ANEXO II EDITAL Nº 001/2011/CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB ANEXO II EDITAL Nº 001/2011/CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID DETALHAMENTO DO SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Nome da Instituição 2. UF Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus São Roque 3. Subprojeto de Licenciatura em: Ciências Biológicas 4. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto: 5. Número de Supervisores participantes do subprojeto: SP 6. Número de Escolas Doze bolsistas Dois supervisores Duas escolas 7. Coordenador de Área do Subprojeto: Nome: Fernando Santiago dos Santos CPF: Departamento/Curso/Unidade: CCB Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/Campus São Roque Endereço residencial: Rua Barão de Paranapiacaba, 77 ap Santos-SP CEP: Telefone: (13) ou (13) fernandoss@cefetsp.br / fernando.autor@yahoo.com.br Link para o Currículo Lattes: 8. Plano de Trabalho As aulas práticas de Ciências e Biologia proporcionam grandes espaços para que o aluno seja atuante, construtor do próprio conhecimento, descobrindo que a ciência é mais do que mero aprendizado de fatos [1]. Por meio de aulas práticas o aluno aprende a interagir com as suas próprias dúvidas, chegando a conclusões, à aplicação dos conhecimentos por ele obtidos, tornando-se agente do seu aprendizado. Além disso, as aulas práticas servem de estratégia e podem auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado, construindo com seus alunos uma nova visão sobre um mesmo tema [2]. Quando compreende um conteúdo trabalhado em sala de aula, o aluno amplia sua reflexão sobre os fenômenos que acontecem à sua volta gerando discussões durante as aulas. Estas discussões fazem com que os alunos explorem suas ideias e aprendam a respeitar as opiniões de seus colegas de sala. A importância do trabalho prático é inquestionável na disciplina de Ciências e Biologia e deveria ocupar lugar central no seu ensino. No entanto, o aspecto formativo das atividades práticas experimentais tem

2 sido negligenciado ou reduzido, muitas vezes, ao caráter superficial, mecânico e repetitivo [3]. Contribuem para esta situação a falta de preparo científico prático na formação dos professores, falta de conteúdo teórico e desconhecimento da realidade vivida pela escola e por seus alunos [4] No panorama atual da educação brasileira não basta apenas formar mais professores, mas formar professores conscientes da responsabilidade social e da dimensão política de seu trabalho. Os enormes e inúmeros problemas da educação básica, tanto na esfera pública quanto privada, justificam a necessidade do oferecimento de cursos de licenciatura de qualidade, integralmente voltado para a formação de professores que tenham capacidade de enfrentá-los, analisá-los, propor e implementar inovações que busquem a melhoria da qualidade da educação para todos. As licenciaturas devem desenvolver nos licenciandos uma postura ativa, participativa e colaborativa no processo ensino-aprendizagem. Sabendo que os professores tendem a adotar metodologias de ensino semelhantes àquelas a que foram sujeitos enquanto estudantes, é necessário e urgente que nos cursos de formação de professores sejam implantadas metodologias de ensino coerentes com a forma de "ensinar" ciências para que se possam reproduzir essa prática no futuro. [5] Tendo em vista este contexto, o plano de trabalho propõe os seguintes eixos de ação: 1- Levar o licenciando a conhecer a rede municipal de Ensino Fundamental II de São Roque por meio de: 1.1- Levantamento da quantidade de escolas da rede que oferecem este nível de ensino; Conhecer onde estas escolas estão localizadas; 1.3 Conhecer a realidade destas unidades em relação ao IDEB; 1.4 Atuar diretamente nas duas unidades municipais conveniadas. 2 - Inserir os futuros professores no cotidiano das escolas públicas para: Acompanhar práticas docentes em Ciências; Conhecer a proposta curricular a ser trabalhada em Ciências; 2.3 Conhecer os alunos quanto às suas necessidades, habilidades e competências; Compreender o ambiente escolar como espaço para reflexão e desenvolvimento de atividades práticas docentes, de caráter inovador e cujos resultados devem ser trabalhados de modo científico; 2.5 Propor materiais didáticos subsidiários aos materiais curriculares adotados pelas unidades escolares, além de fomentar a elaboração de atividades práticas; 3 - Diagnosticar as dificuldades e necessidades das escolas conveniadas na implantação da proposta curricular e no desenvolvimento das atividades práticas de Ciências; 4 Acompanhar o professor supervisor na implantação de práticas experimentais dentro da proposta curricular ou outras práticas que possam ser convenientes à escola, dentro das possibilidades físicas e financeiras da escola;

