ANÁLISE DO ENSAIO DE TRAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS DE AÇO API 5L X- 70 COM LSAER Nd: YAG PULSADO

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1 ANÁLISE DO ENSAIO DE TRAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS DE AÇO API 5L X- 70 COM LSAER Nd: YAG PULSADO W.R.V. Sanitá UNIP-JK-ICT, V.A. Ventrella UNESP-FEIS-DEM, J. Gallego UNESP-FEIS-DEM UNESP Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - Departamento de Engenharia Mecânica Ilha Solteira - São Paulo Brasil. RESUMO Conduziu-se um estudo da soldagem laser na condição bead on plate no aço microligado ARBL API 5L Gr. X70 na forma de chapas com 1,0 x 20 x 120 mm (A x L x P). Realizou-se 12 soldas em atmosfera de gás argônio com fluxo de gás de 15 l/min, diâmetro de feixe de 0,2 mm, ângulo de 90º, taxa de repetição de 9, 8, 7, 6, 5 Hz, velocidade de soldagem de 1 mm/s, profundidades de foco iguais a 0,57 mm abaixo da superfície da peça e energia do pulso (Ep) fixada em 10,0 J. A largura temporal (Lt) foi mantida em 10 ms. O aporte térmico foi variado em 90, 80, 70, 60 e 50 J/ mm. Os resultados foram analisados com base na relação entre potência, geometria do cordão de solda, ensaio de tração e microestrutura. Para revelação dos metais de solda utilizou-se reagente Nital 5%. Foram realizados ensaios de microscopia em microscópio eletrônico de varredura em detector retroespalhado (BSD), afim de verificar com maior clareza as microestruturas das amostras. Para verificação da resistência mecânica foi realizado ensaio de tração nas amostras e no metal de base sem a inserção de entalhe. As microestruturas das amostras apresentaram formações de ferrita acicular, ferrita alotriomórfica e possíveis elevados teores de martensita no caso das amostras de menor aporte térmico (60 e 50 J/ mm). Palavras-chave: Soldagem. Laser. Nd:YAG. Aços microligados. Aporte térmico. 6836

2 1. INTRODUÇÃO Nos dias atuais nos deparamos com situações atípicas onde necessitamos de flexibilidade e rápida solução para os problemas, principalmente quando o problema está direcionado ao material. A gama de materiais metálicos presentes em nosso cotidiano hoje é muito grande e tende a evoluir cada vez mais com o aumento das pesquisas nesta área 2. O aço está presente no nosso dia a dia, eletrodomésticos, brinquedos, ferramentas, materiais esportivos, na automobilística, na construção civil, etc 1. Dentre os aços há uma série de aplicações destinadas a cada tipo de liga e composição química especifica. Alguns tipos são mais utilizados na metalurgia, outros na automobilística, outros na aeronáutica. Alguns na construção civil, está que pode ser expandida desde uma casa a grandes construções como gasodutos, oleodutos, polidutos e minerodutos 4. Entre os processos de soldagem, o processo de soldagem a laser pulsado Nd: YAG vêm crescendo bastante ao longo dos anos 6. Como a flexibilidade e velocidade de fabricação estão sendo assuntos em alta da competitividade entre as empresas, este tipo de processo se enquadra perfeitamente as novas exigências do mercado. Este projeto visa estudar o comportamento deste processo em um aço API 5L X70 utilizado no ramo petrolífero onde as exigências de soldagem são mais acirradas 1. MATERIAIS E MÉTODOS O presente trabalho de pesquisa foi realizado utilizando um equipamento de soldagem Laser Nd: YAG na condição pulsado, cujo arranjo experimental e características podem ser vistos na figura 1 e quadro 1 respectivamente. Utilizou-se argônio como gás de proteção. O metal base utilizado neste estudo foi o aço API 5L-X70, na forma de chapas de 1,0mm de espessura. As amostras foram cortadas na dimensão de 20mm x 120mm. A composição química do metal base é mostrada na tabela 1. Os resultados experimentais foram analisados com base no aporte térmico, geometria do cordão de 6837

3 solda, microestrutura e ensaio de tração. As amostras foram preparadas limpas para garantir a mesma condição superficial das chapas e um acabamento homogêneo. Figura 1 Diagrama esquemático do sistema de soldagem por laser pulsado de Nd: YAG Fonte: Vicente A. Ventrella, et. All, Quadro 1 Característica da Fonte Laser Nd: YAG pulsada Características Modelo/ Fabricante Tipo de Laser Comprimento de onda Potência máxima do laser (fonte) Potência de pico (feixe) Energia máxima de pulso Largura do pulso Valor UW 150A/ United Winners Nd: YAG 1064 nm 150 W 7 KW 80 J 0,5 a 30 ms 6838

