SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
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- Laís Fragoso Sabala
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1 1 27/08/2007
2 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Instrutor: Engº André Vinícius Campos de Paula Cel.: (53) / Comercial: (53) : andre.depaula@ecovix.com 2
3 3 27/08/2007
4 OBJETIVO Passar informações técnicas sobre identificação e medidas de controle para atividades em Espaços confinados. Prestar orientação de medidas de controle para proteger os trabalhadores contra os riscos de entrada em espaço confinado. Sugerir medidas para resgate de pessoas em situação de emergência. 4
5 HISTÓRICO 5
6 DEFINIÇÃO ESPAÇO CONFINADO: Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver. 6
7 POR QUE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO? 7
8 ENTRAMOS EM ESPAÇO CONFINADO PARA: Serviços de Limpeza; Serviços de Inspeção; Serviço de manutenção e montagem; Resgate. 8
9 ORGÃOS DE REGULAMENTAÇÃO E NORMAS ABNT NBR ESPAÇO CONFINADO - PREVENÇÃO DE ACIDENTES, PROCEDIMENTOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO; Norma Petrobras N-2637 SEGURANÇA NO TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO; PE-2T SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS; Ministério do Trabalho NR-33 Segurança em Trabalhos em Espaços Confinados; OSHA, NFPA, NIOSH, ACGIH 9
10 TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 10
11 TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS RISCOS ATMOSFÉRICOS Atmosferas Inflamáveis; Atmosfera Pobre em O 2 ; Atmosfera Rica em O 2. 11
12 TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS RISCOS FÍSICOS Elétricos; Temperaturas extremas; Afogamento, Engolfamento; Encarderamento; Trânsito. 12
13 TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Riscos Químicos; Riscos Biológicos - Animal (Vivo Ou Morto); Riscos Mecânicos (partes móveis); Riscos Psicológicos (outras pessoas). 13
14 TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 14
15 OXIGÊNIO (O 2 ) 21% O2 (20,9%) 78% N2 (Nitrogênio) 1% Outros gases Enriquecimento De Oxigênio; Deficiência De Oxigênio; O intervalo do percentual considerado seguro pela legislação vigente está entre 19,5 % e 23%; 15
16 RAZÕES PARA DEFICIÊNCIA EM O 2 Consumo devido a respiração dos trabalhadores; Queima rápida (solda), ou lenta (oxidação); Decomposição de materiais orgânicos; Inertização de atmosferas; Vazamentos. 16
17 CARACTERÍSTICAS DA DEFICIÊNCIA DE O 2 23,5% ou Atmosfera enriquecida gera efeito narcótico, risco mais elevado de explosão e/ou incêndio 20,9 % Concentração normal de oxigênio na atmosfera 19,5 % Nível mínimo aceitável (seguro) 16 % Desorientação, incapacidade de raciocínio e dificuldades respiratórias 14 % Dificuldade em coordenação motora e Fadiga 8 % Dificuldade mental, desmaio 6 % ou menos Extrema dificuldade respiratória e morte em poucos minutos 17
18 EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS Caixas d água; Tanques; Caixas Subterrâneas; Porão de navio; Reatores; Vasos de Pressão; Asas de Aeronave; Silos; Tubulações; Túneis; Trincheiras; Caldeiras; Decantadores; Torres; Galerias; Dutos; Chaminés. 18
19 EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS 19
20 EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS 20
21 CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO São divididos em três níveis distintos, com base na severidade dos perigos associados à cada nível: Nível 1 É o Espaço Confinado que possui uma condição IPVS, isso inclui, mas não está limitado, a deficiência de oxigênio, atmosfera inflamável ou explosiva e/ou concentração de substâncias tóxicas ou mortais para o trabalhador. 21
22 CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO Nível 2 É o Espaço Confinado que, em função da natureza dos trabalhos, layout, configuração e atmosfera interna, tem potencialidade para provocar lesão ou qualquer tipo de enfermidade no trabalhador. E assim, torna- se necessário a adoção de medidas de controle específicas para viabilizar a entrada e execução de trabalho no seu interior. Não apresenta qualquer condição IPVS. 22
