Sra Ana Paula Mendes Vitorino Ministra do Mar Av. Dr. Alfredo Magalhães Ramalho, nº Algés Portugal. 10 de dezembro de 2018.

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1 Sra Ana Paula Mendes Vitorino Ministra do Mar Av. Dr. Alfredo Magalhães Ramalho, nº Algés Portugal 10 de dezembro de 2018 Cara Ministra, Mares limpos, sãos e ricos em biodiversidade até Este foi o compromisso que Portugal assumiu quando adotou a Diretiva-Quadro Estratégia Marinha em É o que mais de 180,000 europeus estão a pedir que cumpra. Com pouco mais de um ano até à data limite, os países europeus, Portugal incluído, estão a falhar na sua obrigação legal de tomar as medidas necessárias para obter ou manter um bom estado ambiental no meio marinho até 2020 (Diretiva-Quadro Estratégia Marinha, Artigo 1., n.º 1). Em agosto, a própria Comissão Europeia declarou que é improvável que se atinja um Bom Estado Ambiental nos mares da União Europeia (UE) até 2020, a não ser que os Estados-Membros tomem ações mais efetivas. Vimos assim apelar a que se comprometa novamente com o objetivo da Diretiva-Quadro Estratégia Marinha no próximo Conselho Europeu de Ministros do Ambiente, no dia 20 de dezembro de 2018, e que em particular se comprometa com as 20 medidas para mares limpos e saudáveis até 2020 que a comunidade de ONG europeias propõe no anexo. O que significa, precisamente, dizer que Portugal está a falhar com a sua obrigação legal sob a Diretiva-Quadro Estratégia Marinha? Para a vida selvagem, significa que os nossos mares estão a ficar esvaziados de peixes, que são capturados demasiado jovens e demasiado pequenos pois são muito poucos. as casas dos animais marinhos têm sido, e continuam a ser, demolidas a uma taxa alarmante por artes de pesca destrutivas. as nossas praias estão cobertas com resíduos plásticos, que terminam nos estômagos de animais ou no fundo marinho, de onde nunca serão retirados. centenas de milhares de aves marinhas e dezenas de milhares de tartarugas marinhas morrem anualmente quando são acidentalmente apanhadas por redes de pesca. plantas e animais marinhos estão a ser lentamente envenenados por químicos desnecessários que usamos em processos industriais e no nosso quotidiano. as nossas zonas costeiras e os seus ecossistemas ricos estão a ser sufocados por proliferação de algas, causadas por uma carga excessiva de nutrientes provenientes principalmente da agricultura.

2 animais marinhos, particularmente cetáceos, sofrem danos sérios e por vezes fatais devido a poluição sonora do transporte marítimo e das construções offshore. Para a sociedade, significa que: estamos a danificar o nosso Pulmão Azul. Os nosso mares e oceanos produzem mais de metade do oxigénio que respiramos. estamos a pôr em risco as vidas e os futuros dos nossos filhos. Ao ignorar a diminuição de qualidade dos nossos mares e oceanos, comprometemos o alicerce sobre o qual toda a vida no planeta assenta. estamos a perder dinheiro. Pescar a níveis insustentáveis provocou diretamente perdas de 7,1 mil milhões de euros em rendimentos entre 2010 e 2015 (New Economics Foundation, 2015). as nossas fracas escolhas a nível ambiental continuam a traduzir-se em significativos efeitos económicos negativos. Os danos ambientais causados por itens de plástico descartáveis podem custar à sociedade até 22 mil milhões de euros até 2030, se não forem proibidos (Comissão Europeia, 2018). Temos de parar a degradação dos nossos mares agora! Esta é a nossa batalha e é da nossa responsabilidade. Ao tomar estas vinte medidas agora, o governo português pode ainda cumprir a promessa feita aos seus cidadãos em 2008: mares limpos, sãos e ricos em biodiversidade até Atenciosamente, Eugénio Sequeira Presidente da Direção Nacional Liga para a Protecção da Natureza João Branco Presidente da Direção Nacional Quercus Associação Nacional de Conservação da Natureza Goncalo Carvalho Marlene Marques Monica Verbeek Coordenador executivo Presidente Diretora executiva Sciaena GEOTA Seas At Risk

