Boletim. Trabalhismo. Manual de Procedimentos. Comissões de Conciliação Prévia. Legislação Trabalhista e Previdenciária 1.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Boletim. Trabalhismo. Manual de Procedimentos. Comissões de Conciliação Prévia. Legislação Trabalhista e Previdenciária 1."

Transcrição

1 Boletim Manual de Procedimentos Trabalhismo Comissões de Conciliação Prévia COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA - CCP E NÚCLEO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA - NIN- TER. DESCUMPRIMENTO DE PRAZO PARA PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS. I - Os prazos para pagamento das verbas rescisórias são determinados pelo 6 o, do art. 477, da Consolidação das Leis do Trabalho. II - A formalização de demanda, pelo empregado, nos termos do 1 o, do art. 625-D, da CLT, após os prazos acima referidos, em virtude da não quitação das verbas rescisó- SUMÁRIO 1. Introdução 2. Instituição facultativa 3. Campo de atuação 4. Composição - Empresa 5. Mais de uma comissão - Possibilidade 6. Eleição 7. Forma de custeio 8. Mandato e garantia de emprego 9. Deveres dos representantes 10. Sujeição de demanda trabalhista à CCP - Não obrigatoriedade - Decisão liminar em ações diretas de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal 11. Convite de comparecimento à sessão de conciliação 12. Demanda - Formalização - Efeitos 13. Termo conciliatório 14. Prazo prescricional - Suspensão 15. Verbas pagas em virtude de conciliação prévia - Incidências 16. Núcleos intersindicais de conciliação trabalhista - Normas de conciliação o prévia 17. Processo de execução - Forma 18. Guarda de documentos 19. Modelos 1. INTRODUÇÃO A Lei n o 9.958/2000 alterou e acrescentou artigos à Consoli- dação das Leis do Trabalho (CLT), a Justiça do Trabalho os quais, dispondo sobre as Comissões de Conciliação Prévia (CCP), permitem que as empresas e os sindicatos instituam essas comissões de composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, cujo objetivo é tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho. 2. INSTITUIÇÃO FACULTATIVA A instituição da comissão é facultativa. A CCP pode ser constituída por empresa, por grupos de empresas ou por sindicato (intersindical, profissional e patronal). 3. CAMPO DE ATUAÇÃO A CCP deve tentar conciliar os conflitos individuais de trabalho, ou seja, harmonizar os interesses das partes envolvidas (empregado e empregador), tendo, assim, poder conciliatório. Não podem, portanto, as negociações no âmbito das comissões envolver, entre outras, a flexibilização de normas de ordem pública (tais como períodos de repouso, segurança e medicina do trabalho, assistência ao empregado na rescisão contratual e conflitos coletivos). A Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Portaria SRT n o 1/2006, entre outras providências, aprovou as ementas das Orientações Normativas n o s 32 a 34, relativas às CCP e ao Núcleo Intersindical de Conciliação Trabalhista (Ninter), adiante reproduzidas: EMENTA N o 32 As Comissões de Conciliação Prévia têm por objetivo conciliar os conflitos individuais nas relações de trabalho, buscando a celeridade na solução das demandas entre empregado e empregador, além de desafogar COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA - CCP E NÚCLEO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA - NINTER. ASSISTÊNCIA AO EMPREGADO NA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. A Comissão de Conciliação Prévia - CCP e o Núcleo Intersindical de Conciliação Trabalhista - NINTER não têm competência para a assistência e homologação de rescisão de contrato de trabalho de empregado com mais de um ano de serviço. O termo de conciliação celebrado no âmbito da CCP e NINTER possui natureza de título executivo extrajudicial, o qual não está sujeito à gação prevista no art. 477 da CLT. homolo- Ref.: art. 477, 1 o e art. 625-E, parágrafo único, da CLT. EMENTA N o 33 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 CT 1

2 rias, implica a imposição da penalidade administrativa prevista no 8 o, do art. 477, da CLT, independentemente do acordo que vier a ser firmado. Ref.: art. 477, 6 o e 8 o, e art. 625-D, 1 o, da CLT. EMENTA N o 34 COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA - CCP E NÚCLEO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA - NIN- TER. FGTS. Não produz efeitos o acordo firmado no âmbito de CCP e NINTER transacionando o pagamento diretamente ao empregado da contribuição do FGTS e da multa de quarenta por cento, prevista no 1 o, do art. 18, da Lei n o 8.036, de 11 de maio de 1990, incidentes sobre os valores acordados ou devidos na duração do vínculo empregatício, dada a natureza jurídica de ordem pública da legislação respectiva. Ref.: arts. 18 e 23 da Lei n o 8.036, de 11 de maio de 1990; arts. 625-A e 625-H da CLT. 4. COMPOSIÇÃO - EMPRESA As comissões instituídas no âmbito da empresa ou grupo de empresas, destinadas a conciliar conflito que envolva os respectivos empregados e empregadores, serão compostas de no mínimo 2 e no máximo 10 membros, dos quais a metade será indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados. Para cada representante titular, deve haver um suplente, e há quem entenda que todos os integrantes da CCP devem ser empregados da empresa. A escolha de representantes dos empregados na CCP, instituída no âmbito da empresa, será realizada por meio de eleição, em escrutínio secreto, fiscalizada pelo sindicato da categoria profissional. Essa flexibilidade no número de componentes (de 2 a 10) permite a instituição de uma comissão que leve em conta o tamanho da empresa e as suas peculiaridades. A CCP instituída no âmbito da empresa não depende de autorização sindical ou do MTE ou de negociação coletiva. 4.1 Comissões instituídas por sindicatos As CCP instituídas no âmbito dos sindicatos terá sua constituição e funcionamento definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Portanto, caberá às entidades sindicais (patronais e profissionais) definir o número de membros da comissão, os critérios de votação, as atribuições, o horário de funcionamento etc. No âmbito sindical, a CCP conciliará exclusivamente conflitos que envolvam trabalhadores pertencentes à categoria profissional e à base territorial das entidades sindicais que as tiverem instituído. 5. MAIS DE UMA COMISSÃO - POSSIBILIDADE Entende-se que a CCP competente para tentar a conciliação do conflito é aquela do local da prestação de serviço do empregado. Entretanto, em uma determinada localidade, pode haver para uma mesma categoria 2 comissões, uma instituída pela empresa e outra intersindical. Nesse caso, o interessado (empresa ou empregado) poderá optar por uma delas para submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido, podendo assim ser utilizado o critério cronológico. 6. ELEIÇÃO Os representantes dos empregados integrantes da CCP (titulares e suplentes) serão eleitos por votação secreta, fiscalizada pelo sindicato da respectiva categoria profissional. Embora a lei não preveja expressamente, a empresa deve comunicar ao sindicato que a comissão está sendo constituída e o dia da realização das eleições para que ele possa fiscalizá-la. Cópia dessa comunicação deve ficar arquivada na empresa para, em eventual fiscalização, ser exibida ao Auditor Fiscal do Trabalho. Caso haja na empresa candidatos pertencentes a categorias diferenciadas, entende-se que os respectivos sindicatos também devam ser comunicados. A empresa deve, ainda, elaborar uma ata da eleição para provar a regularidade desta, a qual conterá, no mínimo, o nome dos candidatos, o local e o horário da votação, os procedimentos observados na apuração dos votos, o resultado da apuração etc. Os representantes do empregador (titulares e suplentes) serão por ele indicados. 7. FORMA DE CUSTEIO Será regulada a forma de custeio da CCP no ato de sua instituição, em função da previsão de custos, observados os princípios da razoabilidade e da gratuidade ao trabalhador. Não poderá a CCP constituir fonte de renda para as entidades sindicais, e não serão adotados para o custeio os seguintes critérios: a) cobrança do trabalhador de qualquer pagamento pelo serviço prestado; 2 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 - Boletim IOB

3 b) cobrança de remuneração vinculada ao número de demandas propostas; c) cobrança de remuneração em percentual do valor pleiteado ou do valor conciliado; d) cobrança de remuneração vinculada ao resultado positivo da conciliação. Observa-se ainda que os membros da CCP não podem perceber qualquer remuneração ou gratificação com base nos acordos firmados, no número de demandas propostas perante a comissão, no valor do pedido ou do acordo e no resultado da demanda. O custeio da CCP de empresa ou empresas é de exclusiva responsabilidade dessas. 8. MANDATO E GARANTIA DE EMPREGO O mandato dos membros integrantes da CCP (titulares e suplentes) é de 1 ano, permitida uma recondução, o que vale dizer que um mesmo membro pode participar da comissão por 2 anos seguidos. Para participar uma terceira vez ou mais, deverá aguardar um mandato intercorrente. Os representantes dos empregados (titulares e suplentes) terão garantida a manutenção (estabilidade provisória) dos seus contratos de trabalho em até 1 ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da CLT, art. 482, e de outros dispositivos legais específicos. A lei não fixou o início da estabilidade. Assim, pode-se entender que ela começará na data inicial do mandato e terminará 1 ano após o final deste. Exemplo: para um mandato que vigorou de julho/2010 a julho/2011, a estabilidade dos representantes dos empregados será de julho/2010 a julho/2012. Há quem entenda que a estabilidade provisória dos representantes dos empregados tenha início a partir do momento em que o empregado seja considerado eleito, e não somente a partir da posse (início do mandato). 9. DEVERES DOS REPRESENTANTES Os representantes dos empregados desenvolverão seu trabalho normal na empresa, afastando-se de suas atividades apenas quando convocados para atuar como conciliadores. O período de tempo despendido nesta atividade será considerado como tempo de trabalho efetivo. Portanto, os representantes dos empregados farão jus ao recebimento de horas extraordinárias se trabalharem, inclusive na comissão, após a jornada diária de trabalho contratualmente ajustada. A lei determina a contagem do tempo trabalhado na CCP como sendo de serviço efetivo, apenas para os representantes dos empregados. 9.1 Horário de funcionamento O local e o horário de funcionamento da CCP devem ser amplamente divulgados para conhecimento público. 10. SUJEIÇÃO DE DEMANDA TRABALHISTA À CCP - NÃO OBRIGATORIEDADE - DECISÃO LIMINAR EM AÇÕES DIRETAS DE INCONSTITUCIONALIDADE PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Inicialmente salientamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu parcialmente cautelar nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade n o s e 2.160, para dar interpretação conforme a Constituição Federal (CF/1988), relativamente ao art. 625-D da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), introduzido pelo art. 1 o da Lei n o 9.958/2000. Assim, diferentemente do previsto no citado dispositivo da CLT, que, entre outras condições, estabelece que as demandas de natureza trabalhistas devem ser submetidas à CCP, a decisão liminar do STF nas ações diretas de inconstitucionalidade anteriormente citadas implica em assegurar o comando contido na Carta Magna, art. 5 o, XXXV, ou seja, dispõe que as demandas trabalhistas podem ser diretamente submetidas ao Poder Judiciário, independentemente de elas terem sido previamente submetidas ou não à CCP existente no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria a que pertence o empregado. Não obstante a eficácia imediata da decisão em comento, lembremos que, em razão do caráter liminar da medida, poderá haver ou não a confirmação de seu conteúdo em futura decisão definitiva do STF sobre a questão. O teor integral das citadas ações diretas de inconstitucionalidade encontra-se publicado no Diário Oficial da União (DOU) e no Diário da Justiça eletrônico (DJ-e), de e , respectivamente. Para fins de conhecimento histórico do tema antes do pronunciamento oficial do STF tratado, recordamos que desde , data de publicação da Lei n o 9.958/2000, que acrescentou, entre outros, o art. 625-D à CLT, existiram várias discussões doutrinárias e jurisprudenciais sobre a necessidade ou não de o empregado submeter sua demanda à CCP, antes de intentar ação judicial para pleitear seus direitos trabalhistas. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 CT 3

