Karoline Cardoso Villaça 1 Cristian Kiefer da Silva 2 Banca Examinadora 3

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1 CAPACITAÇÃO TÉCNICA DE POLICIAIS SEM CURSO SUPERIOR PARA PERÍCIA DE POTENCIALIDADE DE ARMA DE FOGO:flexibilização do artigo 159 1º do Código e Processo Penal Karoline Cardoso Villaça 1 Cristian Kiefer da Silva 2 Banca Examinadora 3 RESUMO: Após decisões judiciais como o Habeas Corpus n do Superior Tribunal Federal, o presente tema vem se tornando discutível em razão de ofender determinação expressa do artigo 159, 1º do Código de Processo Penal, o referido dispositivo prevê a possibilidade de realização de perícias por pessoas idôneas, preferencialmente na área, portadores de diploma com curso superior. Ocorre que existe uma flexibilização diante do citado dispositivo, deste modo, as decisões jurisprudenciais apresentam-se como o ponto principal para a análise do tema proposto, pois diante das decisões dos órgãos superiores de justiça acerca da perícia de potencialidade de arma de fogo efetuada por policiais sem curso superior, surge um novo contexto, com força argumentativa jurisprudencial e conclusões adquiridas pela reflexão do tema. Palavras-Chave: Capacitação técnica de policiais; Perícia de Potencialidade de Arma de Fogo; Flexibilização. SUMÁRIO: 1 Introdução; 2 A Perícia no Processo Penal; 3 A Importância do Exame de Corpo de Delito; 3.1Exames de Corpo de Delito Direto, Indireto e a Prova Testemunhal; 4 Dos Peritos; 4.1Das Espécies de Perito; 5 A simples Verificação de Potencialidade de Arma de Fogo. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho versa sobre o laudo pericial realizado por agentes policiais sem curso superior para atestar a potencialidade de arma de fogo, as decisões jurisprudenciais tem se embasado na simplicidade do exame para saber se uma arma atira ou não, bem com a natureza da atividade policial, ou seja, imprescindível a técnica do uso de arma de fogo. Portanto, o laudo pericial realizado, conforme posicionamento jurisprudencial, Habeas Corpus (HC ), tem técnica de validade para atestar a potencialidade da arma de fogo. O objetivo diante do tema proposto é beneficiar a análise da instrução penal, quando se tratar de capacidade lesiva de arma de fogo atestada em exame de corpo de delito por agente policial sem formação superior. O tema está em consonância com a determinação do artigo 159 do Código de Processo Penal. Portanto, o que se pretende é acabar com a alegação de nulidade de exame de corpo de delito de potencialidade de arma de fogo realizada por agente policial sem formação superior, que mesmo sem formação superior tem capacidade técnica de demonstrar a potencialidade lesiva de arma de fogo. Diante dessas reflexões expostas no presente trabalho, para que seja possível melhor entendimento sobre o tema, serão abordados alguns institutos relevantes, como é o caso da perícia no processo penal, sendo esta um dos vários tipos de provas que existe e que por sua complexidade, exige conhecimentos técnicos específicos para que sua produção possa ocorrer. Como será demonstrado, a perícia deverá ser sempre realizada por um perito, pois este é um especialista que possui qualificação para a realização do exame pericial. Neste ponto, será analisado a importância do exame de corpo de delito, bem como sua natureza, pois este pode ser direto ou indireto como previsto no Código de Processo Penal. O questionamento desse trabalho está impulsionado exatamente naqueles casos excepcionais em que há a falta do perito oficial, pois na falta deste, no que toca a realização da perícia de potencialidade de arma de fogo, é existente uma flexibilização por parte dos tribunais superiores para a realização desse exame, ficando evidente que a disposição do artigo 159, 1º do Código de Processo Penal deve ser flexibilizada para melhor andamento da instrução penal. 