MANUAL DE ESTÁGIOS CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
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- Diogo Coelho
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1 MANUAL DE ESTÁGIOS CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 4 de maio de 2005
2 Apresentação O presente manual foi elaborado pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática da Faculdade de Engenharia do Campus de Ilha Solteira-UNESP, com o objetivo de orientar alunos e professores sobre a sistemática de realização de estágio curricular e extracurricular. Nele serão apresentados, de forma resumida, as normas e diretrizes que devem orientar a realização dos estágios curriculares e extracurriculares de alunos do Curso de Licenciatura em Matemática. Além dos aspectos normativos e regulamentadores do estágio, o presente Manual estabelece as competências e atribuições dos estagiários e professores orientadores na operacionalização da sistemática de estágio implantada pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática da UNESP-Campus de Ilha Solteira. 1
3 Caracterização Estágio Supervisionado de Ensino O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Estágio Supervisionado) é uma atividade de importância primordial na formação profissional do Licenciado em Matemática, na medida em que propicia ao mesmo, condições de: adquirir uma atitude de trabalho sistematizado; conhecer a realidade do ambiente de trabalho profissional; incentivar o exercício do senso crítico, de observação e criatividade; acelerar a sua formação profissional, permitindo-lhe a articulação entre seus conhecimentos teóricos e práticos; sentir suas próprias deficiências e buscar seu auto-aprimoramento; familiarizar-se com sistemas e procedimentos usuais, além de permitir contatos com profissionais experientes e de diferentes formações, adquirindo sensibilidade para a convivência entre profissionais com valores e motivos diversos. Além disso, as atividades do Estágio Supervisionado permitem atenuar o impacto da passagem da vida do estudante para a vida profissional e favorecem melhor integração dos conteúdos curriculares que estão sendo estudados no curso. O Estágio Supervisionado, é uma atividade inserida no processo de aprendizagem, com a finalidade de complementar a formação profissional dos alunos do Curso de Licenciatura em Matemática, visando o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação. Sendo assim, o Estágio Supervisionado é considerado uma componente obrigatória do Curso de Licenciatura em Matemática com base nas determinações da Lei Federal 9394/96 (LDB), da Deliberação 12/97 do Conselho Estadual de Educação, das resoluções CNE/CP 01/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior) e CNE/CP 02/2002. O Estágio Supervisionado caracteriza-se por enfatizar os aspectos sociais e políticos envolvidos na execução da prática pedagógica, propiciando uma articulação entre a teoria e a prática. 2
4 Condições para a realização dos estágios supervisionados Estão aptos a realizar o Estágio Curricular os alunos do Curso de Licenciatura em Matemática matriculados na disciplina Prática de Ensino com Estágio Supervisionado ou os que tenham cumprido pelo menos 1200 horas em disciplinas do curso de Licenciatura em Matemática. O aluno realizará o Estágio Supervisionado junto a Unidades Escolares de Ensino Fundamental e do Ensino Médio que venham a oferecer vagas de estágio. Inscrição para o Estágio Supervisionado O aluno interessado deve procurar um membro do Conselho de Curso de Graduação em Matemática ou da Comissão de Estágios, para obter informações e esclarecimentos sobre o estágio. A inscrição para o Estágio Supervisonado deverá ser feita no SAEPE, através do formulário Solicitação de Estágio, pelo discente. Elaboração do Plano de Estágio Supervisionado O Plano de Estágio Supervisionado é um documento que formaliza a proposta de trabalho a ser desenvolvida pelo estagiário, devendo ser elaborado pelo mesmo, em conjunto com um Orientador de Estágio Supervisionado e um Supervisor de Estágio. O plano de estágio