4 Nesse sentido, alguns doutrinadores alegaram que a submissão da demanda à citada comissão seria facultativa, não constituindo, portanto, pressuposto processual, mesmo porque tal exigência feriria as determinações contidas na CF/1988, art. 5 o, XXXV. Outros doutrinadores, no entanto, sustentaram que a apreciação da demanda pela CCP seria imperativa e constituiria condição processual da ação e que a sua inobservância acarretaria o arquivamento do processo sem julgamento do mérito. Afirmaram, ainda, que essa exigência não restringia as disposições do citado dispositivo constitucional, uma vez que não estaria impedindo a ação judicial, mas apenas condicionando-a à análise prévia de uma comissão já instalada. Ressaltamos que o mencionado dispositivo constitucional determina que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Observamos, ainda, que o art. 114 da Carta Magna estabelece que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar, entre outros, as ações oriundas da relação de trabalho. No âmbito jurisprudencial, por sua vez, a questão referente à obrigatoriedade ou não de submissão da demanda trabalhista à CCP comportou diversos entendimentos divergentes. A título de ilustração do tema, transcrevemos, a seguir, duas decisões conflitantes entre si, emanadas do Tribunal Superior do Trabalho (TST) anteriormente ao pronunciamento oficial do STF: Ausência de submissão da demanda à Comissão de Conciliação Prévia, extinção do processo sem julgamento de mérito - Falta de pressuposto processual - Violação do artigo 625-D da CLT - A submissão da demanda à Comissão de Conciliação Prévia não constitui mera faculdade da parte reclamante. Trata-se de imposição da Lei n o 9.958/2000, que incluiu o artigo 625-D na Consolidação das Leis do Trabalho, dispondo que a submissão da demanda à referida comissão representa verdadeiro pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR 1.246/ a Turma - Rela. Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJU ) Ausência de conciliação prévia. A norma contida no artigo 625-D da Consolidação das Leis do Trabalho tem por escopo facilitar a conciliação extrajudicial dos conflitos, com a finalidade de aliviar a sobrecarga do Judiciário Trabalhista. Ora, num tal contexto, milita contra os princípios que informam o processo do trabalho notadamente os da economia e celeridade processuais - a decretação da extinção de processo já na sede extraordinária. Extinguir-se o feito em condições que tais, ainda mais na instância superior, importaria desconsiderar os enormes prejuízos advindos de tal retrocesso tanto para a parte autora como para a Administração Pública, ante o desperdício de recursos materiais e humanos já despendidos na tramitação da causa. Além do desperdício da prova, de todo o material processual já colhido, a extinção do feito poderia acarretar dificuldades intransponíveis sobretudo para a parte economicamente mais fraca quanto à nova produção de provas. 2. Não é de se olvidar, ademais, que, se as partes já recusaram a proposta conciliatória obrigatoriamente formulada pelo juiz da causa e até o presente momento não demonstraram interesse algum na conciliação, impor ao reclamante a obrigação de comparecer perante comissão de conciliação prévia somente para o cumprimento de mera formalidade, em busca da certidão de tentativa de acordo frustrado, para somente então ajuizar novamente a reclamatória, constitui procedimento incompatível com o princípio da instrumentalidade das formas. Recurso de revista não conhecido. (TST - RR 46/ a Turma, por unanimidade, Juiz Relator Lelio Bentes Corrêa - DJ Brasília, ) Diante das ponderações anteriores, a empresa deverá, atualmente, levar em consideração a decisão do STF, observado seu caráter liminar, oriunda das citadas Ações Diretas de Inconstitucionalidade n o s e 2.160, ou seja, o empregado poderá ingressar com reclamatória trabalhista diretamente na Justiça Trabalhista ainda que não tenha previamente submetido sua demanda à CCP na empresa ou no sindicato da categoria profissional a que estiver vinculado. 11. CONVITE DE COMPARECIMENTO À SESSÃO DE CONCILIAÇÃO O convite de comparecimento à sessão de conciliação deve ser acompanhado de cópia da demanda em pauta. As partes devem ser informadas, no convite e ao início da sessão de conciliação, de que: a) a comissão tem natureza privada e não integra o Poder Judiciário; b) o serviço é gratuito para o trabalhador; c) a tentativa de conciliação é obrigatória, mas o acordo é facultativo; d) o não comparecimento do representante da empresa ou a falta de acordo implica tão somente a frustração da tentativa de conciliação e viabiliza o acesso à Justiça do Trabalho; e) as partes podem ser acompanhadas de pessoa de sua confiança; f) a quitação passada pelo emprego no termo de conciliação firmado perante a CCP somente se refere aos direitos expressamente reclamados pelo mesmo na demanda, independentemente de ressalvas; g) aos direitos objeto da conciliação poderá ser dada quitação total, devendo-se ressalvar as parcelas referentes a estes em relação às quais não se tenha atingido a conciliação; h) o termo de acordo constitui título executivo extrajudicial, sujeito, no caso de descumprimento, à execução na Justiça do Trabalho; i) as partes podem ser atendidas em separado pelos respectivos membros representantes para 4 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 - Boletim IOB

5 esclarecimentos necessários, assegurando-se a transparência do processo de conciliação. Veja, se necessário, modelo do convite em questão, divulgado no site do MTE, reproduzido no subitem 19.2 adiante. Veja, também, os comentários no tópico 10 sobre as implicações da decisão do STF decorrente das Ações Diretas de Inconstitucionalidade n o s e DEMANDA - FORMALIZAÇÃO - EFEITOS A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo por qualquer dos membros da comissão, sendo entregue uma cópia datada e assinada pelo membro aos interessados. Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador a declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição do seu objeto, firmada pelos membros da comissão, a qual deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista. Veja, se necessário, modelo do Termo de Demanda, divulgado no site do MTE, reproduzido no item 19.2 deste texto. Veja, também, os comentários no tópico 10 sobre as implicações da decisão do STF decorrente das Ações Diretas de Inconstitucionalidade n o s e Conciliação - Prazo As CCP terão o prazo de 10 dias para realizar a sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. Na hipótese de o prazo de 10 dias se esgotar sem a realização da sessão, também será fornecido, no último dia do prazo, o Termo de Conciliação Frustrada. Veja, se necessário, modelo do termo em questão, divulgado no site do MTE, reproduzido no subitem 19.4 deste texto. 13. TERMO CONCILIATÓRIO Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou preposto e pelos membros da comissão e fornecida cópia às partes. O Termo de Conciliação deverá ser circunstanciado e especificar direitos, parcelas e respectivos valores, ressalvas, bem como matérias objeto da conciliação. O mencionado termo é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. Nos termos da CLT, art. 877-A, acrescido pela citada Lei n o 9.958/2000, ficou definido que é competente para a execução de título executivo extrajudicial cabe ao juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. Veja, se necessário, modelo do Termo de Conciliação, divulgado no site do MTE, reproduzido no subitem 19.3 adiante. 14. PRAZO PRESCRICIONAL - SUSPENSÃO O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da CCP, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo de 10 dias mencionado no subitem VERBAS PAGAS EM VIRTUDE DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA - INCIDÊNCIAS Sobre as parcelas remuneratórias constantes do Termo de Conciliação, as quais devem ser devidamente discriminadas, haverá incidência de encargos previdenciários, bem como servirão de base de cálculo para os depósitos do FGTS em virtude de ausência de dispositivo legal que as isente de tais encargos. 16. NÚCLEOS INTERSINDICAIS DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA - NORMAS DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA Aos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista em funcionamento ou que vierem a ser criados, serão aplicadas, no que couberem, as disposições anteriormente descritas sobre a CCP, desde que na sua constituição tenham sido observados os princípios da paridade e da negociação coletiva. 17. PROCESSO DE EXECUÇÃO - FORMA Os termos de conciliação firmados perante as CCP, dentre outros, serão executados na forma do art. 876, caput (observada a redação dada pelo art. 2 o da Lei n o 9.958/2000) e dos arts. 877 a 892 do Capítulo V (Da Execução) da CLT. 18. GUARDA DE DOCUMENTOS A CCP deverá dispor sobre a produção e guarda dos documentos relativos aos procedimentos de tentativa e de conciliação prévia trabalhista. Deverão ser arquivados pela comissão, pelo período de 5 anos, todos os documentos produzidos no processo de conciliação, desde a formulação da demanda até seu resultado final, frustrado ou não. 19. MODELOS Os modelos adiante reproduzidos foram extraídos em do Manual de Orientação Comissão de Conciliação Prévia, divulgado no site do MTE. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 CT 5

6 19.1 Modelo de Termo de Demanda 19.2 Modelos de comunicação ao demandado e ao demandante 19.3 Modelo de Termo de Conciliação 6 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 - Boletim IOB

7 19.4 Modelo de Termo de Conciliação Frustrada (Consolidação das Leis do Trabalho, arts. 625-A a 625-H e 877-A, acrescidos pela Lei n o 9.958/2000; Portaria MTE n o 329/2002, com a alteração incluída pela Portaria MTE n o 617/2010) Trabalhismo Considerações sobre o contrato de experiência - Retificação No texto publicado sob o título acima, constante do Fascículo n o 20/2011 do Manual de Procedimentos do Caderno de, na pág. 11: - onde se lê: (Constituição Federal/1988, art. 7 o, I, XVII e XXI, e art. 10, I e II, do ADCT; Lei n o 5.859/1972, regulamentada pelo Decreto n o /1973; Lei n o 6.708/1979, art. 9 o ; Lei n o 6.858/1980; Lei n o 8.213/1991, arts. 19, 20, 21 e 118; Lei n o 4.090/1962; Lei n o 8.036/1990, art. 18; CLT, arts. 7 o, a, 29, 147, 442, 442-A, 443, 445, 451, 452, 462, 479 a 483; Portaria MTPS n o 3.626/1991, art. 12; e Súmula TST n o 244) - leia-se: (Constituição Federal/1988, art. 7 o, I, XVII e XXI, e art. 10, I e II, do ADCT; Lei n o 5.859/1972, regulamentada pelo Decreto n o /1973; Lei n o 6.708/1979, art. 9 o ; Lei n o 6.858/1980; Lei n o 8.213/1991, arts. 19, 20, 21 e 118; Lei n o 4.090/1962; Lei n o 8.036/1990, art. 18; CLT, arts. 7 o, a, 29, 147, 442, 442-A, 443, 445, 451, 452, 462, 479 a 483; Portaria MTE n o 41/2007, art. 5 o, 2 o ; e Súmula TST n o 244) Solicitamos que a retificação seja anotada nas citadas páginas do fascículo, a fim de mantê-lo atualizado. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 CT 7

