ILHAS MALVINAS: A GUERRA ENTRE ARGENTINA E REINO UNIDO. BREVE HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA)

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1 ILHAS MALVINAS: A GUERRA ENTRE ARGENTINA E REINO UNIDO. BREVE HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA) Renato Xavier Lívia Liria Avelhan A Organização dos Estados Americanos (OEA) é uma organização internacional criada em 1948 para assegurar entre seus Estados membros, como indica o Artigo 1º da sua Carta, uma ordem de paz e de justiça, para promover sua solidariedade, intensificar sua colaboração e defender sua soberania, sua integridade territorial e sua independência. Em 1889, os Estados americanos decidiram, pela primeira vez, se reunir para criar um sistema compartilhado de normas e instituições. A primeira reunião, em Washington, D.C, teve como principal objetivo a solução prática e rápida de controvérsias no âmbito do desenvolvimento comercial do continente, uma busca para incentivar o intercâmbio e a aproximação dos Estados. Nas primeiras reuniões, o número de países participantes era de 18 e as conferências tinham datas variadas. Com a reforma na carta da OEA, em 1970, surgem novas regras e reuniões. As mais importantes, e agora com datas pré-fixadas, são as reuniões dos Ministros das Relações Exteriores e a Assembleia Geral da OEA. Atualmente, a OEA conta com 35 países independentes das Américas que ratificaram a Carta da OEA e são membros da Organização. a. Garantir a paz e a segurança continentais; b. Promover e consolidar a democracia representativa, respeitado o princípio da não intervenção; c. Prevenir as possíveis causas de dificuldades e assegurar a solução pacífica das controvérsias que surjam entre seus membros; d. Organizar a ação solidária destes em caso de agressão; e. Procurar a solução dos problemas políticos, jurídicos e econômicos que surgirem entre os Estados membros; f. Promover, por meio da ação cooperativa, seu desenvolvimento econômico, social e cultural; g. Erradicar a pobreza crítica, que constitui um obstáculo ao pleno desenvolvimento democrático dos povos do Hemisfério; h. Alcançar uma efetiva limitação de armamentos convencionais que permita dedicar a maior soma de recursos ao desenvolvimento econômico-social dos Estados membros. Estrutura: A OEA possui uma estrutura dividida entre os seguintes órgãos: Assembleia Geral (órgão supremo da Organização, constituído pelas delegações de todos os Estados membros, que têm direito a nela se fazerem representar e a emitir um voto cada um); Conselhos (Conselho Permanente); Comissão Jurídica Interamericana (serve de corpo consultivo da 96

2 Organização em assuntos jurídicos; promove o desenvolvimento progressivo e a codificação do Direito Internacional; e analisa os problemas jurídicos referentes à integração dos países com vistas ao desenvolvimento do Hemisfério); Comissão Interamericana de Direitos Humanos (é um dos órgãos do Sistema Interamericano responsáveis pela promoção e pela proteção dos direitos humanos. É constituída por sete membros, eleitos pela Assembleia Geral, que exercem suas funções em caráter individual por um período de quatro anos, podendo ser reeleitos uma só vez); Secretaria Geral (cumprirá os encargos de que for incumbida pela Assembleia Geral, pela Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores e pelos Conselhos); Conferências Especializadas (são reuniões intergovernamentais destinadas a tratar de assuntos técnicos especiais ou a desenvolver aspectos específicos da cooperação interamericana) e Organismos Especializados (organismos intergovernamentais estabelecidos por acordos multilaterais), que têm determinadas funções em matérias técnicas de interesse comum para os Estados americanos (Organização Pan-Americana da Saúde; Instituto Interamericano da Criança; Comissão Interamericana de Mulheres; Instituto Pan-Americano de Geografia e História; Instituto Indigenista Interamericano e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura). Comissões do Conselho Permanente: - Comissão Geral - Comissão de Assuntos Jurídicos e Políticos - Comissão de Segurança Hemisférica - Comissão sobre Gestão de Cúpulas Interamericanas e Participação da Sociedade Civil nas Atividades da OEA - Comissão de Assuntos Administrativos e Orçamentários - Comissões Especiais (Comissão Especial de Assuntos de Migração e Comissões especiais que concluíram suas atividades) - Grupos de Trabalho HISTÓRICO DO CASO As Ilhas Malvinas, ou Ilhas Falklands, são um território formado por duas ilhas principais e diversas outras de porte menor, situadas na costa leste da América do Sul. Sua capital é Port. Stanley, uma cidade com cerca de três mil habitantes. As ilhas são domínio colonial britânico desde A população é majoritariamente de origem britânica e apoia o estado atual de soberania sobre as ilhas. Figura 1 Ilhas Malvinas (Falklands). 97

