EPISÓDIOS DA GUERRA FRIA: SEU INÍCIO, MEIO E FIM

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1 EPISÓDIOS DA GUERRA FRIA: SEU INÍCIO, MEIO E FIM Esp. Fernanda Ollé Xavier (UCB/DF) 1 RESUMO: este trabalho aponta os principais episódios históricos que marcaram a Guerra Fria, ou seja, os eventos de conotação política-internacional e beligerantes, que decorreram após a Segunda Guerra Mundial. Relata-se aqui o período que vai do lançamento das bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki até a decadência da União Soviética, mediante a demonstração do panorama histórico que envolveu o mundo após a Segunda Guerra Mundial, na transição do capitalismo para o socialismo, nos momentos marcantes da Guerra Fria e, por fim, os episódios finais deste duradouro combate e suas principais consequências. PALAVRAS-CHAVE: Segunda Guerra Mundial. Guerra Fria. Socialismo. Capitalismo. ABSTRACT: This paper addresses the key historical episodes that marked the Cold War, or the events of international-political connotations and belligerent, which took place after the Second World War. Here we report the period from the launching of atomic bombs on Japanese cities of Hiroshima and Nagasaki by the decay of the Soviet Union, by demonstrating the historical background that involved the world after World War II, the transition from capitalism to socialism in moments of the Cold War and, finally, the final episodes of sustained combat and its main consequences. KEYWORDS: Second World War. Cold War. Socialism. Capitalism. 1. INTRODUÇÃO Na primeira metade do Breve Século XX, conforme expressa Hobsbawm na sua obra que leva este título, o mundo era imperial, ou melhor, multiimperial e suas colônias existiam sob esta condição, irresignadamente. Porém, após a Segunda Guerra Mundial, o descrédito no capitalismo, sistema político e econômico então vigente, a necessidade de conquista tecnológica e geopolítica tornou-se premissa maior, inclusive por que o planeta estava devastado, e seus países precisavam reestruturar-se. Daí, com a expansão da ideologia marxista-leninista que visava o direito das massas, defendia a maior intervenção do Estado, mediante a aplicação de um regime socialista comunista, surgiu a esperança de um mundo melhor, em detrimento do fracassado capitalismo. Por sua vez, a URSS, pregadora daquela corrente, vitoriosa na Segunda Guerra e dotada de um poder bélico relevante, resolveu impor o seu novo sistema e caminhou para a disputa política, econômica e geopolítica de encontro aos EUA, representante do sistema vigente da época, o capitalismo. Instala-se a chamada Guerra Fria, que culminou pela impossibilidade de conciliação entre as políticas divergentes dos EUA e URSS. Vários acontecimentos, guerras e revoluções estavam por vir. Durante quarenta e seis anos, o mundo ficou bipolarizado, a União Soviética e os Estados Unidos, com seus regimes antagônicos, comunismo de um lado e capitalismo de outro, respectivamente, eram as superpotências do século XX, e travaram uma contra a outra, e contra os blocos adversários que se formaram, uma guerra de ordem tecnológica e geopolítica, sem, 1 Especialista em Direito Civil e Mestranda em Direito Internacional e Econômico pela Universidade Católica de Brasília. 1

2 contudo, usarem qualquer arma nuclear. O medo de uma reação adversária maior fez com que o poder bélico tenha se tornado coadjuvante nesta época de beligerância. Portanto, diante da importância histórica deste período que medeia o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, em 1945 e a queda da URSS, em 1991, o presente trabalho relata, mediante uma ordem cronológica, os episódios que marcaram o início, o meio e o fim da Guerra Fria. 2. O MUNDO APÓS A SEGUNDA GRANDE GUERRA Após a Segunda Guerra Mundial, a economia do mundo ocidental entrou em sua Era de Ouro, conforme relata Hobsbawm, p. 15. Os velhos impérios coloniais desapareceram, ou logo estariam destinados a desaparecer. A supremacia dos EUA foi a principal característica das primeiras duas décadas após a Segunda Grande Guerra. A economia capitalista crescia aceleradamente, assim como o perfil consumista, o qual se tornou modelo a ser seguido pela sociedade da era pós-grande Depressão. Diante desse novo momento, os EUA buscavam, também, o monopólio armamentista, e por isso, perseguiam a URSS, que se encontrava em posição de inferioridade. Com efeito, os EUA reergueram-se da Segunda Guerra como maiores beneficiados, pois, segundo