INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - USP DISCIPLINA TRABALHO DE FORMATURA (2019) INSTRUÇÕES E RECOMENDAÇÕES

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1 INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - USP DISCIPLINA TRABALHO DE FORMATURA (2019) INSTRUÇÕES E RECOMENDAÇÕES

2 Comissão de Trabalho de Formatura (CTF) para 2019: Adriana Alves (GMG) Caetano Juliani (GSA) Lena Virginia Soares Monteiro (GSA) Marcelo Monteiro da Rocha (GSA) Maria da Glória Motta Garcia (GMG) Maria Helena Bezerra Maia de Holanda (GMG) Maria Irene Bartolomeu Raposo (GMG) Reginaldo Antonio Bertolo (GSA) Rômulo Machado (GSA) + Representantes Discentes (Titular e Suplente favor indicar!)

3 O que é um Trabalho de Formatura (TF), ou: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)?

4 O que é um Trabalho de Formatura, ou Trabalho de Conclusão de Curso? É a oportunidade que um formando tem para mostrar que aprendeu as ferramentas de sua profissão de escolha e sabe usá-las apropriadamente na resolução de algum problema específico.

5 Trabalho de Formatura: consiste de CONTEÚDO e FORMA

6 Conteúdo: esta é a parte mais difícil... Depende fundamentalmente da pergunta que se propõe responder. Se não houver uma indagação coerente a ser respondida no decorrer do trabalho, não haverá uma contribuição técnica ou científica efetiva.

7 O conteúdo dependerá do envolvimento do graduando com o tema escolhido e do seu interesse pelo assunto. Espera-se que cada aluno desenvolva seu Projeto com criatividade e dedicação, procurando ir além de um mero trabalho burocrático. O envolvimento de cada aluno com seu trabalho também será objeto de avaliação pela CTF.

8 Forma: maneira apropriada de apresentar o planejamento do trabalho, relatar seu andamento e expor os resultados finais através de textos elaborados segundo as convenções exigidas para documentos técnico-científicos.

9 Cronograma de Atividades Simplificado: 10 de abril - Entrega do Projeto Inicial. Os Orientadores deverão sugerir nomes para Relator (a). 07 de junho - Reapresentação dos Projetos Iniciais julgados inadequados. 06 de agosto - Entrega do Relatório de Progresso. 31 de outubro - Entrega da Monografia e encaminhamento do Resumo (por ).

10 25 a 29 de novembro - Semana do Trabalho de Formatura Apresentação pública dos trabalhos e defesa das Monografias perante as bancas, conforme calendário a ser divulgado.

11 - Deverão ser entregues em arquivo PDF (Stoa); - Número dos Projetos: formato 19/00. A lista com os números estará disponível no DisciplinasWeb e no Stoa ( Trabalho de Formatura).

12 - Deverá ser entregue em arquivo PDF; - A banca ou a CTF poderão recomendar que, se a Monografia estiver inadequada para consulta pública, não seja incorporada ao acervo da Biblioteca (mesmo que o aluno tenha sido aprovado).

13 - Distribuído na Semana do TF, contendo os Resumos de todos os TFs apresentados. - Os Resumos deverão ser encaminhados pelo Stoa na mesma data da Monografia, segundo as especificações que constam das Instruções. - O Resumo não será avaliado a parte, apenas no contexto da Monografia.

14 AVALIAÇÃO: NF = 0,1 PI + 0,2 RP + 0,5 MG + 0,1 AP + 0,1 DM - PI = Projeto Inicial: extensão ideal 10 páginas; - RP = Rel. de Progresso: extensão ideal 20 páginas; - MG = Monografia (= Relatório Final): extensão ideal não superior a 50 páginas; - AP = Apresentação Pública da Monografia; - DM = Defesa da Monografia, não pública, perante banca de 3 membros.

15 Sistemática da Avaliação: - Relator: especialista no assunto, avalia o PI, o RP e a MO individualmente; - CTF: cada membro acompanha 4 a 5 Projetos; avaliação no contexto do conjunto e dos usos de avaliação vigentes no IGc-USP; - Notas: atribuídas pela CTF, com base no Parecer do Relator e observações do membro da CTF que acompanha o Projeto;

16 Avalie os quesitos abaixo segundo os conceitos: Excelente, Muito bom, Bom, Regular, Fraco, Muito fraco Apresentação do Projeto (forma de apresentação do volume: formatação das páginas, parágrafos e letras, qualidade das figuras, itemização, homogeneidade do texto) Redação e organização do texto (fluidez, clareza e utilização correta do vernáculo: erros de ortografia e gramaticais, como concordâncias de gênero, número e grau) Citações e referências bibliográficas (citações feitas de maneira correta, referências bibliográficas de acordo com as citações no texto) Fundamentação técnico-científica (apresentação correta e abrangente dos objetivos, trabalhos previos mencionados ou comentados relevantes e suficientes para um Projeto Inicial, métodos adequados e corretamente apresentados) Planejamento do Projeto (cronograma bem estabelecido e coerente, etapas adequadamente sequenciadas e concatenadas, métodos propostos exeqüíveis no prazo disponível) Comentários sobre os quesitos acima (opcional):

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21 Em caso de insatisfação com a avaliação: - carta do aluno e Orientador ao Presidente da CTF, solicitando reavaliação e apresentando as justificativas. 2 a Avaliação (= Recuperação): não há.

