LIVROS DE REGISTO ANTIGOS, FUNDO 5 INVENTÁRIO

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1 ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO ARQUIVO HISTÓRICO MILITAR LIVROS DE REGISTO ANTIGOS, FUNDO 5 INVENTÁRIO Lisboa 2004, Abril

2 FICHA TÉCNICA: Estado Maior do Exército Arquivo Histórico Militar Livros de Registo Antigos, , Inventário Fundo 5 Director: Tenente-Coronel Aniceto Afonso Equipa: Tec. Sup. 1ª Maria João Pires, Ass. Adm. Esp. Manuela Matos; Ass. Adm. Prin. Maria João Moita. Apoio Informático: Capitão Carlos Silva e Tenente Paulo Santos Projecto Informático: ARQGEST, SHP, Consultoria Informática e AHM Norma de Descrição Arquivística: ISAD(G) Datas: Apoio de Edição: Major Emídio Modesto e Tenente Paulo Santos Colaboração: SAj João Pedro e 1º Sar. Silva Lisboa,

3 APRESENTAÇÃO A publicação do inventário dos Livros de Registo Antigos representa para o Arquivo Histórico Militar um importante marco no cumprimento da sua missão. Os livros de registo, pela natureza da sua finalidade no sistema burocrático dos órgãos a que pertenceram e pela cuidadosa preocupação de transcrição integral dos textos da documentação recebida, expedida e produzida, acabaram por se transformar em testemunhos documentais de extraordinária relevância. De facto, eles oferecem ao investigador, de uma só vez, acesso aos conteúdos de séries documentais completas, cujos originais andam dispersos, não se encontram, ou simplesmente desapareceram. A colecção que foi possível reunir tem livros e as suas datas extremas são 1625 e É uma impressionante dimensão, que recupera muita da memória do Exército, mas não tem, infelizmente, uma adequada representatividade das unidades propriamente ditas. Se nela encontramos séries documentais completas de órgãos superiores de comando e direcção como a Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra / Ministério da Guerra ou de órgãos gerais de Logística e Finanças, assim como de muitos comandos eventuais (onde o período liberal entre 1820 e 1834 está magnificamente representado), a verdade é que grande parte das unidades regimentos, batalhões não estão suficientemente presentes. Neste aspecto, talvez não possamos hoje fazer mais do que lamentar essa ausência. De facto, e infelizmente, o século XX parece ter sido mais desastroso para a salvaguarda da memória do Exército do que os dois séculos anteriores, se apenas considerarmos a intervenção das pessoas responsáveis por essa salvaguarda. Só desejamos acrescentar que actualmente parecem reunidas as condições para que a memória documental do Exército (apesar da crescente utilização do suporte digital ou por isso mesmo) possa orientar-se para a preservação sistemática e a transmissão às gerações futuras das provas das opções, das orientações e da actuação do Exército, nas suas mais diversas componentes. Desde há muito tempo que existia a intenção de organizar numa colecção um conjunto de livros que se dispersavam por várias secções ou jaziam em depósitos, sem qualquer possibilidade de serem recuperados para a leitura. Só que a extensão da colecção, a exiguidade de espaços para manusear uma colecção com tal dimensão, a pouca experiência técnica do pessoal disponível e a falta de instrumentos informáticos acabaram por adiar um trabalho que se reconhecia indispensável. Contudo, depois de um período em que os objectivos essenciais se centraram na definição, organização e funcionamento do sistema de arquivos do Exército e no planeamento e obtenção dos meios fundamentais para a normalização do trabalho efectuado no Arquivo em que a aplicação informática InfoGest/ArqGest se tornou o eixo de toda a actividade só então se tornou possível fixar outras metas de trabalho, essencialmente dirigidas para a execução de operações arquivísticas concretas organização de fundos e colecções, descrição documental e publicação dos respectivos instrumentos. Surgiram assim os primeiros inventários, como os documentos do Brasil (1ª Secção da 2ª Divisão, publicado também em CD-ROM), e os primeiros catálogos, como a Direcção dos Serviços do Ultramar (Fundo 39), vários fundos particulares desde há muito depositados no Arquivo, mas nunca tratados e, finalmente, o inventário da primeira grande colecção precisamente a dos Livros de Registo Antigos (Fundo 5). 3

4 Desenvolvendo-se paralelamente com outros trabalhos de grande fôlego transferências documentais em atraso no interior do sistema de arquivos do Exército; digitalização de toda a documentação até final do século XVIII; desenvolvimento da aplicação informática InfoGest/ArqGest, tanto na sua componente web (InfoGestNet) como na sua extensão aos outros arquivos do Exécito (com base no Programa de Apoio à Recuperação e Modernização dos Arquivos do Exército PARMAE) o tratamento arquivístico e inventariação da colecção dos Livros de Registo Antigos passa a referenciar-se como um trabalho de grande fôlego feito no Arquivo Histórico Militar com base nas suas novas capacidades tecnológicas e no investimento que tem sido efectuado no seu quadro de pessoal e nos seus técnicos. E se o trabalho desenvolvido ao longo de quatro anos por uma reduzida, mas laboriosa equipa, deve ser sublinhado, não pode deixar de se referir a participação directa ou indirecta de todo o pessoal que assegura diariamente o funcionamento do próprio Arquivo. Finalmente, é devida uma palavra de apreço à equipa que concretizou este trabalho, com referência especial à Drª. Maria João Marques Pires, técnica superior do quadro do Arquivo, que não apenas dirigiu os trabalhos, como elaborou os dois estudos que precedem o Inventário, sobre a Administração Financeira do Exército e os seus Provimentos de Boca, entre os séculos XVII e XIX. Estes estudos são em si próprios trabalhos do maior significado, representando a essência da investigação arquivística, dirigida às instituições e autoridades arquivísticas, no sentido de esclarecer e fixar as entidades produtoras da documentação disponibilizada à investigação histórica. Por tudo o que aqui deixamos brevemente realçado, este trabalho constitui, de facto, um passo decisivo para a normalização e continuidade das grandes tarefas que aguardam as equipas técnicas do Arquivo Histórico Militar, que para esse fim espera continuar a contar com o apoio e o investimento do Exército e o interesse e sensibilidade de todos os que detêm o poder de decisão nos mais variados aspectos que interferem no funcionamento do Arquivo e lhe proporcionam a capacidade de afirmação como um órgão de prestígio para o Exército. Lisboa, Maio de 2004 Aniceto Henrique Afonso Tenente-coronel 4