afirma Vizentini (1990: 13): ela reativou e expandiu seu parque industrial, absorveu a enorme massa de desempregados dos anos 30, além do país sofrer poucas perdas humanas e praticamente nenhuma destruição material. Sua economia tornou-se mundialmente dominante, respondendo por quase 60% da produção industrial em 1945, posição reforçada pela semidestruição de seus rivais (Alemanha, Itália e Japão) e aliados capitalistas (França e Grã-Bretanha), que tornavam-se devedores dos EUA. Os EUA tinham o monopólio das armas nucleares e multiplicaram declarações de anticomunismo militantes e agressivas, enquanto surgiam focos de rigidez do bloco soviético com a saída da Iugoslávia de Tito, em Judt, em sua obra (s/d: 41), descreve que, após a Segunda Guerra Mundial com algumas exceções, o resultado foi uma Europa constituída de Estados-nações mais etnicamente homogêneos do que nunca. A União Soviética continuou a ser um império multinacional. Por outro lado, a perspectiva da Europa era de miséria e desolação total, tudo estava surrado e todos desprovidos de recursos. O conflito contabilizou um gasto total de 413,25 bilhões de libras, fabricou mais de 296 mil aviões e 53 milhões de toneladas de equipamentos navais. Por todo o mundo, cerca de 45 milhões de vidas foram ceifadas, sendo a grande maioria de inocentes. Depois de estabilizada a situação, os países aliados começaram a promover os diálogos sobre a situação política e econômica mundial. Inglaterra e Estados Unidos assinaram a Carta do Atlântico, documento onde abriam mão de qualquer ganho territorial e defendiam a soberania das nações envolvidas. Entre os anos de 1943 e 1945, diversas reuniões internacionais foram realizadas com o propósito de selar diferentes acordos diplomáticos. A última e mais importante reunião de líderes mundiais aconteceu na Conferência de Potsdam, ocorrida entre julho e agosto de Os líderes soviéticos defendiam total autonomia no processo de reorganização política dos territórios 2

3 ocupados na Europa Central. Em resposta, os líderes ocidentais eram contrários à intervenção soviética na região mediterrânea e na África. Os territórios alemães foram fragmentados em zonas de ocupação francesa, britânica, estadunidense e soviética. Após tais acordos, o continente europeu passou por um processo de divisão por zonas de influência política. Os soviéticos dominaram a região oriental da Europa dando força política aos partidos políticos comunistas na Albânia, Bulgária, Romênia, Hungria Tchecoslováquia e Polônia. Na região da Iugoslávia as frentes antinazistas, independentes do poderio soviético, instalaram um governo comunista liderado pelo general Josip Broz Tito. A parcela ocidental da Europa foi influenciada pelos Estados Unidos. Com exceção de Portugal e Espanha, a região foi dominada por diversos governos democrático-liberais. Ao Japão foi imposto o Tratado de São Francisco, que declarou aos japoneses a perda de todos os territórios conquistados durante a guerra. Com o avanço comunista no Extremo Oriente, os EUA resolveram financiar a reestruturação da economia nipônica. Assim, foram dados os primeiros passos para a Guerra Fria. No outro pólo encontrava-se a URSS, a qual dominava uma parte do globo ou sobre ele exercia influência - era a zona ocupada pelo Exército Vermelho e outras Forças Armadas comunistas do término da guerra. Portanto, o mundo foi dividido em dois blocos liderados cada um por uma das superpotências: a Europa Ocidental e a América Central e do Sul sob influência cultural, ideológica e econômica dos Estados Unidos, e parte da Ásia, e o leste europeu, sob domínio soviético: travou-se, então, a Guerra Fria, ou melhor, a Terceira Guerra Mundial. Nesse sentido, segue Vizentini, (1990: 14), verbis: A URSS, por seu turno, exercera um papel decisivo na derrota da Alemanha nazista, e gozava de imenso prestígio diplomático e militar, tendo seus interesses reconhecidos e uma esfera de influência junto a suas fronteiras européias. O fortalecimento da esquerda em todo o mundo e a presença do Exército Vermelho no centro da Europa e no Extremo Oriente também acentuavam o poderio soviético. Configurado, então, o mundo bipolar, segue-se à Guerra Fria, marcada pela disputa ideológica e diplomática entre superpotências capitalistas, de um lado, e socialistas, de outro, sem qualquer combate bélico sua principal peculiaridade. 