22 TF - COMBINAÇÕES IDEAIS : - TF combinado com Bolsa de Iniciação Científica (FAPESP ou CNPq / PIBIC), com o Orientador (Professor da USP) em comum; - TF combinado com Estágio em Empresa ou Instituição Pública, com supervisor do estágio como co-orientador, em estreita colaboração com o Orientador efetivo; - TF desvinculado de Bolsa de Iniciação Científica ou Estágio, mas com DEDICAÇÃO EXCLUSIVA, vinculado a Projeto de Pesquisa do Orientador.

23 TF - COMBINAÇÃO ACEITÁVEL : - TF desvinculado de Bolsa de Iniciação Científica ou de Estágio, desenvolvendo-se em paralelo um com o outro, com Orientadores distintos, mas atuantes: EXIGE DEDICAÇÃO REDOBRADA TF - COMBINAÇÃO DE RISCO : - TF desvinculado de Bolsa de Iniciação Científica ou de Estágio, desenvolvendo-se em paralelo um com o outro, com Orientadores distintos APENAS PRO-FORMA E DEDICAÇÃO AO TF EM SEGUNDO PLANO.

24 - Cópia ou transcrição, sem as citações adequadas, de textos ou trechos de textos, figuras, dados, etc. de trabalhos alheios, relatórios de empresas e Trabalhos de Formatura anteriores (constitui plágio!); - Trabalho em grupo, quando dois ou mais TFs apresentam temática semelhante, com trechos do texto evidentemente copiados um de outro (a individualidade de cada TF tem que ser bem caracterizada!);

25 P L Á G I O! Pode ser: Integral (cópia de grandes trechos) Parcial ( colcha de retalhos ) Conceitual (ideias de outrem) Recomenda-se ler a cartilha Entenda o que é plágio disponibilizada no Disciplinasweb.

26 Em caso de Projetos que envolvam análises laboratoriais de qualquer espécie: - Verificar com antecedência a disponibilidade do laboratório, critérios de acesso, custos, se necessita de treinamento prévio, tempo estimado para a obtenção dos resultados, etc. Exemplo: Microssonda Eletrônica! - Não basear todo o Projeto em um único método analítico, especialmente se este for de alta complexidade, passível de imprevistos e atrasos; - Procurar ser comedido no volume de amostras a serem tratadas e dados a serem adquiridos.

27 Instruções para a Elaboração do PROJETO INICIAL (PI): - Extensão ideal: máximo 10 páginas (conforme Regulamento Geral do TF). - Entrega: versão PDF depositada no Stoa - Prazo de entrega: 10 de abril. - Roteiro sugerido : Identificação: N o /Título do Projeto, Nome do Aluno, Nome do Orientador Introdução Objetivos e justificativa (importância / relevância do tema / projeto) Fundamentação Bibliográfica (trabalhos prévios, pesquisa bibliográfica) Materiais e Métodos importante! Resultados / Desenvolvimento esperados Cronograma de Atividades (em forma de tabela). Viabilidade: condições logísticas, analíticas (!) e financeiras. Referências Bibliográficas: normas adotadas pela Geologia USP. O PI deve vir assinado pelo aluno, com de acordo e assinatura do Orientador.

28 Exemplo de capa: Universidade de São Paulo Instituto de Geociências GÊNESE DA HOLMQUISTITA DA ZONA DE CONTATO DO PEGMATITO VIRA- CASACA, PE Projeto Inicial TF-19/41 Aluna: Pafúncia Giramundo Rebelo Malaquita Orientadora: Profa.Dra. Everaldina Santos Kupferschiefer São Paulo 2019

29 Sumário / Índice I. Introdução 1 II. Localização da área 1 III.Objetivos e justificativa 2 IV. Fundamentação bibliográfica 3 V. Materiais e métodos 7 VI. Resultados, desenvolvimento esperados 8 VII. Cronograma de atividades 9 VIII. Viabilidade do projeto 9 IX. Referências bibliográficas 10

30 PROJETO INICIAL - Exemplo

31 RELATÓRIO DE PROGRESSO - Exemplo

32 Citações, referências bibliográficas: - Seguir normas da revista Geologia USP; - Não citar trabalhos não lidos ou consultados de fato! - Se inevitável citar trabalho citado por outrem, sem consultar o original (recomendável!), utilizar apud; - Conferir se todos os trabalhos citados constam das referências bibliográficas e vice-versa; - Não esquecer que Fulano et al está no plural!