5 MARIA JOÃO MARQUES PIRES A Administração Financeira do Exército do séc. XVII ao séc. XIX Técnica Superior de Arquivo do AHM. 5

6 1. Vedorias, Contadorias e Pagadorias Com o intuito de regular as despesas com a gente da guerra dos exércitos, D. João IV criou as vedorias gerais em 1642, sendo publicados os regimentos relativos ao vedor geral, contador geral e pagador geral. De acordo com estes diplomas os vedores gerais 1 tinham como funções a administração financeira dos Exércitos, nomeadamente as revistas de mostras 2 ; o provimento das tropas; o exame das despesas que depois de conferidas eram por si assinadas para se passarem as respectivas provisões na Contadoria; a autorização dos pagamentos efectuados pelo pagador geral; e a direcção das obras militares. Para estas funções, o vedor geral era auxiliado por 3 comissários de mostras, um escrivão e um meirinho com dois homens para as diligências necessárias. Para o expediente da Vedoria Geral formavam-se os livros de registo e os livros de matrícula onde se assentavam os oficiais e soldados e respectivos soldos mensais, armamento entregue, as baixas e altas dos soldados, escriturados pelos oficiais da Contadoria Geral e assinados pelo contador. Com base nestes livros retiravam-se os cadernos relativos a cada companhia, existentes em cada praça militar, para se verificarem as mostras a partir deles. O vedor geral e seus comissários juntamente com o contador e seus oficiais e o pagador deviam assistir às revistas de mostras, realizadas mensalmente, o que permitia saber a situação das tropas, verificar e elaborar as relações do estado do armamento e equipamento bem como dos mantimentos necessários (pão, trigo, cevada, palha, etc.), verificando a sua qualidade e quantidade através de inspecções aos armazéns. Todas as compras realizadas pelas tropas requeriam a intervenção do vedor, que autorizava os pagamentos, os quais eram registados pelo contador, cabendo ao pagador a distribuição do dinheiro às tropas em mão própria. O dinheiro era guardado em caixas com 3 chaves distribuídas pelo pagador, vedor geral e governador das Armas. As mostras eram publicitadas pelo governador das Armas, para que os terços e companhias pudessem comparecer. Os sargentos tinham a obrigação de declarar as ausências dos soldados, de forma a evitar prejuízos à fazenda real, dando conta das baixas dos doentes aos almoxarifes que as declaravam ao vedor geral, necessitando da certidão médica para efeitos de alta. Na falta de hospitais militares cabia às misericórdias de cada praça receber os doentes, pelo que o vedor devia pagar anualmente 10 cruzados para as despesas com o médico, informação essa que deveria constar no livro de registos da Vedoria. O Regimento do Contador 3 estabeleceu cinco contadorias, uma por cada fronteira do reino : Alentejo, Guarda, Beira, Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes. Cada contadoria era composta por um contador e quatro oficiais, devendo elaborar os seguintes livros: a) Livro de assentos, em títulos separados, das lotações das praças das referidas fronteiras declarando a artilharia, armas e munições, mantimentos necessários e os soldados de cada companhia com os respectivos soldos; b) Livro de assentos das despesas dos hospitais; c) Livro de registo de avisos e regimentos para a administração; d) Livro da receita e despesa do pagador; e) Livro de treslados dos regimentos. As receitas e despesas de cada praça eram inscritas por um almoxarife de Armas auxiliado por escrivães. Os assentos de despesa eram depois feitos na Contadoria e assinados pelo vedor geral enquanto que os treslados eram assinados pelo contador. O contador verificava as contas do pagador dando-lhe certidão das quantias que lhe eram entregues, para depois poder passar provisão dessas contas. Os pagadores gerais 4 recebiam o dinheiro para as despesas, lançando as quantias nos livros de registo de despesas e faziam os pagamentos, pelo que eram auxiliados por um ou dois 1 Regimento do cargo do Vedor Geral que teve princípio em 28 de Fevereiro de As mostras eram as revistas que se faziam às tropas de forma a saber qual a situação em que estas se encontravam em termos de efectivos, armamento e mantimentos. 3 Regimento do Contador de 28 de Fevereiro de

7 oficiais. Possuíam um livro de assentos dos pagamentos diários, os quais eram confrontados com as relações de despesa da Contadoria. Em 27 de Novembro de 1642, foram publicadas instruções para regular o serviço da Contadoria Geral da Província de Entre Douro e Minho 5, que deviam ser seguidas pelas outras contadorias. Segundo estas instruções, o vedor e mais oficiais da fazenda e contadoria compareciam todos os dias, excepto domingos e feriados, na casa do despacho durante 6 horas diárias 6. O vedor geral sentava-se no topo da mesa numa cadeira de espaldar, e o contador e o pagador sentavam-se aos lados nos bancos de encosto. Ao lado existia uma outra mesa para os oficiais nomeados escreverem. Junto ao vedor geral escrevia, num bofete baixo, o seu oficial por ele eleito. As chaves da casa da Contadoria ficavam na posse do guarda, que abria e fechava as portas para o despacho, zelava pela limpeza das salas e material de expediente e guardava os livros da Contadoria. Estes livros deviam ser identificados por rótulos e, por ele, inventariados num caderno próprio, os quais eram recolhidos no final do expediente e fechados nos armários. Cabia ainda ao guarda registar o empréstimo dos livros aos oficiais. Havia ainda um contínuo para recados com o vencimento diário de 4 vinténs. Em 1645, foi criada a Vedoria Geral do Exército 7, por cuja intervenção se faziam os pagamentos e registo das despesas em livros próprios. A Vedoria Geral ficou composta por um vedor geral auxiliado por quatro escrivães e quatro comissários de mostras. Para os pagamentos formavam-se as seguintes listas : a) Assento dos oficiais da 1ª plana do Exército: b) Assento dos militares que serviam na guerra mas que não pertenciam aos Terços; c) Assento dos oficiais maiores de cada Terço e suas companhias; d) Assento dos oficiais maiores da Cavalaria e suas companhias; e) Assento das gentes da Artilharia, no caso desta não ter um vedor particular 8. Para além destas listas, existiam mais dois livros de receita e despesa para o pagador, onde se declarava a quem entregava o dinheiro e por conta de quem o recebia, e outros dois livros para cada almoxarife, onde se inscreviam os mantimentos. Estes almoxarifes recebiam certidões ou ordens de despesa pela Contadoria e justificados pela Vedoria Geral. Sempre que os militares solicitassem, cabia ao contador dar as fés de ofícios, rubricadas pelo vedor geral, onde se declarava o dia em que o militar assentou praça, cargo e companhias em que serviu e tempo de serviço em cada uma delas. 4 Regimento do Pagador Geral que principiou em 28 de Fevereiro de Registo dos capítulos que se acrescentaram pela visita do reformador o Doutor Gregório de Valcacer de Moraes ao Regimento do Vedor Geral em 27 de Novembro de De Abril a Setembro, das 7 10 h. e das h. e de Outubro a Março, das 8 11 e das h. 7 Regimento das Fronteiras de 29 de Agosto de Com o desenvolvimento da Artilharia e das suas oficinas para fabrico e reparação do material, durante a Restauração, surgiu a necessidade de organizar vedorias especiais para a Artilharia. Assim, a 30 de Agosto de 1642, surgiu um segundo regimento atribuindo ao vedor do Alentejo a inspecção das obras e dos trabalhos das oficinas, e por carta patente de D. João IV datada de 17 de Julho de 1643, foi instituído o cargo de Vedor Geral da Artilharia da Província do Alentejo, competindo a António de Freitas ser o primeiro vedor, contador geral e superintendente da Artilharia, ficando a seu cargo a direcção técnica e administrativa do trabalho oficinal dos trens de Artilharia. Segundo o alvará de 29 de Dezembro de 1662, esta Vedoria devia ter três livros de receita e despesa, um para as fortificações, outro para a fábrica e o terceiro para os pagamentos. De acordo com uma relação de 1758, a Vedoria da Artilharia do Alentejo era constituída por 1 vedor-geral, 1 oficial maior, 1 comissário de mostras, 1 praticante do número, 1 escrivão de mantimentos, 2 guarda-livros, 1 chaveiro e 1 meirinho. Esta Vedoria continuou para além da extinção das vedorias, em 1763, devido à necessidade de tratar da arrecadação das munições de guerra para as inúmeras fortificações existentes nessa província. Mas a partir de 1764, com a acção do conde de Lippe e devido a algumas irregularidades, os vedores da Artilharia perderam algum do seu poder, passando os pagamentos para a alçada das Tesourarias Gerais das Tropas, enquanto que os trens passaram para a responsabilidade dos governos de Armas, ficando sob a direcção dos oficiais de Artilharia. Foi extinta em