3 Vinte medidas para mares limpos e saudáveis até Defender e implementar os padrões exigentes da Diretiva-Quadro Água para que os nossos rios, lagos, zonas húmidas, planícies aluviais, águas subterrâneas e águas costeiras tenham bons estados ecológico e químico, como pré-condição para mares limpos e saudáveis. 2. Designar um número suficiente de áreas protegidas no ambiente marinho para assegurar que a notável e vulnerável vida marinha selvagem da UE é preservada, em linha com os requerimentos das Diretivas Aves e Habitats e com os objetivos da Diretiva-Quadro Estratégia Marinha. 3. Oferecer proteção real às Áreas Marinhas Protegidas, banindo sistematicamente todas as atividades de elevado impacto, como pesca de arrasto de fundo, exploração de hidrocarbonetos e de minérios, e autorizando outras atividades dentro ou perto das áreas protegidas apenas depois de efetuada uma avaliação que comprove que estas não terão impacto na vida selvagem protegida, individualmente e cumulativamente. 4. Dedicar pelo menos 25% do orçamento nacional vindo do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas à proteção da natureza marinha, incluindo gestão eficaz de Áreas Marinhas Protegidas, estabelecer medidas de prevenção de poluição marinha, e implementar situações de referência e monitorização de impactos adequadas e promover a investigação no meio marinho. 5. Estabelecer um programa nacional, totalmente financiado, para implementar, e monitorizar a eficácia de medidas inovadoras que minimizem ou eliminem capturas acidentais, por embarcações de pesca, de aves marinhas, mamíferos marinhos, tartarugas marinhas, espécies de tubarões ameaçadas, raias e peixes de profundidade, e impor reduções de capturas indesejadas através de um aumento de monitorização no mar com monitorização eletrónica remota ou mais observadores a bordo de embarcações com alto risco de incumprimento. 6. Fixar limites de pesca anuais abaixo da taxa de exploração de rendimento máximo sustentável (F MSY ), nos Conselhos Europeus de Agricultura e Pescas apropriados, em 2018 e 2019, de forma a conseguir que todas as populações de peixes, crustáceos e moluscos explorados estejam dentro de limites biológicos de segurança até Acelerar a transição para práticas de pesca mais sustentáveis ao alocar mais oportunidades de pesca a frotas com menores impactos ambientais, em linha com o artigo 17. da Política Comum das Pescas. 8. Estabelecer zonas costeiras livres de pesca de arrasto de forma a proteger a parte mais produtiva nos nossos mares e criar uma rede coerente de áreas para a recuperação de stocks de peixes, que inclua os seus habitats essenciais, em linha com o artigo 8. da Política Comum das Pescas, com foco em stocks sobre-explorados. 9. Reformar a Política Agrícola Comum para redirecionar apoio financeiro de operações pecuárias poluentes e de cultivo intensivo, que causam escoamentos de poluentes, para práticas agrícolas sustentáveis e restauração de bacias hidrográficas.

4 10. Requerer que todas as operações agrícolas estabeleçam um plano de gestão de nutrientes (incluindo mapeamento e registo dos nutrientes nos solos), Áreas de Foco Ecológico adequadas e zonas-tampão para todos os cursos de água, como pré-condições para alocar subsídios sob a Política Agrícola Comum. 11. Assegurar que o financiamento para a aquacultura é direcionado para atividades que não danificam o meio marinho, que apoie ativamente medidas que reduzam a pegada ambiental das explorações aquícolas, que promovam aquacultura que providencie serviços ambientais ou que facilite a conversão para a eco-gestão. 12. Assegurar a correta implementação e execução do Regulamento Europeu relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição dos produtos químicos (REACH Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals) e demais legislação relativa a químicos, em particular a identificação, restrição e substituição célere de substâncias de muito elevada preocupação, incluindo disruptores endócrinos e substâncias tóxicas e bioacumulativas persistentes, em processos e produtos industriais. 13. Implementar a Convenção de Minamata sobre Mercúrio ao aplicar restrições e proibições relevantes às fontes principais de emissões de mercúrio, incluindo grandes instalações de combustão, e banir o uso de mercúrio em odontologia. 14. Requerer que todos os planos de emergência para derrames de petróleo incluam um mapeamento das sensibilidades dos componentes do ecossistema para assegurar o impacto mínimo na vida selvagem marinha em altura de crise e instruir as autoridades portuárias sobre a resposta apropriada para tais crises. 15. Estabelecer um Plano Nacional para implementar a Estratégia para os Plásticos da UE, incluindo objetivos nacionais de redução de consumo de plástico, e recolha de dados sobre a colocação no mercado e o consumo de plásticos descartáveis. 16. Estabelecer regimes de Responsabilidade Alargada do Produtor obrigatórios para toda a cadeia de fornecimento de plásticos descartáveis e artes de pesca. 17. Fazer um compromisso para progressivamente eliminar fontes de poluição de microplásticos, tomando rapidamente medidas para acabar com a perda de micro-grânulos de plástico e apoiar restrições de ingredientes microplásticos sob o REACH. 18. Impor reduções à velocidade dos navios de forma a reduzir a poluição sonora, colisão com cetáceos e emissões de gases com efeito de estufa, e começar o processo de desenvolver regras vinculativas para a redução de ruído de navios, baseadas em guias existentes da Organização Marítima Internacional. 19. Mandatar o desenvolvimento e uso de alternativas tecnológicas menos ruidosas e das melhores tecnologias disponíveis para bate-estacas (e.g. BLUE piling) e estudos sísmicos (e.g. vibroseis marinha). 20. Requerer Avaliações de Impacto Ambiental robustas, abrangentes e transparentes para todas as atividades geradoras de ruído no mar, baseadas nas orientações adotadas pela Convenção sobre Espécies Migratórias.

5 Esta carta é uma chamada para si, por parte destas organizações unidas, na luta para salvar o nosso pulmão azul:

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