2 A PERÍCIA NO PROCESSO PENAL A perícia trata-se de uma atividade que concerne na realização de um exame pericial realizado por um especialista, o qual denominamos como perito, ou seja, um profissional legalmente habilitado e que possui competência para verificar, esclarecer e apurar a ocorrência de determinados acontecimentos que necessitam de exame pericial, para que seja possível o esclarecimento técnico de fatos relevantes. No âmbito do processo penal, a perícia é um dos vários tipos de provas existentes, sendo esta de caráter especial, pois necessita de conhecimentos especializados para que a sua realização seja efetuada. Notório observar que a lei , de 17 de setembro de 2009 estabelece sobre as normas gerais para as perícias oficiais de natureza criminal, prevê também que a execução das perícias criminais é de competência exclusiva dos peritos criminais, e em seu artigo 5º a referida lei descreve quem são os peritos de natureza criminal, sendo estes, perito criminal (policial civil estadual ou federal); peritos médico -legista e peritos odontolegistas. Art. 5º Observado o disposto na legislação específica de cada ente a que o perito se encontra vinculado, são peritos de natureza criminal os peritos criminais, peritos médico-legistas e peritos odontolegistas com formação superior específica detalhada em regulamento, de acordo com a necessidade de cada órgão e por área de atuação profissional (Brasil, 2009, Lei ). A perícia compreende basicamente na interpretação, apreciação e descrição na forma escrita, qual seja, laudo pericial dos fatos ou das circunstâncias de visível interesse do poder público judiciário. Eugênio Pacelli de Oliveira, ao abordar o instituto da prova pericial em sua obra nos ensina que: A prova pericial, antes de qualquer outra consideração, é uma prova técnica, na medida em que pretende certificar a existência de fatos cuja certeza, segundo a lei, somente seria possível 72

2 a partir de conhecimentos específicos. Por isso, deverá ser produzida por pessoa devidamente habilitada, sendo o reconhecimento desta habilitação feito normalmente na própria lei, que cuida das profissões e atividades regulamentadas, fiscalizadas por órgãos regionais e nacionais (OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de, 2008, p.357/358). 3 A IMPORTÂNCIA DO EXAME DE CORPO DE DELITO Preliminarmente é de grande importância partir de um ponto conceitual sobre o exame de corpo de delito, o qual sobre a análise do instituto no âmbito do direito penal, consiste em o conjunto de vestígios materiais que comprova a existência de um fato ou atuação criminosa, ou seja, o exame de corpo de delito é a perícia que tem como objetivo primordial averiguar os vestígios que foram deixados pela infração penal realizada. O conceito de corpo de delito sob a análise técnico-pericial tem por objeto a construção do delito em sua corporação física, o qual a sua essência se apresenta por ser exatamente o próprio fato criminal. Desta forma, diante de varias analises é realizada a perícia para que seja possível determinar elementos que concorrem para um resultado satisfatório, como por exemplo, a verificação da autoria de determinado crime, como também a extensão de danos causados pela conduta delituosa. Notório observar que o corpo de delito é usado quase de forma exclusiva naqueles casos em que há no local da infração penal, a existência de vestígios do delito, como é o caso do crime de incêndio previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro. O citado artigo prevê que causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem é crime. Por exemplo, podemos citar o caso de um incêndio em uma determinada residência, habitada por uma família que possuía vários desafetos e, por conta do incêndio, todos os integrantes vieram a falecer. Neste caso, nota-se que o exame de corpo de delito será efetuado na residência para que seja possível concluir se tal incêndio foi criminoso ou não. Assim, resta claro o entendimento de que o exame de corpo de delito não se refere a apenas ao corpo humano, como é o caso de um indivíduo que sofreu lesão corporal seguida de morte, e seu corpo será submetido a uma autópsia (exame médico das partes internas e externas de um cadáver). Deste modo, a expressão corpo de delito é utilizada para os exames cadavéricos, como também para os exames de constatação de materialidade e verificação da autoria de fatos delituosos. No Direito Penal o que se almeja alcançar é o reconhecimento de uma verdade jurídica e, para que esse reconhecimento seja possível é necessário que provas sejam produzidas para que as mesmas possam formar a convicção do juiz, para que este possa analisar os elementos necessários e deste modo poder decidir sobre determinada causa. Neste sentido, resta claro que o exame de corpo de delito tem por finalidade a comprovação, por meio da perícia, dos elementos objetivos do tipo. Sendo que sua ênfase se dá no evento produzido pela conduta delituosa, ou seja, a consumação ou resultado, de que depende a existência do crime. O artigo 158 do Código