8 IOB Setorial SAÚDE Atestados médicos - Emissão 1. INTRODUÇÃO Por meio da Resolução CFM n o 1.658/2002, em vigor desde , alterada pela Resolução CFM n o 1.851/2008, o Conselho Federal de Medicina normatizou a emissão de atestados médicos, levando em conta que: a) o Código de Ética Médica determina que o médico não pode se submeter a restrições ou imposições que prejudiquem a eficácia e a correção de seu trabalho; b) ao médico é vedado atestar falsamente sanidade ou atestá-la sem o exame direto do paciente; c) o profissional que faltar com a verdade nos atos médicos atestados, causando prejuízos às empresas, ao governo ou a terceiros, está sujeito às penas da lei; d) as informações oriundas da relação médicopaciente pertencem ao paciente, sendo o médico apenas o seu fiel depositário. 2. FORNECIMENTO - OBRIGATORIEDADE O atestado médico é parte integrante do ato médico, sendo seu fornecimento direito inalienável do paciente, não podendo importar em qualquer majoração de honorários. 2.1 Registro de dados em ficha ou prontuário Ao fornecer o atestado, o médico deve registrar em ficha própria e/ou prontuário médico os dados dos exames e tratamentos realizados, de maneira que possa atender às pesquisas de informações dos médicos-peritos das empresas ou dos órgãos públicos da Previdência Social e da Justiça. 3. ELABORAÇÃO DO ATESTADO - PROCEDIMENTOS Na elaboração do atestado, o médico assistente observará os seguintes procedimentos: a) especificação do tempo concedido de dispensa à atividade, necessário para a recuperação do paciente; b) estabelecimento do diagnóstico, quando expressamente autorizado pelo paciente; c) registro dos dados de maneira legível; d) identificação como emissor, mediante assinatura e carimbo ou número de registro no Conselho Regional de Medicina. Quando o atestado for solicitado pelo paciente ou por seu representante legal para fins de perícia médica, deverá observar: a) o diagnóstico; b) os resultados dos exames complementares; c) a conduta terapêutica; d) o prognóstico; e) as consequências à saúde do paciente; f) o provável tempo de repouso estimado necessário para a sua recuperação, que complementará o parecer fundamentado do médico perito, a quem cabe legalmente a decisão do benefício previdenciário, como aposentadoria, invalidez definitiva, readaptação etc.; g) o registro dos dados de maneira legível; h) a identificação do médico como emissor, mediante assinatura e carimbo ou número de registro no Conselho Regional de Medicina. 4. PROVA DE IDENTIDADE DO PACIENTE É obrigatória, aos médicos, a exigência de prova de identidade aos interessados na obtenção de atestados de qualquer natureza envolvendo assuntos de saúde ou doença. Em caso de menor ou interdito, a prova de identidade deverá ser exigida de seu responsável legal. Os principais dados da prova de identidade deverão obrigatoriamente constar dos referidos atestados. 5. DIAGNÓSTICO CODIFICADO - HIPÓTESES Os médicos somente podem fornecer atestados com o diagnóstico, codificado ou não, quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitação do próprio paciente ou de seu representante legal. No caso de o próprio paciente ou seu representante legal solicitarem a colocação de diagnóstico, codificado ou não, essa concordância deverá estar expressa no atestado. 8 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 - Boletim IOB

9 6. FORNECIMENTO DE ATESTADO - MÉDICO E ODONTÓLOGO Somente aos médicos e aos odontólogos, estes no estrito âmbito de sua profissão, é facultada a prerrogativa do fornecimento de atestado de afastamento do trabalho. Os médicos somente devem aceitar atestados para avaliação de afastamento de atividades quando emitidos por médicos habilitados e inscritos no Conselho Regional de Medicina, ou de odontólogos. O médico poderá valer-se, se julgar necessário, de opiniões de outros profissionais afetos à questão para exarar o seu atestado. 6.1 Presunção de veracidade O atestado médico goza da presunção de veracidade, devendo ser acatado por quem de direito, salvo se houver divergência de entendimento por médico da instituição ou perito. 6.2 Indício de falsidade Em caso de indício de falsidade no atestado, detectado por médico em função pericial, este se obriga a representar o fato ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição. 7. ATESTADO DE SANIDADE As disposições da Resolução n o 1.658/2002, objeto deste trabalho, aplicam-se, no que couberem, ao fornecimento de atestados de sanidade em suas diversas finalidades. (Resolução CFM n o 1.658/2002, observadas as alterações efetuadas pela Resolução CFM n o 1.851/2008) IOB Entende O empregado portador do vírus HIV e a estabilidade no emprego A questão relativa à manutenção do contrato de trabalho do empregado portador do vírus HIV constitui uma das grandes controvérsias verificadas atualmente. Parte dos empregadores fica em dúvida quando pretende dispensar sem justo motivo um trabalhador nessas condições. Afinal, este empregado tem ou não direito à estabilidade de emprego? Conforme é sabido, não há na legislação dispositivo que determine expressamente a obrigatoriedade de manutenção do contrato de trabalho dos mencionados empregados. Logo, esses trabalhadores não gozam de estabilidade legalmente assegurada. Dessa forma, para uma tomada de decisão acerca da questão, é necessário analisar as disposições legais aplicáveis ao tema. Vejamos quais são elas. A Constituição Federal de 1988 (CF/1988) estabelece, entre outras disposições, que: a) todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à igualdade; b) a República Federativa do Brasil tem, entre outros, os seguintes objetivos fundamentais: a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho, a promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. A CF/1988 determina ainda que a ordem econômica fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observada, entre outros princípios, a função social da propriedade, e que a ordem social tem como base o Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 CT 9

10 primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu art. 8 o, entre outras disposições, determina que a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirá, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas do direito, principalmente do direito do trabalho. Embasados nas disposições constitucionais mencionadas, parte da doutrina e da jurisprudência trabalhista sustenta que a inexistência de dispositivo legal expresso que conceda estabilidade de emprego ao portador do vírus HIV é suprida pelos mencionados dispositivos constitucionais. Dessa forma, segundo tal corrente, considerando o papel social da empresa, à qual cabe participar juntamente com a sociedade da luta contra a AIDS, não poderá ocorrer a dispensa do trabalhador acometido do vírus HIV, salvo por motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro, devidamente comprovado. Outros alegam que a simples dispensa do trabalhador nas condições em questão, quando o empregador tem ciência do acometimento da enfermidade, faz presumir a discriminação, o que vale dizer que a discriminação não precisa ser provada pelo empregado dispensado, posto que é presumida. Assim, cabe ao empregador comprovar cabalmente que o seu ato ao dispensar o trabalhador não foi discriminatório. Por outro lado, há doutrinadores que defendem o entendimento de que, como a legislação não concede expressamente estabilidade de emprego ao trabalhador em comento, não pode o empregador sofrer restrição no seu direito potestativo de romper a relação empregatícia, ainda que sem justo motivo. Nessa situação a rescisão somente não seria cabível se o fato de o empregado estar acometido da doença fosse a causa do rompimento do contrato. Ante todo o exposto, em que pesem os aspectos sociais e humanitários que envolvem a situação, os quais são plenamente considerados nessa análise, entendemos, s.m.j., que não há como impor restrições ao poder conferido ao empregador de unilateralmente extinguir o contrato de trabalho (poder potestativo), em virtude da inexistência de dispositivo legal expresso que determine a obrigatoriedade da manutenção do contrato de trabalho dos empregados acometidos pelo vírus HIV. Dessa forma, abraçamos a corrente de entendimento segundo a qual a empresa pode dispensar o empregado acometido do vírus HIV independentemente da existência de motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro, desde que não haja o elemento discriminatório na decisão de romper o contrato. Logo, se, por exemplo, no momento da comunicação da dispensa o empregador desconhecia o fato de o trabalhador estar acometido do vírus HIV, não há como caracterizar ação discriminatória. O mesmo se verifica se a ruptura contratual se der em virtude de corte ou readequação de pessoal na empresa. Por outro lado, se in continenti dispensa do portador do HIV o empregador contratar outro para exercer a mesma função, poderá vir a ser caracterizado o ato discriminatório por ficar comprovada a necessidade da permanência do profissional em questão. Há que se ressaltar que o ato discriminatório deve ser comprovado por quem alega a discriminação. Reproduzimos adiante algumas decisões judiciais acerca do tema. Decisões favoráveis à necessidade de comprovação da discriminação Recurso de revista - Despedida - Reclamante portadora de vírus da Aids - Não demonstrada a discriminação alegada - No caso examinado, o TRT afirma que não há prova de nenhuma discriminação, não sendo possível sequer afirmar se a reclamada tinha conhecimento de que a recorrente era portadora de HIV - Aplicação das Súmulas n o 126 e 296. Partem os arestos colacionados de premissas e teses não convergentes para a fundamentação do acórdão. Recurso de revista de que não se conhece. (TST - RR 1216/ Rela. Min. Kátia Magalhães Arruda - DJ-e pág ) Agravo de instrumento - Recurso de revista - 1. Empregado portador do vírus HIV. Reintegração. Despedida discriminatória. Não configurada. Decidindo o EG. Regional, com esteio nas provas, que não restou comprovada a despedida discriminatória, máxime considerando a confissão do autor de que o empregador desconhecia sua condição de portador do vírus HIV, impõe-se a ratificação do deliberado. 2. Dano moral. Se o EG. Regional, forte no exame dos elementos dos autos, concluiu pela não caracterização do dano moral, eis que não caracterizada a existência de discriminação e abuso de direito por parte da empregadora, inviável a revista. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. (TST - AI-RR 715/ a Turma - Rel. Juiz Ricardo Machado - DJU ) Recurso de revista procedimento sumaríssimo - Dispensa imotivada portador do vírus da AIDS reintegração danos morais - A simples dispensa imotivada de empregado portador de vírus HIV não se presume discriminatória. Desse modo, se o Tribunal Regional, soberano na análise dos fatos e provas, asseverou inexistir comprovação 10 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 - Boletim IOB