8 As Vedorias Gerais, tinham a obrigação de enviar à Contadoria Geral da Guerra 9, localizada na corte e dirigida por um superintendente, os documentos originais comprovativos de despesas, nomeadamente listas, livros, relações e mais documentos necessários ao recenseamento e ajustamento das contas. Estes documentos eram registados por esta Contadoria que emitia as certidões das contas do pagador geral, pagadores e almoxarifes. A Contadoria Geral da Guerra formava a conta e razão do dinheiro, fazenda e provisões que se gastavam e distribuíam às tropas, devendo para isso observar o Regimento dos Contos 10, ficando o superintendente da Contadoria 11 com a mesma jurisdição do contador-mor dos Contos do Reino e Casa 12. Com o marquês de Pombal, estabeleceu-se um novo método para os pagamentos e sua fiscalização, pelo que as vedorias e contadorias foram extintas, em 1763, criando-se as Tesourarias Gerais das Tropas. No entanto e devido à prática administrativa, algumas vedorias continuaram a funcionar para além da sua extinção oficial. 2. Tesourarias Gerais das Tropas A Lei de 9 de Julho de 1763 extinguiu os pagamentos às tropas realizados pelas Vedorias e Contadorias de Guerra através do método observado nos Contos do Reino e Casa e criou, em sua substituição, 3 Tesourarias Gerais das Tropas, em Lisboa, Elvas e Porto, que supervisionavam o emprego das verbas atribuídas ao Exército aquartelado em cada área, nomeadamente os pagamentos dos soldos dos regimentos de Infantaria, Artilharia e Cavalaria. A Tesouraria Geral da Corte e Província da Estremadura, também conhecida por Tesouraria Geral da Divisão do Centro a partir de 1801, com sede em Lisboa, era composta por um tesoureiro geral auxiliado por 2 comissários e 4 fiéis que serviam de pagadores. Ficavam a seu cargo os pagamentos mensais dos soldos dos oficiais generais, inspectores-gerais e seus deputados assistentes, Quartel-Mestre General e todo o Estado-Maior do Exército, governadores, sargentos-mores, ajudantes de praças e oficiais de Infantaria com exercício de engenheiros. A esta tesouraria cabia ainda o pagamento dos soldos de todos os regimentos de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Marinha com quartéis fixos na Corte e província da Estremadura. Os tesoureiros gerais das outras províncias mandavam para a Tesouraria Geral de Lisboa uma relação de todos os oficiais que assistiam nessas províncias e um mapa mensal com as alterações ocorridas. A Tesouraria Geral do Porto, composta por 1 tesoureiro, 3 comissários assistentes e 5 fiéis pagadores, ficou com a responsabilidade de realizar os pagamentos dos soldos dos regimentos de Infantaria, Cavalaria e Artilharia com quartéis fixos na província da Beira, Trásos-Montes, Minho e Partido do Porto. Mais tarde foi designada por Tesouraria Geral da Divisão do Norte 13. Na Tesouraria Geral do Sul, com sede em Elvas, o tesoureiro geral era auxiliado por 3 comissários assistentes e 5 fiéis pagadores, com a missão de pagarem os soldos dos regimentos de Infantaria, Cavalaria e Artilharia com quartéis fixos na província do Alentejo e reino do Algarve. Posteriormente ficou conhecida por Tesouraria Geral da Divisão do Sul. Na Tesouraria Geral da Corte e Província da Estremadura existiam os livros de registo dos pagamentos dos oficiais generais e oficiais engenheiros e nas outras duas tesourarias formavam-se livros de registo para cada regimento para assento dos soldados e oficiais inferiores, cujos duplicados eram remetidos ao rei. Estes livros eram conferidos durante as 9 Cf. capítulo LXXVI e LXXXII do Regimento de Fronteiras. 10 Alvará de 7 de Novembro de Resolução de 11 de Fevereiro de 1655 citada no Alvará de 23 de Agosto do mesmo ano. 12 Em 1627, Filipe II publicou o Regimento dos Contos, através do qual centralizou toda a contabilidade pública da metrópole e ultramar. Este sistema financeiro foi mantido por D. João IV após a Restauração. 13 Também designada por Tesouraria Geral das Tropas das Três Províncias do Norte. 8

