39 nota-se na área central da UGRHI-17 anomalias positiva a cima de 100mm. A anomalia negativa que perfaz a maior área da Unidade verificou-se que para o ano de Na região Leste e Sudeste apresentou-se anomalias negativas significativas, obtendo-se valores acima de 300mm. FIGURA 40 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de O ano de 2001 (Figura 40), apresentou anomalias positivas de precipitação pluvial. Na área central obteve-se o maior valor de 100mm. Na região do extremo Sudeste atingiu valores superiores a 100mm. FIGURA 41 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de

27 FIGURA 42 Isolinhas das anomalias das estações pluviométricas para o ano de O ano de 2002 (Figura 41) e 2003 (Figura 42) apresentou significativas anomalias negativas de precipitação pluvial. Pode-se verificar que na região Norte da unidade para os 2002 e 2003, chegou à cima de 200mm de anomalias negativas, em praticamente toda a sua extensão apresentou anomalias negativas. As regiões Noroeste e Oeste (2002 e 2003) obtiveram valores de anomalias positivas de precipitação pluvial acima de 50mm. Períodos secos e úmidos. Como a Unidade apresenta dois períodos bem definidos, ao longo do ano, onde as dinâmicas climáticas, influenciam em dois regimes de chuvas bem marcados, foram estudados esses dois períodos, aqui denominados de período úmido e período seco. Como base nos gráficos de totais mensais, para algumas estações, distribuídas espacialmente na Unidade, pode observar esses dois períodos. Para a caracterização das isolinhas de anomalias de precipitação pluvial nesta etapa de estudo, foram selecionados os meses chuvosos e secos. Os meses chuvosos (dezembro, janeiro e fevereiro) e os meses secos (junho, julho e agosto). Esses meses foram selecionados desta forma com base em estudos anteriores que mostram claramente que, durante o verão, a região sofre influência das dinâmicas de verão, ocorrendo carreamento de umidade, por convecção da região Amazônica para o Estado de S. Paulo, atingindo a área de estudo. Já os meses secos estão sobre a influência de sistemas de massa polar, que provocam chuvas contínuas e estratiformes na região, com baixa intensidade. 27

28 FIGURA 43 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de dezembro para o ano de FIGURA 44 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de dezembro para o ano de FIGURA 45 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de dezembro para o ano de

29 FIGURA 46 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de dezembro para o ano de FIGURA 47 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de dezembro para o ano de FIGURA 48 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de dezembro para o ano de O cálculo das isolinhas de anomalias de precipitação mensais possibilita uma melhor visualização dos meses propostos para análise da área de estudo. 29

30 Os anos escolhidos para os cálculos mensais foram: 1975, 1983, 1985, 1996, 1998 e Na segunda etapa da pesquisa os mesmos serão relacionados com os fenômenos atmosféricos: ENOS e ZCAS. A distribuição das isolinhas de precipitação pluvial para o mês de dezembro dos anos, já mencionados acima, da UGRHI-17, foi observado que, para todos os anos, ocorreu uma pequena faixa de anomalias positivas na região Sudoeste. Os maiores valores nesta região foi de 140mm, no ano de 1996 (Figura 46). FIGURA 49 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de janeiro para o ano de FIGURA 50 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de janeiro para o ano de

31 FIGURA 51 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de janeiro para o ano de FIGURA 52 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de janeiro para o ano de FIGURA 53 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de janeiro para o ano de

32 FIGURA 54 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de janeiro para o ano de Somente os anos de 1983 (Figura 50) e 2003 (Figura 54) em toda a extensão da UGRHI-17 apresentaram anomalias positivas de precipitação pluvial, chegando a 120mm na região Sudoeste para o ano de 1983 e 100mm em praticamente toda a bacia, somente na região Sudoeste obteve-se 20mm. Para o ano 1975 (Figura 50) o mês de janeiro apresentou anomalias negativas em toda a sua extensão, atingindo os valores de 150mm na região Nordeste. Com relação ao ano 1985, (Figura 51) ocorreu uma marcada distribuição de anomalias negativas, à montante da UGRHI-17 chegando a 100mm e, na região Nordeste, a 10mm. Analisando-se as anomalias negativas de precipitação para o ano de 1996 atingiu acima de 250mm na região Nordeste, conforme Figura 52. Foram identificadas as anomalias de precipitação pluvial para o ano de 1998 conforme Figura 53 observou-se que as anomalias positivas nas regiões Sudeste e Oeste no restante da UGRHI-17 as anomalias estiveram negativas atingindo 120mm na região Norte, Nordeste e pequena faixa da região noroeste e 80mm na região Sudeste. 32

33 FIGURA 55 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de fevereiro para o ano de FIGURA 56 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de fevereiro para o ano de FIGURA 57 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de fevereiro para o ano de

34 FIGURA 58 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de fevereiro para o ano de FIGURA 59 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de fevereiro para o ano de FIGURA 60 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de fevereiro para o ano de Analisando-se os meses de fevereiro, notou-se que para todos os anos (1975, 1983, 1985, 1996, 1998 e 2003) ocorreu na mesma área da UGRHI-17, na região Sudoeste anomalias positivas de precipitação pluvial. 34

35 Os valores tanto das isolinhas de precipitação pluviais positivas e negativas estiveram bem distribuídas quanto aos valores de anomalias. Somente no ano de 1998 (Figura 59), na região Leste e Sudoeste apresentaram anomalias positivas entre 140 a 220mm, para os demais anos, esses valores não ultrapassaram 80mm. Constatou-se significativa variabilidade nas anomalias mensais, para os meses considerados úmidos, na área de estudo e para os anos analisados. FIGURA 61 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de junho para o ano de FIGURA 62 Isolinhas de anomalias mensal dos meses de junho para o ano de