3 O território é disputado entre a Argentina e a Inglaterra desde o século XIX. Entre os motivos da disputa pelos dois Estados, pode-se citar que a soberania sobre as Ilhas Falkland configura-se uma questão de orgulho e credibilidade nacional para ambas as partes. Além disso, a posse de áreas próximas à Antártica o de outorgar direitos sobre esse continente em futuras negociações e na exploração de petróleo em regiões próximas às ilhas. No século XVIII, era a Espanha quem detinha a posse das ilhas, as quais estavam compreendidas na zona consignada à nação espanhola pela linha de demarcação do Tratado de Tordesilhas. No entanto, desde então a Inglaterra já reivindicava o comando do território. Dessa forma, aconteceram sucessivas disputas e tomadas de posse entre Espanha e Inglaterra. O último governador espanhol das Malvinas abandonou suas funções e mudou-se para Montevidéu por motivo da revolução eclodida em Buenos Aires em 25 de maio de 1810, a qual resultou na independência da Argentina. Desde a revolução, o governo de Buenos Aires manteve o domínio e a ocupação das Ilhas Malvinas. Em 1820, a Argentina instalou uma colônia penal nas ilhas e em 1829 nomeou um governador para colonizar o território. Entretanto, em janeiro de 1833, uma fragata britânica chegou às Ilhas Falklands e informou aos argentinos que o Império Britânico retomaria a posse das ilhas, fazendo com que os habitantes e autoridades argentinas desocupassem o território. Essa ocupação inglesa aconteceu com ausência de conflito armado. Desde então, a Inglaterra mantém o controle sobre a soberania das Ilhas, mesmo com a constante reivindicação da Argentina pela retomada do território. Em 1965, a Argentina conseguiu que a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovasse uma resolução que qualificava a disputa como um problema colonial e convocava as partes para negociar uma solução; não obstante, as negociações permaneceram infrutíferas durante os próximos dezessete anos. Entre os principais argumentos da Argentina sobre seu direito à soberania das ilhas está o fato de os britânicos terem expulsado os moradores argentinos em 1833 para iniciar a colonização. Antes e ao mesmo tempo, britânicos e espanhóis possuíram assentamentos no arquipélago, mas as ilhas estavam desocupadas quando os argentinos chegaram. A Argentina também alega que herdou o território da Espanha. Figura 2 Argentina - placa existente nas proximidades A Inglaterra, por sua vez, argumenta que nunca renunciou à soberania da região, mesmo antes de sua ocupação em Além disso, a principal alegação britânica é que a vontade da população das Ilhas Falklands é permanecer sob a jurisdição do Reino Unido. 98

4 No dia 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas e iniciou-se o conflito armado pela posse da região. A guerra, conhecida como Guerra das Malvinas, causou a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. O ataque aconteceu durante a ditadura militar que governava a Argentina e devia parte significativa de seu apoio populacional ao sentimento de patriotismo. A decisão de recuperar as ilhas se baseou em três fatores: a guarnição britânica nas ilhas Malvinas era reduzida; a distância em relação à metrópole impedia a chegada de reforços a tempo, bem como parecia reduzir a capacidade de guerra do Reino Unido, e não parecia provável que a Inglaterra realizaria um contra-ataque em grande escala, afetando o território continental argentino, por uma questão colonial sobre algumas ilhas remotas. Entretanto, existiam outros elementos que sinalizavam dificuldades para a Argentina sair vitoriosa do conflito. Entre eles, pode-se considerar a posição dos Estados Unidos no conflito. Levando-se em conta o contexto da Guerra Fria, os EUA davam prioridade à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), na qual o governo norte americano e o britânico possuíam fortes interesses comuns, em relação ao TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca) 1. Além disso, os EUA e o Reino Unido têm estreitas relações, inclusive históricas, que transcendem à OTAN. Em 5 de abril de 1982, Ronald Reagan, então presidente dos Estados Unidos, informou ao governo argentino