3. TRANSIÇÃO DO CAPITALISMO PARA O SOCIALISMO Uma vez que, após a Segunda Grande Guerra, o globo foi dividido em dois polos, dominados, de um lado, pela hegemonia capitalista dos EUA, e de outro pela superpotência socialista soviética, estes dois sistemas de organização da sociedade - capitalismo e socialismo - caracterizaram o mundo pós-segunda guerra e durante a Guerra Fria. O capitalismo, por seu turno, consiste num sistema econômico, político e social baseado na propriedade privada dos meios de produção, da propriedade intelectual e no livre mercado. A sociedade capitalista respeita a propriedade privada e a liberdade de contrato, e dirige seus atos à obtenção de capital. Sociedade esta que Schumpter, (s/d, p. 207), denomina de sociedade comercial, ou seja, é definida por um quadro institucional sobre o qual precisaremos mencionar apenas dois elementos: a propriedade 3

4 privada dos meios de produção e a regulamentação do processo produtivo por contrato privado (ou administração ou iniciativa). Os defensores do capitalismo enfatizam a importância de um mercado livre como mecanismo para o movimento e acumulação de capital. Contestam que, num mercado livre, existe competição e concorrência constante entre todos os integrantes do sistema, e se eventualmente algum indivíduo recebe em troca do seu trabalho menos do que ele produz, ele facilmente poderá migrar para algum concorrente, já que este lucrará com o seu trabalho. A partir da Primeira Guerra Mundial, o capitalismo passou por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos, com enriquecimento alcançado com a venda de armas ao países combatentes da Guerra, passam a ocupar um lugar de destaque no mercado capitalista. A economia norte-americana passou a ser dominada por Trustes, Holdings e Cartéis; houve um salto gigantesco na produção norteamericana, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha, de alimentos etc, pois o potencial de consumo no país aumentou com a elevação do nível de emprego. Noutro passo, com o fim da Primeira Grande Guerra, houve a retração da economia norte-americana, pois a indústria de guerra diminuía o ritmo de produção, assim como os soldados que retornavam não eram absorvidos pelo mercado de trabalho. Entre 1919 e 1921, o país viveu a Pequena Crise, determinando a derrota do presidente democrata, Thomas Woodrow Wilson. Com o início da recuperação do setor produtivo dos países europeus, a produção norteamericana entrou em declínio, principalmente no setor agrícola. A mecanização da indústria, que acarretou no maior índice de desemprego dos EUA, bem como na queda das instituições bancárias, as quais confiscavam as terras e não recebiam os pagamentos dos produtores, que por conseguinte, não vendiam sua produção, também desencadeou na queda do sistema capitalista. Diante deste panorama e devido à interdependência do sistema capitalista, a crise espalhou-se rapidamente pelo mundo. Os EUA, maior credor dos países europeus e latinos, passaram a exercer forte pressão para receberem seus pagamentos. Sustentando sobre a transição inevitável do capitalismo para o socialismo, Schumpeter (s/d: 182), preleciona que o progresso secular que se aceita como coisa natural, combinado com a insegurança individual agudamente sentida, é naturalmente a melhor receita para alimentar a agitação social. E segue Schumpeter, (s/d: 79), fazendo a seguinte indagação: Poderá sobreviver o capitalismo? Não, não o creio conclui. Segundo o autor, in verbis: As realizações presentes e futuras do sistema capitalista são de tal natureza que repelem a idéia da sua derrocada sob os efeitos do colapso econômico, mas, também, que, por outro lado, o próprio êxito do capitalismo solapa as instituições sociais que o protegem e criam, inevitavelmente, as condições em que não lhe será possível sobreviver e que apontam claramente o socialismo como seu herdeiro legítimo. Ou seja, em contrapartida, como sucessor do sistema capitalista, o autor defende a viabilidade do socialismo. Por sociedade socialista designa um conjunto institucional no qual o controle sobre os meios e sobre a própria produção está concentrado em uma autoridade central. Todos os meios pertencem à esfera pública. Partindo-se do entendimento de Schumpeter e relevando-se os acontecimentos pós-segunda guerra, mormente o declínio da economia devido à falta de produtos, elevação dos preços, queda das importações norteamericanas, eclodiu a crise mundial e, com ela, o descrédito do capitalismo e aspiração social por mudança é a era pronta para o fascismo. E, como o único país que não sentiu os efeitos da Grande Depressão 4