deverá ser elaborado de acordo com o padrão estabelecido, devendo ser entregue pelo discente ao SAEPE no ato de solicitação de estágio, juntamente com o formulário de solicitação de estágio. Acompanhamento e supervisão do estágio A supervisão e o acompanhamento do estagiário durante a realização do estágio ficará sob a responsabilidade do orientador e de um supervisor de estágio da escola, que poderá ser um professor, o Diretor, Coordenador ou Supervisor da escola onde o estágio se realizará. O orientador, supervisor da escola e o aluno, definirão os procedimentos referentes ao processo de acompanhamento e supervisão que deverão estar descritos no Plano de Estágio. Avaliação e relatório Ao final do estágio, o estagiário deverá elaborar e entregar ao orientador o Relatório Final de Estágio, conforme modelo estabelecido pelo Conselho de Curso Graduação em Matemática da UNESP-Campus de Ilha Solteira. O orientador tem um prazo de entrega do relatório ao Conselho de Curso de no máximo 30 (trinta) dias após a data fixada no plano para o término do estágio, ressalvados os prazos finais de entrega de notas, no caso 3
5 de alunos que necessitem de nota na disciplina Prática de Ensino com Estágio Supervisionado para conclusão do curso. A avaliação final do Estágio, será feita pelo orientador, com base na avaliação feita pelo supervisor na escola e enviada confidencialmente ao orientador. A aprovação do Relatório Final de Estágio Curricular pelo orientador, confere ao estagiário o direito a certificado expedido pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática e a contagem, correspondente, de horas de estágio supervisionado. No caso de aluno matriculado na disciplina Prática de Ensino com Estágio Supervisionado, a nota final na disciplina será dada pelo professor responsável e este poderá levar em consideração o(s) relatório(s) de estágio(s) e avaliações do Orientador de Estágio e do Supervisor de Estágio. Estágios Extracurriculares Além da forma descrita anteriormente, a componente de formação prática do docente pode e deve comportar outras oportunidades de interrelação entre teoria e prática. Neste sentido, os estágios extracurriculares devem fornecer ao licenciando oportunidades de aprofundamento na reflexão sobre teoria e prática do ensino de Matemática, oportunidades de ampliar seus estudos acadêmicos através de Estágios de Iniciação Científica, oportunidades na participação em projetos de Extensão Universitária/Projetos de Pesquisa compatíveis com o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática. Condições para a realização de estágios extracurriculares Estão aptos a realizar o Estágio Extracurricular todos os alunos regularmente matriculados no Curso de Licenciatura em Matemática. Inscrição para o Estágio Extracurricular O aluno interessado deve procurar um membro do Conselho de Curso de Graduação em Matemática ou da Comissão de Estágios, para obter informações e esclarecimentos sobre o estágio. A inscrição para o Estágio Extracurricular deverá ser feita na Secretaria do Conselho de Curso de Graduação em Matemática ou na SAEPE, através do formulário Solicitação de Estágio, pelo discente, em qualquer momento dentro de um período letivo. Elaboração do Plano de Estágio O Plano de Estágio é um documento que formaliza a proposta de trabalho a ser desenvolvida pelo estagiário, devendo ser elaborado pelo mesmo, em conjunto com um Orientador de Estágio. O plano de estágio deverá ser elaborado de acordo com o padrão estabelecido, devendo ser entregue pelo discente à Secretaria do Conselho de Curso de 4