que a Primeira-Ministra da Grã-Bretanha, Margareth Thatcher, era uma estadista que não aceitaria a ação argentina e responderia a ela com o uso da força. Também foi subestimado pela Junta Militar argentina o potencial e a habilidade militar britânica, assim como o fato de que uma situação considerada humilhante para a nação não seria resolvida apenas com negociações. Mesmo após o início da guerra, em 2 de abril de 1982, houve movimentações e tentativas frequentes por parte de outros países de mediar e finalizar o conflito. Nesse sentido, o então Secretário de Estado norteamericano, General Alexander Haig, desempenhou um papel relevante. Ele viajou um total de Km em sua diplomacia de ponte aérea entre Londres, Buenos Aires e Washington na busca por uma solução para o caso. As ideias argentinas para a realização de um acordo com a Grã-Bretanha consubstanciavam-se nos seguintes pontos, levados ao conhecimento da Inglaterra através de Haig: 1) A Argentina aceitava retirar suas tropas das Malvinas e o controle das ilhas ficaria por conta da polícia local. 2) A Argentina aceitava a constituição de mecanismos de administração especial do território. Concordava com a formação de um conselho de habitantes das ilhas. 3) A Argentina garantia aos habitantes das Malvinas os direitos de cidadania e autodeterminação. Aceitava também a manutenção da língua inglesa e dos costumes locais. 4) A Argentina não aceitava a bandeira da ONU nas Malvinas. 5) A Argentina aceitava negociar possíveis vantagens econômicas (exploração de petróleo na região, por exemplo). 6) A Argentina não abria mão da soberania das Ilhas Malvinas, que vinham tentando obter diplomaticamente havia anos. Haig levou as ideias argentinas a Londres e voltou a Buenos Aires dias depois com as seguintes propostas: 1) As duas partes abster-se-iam de externar sua posição sobre a soberania das ilhas, por um período de tempo que não excederia cinco anos. 2) A força-tarefa britânica retornaria às suas bases e as forças argentinas retirar-se-iam das da região, cabendo sua administração a um grupo de nações composto por Grã-Bretanha, Argentina, Estados Unidos, Canadá, dois países latino-americanos, dois europeus e um asiático. 3) Os habitantes das ilhas deveriam decidir seu futuro mediante uma eleição. 1 O TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca) é um acordo de defesa mútua assinado no âmbito da OEA (Organização dos Estados Americanos) por 22 países americanos, em 1947, no contexto da Guerra Fria. Seu objetivo é possibilitar que os países americanos utilizem suas forças militares, conjuntamente, para repelir a ameaça de um país estranho ao continente contra qualquer um dos países membros do tratado. 99

5 A Argentina rechaçou terminamentemente a ideia de negociações sobre a questão da soberania. O governo argentino destacou que o assunto da jurisdição sobre as ilhas não estava sequer sendo analisado, pois entendia que os direitos sobre o território eram decididamente seus. A Inglaterra também comunicou que não renunciaria ao direito de soberania das ilhas. Sendo assim, as tentativas de negociação não avançaram, pois nenhuma das partes cedia em pontos cruciais para a resolução da questão da ocupação das Ilhas Falklands. A guerra continuou em andamento. O governo argentino informava constantemente que poderia invocar a aplicação do TIAR na Guerra. Se isso acontecesse de fato, poderia causar desconforto aos EUA, pois os norte-americanos, apesar de terem assinado e incentivado a criação do TIAR, possuíam diversos acordos, além de laços historicos, com a Inglaterra. Até 1982, o TIAR havia sido aplicado exclusivamente em conflitos de menor expressão, sem nunca ter atingido o estágio de mobilização de forças coletivas interamericanas. No dia 28 de abril de 1982, houve uma reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos), convocada pela Argentina, para ter conhecimento sobre a posição dos países membros da Organização em relação à Guerra das Malvinas. A Argentina obteve uma vitória diplomática com uma aprovação por 17 votos e 4 abstenções (por parte dos Estados Unidos, Chile, Colômbia e Trinidad-Tobago) de uma Resolução que reconhecia sua soberania sobre as Ilhas Malvinas. No dia 30 do mesmo mês, o presidente norte-americano, Ronald Reagan, acusou a Argentina de agressão armada nas Ilhas Falklands e colocou-se ostensivamente ao lado da Grã-Bretanha. Esse fato fez com que diversos países americanos questionassem a validade e eficiência do TIAR, já que alguns países membros do acordo recusaram-se