ECLI:PT:STJ:2017: TTMTS.P2.A.S1.8F

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1 ECLI:PT:STJ:2017: TTMTS.P2.A.S1.8F Relator Nº do Documento Ribeiro Cardoso Apenso Data do Acordão 22/02/2017 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal de recurso Processo de recurso Data Recurso Referência de processo de recurso Nivel de acesso Público Meio Processual Decisão Revista negada Indicações eventuais Área Temática direito do trabalho - cessação do contrato de trabalho / despedimento ilícito. direito processual civil - processo de declaração / recursos / alteração da decisão sobre a matéria de facto. direito constitucional - direitos e deveres fundamentais / direitos e deveres económicos. Referencias Internacionais Jurisprudência Nacional Acórdãos Do Supremo Tribunal De Justiça: -de 05/04/1989, In B.m.j. 386/446, De 23/03/1990, In A.j., 7.º/90, 20, De 12/12/1995, In C.j., 1995, Iii/156, De 18/06/1996, C.j., 1996, Ii/143, De 31/01/1991, In Bmj 403.º/382. -de 10/12/2015, Proc. N.º 2367/12.9ttlsb.l1.s1. No Mesmo De 22/04/2015, Proc. N.º 822/08.4ttsnt.l1.s1. -*- Acórdãos Do Tribunal Constitucional: -de , D.r. Ii Série, De 06/10/1993; N.º 187/2013, De 05/05/2013; N.º 47/2010; N.º 353/2012, E N.º 313/89, Entre Outros. Legislação Comunitária Legislação Estrangeira Descritores alteração da matéria de facto ; trânsito em julgado; retribuições intercalares; subsídio de férias; subsídio de natal; subsídio de desemprego; princípio da igualdade; acesso ao direito; Página 1 / 22 12:06:

2 Sumário: 1 Nos termos do estabelecido no art. 662º, nº 1 do CPC, a Relação deve alterar a decisão que considerou provado um determinado facto por documento, se o teor deste for diverso do que se consignou como facto provado. 2 - O trânsito da sentença só ocorre depois de esgotados todos os meios de reação legalmente previstos ou o decurso do respetivo prazo, designadamente, a interposição de recurso nos termos gerais ou excecionais, mesmo que não admissível, a reclamação do despacho de não admissão do recurso, o pedido de reforma ou a arguição de nulidades. 3 Tendo a parte interposto recurso de revista do acórdão da Relação que confirmou a sentença da 1ª instância e apresentado reclamação do despacho que não o admitiu, para o Supremo Tribunal de Justiça, que a desatendeu, o trânsito em julgado ocorre no décimo dia posterior ao da notificação desta decisão, caso não seja apresentada reclamação para a conferência, nos termos dos arts. 643º, nº 4 e 652º, nº 3 do CPC. 4 O pagamento das retribuições intercalares previstas no art. 390º, nº 1 do Código do Trabalho, inclui a retribuição do período de férias e os subsídios de férias e de Natal respetivos. 5 - No caso previsto na alínea b) do mesmo preceito, da ação não ter sido proposta nos 30 dias subsequentes ao despedimento, o subsídio de desemprego a deduzir, nos termos do art. 390º, nº 2, al. c) do Código do Trabalho é unicamente o atribuído ao trabalhador no período em que a entidade empregadora está obrigada a pagar as retribuições intercalares e não o que foi atribuído desde o despedimento. 6 A interpretação dos arts. 390º do Código do Trabalho e 628º do Código de Processo Civil, nos termos anteriormente consignados, não viola o princípio da segurança jurídica, nem os princípios constitucionais da igualdade e do acesso ao direito ínsitos nos arts. 13º, 20º e 59º das Constituição da República Portuguesa. Decisão Integral: PROC. 659/12.6TTMTS.P2-A.S1 REVISTA 4ª Secção RC/FP/CM Acordam na Secção Social do Supremo Tribunal de Justiça ([1]) ([2]) 1 RELATÓRIO AA intentou o presente incidente de liquidação contra BB, com os seguintes fundamentos: De acordo com a alínea c) da sentença proferida nos autos, a requerida foi condenada a pagar à Autora todas as prestações pecuniárias que esta deixar de auferir desde 30 dias anteriores à propositura da acção (20/06/2012) até à data do trânsito em julgado da sentença a proferir nos autos, deduzida do montante do subsídio de desemprego auferido (incumbindo neste caso à entidade patronal entregar essa quantia à Segurança Social, em conformidade com o estabelecido na alínea c) do nº 2 do artº 390º, do Código do Trabalho) acrescida de juros de mora desde o trânsito em julgado da liquidação que venha a ser efetuada das referidas quantias; Página 2 / 22 12:06:

3 De acordo com a alínea d) da referida sentença, foi ainda, a ré condenada a pagar à Autora uma indemnização em substituição da reintegração, correspondente a 40 dias de retribuição base por cada ano completo ou fração de antiguidade, que se vencer até ao trânsito em julgado da decisão do tribunal e que nesta data ascende a ,20. A decisão foi alvo de recurso para o Tribunal da Relação do, que a manteve e para o Supremo Tribunal de Justiça que, em 05/06/2014, não aceitou o recurso de revista. A notificação desta decisão presume-se efetuada no dia 09/06/2014. Após esse período, correu o prazo de 10 dias para a reclamação, o que significa que o trânsito em julgado da decisão ocorreu em 20/06/2014. Entre 20/06/ dias anteriores à propositura da ação e 01/09/2013 data do fim da concessão do subsídio recebeu a quantia de 8.932,36 a título de subsídio de desemprego. Termina pedindo que, tendo em conta a condenação constante da alínea c) da sentença, deve liquidar-se o valor a ser pago pela ré, a título das prestações pecuniárias que deixou de auferir, desde os 30 dias anteriores à propositura da ação até do trânsito em julgado da decisão, deduzida do subsídio de desemprego auferido; bem como, a título de indemnização em substituição da reintegração, correspondente a 40 dias de retribuição base por cada ano completo ou fração de antiguidade que se venceu à data do trânsito em julgado, em ,05, acrescida de juros de mora à taxa legal de 4%. Notificada, a requerida deduziu oposição alegando que o acórdão da Relação do.., confirmando a sentença da 1ª instância, foi proferido em 20/12/2013. Apesar de tal acórdão ser irrecorrível, a Autora interpôs recurso, tendo sido proferido despacho de não admissão em 12/03/2014. Não se conformando, a Autora interpôs recurso de revista para o Supremo Tribunal de Justiça, o qual também não foi aceite por decisão de 05/06/2014. Como é entendimento de vária doutrina e jurisprudência, se uma decisão não é recorrível, por força da lei como foi decidido pelo tribunal superior, a produção dos seus efeitos deve verificar-se na data em que ela se fixe na ordem jurídica, ou seja, quando, ultrapassadas as questões da sua interpretação ou de nulidades existentes, ela se torne compreensível para os sujeitos processuais e assim insuscetível de recurso, porque a lei o não permite, no caso, em 20/12/2013. Invocou ainda, que o pagamento das retribuições intercalares, após o decurso de 12 meses deve ser efetuado pela segurança social, nos termos do art. 98º-N do CPT, pese embora não ter a A. recorrido ao processo especial regulado nos arts. 98º-B e segs. do CPT, facto que não pode prejudicar a Ré nos seus direitos. Alegou, por fim, que o art.º 390.º n.º 2 do CT determina que ao montante apurado nos termos da segunda parte do número anterior deduzem-se as importâncias que o trabalhador tenha comprovadamente obtido com a cessação do contrato e que não receberia se não fosse o despedimento. No saneador conheceu-se do mérito da causa, tendo sido prolatada a seguinte decisão: «Pelo exposto, julga-se a presente liquidação parcialmente procedente por provada e fixa-se em ,58, a quantia devida pela Requerida à Requerente a título [de] prestações pecuniárias que [a] autora deixou de auferir desde os 30 dias anteriores à propositura da acção (20/06/2012) até à data do trânsito em julgado da decisão a proferir nos autos (20/12/13) acrescida de juros de mora, à taxa legal, desde o trânsito em julgado da liquidação que venha a ser efetuada das referidas Página 3 / 22 12:06:

4 quantias e indemnização em substituição da reintegração, acrescida dos juros de mora, à taxa legal, que se vencerem após o trânsito da sentença que a declare devida. Custas do incidente de liquidação a cargo de Requerente e Requerida, cuja taxa de justiça, considerando o valor e a sua complexidade, fixo em 3 UC (artºs 6º, nº 1 e 7º, nº 4 e 7 e Tabela II, do Regulamento das Custas Processuais), ficando 1 UC a cargo da Requerente e o remanescente a cargo da Requerida. Notifique e registe.» Inconformada, a A. apelou para o Tribunal da Relação, que deliberou: «Em face do exposto, acordam os juízes que compõem esta Secção Social do Tribunal da Relação do em julgar parcialmente procedente o recurso interposto por AA e em consequência: 1 - Revogar parcialmente a sentença: a) Fixando-se em ,23 (dezoito mil cento e cinquenta e sete euros e vinte e três cêntimos) a quantia devida pela recorrida BB à aqui recorrente a pagar à recorrente a título prestações pecuniárias que [a] autora deixou de auferir desde os 30 dias anteriores propositura da acção (20/06/2012) até ao trânsito em julgado da decisão que declarou a ilicitude do despedimento (19/06/2014); b) Fixando-se em ,53 (doze mil quatrocentos e oitenta e oito euros e cinquenta e três cêntimos) a indemnização substitutiva da reintegração. 2 No mais manter a sentença recorrida nos seus precisos termos. 3 Condenar ambas as partes nas custas da ação e do recurso de acordo com os critérios e proporções fixados na sentença recorrida.» Contra o assim deliberado recorre agora a R. de revista impetrando a revogação da decisão recorrida, substituindo-a por outra que respeite a lei e os princípios constitucionais. Não foram apresentadas contra-alegações. Cumprido o disposto no art. 87º, nº 3 do CPT, o Exmº Procurador-Geral-Adjunto emitiu douto parecer no sentido da negação da revista e da confirmação do acórdão recorrido. A R. respondeu reeditando o que aduzira nas respetivas alegações, concluindo a sua resposta, seguramente por lapso, da seguinte forma: Termos em que, face às razões invocadas e às doutamente supridas, deve-se negar provimento ao recurso e ao Parecer do Digno Procurador- Geral-Adjunto do Ministério Público, mantendo-se a douta decisão recorrida, por a mesma se encontrar de acordo com a legalidade, sendo que desta forma V/Ex.ª fará inteira e sã JUSTIÇA. Formulou a recorrente as seguintes conclusões, as quais, como se sabe, delimitam o objeto do recurso ([3]) e, consequentemente, o âmbito do conhecimento deste tribunal: 1 - Decidiu a Relação do que o trânsito em julgado da decisão que declarou a ilicitude do despedimento só ocorreu em 19/06/2014, e nas retribuições intercalares incluem-se os subsídios de férias e de natal, além de que o valor a deduzir do subsídio de desemprego é só no montante de 8.974,10. Ou seja, 2 - esta douta Relação decidiu totalmente em contrário ao entendimento da 1ª Instância, pelo que ousamos discordar do Acórdão de que ora se recorre pelos seguintes fundamentos: - discordamos da posição desta Relação quanto à data do trânsito em julgado; Página 4 / 22 12:06:

5 - discordamos da interpretação restritiva que esta Relação faz do art.º 390 nº 2 alínea c) do Cód. de Trabalho ; - discordamos da posição desta Relação quanto à inclusão dos. [sic] 3 - Esta Relação do defendeu para considerar que o trânsito em julgado da decisão que decidiu o despedimento ilícito ocorreu em 19/96/2014 [será 19/06/2014], que a insusceptibilidade do recurso ordinário só se verifica depois de confirmado pelo Presidente do tribunal ad quem o despacho de não admissão do recurso. O certo é que, 4 - a Meritíssima Juiz que julgou a Liquidação em 1ª Instância decidiu que o trânsito em julgado da decisão ocorreu em 20/12/2013, e bem, até porque era essa a posição que a aqui Recorrente defendia na Oposição à liquidação. Aliás, 5 - a Sentença proferida na 1ª Instância suportou-se na posição jurisprudencial deste Tribunal da Relação do, citada pela Recorrente na sua Oposição à liquidação, no Acórdão de no Proc. nº 479/91.0 TBOAZB.P1, pelo que não se entende que tenha hoje esta Relação posição diferente que tinha àquela data. Pois, 6 - é do entendimento da vária doutrina e jurisprudência que se uma decisão não é, por força da lei recorrível, como ocorreu in casu, em que o tribunal superior reconheceu que não era recorrível, a produção dos seus efeitos deve verificar-se na data em que ela se fixe na ordem jurídica, ou seja, quando, ultrapassadas as questões da sua interpretação ou de nulidades existentes, ela se torne compreensível para os sujeitos processuais e assim insusceptível de recurso (porque a lei já não permite tal recurso), ou seja, na situação aqui em lide ocorreu em 20/12/2013. Aliás, 7 [c]om o devido respeito, e como têm entendido os Tribunais superiores, se uma decisão não admite recurso, o recurso que dela venha a ser interposto é um "não-ser" ber [sic]. A verdade é que, 8 - como bem defendeu o Acórdão da Relação de Coimbra de 18/05/2011 acima referido, não pode estar nas mãos do Recorrente o momento de fixação de trânsito em julgado da decisão, o qual se socorre de meios dilatórios, ainda que legítimos, ou seja consagrados na lei, para perdurar no tempo a ocorrência do trânsito em julgado da decisão. Assim sendo, 9 - é de t[o]do indefensável, e sobretudo, claramente violadora do direito à segurança jurídica da aqui Recorrente, a posição que esta Relação adoptou no Acórdão aqui recorrido, até porque constando no ponto II do sumário deste Acórdão que "Quando seja insusceptível de recurso ordinário, o trânsito em julgado ocorre com o esgotamento do prazo para a arguição de nulidades da sentença ou dedução do incidente de reforma, nos termos do art.º 615 nº 4, e 616 (e dos art.ºs 666 e 685 quando estejam em causa acórdãos da Relação ou do Supremo, respectivamente), verifica-se uma contradição em tal posição. Vejamos, 10 - não sendo o Acórdão da Relação do de 20/12/2013 recorrível, tal significa que a Recorrida só dele podia requer a sua reforma, o que não o fez, pelo que transitou o mesmo nessa data. Aliás, 11 [basta] ler o previsto no art.º 628 C.P.C, aplicável ao caso em apreço, para concluir que a tese sobre a noção de caso julgado defendida por esta Relação no Acórdão aqui recorrido, a qual já defendeu posição contrária, como acima citado, não colhe, porquanto como preceitua aquela norma legal "a decisão considera-se transitada em julgado logo que não seja susceptível de recurso ordinário ou de reclamação". Ora, 12 - remetendo-nos à situação em discussão verifica-se que a Recorrida não reclamou da decisão da 1ª Instância. Aliás, 13 - com o devido respeito, com a posição defendida por esta Relação no Acórdão recorrido, é a Recorrente que sofre com o ónus da irrecorribilidade, ou seja, com tal posição a Recorrente tem Página 5 / 22 12:06:

6 que suportar o pagamento de mais 8.648,28 de prestações pecuniárias intercalares, porque a Recorrida, ainda que soubesse que o Acórdão da Relação do de 20/12/2013 era irrecorrível, dele interpôs recurso, o qual foi rejeitado. Por conseguinte, 14 - a posição desta Relação vertida no Acórdão recorrido de que o trânsito em julgado só ocorreu em 19/06/2014 é claramente ofensiva do direito da Recorrente à segurança jurídica, a qual, não tendo recorrido da decisão, é que terá que suportar com o ónus da irrecorribilidade. Assim sendo, 15 - cumpre dizer que o pagamento dos salários intercalares até ao trânsito em julgado da decisão, que esta Relação do pretende fixar em 20/06/2014, o que não se aceita, porque como acima referido tal facto deve-se à conduta da Recorrida interpor recurso de uma decisão não recorrível, o que configura uma evidente limitação do direito ao acesso ao direito da Recorrente, nomeadamente, na sua penalização, a qual nada fez para isso. Na verdade, 16 - as opções da Recorrida colocaram-na numa situação patrimonial mais vantajosa do que se o contrato se tivesse mantido sem vicissitudes, já que, além de ter prolongado no tempo o presente processo, e assim receber mais retribuições intercalares, do que as teria direito, também, como optou pela indemnização em lugar da reintegração, tendo cessado o contrato de trabalho está a receber retribuições que não receberia. Ocorre que, 17 - esta Relação do, que anteriormente teve uma posição diversa, concedeu provimento a esta atitude dilatória da Recorrida, a qual mais não visou do que tentar "sacar" o que mais pudesse em relação às retribuições intercalares, já que em relação ao valor da indemnização em substituição da reintegração não teve provimento, viola claramente o conteúdo essencial do principio da igualdade plasmado no art. 13.º da CRP e reafirmado no art. 59.º da CRP, e o direito da Recorrente ao acesso ao direito, perante a ausência de apoio legal e constitucional da condenação no pagamento de retribuições intercalares que não pagaria se a Recorrida não tivesse recorrido de uma decisão irrecorrível. É que, 18 - atente-se que a conduta da Recorrida recorrer de uma decisão irrecorrível, pela posição violadora dos direitos à segurança jurídica, do acesso ao direito e à igualdade que esta Relação do tomou no Acórdão recorrido quanto à data do trânsito em julgado permite que a Recorrida receba mais 5 meses e 19 dias de retribuições, mais um subsídio de férias e um subsídio de natal, o que é claramente penoso para a Recorrente que nada contribuiu para o efeito. Aliás, 19 - a posição desta Relação vertida na parte final da pág. 28 do Acórdão recorrido é claramente convidativa ao recurso de decisões irrecorríveis como forma de penalizar uma entidade patronal que procedeu a um despedimento ilícito. Pois, 20 - certamente esquecesse [sic] esta Relação que para penalizar o despedimento ilícito está previsto nos art.º 389 a 392 do Cód. de Trabalho, sendo aplaudir [sic] o recurso de decisões irrecorríveis, e que a entidade patronal, que já foi condenada de acordo com tais preceitos legais ainda tem que suportar o ónus da irrecorribilidade, entendemos ser uma posição claramente violadora do princípio da igualdade plasmado no art. 13.º da CRP e reafirmado no art. 59.º da CRP, e do direito da Recorrente ao acesso ao direito e à segurança jurídica, com a qual não podemos concordar, até porque configura a um convite ao recurso de decisões irrecorríveis só com a intenção de obter benefícios patrimoniais, como sucedeu no caso em apreço No que respeita aos montantes das prestações pecuniárias que a Recorrida deixou de auferir desde logo a Recorrente não concorda que a data da fixação do trânsito em julgado seja em 19/06/2014, como acima já devidamente defendido, e aqui se dá por integralmente reproduzido por mera economia processual. Assim, 22 - demos que o trânsito em julgado ocorreu em 20/12/2013, sendo que as retribuições Página 6 / 22 12:06:

7 intercalares a ser pagas à Recorrida serão devidas desde 30 dias antes da data da propositura da acção até aquela data. Por outro lado, 23 - defendeu esta Relação uma interpretação restritiva do art.º 390 nº 2 alínea c) do Cód. de Trabalho para estabelecer que o valor do subsídio de desemprego a deduzir é de 8.932,36 e não de ,10, posição essa claramente violadora do princípio da igualdade de tratamento a que a Recorrente tem direito plasmado nos art.º 13 e 59 da C.R.P. Vejamos, 24 - desde logo a Recorrida no seu recurso para a Relação do alegou que o Tribunal da 1ª Instância deu como provado que "...Entre 20/06/ dias anteriores à propositura da acção - e 01/09/ data do fim da concessão de subsídio - a Autora auferiu a quantia de ,10, conforme informação prestada a fls. 691, pelo Instituto da Segurança Social", e que do documento resulta que o período a que se reporta é de 02/12/2011 a 01/09/2013, requerendo que a matéria de facto fosse alterada. Ocorre que, 25 - este Tribunal da Relação concedeu a alteração da matéria de facto, sustentando que o documento de fls. 691 dos autos não está em conformidade com a matéria de facto dada como provada de que "Entre 20/06/ dias anteriores à propositura da acção - e 01/09/ data do fim da concessão do subsídio de desemprego - a Autora auferiu a quantia de 13,148,10, conforme informação prestada a fls. 691, pelo Instituto de Segurança Social." Sucede que, 26 - pese embora corresponda à verdade que o documento de fls. 691 não reflecte que a matéria dada como provada, o certo é que, esta alteração da matéria de facto aceite pela Relação do não tem o efeito legal que lhe foi atribuído, Aliás, 27 - desde logo se diga que esteve mal a Relação do a conceder a alteração da matéria de facto, já que a Recorrida quando foi notificada do documento de fls. 691 dos autos, se dele não concordava, deveria ter feito uso do previsto no art.º 448 do C.P.C aplicável ao caso em apreço por remissão, e ter impugnado o teor do mesmo, o que não o fez, e por conseguinte a Meritíssima Juiz da 1ª Instância mais não restou do que dar como provado o seu conteúdo, como resulta do art.º 372 e segs. do Cód. Civil a contrario sensu. Ademais, 28 - sempre se diga que a Recorrida ao não fazer uso do previsto no art.º 448 do C.P.C., tal significa que a Relação do ao alterar a matéria de facto com base em tal documento de fls. 691 é um acto de tudo extemporâneo, e não deve ser atendido, face aos supra citados preceitos legais. Assim sendo, 29 - não assiste qualquer razão legal à posição desta Relação do em considerar que o valor de subsídio de desemprego a deduzir nas prestações a pagar pela Recorrente seja de 8.932,36, e não de ,10, pelo que, decidiu mal esta Relação do ao proceder à modificabilidade da decisão da matéria de facto, sendo que se devia ter mantido o decidido pela 1ª Instância. Porquanto, 30 - pese embora a Recorrida tenha começado a receber subsídio de desemprego, quando não tinha direito a receber as retribuições intercalares, o certo é que, tanto a alínea a) do nº 1 do art.º 390 nº 1 do Cód. de Trabalho, como alínea c) do mesmo preceito legal não refere que o período a deduzir do subsidio de desemprego é o período que o trabalhador tinha direito a receber retribuições intercalares. Aliás, 31 - com o mais merecido respeito por esta Relação, mas, a verdade é que, a interpretação que faz do art.º 390 nº 2 alínea c) do Cód. de Trabalho no Acórdão recorrido é claramente imparcial [sic], visando um favorecimento da Recorrida em detrimento da Recorrente. Mais, 32 - com a devida vénia, a interpretação que esta Relação faz do art.º 390 nº 2 alínea c) do Cód. de Trabalho no Acórdão ora recorrido contraria de tudo o previsto na lei, e no espírito legal do actual Página 7 / 22 12:06:

8 Cód. de Trabalho. Porquanto, 33 - se fosse intenção do legislador limitar a dedução do valor do subsídio de desemprego ao período de recebimento das retribuições intercalares, teria na alínea c) do art.º 390 do Cód. de Trabalho colocado tal limitação, e não colocou, aliás, pelo contrário, naquele preceito legal é referido que ao valor das retribuições intercalares é deduzido o valor de subsídio de desemprego recebido pelo trabalhador desde da data do despedimento até ao trânsito em julgado da decisão que declare a ilicitude do despedimento. Daí que, 34 - não aceitamos, nem concebemos, e sobretudo não entendemos, em que suporte legal esta Relação se ancora para considerar que o valor a deduzir do subsídio de desemprego deve ser limitado ao período que o trabalhador tem direito a receber as retribuições intercalares, já que não é isso que decorre da lei - vide art. 390 nº 2 alínea c) do Cód. de Trabalho. Aliás, 35 - há quem entenda que até o subsídio por doença recebido pelo trabalhador é dedutível ao valor das retribuições intercalares a receber, pelo que, entendemos que o que decorre do art.º 390 nº 2 alínea c) do Cód. de Trabalho é que o valor do subsídio de desemprego a deduzir às retribuições intercalares a pagar pela Recorrente à Recorrida é o valor total que esta recebeu, e não o valor limitado ao período das retribuições intercalares, pois dessa forma estamos a beneficiar a Recorrida com valores que não receberia se o contrato de trabalho se mantivesse. Mais, 36 - ainda que se entenda que tal não resulta do art.º 390 nº 2 alínea c) do Cód. de Trabalho, o que só por mera hipótese académica se coloca, o certo é que, da alínea a) do mesmo preceito legal, resulta que às prestações devidas à Recorrida têm de ser deduzidas todas as importâncias recebidas, que não receberia se não fosse o despedimento. Ou seja, 37 - isto para dizer que, o valor a deduzir nas prestações a pagar pela Recorrente à Recorrida tem de ser o valor total que esta recebeu de subsídio de desemprego, isto é, o montante de ,10, porque a Recorrida só recebeu tal valor, porque ocorreu o seu despedimento. Mais, 38 - aceitar a interpretação desta Relação, tal significa que estamos a beneficiar quem recorre tardiamente ao Tribunal para impugnar o seu despedimento, o que não é hoje, e já algum tempo a esta parte o espírito legal das normas laborais, designadamente os art.º 98 e segs. do C.P.T. desemprego é de 8.974,10 e não de ,10 [sic] Por outro lado, defende a Relação do que não tendo a sentença da 1ª Instância explorado muito a questão, deve-se entender que aquela não considerou os subsídios de férias e de [N]atal. Ocorre que, 40 - na decisão que considerou o despedimento ilícito, condenou-se na alínea C daquela decisão a Recorrente a pagar à Recorrida as prestações pecuniárias que esta deixou de receber desde 30 dias antes da data da entrada da acção até ao trânsito em julgado, sendo que quanto aos subsídios de férias e de natal determinou o previsto nas alíneas E, F e G daquela sentença. Assim sendo, 41 - entendemos que nas retribuições a pagar à Recorrida vencidas desde 20/06/2012 a 20/12/2013 não estão incluídos os subsídios de férias, férias e subsídio de [N]atal, como esta Relação do defende, porque se assim fosse na alínea C da douta sentença que foi confirmada pelo Acórdão da Relação do, faria referência ao direito de receber tais subsídios, o que não faz. Aliás, 42 - a referência a tais subsídios é feita já nas alíneas E, F e G da douta sentença. Além do mais, 43 - atente-se que o art.º 390 n.º [1] do Cód. de Trabalho refere que o trabalhador tem direito às retribuições que deixou de receber. Ora, por retribuições entende-se o previsto no art.º 258 nº 1 do Cód. de Trabalho, sendo que em tal preceito legal não se considera o subsídio de férias e de [N]atal como retribuição, sendo que tais subsídios estão previstos nos art.º 263 e 264 ambos do Cód. de Página 8 / 22 12:06:

9 Trabalho. Isto para dizer que, 44 - se o legislador quisesse prever o pagamento de subsídio de férias e de [N]atal no art.º 390 nº 1 do Cód. de Trabalho tinha preceituado de forma explícita o que não o fez, pelo que a interpretação que esta Relação faz de tal norma legal é claramente violadora do principio da igualdade previsto nos art.º 13 e 59 ambos da C.R.P. Pelo que, 45 - entendemos, como entendeu a Meritíssima Juiz da 1ª Instância, que não são devidos os subsídios de férias, férias e subsídios de [N]atal à Recorrida referentes aos anos de 2012, 2013 e 2014, sendo que quanto a estes dois últimos anos haverá sempre que ter em conta que nem são devidos atento a data de trânsito em julgado do Acórdão da Relação do que foi a 20/12/2013. Pelo exposto, 46 - não se aceita o valor de ,33 que a Relação do entendeu como valor das prestações pecuniárias que a Recorrida deixou de receber, porquanto, além de não lhe ser devida qualquer prestação pecuniária relativa ao ano de 2014, também, os subsídios de [N]atal, subsídios de férias e férias estão contabilizados nas alíneas E, F e G da douta sentença da 1ª instância, pelo que não podem ser novamente contabilizados, o que configura uma dupla condenação da Recorrente. Daí que, 47 - de acordo com a douta sentença da decisão que considerou o despedimento ilícito, confirmada pelo Acórdão da Relação do de 20/12/2013, as prestações pecuniárias devidas à Apelante são: - retribuições devidas no ano de de 20/06/2012 a 31/12/2012 no montante de 5.380,48, ou seja, 6 meses e 10 dias de retribuição x 849, 55 (retribuição líquida da Autora conforme recibo de vencimento junto como 2 da P.I.); - retribuições devidas no ano de vencimentos vencidos de Janeiro de 2013 a 20 de Dezembro de 2013 no valor de 10,927,44, - não são devidas quaisquer retribuições do ano de 2014, visto que o trânsito em julgado da decisão ocorreu com o Acórdão da Relação do de 20/12/2013. Assim, 48 - como bem entendeu a Meritíssima Juiz da 1ª Instância a título de prestações pecuniárias é devido à Recorrida o montante de ,48, ao qual deve ser deduzido o valor recebido a título de subsídio de desemprego no valor de ,10, pelo que a Recorrente tem de pagar à Recorrida a quantia de 3.711,38 a título de prestações pecuniárias, o que não tem recusado, todavia, [a] Recorrida é que pretende receber aquilo a que não tem direito. Além do mais, 49 - os cálculos efectuados pela Meritíssima Juiz da 1ª Instância correspondem à correcta aplicação do artº 390 do Cód. de Trabalho. Porquanto, 50 - o art.º 390.º n.º 2 do CT determina que "ao montante apurado nos termos da segunda parte do número anterior deduzem-se as importâncias que o trabalhador tenha comprovadamente obtido com a cessação do contrato e que não receberia se não fosse o despedimento" Essa dedução está, pois, sujeita à verificação do recebimento, por parte do trabalhador, de importâncias por este recebidas e que não receberia se continuasse ao serviço da entidade patronal que o despediu. Ora, 52 - se a Recorrida não tivesse sido despedida não tinha recebido os ,10 a título de subsídio de desemprego, pelo que é este o montante que deve ser deduzido ao valor das prestações pecuniárias a pagar pela Recorrente à Recorrida A quarta divergência entre a Recorrente e esta Relação quanto ao valor das prestações pecuniárias intercalares é no que respeita a se as mesmas são devidas no valor líquido ou ilíquido, sendo que a Recorrente defende que é o valor líquido, já que era esse o valor que receberia se o contrato de trabalho se mantivesse. Aliás, Página 9 / 22 12:06:

10 54 - assim decidiu o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça em que as considerações ali vertidas são transponíveis para o conceito de retribuição a atender no cálculo dos salários intercalares previstos n.º 1 do art. 390.º do Cód. de Trabalho, sendo que resulta da letra da lei que a retribuição em causa corresponde à que o trabalhador «deixou de auferir» como contrapartida da actividade prestada, isto é, a quantia ilíquida, que deve entender-se como retribuição do trabalho e sobre a qual incidem os descontos legais, pelo que aos valores que a Recorrida venha a receber a título de retribuições intercalares devem ser feitos os normais descontos legais Por último, no que respeita ao valor da indemnização em substituição da reintegração não pode ser de ,53, porquanto o Acórdão transitou a 20/12/2013, e não a 19/06/2014, como defende esta Relação Assim, o douto Acórdão da Relação do fez uma errada interpretação do artº 628 do C.P.C., contrária à doutrina e jurisprudência dominante, interpretação essa violadora do princípio da igualdade plasmado no art. 13.º da CRP e reafirmado no art. 59.º da CRP, e do direito da Recorrente ao acesso ao direito e à segurança jurídica Além do mais, a interpretação que esta Relação do faz do nº 1 e nº 2 alínea c) do art.º 390 do Cód. de trabalho é contrária ao espírito legal de tais normas, além de, também violar princípio da igualdade plasmado no art. 13.º da CRP e reafirmado no art. 59.º da CRP. 2 REGIME JURÍDICO ADJETIVO APLICÁVEL Os presentes autos respeitam a incidente de liquidação instaurado em 8 de outubro de 2014, ao abrigo do disposto no artigo 358.º, n.º 2, do Código de Processo Civil, no âmbito de ação declarativa intentada em 20 de julho de O acórdão recorrido foi proferido em 2 de maio de Nessa medida, é aplicável:? O Código de Processo Civil (CPC) na versão conferida pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho;? O Código de Processo do Trabalho (CPT) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 480/99, de 9 de novembro e alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 323/2001, de 17 de dezembro, 38/2003, de 8 de março, 295/2009, de 13 de outubro, que o republicou e Lei n.º 63/2013, de 27 de agosto. 3 - ÂMBITO DO RECURSO DELIMITAÇÃO Face às conclusões formuladas, são as seguintes as questões submetidas à nossa apreciação: 1 Se o Tribunal da Relação poderia alterar a matéria de facto consignando o teor do documento de fls. 691; 2 Data do trânsito em julgado da sentença liquidanda; 3 Se nas retribuições intercalares devem ser incluídos os subsídios de férias e de Natal; 4 Se a dedução do valor do subsídio de desemprego, nos termos do art. 390º, nº 2 do CT, se limita ao período de recebimento das retribuições intercalares ou se são dedutíveis os montantes recebidos desde a data do despedimento; 5 Se o valor das retribuições intercalares a considerar é o líquido ou o ilíquido; 6 Se a interpretação consignada no acórdão recorrido viola o princípio da igualdade, ao acesso ao direito e à segurança jurídica ínsitos nos arts. 13º e 59º da CRP. 4 - FUNDAMENTAÇÃO OS FACTOS As instâncias consideraram provados e relevantes os seguintes factos: Página 10 / 22 12:06:

11 De acordo com a alínea c) da sentença proferida nos autos, a requerida foi condenada a pagar à Autora todas as prestações pecuniárias que esta deixar de auferir desde 30 dias anteriores à propositura da acção (20/06/2012) até à data do trânsito em julgado da sentença a proferir nos autos, deduzida do montante do subsídio de desemprego auferido (incumbindo neste caso à entidade patronal entregar essa quantia à Segurança Social, em conformidade com o estabelecido na alínea c) do nº 2 do artº 390º, do Código do Trabalho) acrescida de juros de mora desde o trânsito em julgado da liquidação que venha a ser efetuada das referidas quantias; De acordo com a alínea d) da referida sentença, foi ainda, a ré condenada a pagar à Autora uma indemnização em substituição da reintegração, correspondente a 40 dias de retribuição base por cada ano completo ou fração de antiguidade, que se vencer até ao trânsito em julgado da decisão do tribunal e que nesta data ascende a ,20. A decisão foi alvo de recursos para o tribunal da Relação do e para o Supremo Tribunal de Justiça. Tendo sido mantida a decisão proferida em 1ª instância, por Acórdão do Venerando Tribunal da Relação do de Entre 20/06/ dias anteriores à propositura da acção e 01/09/2013 data do fim da concessão do subsídio- a Autora auferiu a quantia de ,10, conforme informação prestada a fls. 691, pelo Instituto de Segurança Social (esta factualidade foi alterada pela Relação e substituída pela consignada na alínea H) dos factos aditados). À data da cessação do contrato a Autora auferia a retribuição mensal de 936,64. A decisão do Supremo Tribunal de Justiça que não aceitou o recurso de revista (excecional) tem inscrita a data de 05/06/2014. Tal notificação presume-se efetuada no dia 09/06/2014. Aditados pela Relação: A) A requerente AA instaurou em 20/07/2012 contra a BB acção declarativa emergente de contrato individual de trabalho, sob a forma de processo comum, tendo em 09/04/2013 sido proferido sentença na qual se decidiu: I - Julgar parcialmente procedente, por provada, a presente acção declarativa, emergente de contrato de trabalho e sob a forma de processo comum, intentada por AA contra a BB, e, em consequência, condeno a R. a: A. Reconhecer a A. como contratada sem termo desde a data da sua admissão, em 03 de Janeiro de 2005; B. Reconhecer a ilicitude do despedimento da A.; C. Pagar à A. todas as prestações pecuniárias que esta deixar de auferir desde os 30 dias anteriores à propositura da acção (20/06/2012) até à data do trânsito em julgado da decisão a proferir nos autos, deduzida do montante do subsídio de desemprego auferido [incumbindo neste caso à entidade patronal entregar essa quantia à Segurança Social, em conformidade com o estabelecido na al. c) do n.º 2 do art. 390º do Código de Trabalho], acrescida de juros de mora, à taxa legal, desde o trânsito em julgado da liquidação que venha a ser efetuada das referidas quantias; D. Pagar à A. uma indemnização em substituição da reintegração, correspondente a 40 dias de retribuição base por cada ano completo ou fração de antiguidade, que se vencer até ao trânsito em julgado da decisão do tribunal e que nesta data ascende a ,20 (onze mil duzentos e trinta e nove euros e vinte cêntimos), acrescida dos juros de mora, à taxa legal, que se vencerem após o trânsito da sentença que a declare devida; Página 11 / 22 12:06:

12 E. Pagar à A. a importância ilíquida de 468,27 (quatrocentos e sessenta e oito euros e vinte e sete cêntimos), a título de férias, vencidas em 01/01/2010, e não gozadas, nem recebidas, pela A.; F. Pagar à A. a importância ilíquida de 936,64 (novecentos e trinta e seis euros e sessenta e quatro cêntimos), a título de férias, vencidas em 01/01/2011, e não gozadas, nem recebidas, pela A.; G. Pagar à A. os proporcionais de férias, de subsídios de férias e de Natal, referentes ao ano da cessação do contrato de trabalho, no montante ilíquido de 2.107,39 (dois mil, cento e sete euros e trinta e nove cêntimos); H. Pagar à A. juros de mora, à taxa legal, sobre as quantias referidas em E, F e G desde a data da citação e até integral pagamento. II - Julgar parcialmente improcedente, por não provada, a presente acção quanto ao mais peticionado, absolvendo nessa parte do pedido a Ré. B) Desta sentença interpôs a Autora recurso para esta Relação, tendo a Ré interposto recurso subordinado, os quais mereceram acórdão proferido em 18/12/2013, com seguinte decisão: Em face do exposto, decide-se: 5.1. negar provimento ao recurso subordinado da R., confirmando-se o veredicto da sentença no que diz respeito às decisões de reconhecer a A. como contratada sem termo desde a data da sua admissão em 03 de Janeiro de 2005 (alínea A da sentença), de reconhecer a ilicitude do despedimento (alínea B da sentença) e de condenar a R. a pagar à A. as retribuições intercalares que deixou de auferir desde 20 de Junho de 2012 até à data do trânsito em julgado da decisão a proferir nos autos, nos termos determinados na 1.ª instância (alínea C da sentença); 5.2. conceder parcial provimento ao recurso principal da A. e, consequentemente: mantém-se a decisão final da 1.ª instância no que diz respeito à indemnização em substituição da reintegração, embora com fundamentação não inteiramente coincidente (alínea D da sentença); revoga-se a mesma decisão na parte em que absolveu a R. do pedido de indemnização por danos não patrimoniais e determina-se que tal matéria seja submetida a instrução em audiência de julgamento, nos termos supra assinalados, após o que se deverá proferir decisão final de mérito sobre aquele pedido. C) As partes foram notificadas via carta registada com data de 20/12/2013. D)- Em 23 de Janeiro de 2014 a Autora interpôs recurso de revista para o Supremo Tribunal de Justiça. E)- Por despacho proferido pela Relatora em 10/03/2014 tal recurso não foi admitido por a decisão ser irrecorrível. F)- Desse despacho a Autora reclamou para o Supremo Tribunal de Justiça que por decisão de 04 de Junho de 2014 a indeferiu. G) A Autora foi notificada desta decisão por carta registada de 05/06/2014. H) À Autora foi atribuído subsídio de desemprego, por 630 dias, com início em 02/12/2011 e fim em 01/09/2013, no montante diário de 20,87/montante mensal de 626,10, tendo-lhe sido processado o montante acumulado de ,10, conforme informação prestada a fls. 691, pelo Instituto de Segurança Social. I)- O contrato de trabalho cessou no dia 02 de Outubro de 2011 (mediante despedimento ilícito) O DIREITO Debrucemo-nos então sobre as referidas questões que constituem o objeto do recurso, não sem Página 12 / 22 12:06:

13 que antes se esclareça que este tribunal não está obrigado a apreciar todos os argumentos produzidos nas alegações e conclusões, mas apenas as questões suscitadas ([4]) Se o Tribunal da Relação poderia alterar a matéria de facto consignando o teor do documento de fls Como se vê pelas alegações que produziu na apelação, a A. ali recorrente discordou da decisão da 1ª instância que consignara como provado, por reporte ao documento de fls. 691, que entre 20/06/ dias anteriores à propositura da acção e 01/09/2013 data do fim da concessão do subsídio- a Autora auferiu a quantia de ,10, conforme informação prestada a fls. 691, pelo Instituto de Segurança Social, por não corresponder à informação prestada pela Segurança Social e constante daquele documento, pedindo, em consequência, a modificação da decisão de facto. Nos termos do art. 662º, nº 1 do CPC, a Relação deve alterar a decisão proferida sobre a matéria de facto, se os factos tidos como assentes, a prova produzida ou um documento superveniente impuserem decisão diversa. Assim, tendo a prova daquele facto sido documental e sendo o teor do documento diverso do consignado nos factos provados, poderia e deveria a Relação proceder à atinente alteração. Refira-se ainda que, tratando-se de documento junto aos autos, face ao disposto nos arts. 663º, nº 2 e 607º, nº 4 do CPC, o mesmo teria que ser considerado no acórdão, ainda que não tivesse sido pedida a alteração da decisão sobre a matéria de facto ou consignado o respetivo teor nos factos provados. A Relação, na alteração introduzida, limitou-se a transcrever o que consta do documento. Não se compreende, por isso, o alcance da seguinte afirmação produzida pela recorrente na pág. 17 das suas alegações: desde logo se diga que esteve mal a Relação do a conceder a alteração da matéria de facto, já que a Recorrida quando foi notificada do documento de fls. 691 dos autos, se dele não concordava, deveria ter feito uso do previsto no art.º 448 do C.P.C. aplicável ao caso em apreço por remissão, e ter impugnado o teor do mesmo, o que não o fez, e por conseguinte a Meritíssima Juiz da 1ª Instância mais não restou do que dar como provado o seu conteúdo, como resulta do art.º 372 e segs. do Cód. Civil a contrario sensu. Ademais, sempre se diga que a Recorrida ao não fazer uso do previsto no art.º 448 do C.P.C., tal significa que a Relação do ao alterar a matéria de facto com base em tal documento de fls. 691 é um acto de tudo extemporâneo, e não deve ser atendido, face aos supra citados preceitos legais. Importa ainda referir que os poderes do Supremo Tribunal de Justiça são limitados «à apreciação da observância das regras de direito probatório material (denominada prova vinculada), ficando fora do seu âmbito de competência a reapreciação da matéria de facto fixada pela Relação no domínio da faculdade prevista no art.º 662.º do CPC, suportada em prova de livre apreciação e posta em crise apenas no âmbito da perceção e formulação do respetivo juízo de facto» ([5]). Como refere Teixeira de Sousa ([6]) «O tribunal de revista está vinculado aos factos fixados pelo tribunal recorrido Como consequência desta vinculação à matéria de facto apurada nas instâncias, o Supremo está adstrito a uma obrigação negativa: a de não poder alterar, salvo em casos excepcionais, essa matéria de facto Estas vinculações implicam que o Supremo não pode controlar a apreciação da prova, porque uma vinculação à matéria de facto averiguada nas instâncias e uma proibição de a alterar conduzem necessariamente à impossibilidade (e também à desnecessidade) de controlar a sua apreciação. Em especial, o Supremo não pode controlar a prudente convicção das instâncias sobre a prova produzida pelas partes A impossibilidade de Página 13 / 22 12:06:

14 conhecimento de matéria de facto pelo Supremo envolve igualmente a inadmissibilidade de controlo por este tribunal dos poderes inquisitórios ou instrutórios atribuídos às instâncias». Dispõe, efetivamente, o art. 674º, nº 3 do CPC que o erro na apreciação das provas e na fixação dos factos materiais da causa não pode ser objeto de recurso de revista, salvo havendo ofensa de uma disposição expressa de lei que exija certa espécie de prova para a existência do facto ou que fixe a força de determinado meio de prova. Ora, não consta dos autos, nem tal é invocado pela recorrente, que na alteração da decisão da matéria de facto, a Relação tenha ofendido qualquer disposição legal que exija certa espécie de prova ou que fixe a força probatória de qualquer documento existente nos autos. O documento em causa é uma informação prestada pela Segurança Social, sem valor de certidão, sendo certo que, como referimos, a alteração introduzida pela Relação foi no sentido da reprodução do conteúdo do documento. Estamos no âmbito da prova de livre apreciação, matéria que escapa aos poderes sindicantes deste Supremo Tribunal, motivo pelo qual a revista improcede nesta parte Data do trânsito em julgado da sentença liquidanda. Sustenta a recorrente, na senda do entendimento adotado na 1ª instância, que a sentença em liquidação transitou em julgado em 20/12/2013, ou seja, na data da prolação do acórdão da Relação do, que a confirmou, porquanto este não era recorrível, pese embora a aqui recorrida tenha interposto recurso que não foi admitido. Ao invés, entendeu e decidiu a Relação que o trânsito em julgado ocorreu apenas em 19/06/2014, ou seja, no décimo dia posterior à notificação da decisão deste Supremo Tribunal que indeferiu a reclamação que a recorrente havia apresentado do despacho da Relação que não admitira o recurso. E fê-lo com os seguintes fundamentos: «Antes de mais deveremos atentar no iter processual. Assim: A requerente AA instaurou em 20/06/2012 contra a BB acção declarativa emergente de contrato individual de trabalho, sob a forma de processo comum, tendo em 09/04/2013 sido proferido sentença. Desta sentença interpôs a Autora recurso para esta Relação, tendo a Ré interposto recurso subordinado, os quais mereceram acórdão proferido em 18/12/2013. As partes foram notificadas via carta registada com data de 20/12/ Em 23 de Janeiro de 2014 a Autora interpôs recurso de revista para o Supremo Tribunal de Justiça. - Por despacho proferido pela Relatora em 10/03/2014 tal recurso não foi admitido por a decisão ser irrecorrível. - Desse despacho a Autora reclamou para o Supremo Tribunal de Justiça que por decisão de 04 de Junho de 2014 a indeferiu. A Autora foi notificada desta decisão por carta registada de 05/06/2014. Tal notificação presume-se efetuada no dia 09/06/2014. Segundo o artigo 628º do CPC a decisão considera-se transitada em julgado logo que não seja suscetível de recurso ordinário ou de reclamação. Assim, conforme refere ABRANTES GERALDES, independentemente dos motivos, valores de segurança jurídica implicam que só possa considerar-se transitada em julgado a decisão depois de decorrido o prazo legalmente previsto para a interposição de recurso ou, não sendo este Página 14 / 22 12:06:

15 admissível, para a arguição de nulidades ou dedução de incidente de reforma. Refere ainda este Autor que «quando a decisão é suscetível de recurso ordinário o trânsito em julgado depende, em primeiro lugar, do facto de se encontrarem esgotadas as possibilidades de interposição desse recurso em cujas alegações deve ser integrada a arguição de nulidades da sentença ou a reforma quanto a custas e multa (arts. 615º, nº 4, e 616º, nº 3). Quando seja insuscetível de recurso ordinário, o trânsito em julgado ocorre com o esgotamento do prazo para a arguição de nulidades da sentença ou dedução do incidente de reforma, nos termos dos arts. 615º, nº 4, e 616 (e dos arts. 666º e 685º quando estejam em causa acórdãos da Relação ou do Supremo, respetivamente).» Todavia devemos considerar que «[p]odem ocorrer vicissitudes suscetíveis de determinar tanto a antecipação como o diferimento da data do trânsito em julgado. A antecipação pode coincidir com a apresentação, por ambas as partes, de declaração de renúncia ao prazo para interposição de recurso ou de reclamação. ( ) Quanto à dilação do trânsito em julgado, há efeitos que forçosamente se produzem mesmo quando o recurso é rejeitado, tendo em conta a necessidade de aguardar a definitividade do despacho de não admissão, sujeito a reclamação para o tribunal superior, nos termos do artigo 643º[7]. O mesmo ocorre nos casos em que a parte opte pela arguição de nulidades ou apresentação de requerimento, ainda que infundado, no sentido de obter a reforma da decisão». No mesmo sentido vão JOSÉ LEBRE DE FREITAS E ARMINDO RIBEIRO MENDES[8] ao referirem que[9] «se tiver sido interposto recurso de uma decisão e o mesmo não for admitido pelo tribunal a quo, a decisão de não admissão poderá ainda ser impugnada através da reclamação dos arts. 688 e 689[10]. A insuscetibilidade do recurso ordinário só se verifica, neste caso, depois de ser confirmado pelo presidente do tribunal ad quem o despacho de não admissão do recurso[11] (abstrai-se da eventual interposição de recurso de constitucionalidade desta decisão).» Assim sendo, temos que no caso em apreço, sobre o Acórdão desta Relação proferido em 18/12/2013, e, notificado às partes via carta registada com data de 20/12/2013, veio a aqui recorrente interpor recurso de revista para o STJ em 23 de Janeiro de 2014, tendo tal recurso não sido admitido por despacho da Relatora de 10/03/2014. Deste despacho reclamou a Autora, nos termos do artigo 643º do CPC, para o Supremo Tribunal de Justiça, que por decisão proferida em 04 de Junho de 2014 confirmou o despacho de não admissão do recurso. A Autora foi notificada desta decisão por carta datada de 05 de Junho de 2014, pelo que a notificação presume-se efetuada no dia 09/06/2014. Significa isto que a definitividade do despacho de não admissão só ocorreu com a decisão do STJ no que concerne à reclamação apresentada quanto ao mesmo. Portanto, como o despacho de não admissão do recurso é passível de reclamação para o tribunal ad quem, neste caso o Supremo Tribunal de Justiça, só depois de esgotado tal prazo se não houver reclamação, ou depois de notificado o despacho quando confirmativo da não admissão do recurso, ocorre o trânsito em julgado da decisão. Haverá que atender que a decisão do STJ, mais concretamente do respetivo relator, sobre o despacho reclamado, apenas se torna definitiva com o decurso do prazo (10 dias) em que a reclamante tinha a possibilidade de fazer intervir a conferência (cfr. artigos 643º, nº 4 e 652º, nº 3, ambos do CPC), ou seja, o trânsito em julgado da decisão final ocorreu no dia 19/06/2014 (e não 20 conforme a recorrente defende).» Subscrevemos estas considerações. Efetivamente, não é o facto puro e simples da sentença ou acórdão não admitirem recurso à face da lei, que acarreta o trânsito em julgado na data da respetiva prolação, como entendeu a 1ª Página 15 / 22 12:06:

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