33 Exemplos de Referências Bibliográficas: Giannini, P.C.F.; Deblasis, P.; SawakuchI, A.O.; Amaral, P.G.C Processos e materiais geológicos e a construção de sambaquis no litoral sul de Santa Catarina. X Congresso da ABEQUA, Guarapari ES. Boletim de resumos (p. 196) e resumos expandidos (cd-rom) Giannini, P.C.F.; Sawakuchi, A.O.; Martinho, C.T.; Tatumi, S.H Eolian depositional episodes controlled by Late Quaternary relative sea level changes on the Imbituba-Laguna coastal zone (southern Brazil). Marine Geology, 237(2007): Guedes, C. C Evolução Sedimentar Quaternária da Ilha Comprida, Estado de São Paulo. Dissertação de mestrado (inéd.), Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Hesp, P.A Coastal Sand Dunes. Form and Function. Massey, Massey University, 28p. (CDNV Technical Bulletin, 4). Hesp, P.A.; Giannini, P.C.F.; Martinho, C.T.; Miot da Silva, G.; ASP Neto, N.E The Holocene barrier system of the Santa Catarina coast, Southern Brazil. In: Dillenburg, S.R. & Hesp, P.A. ed. Geology and Geomorphology of Holocene Coastal Barriers of Brazil. Lecture Notes in Earth Sciences. Berlin Heidelberg, Springer, p Martin, L.; Suguio, K.; Flexor, J.N.; Azevedo, A.E.G Mapa Geológico do Quaternário costeiro dos estados do Paraná e Santa Catarina. Brasília, DNPM, 40 p., 2 mapas (Série Geologia 28, Seção Geologia Básica 18).MARTIN, L.; Flexor, J.L.; Suguio, K Vibrotestemunhador leve: construção, utilização e potencialidades. Revista IG-USP, 18(1/2): 59-66

34 Ilustrações, figuras, fotomicrografias: - Citar sempre a fonte e incluir entre as referências bibliográficas; - Só utilizar modificado para mapas ou figuras se tiver sido feita alguma modificação significativa no conteúdo! - Afloramentos, amostras: indicar número / código, escala, orientação; - Fotomicrografias (não microfotografias!): indicar amostra; incluir escala, objetiva e posição dos filtros polarizadores (X, //, semi-x, etc).

35 Figura 7: Fotomicrografia da amostra MB-92 anfibolito com textura poligonizada seriada. Pol //, objetiva 5X.

36 Figura 13 Milonito de granito do contato entre o Granito Ipojucá e o Grupo Sururucu, visto em direção a NW. Afloramento 75, na estrada BA-233, km 131.

37 Figura 1: Localização da área (extraído e modificado??? de Google Earth) INSATISFATÓRIO!

38 Imagem 01 Imagem extraída do programa Google Earth mostrando as vias de acesso a partir de Florianópolis, para as duas áreas a serem mapeadas INSATISFATÓRIO!

39 INSATISFATÓRIO!

40 INSATISFATÓRIO!

41 Figura 1 Localização do município de Juquiá (em vermelho) na sub-região do Vale do Ribeira (linha em negrito ao redor do município) no Estado de São Paulo. Fonte: INSATISFATÓRIO! Evitar este tipo de figura!

42 INSATISFATÓRIO! Evitar este tipo de figura!

43 Figura-01: Mapa Geológico da região de Teresópolis. (extraído do Mapa Geológico do Estado do Rio de Janiero/CPRM) INSATISFATÓRIO!

44 Figura 1 Localização da área de estudo e principais vias de acesso. Fonte: Google Earth (Google Earth 2011)

45 Figura 2 Localização da Gruta dos Cristais (24 26'32.55"S; 48 36'9.57"W) adaptado de imagens do Google Earth.

46 Figura 1 Localização da área de estudo. Situada na centro-sul do município de São Paulo, o acesso principal é realizado pela Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros) com ligações a diversas rodovias estaduais (modificado de L Apiccirella 2009)

47 Figura 1. Principais sedes municipais, vias de acesso e articulação das folhas 1: Fonte: Adaptado de Nunes e Melo, 2007.

48 Figura 2. Mapa Geológico da região de Castro Alves BA. Fonte: CBPM 2008.

49 Figura 2: Mapa tectônico da Faixa Brasília ou Orógeno Tocantins Meridional com a área de estudo destacada pelo retângulo (extraído de Campos-Neto et al., 2007)

50 BOA SORTE, BOM TRABALHO! MÃOS À OBRA!