a apoiar a Argentina no conflito nas Ilhas Malvinas. A guerra entre a Argentina e a Grã-Bretanha incluiu confrontos marítimos, terrestres e aéreos. Apesar da pequena extensão territorial das Malvinas, foi necessário que as forças militares envolvidas estivessem preparadas para enfrentar o clima hostil marcado por nevadas e chuvas constantes. Figura 3 O conflito A primeira invasão realizada pelos argentinos foi vitoriosa e resultou no controle da cidade de Port Stanley que, com a conquista, teve o nome mudado para Puerto Argentino. Enquanto o regime militar argentino propagandeava sua vitória na mídia, os ingleses tentavam negociar uma retirada pacífica dos militares argentinos. Mediante a recusa do governo militar da Argentina, a Primeira-Ministra britânica, Margareth Thatcher, ordenou a preparação das forças britânicas para um conflito. Após uma fase de relativo equilíbrio entre as forças militares envolvidas na guerra, o lado britânico colocou em ação a chamada Operação Sutton, enviando um grande número de armas e fuzileiros para participar da guerra. Aproveitando-se dos acidentes geográficos que tomavam todo o arquipélago, os argentinos organizaram um contra-ataque aéreo comandado pela Fuerza Aérea Sur. 100

6 Utilizando de mísseis, os argentinos conseguiram abater duas embarcações britânicas. Apesar disso, as maiores derrotas argentinas aconteceram em terra, onde os britânicos não tiveram dificuldades em vencer um exército argentino numeroso, porém mal preparado. Em pouco tempo, as forças inglesas organizaram um cerco à cidade de Port Stanley. A falta de armamentos potentes e o preparo tático dos ingleses impeliram as tropas argentinas a se entregarem sem oferecer maior resistência. No dia 14 de junho de 1982, a Inglaterra restabeleceu sua hegemonia sob as Ilhas Falklands, nome oficialmente dado pelos ingleses à região. Figura 4 A vitória inglesa. Na Argentina, a derrota no conflito colaborou para a queda da Junta militar que governava o país e para a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher sair vencedor nas eleições de Além disso, o conflito causou uma desmoralização do TIAR, pois a recusa dos EUA de colocarem os termos do acordo em vigência condenou a validade deste. Em 1990, restabeleceram-se as relações diplomáticas entre a Argentina e a Grã- Bretanha. Atualmente, a soberania sobre as Ilhas Falklands permanece com a Inglaterra. As relações entre Buenos Aires e Londres são estáveis, porém as graves divergências sobre a questão das Malvinas permanecem, ainda que latentes, e se tornam evidentes diante de ocasiões como a exploração inglesa de petróleo em águas próximas às Malvinas em POSICIONAMENTO DE PAÍSES MEMBROS DA OEA Figura 5 Reunião da Assembleia Geral da OEA 101

7 Argentina A República Argentina, através do presente fórum vem reiterar, em nome do povo e do governo, a reivindicação legítima dos direitos soberanos da Argentina sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Ilhas Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. Em 3 de janeiro de 1833, forças britânicas ocuparam as Ilhas Malvinas, expulsandoseus habitantes e as autoridades argentinas legitimamente estabelecidas sobre a terra. A República da Argentina protestou diante deste ato de força imediatamente e de forma consistente. Essa ocupação ilegal deu à luz um caso especial e particular de descolonização, conhecida como a questão das Ilhas Malvinas. Nas suas sucessivas resoluções e declarações, a Organização dos Estados Americanos muito tem chamado a questão das Ilhas Malvinas como um assunto de interesse regional permanente. Em consonância com as diversas resoluções das Nações Unidas sobre a questão, a OEA tem reafirmado a necessidade de os Governos da Argentina e do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte retomarem, o mais rapidamente possível, as negociações sobre a disputa de soberania. O Reino Unido não tem respondido ao apelo da comunidade internacional, recusando novos diálogos e dificultando a retomada de novas negociações com a Argentina. Este tema a respeito da soberania é refletido não só em repetidas resoluções das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos, mas também em inúmeros pronunciamentos pela comunidade internacional, regional e bi-regional, tais quais, Reuniões de Chefes de Estado dos Estados Partes do MERCOSUL e Estados Associados, o Conselho de Ministros da Associação Latino-Americana de Integração, as reuniões de Chefes de Estado e de Governo do Grupo do Rio, a Cúpula da Unasul, Cúpula Ibero-americana da