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- Victor Gabriel Gomes Almeida
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1 Prof. Rodrigo Coutinho Revisão Comutação Comutação é a forma como serão alocados os recursos p/ transmissão na rede Comutação de circuitos Pressupõe existência de caminho físico dedicado Iniciada quando necessário e finalizada quando a comunicação estiver concluída Semelhante a circuito telefônico 1
2 Revisão Comutação Comutação de pacotes Não há estabelecimento de caminho dedicado Compartilhamento dos recursos comuns Mensagem é transmitida nó a nó Utiliza circuitos virtuais Diferente de Comutação por circuitos Comutação por Circuitos Vantagens Garantia de recursos Disputa recurso somente na fase de conexão Não há processamento nos nós intermediários Controles nas extremidades Desvantagens Desperdício de banda nos períodos ociosos Recuperação de erros fim a fim Probabilidade de bloqueio (circuitos ocupados) 2
3 Comutação por Pacotes Vantagens Maior aproveitamento dos links Uso otimizado do meio Desvantagens Aumento do tempo de transferência das mensagens Não garante taxa de transmissão Comutação por mensagens Mesmo princípio dos pacotes, mas com blocos de dados maiores Circuitos x Pacotes Característica Com. por circuito Com. por pacotes Circuito físico dedicado Sim Não Largura de banda Fixo Variável Desperdício de banda? Sim Não Armazenamento nos nós Sim Não Requer conexão prévia Sim Não Congestionamento Início da chamada Em cada pacote 3
4 WAN Circuitos virtuais Circuito lógico criado em rede física compartilhada Ex. ATM, Frame Relay, X.25 SVC (Switched virtual circuit) Dinamicamente estabelecidos sob demanda e tem 3 fases estabelecimento do circuito; transferência dos dados; Encerramento da conexão. Custo menor, uso de banda maior WAN Circuitos virtuais PVC (Permanent virtual circuit) Conexões com transferência de dados constante Maior custo, uso de banda menor (menos overhead) 4
5 WAN PDUs É a informação transmitida como uma unidade em uma rede, que pode transportar informações de controle ou dados Conforme a camada do modelo OSI, tem diferentes nomes: Camada física bit Camada de enlace frame (quadro) Camada de rede packet (pacote) Camada de transporte segmento Demais dados X.25 Protocolo camada 3, padrão ITU Utiliza comutação por pacotes Um dos mais antigos PSN a ser utilizado em escala global Anos 70 Ainda utilizado em alguns casos Desenhado para funcionar sobre linhas telefônicas analógicas Meio de transmissão pouco confiável Alta confiabilidade Controle de erros e de fluxo 5
6 X.25 Tipos de equipamentos DTE (Data terminal Equipment) Terminais DCE (Data circuit-terminating equipment) SW PSE (Packet-switching exchange) switches no núcleo da rede Packet Assembler/ Disassembler (PAD) Localizado entre o DTE e o DCE Faz buffering, assembly/disassembly do pacote Utiliza circuitos virtuais SVC ou PVC X.25 6
7 X.25 - Camadas Packet-Layer Protocol (PLP) Camada 3 Estabelecimento do svc, transferência de dados e sincronização Endereçamento por identificação do VC Link Access Procedure Balanced (LAPB) Cuida da formação dos frames Orientado a bit Garante ordem da entrega e correção de erros I-frames; s-frames e u-frames X.25 Camadas.2 X.21 bis Camada física Suporta conexão ponto a ponto; velocidade de 19 kbps, transmissão síncrona e full duplex 7
8 X.25 - PLP Operação em 5 modos: Call setup: estabelece circuito (somente SVC) Data transfer: transferência dos dados; PLP cuida da segmentação, controle de erro/fluxo Idle mode: circuito estabelecido, mas não há transferência de dados Call clearing: fecha o circuito (somente SVC) Restarting: sincronizar transmissão entre um DTE e um DCE. Afeta todos os VCs de um DTE X.25 Pacote PLP.1 Pacote PLP possui 4 campos: General Format Identifier (GFI) Identifica parâmetros daquele pacote: tipo de dados que está sendo carregado; janelamento; confirmação de entrega, etc Logical Channel Identifier (LCI) Identifica o circuito virtual daquela transmissão 8
9 X.25 Pacote PLP.2 Packet Type Identifier (PTI) Identifica o tipo de pacote (são 17 tipos) Dados do usuário Contém dados encapsulados das camadas superiores Só existe nos pacotes que carregam dados X.25 - PLP 9