4 Frequência Comprimento de onda Mídia Sistema de posicionamento 1 a 300 Hz 1,06µm Nd 3+ :Y 3 Al 5 O 12, garnet (sólido) Diodo laser vermelho e câmera CCD 1.1. INFORMAÇÕES SOBRE OS MATERIAIS ANÁLISE QUÍMICA Tabela 1 Composição química nominal Elem. C Mn P S V Nb Al CE Teor % 0,117 1,49 0,018 0,006 0,020 0,017 0,014 0,37 Fonte: USIMINAS LTDA. 2. RESULTADOS E DISCUSSÕES Inicialmente foi realizada uma caracterização do metal base como recebido. A figura 2 mostra micrografias do metal base na direção normal a laminação. Figura 2 Micrografias do metal base na direção: normal a direção de laminação (a) (b) 6839

5 A figura 3 mostra o cordão de solda realizado na condição de bead on plate utilizando energia de pulso de 10J e largura temporal de 10ms Figura 3 Macrografia, cordão de solda na condição "bead on plate" (10J 10ms), vista superior (a), vista de corte transversal (b) (a) (b) Na tabela 2 podem ser vistas as classificações das amostras quanto as suas variações de aporte térmico ao qual foi variado a frequência, tendo assim variação dos Heat Input de soldagem. Tabela 2 Parâmetros de soldagem do aço API 5L X70 com vazão de argônio de 15 l/min Amostra Energia Pulso [J] Largura Temporal [ms] Aporte Térmico [J/mm] Taxa de repetiçã o [Hz] Velocidade soldagem [mm/s] Potência de Pico (kw) Profundidade Penetração (~mm) SL 90 10,0 10,0 90,0 9,0 1,00 1,0 0,585 SL 80 10,0 10,0 80,0 8,0 1,00 1,0 0,576 SL 70 10,0 10,0 70,0 7,0 1,00 1,0 0,

6 SL 60 10,0 10,0 60,0 6,0 1,00 1,0 0,545 SL 50 10,0 10,0 50,0 5,0 1,00 1,0 0,538 Foram realizados ensaios de tração utilizando uma Máquina de Ensaios, TIME Group Modelo WDW100EB, eletromecânica, micro processada, capacidade de kgf (100 kn). Para realização do ensaio o método utilizado foi referente a norma ASTM A370-09ª, em condição ambiente de temperatura de 25º C. Foram realizados ensaios de tração em todas as amostras afim de poder avaliar a resistência mecânica do cordão de solda em relação ao metal base. Assim como informado no capitulo de materiais e métodos os corpos de prova foram soldados no sentido perpendicular à laminação da chapa. Também foi realizado ensaio em um corpo de prova do metal base para comparação das propriedades. Os valores de largura, espessura e área das amostras, assim como a tensão máxima (Mpa), força máxima (kn), alongamento (mm) e médias e desvios padrões (Dp) estão apresentados na tabela 3. Tabela 3 - Ensaio de Tração das amostras soldadas e para o MB Amostras Larg. (mm) Esp. (mm) Área (mm²) Tensão (Mpa) Média (Mpa) Dp (Mpa) Força (kn) Média (kn) Along. (mm) Média (mm) Dp SL ,53 3,50 6,32 6,10 1,00 6,10 586,48 23,89 3,58 SL ,42 3,65 7,16 6,74 0,85 SL ,19 4,11 6,94 6,05 1,00 6,05 629,66 99,07 3,81 SL ,12 3,51 6,08 6,51 0,87 SL ,61 3,55 6,04 6,10 1,00 6,10 580,67 3,89 3,54 SL ,72 3,53 7,86 6,95 1,81 SL ,82 3,50 7,79 6,05 1,00 6,05 626,38 97,11 3,79 SL ,93 4,08 6,62 7,21 1,17 SL 50 6,10 1,00 6,10 578,21 578,21-3,53 3,53 7,29 7,29 - SL MB 6,10 1,00 6,10 574,32 574,32-3,50 3,50 7,22 7,

7 Em todos os corpos de prova as fraturas foram localizadas na região do metal base, não havendo rompimento na união das peças. Na tabela 3 é possível observar que a tensão e força para os corpos de prova mantiveram se na maioria dos casos, próximos ao obtido no metal base, sendo apenas em dois caso (SL 80 e 60, At de 80 e 60 J/ mm respectivamente) onde houveram variações consideráveis para a Tensão. Para o alongamento as amostras soldadas apresentaram resultados próximo ao da amostra do metal base tendo o menor alongamento na amostra SL 80 (Ap de 80 J/ mm) e maior alongamento na amostra SL 70 (Ap de 70 J/ mm). Nas figuras 4 a 6 podem ser vistos as curvas tensão x deformação geradas para os materiais ensaiados. Figura 4 Ensaio de Tração - Amostra SL MB (Metal Base) SL MB Figura 5 Ensaio de Tração - Amostras SL 90 SL 90 SL