América do Sul e Países Árabes e Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul. Todos esses fóruns são exemplos dos muitos casos em que a comunidade internacional tem discutido esta questão. Conforme estabelecido por esta organização, a questão das ilhas Malvinas está sob consideração da Organização até que uma solução definitiva seja alcançada. Todavia uma solução só será alcançada se a outra parte, neste caso o Reino Unido, aceitar, prontamente, o retorno das negociações com a Argentina tendo como foco a soberania. A Argentina tem um forte compromisso para fazer avançar o processo de descolonização e na eliminação rápida e incondicional ao colonialismo em todas as suas formas e manifestações. A questão das Malvinas não está imune à necessidade de cumprir esse mandato. O caso tem características especiais e peculiares que o diferenciam de outros também relativos à descolonização. O ato de força perpetrada pelo Reino Unido em 1833 de roubo das ilhas foi acompanhado pela expulsão, pelo Reino Unido, da população nativa e pela proibição de seu retorno, substituindo a região por ocupantes de origem britânica. A ocupação ilegal das ilhas pelo Reino Unido violou a integridade territorial da Argentina. É por essa razão que tal ato de ilegalidade impede a aplicação do princípio da autodeterminação para a questão das Ilhas Malvinas. Fazê-lo implicaria o reconhecimento de um ato de usurpação, que violou a integridade territorial da Argentina e prejudicaria o princípio da Carta das Nações Unidas como um direito inalienável, consagrado no sexto parágrafo dispositivo da Resolução 1514, a dizer: Qualquer tentativa visando ruptura parcial ou total da unidade nacional e integridade territorial de um país é incompatível com os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas. A recuperação da plena soberania sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e os marítimos e insulares é necessidade sine qua non, consagrada na nossa Constituição como um objetivo permanente e irrenunciável em que se diz: "A recuperação desses territórios e o exercício pleno da soberania, respeitando o modo de vida dos seus habitantes e em conformidade com os princípios do direito internacional, constitui um objetivo permanente e inabalável do povo argentino". A República da Argentina vai continuar 102

8 lutando, guiada por seu forte apelo pela paz e pela justiça, o fiel cumprimento do mandato da comunidade internacional, exibindo em todas as oportunidades que a atitude britânica mostra desprezo e obstrução de alcançar uma solução para a disputa de soberania sobre as Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes, e reafirmando que o governo argentino continua disposto a retomar as negociações bilaterais com vista à justa, pacífica e definitiva. Brasil A Assembleia aprovou documentos anteriores, como a Resolução AG / RES. 928 (XVIII- O/88) Ordem 1988, que exige aos Governos da Argentina, do Reino da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte que retomem as negociações com objetivos de uma solução entre as partes envolvidas. Caberia mencionar a Resolução AG / RES (XX-O/90), de 1990, pela qual a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos verificou a necessidade da reaproximação das relações diplomáticas entre os dois países. O Brasil mantém uma posição de reconhecimento histórico da soberania completa e inequívoca da Argentina em relação às Ilhas Malvinas. Em todos os fóruns multilaterais pertinentes em questão o Governo brasileiro explicitou forte apoio à ação judicial argentina. A adoção desta DECLARAÇÃO da Assembleia Geral deste ano representa mais um estímulo para que a Argentina e o Reino Unido iniciem o quanto antes as Negociações sobre a soberania para encontrar uma solução pacífica dessa controvérsia e prolongada disputa. Paraguai O Paraguai reafirma os termos da Declaração dos Presidentes dos países membros do MERCOSUL, a República da Bolívia e a República do Chile, assinada em 25 de junho de 1996, em Potrero de Funes, na Argentina. O país também reitera o seu apoio aos legítimos direitos da República Argentina na disputa de soberania relativa à questão das Ilhas Malvinas. Reiterase que a ação unilateral não é compatível com a decisão das Nações Unidas e de interesse regional. El Salvador Os Chefes de Estado e de Governo dos países latino-americanos, reunidos em San Salvador, El Salvador reafirmam a necessidade de os Governos da Argentina e do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte retomarem, o mais rapidamente