11 de que a ré tenha cometido ato discriminatório contra o autor (fls. 240), não há como, em Recurso de Revista, desvencilhar-se dessa moldura fática, sob pena de infringência à Súmula n o 126 desta Corte. Recurso de Revista não conhecido. (TST - RR 2.163/ a Turma - Rela. Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJU ) Empregado portador do vírus HIV - Contrato por prazo indeterminado - Despedida discriminatória - Nulidade - Reintegração - Indenização por danos morais - Reconhecendo-se a contratação por prazo indeterminado e confirmado pela prova a despedida discriminatória do trabalhador, por ser ele portador do vírus HIV, impõe-se reconhecer a nulidade da extinção do contrato de trabalho e determinar sua reintegração no emprego, em funções compatíveis com sua condição pessoal. Aplicação da Lei n o 9.029/95. Comprovado também o dano às feições objetiva e subjetiva à honra do trabalhador, a indenização é devida, observando-se as finalidades compensatória à vítima e punitivo educativa ao causador do dano. Recurso provido parcialmente. (TRT 4 a Região - RO Rel. Juiz Hugo Carlos Scheuermann - J ) Reintegração no emprego - Portador do vírus HIV - Inexiste previsão legal que garanta o emprego ao portador do vírus HIV, não sendo possível impor ao empregador sua reintegração, sob pena de ofensa ao princípio insculpido no inciso II do artigo 5 o da Carta Maior. Inexistência de demonstração da alegada discriminação por parte da reclamada, tampouco configurada a despedida obstativa da aquisição de direitos de natureza previdenciária, porquanto a Lei n o 7.670/88 assegura, em qualquer caso, o acesso ao Sistema Nacional da Seguridade Social. Provimento negado. (TRT 4 a Região - RO Rela. Juíza Tânia Maciel de Souza - J ) Empregado portador do vírus da AIDS - Ausência de discriminação - A contaminação pelo vírus HIV e a doença AIDS dela decorrente, como é sabido, tem causado grande impacto na humanidade, e os portadores sofrem, sem dúvida, discriminação e dificuldades muitas vezes até para sobreviver. Entretanto, quando o empregado alega discriminação pelo seu estado de saúde por parte do empregador, deve fazer a competente prova. (RO 21881/ ). (TRT 9 a Região - Proc ( ) - Rel. Juiz Arnor Lima Neto - DJPR ) Dano moral decorrente de conduta discriminatória - Trabalhador portador do vírus HIV - Revela-se discriminatória a dispensa de trabalhador portador do vírus HIV, quando a empresa admite a essencialidade dos serviços por ele prestados, reconhece a qualidade de seus serviços e, ainda assim, logo após a sua dispensa, contrata outrem para exercer a mesma função. (TRT 8 a Região - RO a Turma - Rela. Juíza Alda Maria de Pinho Couto - J ) Recurso ordinário interposto pelo reclamante - Empregado portador do vírus HIV - Despedida imotivada - Impossibilidade de reintegração - Hipótese em que não demonstrada nos autos a alegada discriminação por parte do empregador, que despediu empregado portador do vírus HIV. Diante da inexistência de fundamento legal, não há que se falar em reintegração ao emprego. Recurso desprovido. (TRT 4 a Região - RO a Turma - Rela. Juíza Berenice Messias Corrêa - J ) Decisões favoráveis à existência de motivo disciplinar, técnico e financeiro para dispensa Reintegração - Garantia de emprego - AIDS - Vedação à dispensa arbitrária - Como partícipe de sua comunidade e dela refletindo sucessos e insucessos, ganhos e perdas, segurança e risco, saúde e doença, a empresa atualmente já assimila o dever de colaborar na luta que amplamente se trava contra a AIDS e, através de suas lideranças, convenciona condições coletivas em que se exclui a exigência de teste HIV por ocasião da admissão no emprego (acatando recomendação do Conselho Regional de Medicina) ou na vigência do contrato, e veda a demissão arbitrária do empregado que tenha contraído o vírus, assim entendida a despedida que não esteja respaldada em motivo econômico, disciplinar, técnico ou financeiro. E isso sob o fundamento de que a questão envolve a vulnerabilidade da saúde pública, não podendo a categoria econômica furtar-se à responsabilidade social que inegavelmente detém. Além do mais, a inviolabilidade do direito à vida está edificada em preceito basilar (artigo 5 o, caput, da Constituição Federal). (TRT 2 a Região - RO ( ) - 8 a Turma - Rela. Juíza Wilma Nogueira de Araujo Vaz da Silva - DOESP ) Portador do vírus HIV - Presunção de dispensa discriminatória - Garantia de emprego - Viabilidade - Inconcebível que o direito potestativo do empregador em resilir o contrato de trabalho, por si impediente da percepção dos benefícios previstos na Lei n o 7.670/88, possa ferir o direito fundamental à dignidade da pessoa humana insculpido no inciso III do art. 1 o da Constituição Federal. Sob esta perspectiva, se não há, em razão do empregado que porta Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), traço de discriminação, corolário é a maior tolerância do empregador, exatamente por conta da condição física do outro, especialmente se não lhe compromete a aptidão laborativa. Portanto, aflora a presunção lógica de absoluta falta de humanidade, acaso não suscitada motivação de ordem disciplinar, econômica ou financeira para a consumação do ato rescisório, que passa a ostentar cunho discriminatório. A situação posta faz erigir o conceito absoluto da natureza alimentar, eminentemente protecionista, do processo no âmbito da Justiça do Trabalho. Desta forma, com espeque nos arts. 5 o, inciso XLI, e 193 da Carta Magna, de rigor a reintegração ao emprego. A notoriedade do caráter cíclico da deficiência - comportando melhora da higidez sob rigoroso controle medicamentoso - não impede firmar referida convicção, daí porque imprescindível à estruturação tida por essencial para a sobrevida do trabalhador. (TRT 2 a Região - RO a Turma - Rela. Juíza Mariangela de Campos Argento Muraro - DJSP ) Portador do vírus HIV - Garantia de emprego - Viabilidade - Inconcebível que o direito potestativo do empregador em resilir o contrato de trabalho, por si impediente da percepção dos benefícios previstos na Lei n o 7.670/88, possa ferir o direito fundamental à dignidade da pessoa humana insculpido no inciso III do artigo 1 o da Constituição Federal. Sob esta perspectiva, se não há, em razão do empregado que porta Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - AIDS, traço de discriminação, corolário é a maior tolerância do empregador, exatamente por conta da condição física do outro, especialmente se não lhe compromete a aptidão laborativa. Portanto, aflora a presunção lógica de absoluta falta de humanidade, acaso não suscitada motivação de ordem disciplinar, econômica ou financeira para a Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 CT 11

12 consumação do ato rescisório. A situação posta faz erigir o conceito absoluto da natureza alimentar, eminentemente protecionista, do processo no âmbito da Justiça do Trabalho. Desta forma, com espeque nos artigos 5 o, inciso XLI e 193, da Carta Magna, de rigor a reintegração ao emprego. A notoriedade do caráter cíclico da deficiência - Comportando melhora da higidez sob rigoroso controle medicamentoso - Não impede firmar referida convicção, daí porque imprescindível à estruturação tida por essencial para a sobrevida do trabalhador. (TRT 2 a Região - RO ( ) - 2 a Turma - Rela. Juíza Mariangela de Campos Argento Muraro - DOESP ) Decisões favoráveis à presunção da discriminação [ ] Portador do vírus HIV - Dispensa discriminatória - Danos morais - A jurisprudência desta Corte se firmou no sentido de que há presunção de atitude discriminatória a dispensa sem justo motivo de portador do vírus da Aids, em razão das garantias constitucionais que proíbem práticas discriminatórias e asseguram a dignidade da pessoa humana. Conhecido e não provido [ ] (TST - RR 301/ Rel. Min. Emmanoel Pereira - DJ-e pág ) Portador do vírus HIV - Reintegração - Em circunstâncias nas quais o trabalhador é portador do vírus da AIDS e o empregador tem ciência desse fato, o mero exercício imotivado do direito potestativo da dispensa faz presumir discriminação e arbitrariedade. A circunstância de o sistema jurídico pátrio não contemplar previsão expressa de estabilidade no emprego para o soropositivo de HIV não impede o julgador trabalhista de valer-se da prerrogativa inserta no art. 8 o da CLT, para aplicar à espécie os princípios gerais do direito, notadamente as garantias constitucionais do direito à vida, ao trabalho e à dignidade, insculpidos nos arts. 1 o, incisos III e IV; 3 o, inciso IV; 5 o, caput e XLI, 170 e 193 da Carta Política, além da previsão do art. 7 o, inciso I, também da Constituição Federal, que veda a despedida arbitrária. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR / a Turma - Rel. Min. Lelio Bentes Corrêa - DJU ) Dispensa de empregado - Portador de HIV - Ato discriminatório - Presume-se discriminatória a dispensa de empregado portador do vírus HIV, cabendo à reclamada o ônus probatório da alegação em sentido contrário, em consonância com o disposto nos arts. 818, da CLT, e 333, do CPC, em obediência ao princípio insculpido no art. 7 o, I, da CF/88. A imputação de justa causa, quando esta é afastada em juízo, não inibe a discriminação perpetrada. (TRT 15 a Região - Proc /02 - (18560/03) - 6 a Turma - Rel. p/o Ac. Juiz Jorge Luiz Souto Maior - DOESP ) Decisões que não admitem a ruptura contratual sem justo motivo Despedida sem justa causa do portador do vírus HIV - Anulação. O artigo 5 o (caput) da Constituição Federal dispõe sobre a igualdade de todos perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantia à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, apontando em seu inciso XLI que a Lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. E tal embasa o direito do autor à reintegração, porquanto, a dispensa sem justa causa do portador de vírus HIV importa, em última análise, à negação do direito à vida, representando o desemprego e a conseqüente falta de recursos, na impossibilidade de tratamento eficaz tanto físico, quanto psicológico. Dispensa que se anula, determinando-se a reintegração ao emprego. (TRT 2 a Região - RO ( ) - 10 a Turma Rela. Juíza Sônia Aparecida Gindro - DO- ESP ) Reintegração - Portador do vírus HIV - A dispensa imotivada de empregado soropositivo é socialmente condenável. A empresa tem uma função social (inciso IV, art. 1 o da Constituição Federal), cabendo ao Judiciário, na falta de disposição legal reguladora da matéria, buscar a justiça para o caso concreto (art. 8 o da CLT). Reintegração que se mantém ante os princípios de cidadania consagrados da Declaração Universal dos Direitos Homem e na Constituição Federal de Recursos conhecidos e improvidos. (TRT 17 a Região - RO 1220/ (5257/2000) - Rel. Juiz Sérgio Moreira de Oliveira - DOES ) Reintegração - Empregado portador do vírus HIV - Dispensa discriminatória - 1. Caracteriza atitude discriminatória ato de Empresa que, a pretexto de motivação de ordem técnica, dispensa empregado portador do vírus HIV sem a ocorrência de justa causa e já ciente, à época, do estado de saúde em que se encontrava o empregado. 2. O repúdio à atitude discriminatória, objetivo fundamental da República Federativa do Brasil (art. 3 o, inciso IV), e o próprio respeito à dignidade da pessoa humana, fundamento basilar do Estado Democrático de Direito (art. 1 o, inciso III), sobrepõem-se à própria inexistência de dispositivo legal que assegure ao trabalhador portador do vírus HIV estabilidade no emprego. 3. Afronta aos arts. 1 o, inciso III, 5 o, caput e inciso II, e 7 o inciso I, da Constituição Federal não reconhecida na decisão de Turma do TST que conclui pela reintegração do Reclamante no emprego. 4. Embargos de que não se conhece. (TST - Edcl-RR / SBDI-1 - Rel. Min. João Oreste Dalazen - DJU ) Apesar do posicionamento adotado pelo Conselho Técnico IOB, tendo em vista a inexistência de dispositivo legal expresso que discipline a questão, bem como a controvérsia de entendimentos verificada tanto na doutrina como na jurisprudência, o empregador deve acautelar-se diante da ocorrência da situação ora retratada, caso em que é aconselhável, por medida preventiva, consultar antecipadamente o Ministério do Trabalho e Emprego, bem como o documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva, o qual pode disciplinar a questão. 12 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 - Boletim IOB