6 Graduação em Matemática no ato de solicitação de estágio, juntamente com o formulário de solicitação de estágio. Acompanhamento e supervisão do estágio A supervisão e o acompanhamento do estagiário durante a realização do estágio ficará sob a responsabilidade do orientador de estágio. O orientador e o aluno, definirão os procedimentos referentes ao processo de acompanhamento que deverão estar descritos no Plano de Estágio. Avaliação e relatório Ao final do estágio, o estagiário deverá elaborar e entregar ao orientador o Relatório Final de Estágio, conforme modelo estabelecido pelo Conselho de Curso Graduação em Matemática da UNESP-Campus de Ilha Solteira. O orientador tem um prazo de entrega do relatório ao Conselho de Curso de no máximo 30 (trinta) dias após a data fixada no plano para o término do estágio. A avaliação final será feita pelo orientador. A aprovação do Relatório Final de Estágio pelo orientador, confere ao estagiário o direito a certificado expedido pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática. Ficará a cargo do Conselho de Curso de Graduação em Matemática a contagem das horas de estágio realizado como horas de atividades acadêmico-científico-culturais. 5
7 ANEXO 1 6
8 Regulamento de Estágio Supervisionado Dispõe sobre os princípios e diretrizes para disciplinar e tornar metódico os procedimentos adotados pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática da Faculdade de Engenharia do Campus de Ilha Solteira, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em relação ao Estágio Curricular. Capítulo I Art. 1 o O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino (Estágio Supervisionado) é atividade obrigatória à formação do Licenciado em Matemática para atuação no Ensino Básico. Art. 2 o O estágio supervisionado tem por finalidade enfatizar os aspectos didáticos sociais e políticos envolvidos na execução da prática pedagógica, propiciando uma articulação entre a teoria e a prática. Parágrafo único - Deverá ter como finalidade o conhecimento da realidade das instituições escolares em sua organização, funcionamento, estrutura e relações sociais e humanas entre os diferentes segmentos presentes na comunidade escolar, com ênfase para a prática pedagógica nela desenvolvida. Num segundo momento, focalizar o ensino da Matemática desenvolvido nas escolas, culminando com a elaboração e desenvolvimento de intervenções e projetos interdisciplinares incorporando resultados da produção de pesquisa em Ensino, especialmente em Ensino de Matemática. Art. 3 o O estágio supervisionado compreende a articulação entre os procedimentos de observação, intervenção, regência de aulas e participação na Unidade Escolar de Ensino Básico. Art. 4 o Para a obtenção do título de Licenciado em Matemática, o aluno deverá cumprir 400 (quatrocentas) horas de Estágio Supervisionado em Unidade Escolar de Ensino Básico. 1 o No caso de alunos em efetivo exercício regular da atividade docente na educação básica, o Estágio Curricular Supervisionado poderá ser reduzido, no máximo, em até 200 7
9 horas de acordo com avaliação do Conselho de Curso de Graduação em Matemática. Art. 5 o É vedada a inscrição no Estágio Supervisionado ao aluno matriculado na disciplina Prática de Ensino como aluno especial ou como aluno ouvinte e que não tenha cumprido 1200 horas em disciplinas do Curso de Licenciatura em Matemática. Art. 6 o O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em unidade escolar pública ou privada de Ensino Fundamental ou Médio, previamente cadastrada para a execução dos estágios, mediante convênio entre a Unidade Universitária/Conselho de Curso de Graduação em Matemática e autoridades das Unidades Escolares de Ensino, sendo 50 % do estágio, pelo menos, realizado em escola pública. Capítulo II Da caracterização da Comissão de Estágios Art. 7 o A Comissão de Estágios do Curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de Engenharia UNESP-Campus de Ilha Solteira é uma entidade assessora do Conselho de Curso de Graduação em Matemática e tem por finalidade centralizar os procedimentos referentes ao Estágio Supervisionado e Estágios Extracurriculares. Art. 8 o A Comissão de Estágios está subordinada diretamente ao Conselho de Curso de Graduação em Matemática e será composta por três (03) docentes indicados pelo CCGM. 1 o A escolha do presidente Comissão de Estágios será feita dentre os seus pares. 2 o Em qualquer período o Conselho de Curso de Graduação em Matemática poderá dissolver e renomear os membros da Comissão de Estágio. Art. 9 o Compete à Comissão de Estágio, coordenar o Estágio Supervisionado, buscando: I - elaborar passos de caráter geral que disciplinem as diversas atividades do Estágio Supervisionado e encaminhar ao Conselho de Curso para aprovação; II - orientar os alunos em questões relativas ao Estágio Supervisionado; III - encaminhar o aluno ao Estágio Supervisionado com documentos formais de apresentação emitidos pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática; IV - discutir os objetivos e finalidades do Estágio Supervisionado ao término de cada período. 8