3 5 Acompanhar o professor supervisor na produção de material especializado para o uso nas aulas práticas e em sala de aula, integrando a formação teórica e prática de nossos alunos e professores de Ciências. Este subprojeto será desenvolvido em duas escolas de educação básica do ensino público municipal da cidade de São Roque SP. A Escola Municipal Barão de Piratininga contará com: Um professor supervisor, licenciado em Ciências Biológicas ou curso equivalente; Seis alunos bolsistas que atuarão no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano). A Escola Municipal Tetsu Chinone contará com: Um professor supervisor, licenciado em Ciências Biológicas ou curso equivalente; Seis alunos bolsistas que atuarão no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano). Essas escolas apresentam realidades diferentes, pois a EMEF Barão de Piratininga localiza-se na região central e a EMEF Tetsu Chinone localiza-se na periferia, em um bairro de classe baixa. Isso permitirá uma troca de experiências entre as equipes das diferentes escolas para compreender melhor os fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem. O Coordenador do subprojeto ficará responsável por articular as ações de todos os participantes. 9. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (listar todas participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o Nível de Licenciatura 1 Último IDEB (quando houver) Nome EMEF Barão de Piratininga Ensino Fundamental II: 871 4,9 (2009) Endereço Rua José Henrique da Costa, 252 Bairro Cambará São Roque/SP Nome EMEF Tetsu Chinone Ensino Fundamental II: 378 4,1 (2009) Endereço Rua Paolo Sabbatini, s/n. - Goianã São Roque/SP *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 10. Ações Previstas 1. Seleção de professores supervisores, segundo os critérios: ser profissional do magistério da educação básica, em efetivo exercício, na rede pública; ser Licenciado em Ciências Biológicas ou curso equivalente; 1 Níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental.

4 participar como co-formador do bolsista de iniciação à docência, em articulação com o coordenador de área; permitir o acesso ao seu planejamento e ao seu plano de aula. 2. Seleção de alunos bolsistas, segundo os critérios: ser aluno regularmente matriculado no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSP- São Roque; estar no exercício das atividades acadêmicas; ter disponibilidade de, no mínimo, 30 (trinta) horas mensais para desenvolvimento de atividades do Projeto PIBID no IFSP e na escola conveniada; estar apto a iniciar as atividades relativas ao projeto imediatamente após ser aprovado pela CAPES; apresentar formalmente os resultados parciais e finais de seu trabalho na escola, divulgando-os na instituição onde estuda e em outros eventos como congressos, encontros científicos, etc quando necessário; executar o plano de atividades aprovado. 3. Realização de reuniões iniciais, incluindo alunos bolsistas, coordenador do subprojeto e supervisores para: Estudar a nova proposta curricular e decidir como será a implantação na escola conveniada, levantando eventuais dificuldades, críticas e necessidades; Conhecer a opinião dos professores supervisores e da comunidade escolar envolvida sobre as qualidades, as deficiências e as dificuldades das práticas de ensino correntes; Levantar as necessidades e interesse das escolas conveniadas no que se refere à prática experimental no ensino de Ciências. 4. Definição do plano de trabalho para o desenvolvimento da pesquisa envolvendo o aluno bolsista com atividades, sempre em colaboração com o supervisor, tais como as sugeridas abaixo: Apoiar o professor de Ciências a reativar, ou adaptar espaços e materiais para a prática experimental (por exemplo, laboratório(s) de Ciências desativado(s), espaço(s) não formal(is) que possibilite(m) práticas de ciências, entre outros); Acompanhamento da preparação das aulas dos professores supervisores pelos alunos bolsistas; Estudar a viabilidade de se montar, quando possível, kits para experimentos privilegiando o uso de materiais de baixo custo e ou de sucata e recicláveis; Elaboração de materiais didáticos ou materiais subsidiários à prática docente, tais como apostilas, manuais, sugestões de atividades práticas, ilustrações etc. 5. Visitas periódicas do professor coordenador à escola para acompanhamento do desenvolvimento do

