VALUE PORTUGAL. Captação e divulgação de informação para qualificação das estratégias de negócios do Sector de Resíduos BOLETIM INFORMATIVO

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1 VALUE PORTUGAL Captação e divulgação de informação para qualificação das estratégias de negócios do Sector de Resíduos BOLETIM INFORMATIVO Nº. 6 JUNHO 2018

2 Aprovado pela Comissão Europeia em 2015 e com um orçamento de 141 milhões de euros, o Programa INTERREG SUDOE faz parte do objetivo europeu de cooperação territorial, financiado através de um dos fundos da política regional europeia: o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O período atual de programação contempla desde o ano 2014 a Posto isto, serve o presente Boletim para informar da divulgação da terceira Convocatória para a apresentação de projetos. O texto oficial 1 da convocatória, publicado dia 5 de junho de 2018, informa da abertura da mesma em três eixos prioritários do Programa sendo que apenas dois interessam para efeitos deste Boletim, com uma dotação orçamental FEDER total de euros distribuída da seguinte forma: (eixo 2) Competitividade das PME (eixo 3) Economia de baixo teor de carbono (eixo 4) Luta contra a alteração climática EIXO PRIORITÁRIO FEDER disponível em euros ( ) 2 Fomentar a competitividade e a internacionalização das PME do sudoeste europeu 3 Contribuir para uma maior eficiência das políticas em matéria de eficácia energética 8,4 milhões 7,3 milhões 4 Prevenir e gerir os riscos de maneira mais eficaz 7,2 milhões TOTAL 22,9 milhões 1 Pág. 1

3 O eixo com maior interesse, tendo em conta o âmbito de atuação do CVR é o eixo 4 focado na prevenção e gestão de riscos de maneira eficaz. (eixo 4) Luta contra a alteração climática Porquê? Objetivos Tipologias de Projetos Beneficiários Percentagem de orçamento total Pelas características geográficas do espaço Sudoe, cujo território enfrenta riscos naturais presentes e futuros derivados das alterações climáticas. Este supõe a escassez de recursos hídricos e a grande variabilidade das precipitações, o que gera situações de seca, desertificação, erosão do solo, incêndios florestais, e inundações. Melhoria da coordenação e eficácia dos instrumentos de prevenção, de gestão de catástrofes e de reabilitação de zonas sinistradas. -Elaboração de planos conjuntos de emergência; -Criação de sistemas de alerta precoce; -Desenvolvimento das ferramentas transnacionais de gestão dos riscos; -Preparação de ferramentas e metodologias de regeneração dos solos estragados por desastres naturais. Entidades públicas, institutos de investigação, associações empresariais e empresas especializadas nos setores mais afetados pelos principais riscos naturais e tecnológicos. (12 %) 17,08 milhões de euros. A quem se dirige? Todas as entidades públicas, privadas com/sem fins lucrativos e empresas (exceto as grandes empresas) localizadas na zona elegível do Programa Sudoe 2. 2 Em função de cada eixo prioritário aberto na convocatória, o texto da convocatória estabelece os tipos de atores que devem compor a parceria das candidaturas de projetos. Pág. 2

4 A convocatória estrutura-se em duas fases (eixo 4) Luta contra a alteração climática Primeira Fase Segunda Fase A primeira fase estará aberta desde o dia 03 até dia 21 de setembro de As candidaturas devem ser enviadas o mais tardar dia 21 de setembro de 2018, antes das 12:00:00 (meio dia, UTC+2), através da aplicação informática esudoe onde se fornecem todos os formulários oficiais a preencher. Os projetos autorizados a participar na segunda fase deverão apresentar um dossier de candidatura específico para a segunda fase. Serão organizados uma série de webinares de apresentação da terceira convocatória de projetos nos quais participarão as Autoridades Nacionais do Programa e o Secretariado Conjunto: Aspetos gerais da terceira convocatória, dia 25 de junho de 15h-17h (hora PT). Inscrições a partir do seguinte link: Calendário Publicação do texto oficial da convocatória 5 de Junho de 2018 Apresentação das candidaturas de projetos primeira fase Apresentação das candidaturas de projetos segunda fase Do dia 3 ao dia 21 de setembro Março/Maio de 2019 Pág. 3

5 O (atual) programa Horizonte 2020 é o programa de pesquisa e inovação da União Europeia (UE). Perto de 80 milhões de euros de financiamento estão disponíveis ao longo de sete anos ( ). Este coloca o investimento em investigação e inovação no centro da estratégia europeia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Para o próximo orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo , a Comissão propõe atribuir 100 mil milhões de euros à Investigação e à Inovação através do Programa Horizonte Europa. O Horizonte Europa 3 é o maior programa europeu de sempre focado no apoio à investigação, ciência e inovação, tendo sido apresentado, dia 7 de junho, em Bruxelas pelo Comissário Português Carlos Moedas. Chama-se Horizonte Europa e tem um orçamento de 100 mil milhões de euros para o período de 2021 a 2027, que terá por base os resultados e o sucesso alcançado pelo anterior programa de Investigação e Inovação Horizonte e manterá a UE na vanguarda mundial neste domínio. A dotação orçamental proposta de 100 mil milhões de euros para inclui 97,6 mil milhões de euros ao abrigo do Horizonte Europa, dos quais 3,5 mil milhões de euros afetados a título do fundo InvestEU 5 e 2,4 mil milhões de euros para o Programa de Investigação e Formação Euratom Pág. 4