5 foi a URSS, já que desenvolvia uma economia fechada, que não se utilizou de recursos externos, apesar das grandes dificuldades do país após a Revolução Russa e a Guerra Civil, a transição inevitável do capitalismo para o socialismo que defendia Schumpeter, ocorreu. Isto é, diante da crise que assolou o mundo capitalista, uma opção era o Comunismo Marxista, bem como o Fascismo, pois se mostravam hostis às teorias neoclássicas de liberalismo econômico, transformadas em ortodoxia internacional. Estados Unidos e União Soviética localizavam-se, então, em lados antagônicos do planeta: capitalismo versus socialismo. Eis a Guerra Fria que se instalara. 4. A ECLOSÃO DA GUERRA FRIA Não existe uma data certa de início da Guerra Fria. Porém, ela marca um período da história do século XX que vai do lançamento das bombas atômicas pelos EUA nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, até o fim da URSS. A partir do lançamento das bombas, os EUA demonstraram seu poderio bélico, mandando, indiretamente, seu recado ao ditador soviético, Stalin os americanos não hesitariam em usar seu poder armamentista, toda vez que seus interesses políticos fossem ameaçados. A Segunda Guerra decorreu da Grande Depressão de 1929, que colocou em risco o capitalismo mundial. Esta depressão econômica intensificou os conflitos entre as grandes potências mais atingidas pela recessão internacional. Menos atingido pelo pósguerra, ao contrário, beneficiado por esta, já que lhe foi reativado e expandido seu parque industrial, os EUA, que defendiam a expansão do sistema capitalista, exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia imperial das antigas potências coloniais. De outro lado, a URSS, que com o seu Exército Vermelho e outras Forças Armadas dominava parte da Ásia e o leste Europeu. A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, Partido Comunista, igualdade social e falta de democracia. Diante do antagonismo de interesses e rivalidade acirrada, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos. Ou seja, o mundo foi dividido em dois blocos, regidos, cada um por um sistema de organização: capitalismo e socialismo. Segundo Gaddis, (2006: 6), ambos, Estados Unidos e União Soviética, nasceram em revoluções. Ambos abraçaram ideologias com aspirações globais: o que funcionou para eles em casa, presumiram os líderes, funcionaria para o resto do mundo. O mesmo autor continua sustentando a rivalidade ideológica ente as duas superpotências, a qual instalou a Guerra Fria, relatando que Karl Marx asseverou, no Manifesto Comunista de 1848, que a industrialização que os capitalistas haviam desencadeado expandia e explorava ao mesmo tempo a classe operária, que, mais cedo ou mais tarde, se libertaria. Não querendo esperar que isso acontecesse, Vladimir Ilych Lênin procurou acelerar a história em 1917, assumindo o controle da Rússia e impondo o marxismo, ainda que o país estivesse contrariando a predição de Marx, segundo a qual a revolução só poderia acontecer em uma sociedade industrial avançada. Por sua vez, Stalin resolveu este problema redesenhando a Rússia a fim de caber na ideologia maxista-leninista: forçou um país eminentemente agrário com 5

6 pouca tradição de liberdade a virar uma nação fortemente industrializada e absolutamente sem liberdade. Em conseqüência, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas era, ao final da Segunda Guerra Mundial, a sociedade mais autoritária da face da Terra. (GADDIS, 2006: 7-8). Portanto, ao final de 1945, foi fácil acreditar que a tendência era o comunismo autoritário, ao invés do capitalismo democrático. Instalou-se a disputa entre Harry Truman, que passou a comandar a Casa Branca, devido à morte do presidente Roosevelt, em 12 de abril de 1945, aliado à Clement Atlee, eleito primeiro-ministro da Inglaterra três meses depois, contra Stalin, chefe da URSS desde 1929, responsável pela vitória do país na Segunda Guerra. Trata-se de uma guerra marcada pela existência da paz armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo. Formaram-se, então, dois blocos militares, em abril de 1949, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), liderada pelos EUA, com suas bases militares nos países aliados, principalmente na Europa Ocidental, e em resposta, a URSS estabeleceu o Pacto de Varsóvia, em 1955, que representou a organização militar dos países socialistas no leste europeu. Externada a guerra ideológica