10 X.25 Frame LAPB Possui os seguintes campos: Flag delimitador de início e final de campo Address Identifica se o frame carrega um comando ou resposta Control Indica se é I, S ou U-frame; Especifica o número de sequência do frame Data contém os dados encapsulados do PLP FCS Checagem de integridade Frame Relay Baseado no antigo X.25 Removeu as correções de erro, por causa dos meios mais confiáveis (X.25 era baseado em linhas telefônicas analógicas) Orientado à velocidade Não confiável, pois não fornece confirmação de entrega Apesar disso, possui grande aceitação Links atuais confiáveis Camadas superiores fazem o controle que falta no FR 10
11 Frame Relay Trabalha com frames de tamanho variável Frames transmitidos na camada 2 do modelo OSI Correção de erro fica a cargo dos endpoints Não há correção, apenas retransmissão Mais velocidade no meio, pois não há processamento dos quadros nó-a-nó Frame Relay Utiliza Circuitos Virtuais Mais comum é o PVC A comutação é por pacotes! Tornou-se popular Links baratos (comparados com outras tecnologias) Facilidade de administração 11
12 Frame Relay Frame relay possui dois tipos de componentes Data terminal Equipments DTE Terminais, computadores, pontes, etc Data Circuit-terminating Equipments DCEs Transmitem os dados através da rede Roteadores Frame Relay dentro da nuvem Normalmente pertencem às Telecoms (menos em casos de redes privadas) Frame Relay o quadro Flag identificador do pacote Address endereço DLCI (Data link connection identifier) Identifica o circuito virtual ao qual o pacote pertence signif. local e não global FECN (Forward Explicit Congestion Notification),BECN,DE (Discard Elegibility) Data Tamanho variável, octetos máximo recomendado FCS (Frame Check Sequence) CRC check 12
13 Frame Relay o quadro Frame Relay - Congestion Protocolo não usa controle de fluxo link a link Ocorre apenas entre os roteadores Frame Relay O Controle de congestionamento no frame relay inclui: Admission Control: rede decide aceitar ou não um novo pedido de conexão, baseado no solicitante e na banda restante Traffic descriptor consiste de 4 elementos: A) Commited information rate (CIR) velocidade garantida em bit/s 13
14 Frame Relay Traffic Descriptor A) Commited information rate (CIR) velocidade garantida em bit/s B) Commited Burst size (BC) número máximo de unidades de informação transmitidas em um tempo T C) Excess Burst Size (BE) número máximo não garantido que a rede tentará transportar no tempo T D) Excessive Information Rate (EIR) CIR * BE/BC Frame Relay - Congestion O Controle é realizado pelos nodes FR Cumprir o acordado na conexão (Traffic Descriptor) O controle é a notificação explícita Bits FECN e BECN são ativados caso seja detectada congestionamento. No caso do FECN, o nó origem notifica o destino. BECN é o contrário Tráfego acima do CIR tem o bit Discard Eligible marcado Tráfego acima do CIR + EIR é descartado automaticamente 14
15 Frame Relay LMI.1 Link Management Interface Extensões de frame relay utilizadas para melhor gerenciamento LMI Global addressing extension DLCIs passam a ter endereços Globais e não apenas locais Melhora visualização da rede e comunicação com as interfaces Frame Relay LMI.2 LMI Virtual Circuit status Comunicação entre os nós para reportar status dos circuitos virtuais, evitando perda de dados e de banda LMI multicasting extension Permite criação de grupos multicast na rede Facilita administração e diminui tráfego de dados na rede 15
16 Frame Relay versus X.25.1 X.25 numera, confirma e supervisiona cada pacote Dados protegidos, mas à custa de recursos computacionais e de rede Frame relay aproveita os links mais confiáveis do que os projetados para o X.25 Acredita na confiabilidade e reduz overhead Frame Relay versus X.25.2 X.25 opera nas camadas OSI 1,2 e 3. Frame relay apenas na 1 e 2 Menos processamento em cada nó X.25 possui largura de banda fixa Frame relay negocia dinamicamente, usa conceito de burst 16