6 97,6 mil milhões de euros - Horizonte Europa 3,5 mil milhões de euros - InvestEU 2,4 mil milhões de euros - Euratom A ciência é uma das áreas do próximo Programa Quadro da União Europeia que não sofre cortes orçamentais. Pelo contrário, passa dos 77 mil milhões do atual programa Horizonte 2020 para 100 mil milhões, o que representa um aumento de 30%. Horizonte 2020 (EUR 77 mil milhões) Horizonte Europa (EUR 100 mil milhões) + 30% Tendo em conta a proposta sectorial para a Investigação e Inovação prevista no orçamento da UE para , o primeiro pilar do Programa terá uma dotação global de 25,8 mil milhões de euros para apoiar projetos definidos pelos investigadores através do Conselho Europeu de Investigação (CEI), que terá alocados 16,6 mil milhões de euros. Pág. 5

7 6,8 mil milhões de euros serão canalizados ao abrigo do programa Marie Sklodowska-Curie Actions (MSCA), que tem o objetivo de financiar investigadores de qualquer lugar do globo que atuem nas mais variadas áreas de estudo, com a verba restante a financiar "infraestruturas de investigação de classe mundial". O pilar dos "Desafios Globais", por sua vez, receberá a maior verba, 52,7 mil milhões de euros destinados a financiar e apoiar trabalhos de investigação relacionados com desafios sociais. "É uma das maiores histórias de sucesso da Europa." Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação A Comissão Europeia pretende "manter a UE na vanguarda mundial da investigação e inovação". O vicepresidente da Comissão, Jyrki Katainen, responsável pelo Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, sublinhou que "investir na investigação e na inovação é investir no futuro da Europa", e que o financiamento consistente na ciência "permitiu a equipas de países e disciplinas científicas diferentes trabalharem em conjunto e fazerem descobertas impensáveis, colocando a Europa numa posição de liderança mundial no domínio da investigação e da inovação". A UE quer, portanto, "aumentar o financiamento destinado ao Conselho Europeu de Investigação (ERC) para reforçar a posição de liderança da UE na investigação fundamental". O ERC tem atribuído bolsas milionárias a projetos de investigação de alto risco, na fronteira do conhecimento, e dezenas de cientistas portugueses já ganharam essas bolsas. A maior de sempre, no valor de 3,5 milhões de euros, foi atribuída recentemente a Elvira Fortunato, diretora do laboratório associado CENIMAT/i3N, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Pág. 6

8 Novidades / Objetivos Definição de novas metas ambiciosas para a investigação da UE. Criação de um novo Conselho Europeu para a Inovação de forma a modernizar o financiamento e inovações pioneiras na UE. Novas missões científicas com o objetivo de responder a questões que afetem a vida quotidiana dos cidadãos europeus como a luta contra o cancro, transportes limpos ou oceanos sem plásticos. Estimular a criação de novas energias com os Fundos Estruturais e de Coesão de forma a apoiar o desenvolvimento das regiões europeias através da integração da inovação. Promoção de ligações efetivas com determinados programas/políticas da UE como a Política da Coesão, a Agenda Digital para a Europa, o Fundo Europeu de Defesa ou o projeto internacional de energia de fusão nuclear (ITER). Maior abertura: além disso, o princípio da «ciência aberta» tornar-se-á o modus operandi do programa Horizonte Europa, que exigirá o livre acesso às publicações e aos dados, contribuindo, assim, para a aceitação pelo mercado e para o aumento do potencial inovador dos resultados gerados do financiamento pela UE. Press release da Comissão Europeia A posição Portuguesa sobre o Horizonte Europa O Governo Português estabeleceu a sua posição relativamente ao novo Programa Horizonte Europa, realçando que este deve ser apoiado e promovido. No entanto, defende uma revisão das perspetivas financeiras para a Europa, fundamentalmente no que concerne aos fundos de coesão e à utilização futura de fundos estruturais de forma a potenciar as sinergias e sobretudo a coerência de aplicação de regras de fundos relevantes para o país e para o continente Europeu. Pág. 7

9 Entende o Governo Português que se deve mobilizar um aumento do orçamento comunitário para atividades de Investigação e Inovação. A Proposta merce 3 observações principais para além do debate sobre alguns programas em específico relativos a matérias como o Digital, a Defesa e o Espaço. 1. Reforço da componente de apoio a atividades de investigação colaborativa, inclusiva e aberta a toda a europa, avaliadas em termos de méritos, relativo ou absoluto. 2. Determinar e garantir a convergência efetiva alargada por toda a Europa, estimulando oportunidades de excelência para todos de uma forma inclusiva com o intuito de distribuir de uma forma mais eficaz o apoio a atividades de Investigação e Desenvolvimento pelo continente e assim evitar a concentração/centralização de oportunidades numa determinada região. 3. É desejável uma melhor articulação entre as regras de aplicação de fundos estruturais e mecanismos de coesão com as regras do Programa Horizonte Europa, de forma a reduzir a burocracia e estimular e remover barreiras à co-utilização de fundos do FEDER e do Horizonte Europa para apoiar o emprego científico e outras medidas de capacitação associados ao desenvolvimento de criação de valor social e económico. Pág. 8

10 A Conferência Final do Projeto Value Portugal realiza-se no próximo dia 22 de Junho, na Plataforma das Artes em Guimarães, tendo início pelas 9:30h. O Programa pode ser consultado em: Pág. 9

11 INTERNACIONAIS Evento CIRCULAR ECONOMY IN ACTION - THE PORTUGUESE CASE Data 26 de Junho 2018 Local Outras Informações Bruxelas, Bélgica Pág. 10