10 Art. 10 A Comissão de Estágios realizará reuniões de acordo com suas necessidades imperiosas, e fixadas pelo presidente. Capítulo III Da competência Art. 11 Ao Presidente da Comissão de Estágios compete: I - Planejar e organizar as atividades da Comissão de Estágios, provendo-as de meios para o funcionamento eficiente no sentido de atingir os objetivos propostos. II - Relacionar-se com o Conselho de Curso de Graduação em Matemática, a fim de expor os resultados e propor eventuais modificações ou adequações necessárias. III - Responder perante o Conselho de Curso de Graduação em Matemática, pelo patrimônio sob sua guarda e verbas utilizadas pela Comissão de Estágios. Art. 12 À Comissão de Estágios compete: I - Estabelecer contatos com as Unidades Escolares de Ensino Básico, a fim de viabilizar os estágios. II - Manter relacionamento operacional com o Setor de Estágios da FEIS-UNESP a fim de viabilizar os estágios. Art. 13 Ao estagiário compete: I - Colaborar no desenvolvimento de esforços para a obtenção de oportunidades de estágio. II - Elaborar o Plano de Estágio, em conjunto com o orientador e supervisor, de acordo com o padrão estabelecido pela Comissão de Estágios. III - Desenvolver o programa de atividades proposto no Plano de Estágio. IV - Elaborar e entregar os Relatórios Parciais do estágio, conforme padrão estabelecido pela Comissão de Estágios, sempre que solicitado pelo orientador. V - Elaborar e entregar o relatório final, devidamente encadernado, ao orientador, seguindo o padrão estabelecido pela Comissão de Estágios. VI - Zelar pelos equipamentos e bens materiais utilizados no desenvolvimento de suas atividades de estágio. VII - Cumprir e obedecer às normas das entidades cedentes, responder pelas perdas e danos causados pela inobservância das normas estabelecidas. 9
11 VIII - Cumprir a programação de estágio, comunicando e justificando, por escrito, com antecedência mínima de 07 (sete) dias, a impossibilidade de fazê-lo, quando for o caso, sendo que a desistência não justificada, acarretará em prejuízo ao estagiário. IX - Comunicar à Comissão de Estágios alterações de plano de estágio referentes à orientação e supervisão. Art. 14 Ao Supervisor da Unidade Escolar de Ensino Básico compete: I - Estabelecer o programa de atividade a ser desenvolvido pelo aluno, na Unidade Escolar. II - Acompanhar, supervisionar e orientar o aluno durante o período de realização do estágio. III - Avaliar o aluno, ao término do período de estágio, utilizando os formulários estabelecidos pelo Setor de Estágios: Declaração de Estágio Realizado e Avaliação do Estagiário. Capítulo IV Do plano de estágio Art. 15 O Plano de Estágio é um documento que formaliza a proposta de trabalho a ser desenvolvida pelo estagiário, evidenciando os objetivos a serem atingidos no estágio. Art. 16 O Plano de estágio deverá ser elaborado pelo estagiário em conjunto com o orientador e com o supervisor da unidade escolar, de acordo com o padrão estabelecido pela Comissão de Estágios. Parágrafo único - O estagiário, ao assinar o Plano de Estágio, implicitamente aceita o programa de atividades proposto e o que estabelece o presente regulamento. Capítulo V Da supervisão e acompanhamento do estágio Art. 17 A supervisão e o acompanhamento do aluno, durante a realização do estágio, ficarão sob a responsabilidade do supervisor da unidade escolar e do orientador. Parágrafo único - Caberá ao aluno escolher, entre os docentes dos Departamentos envolvidos no Curso de Licenciatura em Matemática, o professor que será seu orientador do seu estágio, com a anuência deste. 10