9 revistas mensais 14, nomeadamente o número de praças efectivas e as alterações verificadas descritas nos chamados mapas volantes. Em cada tesouraria estabeleceu-se um cofre onde se realizavam os pagamentos e recebimentos, com duas chaves, uma na posse do tesoureiro geral e outra na posse do comissário assistente ou pagador eleito para o efeito. Segundo o Decreto de 30 de Julho de 1763, existiam nestes cofres um mês de soldo antecipado para fazer face às despesas. Mensalmente, estes tesoureiros, depois de efectuarem os seus pagamentos, saldavam as suas contas com o Erário Régio. As tesourarias gerais foram extintas em 1816, embora algumas, nomeadamente a do Norte e Sul, tivessem continuado a exercer actividade de forma a saldarem as suas contas Tesouraria Geral do Exército A Tesouraria Geral do Exército foi criada interinamente por Portaria de 9 de Setembro de 1811, passando a existir um único cofre para receber os fundos militares. As verbas eram-lhe entregues mediante avisos da Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, expedidos de acordo com os orçamentos anuais. Semanalmente elaboravam-se balanços com o saldo existente, cujas cópias eram presentes ao governo e a partir dos quais se elaboravam os balanços mensais. Mensalmente, o tesoureiro geral prestava contas ao Erário Régio, justificadas pelos recibos que eram abonados desde que estivessem conforme as ordens de pagamento da Secretaria de Estado. Quadro de Pessoal da Tesouraria Geral do Exército em 1816 Categorias Nº de Funcionários Tesoureiro 1 Escrivão 1 Comissários Pagadores 3 Oficial de Bofete 1 Praticante para o expediente da escrita 1 Porteiro 1 Contínuo 1 TOTAL 10 A Tesouraria Geral do Exército fazia a sua escrituração através da elaboração dos livros de receita e despesa; livros de contas correntes com os títulos com as pessoas e repartições que recebiam fundos; livro de registo de avisos que determinavam os pagamentos; livros de registo de ordens e letras que a tesouraria recebia como dinheiro, servindo de confrontação e auxílio aos livros de receita e despesa. A fiscalização de todo este expediente ficou a cargo do inspector das Tesourarias Gerais do Reino que tinha a missão de examinar e conferir as contas e receitas do tesoureiro geral e assinar os balanços semanais e mensais. A preocupação com a exactidão das contas militares foi sempre uma constante pelo que o diploma de 21 de Fevereiro de 1816 consignou uma nova reorganização dos órgãos responsáveis pela administração financeira das tropas. Assistiu-se assim à extinção das Tesourarias Gerais das Tropas e pagadorias, criadas em 1763, enquanto que a Tesouraria Geral do Exército, com sede em Lisboa, passou a centralizar todo a contabilidade do Exército, sendo reorganizada em duas repartições: 14 As mostras e revistas particulares, gerais e extraordinárias, às tropas, foram reguladas por Carta de Lei de 14 de Abril de Cf. artº X da Portaria de 10 de Dezembro de

10 a) Repartição de Fiscalização da Fazenda, dirigida por um contador fiscal auxiliado por um oficial maior e oficiais de diferentes classes e inspectores de revistas 16 ; b) Repartição de Tesouraria e Pagadoria, composta por um tesoureiro e um pagador, fieis ou comissários assistentes que serviam de pagadores e pagadores de 2ª classe que assistiam nas brigadas. O tesoureiro geral era responsável pelos comissários e fiéis e pelos pagadores enquanto o contador fiscal tinha à sua responsabilidade os oficiais da contadoria e os inspectores de revistas. Ambos eram responsáveis directos ao Erário Régio, pelo que foi abolido o cargo de inspector das Tesourarias. Todos os pagamentos e despesas eram do conhecimento do tesoureiro e realizados depois de visados pelo contador fiscal. No início de cada ano, o tesoureiro geral apresentava um cálculo do dinheiro necessário ao Erário Régio e remetia aos pagadores as letras para os pagamentos, os quais procediam aos pagamentos a todas as pessoas que constassem das relações. Estas relações eram enviadas mensalmente pelos pagadores ao tesoureiro geral acompanhadas de uma conta corrente. Semestralmente o contador elaborava um mapa das despesas do Exército que era apresentado ao governo e ao Comandante-em-Chefe do Exército. Com o desenrolar da prática administrativa, a Tesouraria do Exército passou a ser vulgarmente designada por Tesouraria Geral das Tropas. Em Dezembro desse ano surgiu nova organização 17 pelo que as duas repartições foram substituídas pela Contadoria Fiscal das Tropas e por 12 Pagadorias Militares 18 incumbidas dos pagamentos aos Corpos Militares. A Contadoria Fiscal passou a usar o método de partidas dobradas, registadas nos livros caixa, livros diários, livros mestres e livros auxiliares. Mensalmente, o tesoureiro geral devia verificar o saldo do cofre na presença do escrivão remetendo ao Erário Régio os estratos desses balanços. Por Decreto de 15 de Janeiro de 1834, todos os pagamentos de soldos, ordenados e gratificações de empregados das repartições subordinadas ao Ministério da Guerra passaram também a ser efectuados pela Tesouraria Geral. Em 1836, através do Decreto de 30 de Abril, a Tesouraria Geral foi extinta e substituída pela Repartição Provisional de Liquidações 19, criada em 25 de Junho desse ano. Por sua vez os pagadores militares passaram a receber as ordens de pagamento directamente do Ministério da Guerra. 4. Intendências Militares e Conselhos Administrativos De acordo com o Regulamento Provisório da Administração Militar de 26 de Junho de 1833, publicado em pleno liberalismo, que prenunciou a extinção da Tesouraria Geral do Exército, foram criadas intendências militares em cada Divisão Militar para a administração financeira em substituição dos oficiais da Contadoria Fiscal das Tropas e dos inspectores de revistas. 16 Os inspectores de revistas, criados interinamente por Portaria de 27 de Novembro de 1811, tinham como funções examinar a existência das praças e seus vencimentos, através das listas dadas pelas companhias e dos assentos dos livros de registo e atestados fornecidos pelos comandantes durante as revistas. Trimestralmente, os inspectores elaboravam as listas com os vencimentos e remetiam-nas ao contador fiscal, que processava as relações de pagamentos, as quais eram enviadas aos pagadores de brigada. 17 Portaria de 10 de Dezembro de Segundo o diploma de 2 de Maio de 1817 foram fixadas em Lisboa, Faro, Elvas, Vila Viçosa, Castelo de Vide, Guarda, Torres Novas, Porto, S. Pedro do Sul, Bragança, Chaves e Ponte de Lima. 19 Decretos de 30 de Abril e 25 de Junho de Ver também Instruções de 27 de Julho de