36 FIGURA 63 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de junho para o ano de FIGURA 64 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de junho para o ano de FIGURA 65 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de junho para o ano de

37 FIGURA 66 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de junho para o ano de O mês de junho, para os anos analisados, apresentou anomalias negativas em praticamente todos os mapas de isoietas. Somente o ano de 1983 (Figura 62) apresentou anomalias positivas em toda a extensão da UGRHI-17, atingindo 180mm na região Sudeste e Sudoeste da Unidade, mostrando que mesmo no período seco, pode ocorrer chuvas acima da média climatológica da área estudada. Foi registrado no ano de 1996 (Figura 64) anomalias negativas de chegou acima de 65mm. Os anos de 1975 (Figura 61), 1985 (Figura 63), 1996 (Figura 64) e 1998 (Figura 65) Obteve-se valores de anomalia negativa de precipitação pluvial na região Sudoeste com, aproximadamente, 40mm. FIGURA 67 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de julho para o ano de

38 FIGURA 68 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de julho para o ano de FIGURA 69 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de julho para o ano de FIGURA 70 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de julho para o ano de

39 FIGURA 71 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de julho para o ano de FIGURA 72 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de julho para o ano de Ao longo de todos os meses de julho analisados, apresentaram anomalias negativas, variando entre 10 a 42mm, na UGRHI-17. O ano de 1975 apresentou anomalias positivas exceto no extremo da região Sudeste. Analisando-se os meses de julho observou-se que o ano de 1975 foi o que obteve significativa isolinhas positivas de precipitação pluvial, somente na região do extremo Sudeste as anomalias atingiu acima de 5mm. 39

40 FIGURA 73 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de agosto para o ano de FIGURA 74 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de agosto para o ano de FIGURA 75 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de agosto para o ano de

41 FIGURA 76 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de agosto para o ano de FIGURA 77 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de agosto para o ano de FIGURA 78 Isolinhas de anomalias mensais dos meses de agosto para o ano de Para os meses de agosto notou-se que predominou anomalias negativas de precipitação pluvial em toda a extensão da UGRHI-17. Sendo os meses dos anos de 1975 (Figura 73), 1983 (Figura 74), 1985 (Figura 75), com maior valor de anomalias negativas. A análise para 41

42 o ano de 1996 (Figura 76) os menores valores em praticamente toda a extensão da UGRHI-17 atingiu o máximo de 24mm de anomalias negativas de precipitação. A Oeste e Nordeste da Unidade de Gerenciamento os são valores superiores a 4mm. As isolinhas apresentadas para o ano de 1998 (Figura 77) em praticamente toda a extensão da área de estudo, alcançou valores até 92mm de anomalias positivas de precipitação pluvial. Já para o ano de 2003 (Figura 78) a área comportou-se mais heterogênea quanto a distribuição das isolinhas, sendo que a Oeste obteve valores à cima de 30mm de anomalias positivas, na área central da região de estudo 15mm e bi extremo Sudeste 10mm. CONCLUSÕES PRELIMINARES Observou-se significativa variabilidade da precipitação pluvial, em toda a Unidade. Alguns anos foram marcadamente positivos, tais como 1974, 1982, 1983, 1985, 1997, 1998, 2000, 2001 e outros marcadamente negativos para os anos de 1975, 1979, 1984, 1985, 2003 tendo a anomalia como base de análise. Os períodos secos analisados foram junho, julho e agosto, em todo o período observou-se precipitação marcadamente baixa, sendo o mês de agosto mais seco nessa unidade; os meses úmidos foram dezembro, janeiro e fevereiro. Esses períodos podem ser explicados pela dinâmica climatológica presente na área, visto que nos meses úmidos tem-se a presença dos padrões de verão, em nosso hemisfério, com penetração de ar quente e úmido, proveniente da Amazônia e organizado pelos sistemas frontais do extremo sul da América do Sul. Por outro lado os períodos secos estão associados às chuvas estratiformes e sem a presença da umidade Amazônica. Verificou-se que os valores máximos de precipitação pluvial ocorreram na região Nordeste e Sudeste, já os valores mínimos na região Nordeste. Observa-se que na região Nordeste da unidade a ocorrência das maiores amplitudes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS CAVALCANTI, I.F.A., FERREIRA, N.J., KOUSKY, V.E., Análise de um caso de atividade convectiva associado a linhas de instabilidade na Região Sul e Sudeste do Brasil. INPE PRE/222. NERY, J. T. Apontamentos Nº 33 Climatologia da Precipitação da Região Sul do Brasil. Paraná: EDUEM,

43 QUADRO, M.F.L.; Abreu, M.L., Estudos de episódios de Zonas de Convergência do Atlântico Sul sobre a América do Sul. Congresso Brasileiro de Meteorologia, 8: Belo Horizonte-MG. Anais II. SANTOS, Rosely Ferreira. Planejamento Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, TUCCI, B. B. (organizado). Clima e Recursos Hídricos no Brasil / Organizado por Carlos E.M., Tucci, Benedito Braga. - Porto Alegre: ABRH, OBRAS CONSULTADAS NERY, J. T. Apontamentos Nº 54 Climatologia estatística: Séries Climáticas. Paraná: EDUEM,

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