23 CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO Nível 3 É um Espaço Confinado em que o perigo potencial não requer nenhuma alteração específica no procedimento normal de trabalho. É O AMBIENTE CONFINADO ONDE NÃO EXISTEM RISCOS ATMOSFÉRICOS E ONDE CRITÉRIOS TÉCNICOS DE PROTEÇÃO PERMITEM A ENTRADA E PERMANÊNCIA PARA TRABALHO EM SEU INTERIOR. Espaço confinado nível 3 pode ser contemplado com PT. 23
24 CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO IMPORTANTE : Um Espaço Confinado, ao longo do processo de condicionamento, liberação, manutenção e fechamento, pode passar pelos três níveis de classificação. Cabe à SMS, após nova avaliação dos riscos, a definição de cada fase. 24
25 AVALIAÇÃO DE RISCO Por meio de análise de risco; AR nível 2; Quando da execução da análise de risco nível 2, esta deverá ser composta por uma equipe multidisciplinar, participando no mínimo 01 representante de SMS, 01 da Operação e 01 da Manutenção/Execução; 25
26 AVALIAÇÃO DE RISCO Análise de Risco; Identificar os riscos; Eliminar os riscos; Não sendo possível eliminar, controle os riscos (Ex.: através do treinamento e conscientização dos trabalhadores). 26
27 PERCEPÇÃO DE RISCO É O ATO DE TER CONTATO COM UM PERIGO POR MEIO DOS SENTIDOS, INTERPRETAR ESSA INFORMAÇÃO E, ENTÃO, DECIDIR E AGIR DE FORMA RÁPIDA E SEGURA, AFIM DE NEUTRALIZAR OU MINIMIZAR O RISCO EXPOSTO PELO MESMO. 27
28 PERCEPÇÃO DE RISCO PERCEPÇÃO COGNITIVA INTUIÇÃO Às vezes, o risco pode estar fora do foco de nossos olhos! 28
29 UM ACIDENTE PODE CAUSAR: PERDA DE TEMPO IMAGEM MORTE DANOS FÍSICOS DESCONFORTO FAMILIAR DANOS MATERIAIS E PREJUÍZOS 29
30 ATENÇÃO! (Assistir Vídeo 01) 30
31 PERCEPÇÃO DE RISCO Percepção de Risco É ser capaz de identificar perigos e reconhecer riscos. Comportamento Seguro É colocar essa capacidade em prática. 31
32 PERCEPÇÃO DE RISCO COMO ANDA MINHA PERCEPÇÃO DE RISCO? 32
33 PERCEPÇÃO DE RISCO Achar que a rotina é sempre igual; Achar que isso nunca vai acontecer comigo; Apostar nas possibilidades (roleta russa); Não ler PT e APR (nível 1 e 2); Trabalhar com pressa; Descuidar-se de pequenos detalhes; Quando encontrar DESVIOS dizer: Isso não é comigo. 33
34 PERCEPÇÃO DE RISCO 34
35 PERCEPÇÃO DE RISCO 35
36 CONTROLES DE RISCO Através da aplicação do L.I.B.R.A. Liberação; Isolamento; Bloqueio; Raqueteamento; Aviso. 36
37 BLOQUEADORES 37
38 BLOQUEADORES 38
39 BLOQUEADOR 39
40 BLOQUEADORES 40
41 RAQUETEAMENTO 41
42 AVISO 42
43 CONTROLE DE RISCO EQUIPAMENTOS USADOS EM ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS Ferramentas não faiscantes (Bronze ou Liga cobre-berílio); Equipamentos à prova de explosão (Cascos e resfriamento da ignição); Equipamentos Intrinsecamente seguros (Não tem energia suficiente para ser a ignição - Existe classificação). 43
44 VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO Substituir o ar contaminado por ar limpo; Atingir a concentração dos inflamáveis abaixo do L.I.E. (Limite Inferior de Explosividade); Resfria o local. TIPOS DE VENTILAÇÃO Natural; Mecânica. 44
45 VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO Exaustor Gás tóxico ou inflamável 45
46 CONTROLE DE RISCO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO EXECUTANTE OBSERVADOR RESPONSÁVEL SMS RESGATE EMERGÊNCIA MÉDICA 46
47 CONTROLE DE RISCO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO (GESTÃO DE ESP. CONFINADO) 47
48 PLACAS DE CONTROLE DE ENTRADA DE ORIENTAÇAO Olhal para cadeado 48
49 PLACAS DE CONTROLE DE ENTRADA / ORIENTAÇAO 49
50 IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAL TREINADO E AUTORIZADO AUTORIZADO PARA ESPAÇO CONFINADO frente verso 50
51 FICHA DE AVALIAÇÃO DIÁRIA DE SAÚDE PARA TRABALHADOR EM ESPAÇOS CONFINADOS A Avaliação Diária de Saúde será necessária para a classificação de Nível 1 do equipamento e/ou critério médico. 51