13 IOB Perguntas e Repostas Comissão de Conciliação Prévia - Objetivo 1) Qual é o objetivo da Comissão de Conciliação Prévia (CCP)? As CCP são instituídas na forma da Lei n o 9.958/2000, no âmbito da empresa ou do sindicato representativo da categoria, podendo ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical, com o objetivo de promover a conciliação preventiva do ajuizamento de demandas de natureza trabalhista. (CLT, art. 625-A; Instrução Normativa RFB n o 971/2009, art. 107, caput) Comissão de Conciliação Prévia - Constituição 2) A empresa é obrigada a constituir Comissão de Conciliação Prévia (CCP)? Não. De acordo com o art. 625-A da CLT, as empresas podem constituir CCP, de composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho. É oportuno ressaltar que as referidas comissões poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter sindical, conforme determina o parágrafo único do mesmo art. 625-A da CLT. (CLT, art. 625-A) Comissão de Conciliação Prévia - Sessão de tentativa de conciliação - Prazo 3) Existe prazo fixado para a Comissão de Conciliação Prévia (CCP) realizar a sessão de tentativa de conciliação? Sim. As CCP têm prazo de 10 dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. (CLT, art. 625-F) Comissão de Conciliação Prévia - Prazo - Declaração de tentativa conciliatória frustrada 4) Qual é o procedimento a ser adotado pela Comissão de Conciliação Prévia (CCP) quando a sessão de tentativa de conciliação não ocorrer no prazo determinado pela legislação? As CCP têm prazo de 10 dias, contados a partir da provocação do interessado, para realizar a sessão de tentativa de conciliação. Esgotado o prazo sem a realização da sessão, será fornecida ao empregado e ao empregador, no último dia do prazo, declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que poderá ser juntada à eventual reclamação trabalhista. (CLT, art. 625-F) Comissão de Conciliação Prévia - Membros - Estabilidade 5) Todos os membros da Comissão de Conciliação Prévia (CCP) possuem estabilidade no emprego? Não. A legislação trabalhista veda apenas a dispensa sem justa causa dos representantes dos empregados nas CCP, eleitos como titulares e suplentes. A referida estabilidade perdurará até 1 ano após o final do mandato. (CLT, art. 625-B, 1 o ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 22 CT 13

14 Informativo Eletrônico IOB IOB Atualiza CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA Farmacêutico - Dispensação e controle de antimicrobianos - Resolução CFF n o 542/ Alteração A Resolução n o 545/2011, do Conselho Federal de Farmácia, em vigor desde , deu nova redação ao art. 2 o da Resolução CFF n o 542/2011, a qual defi ne como atribuições privativas do farmacêutico a dispensação e o controle de antimicrobianos, devendo-se realizar os procedimentos de escrituração conforme a legislação sanitária vigente. De acordo com a alteração procedida, o dispositivo modificado estabelece: Art. 2 o A dispensação de medicamentos antimicrobianos, de venda sob prescrição, somente poderá ser efetuada mediante a apresentação de receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, prescrito em duas vias, sendo a 2 a via retida no estabelecimento farmacêutico e a 1 a via devolvida, atestada pelo farmacêutico, como comprovante do atendimento. Parágrafo único. Não poderão ser aviadas receitas ilegíveis e/ou que possam induzir a erro ou troca na dispensação dos antimicrobianos ou que se apresentem em código, sigla ou número. (Resolução n o 545, de , do Conselho Federal de Farmácia - DOU 1 de ) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente. PREVIDÊNCIA SOCIAL Parcelamento de débitos com base na Lei n o / Consolidação - Novos procedimentos - Portaria Conjunta PGFN/RFB n o 2/ Alteração A Portaria Conjunta n o 4/2011, do Procurador- Geral da Fazenda Nacional e do Secretário da Receita Federal do Brasil, em vigor desde , entre outras providências, alterou o inciso IV do art. 1 o da Portaria Conjunta PGFN/RFB n o 2/2011, que divulgou os procedimentos a serem observados pelos sujeitos passivos para a consolidação dos débitos previdenciários nas modalidades de pagamento e de parcelamento de que trata a Lei n o /2009. De acordo com a alteração procedida, o dispositivo modificado estabelece: Art. 1 o [...] IV - no período de 7 a 30 de junho de 2011, prestar as informações necessárias à consolidação das demais modalidades de parcelamento, no caso de pessoa jurídica submetida ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado e especial no ano de 2011; ou de pessoa jurídica que optou pela tributação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da CSLL no ano-calendário de 2009 com base no Lucro Presumido, cuja Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do exercício de 2010 tenha sido apresentada à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); [...] A Portaria Conjunta n o 4/2011 estabeleceu ainda, em seu art. 2 o, que as pessoas jurídicas poderão consultar o período em que se enquadram para prestar as informações necessárias à consolidação das modalidades de parcelamento conforme etapas de consolidação definidas nos incisos IV e V do caput do art. 1 o da Portaria Conjunta PGFN/RFB n o 2/2011, em aplicativos disponíveis nos sites da Receita Federal do Brasil (RFB) ou da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), quais sejam: fazenda.gov.br ou a partir do dia até as 21h (horário de Brasília) do dia (Portaria Conjunta n o 4, de , do Procurador-Geral da Fazenda Nacional e do Secretário da Receita Federal do Brasil - DOU 1 de ) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente. Informativo - Jun/ N o 22 CT 1

15 Informativo Eletrônico IOB TRABALHISMO Desembarque de ovas de tainha desacompanhadas das respectivas carcaças - Proibição A Instrução Normativa Interministerial n o 7/2011, da Ministra de Estado da Pesca e Aquicultura e da Ministra de Estado do Meio Ambiente, em vigor desde , proibiu o desembarque de ovas de tainha desacompanhadas das respectivas carcaças. A norma em questão ressalta que fica referendada a Instrução Normativa n o 171/2008, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para definir o uso sustentável dos recursos pesqueiros, inclusive os prazos e o esforço de pesca. (Instrução Normativa Interministerial n o 7, de , da Ministra de Estado da Pesca e Aquicultura e da Ministra de Estado do Meio Ambiente - DOU 1 de ) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente. TRABALHISMO Registro Geral da Atividade Pesqueira - Normas de inscrição e licenciamento de pessoas físicas e jurídicas como aquicultor A Instrução Normativa n o 6/2011, da Ministra de Estado da Pesca e da Aquicultura, estabeleceu normas e procedimentos para a inscrição e licenciamento de pessoas físicas ou jurídicas no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), na categoria de aquicultor. Os dados cadastrais referentes a inscrição e licenciamento do interessado serão armazenados no Sistema Informatizado do RGP (SisRGP), operacionalizado pelo Ministério de Estado da Pesca e da Aquicultura (MPA). Para efeitos da norma legal em questão, define-se: a) aquicultura como a atividade de cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático, implicando a propriedade do estoque sob cultivo e sendo classificada como: a.1) comercial: quando praticada com finalidade econômica, por pessoa física ou jurídica; a.2) familiar: quando praticada por unidade unifamiliar, nos termos da Lei n o , de ; a.3) ornamental: quando praticada para fins de aquariofilia ou de exposição pública, com fins comerciais ou não; b) aquicultor como a pessoa física ou jurídica que, registrada e licenciada pelas autoridades competentes, exerce a aquicultura com fins comerciais; c) registro de aquicultor como o documento emitido em caráter individual e preliminar, em modelo adotado pelo MPA, considerado como instrumento comprobatório da 1 a fase de inscrição do interessado junto ao RGP; d) licença de aquicultor como o documento emitido em caráter individual, em modelo adotado pelo MPA, considerado instrumento comprobatório da fase conclusiva de inscrição do interessado junto ao RGP, na categoria de aquicultor, que o permite exercer essa atividade; e) unidade de aquicultura como o conjunto de estruturas destinadas à aquicultura, caracterizando um empreendimento único, delimitado ou facilmente passível de delimitação, localizado em uma mesma propriedade, posse, cessão ou domínio; f) formulário de requerimento do registro de aquicultor como o formulário contendo informações necessárias para o cadastro do aquicultor e da atividade; g) formulário de requerimento da licença de aquicultor como o formulário contendo informações sobre a unidade de aquicultura, bem como dados técnicos do cultivo. 1. INSCRIÇÃO NO RGP Desde que atenda aos demais requisitos estabelecidos na Instrução Normativa n o 6/2011, deverão se inscrever no RGP na categoria de aquicultor, para o exercício da aquicultura, os seguintes interessados: a) a pessoa física em pleno exercício de sua capacidade civil, brasileira, nata ou naturalizada; b) a pessoa estrangeira portadora de autorização para o exercício profissional no País; e 2 CT Informativo - Jun/ N o 22

16 Informativo Eletrônico IOB c) a pessoa jurídica regularmente registrada. Nota Referida inscrição se aplica às classificações de aquicultura com fins comerciais descritas neste texto. A inscrição de pessoa física ou jurídica no RGP na categoria de aquicultor constitui-se de 2 fases de caráter complementar, sendo o registro de aquicultor a 1 a fase e a licença de aquicultor a fase conclusiva. Essas fases podem ser realizadas separadamente ou em conjunto, de acordo com a apresentação da documentação exigida para se obter o registro e a licença do aquicultor. O registro e a licença de aquicultor são intransferíveis. 2. PROCEDIMENTOS PARA O REQUERIMENTO O registro e a licença de aquicultor serão requeridos junto à Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura (SFPA) do MPA, na Unidade da Federação em que se localiza a aquicultura, na forma estabelecida neste texto. Quando o interessado tiver domicílio em município localizado em Unidade da Federação limítrofe ou próximo de determinada SFPA de outro Estado, esta poderá receber e protocolar a documentação pertinente e encaminhá-la à superintendência federal do MPA, sediada na Unidade da Federação de origem da aquicultura. O MPA poderá firmar parcerias com entidades públicas para que estas atuem como colaboradoras no processo de registro e licença do aquicultor. 3. DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA A OBTENÇÃO DO REGISTRO E DA LICENÇA DE AQUICULTOR 3.1 Registro de aquicultor Para a obtenção do registro de aquicultor, o requerente deverá apresentar: a) formulário de requerimento de registro de aquicultor devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou por seu representante legal, conforme modelo adotado pelo MPA; b) quando pessoa física, cópia do documento de identificação pessoal e do CPF; c) quando pessoa jurídica, cópia do documento que comprove seu representante legal e sua existência jurídica. 3.2 Licença de aquicultor Para a obtenção da licença de aquicultor deverá o requerente apresentar: a) formulário de requerimento da licença de aquicultor devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou por seu representante legal, conforme modelo adotado pelo MPA; b) cópia da licença ambiental ou, quando for o caso, da dispensa de licenciamento ambiental, expedida pelo órgão ambiental competente, na forma prevista em legislação específica; c) comprovante de recolhimento do valor da taxa, previsto em legislação específica, quando couber; d) comprovação de inscrição prévia no RGP, ou documentos exigidos para a obtenção do registro de aquicultor; e) quando for o caso, comprovação da regularidade do uso do espaço físico em corpos d água de domínio da União, expedida pelo MPA, conforme disposto em legislação especifica. 4. PRÁTICA DE AQUICULTURA EM ÁGUAS PÚBLICAS DE DOMÍNIO DA UNIÃO - REQUERIMENTO E LICENÇA - DOCUMENTAÇÃO Previamente à licença de aquicultor, o interessado na prática da aquicultura em águas públicas de domínio da União deverá obter documento que comprove a regularidade do uso do espaço físico em corpos d água de domínio da União, o qual é expedido pelo MPA, conforme disposto na legislação específica. O requerimento para a autorização de uso desses espaços físicos de corpos d água de domínio da União, disposto na legislação específica, também será considerado como requerimento de inscrição no RGP, devendo o MPA efetivar a inserção dos dados cadastrais do interessado no SisRGP. O MPA emitirá a licença de aquicultor para o interessado que comprovar regularidade do uso desse espaço, mediante apresentação dos demais documentos exigidos para a obtenção da licença. No caso de o interessado adquirir, alugar ou arrendar nova unidade de aquicultura, esta será incluída mediante requerimento de atualização da licença de aquicultor e apresentação dos documentos exigidos para tanto. 5. DAS TAXAS O recolhimento do valor da taxa, mencionado na letra c do subitem 3.2, será calculado com base no Informativo - Jun/ N o 22 CT 3