8 Figura 6 Ensaio de Tração - Amostras SL 50 SL 50 Todas as amostras de corpos de prova foram ensaiadas em temperatura ambiente entre 22 a 23º C seguindo aos padrões da norma ASTM E8/E8M-09 método MB-4. Os corpos de prova foram confeccionados sem entalhe, pois, para este caso não era o objetivo a caracterização da solda, mas sim a verificação da relação entre a resistência do cordão com o metal base. Os limites de resistência em todos os casos ultrapassaram o mínimo esperado que conforme a norma API 5L é de 70 Ksi (~483 Mpa). Como em todos os casos o rompimento ocorreu no metal base, foi constatado uma fratura do tipo dúctil para todas as amostras, como esperado, devido ao material ser um aço de baixa liga e alta resistência. Nas figuras 7 e 8 a) e b) podem ser vistos a micrografia realizada para os cordões de solda das amostras SL 90 e SL 50 respectivamente. Constata-se a formação de ferrita acicular e martensita. 6843

9 Figura 7 Micrografia (MEV) do cordão de solda da amostra SL 90, soldado com largura temporal de 10ms e aporte térmico de 90J/min, ZTA (a) e ZF (b) a) b) ZF ZTA Figura 8 Micrografia (MEV) do cordão de solda da amostra SL 50, soldado com largura temporal de 10ms e aporte térmico de 50J/min, ZTA (a) e ZF (b) a) b) ZF ZTA 3. CONCLUSÕES A soldagem laser Nd: YAG do aço API 5L X70 dentre os parâmetros estabelecidos estabelece ótimos resultados tanto em regularidade dos cordões como boa qualidade superficial, onde são poucas as porosidades externas visualizadas; 6844

10 Para estes casos teve-se a relação de que em taxas de aporte térmico menores a fração volumétrica de martensita do metal de solda tende a aumentar, onde consequentemente aumenta os valores de dureza para o cordão de solda. o Provavelmente esta relação de maior concentração de martensita em taxas de aporte térmico menores se dá ao fato do resfriamento ser mais longo do que em taxas de aporte térmico maiores onde a taxa de repetição será maior, formando assim maior concentração de martensita na liga. A resistência mecânica em todos os casos mostra-se superior no metal de solda do que no metal base, visto que todos os corpos de prova do MS testado vieram a romper no metal de base. 4. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao suporte financeiro do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Também a empresa USIMINAS pela doação da chapa metálica para a pesquisa. Também a USP DEM/ São Carlos e ao professor Alessandro Roger Rodrigues pelo apoio no trabalho. Uma menção também ao Dr. Otavio Villar da Silva Neto pelo seus conselhos e dicas. 5. REFERÊNCIAS [1] AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE - API. Specification for line Pipe: API specification 5L. Washington : [s.n.], [2] AMERICAN WELDING SOCIETY. Welding metallurgy: carbon and alloy steels. 4. ed. Miami : Linnert, v. 1, p [3] BHADESIA, H. K. D. H.; HONEYCOMBE, R. Steels: microestruture and properties. 3. ed. [S.l.]: Elseiver, p [4] CALDEIRA, E. A. Desenvolvimento de aços atendendo a norma API 5L, no laminador de tiras a quente da Companhia Siderurgica de Tubarão (CST). In: CONGRESSO ANUAL DA ABM, 6., Congresso... Belo Horizonte: [s.n], p

11 [5] CUDDY, L. J. The Effect of microalloy concentration on the recrystallisation of austenite during hot deformation: thermomechanical processing of microalloyed austenite. Warrendale: TMS, p [6] KATAYAMA, S. Handbook of laser welding technologies. [S.l.] : Woodhead Publishing Limited, p p. 41. [7] METALS HANDBOOK. Welding, brazing, and soldering. 9. ed. New Jersey:[s.n.], v. 6, p , [8] VENTRELLA, V. A. Análise comparativa dos processos de soldagem arame tubular e eletrodo revestido na soldagem do aço API 5L X70. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO- COBEF, 2., 2007, Estância de São Pedro. Congresso... Estância de São Pedro: ABCM, p 14. ABSTRACT A laser welding study was conducted on the "bead on plate" condition in ARBL API 5L Gr. X70 micro-alloyed steel in the form of sheets with 1.0 x 20 x 120 mm (A x L x P). 12 welds were performed in an argon gas atmosphere with gas flow of 15 l / min, bore diameter of 0.2 mm, angle of 90, repetition rate of 9, 8, 7, 6, 5 Hz, speed of welding of 1 mm/s, depths of focus equal to 0.57 mm below the work piece surface and pulse energy (Ep) set at 10.0 J. The temporal width (Lt) was maintained at 10 ms. The thermal input was varied at 90, 80, 70, 60 and 50 J/mm. The results were analyzed based on the relationship between power, weld bead geometry, tensile test and microstructure. For the development of the solder metals, 5% Nital reagent was used. Microscopy tests were carried out using a scanning electron microscope in a backscattered detector (BSD), in order to verify with greater clarity the microstructures of the samples. To verify the mechanical strength, tensile tests were carried out on the samples and on the base metal without the insertion of notch. The microstructures of the samples showed formations of acicular ferrite, allotriomorphic ferrite and possible high martensite contents in the case of the samples with the lowest thermal input (60 and 50 J / mm). Keywords: Welding. Laser. Nd: YAG. Micro alloyed steels. Thermal input. 6846

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