de Processo Penal prescreve: Quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. O artigo 525 do mesmo diploma legal prevê: No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito. É perceptível a finalidade do legislador em ser prudente nos dispositivos supracitados, pois mesmo com a obrigatoriedade do exame de corpo de delito, ainda assim verifica-se a existência de erros perante o instituto, como: falta de perito lotado na comarca ou perito ad hoc para realização do exame e alegações de nulidade de exames que atingem sua finalidade. Diante destes dispositivos se nota a importância do exame de corpo de delito para o processo penal, pois é por meio deste que a materialidade do crime será comprovada. 3.1 Exame de corpo de delito direto, indireto e a prova testemunhal O exame de corpo de delito pode ser de duas naturezas, primeiramente pode ser direto, que se caracteriza por ser aquele exame efetuado diretamente no local do vestígio da conduta delituosa. Pode ser indireto, sendo aquele em que o perito se vale apenas de elementos acessórios para elaborar o laudo pericial, pois neste caso, os vestígios da conduta delituosa não estão a sua disposição. No que toca ao exame de corpo de delito indireto, existem vários tipos de criticas a respeito de tal exame, pois inexiste o contato do perito com a coisa ou pessoa examinada como ocorre no exame de corpo de delito direto. O laudo pericial elaborado pelo perito se limita como base de elaboração, apenas em informações narradas ou documentadas por terceiros acerca dos vestígios que foram deixados pela conduta delituosa ou também por outros meios como fotografias e vídeos. O artigo 167 do código de processo penal prevê que se não for possível efetuar o exame de corpo de delito em razão do desaparecimento dos vestígios da conduta delituosa, a prova testemunhal poderá suprir a falta desse exame. Portanto, o exame de corpo de delito indireto e a prova testemunhal não se confundem. O exame de corpo de delito indireto somente ocorrerá quando o perito utilizar os conhecimentos técnicos na avaliação da conduta delituosa por meio de outros tipos de provas, como por exemplo, a fotografia que é um tipo de prova documental. Já a prova testemunhal, com a narrativa dos fatos perante o juízo acarretará, na falta da realização, o suprimento do exame de corpo de delito direto e indireto. Assim, não existindo deste modo, nenhum tipo de formalidade para tal procedimento de substituição. Neste sentido, a lição de Hélio Tornaghi: Há casos em que os peritos, exatamente por seus conhecimentos técnicos, científicos ou artísticos, podem opinar à vista dos elementos de que disponham : depoimentos, filmes, fotografias, objetos encontrados etc. Nessa hipótese a lei permite o exame indireto. Exame indireto não se confunde com o mero depoimento de testemunhas, o qual pode suprir o exame de corpo de delito (art. 167). Nele, no exame indireto, há sempre um juízo de valor feito pelos peritos. Uma coisa é afirmarem as testemunhas que viram tais ou quais sintomas, e outra os peritos concluírem daí que a causa mortis foi essa ou aquela (TORNAGHI,Hélio, 1990, p. 319). 4 DOS PERITOS Os peritos são especialistas os quais possuem qualificação técnica especifica que, diante da sua área de atuação, são chamados para prestarem atividades judiciais ou extrajudiciais com esclarecimentos técnicos para o qual detêm conhecimentos aprofundados. São indivíduos que, por exercerem atividade de natureza científica, suprem a incapacidade do juiz e das partes no que toca à apreciação de fatos referentes à causa quando esta apreciação necessita de qualificação técnica. 73

3 Estes especialistas não possuem a função de acusar, defender ou julgar, pois a finalidade de sua atividade consiste em relatar a realidade dos fatos, a análise da matéria que lhe são pertinentes. Deste modo, o perito exerce sua atividade para verificar os fatos que são relativos à perícia, devendo sempre apreciar e interpretar os fatos e seus elementos para que seja possível a efetuação de um parecer técnico ao juiz ou partes. Neste sentido, a lição de Aury Lopes: O perito é uma pessoa com conhecimentos científicos ou artísticos dos quais o juiz, por sua formação jurídica específica, pode carecer. É chamado para apreciar, através das máximas da experiência próprias de sua especializada formação, algum fato, ou circunstância obtida anteriormente por outro meio de averiguação, e que seja de interesse ou necessidade para a investigação ou processo (LOPES, Aury, 2011, p. 592/593). 