11 Para o efeito, foram criadas 7 divisões administrativo-militares 20, cada uma com uma intendência militar: Douro e Minho (com sede no Porto); Trás-os-Montes (com sede em Vila Real); Beira Alta (com sede em Viseu); Beira-Baixa (com sede em Castelo Branco); Estremadura (com sede em Lisboa); Alentejo (com sede em Évora); Algarve (com sede em Faro). Os intendentes, que prestavam contas directamente ao Ministério da Guerra, verificavam as despesas, realizavam as revistas mensais, autorizavam os documentos para serem satisfeitos nas pagadorias e inspeccionavam os conselhos administrativos, constituídos para administração interna dos Corpos do Exército. No entanto este regulamento não teve execução imediata, apesar do determinado nos Decretos de 21 de Outubro de 1835 e de 25 de Junho de Este último organizou e pôs em execução a Intendência Militar da Estremadura encarregada das despesas relativas às províncias da Estremadura e Beira Baixa. Enquanto o novo sistema de administração militar não fosse completamente estabelecido foi criada a Repartição Provisional de Liquidações, composta pelos empregados da extinta Contadoria Fiscal das Tropas da Tesouraria Geral. 5. Repartição Central de Contabilidade e Repartição Provisional de Liquidações Com a extinção da Tesouraria Geral do Exército em , o Ministério da Guerra passou a administrar a contabilidade militar através da Repartição Central de Contabilidade, criada por Decreto de 10 de Dezembro de 1835, e que ficou responsável pelas pagadorias nas 6 Divisões Militares. Foi extinta pelo diploma de 1 de Julho de e reactivada em com o nome de Repartição de Contabilidade. A Repartição Provisional de Liquidações foi criada também na dependência do Ministério da Guerra por Decreto de 30 de Abril de 1836 sendo-lhe atribuída a fiscalização e o processamento dos vencimentos correntes do Exército. Em 26 de Junho desse ano foi reorganizada e atribuído o processo de despesas que não pertencesse à Intendência Militar da Estremadura. Extinta em 1 de Julho de 1837, foi reactivada em 1849 sob o nome de Repartição de Liquidação. 6. Inspecção Fiscal do Exército Criada em 1844, por Decreto de 18 de Setembro, a Inspecção Fiscal do Exército (IFE) 24 tinha como missão fiscalizar os fundos, vencimentos e despesas do Exército, ficando sujeita ao Ministério da Guerra e da qual dependiam as delegações fiscais e as revistas de mostras. Era composta por 5 repartições com um total de 14 secções e de uma delegação fiscal em cada Divisão Militar, excepto na 1ª Divisão que era realizada pela própria Inspecção. O quadro da IFE foi preenchido pelos empregados das repartições extintas, por Carta de Lei de 28 de Junho de 1843, nomeadamente da Repartição Provisional de Liquidações, Comissariado e Intendência Militar. 20 Decreto provisório de 20 de Outubro de 1835 que publica as Instruções para a Administração Militar. 21 Decreto de 30 de Abril de Este diploma extinguiu as repartições do Comissariado do Exército, as Intendências Militares, a Repartição Central de Contabilidade, a Repartição Provisional de Liquidações e as Pagadorias Militares em vigor na época. Em substituição destas foi criada a Inspecção-Geral da Administração da Fazenda Militar mas que não teve execução prática. 23 Decreto de 18 de Setembro de 1844 que reorganizou a Repartição de Contabilidade do Ministério da Guerra. 24 Regulamento para a Organização da Fazenda Militar de 18 de Setembro de 1844, Título IV, Cap. I. 11

12 Quadro de Pessoal da Inspecção Fiscal do Exército Categorias Graduações Nº de Funcionários Inspector Fiscal Coronel 1 Sub-Inspector Tenente-Coronel 1 Chefes de Repartição Majores 4 Inspectores de Revistas Majores 13 Primeiros Oficiais Capitães 8 Segundos Oficiais Tenentes 16 Terceiros Oficiais Alferes 16 Aspirantes - 16 Amanuenses - 24 Porteiro - 1 Contínuos - 6 TOTAL 106 A IFE tinha como atribuições: abonar e processar os vencimentos e despesas do Exército, formando para o efeito um tombo geral de todos os oficiais e empregados civis do Exército, ordenado alfabeticamente e actualizado sempre que houvesse alterações; fiscalizar, liquidar e averbar o processo e pagamento dos abonos; ajustar as contas; verificar a responsabilidade dos exactores da Fazenda Militar; examinar mensalmente os fundos que existiam nas pagadorias militares; formar a conta anual de despesa; elaborar o orçamento dos vencimentos e despesas cujo processamento fosse da sua competência; fiscalizar tudo o que estivesse a seu cargo ou fosse determinado pelo Ministério da Guerra. A liquidação das contas era feita em presença dos documentos comprovativos de receita e despesa dos fundos ministrados pela Repartição de Contabilidade que dava conhecimento à IFE da sua importância e o resultado da liquidação era levado ao conhecimento do Ministério da Guerra. Através da Repartição de Contabilidade, a IFE enviava mensalmente ao Ministério da Guerra uma conta da despesa abonada pela inspecção e suas delegações; uma conta mensal designada Vencimentos Pretéritos ; até ao fim de Outubro de cada ano o orçamento dos vencimentos e despesas do ano seguinte; até ao fim de Dezembro de cada ano a conta anual de gerência a qual permitia ao Ministério prestar a conta geral da sua administração. A IFE publicava no Diário do Governo uma estatística trimestral dos trabalhos do seu expediente e anualmente a estatística do expediente das delegações. As delegações fiscais 25, subordinadas à IFE, eram dirigidas pelos inspectores de revistas e tinham como atribuições: abonar e processar os vencimentos e despesas dos indivíduos que residissem em cada uma das Divisões Militares; proceder às revistas e liquidar as contas dos Corpos Militares e conselhos administrativos. As delegações enviavam à IFE uma estatística anual dos trabalhos do expediente a seu cargo; uma sinopse trimestral das ordens recebidas; a conta mensal da despesa abonada pela respectiva delegação; as guias de transferência de assentamento dos oficiais que passavam a ser abonados por outra estação; e as relações duplicadas ou documentos comprovativos da efectividade de serviço dos indivíduos abonados pela delegação. No final de cada mês, os encarregados das delegações assistiam ao balanço do cofre da pagadoria militar da respectiva Divisão. As revistas de mostras 26 aos Corpos, destacamentos, depósitos militares, companhias de veteranos e presídios eram da exclusiva responsabilidade da IFE ou dos seus delegados e consistiam na verificação da existência e situação dos indivíduos e solípedes que tinham vencimento da fazenda e no abono e liquidação dos vencimentos, para o qual se examinavam os livros e documentos comprovativos que davam direito ao respectivo abono. As revistas eram mensais e a liquidação não poderia exceder os três meses. 25 Regulamento para a Organização da Fazenda Militar de 18 de Setembro de 1844, Título IV, Cap. III. 26 Idem, Cap. IV. 12