possível, as negociações com vista a encontrar uma solução rápida para a disputa de soberania sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes, no âmbito das resoluções da ONU da Organização dos Estados Americanos e as disposições e os objetivos da Carta das Nações Unidas, incluindo o princípio da integridade territorial. Chile O Chile, mais uma vez, reitera o apoio incondicional ao projeto de declaração sobre este importante assunto que foi submetido à Assembleia Geral. Apoiamos, como sempre, os legítimos direitos de soberania da Argentina sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul, Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. Também afirmam a necessidade de os Governos da Argentina e do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte a retomarem as negociações o mais cedo possível a fim de encontrar rapidamente uma solução pacífica e 103

9 definitiva para o longo contencioso, em conformidade com as resoluções pertinentes das Nações Unidas e da própria Organização dos Estados Americanos. Panamá O apoio do Panamá à Argentina já acontece há muitos anos e não é mais do que um gesto mínimo de devolução ao povo e governo argentinos daquilo que sempre fizeram ao Panamá na ocasião da luta pela afirmação da nossa soberania plena na Zona do Canal do Panamá. Tendo em vista os conceitos de reciprocidade, o Panamá continuará a apoiar a causa argentina. Nicarágua O Governo da Nicarágua gostaria de expressar a importância da eliminação de qualquer expressão de colonialismo que ainda reina não só na América Latina, mas em qualquer lugar do mundo. A manutenção do status quo desta natureza é contrária aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e uma violação do direito internacional. Isso serve para nos lembrar da presença extracontinental armada do Reino Unido na região em que o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), mecanismo de defesa continental, não poderia funcionar para lidar com as ameaças do exterior, predominantemente envolvendo os interesses geopolíticos e geoestratégicos dos aliados da OTAN. Este episódio demonstrou a incompatibilidade do TIAR com os interesses da América Latina. E quanto à comunidade internacional, a Nicarágua continuará a buscar caminhos para que os governos façam uso de mecanismos de solução pacífica de controvérsias internacionais. Nicarágua manifesta mais uma vez seu apoio ao Governo da Argentina e aos legítimos direitos de soberania, como fez na Comissão de Descolonização das Nações Unidas, na qual foram adotadas várias resoluções sobre esse assunto. Peru A Delegação do Peru ouviu atentamente a declaração do ministro das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, que afirma claramente a base legal do seu país sobre as Ilhas Malvinas. A este respeito, a Delegação do Peru apresentou sua expectativa de negociações entre a Argentina, o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte o mais rapidamente possível, a fim de encontrar uma solução pacífica e duradoura da disputa em conformidade com as resoluções das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos. Por isso, reitera o apoio incondicional do Governo do Peru aos direitos de soberania legítima da República da Argentina sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul, Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. O Governo do Peru ofereceu novamente o seu apoio ao projeto de declaração sobre a cuidadosa consideração da Assembleia Geral. México O México quer enfatizar e reiterar a importância da resolução pacífica de conflitos como um princípio de direito internacional, como o elemento fundamental do nosso envolvimento e interação diária e um elemento essencial para a manutenção da paz e da coexistência entre todas as nações. O México também reconhece o importante trabalho que têm realizado vários organismos internacionais como as Nações Unidas, o Grupo do Rio e a 104