e geopolítica entre os EUA e a URSS, principalmente após a preocupação pioneira de Winston Churchill, primeiro estadista a perceber o avanço comunista; em 12 de março de 1947, Truman pronunciou diante do Congresso estadunidense a sua doutrina instada a "defender o mundo capitalista contra a ameaça comunista". Tal Doutrina marcou, de fato, o início das disputas geopolíticas da Guerra Fria, e ela foi aprofundada com o anúncio do secretário de Estado, George Marshall, de um plano que visava o apoio econômico e militar dos EUA à Grécia e à Turquia, e a outros países europeus denominado de Plano Marshall. A Doutrina Truman foi elaborada mediante a concepção de que o expansionismo comunista soviético deveria ser tolhido. A União Soviética e países da Europa Oriental foram convidados a participar do Plano, mas Stalin proibiu a participação de qualquer país sob a influência soviética. Entretanto, segundo aponta Gaddis, Stalin caiu na armadilha lançada pelo Plano Marshall, que consistia em levá-lo a construir ele mesmo o muro que dividiria a Europa. Diante do Plano Marshall, e com sua autoconfiança perturbada, Stalin anunciou a criação do COMINFORM, em setembro de 1947, em lugar do antigo COMINTERN, implantando, destarte, a ortodoxia no movimento comunista internacional. Seu propósito era coordenar ações entre partidos comunistas sob orientação soviética, bem como responder às divergências dos países do Leste Europeu quanto comparecer ou não à conferência do Plano Marshall em Paris. Além deste organismo, Stalin também criou o COMECON, versão soviética do Plano Marshall, qual seja, um conselho planejado para incrementar o auxílio econômico mútuo entre os países do bloco comunista. A consolidação de sua presença no Leste europeu dependia apenas da solução a ser encontrada para a Alemanha. Portanto, em 1948, URSS determinou um bloqueio à cidade de Berlim, que embora comunista, estava dividida, pois sua parte ocidental recebia apoio e estava sob influência francesa, norte-americana e britânica. Este acontecimento, somado ao rompimento de Tito, chefe supremo da Iugoslávia, com Moscou, e sua consequente abertura aos EUA, bem como a morte do primeiro-ministro da Tchecoslováquia em 6

7 Praga, Jan Masaryk, fez com que os beneficiários europeus pedissem a criação de um organismo de assistência econômica e militar americana. Tal pedido resultou na assinatura, em abril de 1949 em Washington, da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte a qual perpetuava, intensificava e legalizava a presença militar americana no continente europeu 2. E, em 7 de outubro do mesmo ano, é proclamada a República Federal da Alemanha, com capital Bonn, solidificando a influência capitalista do país, determinando a proximidade da ruína do controle europeu stalinista. Uma vez que os EUA expressavam e confiavam na sua supremacia bélica, sustentando o seu monopólio da bomba atômica durante anos; em 29 de agosto de 1949, a União Soviética produziu a sua própria bomba, cujo teste bem-sucedido foi no deserto do Casaquistão. Todavia, já que a peculiaridade da Guerra Fria era a disputa de forças armamentista e tecnológica entre as duas superpotências, os EUA, por sua vez, produziram a Superbomba, bomba termonuclear, ou bomba de hidrogênio, mil vezes mais potente do que a que devastou as cidades japonesas, com o fito de manter a sua supremacia sobre a URSS, caso ocorresse uma guerra: supremacia ou aniquilação. Uma novo cenário de expansão da Guerra Fria ocorreu em 1º de outubro de 1949, na Praça da Paz Celestial em Pequim, com a proclamação da República Popular da China pelo vitorioso Mao Tsé-tung, marcando o término da guerra civil chinesa que durou quase vinte e cinco anos. Tal vitória representou um revés para a política americana, pois o país era o principal aliado de Washington da região da Ásia Oriental e do Pacífico. Mas, por outro lado, os louros foram revertidos para a URSS, pois a China tornou-se a sua nova aliada, formando com ela uma frente internacional unida pelo proletariado e pelas massas populares de todas as nações, desaguando, em dezembro de 1949, no Tratado Sino-Soviético, cujo objetivo era o auxílio mútuo entre URSS e China em caso de ataque externo. Após a declaração do apoio de Mao à URSS, apontou-se a guerra entre as Coréias. Em 25 de junho de 1950, a Coreia do Norte lançou seu ataque além do paralelo 38 - limite que dividia a Península da Coreia estabelecido entre Moscou e Washington desde invadindo a