17 Exercícios X.25 1.(Pref. RB/07 Cespe) A rede X.25 é um exemplo de rede orientada a conexão, ou seja, há garantia de entrega de dados. 2.(TRT23/04 FCC) O padrão X.25 é inferior ao Frame- Relay em termos de eficiência do sistema na quantidade de bits transmitidos. 3.(MPE-TO/06 Cespe) Para a WAN, algumas opções podem ser consideradas em termos de protocolos, tais como X.25 e Frame Relay. Uma das diferenças básicas entre essas tecnologias é que esta última foi projetada para meios de transmissão altamente confiáveis, enquanto a primeira, projetada para operar com enlaces sujeitos a interferências e diferentes tipos de ruídos, inclui em seus quadros informações de verificação de erros. Exercícios - Frame Relay 4.(STJ/08 Cespe) A tecnologia frame relay é capaz de detectar erros na transmissão de dados, mas não os corrige. 5.(STF/08 Cespe) Em redes frame relay, os quadros são roteados usando-se endereços de rede e não números de conexões; os formatos dos quadros de controle são diferentes do formato dos quadros de dados; os nós inspecionam os quadros para identificar quadros inválidos, descartam quadros inválidos e deixam a recuperação de erros para protocolos em camadas mais altas na pilha de protocolos. 6.(CBM-DF/07 Cespe) Em frame relay, o controle de fluxo é realizado na camada de enlace, não sendo necessária a sua realização fim-a-fim (camada de transporte), e ocorre a implementação de funcionalidades da camada de rede na camada de enlace. Por outro lado, CIR é um parâmetro ligado ao QoS, que pode ser excedido em alguns bursts. 17
18 Exercícios - Frame Relay 7. (TRT0MS/06- FCC) A essência do Frame Relay é o fato de ser uma rede (A) orientada a conexões com controle de erros e nenhum controle de fluxo. (B) orientada a conexões com controle de erros e com controle de fluxo. (C) não orientada a conexões e com controle de fluxo. (D)) orientada a conexões sem controle de erros e nenhum controle de fluxo. (E) não orientada a conexões e sem controle de fluxo. ATM Asynchronous transfer mode Opera nas camadas 1 e 2 do modelo OSI A ausência da camada 3 é prática, não teórica Independente de tecnologias Uso de TDM Assíncrono Mais velocidade Frames são chamados de células Tamanho fixo: 53 bytes (5 de cabeçalho) Facilidade de tratamento pelos switches Maior overhead (excesso de cabeçalhos) 18
19 ATM Asynchronous transfer mode Redes de alta velocidade ( Até 622 Mbps fibra) Desenhado para implementação por hardware Utiliza Circuitos Virtuais (VCs) Fundamentalmente orientada a conexão Qualquer transferência de dados exige conexão prévia Não há retransmissão link-a-link ATM Células Uso de células principalmente para reduzir instabilidades, principalmente em aplicações de voz e vídeo Pacotes Ethernet (1500 bytes) tinham latência alta nos meios disponíveis à época Classes de serviço diferenciadas Tamanho pequeno dá tempo para correções 19
20 ATM Camadas Física Análoga à camada física do modelo OSI ATM Multiplexação e encaminhamento das células ATM Adaptation Layer (AAL) Apenas nos endsystems Segmentação e reunião ATM AAL ATM Adaptation Layer (AAL) Define como tratar pacotes de camadas superiores nas células ATM (Ex. IP) Presente apenas nos end systems Segmentação e reunião Corrige erros de transmissão e realiza controle de fluxo Analogia Segmento TCP quebrado em muitos datagramas IP 20
21 ATM Interfaces 2 tipos de Interfaces UNI User-Network Interface: Usado para comunicação entre endpoints (computadores, etc) e switches NNI Network-Network Interface: Usado para comunicação entre os switches ATM ATM Camada 2 ou camada 3? Visão original Transporte fim-a-fim ATM de desktop a desktop Endereçamento provido Realidade Usada para conectar backbone de roteadores IP Ip sobre ATM Atua como camada 2, abaixo do protocolo IP 21
22 ATM Modelos de serviço Transporte de células sobre uma rede ATM Distinção de tipos de tráfego Adaptação às necessidades da Internet Garantias diferentes baseadas em cada tipo de tráfego ATM Serviços QoS CBR (Constant Bit Rate) Entrega uma taxa de transmissão constante. Menor perda e latência baixa Aplicações que necessitem de realtime: Voz e videoconferência VBR (Variable Bit Rate) Garante uma média. Pode ser: VBR-rt para tráfego com sensibilidade a tempo real VBR-nrt para tráfegos que podem ter algum atraso. 22