52 PERMISSÃO DE ENTRADA FRENTE VERSO 52
53 ATENÇÃO! (Assistir Vídeo 02) 53
54 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO REGRA FUNDAMENTAL NÃO CONFIE APENAS NOS SEUS SENTIDOS A MAIORIA DOS GASES E VAPORES MORTAIS NÃO SÃO VISÍVEIS E NÃO TÊM CHEIRO. 54
55 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar: Fumaça que obstrua a visão a uma distância de 1,5 metros ou menos ; Concentração de O 2 (Oxigênio) abaixo de 19,5% ou acima de 23%; Qualquer condição reconhecida como Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde (IPVS ou IDLH). 55
56 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar: Concentração de qualquer substância acima do Limite de Tolerância (ppm), conforme NR-15 ou ACGIH, o que for mais restritivo; Misturas inflamáveis, isto é, aquelas cujas concentrações estejam entre o limite inferior de explosividade (L.I.E.) e o limite superior de explosividade (L.S.E.); 56
57 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Avaliação de explosividade % Vol MISTURA RICA MISTURA EXPLOSIVA MISTURA 100 POBRE t 57
58 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO MONÓXIDO DE CARBONO Não possui odor e cor. Este nocivo gás pode permanecer por muito tempo em ambientes confinados sem que o ser humano tome providências de ventilar ou exaurir o local e, desta forma, em caso de entrada nestes locais, poderemos ter conseqüências danosas ao homem. 58
59 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Limite de tolerância = 39 ppm Acima de 200 ppm : dor de cabeça De 1000 a 2000 ppm : palpitação De 2000 a 2500 ppm : inconsciência Acima de 4000 ppm : morte 1000 a a 2500 Acima de 4000 ppm de CO 59
60 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO SULFETO DE HIDROGÊNIO Gás Sulfídrico (H 2 S) Este é um dos piores agentes ambientais nocivos ao ser humano, justamente pelo fato de que em altas concentrações, o nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua presença. 60
61 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Limite de tolerância = 8 ppm De 50 a 100 ppm : irritações De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios De 500 a 700 ppm : inconsciência Acima de 700 ppm : morte H 2 S Acima de a a a 100 ppm de H 2 S 61
62 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO NITROGÊNIO: amigo ou inimigo? Nitrogênio é um gás inerte, não tóxico, sem odor, sem cor, sem sabor. Não é inflamável. A exposição ao N 2 em um ambiente pode ser fatal, pois ele é um agente supressor e desloca o CO 2 e o O 2 completamente. Na ausência de CO 2 perde-se o sinal para o cérebro, que é o estímulo para a respiração. Na sua falta, ocorre ASFIXIA. 62
63 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO NITROGÊNIO: amigo ou inimigo? 63
64 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Detector de gás: quantifica uma atmosfera tóxica/inflamável; Oxímetro: quantifica a concentração de O 2 em um ambiente; Cromatógrafo: qualifica qual gás tóxico/inflamável está presente; IBUTG: identifica o calor do ambiente para ser avaliado o stress térmico; E outros de acordo, conforme análise de risco. 64
65 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Explosímetro H 2 S O 2 65
66 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Multigás 66
67 AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E EXAUSTÃO DE ESPAÇOS CONFINADOS 67
68 TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO MEDIÇÕES EM DIFERENTES NÍVEIS DE ALTURA As medições devem ser realizadas em vários pontos, devido a densidade dos gases tóxicos Ch 4 = 0,55 CO = 0,97 Ar = 1,00 H 2 S = 1,19 Gasolina = 3,4 68
69 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS Arcofil c/ cilindro de ar reserva 69
70 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS Laringofone E.P.R de Fuga, Cinto e Roupas especiais 70
71 RESGATE Equipe de Resgate Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar trabalhadores dos espaços confinados em situações de emergências e prestar-lhes os primeiros socorros. 71