República da Coreia, ou seja, Coreia do Sul. O presidente Truman declarou, explicitamente, o objetivo dos EUA neste embate: A finalidade dessas estimativas propostas é dupla, encerrou. Primeiro fazer frente à situação na Coreia imediatamente, e, segundo, prover a preparação inicial, mas sistemática, de nossas forças militares para um estado de prontidão destinado a evitar outros atos de agressão. Ou seja, as Nações Unidas condenaram o ataque da Coreia do Norte à Coreia do Sul e, por isso, enviaram suas forças militares para repelir a invasão, mediante o comando do general americano MacArthur. A frente internacional retoma a costa oeste que estava ocupada pelo exército nortecoreano, chegando a Inchon, cidade próxima a Seul, e com seus cento e quarenta mil soldados vencem os setenta mil nortecoreanos, libertando Seul e mantendo sua supremacia no sul. Em outubro, o sul invade a República Democrática da Coreia como esta havia feito, e, mais adiante, tomam a capital Pyongyang. Em novembro, as tropas aproximam-se da fronteira com a China, fazendo com que esta enviasse homens para se aliarem à Coreia do Norte. O apoio chinês fez com que as Nações Unidas fossem repelidas para o sul, e a luta pelo paralelo 38 continuou. Porém, após três anos de conflito, em 1953, veio o armistício, mediante o acordo estabelecido em Panmunjon, mas até hoje não foi assinado o Tratado de paz entre as Coreias. 2 VIZENTINI, Paulo G. Fagundes, p.26. 7

8 Truman deixa o governo em janeiro de 1953, sucedendo-lhe, Dwight D. Eisenhower. Em março do mesmo ano, Stalin morre, o bloco soviético sofre abalos sísmicos. N. S. Kruschev o sucede, esse admirável diamante bruto, um crente na reforma e na coexistência pacífica, que aliás, esvaziou os campos de concentração de Stalin, dominou o cenário internacional por poucos anos seguintes, conta Hobsbawm, (2008, p.239). Segundo Eisenhower, os meios militares deviam estar subordinados aos fins políticos e nestes deveriam se incluir as armas nucleares. De acordo com Gaddis, Eisenhower foi o estrategista mais brutal e sutil da era nuclear. Para o presidente, os EUA não podiam mais ceder e permitir outra guerra, conforme haviam se posicionado na guerra da Coreia. Agora, o mundo deveria ficar ciente de que os EUA reagiriam imediatamente às agressões, inclusive mediante a utilização das armas nucleares. Este foi o ápice do conflito armamentista e tecnológico travado entre as potências que se destacaram na Guerra Fria. Independentemente das consequências que adviriam do uso da força nuclear, para o novo presidente americano, seria absurdo se admitir uma guerra boazinha e suave como a Segunda Guerra Mundial 3. Portanto, os EUA lutariam com todo o seu arsenal, pois certamente a URSS faria o mesmo. Como o slogan deste combate era a imposição do medo ao adversário pelo desenvolvimento bélico e tecnológico, em outubro de 1957, a União Soviética lançou em órbita o Sputnik, primeiro satélite artificial da Terra, com o clarividente objetivo de nele instalar armas, cujo alvo seria o interior dos EUA. A partir daí constatou-se a superioridade soviética sobre os americanos em mísseis, até por que, o presidente Khruschev ameaçou o Ocidente com o aniquilamento nuclear. Entretanto, em 1958, o líder soviético tomou uma postura beligerante e concedeu seis meses para que EUA, França e Inglaterra retirassem suas tropas da Alemanha Ocidental, o que foi recusado pelos adversários. Seguiram-se daí vários acontecimentos, dentre eles, a tomada da Casa Branca por John F. Kennedy em 1961, o fracasso dos EUA no desembarque na Baía dos Porcos em Cuba, o êxito da URSS, que pela primeira vez, levou o homem à lua, bem como a construção do Muro de Berlim na Alemanha Oriental sem oposição, em agosto do mesmo ano. A estes, soma-se a Revolução Cubana, que em 1959 inaugurou a Guerra Fria nas Américas, fazendo de Cuba uma nova aliada de Kruschev, inclusive para dissipar a ideologia marxista-leninista na América Latina, aproveitando-se, também, do fato de que o governo de Eisenhower havia rompido suas relações diplomáticas com o país. Porém, o que evitou que uma Terceira Guerra Mundial ocorresse foi exatamente a crença de que a ameaça constante do lançamento de bombas por uma das superpotências exigia que não houvesse guerra de nenhuma espécie. Estratégia que ficou conhecida como Mutual Assured Destruction (Mútua Destruição Garantida). Assim, a partir de 1962 foi nascendo uma era de armistício, pois não mais ocorreram crises como as que se instalaram desde o fim da década de 40, a qual se consolidou com o Tratado de Proibição Limitada de Testes, assinado em 1963 pelos EUA e URSS, que aboliu experiências nucleares na atmosfera. Num desencadear de acordos, em 1968, tais países beligerantes assinaram o Tratado de Não-Proliferação Nuclear que determinava que nações possuidoras de armas nucleares não ajudassem outros estados a conseguilas. E, em 1972, o Acordo Provisório de Limitação de Armas Estratégicas e o Tratado 3 GADDIS, op. cit. p.64. 8