10 Cúpula Ibero-americana para ajudar a resolver esta disputa. Estes órgãos e mecanismos têm expressado, consistentemente, sua solidariedade com a Argentina em termos de reivindicação histórica dos seus direitos de soberania sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. A Delegação do México reitera o seu apoio e dá a sua plena aprovação ao projeto de declaração apresentado pela Delegação da Argentina, para que esse fórum das Américas valha de regra, mais uma vez, a favor da reivindicação legítima do povo e do Governo argentinos. Colômbia A Colômbia acredita na força da OEA, todavia sabe da necessidade de haver outros meios para se alcançar os objetivos americanos. Dito isso, a Colômbia apoia o projeto de declaração apresentados sobre a questão das Ilhas Malvinas, o qual reafirma a necessidade de os Governos da Argentina, do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte retomarem as negociações. A Colômbia quer expressar, como o fez no passado, o apoio à reivindicação da Argentina. Venezuela Governo da República Bolivariana da Venezuela reafirma a posição histórica de apoio ao povo e ao Governo da Argentina na reivindicação justa e legítima da soberania sobre as Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul. Por sua vez, faz uma chamada para a resolução sobre o tema da questão das Ilhas. Nós (OEA) temos uma dívida histórica com esta questão desde 1982 quando o Reino Unido passou a atacar em todas as Américas. Nós acreditamos na solução pacífica e negociada dos conflitos. A América deve se unir à Argentina, todos em prol da superação desse anacronismo do velho colonialismo. Estamos no século XXI e nós esperamos que mais cedo ou mais tarde o povo americano celebre a paz e resolução justa da legítima aspiração do povo da Argentina. Costa Rica O Governo da Costa Rica gostaria de expressar de forma breve e enfaticamente seu renovado sentido de solidariedade com o povo e o Governo da Argentina e do seu apoio ao projeto de declaração sobre a questão das Ilhas Malvinas, para que as negociações sobre esta questão se concluam de forma rápida e satisfatória. Bolívia A Bolívia reitera o seu total apoio às declarações e resoluções que este órgão tem adotado. Acreditamos no multilateralismo como um ambiente apropriado para encontrar soluções para as questões pendentes do último século. Equador O Equador apoia incondicionalmente a Argentina em sua reivindicação sobre a soberania das Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e seus espaços marítimos circundantes. E mais uma vez reiteramos nosso chamado ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte para retomarem o mais rapidamente possível as negociações sobre a disputa, de acordo com as declarações que têm sido realizadas no âmbito desta organização e também 105

11 a Nações Unidas, para encontrar uma solução pacífica e definitiva para esta secular controvérsia. Honduras Honduras reitera a sua solidariedade com a Argentina e apoia o projeto de declaração apresentado das Ilhas Malvinas. Manifestando o apoio para as justas reivindicações dos legítimos direitos da República Argentina sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes diante de um claro ato de colonialismo e, sobretudo, um exemplo claro da necessidade de revisão dos instrumentos interamericanos, como o TIAR. Guatemala A Guatemala apoia o projeto de declaração a favor da República Argentina, reconhecendo de forma enérgica todos os seus direitos de soberania sobre as ilhas Malvinas e a autodeterminação do seu povo. Uruguai Reafirmamos a postura tradicional e inabalável do povo uruguaio no apoio à República da Argentina em sua reivindicação aos territórios referidos no projeto de declaração para considerar esta honorável Casa. A Assembleia Geral aprovou, já no passado, textos similares sobre o assunto mas, apesar disso, o Uruguai pede novo apoio para esta nova declaração com toda a ênfase e com a certeza de que vamos evitar que seja ineficaz. A questão das Ilhas Malvinas é a sobrevivência de nosso continente a uma questão colonial anacrônica. Há aqui uma questão de direito à autodeterminação de uma população sujeita a perecer. O que temos aqui é a ocupação de parte do território da República da Argentina por uma população europeia, de além do Oceano Atlântico e, portanto, uma violação flagrante da soberania da Argentina. A questão das Ilhas Malvinas é, então, a questão do respeito pela integridade territorial de um Estado da República da Argentina. O Uruguai, portanto, é enfático em seu apoio aos legítimos direitos da República Argentina e defende que esta disputa prolongada chegue a uma solução rápida em conformidade com as resoluções das Nações Unidas e as declarações da OEA, através da rápida retomada das negociações de paz e justiça a fim de resolver essa disputa tão prolongada no tempo. REFERÊNCIAS DUARTE, Paulo de Queiroz. Conflito das Malvinas. 1a ed. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exercito Ed., v. (Biblioteca do Exercito ; 549. Coleção General Benicio; v.237) ISBN (obra completa) < Acessado em OUT., < Acessado em NOV., < Acessado em OUT.,

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