72 RESGATE NBR Prevê que as equipes de resgate devem desenvolver e implementar procedimentos para os serviços de emergência especializada e primeiros socorros para o resgate dos trabalhadores em espaços confinados. 72
73 RESGATE Auto Resgate - Capacidade desenvolvida pelo trabalhador através de treinamento, que possibilita seu escape com segurança de espaço confinado que entrou em IPVS. 73
74 RESGATE Equipamentos especiais de resgate Freio oito Utilzado em descidas Blocantes Serve para travar a corda e também para ascensão Descensores Como o oito, serve para descidas Malhas rápidas e mosquetões Chapeleta Ancoragens Macas e pranchas Cintos de segurança Cintas de ancoragem 74
75 RESGATE Equipamentos especiais e equipe de resgate
76 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE EM ESPAÇOS CONFINADOS Identificação dos Riscos; Controle dos Riscos; Sistema de Permissão de Entrada; Equipamentos Especiais; Designação Correta do Trabalhador; Teste e Monitoramento; Procedimento de Emergência; Treinamento; Programa de Revisão. 76
77 ELEMENTOS DE UMA PERMISSÃO DE ENTRADA Identificação do local a ser adentrado; O propósito da entrada; Data e duração da entrada autorizada; Descrição dos Riscos encontrados; Medidas de controle; Condições aceitáveis; Diagrama do Local; Resultados de testes, incluindo o nome do responsável; Procedimento de comunicação adotado; Equipamentos especiais; Identificação de pessoas; Plano de emergência; Espaço para observações; Assinatura dos envolvidos. 77
78 OBSERVADOR Profissional determinante para garantir a segurança e o controle de acesso nos trabalhos em espaços confinados 78
79 OBSERVADOR Observador é o trabalhador treinado que controla e monitora os trabalhadores autorizados, promovendo a evacuação e ou solicitando resgate em situação de emergência
80 DEVERES DO OBSERVADOR a) Reconhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser enfrentados durante a entrada, incluindo informações sobre o modo, sinais ou sintomas e conseqüências da exposição; b) Estar ciente dos riscos de exposição nos trabalhadores autorizados; c) Manter continuamente uma contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado através do preenchimento do formulário de Controle de Acesso; 80 68
81 CONTROLE DO OBSERVADOR SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO 81 69
82 CONTROLE DO OBSERVADOR SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO 82 70
83 DEVERES DO OBSERVADOR d) Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, durante as operações até que seja substituído por outro observador; e) Acionar a equipe de resgate quando necessário; f) Apoiar as ações de resgate quando solicitado; g) Manter comunicação com os trabalhadores, monitorando suas atividades visualmente ou por outro meio de comunicação, para alertá-los quanto à necessidade de abandonar o espaço confinado; 83 71
84 DEVERES DO OBSERVADOR h) Não realizar qualquer outra tarefa que possa comprometer o dever primordial que é o de monitorar e proteger os trabalhadores. i) Manter controle de acesso ao espaço confinado por meio de retenção do crachá de credenciamento de treinamento; j) Deverá utilizar identificação que destaque a distância sua função. Colete sem mangas, na cor vermelho com duas faixas refletivas e identificação 84
85 DEVERES DO OBSERVADOR 85
86 DEVERES DO OBSERVADOR Monitoramento constante; Registro de ações tomadas; Comunicação; Controle de acesso das pessoas autorizadas; Acionar o plano de emergência; SEMPRE estar do lado de fora; Dar ordem de abandono do local confinado. 86
87 TRABALHADOR Trabalhador Autorizado é o empregado treinado, que recebe autorização mediante a documentação formal da PT e PE, para entrar em um espaço confinado liberado. 87