17 Informativo Eletrônico IOB somatório das áreas ou volumes de todas as unidades de aquicultura do requerente, na forma prevista em legislação específica. A aquicultura classificada como familiar, assim como a desenvolvida em área de cessão não onerosa, ficam isentas do pagamento da taxa, desde que as renovações sejam sequenciais e realizadas no prazo. Haverá redução de 50% no valor da taxa quando a renovação for sequencial e ocorrer dentro do prazo. No caso de atualização do RGP para inclusão de nova unidade de aquicultura, o valor da taxa será proporcional ao vencimento da licença de aquicultor e conforme disposto neste item. 6. DO DEFERIMENTO DOS PEDIDOS DE REGISTRO E DE LICENÇA DE AQUICULTOR O deferimento dos pedidos de registro e licença de aquicultor serão de responsabilidade da SFPA da Unidade da Federação que efetivou a inscrição, sendo precedido da conferência e análise da documentação entregue, sob supervisão do Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura (DRPA). Quando deferido, o MPA efetivará o registro de aquicultor, se na 1 a fase, ou a licença de aquicultor na fase conclusiva de inscrição do interessado junto ao RGP. 7. VALIDAÇÃO E RENOVAÇÃO DO REGISTRO E DA LICENÇA DE AQUICULTOR 7.1 Da validação O registro de aquicultor terá validade de 1 ano, contado a partir da data de expedição, devendo ser renovado mediante a apresentação de: a) formulário de requerimento de renovação de registro de aquicultor devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou por seu representante legal, conforme modelo adotado pelo MPA; b) termo de justificativa, descrevendo a impossibilidade de o interessado requerer a licença de aquicultor, podendo, quando pertinente, anexar outros documentos para reforçar o teor da justificativa. No término de 1 ano (prazo de validade), o interessado deverá apresentar os documentos necessários à expedição da licença de aquicultor. 7.2 Da renovação Após a obtenção da 1 a licença de aquicultor não será necessário renovar o correspondente registro, devendo-se atualizá-lo quando necessário. A licença de aquicultor terá validade de 1 ano, contado a partir da data de expedição, devendo ser renovada mediante: a) requerimento de renovação da licença de aquicultor devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou por seu representante legal, conforme modelo adotado pelo MPA; b) comprovante de recolhimento do valor da taxa, prevista em legislação específica, quando couber; c) cópia da licença ambiental ou, quando for o caso, da dispensa de licenciamento ambiental, expedida pelo órgão ambiental competente, na forma prevista em legislação específica; d) quando for o caso, comprovação da regularidade do uso do espaço físico em corpos d água de domínio da União, expedido pelo MPA, conforme disposto na legislação específica. A renovação do registro ou da licença de aquicultor deverá ser requerida em até 30 dias antes da data de seu vencimento e deferimento e se dará conforme o item 6 deste trabalho. 8. DA ALTERAÇÃO, INDEFERIMENTO, SUSPENSÃO E CANCELAMENTO Qualquer alteração ou modificação das condições ou dados constantes do registro e licença de aquicultor concedidos deverá ser comunicada pelo interessado à SFPA do MPA, na Unidade da Federação em que foram emitidos, no prazo máximo de 30 dias contados da sua ocorrência. O comunicado se dará por meio de requerimento acompanhado da respectiva documentação comprobatória, quando necessária, para fins de atualização do registro ou licença de aquicultor originalmente concedidos, inclusive quando se tratar de pedido de cancelamento. O requerimento decorrente de incorporação de nova unidade de aquicultura deverá ser encaminhado à SFPA do MPA, na Unidade da Federação que o emitiu, juntamente com os documentos exigidos no subitem 3.2 anteriormente mencionado. O registro e a licença de aquicultor serão cancelados: a) a pedido do interessado; b) nos casos de óbito do interessado; c) por decisão judicial; 4 CT Informativo - Jun/ N o 22

18 Informativo Eletrônico IOB d) por infração da legislação vigente, a pedido do órgão fiscalizador competente; e) quando não forem renovados em até 12 meses após a data de vencimento. Nota O registro e a licença de aquicultor serão suspensos de ofício quando houver descumprimento de qualquer um dos itens tratados na Instrução Normativa n o 6/2011. Nos casos de indeferimento, suspensão ou cancelamento, o interessado será formalmente comunicado pelo MPA, mediante notificação com Aviso de Recebimento (AR) que indique o respectivo motivo. O interessado ou seu representante legal poderá protocolar recurso administrativo do indeferimento na respectiva SFPA, no prazo máximo de 30 dias contados da confirmação do recebimento. 9. MPA - PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS O MPA poderá averiguar, a qualquer tempo, a veracidade das informações prestadas pelo aquicultor licenciado, mediante: a) solicitação de documentação complementar; b) realização de vistorias e entrevistas. As cópias dos documentos exigidos pela norma em estudo terão de ser legíveis e poderão ser autenticadas pelos servidores das respectivas SFPA, mediante apresentação dos originais, na forma prevista em legislação. Caberá à Secretaria de Monitoramento e Controle (Semoc) do MPA estabelecer procedimentos administrativos complementares relativos à inscrição ou renovação no RGP, bem como decidir sobre os casos considerados omissos. O registro de aquicultor efetuado anteriormente à Instrução Normativa n o 6/2011 passa a ter, de forma automática, a titulação de licença de aquicultor enquanto vigorar a sua validade, devendo o interessado requerer a licença no prazo de renovação. 10. Isentos do registro e da licença de aquicultor São isentos do registro e licença de aquicultor: a) as exposições com finalidades educativas; b) a aquicultura com fins de subsistência; c) a aquicultura praticada para fins de aquariofilia ou de exposição pública, quando sem fins comerciais; d) os restaurantes, peixarias e similares que mantenham organismos aquáticos vivos para o abate e consumo direto, excetuado o pesque-pague. Aos infratores das normas disciplinadas pela norma objeto deste texto serão aplicadas as sanções previstas em legislação vigente. A Instrução Normativa n o 6/2011 entra em vigor depois de decorridos 60 dias de sua publicação no DOU. Seu texto revoga o inciso VI do art. 4 o e os arts. 21 e 22 da Instrução Normativa Seap/PR n o 3/2004, e demais disposições em contrário. Nota O inciso VI do art. 4 o e os arts. 21 e 22 da Instrução Normativa Seap/PR n o 3/2004, que serão revogados depois de decorridos 60 dias da data de publicação ( ) da Instrução Normativa n o 6/2011, estabelecem: Art. 4 o Para os fins da presente Instrução Normativa, entende-se por: [...] VI - Aqüicultor: pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo, criação ou manutenção em cativeiro, com fins comerciais, de organismos cujo ciclo de vida, em condições naturais, ocorre total ou parcialmente em meio aquático, incluindo a produção de imagos, ovos, larvas, pós-larvas, náuplios, sementes, girinos, alevinos ou mudas de algas marinhas; e [...] Art. 21. Para obtenção do registro de Aqüicultor deverá ser apresentada pelo requerente a seguinte documentação: I - formulário de requerimento de registro devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou seu representante legal, conforme modelo adotado pela SEAP/PR; II - quando pessoa física, cópia do documento de identificação pessoal do interessado ou de seu representante legal; III - quando pessoa jurídica, cópia de documento que comprove a existência jurídica do interessado; IV - cópia de comprovante de residência ou domicílio do interessado; V - projeto detalhado da infra-estrutura existente ou que venha a ser implantada, com especificações que permitam a identificação das características técnicas do empreendimento; VI - cópia da licença ambiental expedida pelo órgão ambiental competente, ficando dispensado os casos previstos na legislação especifica; e VII - comprovante de recolhimento do valor da taxa correspondente ao registro de Aqüicultor prevista em lei. Parágrafo único. Para projetos de aqüicultura em águas públicas de domínio da União, o interessado deverá apresentar, ainda, a cópia do documento de Autorização de Uso de Espaços Físicos de Corpos d água, na forma prevista em legislação. Art. 22. O pagamento do valor da taxa do registro de Aqüicultor será calculado com base no somatório das áreas de todas as unidades de aqüicultura de propriedade do requerente, na forma prevista em lei. (Instrução Normativa n o 6, de , da Ministra de Estado da Pesca e da Aquicultura - DOU 1 de ) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente. Informativo - Jun/ N o 22 CT 5

19 Informativo Eletrônico IOB Expediente IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel Diretor Editorial e de Produtos: Elton José Donato Diretora Editorial: Maria Liliana C. Vieira Polido Diretor de Vendas: Leonardo Gomes da Silva Diretor Administrativo e Financeiro: Luis Antonio P. Bagni Diretora de Relacionamento: Otávia Fischel Gerente Editorial: Cleber Marcel Busch Gerente de Produtos Regulatórios: Mauro Euzébio da Silva Gerente da Consultoria: Eliane Beltramini Conselho Técnico Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim. Área ICMS/IPI e Outros: Cristina Almeida, Elza Lucki, Ivo Luiz Kersting, Karin Botelho, Paulo Lauriano, Raphael Werneck e Ricardo Santana. Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Mariza Machado, Milena Sanches, Paulo Pirolla e Sonia Aguiar. Equipe de Redação Coordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches. Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, Cleber Busch, David Soares, Luiza Moreira e William Toda. Área ICMS/IPI e Outros: Adeilde Antunes, Carla Souza Campos, Carolina Oliveira, Clarice Queiroz, Daniel Alves, Denise dos Santos Chagas, Eloi Dantas, Inacio Coca Jr., Karin Botelho, Luciana Lima dos Santos Yoshida, Mariza Ueda Colado, Paulo Lauriano, Paulo Roberto Salgado Caputo, Rafael Gonzalez Piccoli, Raphael Werneck, Renato Cesar de Carvalho, Ricardo Santana, Stenor Santos e Tiago Andrade. Área Trabalhista/Previdenciária: Paulo Pirolla (Especialista), Clarice Saito, Mariza Machado, Rosangela Oliveira, Roseli Amaral e Sonia Aguiar. Coordenadores da Consultoria: Antonio Teixeira, Cíntia Gama, Meire Rustiguer e Ydileuse Martins. Site do Cliente: Aldenir Rodrigues Equipe de Editoração e Revisão Área de Editoração: Marli S. Monson (Coordenadora), André Rodrigues de Carvalho, Camila Provenzi, Flávia Klovan, Guilherme Miranda da Silva, Kamila Souza Neves, Nathalia Del Valle e Reginaldo Santana Ferreira. Área de Revisão: Marli S. Monson (Coordenadora), Anália Caminha (Supervisora), Aline Zacouteguy Martins, Ana Cláudia Regert Nunes, Bruna Silvestrin, Greice Galvão, Janice Ribeiro de Souza, Jessica Silva Mesquita, Juliana Thiesen Fuchs, Kátia Michelle Lopes Aires, Letícia Machado, Liane Ferreira Kuamoto, Luciane Alves Branco Martins, Michelle Santos Jeffman, Patrícia Lombard Pilla e Simone de Fraga. Consultoria São Paulo: (11) Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre: Outras Localidades: acesse o site ( Telefones Úteis IOB São Paulo Outras Localidades Atendimento ao Cliente: (11) Vendas: (11) Renovação: (11) Cobrança: (11) Cursos Presenciais: (11) Livraria: (11) Consulte nosso site Proibida a reprodução parcial ou total de qualquer matéria sem prévia autorização. Registro na Vara dos Registros Públicos e no 1 o Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo - Nome e Marca Registrados no INPI. 6 CT Informativo - Jun/ N o 22

Nota: Redação dada pelo Decreto-lei nº 229/67 Redação anterior: Redação original

Nota: Redação dada pelo Decreto-lei nº 229/67 Redação anterior: Redação original TÍTULO VI - Das Convenções Coletivas de Trabalho Art. 611 Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais

Leia mais

Processo PGT/CCR /PP nº 10200/2009

Processo PGT/CCR /PP nº 10200/2009 Origem: Pprep 1738/2008 PRT/ 1ª Região Procurador oficiante: Daniela Ribeiro Mendes Interessado: Irmãos Benassi Produtora e Distribuidora de Frutas Ltda. Assunto: Discriminação a trabalhadores EMENTA:

Leia mais

PORTARIA Nº 1 DE 25 DE MAIO DE 2006.