13 A administração da fazenda militar era exercida pelas pagadorias, uma em cada Divisão Militar excepto na 9ª e 10ª relativas à Madeira e Açores, e pelos conselhos administrativos dos Corpos do Exército, companhias de veteranos, praças de guerra e depósitos. Quadro de Pessoal das Pagadorias Militares Nº Categorias Graduações Situação 3 Comissários Assistentes Majores Encarregados das Pagadorias Militares nas 1ª, 3ª e 7ª Divisões Militares. 6 Comissários Pagadores Capitães Encarregados das Pagadorias Militares nas 2ª, 4ª, 5ª, 6ª e 8ª Divisões Militares e um na 1ª Divisão Militar como imediato e fiel do Cofre. 4 Aspirantes de 1ª Classe Alferes Dois na Pagadoria da 1ª Divisão Militar, um na 3ª e outro na 7ª Divisão Militar. 9 Aspirantes de 2ª Classe - Dois na Pagadoria da 1ª Divisão Militar e um em cada uma das outras pagadorias 4 Contínuos - Dois na Pagadoria da 1ª Divisão Militar, um na 3ª e outro na 7ª Divisão Militar. Nas restantes pagadorias existiam serventes para estas funções. 26 TOTAL As pagadorias 27, subordinados ao Ministério da Guerra, tinham como atribuição realizar os pagamentos ao Exército, repartições e estabelecimentos do Ministério, que eram processados pela Inspecção Fiscal ou suas delegações. Os pagadores enviavam directamente à IFE a despesa corrente do mês anterior e à Repartição de Contabilidade uma parte semanal do estado do cofre da respectiva pagadoria. Os conselhos administrativos 28 tinham por competência receber, administrar e distribuir os fundos, valores e material fornecidos pelo Ministério e os rendimentos próprios da sua gerência, para a manutenção do pessoal e material do corpo ou estação a que pertencessem. Estes conselhos, eleitos anualmente, eram compostos por 5 elementos nas praças de guerra e a eles incumbia administrar os valores fornecidos para os víveres, fardamento, equipamento, armamento, correame, para a compra de instrumentos musicais e bélicos e azeite e lenha; aplicar os descontos para o rancho; administrar os fundos para a manutenção do hospital regimental do corpo, dando contas ao Conselho de Saúde do Exército; avaliar os artigos extraviados; administrar os rendimentos particulares do corpo provenientes de irmandades, hortas, legados e donativos; e receber o espólio das praças falecidas, proceder ao seu leilão e entregar o produto líquido na respectiva pagadoria A IFE foi extinta em 1849, por Decreto de 27 de Dezembro, com a reactivação da Repartição de Liquidação do Ministério da Guerra. 7. Repartição de Contabilidade A Repartição de Contabilidade do Ministério da Guerra foi reactivada por Decreto de 18 de Setembro de 1844, herdando o expediente da Repartição Central de Contabilidade, criada em Principiando as suas funções em 1 de Janeiro de 1845, enquanto órgão de direcção da Fazenda Militar, foi organizada em três secções, com as seguintes atribuições: a 1ª Secção ficou com a missão de elaborar a requisição de fundos e sua distribuição às pagadorias e estabelecimentos militares; ordenar os pagamentos; conhecer a aplicação dos fundos e a existência de saldos nos cofres; a 2ª Secção, conhecer os rendimentos próprios do Ministério da Guerra; escriturar a receita e despesa; formar o orçamento e as contas de gerência e exercício; regularizar a contabilidade de todas as repartições e exactores da Fazenda Militar de acordo com 27 Regulamento para a Organização da Fazenda Militar de 18 de Setembro de 1844, Título III, Cap. I. 28 Sobre os conselhos administrativos ver os Decretos de 8 de Fevereiro de 1816, 26 de Junho de 1833, 21 de Outubro de 1835, 20 de Dezembro de 1842 e 24 de Janeiro de

14 a conta geral do Ministério; e a 3ª Secção ficou com o arquivo entre outros trabalhos designados pelo chefe da repartição. Com a reorganização de 1849 e a extinção da Inspecção Fiscal do Exército, a Repartição de Contabilidade assumiu as seis pagadorias 29 no continente e duas nas ilhas da Madeira e Açores e passou a ter a responsabilidade sobre o averbamento dos documentos pagos; o ajustamento das contas das pagadorias e estabelecimentos militares, a fiscalização dos respectivos pagamentos e o expediente dos fornecimentos de víveres em tempo de paz. Em tempo de guerra, os denominados exércitos de operações, eram compostos, a nível da administração financeira, por um funcionário para liquidação de vencimentos e um funcionário para fornecimento de víveres e transportes, ambos recrutados na Repartição de Liquidação e um funcionário para as pagadorias nomeado de entre os funcionários da Repartição de Contabilidade. O quadro de pessoal, em 1845, ficou composto por 20 funcionários, aumentando para um total de 60 efectivos em Quadro de Pessoal da Repartição de Contabilidade Categorias Nº de Funcionários Nº de Funcionários Graduações em em 1849 Chefe de Repartição Coronel Chefes de Secção 2 2 Tenente-coronel 1ºs Oficiais/Oficiais de 1ª Cl. 3 7 Majores 2ºs Oficiais /Oficiais de 2ª Cl. 4 9 Capitães 3ºs Oficiais/ Oficiais de 3ª Cl. 4 8 Tenentes Oficiais de 4ª Cl Alferes Aspirantes Amanuenses Porteiro Contínuos TOTAL Repartição de Liquidação A Repartição de Liquidação reactivada, em , após a extinção da Inspecção Fiscal do Exército, herdou o expediente da extinta Repartição Provisional de Liquidações e ficou responsável pelos comissários de mostras. As suas competências eram as seguintes: conhecer o direito e abono dos vencimentos pessoais e despesas do Ministério da Guerra; proceder á liquidação dessas despesas; emitir títulos, em presença dos quais se realizavam os pagamentos; tratar dos processos de liquidações; e verificar a legalidade dos abonos de acordo com os documentos pagos. Esta repartição foi organizada em três secções. A 1ª Secção ficou responsável pelo expediente, contabilidade, liquidação de reformas, habilitações de Monte Pio e arquivo; a 2ª 29 Por Decreto de 10 de Dezembro de 1868, foram extintas as pagadorias militares, excepto a da 1º Divisão Militar que passou a denominar-se Pagadoria Geral do Ministério da Guerra (Ordem do Exército, nº 70 de 12 de Dezembro de 1868). 30 Decreto de 27 de Dezembro de 1849, tabela B. 31 Decreto de 18 de Setembro de 1844 que reorganizou a Repartição de Contabilidade, Cap Acumulava o cargo de chefe de uma das secções. 33 Decreto de 27 de Dezembro de