88 DEVERES DO TRABALHADOR Conhecer os riscos do local de trabalho; Conhecer as conseqüências da exposição ao risco; Saber manusear equipamentos especiais; Comunicação permanente com o lado de fora; Acatar ordem de abandono IMEDIATAMENTE; Alertar o observador em caso de perigo no interior do espaço confinado; Estar adequadamente TREINADO. 88
89 EMITENTE DE PERMISSÃO Emitente de Permissão (supervisor de entrada conforme NR-33) é a pessoa capacitada para operar a permissão de entrada. Ela é responsável por preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho, cujo registro contribui para o trabalho seguro no interior de espaços confinados. 89
90 DEVERES DO EMITENTE DE PERMISSÃO Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades; Solicitar ao SMS os testes e avaliação para o preenchimento da Permissão de Entrada e Trabalho; Assegurar que os serviços de resgate e emergência estejam disponíveis e com acionamentos confiáveis; Cancelar a Permissão de Entrada e Trabalho quando necessário; Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando terminarem os serviços, 90
91 DEVERES DO ENCARREGADO Assume responsabilidades (Permissão de Entrada); Responsável pela segurança individual e coletiva; Certifica-se que o plano de emergência está disponível e pronto para ser utilizado a qualquer momento, conforme APR; Assegura-se que as condições aceitáveis sejam mantidas durante o trabalho; Deverá indicar um representante da equipe de trabalho para que seja garantido o cumprimento das ações, quando da sua ausência; Dar baixa à permissão de entrada após o serviço executado, conforme Norma de PT; Certificar-se que o local está em condições seguras de operar novamente ou não
92 DEVERES DO GRUPO DE TRABALHO O grupo deverá, ANTES da entrada, certificar-se que: As condições, orientações operacionais e de segurança estejam uniformes e compreendidas entre todos os envolvidos. 92
93 ATENÇÃO! (Assistir Vídeo 03) 93
94 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 94
95 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA QUANTO DURA A CHAMA DA VIDA? SEM COMER 30 DIAS SEM BEBER 3 DIAS SEM RESPIRAR 3 MINUTOS 95
96 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA nariz boca epiglote laringe esôfago traquéia brônquios pulmão direito pulmão esquerdo Sistema Respiratório 96
97 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Consumo Médio de Ar por Adulto ATIVIDADE VOLUME MÍNIMO (L/min) DORMINDO 6,0 DESCANSANDO 9,3 TRABALHO LEVE 19,7 TRABALHO MÉDIO 29,2 TRABALHO MEDIANAMENTE PESADO 40,0 TRABALHO PESADO 95,0 MÁXIMO TRABALHO 132,0 97
98 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Aerodispersóide POEIRAS Ex.: aerossol formado na moagem de rochas, no lixamento de madeira ou metal, no manuseio de grãos, etc. NÉVOAS Ex.: aerossol formado na nebulização de agrotóxicos, pintura tipo spray, etc. FUMOS Ex.: aerossol formado na operação de soldagem de metais ou plásticos, na fundição de metais, etc. RADIONUCLÍDEOS Ex.: aerossol de sais de Césio, Radônio, etc. NEBLINAS Ex.: neblina de água de ácido, ou de substâncias orgânicas. 98
99 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Aerodispersóide GÁS Substância que, nas condições normais de pressão e temperatura, está no estado gasoso. VAPOR Fase gasosa de uma substância que existe normalmente no estado líquido ou sólido, na condição ambiente de temperatura e pressão. FUMAÇA Mistura de gases, vapores e aerodispersóides proveniente da combustão de madeira, plástico, etc. 99
100 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA SEMI RESPIRADOR MÁSCARA PANORÂMICA RESPIRADOR DESCARTÁVEL 100
101 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA TIPOS DE FILTROS 101
102 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA SISTEMA DE ADUÇÃO DE AR APARELHOS DE ARCOFIL 102
103 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 103
104 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA CONJUNTO AUTÔNOMO 104
105 ATENÇÃO! (Assistir Vídeo 04) 105
106 ATENÇÃO! (Assistir Vídeo Sensibilização) 106
107 FIM 107
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