12 Art. 18 Caberá ao orientador e ao supervisor escolar estabelecerem o processo de supervisão e acompanhamento a ser utilizado durante a realização do estágio, em conjunto com o estagiário, definindo inclusive a periodicidade de entrega dos Relatórios Parciais. Art. 19 Compete ao aluno estagiário: I - propor e apresentar um Plano de Estágio; II - desenvolver o trabalho, assessorado pelo Orientador e pelo Supervisor da Unidade Escolar de Ensino Básico, e apresentar o relatório final no prazo indicado. Capítulo VI Da avaliação e do encerramento do estágio Art. 20 Caberá ao estagiário, ao final do período do estágio, elaborar o Relatório final das atividades desenvolvidas, de acordo com o padrão estabelecido pela Comissão de Estágios. 1 o O interessado apresentará ao orientador o Relatório Final de estágio, no prazo máximo de trinta (30) dias, após a data fixada anteriormente para o término do estágio, ressalvado o prazo final de entrega de notas, principalmente para os alunos concluintes, quando este prazo deverá ser de no máximo uma semana (7 dias) antes do término do período letivo. 2 o A não apresentação do Relatório Final pelo interessado no prazo estipulado no parágrafo 1 o descaracterizará o estágio. Art. 21 Caberá ao Supervisor da Unidade Escolar de Ensino Básico, preencher, ao término do estágio, os formulários Avaliação de Estágio e Declaração de Estágio Realizado, em conformidade com os padrões estabelecidos pela Comissão de Estágios. Art. 22 Caberá ao orientador, de posse dos Relatórios Parciais e Final de Estágio, dos formulários Avaliação de Estágio e Declaração de Estágio Realizado, avaliar o estágio, encaminhando sua avaliação à Comissão de Estágios mediante o preenchimento do formulário Parecer Sobre Estágio Supervisionado. Parágrafo único - No caso de aluno matriculado na disciplina Prática de Ensino com Estágio Supervisionado, a Comissão de Estágio encaminhará ao responsável pela disciplina, antes do término do prazo final para entrega de notas, o Parecer Sobre Estágio Supervisionado emitido pelo Orientador de Estágio. 11
13 Art. 23 A aprovação do Relatório Final do Estágio Supervisionado pelo Orientador confere ao estagiário o direito a certificado do estágio realizado, expedido pela Comissão de Estágios. Art. 24 Deverão constar do Certificado de Estágio, além de dados pessoais do estagiário, a natureza e conteúdo do estágio efetuado, duração (período e total de horas), nome do orientador e local de desenvolvimento do Estágio. Art. 25 Os formulários Parecer Sobre Estágio Supervisionado e a Declaração de Estágio Realizado serão anexados ao processo do interessado. Art. 26 Uma cópia do formulário Parecer Sobre Estágio Supervisionado deverá ser encaminhada à seção de graduação para ser anexada ao prontuário do aluno. Art. 27 Deverão constar do Certificado de Orientação, além do nome do orientador, o nome do discente, curso ao qual pertence, título do estágio efetuado pelo mesmo e duração (período e total de horas). Capítulo VII Do Estágio Extracurricular Art. 28 O Conselho de Curso de Graduação em Matemática poderá reconhecer horas de estágio extracurricular oferecidos por Departamentos de Unidade, a alunos regularmente matriculados no Curso de Licenciatura em Matemática. 1 o O estágio de que trata o artigo anterior não gerará outros direitos que não a obtenção de certificado comprobatório. 2 o As horas de realização de Estágio Extracurricular poderão, a critério do Conselho de Curso de Graduação em Matemática, serem contabilizadas como horas de atividades acadêmico-científico-culturais. Art. 29 Todo e qualquer Estágio Extracurricular deverá ter a duração mínima de 20 horas e deverá enquadrar-se em um dos tipos a que se refere o artigo 30. Art. 30 Os estágios extracurriculares oferecidos pela UNESP - Campus de Ilha Solteira serão de acordo com sua programação e finalidade, classificados em Estágio de Formação Básica e Estágio de Iniciação Científica. 1 o O Estágio de Formação Básica destina-se a aprendizagem de técnicas ou conhecimentos básicos para o exercício de atividade de pesquisa e/ou atividade de ensino. 12