4.1 Das espécies de perito Perito oficial é o servidor público devidamente concursado que possui conhecimentos técnicos em determinada área. É investido na função por meio de lei e não pela nomeação feita pelo juiz para verificação de assuntos ao processo. Perito Médico é o individuo formado em medicina com registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) que realiza exames periciais para esclarecimentos de questões relacionadas à medicina, como análise de doenças preexistentes. Este indivíduo é requisitado pelo juiz e tem o dever de exercer a atividade técnica para verificação de determinadas informações sobre os fatos do ponto de vista qualificado, pois o perito médico está a serviço da justiça e notadamente é isento do sigilo profissional. Perito Judicial é o indivíduo com capacidade técnica especializada em suas respectivas áreas de atuação. Atuam conforme sua especialidade, matéria do processo, sua função é exercida com nomeação pelo juiz. Sua nomeação pode ser dar em qualquer processo do Judiciário quando necessário. Perito Ad Hoc é o indivíduo que atua em uma ocasião excepcional, ou seja, é o perito designado para substituir o perito oficial na falta deste. Neste caso, a autoridade competente irá indicar um individuo nos termos da lei para exercer a função. 5 A SIMPLES VERIFICAÇÃO DE POTENCIALIDADE DE ARMA DE FOGO Para que o exame de corpo de delito direto seja efetuado, é necessário que o indivíduo responsável pela realização do exame tenha formação acadêmica específica, e que seja aprovado em concurso público para o cargo de perito oficial, conforme prevê o artigo 2º da lei , de 17 de setembro de 2009, vejamos: Art. 2º No exercício da atividade de perícia oficial de natureza criminal, é assegurado autonomia técnica, científica e funcional, exigido concurso público, com formação acadêmica específica, para o provimento do cargo de perito oficial (Brasil, 2009, lei ). O artigo 159 do código de processo penal no que toca a realização do exame de corpo de delito, também prevê a necessidade de o mesmo ser realizado por perito oficial e que este possua formação em nível superior, vejamos o dispositivo: Art O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior (Brasil, 1941, Decreto-lei 3.689). É notório que atualmente, apenas em casos excepcionais, a nossa atual legislação admite que o exame de corpo de delito seja efetuado por dois profissionais que não são peritos oficiais, podendo ser qualquer indivíduo que detenha conhecimentos específicos do exame a ser realizado, vejamos o dispositivo previsto no artigo 159, 1º do CPP: 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame (Brasil, 1941, Decreto-lei 3.689). A aplicação do 1º do artigo 159 do Código de Processo Penal é possível quando na localidade a qual precisa da perícia não possui o perito oficial, situação comum em determinadas comarcas em razão da falta de lotação de peritos oficiais, assim, a autoridade responsável determinará que 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame, dê prosseguimento na realização da perícia. Daí nos deparamos com o problema, pois, quando se tratar da simples verificação de potencialidade de arma de fogo, teremos decisões de flexibilização da determinação do artigo 159, 1º do Código de Processo Penal, em razão de comarca com falta de perito oficial. Assim, a perícia de potencialidade de arma de fogo tem sido realizada por agentes policiais que não são portadores de diploma em curso superior, razão pela qual surge a alegação de nulidade do exame de corpo de delito direto, em razão de não preencher os requisitos do artigo 159, 1º do Código de Processo Penal. Todavia, tal alegação de nulidade de exame de corpo de delito direto, especificamente o que comprova a potencialidade de arma de fogo, feita por policiais que atestam a capacidade lesiva da arma, vai a confronto com todo o instituto do exame de corpo de delito, que a grosso modo possui como sua principal finalidade, perpetuar o corpo de delito, ou seja, levar a realidade do fato existente ao processo penal. Desta forma, fica evidente que a flexibilização do dispositivo legal em relação a simples verificação de potencialidade de arma de fogo por policiais não portadores de diploma de curso superior, visa apenas beneficiar o processo penal. A alegação de nulidade do exame de corpo de delito na hipótese deste ser realizado por agente policial sem formação superior