FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro II Ensinos e Parábolas de Jesus Módulo III Ensinos por Parábolas

Transcrição

1 FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro II Ensinos e Parábolas de Jesus Módulo III Ensinos por Parábolas

2 Objetivo Interpretar a parábola da rede, segundo o entendimento espírita.

3 Texto evangélico FEB - EADE - Livro II - Módulo III - Roteiro 3 - A rede Mateus, 13:47-50 Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. E lançálos-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.

4 Texto evangélico Mateus, 13:47-48 Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.

5 Texto evangélico Mateus, 13:47-48 Reino dos céus expressão muito usada por Jesus. Sentido objetivo mundo exterior, Universo, lugares felizes do Universo. Sentido subjetivo paz interior, tranquilidade de consciência, felicidade íntima, originados da perfeita compreensão das leis divinas.

6 Rede Texto evangélico Mateus, 13:47-48 Na pesca instrumento de trabalho; recurso utilizado na captura do alimento para o corpo físico. No plano individual (pesca simbólica) conjunto de recursos: saúde, família, trabalho, inteligência e conhecimento moral, utilizados na conquista do alimento espiritual.

7 Texto evangélico Mateus, 13:47-48 Processo de seleção Uso do livre-arbítrio. Fazer nossas escolhas: apanhar os bons ou lançar fora os maus

8 Texto evangélico Mateus, 13:49-50 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes. Transformações Final/Início de período

9 Texto evangélico Mateus, 13:47-48 Consumação dos séculos Fato de natureza evolutiva. Transição entre final de um período e início de outro Pranto e ranger de dentes Provações amargas dos Espíritos endividados

10 Atividade Leitura individual do texto referência: Roteiro 3, Módulo III, Livro II Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, Editora FEB.

11 Reflexões Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar Jesus utilizou muito em seus ensinamentos a expressão reino dos céus. Qual o seu significado e o que você tem feito para conquistá-lo?

12 Reflexões Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar O que representa a rede na parábola e qual o ensinamento trazido para o seu cotidiano?

13 Reflexões... apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. 3. A triagem dos peixes bons e dos peixes ruins, simbolizando um processo de seleção, traz algum significado para você?

14 Reflexões Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. 4. Como espíritas, o que podemos entender por consumação dos séculos?

15 Reflexões E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes. 5. Que relação pode ser estabelecida entre a expressão haverá pranto e ranger de dentes e a lei de causa e efeito?

16 Reflexões Finais Por que Jesus compunha quadros alegóricos?. Impressionar inteligências rudes.. Tocar imaginações pouco sutis.. Incapacidade de compreensão de abstrações metafísicas por homens menos esclarecidos.. Necessidade de falar aos olhos com sinais materiais.. E de falar aos ouvidos com força da linguagem. KARDEC, Allan. A gênese, cap. 17, item 54.

17 Reflexões Finais Juízo Final e Sinais dos Tempos FEB - EADE - Livro II - Módulo III - Roteiro 3 - A rede O bem deverá reinar na Terra; Necessário é que sejam dela excluídos os Espíritos endurecidos no mal; Deus permitiu que eles aqui permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; Chegará o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo terá de ascender na hierarquia dos mundos; Serão exilados para mundos inferiores, encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que se achavam em condições de aqui receber; Jesus, como governador do planeta, presidirá essas transformações. KARDEC, Allan. A gênese, cap. 17, item 63.

18 Reflexões Finais Juízo Final e Sinais dos Tempos O juízo, pelo processo da emigração, é racional; Fundamenta-se na mais rigorosa justiça; O Espírito conserva, eternamente, o seu livre-arbítrio; Não constitui privilégio para ninguém; A todas as suas criaturas, sem exceção alguma, Deus concede igual liberdade de ação para progredirem. KARDEC, Allan. A gênese, cap. 17, item 67.

19 Reflexões Finais Juízo Final e Sinais dos Tempos FEB - EADE - Livro II - Módulo III - Roteiro 3 - A rede Segundo essa interpretação, não é exata a qualificação de juízo final; Os Espíritos passam por análogas fieiras [experiências] a cada renovação dos mundos por eles habitados até que atinjam certo grau de perfeição; Não há, portanto, juízo final propriamente dito; Há juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos; Por efeito destas renovações é que se operam as grandes emigrações e imigrações de Espíritos. KARDEC, Allan. A gênese, cap. 17, item 67.

20 Reflexões Finais Juízo Final e Sinais dos Tempos O progresso da Humanidade se cumpre, pois, em virtude de uma lei; As leis da Natureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divina; Tudo o que é efeito dessas leis resulta da vontade de Deus; Não resulta de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade imutável. KARDEC, Allan. A gênese, cap. 18, item 2.

21 Reflexões Finais Juízo Final e Sinais dos Tempos Quando, por conseguinte, a Humanidade está madura para subir um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos marcados por Deus, como se pode dizer também que, em tal estação, eles chegam para a maturação dos frutos e sua colheita. KARDEC, Allan. A gênese, cap. 18, item 2.