5 trabalho dos bolsistas. 6. Divulgação na escola conveniada das ações desenvolvidas e de seus resultados. 7. Reuniões periódicas entre bolsistas e coordenador de área. 8. Reuniões periódicas com supervisores para planejamento das ações desenvolvidas, verificação do andamento, levantamento de resultados, dificuldades e readequação quando necessário destas ações. 9. Produção pelos alunos de, ao menos, dois relatórios por semestre, com orientação do coordenador de área. 10. Avaliação: da iniciação à docência do aluno bolsista; do impacto deste projeto no IFSP e em seus cursos de Licenciaturas; do impacto deste projeto nas escolas conveniadas. 11. Os resultados das ações desenvolvidas devem ser apresentados para divulgação em eventos internos do IFSP, em congressos, encontros ou outras formas tais como a produção de artigos a serem publicados em revistas técnicas ou científicas. 11. Resultados Pretendidos Incentivar a formação de professores para a educação básica, contribuindo para a elevação da qualidade da escola pública; Valorizar o magistério, incentivando os estudantes que optam pela carreira docente; Elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições públicas de educação superior; Inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, promovendo a integração entre educação superior e educação básica; Proporcionar aos futuros professores participação em experiências metodológicas e tecnológicas que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem; Fortalecimento do vínculo entre a escola pública e o IFSP que possibilite uma articulação entre pesquisa, reflexão e aplicação; Divulgação dos resultados das pesquisas e/ou atividades para a comunidade acadêmica em publicações devidas assim como participação em eventos científicos. 12. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Seleção dos professores orientadores, supervisores e alunos bolsistas

6 Discussão do plano de ação com os alunos bolsistas, professores supervisores e elaboração de rotinas de trabalho e estratégias a serem seguidas. Estudo diagnóstico da rede municipal e das escolas conveniadas Trabalho nas escolas conveniadas junto ao professor supervisor e implementação do projeto Abril/2013 Reuniões Periódicas entre o coordenador de área e os professores supervisores Março/2013 Reuniões Periódicas entre o coordenador de área e os alunos bolsistas Março/2013 Avaliação dos resultados Novembro/2011 Março/2013 Elaboração de Relatórios Outubro/2011 Março/2013 Apresentação no IFSP dos resultados obtidos e elaboração/publicação do material escrito *Inserir linhas de acordo com a quantidade de atividades. Janeiro/2012 Março/ Previsão das ações que serão implementadas com os recursos do Projeto Institucional a proposta deverá ser detalhada, pois será usada como parâmetro durante toda a vigência do convênio. - Diárias (Valor estimado: R$ 1.500,00): participação em eventos de divulgação científica e reuniões com a coordenadoria institucional do projeto. - Material de consumo (Valor estimado: 9.000,00): Material químico. Material laboratorial. Material educativo: kits para experiências. Materiais de expediente: escritório e papelaria. Material de processamento de dados. Material para áudio, vídeo e foto. - Passagens e despesas com locomoção (Valor estimado: R$ 1.500,00): participação em eventos de divulgação científica e reuniões com a coordenadoria institucional do projeto.

7 - Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (Valor estimado: R$ 6.000,00): Assinatura de periódicos e anuidades. Exposições, congressos e conferências. Serviço técnico profissional: vidraçaria, serralheria e outros. Serviços gráficos: confecção de pôsteres para apresentação em eventos de divulgação científica. Serviços de cópias: elaboração de material didático de apoio. Serviços de áudio, vídeo e foto. Seguros em geral. 14. Outras informações relevantes (quando aplicável) Referências bibliográficas: [1] ABIB, M.L.V.S. Formação de Professores de Ciências: Treinamento ou Cooperação? In: MATOS, C. (Org.). Conhecimento Científico e Vida Cotidiana. São Paulo: Ed. Terceira Margem, [2] KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU/Editora da Universidade de São Paulo, [3] MOLINA, O. Quem engana quem: professor x livro didático. Campinas, SP: Papirus, [4] FOUREZ, G. Crise no ensino de Ciências? Investigação em Ensino de Ciências, v. 8, n. 2, p , [5] COKE, P. Practicing what we preach: an argument for cooperative learning opportunities for elementary and secondary educators. Education, 126 (2), , 2005.