resta prejudicado, pois os tribunais superiores têm julgado os processos com uma flexibilização do artigo 159 do Código de Processo Penal, bem como sob o fundamento de capacidade técnica de agentes policiais quando se tratar de verificação de potencialidade de arma de fogo, vejamos: A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu Habeas Corpus (HC ) no qual a Defensoria Pública da União pretendia obter a absolvição de Valdemar Ferreira da Silva, condenado a dois anos de reclusão por porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei nº /03), sob a alegação de que a nulidade na perícia da arma apreendida acarreta a inexistência de prova da materialidade do crime. O julgamento foi concluído na sessão de ontem (28), com o voto-vista do ministro Joaquim Barbosa, que divergiu do relator, ministro Eros Grau (aposentado). Grau havia acolhido o argumento da Defensoria Pública, mas Barbosa divergiu de seu voto, sendo acompanhado pelos demais ministros da Segunda Turma do STF. De acordo com o artigo 159 do Código de Processo Penal (CPP), os exames de corpo de delito e outras perícias devem ser feitos por dois peritos oficiais. Na falta deles, o juiz poderá nomear duas pessoas idôneas, portadoras de curso superior e com habilitação técnica para fazer o exame. A juíza da comarca de Taquiri (RS) designou dois policiais para fazer a perícia na arma apreendida, mas só um deles 74

4 tinha diploma de Direito. O outro ainda não havia concluído o curso. Foi atestado que a arma estava com munição e apta a realizar disparos. Foi com base na informação de que um dos peritos ainda não possuía diploma universitário que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) acolheu recurso de apelação contra a sentença condenatória, reconhecendo a nulidade absoluta da perícia na arma apreendida, circunstância que levaria à absolvição de Valdemar. O ministro Joaquim Barbosa citou em seu voto declarações da juíza de Taquari de que ninguém melhor que um policial para aferir o funcionamento de uma arma, pois se trata de seu instrumento de trabalho diário. Além disso, a perícia não é nada complexa: basta acionar o gatilho para verificar se há deflagração do cartucho, com a consequente realização do tiro. Não posso concordar com a conclusão do Tribunal de Justiça gaúcho, tendo em vista que a prova, no Direito moderno, não é tarifada, especialmente em se tratando de crime que não deixa vestígio, como é o caso do porte ilegal de arma. Portanto, ainda que se considere ausente ato válido de exame de corpo de delito, ele pode ser suprido pela prova testemunhal, como ocorre no caso em análise. As nuances do caso concreto devem ser consideradas para afastar a aplicação dos precedentes invocados pelo ministro Eros Grau, tendo em vista que a arma estava municiada e houve exame de comprovação de sua eficácia, subscrito por um perito com diploma de curso superior e outro perito, ainda não detentor do diploma, mas com idoneidade e conhecimento técnico para aferir a eficácia da arma utilizada, por ser policial, concluiu o ministro Joaquim Barbosa (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, 2011, Habeas Corpus ). De acordo com a decisão, ninguém melhor que um agente policial para atestar a capacidade lesiva de uma arma de fogo, razão pela qual a interpretação do artigo 159, 1º do Código de Processo Penal deve ser flexibilizada se tratando de potencialidade de arma de fogo, veja a interpretação acerca da capacidade do agente policial: Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. ART. 14, CAPUT, DA LEI /2003. ARGUIÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. REJEIÇÃO. EXAME TÉCNICO EM CONSONÂNCIA COM O ART. 159, 1º, DO CPP. DISPEN- SABILIDADE DE COMPROVAÇÃO DO NÍVEL DE ESCOLARI- DADE DOS PERITOS. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. CABIMENTO. PEDIDO DE ISENÇÃO DE CUSTAS. JUÍZO DA EXECUÇÃO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Não deve ser acolhida a argüição de nulidade processual, sob o argumento de ausência de demonstração da qualificação dos peritos, se o exame técnico preenche as exigências previstas no artigo 159, 1º, do CPP. 2. A comprovação da existência de diploma superior por parte dos peritos que assinaram o laudo é dispensável, se demonstrados conhecimentos técnicos específicos que os credenciem a fornecer as informações necessárias ao esclarecimento do julgador. 