9 sobre Mísseis Antibalísticos encerraram a ameaça nuclear travada entre capitalistas e comunistas. 5. TRAJETÓRIA FINAL DA GUERRA FRIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS Em que pese ter sido encerrada a corrida de armas nucleares, a Guerra Fria perpetuou, porque ela não se limitou a uma disputa geopolítica e armamentista, mas também de organização social. Ou seja, após o armistício que se instalou, as rivalidades entre americanos e soviéticos permaneceram, mas agora sob outro viés. Claro que, a política de coexistência pacífica fez com que a Guerra Fria ficasse menos intensa diante da abertura de relações diplomáticas entre os EUA e URSS, o que diminuiu os atritos militares entre a OTAN e o Pacto de Varsóvia. Segundo Hobsbawm, 4 quando a Guerra Fria terminou, restava tão pouco da hegemonia econômica americana que mesmo a hegemonia militar não mais podia ser financiada com os recursos do próprio país. Por outro lado, a URSS estava preocupada com o rompimento da China, pois este país acusava o seu governo de enfraquecer diante do capitalismo. Em face dessa reação chinesa, Kruschev tomou uma postura mais rígida diante do Bloco Ocidental. Passou-se, então, a uma fase de ameaças e provocações mútuas, que por seu turno, ocasionou um sistema internacional relativamente estabilizado e levou as duas superpotências a pactuarem tacitamente que não assustariam uma à outra e ao mundo, simbolizando a instalação da linha quente telefônica entre a Casa Branca e o Kremlin. Com relação ao domínio geopolítico entre as duas nações, a única fronteira indefinida entre Oriente e Ocidente europeu foi demarcada com a construção do Muro de Berlim, em 13 de agosto de E, com relação à disputa nas Américas, os EUA aceitaram uma Cuba comunista. Além disso, a Revolução Cubana e a era de descolonização africana acabaram. O presidente americano, John Kennedy, foi assassinado em 1963 e Kruschev foi mandado para casa em 1964 pelo stablishment soviético, que preferia uma visão menos impetuosa da política 5. Parecia que uma nova fase se instalara, os comércios americanos e soviéticos começaram a florescer. A URSS acreditava cada vez mais que o comunismo era a onda do futuro 6. Entretanto, a partir da década de 70, o mundo se chocou com o que foi denominado de Segunda Guerra Fria, o planeta se envolveu em movimentos revolucionários, radicais e de libertação do Terceiro Mundo. E, ao contrário do que esperava o governo comunista soviético, na década de 80, a economia da União Soviética e dos países do leste europeu estagnaram, a expectativa de vida declinou, assim, a esperança no comunismo desabou. Por outro lado, o capitalismo estava dando certo; começava a Era Dourada de Hobsbawm, marcada pela prosperidade da economia mundial capitalista, e pelo antiimperialismo, já que a administração das colônias pelas superpotências estava cada vez mais difícil. Ou seja, em 1970 já não havia território de tamanho significativo sob a administração de superpotências. Em 1985, Mikhail Gorbachev chegou ao poder da URSS como secretário-geral do Partido Comunista soviético sendo efetivamente o grande líder desta. No seu 4 HOBSBAWM, 2008, p Ibid., p GADDIS, 2006, p

10 governo, Gorbachev tenta reformar o seu Partido, que estava em vias de decadência, mediante a apresentação do projeto, cujos slogans eram glasnost ( transparência ) e perestroika ( reestruturação ), o qual foi apresentado no 27 Congresso do Partido Comunista Soviético em fevereiro de Neste ano, o governo de Gorbachev também teve que enfrentar a explosão do reator da Usina Nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, que desencadeou uma onda de radiação por toda a Europa. Este fato, aliado à desorganização do governo e à estagnação da economia soviética anunciou que o sistema comunista estava chegando ao fim. Em decorrência, em 1988, Gorbachev também anuncia o seu consenso de que, caso desejassem, os países do leste europeu poderiam adotar regimes