PORTARIA Nº 1 DE 25 DE MAIO DE 2006. PORTARIA Nº 1 DE 25 DE MAIO DE 2006. (Publicada no DOU, 26 de maio de 2006, Seção 1, pág. 101) Aprova Ementas Normativas da Secretaria de Relações do Trabalho. O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO DO MINISTÉRIO

Leia mais

Atualizações Jurisprudenciais 2012 Professoras Ana Paula Alvares e Simone Belfort

Atualizações Jurisprudenciais 2012 Professoras Ana Paula Alvares e Simone Belfort Na 2ª Semana do TST realizada no início do mês de setembro de 2012, algumas súmulas e orientações jurisprudências sofreram alterações e cancelamentos. Abaixo as alterações separadas por assunto em direito

Leia mais

Ct Febrac: 570/2014 Brasília, 22 de outubro de 2014.

Ct Febrac: 570/2014 Brasília, 22 de outubro de 2014. Ct Febrac: 570/2014 Brasília, 22 de outubro de 2014. Aos Sindicatos das Empresas de Asseio e Conservação Att.: Sr. Presidente Prezado Presidente, Informamos que no dia 19/09/14, o MTE publicou no DOU I

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo.

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Negociação Coletiva de trabalho é o termo genérico a significar o ajuste feito entre as entidades sindicais e as entidades

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 758 /2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP. Assunto: Ponto Eletrônico. Atestado de Comparecimento. Compensação de Horário

NOTA INFORMATIVA Nº 758 /2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP. Assunto: Ponto Eletrônico. Atestado de Comparecimento. Compensação de Horário Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Gestão Pública Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais de Pessoal Coordenação-Geral de Elaboração, Orientação e Consolidação das Normas

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE ATESTADOS MÉDICOS. Caxias do Sul, 23 de julho de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE ATESTADOS MÉDICOS. Caxias do Sul, 23 de julho de 2015 CONSIDERAÇÕES SOBRE ATESTADOS MÉDICOS Caxias do Sul, 23 de julho de 2015 Conceito de Atestado Declaração escrita e assinada que uma pessoa devidamente qualificada faz sobre a verdade de um fato, e que

Leia mais

Dispensada a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho por força do Regimento Interno TST. É o relatório. 1 CONHECIMENTO

Dispensada a remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho por força do Regimento Interno TST. É o relatório. 1 CONHECIMENTO A C Ó R D Ã O (8ª Turma) GMMEA/bbs/lf AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - PROCESSO ELETRÔNICO DANOS MORAIS. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. ART. 896, A E C, DA CLT. Nega-se

Leia mais

POPULAR SEGUROS- COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.

POPULAR SEGUROS- COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE Capítulo I - Enquadramento Artigo 1º - Objeto do presente documento Artigo 2º - Direito de apresentação de reclamações ao provedor Artigo 3º - Funções e autonomia do provedor Capítulo

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATORIEDADE

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATORIEDADE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Os artigos 578 e 579 da CLT preveem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas

Leia mais

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006 Processo-PGT-CCR - 67/2006 Interessado 1: Ofícios de Uberlândia e Juiz de Fora(PRT 3ª Região) Interessado 2: PRT 3ª Região Assunto: Conflitos de atribuições entre Ofício e Sede (3ª Região) VOTO I - RELATÓRIO

Leia mais

Comissão Permanente de Relações Sindicais e do Trabalho COPERSIND

Comissão Permanente de Relações Sindicais e do Trabalho COPERSIND C a r t i l h a d e P r o c e d i m e n t o s d o S i n d i c a t o P a t r o n a l n a N e g o c i a ç ã o C o l e t i v a e n o s P r o c e s s o s d e D i s s í d i o C o l e t i v o Comissão Permanente

Leia mais

Eleição e competências das Comissões de Ética Médica - Resolução: 1657 de 19/12/2002

Eleição e competências das Comissões de Ética Médica - Resolução: 1657 de 19/12/2002 Eleição e competências das Comissões de Ética Médica - Resolução: 1657 de 19/12/2002 Ementa: Estabelece normas de organização, funcionamento e eleição, competências das Comissões de Ética Médica dos estabelecimentos

Leia mais

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5

JT REOAC490902-PB Página 1 de 5 R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL NAGIBE DE MELO (RELATOR CONVOCADO): Trata-se de remessa oficial de sentença que, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO 301 1 Opoente: Opostos: SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE FOZ DO IGUAÇU SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU E REGIÃO, FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE

Leia mais

- GUIA DO EMPRESÁRIO -

- GUIA DO EMPRESÁRIO - - GUIA DO EMPRESÁRIO - LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO ROTEIRO Planeta Contábil 2008 Todos os Direitos Reservados (www.planetacontabil.com.br)

Leia mais

EMENTA: PAI DO BANCO DO BRASIL. VANGATENS E DESVANTAGENS À ADESÃO. RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS PARA RECUPERAR POSSÍVEIS PERDAS

EMENTA: PAI DO BANCO DO BRASIL. VANGATENS E DESVANTAGENS À ADESÃO. RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS PARA RECUPERAR POSSÍVEIS PERDAS PARECER JURÍDICO EMENTA: PAI DO BANCO DO BRASIL. VANGATENS E DESVANTAGENS À ADESÃO. RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS PARA RECUPERAR POSSÍVEIS PERDAS DE DIREITOS TRABALHISTAS POR CONTA DA ADESÃO. Trata-se de consulta

Leia mais

FAP Faculdade de Apucarana CESUAP Centro de Ensino Superior de Apucarana CNPJ 73243164/0001-13. NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

FAP Faculdade de Apucarana CESUAP Centro de Ensino Superior de Apucarana CNPJ 73243164/0001-13. NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes DO OBJETIVO 5.1 a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo

Leia mais

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Fl. 1 Reclamante: Evandra Schau Marques Reclamado: Lojas Renner S.A. VISTOS, ETC. Evandra Schau Marques ajuíza ação trabalhista contra Lojas Renner S.A. em 11/11/2011. Após exposição fática e fundamentação

Leia mais

Atualização Sobre Legislação a Respeito de Testagem de Álcool e Outras Drogas

Atualização Sobre Legislação a Respeito de Testagem de Álcool e Outras Drogas Atualização Sobre Legislação a Respeito de Testagem de Álcool e Outras Drogas Marcos Legais LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas Art. 18.

Leia mais

Faz os seguintes questionamentos:

Faz os seguintes questionamentos: PARECER CFM nº 9/16 INTERESSADO: 1ª Vara da Fazenda da Comarca de Joinville/SC ASSUNTO: Dúvidas quanto à necessidade de especialidade médica para realização de exame pericial e determinação de capacidade

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 14 DE AGOSTO DE 2002 (*)

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 14 DE AGOSTO DE 2002 (*) GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 14 DE AGOSTO DE 2002 (*) Estabelece procedimentos para a instalação e o funcionamento das Comissões de Conciliação Prévia e Núcleos Intersindicais de Conciliação

Leia mais

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. OBJETIVOS DO PLANO BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº 06.977.745/0001-91 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1.1. Os objetivos do Plano de Opção de Compra de Ações da BR Malls Participações S.A. ( Companhia

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT.

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - Considerações Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 02/05/2013. Sumário: 1 - Introdução 2 - Atividades e Operações Insalubres 3 - Adicional de Insalubridade

Leia mais

TRT-00558-2014-171-03.00.8 RO

TRT-00558-2014-171-03.00.8 RO Quinta Turma I Publicacao: 04/11/2014 Ass. Digital em 24/10/2014 por ANTONIO CARLOS RODRIGUES FilHO Relator: ACRFI Revisor: MMF PODER JUDICIÁRIO TRT-00558-2014-171-03.00.8 RO 1111111111111111111111111111111111111111111111111~111~11~llllllllllllllllllllllllllltlllllll

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

PARECER Nº 003/2009/JURÍDICO/CNM INTERESSADOS:

PARECER Nº 003/2009/JURÍDICO/CNM INTERESSADOS: PARECER Nº 003/2009/JURÍDICO/CNM INTERESSADOS: PREFEITOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS ASSUNTOS: O FGTS E A CONVERSÃO DO REGIME CELETISTA PARA O ESTATUTÁRIO. DA CONSULTA: Trata-se de consulta formulada

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 16/04/2013 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.692 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) :SUDARCY SANSAO

Leia mais

Estabilidade e Garantia de Emprego:

Estabilidade e Garantia de Emprego: AULA 9 Estabilidade e Garantia de Emprego: A CLT inicialmente previa o pagamento de uma indenização ao empregado sempre que este fosse despedido sem justa causa, sendo que após dez anos de serviço a empresa,

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 Dá nova redação aos artigos que menciona, entre outras providências, da Lei Complementar n. 3, de 12 de janeiro de 1981, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - São Paulo

Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - São Paulo REGULAMENTO DO CENTRO DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DA CÂMARA PORTUGUESA DE COMÉRCIO NO BRASIL SÃO PAULO Artigo 1º O Centro de Arbitragem 1.1. O Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara Portuguesa de Comércio

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução.

Copyright Proibida Reprodução. PROCEDIMENTO PADRÃO PERÍCIA AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO BRASIL: Perícia Ambiental É um procedimento utilizado como meio de prova; Fornecimento de subsídios

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO AGRAVO LEGAL EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000720-74.2007.4.03.9999/SP 2007.03.99.000720-4/SP RELATOR : Juiz Federal Convocado Silvio Gemaque APELANTE :

Leia mais

REFORMA SINDICAL QUADRO COMPARATIVO

REFORMA SINDICAL QUADRO COMPARATIVO REFORMA SINDICAL QUADRO COMPARATIVO Substitutivo do deputado Tarcísio Zimmerman (PT/RS), relator dos projetos que tratam da reforma sindical na Comissão de Trabalho, e o anteprojeto de relações sindicais

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO

CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO A contratação de empregados por prazo certo e determinado (temporário) é permitida excepcionalmente por meio de legislação específica para que as empresas possam atender

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Ministério da Fazenda Comissão de Valores Mobiliários INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Estabelece normas e procedimentos para a organização e o funcionamento das corretoras de mercadorias. O

Leia mais

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Regulamento de Estágios Estágios Não Obrigatórios Remunerados (ENOR) e Estágios Curriculares Obrigatórios (ECO) de alunos dos cursos superiores da Universidade Positivo. Aprovado pela Resolução n o 53

Leia mais

- GUIA DO EMPRESÁRIO - ABANDONO DE EMPREGO

- GUIA DO EMPRESÁRIO - ABANDONO DE EMPREGO - GUIA DO EMPRESÁRIO - ABANDONO DE EMPREGO Planeta Contábil 2008 Todos os Direitos Reservados (www.planetacontabil.com.br) 1/8 NOTA: Para todos os efeitos os textos deste artigo são fundamentos na legislação

Leia mais

Interessados: RESPONSÁVEIS: João Paulo Bastos Hildebrandt e Paulo Macedo de Carvalho Mesquita

Interessados: RESPONSÁVEIS: João Paulo Bastos Hildebrandt e Paulo Macedo de Carvalho Mesquita Tribunal de Contas da União Número do documento: AC-0054-06/99-1 Identidade do documento: Acórdão 54/1999 - Primeira Câmara Ementa: Tomada de Contas. Centro Psiquiátrico Pedro II. Exercício de 1997. Garantias

Leia mais

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES Documento II da Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de junho de 2008. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1. Objetivo do Plano 1.1. O objetivo do Plano de Opção de Compra de Ações da ESTÁCIO

Leia mais

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0000307-61.2011.5.10.0002 Aos seis dias do mês de maio do ano de 2.011, às 17h10min, na sala de audiências desta Vara, por ordem da MMª.