3. Inquéritos policiais e ações penais em curso não podem ser considerados como maus antecedentes para impedir a substituição da pena corporal por restritiva de direitos. Precedentes do STJ. 4. Sendo a condenação nas custas processuais conseqüência da sentença condenatória, eventual pedido de isenção somente poderá ser examinado na fase de execução do julgado, e não em sede de recurso de apelação. 5. Apelo conhecido e parcialmente provido (Tribunal de Justiça do Maranhão, 2010, Apelação Criminal ). 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se diante de todo o exposto, que a análise da capacidade técnica do policial, bem como eficiência do exame realizado pelo agente policial ao verificar a potencialidade da arma de fogo é suficiente para gerar celeridade e satisfação na instrução processual penal. O policial sem formação superior ao utilizar sua capacidade técnica para verificar a potencialidade de arma de fogo atinge de forma satisfatória o objeto e finalidade daquele exame de corpo de delito, o qual tem como resultado atestar a potencialidade lesiva da arma de fogo ferramenta do delito. Nesse contexto, em razão dos benefícios para a análise e eficácia de provas para o processo penal no porte de arma de fogo, bem como para o instituto do exame de corpo de delito direto, podemos evitar o efeito protelatório, utilizado por muitos operadores do direito. Assim, evitando a alegação de nulidade do exame de corpo de delito direto de verificação lesiva de arma de fogo, o qual foi realizado e atestado por quem tem capacidade técnica, ou seja, um policial. Portanto, evitando que fique prejudicada a instrução penal que averigua a potencialidade de arma de fogo que foi atestada por agente policial sem curso superior, entretanto, com capacidade técnica para atestar se a arma de fogo tem potencialidade para atirar ou não. Desta forma, há que se verificar a flexibilização do artigo 159, 1º do Código de Processo Penal, nota-se um efeito benéfico para a instrução processual penal. REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto Lei nº de Dispõe sobre o Código de Processo Penal. Disponível em: Acesso em 24/11/2013. BRASIL. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO. Consulta jurisprudencial. Disponível em: Acesso em 24/11/2013. BRASIL. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE SO SUL. Consulta jurisprudencial. Disponível em: Acesso em 24/11/2013. BRASIL. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INFORMATIVO 587; Disponível em: Acesso em 24/11/2013. BRASIL. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Consulta jurisprudencial. Disponível em: Acesso em 24/11/2013. BRASIL. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INFORMATIVO 587; Disponível em: Acesso em 24/11/2013. BRASIL. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Consulta jurisprudencial. Disponível em: Acesso em 24/11/2013. GOMES, Luiz Flávio. SOUSA, Áurea Maria Ferraz de. Porte ilegal de arma de fogo. Perícia. Perito oficial. Perito não oficial. Disponível em: br/public_html/article.php?story= &mode=print. Acesso em 24/11/2013. GRECO, Filho Vicente. Manual de Processo Penal, 10ª ed. São Paulo: Saraiva,2013. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica, 2ª edição. São Paulo:Atlas, LOPES, Júnior, Aury. Direito Processual Penal e sua Conformidade Constitucional, 8ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal, 10ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,

5 NOTAS DE FIM 1 Graduanda em Direito pelo Centro Universitário Newton Paiva. 2 Doutorando em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialista em Processo Civil Aplicado pelo CEAJUFE/IEJA. Bacharel em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Bacharel em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano. Professor Assistente e Pesquisador da Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor Auxiliar da Escola de Direito do Centro Universitário Newton Paiva. Professor Adjunto e Pesquisador do Centro Universitário UMA. Professor Adjunto e Pesquisador da Faminas-BH. Membro do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). Membro da Associação Brasileira de Sociologia do Direito e Filosofia do Direito (ABRAFI). Integrante dos Grupos de Pesquisas: Direito, Constituição e Processo Professor Doutor José Alfredo de Oliveira Baracho Júnior e Direito, Sociedade e Modernidade Professora Doutora Rita de Cássia Fazzi. 3 Banca examinadora: Cristian Kiefer da Silva; Antônio Eustáquio. 76

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