democráticos disposição denominada de Doutrina Sinatra o que convergiu para uma série de revoluções no ano seguinte e, consequentemente, para o colapso do comunismo. Como exemplo destas, destaca-se a da Alemanha, com a queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de O episódio reunificou o país e conduziu à formação da República Federal da Alemanha. A queda do muro também acabou com a divisão do mundo em dois blocos, o que faz concluir que o armistício chegara. Vários eventos sucederam-se a partir de 1990, a democratização da URSS e dos países do leste europeu, a dissolução do COMECON e do Pacto de Varsóvia, os acordos de desarmamento nuclear, as políticas para remodelação da OTAN e a perda de poder do Partido Comunista que culminou com o Golpe de 1991 que tinha o objetivo de tirar Gorbachev do poder. Boris Yeltsin, então atual presidente da Rússia e líder dos ultraperestroikas, conquista o apoio de milhares de civis e militares, numa greve que organizou em frente ao parlamento russo, e derrota os golpistas. Destarte, vitorioso, assume a posição de principal líder político soviético e, juntamente com a Verânia e Bielarus, assinaram o Acordo de Minsk (capital de Bielarus), proclamando o fim da União Soviética e a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). O único país restante ainda reconhecido como superpotência eram os EUA. Assim, o Golpe atingiu o seu objetivo, pois em 25 de dezembro de 1991, Gorbachev deixa o Kremlin. Entretanto, o exgovernador soviético é bem quisto no ocidente por ter contribuído para o fim da Guerra Fria. Diante destes episódios, vê-se que o mundo oscilou de um sistema internacional bipolarizado para uma ordem multipolar, uma vez que hoje existem vários centros de poder. Encerra-se com a narração de Hobsbawm, em que ele diz que embora o aspecto mais óbvio da Guerra Fria fosse o confronto militar e a cada vez mais frenética corrida armamentista no Ocidente, não foi esse o seu grande impacto. As armas nucleares não foram usadas CONSIDERAÇÕES FINAIS Restou clarividente que após 1945 as guerras travadas ficaram limitadas às grandes potências, porém, nenhuma arma foi lançada, tampouco a nuclear. A Guerra Fria marcou, aproximadamente, quarenta e seis anos do século XX, fazendo com que neste período, o mundo ficasse partido ao meio, dominado pela hegemonia estadunidense e soviética. O resultado da disputa tecnológica, geopolítica, e principalmente, ideológica entre as superpotências mostrou às nações que o comunismo 7 HOBSBAWM, 2008, p

11 era uma onda provisória, e não uma onda do futuro, como grifou John L. Gaddis, pois o capitalismo prevaleceu, dominou e, hodiernamente, perdura sob o invólucro chamado globalização. O capitalismo, sim, é e será a onda do futuro, hoje ele não tem fronteiras, nem barreiras, e o mundo, que no período da Guerra Fria era bipolar, passou a ser multipolar, ou melhor, fundido numa única e grande massa mercantilista. Em que pesem os confrontos, as revoluções, as divisões estatais, a Guerra Fria contribuiu para o desarmamento nuclear, para o meio-ambiente, para a elucidação do que seria, na prática, a aplicação do sistema socialista, mas principalmente, para a conscientização humana e governamental de que, havendo risco de uma reação, cujas consequências sejam imprevisíveis e/ou irreparáveis, de seu adversário, o melhor é não agredir. Assim, terminou a Guerra Fria quando as superpotências reconheceram o absurdo que era a corrida nuclear, bem como quando evidenciaram que o verdadeiro desejo delas era acabar com esta disputa bélica, ainda que desde o começo tenha sido uma corrida entre desiguais. Novamente, conforme a lavra de Hobsbawm: o fim da Guerra Fria provou não ser o fim de um conflito internacional, mas o fim de uma era: não só para o Oriente, mas para todo o mundo REFERÊNCIAS BIJOS, Leila. A Relação dos EUA com o Mundo: Revista de Direito Internacional Econômico e Tributário, Brasília: Fortium, p GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria, Rio de Janeiro: Editora Novo Horizonte, HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O Breve Século XX: , São Paulo: Editora Companhia das Letras, SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo, Socialismo e Democracia, Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, s/d. VIZENTINI, Paulo G. Fagundes. Da Guerra Fria à Crise, Porto Alegre: Editora da Universidade, CONSULTAS À INTERNET: Hobsbawm, p

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