14 2 o A participação em projetos de extensão, seminários, grupos de estudo, monitoria, programas ou projetos especiais, desde que compreendam as dimensões teórico-práticas da formação do licenciado, poderão ser objetos de Estágio Extracurricular. 3 o O estágio de Iniciação Científica destina-se à formação inicial de pesquisador. Art. 31 A programação do Estágio Básico deverá ser cumprida no máximo em um ano e para o de Iniciação Científica, no máximo em 3 anos. Art. 32 Dois ou mais estágios poderão ser feitos por um mesmo interessado, desde que não sejam concomitantes e as programações sejam diferentes. Art. 33 Para orientar o Estágio Extracurricular, o orientador deve possuir, no mínimo, a titulação de mestre. Art. 34 A formalização do pedido de inscrição em Estágio Extracurricular compreenderá os seguintes procedimentos: I - O interessado deverá requerer à Comissão de Estágios a devida autorização para realizar o estágio, indicando o orientador com o qual deverá manter entendimentos prévios. II - O pedido será encaminhado para apreciação do Departamento no qual o docente está lotado, devendo este, antes do início do Estágio Extracurricular, aprovar o nome do orientador e a programação do estágio por ele elaborado, da qual deverá constar: 1. Plano de trabalho. 2. Data de início e término e total de horas. 3. Fontes de recursos materiais e financeiros. Art. 35 O cancelamento do estágio poderá ser solicitado por qualquer das partes, desde que justificado. Art. 36 Todo estagiário deverá apresentar ao fim do estágio, relatório das atividades realizadas. 1 o O prazo para entrega desse relatório prescreverá em noventa dias após o qual o estagiário perderá o direito ao certificado comprobatório. 2 o O relatório, com aprovação do orientador, será entregue ao Departamento e submetido à apreciação do Conselho Departamental. 3 o Considera-se encerrado o estágio após a aprovação do relatório respectivo. 13
15 Art. 37 A comprovação de que trata o artigo anterior, será feita mediante expedição pelo Departamento de certificado ao estagiário e atestado ao Professor Orientador, assinado pelo Chefe do Departamento. 1 o Do certificado deverão constar os seguintes elementos: I - Departamento e Orientador; II - Título e tipo do estágio; III - Duração e período de realização; IV - Programa; V - Outros elementos julgados necessários; 2 o Para a validação de que trata o artigo 28 será necessário que o aluno envie ao Conselho de Curso de Graduação em Matemática cópia do certificado expedido pelo Departamento. Art. 38 Os estágios em desenvolvimento deverão enquadrar-se nos termos da presente portaria. Art. 39 Os casos não abrangidos por este regulamento serão encaminhados pela Comissão de Estágios ao Conselho de Curso de Graduação em Matemática, para apreciação e deliberação. Art. 40 Este regulamento entrará em vigor a partir da sua aprovação pela Congregação da Unidade. 14
16 ANEXO 02 SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO (MODELO) 15
17 SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO DADOS DO ESTAGIÁRIO Nome: RG: Data de Nascimento: em DADOS DO ORIENTADOR Nome: Departamento: Área: DADOS SOBRE O ESTÁGIO Modalidade: Local: Período: a Total de horas de atividades: Ilha Solteira-SP, de de -Orientador- Encaminhe-se ao Setor de Estágio. Representante no S.E, 16
18 ANEXO 03 PLANO DE ESTÁGIO (MODELO) 17
19 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (MODELO DA PÁGINA DE ROSTO DO PLANO DE ESTÁGIO) PLANO DE ESTÁGIO Estagiário: Orientador: Modalidade: Supervisor: Local: Período: a Total de horas: Ilha Solteira-SP, de de 18
20 O Plano de Estágio deverá ser composto das seguintes partes: 1. Página de rosto, conforme o modelo apresentado na página anterior. 2. Corpo do plano. O corpo do plano deve descrever as atividades que serão realizadas durante o desenvolvimento do estágio. Pode seguir a seqüência: Objetivo, Desenvolvimento (detalhamento das atividades e Cronograma e quando for o caso, Bibliografia. O relatório deve ser coerente com o plano apresentado. 3. Anexos. 19
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