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha)

PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha) *C0054196A* C0054196A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.939, DE 2015 (Do Sr. Weverton Rocha) Dispõe sobre a criação e a estruturação do regime jurídico de Advogado de Empresa Estatal Federal e

Leia mais

PARECER Nº 250/2015. Sob esse tema o art. 60 da Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto Lei 5452/4, assim dispõe:

PARECER Nº 250/2015. Sob esse tema o art. 60 da Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto Lei 5452/4, assim dispõe: PARECER Nº 250/2015 ANÁLISE DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE) Nº 702, DE 28/05/2015, PUBLICADA NO DOU DO DIA 29, QUE ESTABELECE REQUISITOS PARA A PRORROGAÇÃO DE JORNADA EM ATIVIDADE

Leia mais

NORMA REGULAMENTADORA 5 - NR 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO OBJETIVO

NORMA REGULAMENTADORA 5 - NR 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO OBJETIVO Page 1 of 7 NORMA REGULAMENTADORA 5 - NR 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO OBJETIVO 5.1 a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e

Leia mais

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG Regulamenta o processo de implementação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 152 - Data 17 de junho de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.

Leia mais

O Processo Trabalhista

O Processo Trabalhista Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Profa. Barbara Mourão O Processo Trabalhista Princípios gerais do processo Constituição Federal de 1988; Código de Processo Civil (CPC). Princípios

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Regulamenta a Lei Estadual nº 11.170/2008, dispondo sobre a progressão funcional dos servidores no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Bahia. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

Leia mais

DECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008

DECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008 DECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008 Dispõe sobre o afastamento para estudo, congressos, seminários ou reuniões similares de servidor e empregado da Administração Pública Distrital

Leia mais

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste.

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste. - REGIMENTO INTERNO Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste. REGIMENTO INTERNO PREMISSAS BÁSICAS: Considerando a grande responsabilidade que compreende a execução do objeto social da

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para o pleito

Leia mais

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013 Publicado no DOE(Pa) de 02.04.13. Institui o Programa de Parcerias Público-Privadas PPP/PA e regulamenta o Conselho Gestor de Parcerias Público- Privadas do Estado

Leia mais

PROJETO DE LEI N 4.596/09

PROJETO DE LEI N 4.596/09 1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a

Leia mais

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT.

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Execução Trabalhista 1. EXECUÇÃO TRABALHISTA: ART. 876 ART. 892 da CLT Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista

Leia mais

DADOS PESSOAIS. Endereço: Município: Bairro: CEP: Complemento:

DADOS PESSOAIS. Endereço: Município: Bairro: CEP: Complemento: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAL DADOS PESSOAIS Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Data de Nascimento: / / Naturalidade:

Leia mais

PROCESSO Nº: 0800340-07.2015.4.05.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO RELATÓRIO

PROCESSO Nº: 0800340-07.2015.4.05.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO RELATÓRIO RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (RELATOR CONVOCADO): Agravo de Instrumento manejado em face da decisão que deferiu o pedido de antecipação dos efeitos de tutela, determinando que a União

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 540.048 - RS (2003/0061038-6) RECORRENTE : VALDA TEREZINHA CARBONE ADVOGADO : MARLON LEANDRO TORRES E OUTRO RECORRIDO : HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL RELATORA: MINISTRA NANCY

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para as eleições de 2016. O Tribunal

Leia mais

NEGOCIAÇÕES COM OS COMERCIÁRIOS COMEÇAM MAIS CEDO

NEGOCIAÇÕES COM OS COMERCIÁRIOS COMEÇAM MAIS CEDO NEGOCIAÇÕES COM OS COMERCIÁRIOS COMEÇAM MAIS CEDO No último dia 6, a FECOMERCIO SP e seus sindicatos filiados, dentre eles o SICAP, receberam a PAUTA UNIFICADA DE REIVINDICAÇÕES da FECOMERCIÁRIOS, entidade

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS 1º LABORATÓRIO DE PEÇAS PRÁTICA TRABALHISTA Peça 01 Márcio trabalhava para a empresa Boi Fresco LTDA., exercendo a função de coordenador de frigorífico. Laborava sempre das 8h00 às 17h00, com intervalo

Leia mais

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977.

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977. RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977. DÁ NOVA REDAÇÃO À RESOLUÇÃO N o 18, DE 10.02.72, DO CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 27.03.72. CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA

Leia mais

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES] ... ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS...(nome da Sociedade)... [Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ

Leia mais

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE EX-ALUNOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL. CAPÍTULO I - Da Associação e finalidades

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE EX-ALUNOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL. CAPÍTULO I - Da Associação e finalidades ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE EX-ALUNOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL CAPÍTULO I - Da Associação e finalidades Art. 1º A Associação dos ex alunos do Centro Universitário do Distrito Federal doravante

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

Qd. 702 Sul, Conj. 01, Lt. 01 Centro Fone: PABX (63) 2111-8100 Fax: 2111-8108 Informática (63) 2111-8111

Qd. 702 Sul, Conj. 01, Lt. 01 Centro Fone: PABX (63) 2111-8100 Fax: 2111-8108 Informática (63) 2111-8111 PARECER CRM-TO nº 08 / 2015 INTERESSADO: Auditoria Médica XX XXXXX XXXXX - XX ASSUNTO: Consulta sobre solicitação de exames complementares para SCREENING sem embasamento na literatura médica científica

Leia mais

As alterações das Súmulas do TST e suas implicações no custo das empresas. Menezes Gadotti

As alterações das Súmulas do TST e suas implicações no custo das empresas. Menezes Gadotti Stüssi Neves Advogados As alterações das Súmulas do TST e suas implicações no custo das empresas Maria Lúcia L Menezes Gadotti Telefone : (11) 3093-6636 - 98353-1498 e-mail: marialucia.gadotti@stussinevessp.com.br

Leia mais

CONCORRÊNCIA Nº. 001/2010/SENAR-AR/RO

CONCORRÊNCIA Nº. 001/2010/SENAR-AR/RO PROCESSO nº 006/2010 CONCORRÊNCIA SOB REGISTRO DE PREÇOS n.º 001/2010 CONTRATO SOB REGISTRO DE PREÇOS PARA FORNECIMENTO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS, PRODUTOS DESCARTAVÉIS E PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA QUE

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br.

Juizados Especiais. Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br. Juizados Especiais Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Competência em razão do objeto Competência territorial Competência de

Leia mais

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS Flavio Castellano Alguns municípios introduziram discriminações no que se refere ao tratamento tributário das chamadas sociedades

Leia mais

Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. P A R E C E R

Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. P A R E C E R Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais - FENAJ. Assessoria Jurídica P A R E C E R Diploma em curso superior. Condição para o registro profissional. Legalidade. Encontra-se em vigor, porque foi

Leia mais

A SAÚDE DO EMPREGADO, SOB A ÓTICA DO TST, E A SUA REPERCUSSÃO NO DIA A DIA DAS EMPRESAS.

A SAÚDE DO EMPREGADO, SOB A ÓTICA DO TST, E A SUA REPERCUSSÃO NO DIA A DIA DAS EMPRESAS. A SAÚDE DO EMPREGADO, SOB A ÓTICA DO TST, E A SUA REPERCUSSÃO NO DIA A DIA DAS EMPRESAS. Hélio Gomes Coelho Junior helio@gcb.adv.br TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO Alameda Doutor Carlos de Carvalho, nº 555-8º

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Gestão Pública Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais de Pessoal Coordenação-Geral de Aplicação das Normas NOTA TÉCNICA Nº 57/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

Leia mais

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013)

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013) CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. REATIVAÇÃO DE REGISTRO. EXAME DE SUFICIÊNCIA. RESOLUÇÃO

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU Nº 02/2014 Versão: 01 Data da Aprovação: 31/03/2014 Ato de Aprovação: Decreto Municipal Nº 075/2014 Unidade Responsável: Procuradoria Geral. I - FINALIDADE: A presente Instrução

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.

Leia mais

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o avanço tecnológico,

Leia mais

SÍNTESE DO MEMORIAL:

SÍNTESE DO MEMORIAL: ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA-GERAL DE CONTENCIOSO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 27.300 IMPTE..: INSTITUTO IMACULADA CONCEIÇÃO IMPDO.: MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL RELATORA:

Leia mais

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 DISPÕE SOBRE APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO DAS JUNTAS ADMINISTRATIVAS DE RECURSOS DE INFRAÇÕES JARI DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ MT. O prefeito Municipal de Cuiabá-MT,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000251389 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0128060-36.2010.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante AGÊNCIA ESTADO LTDA, é apelado IGB ELETRÔNICA

Leia mais

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO LEI N.º 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio

Leia mais

RESOLUÇÃO N 24, DE 6 DE JUNHO DE 2012.

RESOLUÇÃO N 24, DE 6 DE JUNHO DE 2012. RESOLUÇÃO N 24, DE 6 DE JUNHO DE 2012. Dispõe sobre o acervo técnico do arquiteto e urbanista e a emissão de Certidão de Acervo Técnico (CAT), sobre o registro de atestado emitido por pessoa jurídica de

Leia mais

1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA.

1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. 1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. Fundamento legal: Art. 840 CLT Subsidiariamente: 282 do CPC. Partes: Reclamante (autor), Reclamada (ré). Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da ª Vara

Leia mais

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 1.749-C DE 2011

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 1.749-C DE 2011 REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 1.749-C DE 2011 Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei

Leia mais

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL TOMADA DE CONTAS ESPECIAL COMPARATIVO ENTRE A IN TCU Nº 13/1996 E A IN TCU Nº 56/2007 IN TCU Nº 13/1996 IN TCU Nº 56/2007 Art. 1º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da Aplicação

Leia mais

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DECISÃO: O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL-INSS ajuíza suspensão de segurança em face de decisão da 1ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível de São Paulo que antecipou 21.416 (vinte e um

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO Nº 00000064-20.2012.8.18.000064 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI RÉUS: MUNICÍPIO DE PAULISTANA/PI e OUTRO

Leia mais

JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO

JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO Referência: Licitação Concorrência Técnica e Preço Processo Administrativo n : 21221.001621/2012-28 1. Cuida-se de reposta ao Pedido de Impugnação ao Edital interposto pela Sociedade

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 33, DE 27 DE AGOSTO DE 2010

RESOLUÇÃO Nº 33, DE 27 DE AGOSTO DE 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 33, DE 27 DE AGOSTO DE 2010 Dispõe

Leia mais