15 Secção, responsável pelos processos de vencimentos pessoais e de despesas eventuais; e a 3ª Secção, responsável pelos processos de mostras, liquidação de vencimentos colectivos, averbamentos e fiscalização das despesas após os pagamentos. O quadro de empregados compunha-se de um total de 83 funcionários 34, muitos deles pertencentes à extinta Inspecção Fiscal do Exército. Quadro de Pessoal da Repartição de Liquidação em 1849 Categorias Nº de Funcionários Graduações Chefe de Repartição 1 Coronel Chefes de Secção 3 Tenentes-coroneis Oficiais de 1ª Cl. 12 Majores Oficiais de 2ª Cl. 22 Capitães Oficiais de 3ª Cl. 10 Tenentes Oficiais de 4ª Cl. 16 Alferes Aspirantes 16 - Porteiro 1 - Contínuos 2 - TOTAL 83 Os comissários de mostras 35 eram funcionários da Repartição, num total de 20, embora em caso de necessidade esse número pudesse ser aumentado extraordinariamente, tinham como funções as mostras e a liquidação dos vencimentos dos Corpos Militares. Sempre que necessário podiam estabelecer-se delegações encarregadas da liquidação dos soldos e outras despesas do serviço do Ministério junto dos quartéis-generais das Divisões Militares. Os conselhos administrativos dos Corpos continuavam a funcionar de acordo com o regulamentado anteriormente. Em caso de guerra, eram nomeados dois funcionários desta repartição para servirem no Exército de Operações: um para liquidação de todos os vencimentos do Exército de Operações e outro para o fornecimento de víveres e transportes. A Repartição de Liquidação foi extinta em com a criação da Direcção da Administração Militar. 9. Direcção de Administração Militar Criada em 1869, com a extinção da Repartição de Liquidação do Ministério da Guerra, a Direcção de Administração Militar (DAM) foi regulamentada provisoriamente em 18 de Novembro. Ainda nesse ano, a sua organização foi contemplada no Plano da Administração e Fiscalização da Fazenda Militar de 11 de Dezembro e Decreto de 27 de Setembro de Com sede em Lisboa, tinha como missão gerir os fundos destinados ao Exército e fiscalizar a sua aplicação remetendo a demonstração da despesa à Repartição de Contabilidade e submetendo-a depois ao Tribunal de Contas. Para exercer as suas funções, a DAM foi organizada em duas repartições e uma secção de gabinete. A 1ª Repartição, era composta por duas secções cabendo ao sub-director a chefia da 1ª Repartição e 1ª Secção enquanto que a 2ª Secção ficava a cargo de um primeiro-oficial com a graduação de tenente-coronel. Esta repartição tinha à sua responsabilidade a gerência dos fundos destinados aos vencimentos pessoais nomeadamente soldos, ordenados, prets, salários, gratificações, comedorias, transportes, víveres, vestuário, calçado e pensões. A 2ª Repartição, composta também por duas secções, era chefiada por um oficial com graduação de tenente-coronel e tinha à sua responsabilidade a gerência dos fundos destinados ao 34 Decreto de 27 de Dezembro de 1849, tabela A. 35 Artº 8 do Decreto de 27 de Dezembro de Plano de Organização da Administração e Fiscalização da Fazenda Militar de 11 de Dezembro de

16 material de guerra, nomeadamente utensílios de quartel e de rancho, forragens, medicamentos, roupas para hospitais, lenha, forragens, remonta de solípedes, etc. A secção de gabinete do director, onde servia um oficial com graduação de capitão ou um segundo oficial, tinha à sua responsabilidade a correspondência reservada, o registo de pessoal de administração militar, a análise dos regulamentos; a disciplina das praças que serviam nas companhias de saúde, padarias militares, trens de campanha e nas oficinas sob a direcção da administração militar. O pessoal constava de oficiais militares, empregados com graduações de postos militares e de nomeação régia, de um corpo regular de tropa para o serviço da administração, de empregados menores e de operários, sempre que necessários. Para o serviço da secretaria existiam quatro contínuos, servindo o mais graduado de porteiro, um correio a pé e dois serventes. O quadro da Administração Militar compreendia o pessoal da Repartição de Contabilidade do Ministério da Guerra embora estes empregados fossem independentes a nível das obrigações e deveres de serviço. Quadro de Pessoal da Direcção de Administração Militar em Categorias Nº de Funcionários Graduações Director 1 Oficial General ou Coronel Sub-director 1 Oficial da Fazenda com graduação de Coronel Primeiros-Oficiais Tenentes-Coronéis e 10 Majores Segundos Oficiais 30 Capitães Aspirantes 52 Subalternos TOTAL 102 A DAM possuía delegações nas Divisões Militares e na ilha da Madeira, com excepção da 1ª Divisão Militar cujo serviço era realizado pela Secretaria-Geral, na Direcção Geral de Engenharia, na Direcção Geral de Artilharia, na Padaria Militar e na Repartição de Contabilidade do Ministério da Guerra. Por sua vez, os conselhos administrativos dos Corpos Militares e estabelecimentos subordinados ao Ministério da Guerra passaram a ser considerados delegações da Administração Militar. A organização da Administração Militar foi também contemplada na Carta de Lei de 9 de Abril de Em tempo de paz, o corpo regular da tropa para o serviço da administração militar constava de 2 companhias, a primeira destinada ao serviço de Saúde do Exército e a segunda para o serviço da Padaria Militar 38. Em tempo de guerra, o director da Administração Militar nomeava delegações para cada corpo militar, divisões e brigadas em operações, ficando subordinadas à que estivesse junto do comando superior. Nos Corpos Militares passaram a existir aspirantes da Administração Militar, em substituição da classe de oficiais quartéis-mestres, com voto nos conselhos administrativos e que assumiram as funções de tesoureiros ficando responsáveis pela legalidade dos abonos, pagamentos, distribuição de víveres, forragens, vestuário e calçado e pela existência de armamento, equipamentos e munições, entre outros objectos, guardados no depósito regimental. Os fiscais, exerciam a fiscalização mensal dos abonos registados nas relações de vencimentos e 37 Plano de 11 de Dezembro de 1869, Cap. II, Artº Para a Companhia de Administração Militar integrada na Padaria Militar ver Decreto de 11 de Julho de 1865; para a 2ª e 3ª Companhias de Tropa do Serviço de Administração Militar ver Decretos de 11 de Dezembro de 1869, de 11 de Julho de 1894 e de 7 de Setembro de

17 verificavam trimestralmente a contabilidade dos conselhos gerentes, assistindo ao balanço do cofre, encerrando a conta de vestuário e calçado e elaborando um relatório que era depois enviado ao director da Administração Militar. A DAM, tanto em Lisboa como nas suas delegações, tomava as providências necessárias para que os Corpos Militares recebessem os fundos relativos aos pagamentos dos vencimentos e outras despesas autorizadas bem como os artigos de material requisitados mas que não pudessem ser obtidos nas terras em que os Corpos estavam aquartelados. Os fundos recebidos ficavam sob a responsabilidade dos conselhos gerentes existentes nos Corpos, estabelecimentos de instrução, hospitais, asilos, arsenais, depósitos, presídios e padarias. As revistas de mostras ao pessoal e animal eram feitas pelos generais, comandantes das Divisões ou seus delegados sempre que necessário, que remetiam mensalmente o mapa da força de cada corpo ao chefe da delegação administrativa da Divisão. Distribuição dos empregados no serviço da DAM 39 Distribuição Categorias Total de empregados Secretaria-Geral 1 Director 43 1 Sub-director 10 Primeiros-oficiais 11 Segundos-oficiais 20 Aspirantes Delegação da 2ª DM 1 Primeiro-oficial 6 2 Segundos-oficiais 3 Aspirantes Delegação da 3ª DM 1 Primeiro-oficial 6 2 Segundos-oficiais 3 Aspirantes Delegação da 4ª DM 1 Primeiro-oficial 6 2 Segundos-oficiais 3 Aspirantes Delegação da 5ª DM 1 Primeiro-oficial 4 1 Segundos-oficiais 2 Aspirantes Delegação da ilha da Madeira 1 Segundo-oficial 3 2 Aspirantes No Comando de Engenharia 1 Segundo-oficial 3 2 Aspirantes No Comando de Artilharia 1 Primeiro-oficial 8 2 Segundos-oficiais 5 Aspirantes Na Padaria Militar 1 Segundo-oficial 1 Na Repartição de 3 Primeiros-oficiais 22 Contabilidade 7 Segundos-oficiais 12 Aspirantes 102 TOTAL 39 Plano de 11 de Dezembro de 1869, Cap. II, Artº

18 A DAM foi extinta em pelo Decreto de 7 de Setembro que reorganizou o Exército. O Serviço de Administração Militar passou a ser exercido pela 5ª Repartição da Secretaria da Guerra e o seu pessoal foi colocado no quadro de oficiais de Administração Militar com os postos correspondentes às suas categorias e graduações. Lisboa, Março de Decreto de 7 de Setembro de 1899 ( Organização do Exército ), Cap. II relativo ao Serviço de Administração Militar. 18

19 FONTES CONSULTADAS: Livro 1752, do AHM/FG/5 Livro 3175, do AHM/FG/5 Livro 3239, do AHM/FG/5 LEGISLAÇÃO: Para as Vedorias, Contadorias e Pagadorias: Regimento do Vedor Geral de 28 e Fevereiro de 1642 Regimento do Contador de 28 e Fevereiro de 1642 Regimento do Pagador Geral de 28 e Fevereiro de 1642 Regimento de Fronteiras de 29 de Agosto de 1645 Para as Tesourarias Gerais das Tropas: Lei de 9 de Julho de 1763 Decreto de 30 de Julho de 1763 Alvará de 14 de Abril de 1764 Para a Tesouraria Geral do Exército/ Contadoria Fiscal das Tropas: Portaria de 9 de Setembro de 1811 Decreto de 27 de Novembro de 1811 Alvará de 21 de Fevereiro de 1816 Portaria de 10 de Dezembro de 1816 Portaria de 2 de Maio de 1817 Decreto de 26 de Junho de 1833 Decreto de 15 de Janeiro de 1834 Decreto de 30 de Abril de 1834 Para as Intendências, Repartições Central de Contabilidade e de Provisional de Liquidações do Ministério da Guerra: Regulamento de 6 de Junho de 1833 Decreto de 20 de Outubro de 1835 Decreto de 21 de Outubro de 1835 Decretos de 10 de Dezembro de 1835 Portaria de 14 de Maio de 1836 Decreto de 25 de Junho de 1836 Decreto de 14 de Janeiro de 1836 Decreto de 14 de Janeiro de 1836 Para a Inspecção Fiscal do Exército, Repartições de Contabilidade e de Liquidações do Ministério da Guerra: Lei de 28 de Junho de 1843 Regulamento de 18 de Setembro de 1844 Decreto de 27 de Dezembro de 1849 Regulamento de 16 de Setembro de 1864 Decreto de 10 de Dezembro de 1868 Para a Direcção de Administração Militar: Regulamento provisório de 18 de Novembro de 1869 Plano de Organização da Administração e Fiscalização da Fazenda Militar de 11 de Dezembro de 1869 Decreto de 17 de Dezembro de 1869 Decreto de 27 de Setembro de

20 Decreto de 7 de Setembro de 1899 BIBLIOGRAFIA: Almanaques do Exército e Listas de Antiguidades ( ), Lisboa, Impressa Nacional. Almanaque Militar de Lisboa, Almanaque Militar de Lisboa, Colecção de Legislação Portuguesa ( ), Lisboa, Imprensa Nacional. Colecção de leis, alvarás, decretos e resoluções militares ( ). Lisboa, Imprensa Nacional. Estado-Maior do Exército Genealogia dos Corpos do Exército. Serviços 2ª Parte. Lisboa, Direcção do Serviço Histórico-Militar, Centro de Estudos de História Militar, Ordens do Exército ( ). Lisboa, Imprensa Nacional. 20

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