23 ATM Serviços QoS ABR (Available Bit Rate) Garante o mínimo. UBR (Unspecified Bit Rate) Não há garantia alguma. Se houver banda disponível, usa o que puder 2 tipos de células UNI (User-Network Interface) Inclui 4 bit para controle de fluxo NNI (Network-Network Interface) Incorpora esses 4 bits na VPI ATM Células 1/2 Classes de serviço AAL AAL1 CBR (Constant Bit Rate), síncrono, CO, Ex. Linhas E1 - Voz e videoconferência AAL2 VBR (Variable Bit Rate), síncrono, CO, Ex. Voice over ATM Parecido com AAL1,mas possui natureza de burst. 23
24 ATM Células 2/2 AAL3/4 VBR, tráfego assíncrono para dados (X.25) AAL5 Mais utilizado na prática, pra tráfego de dados. Suporte aos protocolos que fazem interconexão Ex. IP, Ethernet ATM AAL3/4 Principal tarefa: converter pacotes de tamanho varíavel em células de tamanho fixo CPI: Common part indicator (versão) Btag/Etag: delimitador de Início e final BASize: para uso com buffer da conexão Length: Tamanho da PDU 24
25 ATM AAL3/4 Ineficiente Além dos 5 bytes de cabeçalho, adiciona mais 4 bytes A cada 53 bytes transferidos, 9 serão de cabeçalho Quase 20% de cabeçalho! Geralmente ainda pior, porque a divisão da camada superior normalmente deixa a última célula preenchida pela metade ATM AAL 5 Bem mais simples Insere pad para que o trailer fique sempre no final da célula ATM (múltiplo de 48 bytes) Length: tamanho da PDU (apenas dados) Bit no cabeçalho ATM especifica qual a última cél. Menos overhead, mas não há garantia de entrega na ordem 25
26 ATM Células Serviço Bit-rate Síncrono? Orientado à Conexão? Exemplo AAL1 Constante Sim Sim Linhas E1 AAL2 Variável Sim Sim Voice over ATM AAL3/4 Variável Não Sim (X.25) Não (SMDS) X.25 AAL 5 Variável Não Sim IP over ATM ATM Células 26
27 ATM Conexões Circuitos ATM são orientados à conexão Um circuito virtual é estabelecido previamente Conexão é full duplex Conceitos de conexão: Virtual Channel (VC) Provê o transporte de células com o mesmo identificador (VCI) Virtual Path (VP) Grupo de VCs que possui o mesmo destino (VPI) ATM VPI e VCI Valores de VPI e VCI são locais e não globais Também pode usar PVCs e SVCs Células são encaminhadas conforme valores de VCI e VPI São os endereços para comunicação! 27
28 ATM Conexões Ponto-a-ponto Unidirecional ou Bidirecional Ponto-multiponto Apenas unidirecional Uma fonte e vários destinos Causa: com AAL5, os pacotes tem que chegar ao destino na sequencia correta Se transmissão fosse bidirecional, haveria problemas com a ordem dos pacotes ATM Multicasting Como o AAL5 não permite uso bidirecional, o que fazer? 3 Soluções possíveis VP multicasting cada nodo receberia um valor VCI único. (não funciona; VCI é local) Multicast Server Cada nodo faz uma conexão ponto-a-ponto com um servidor. O servidor faz ponto-multiponto. Overlaid point-to-multipoint Cada nodo se conecta a todos os outros via ponto-multiponto. Muitas conexões e pouca escalabilidade. 28
29 HDLC High Level Data Link Protocol Protocolo atua na camada de enlace, e é normatizado pela ISO Provê serviço orientado ou não à conexão Orientado a bit (bit stuffing) Pode ser usado em links síncronos ou assíncronos Baseado no protocolo SDLC, da IBM HDLC High Level Data Link Protocol Usado com pequenas mudanças em vários protocolos Ex. X.25 LAPB; Frame Relay LAPF; LLC; Cisco usa frame proprietário HDLC Suporta full ou half duplex 29
30 Estrutura do frame HDLC Flag identificador do campo ( ou 7E) Adress endereço de destino 8 bits Control 8 ou 16 bits Data dados em si; tamanho variável CRC = FCS Computado sobre todo o frame, incluindo Address, Control e Data 16-bit CRC ou 32-bit CRC32 HDLC Tipos de frames Unnumbered frames (U-frames) Usados para gerenciamento do link (ex. conexões lógicas entre nós) Information frames (I-frames) Carregam os dados propriamente ditos Supervisory Frames (S-frames) usados para controle de erro e fluxo. 30
31 HDLC modos de operação 1/2 Normal Response Mode (NRM) Ponto a ponto ou multiponto Estações secundárias só transmitem quando a primária instruir Não balanceada (uma estação controla as demais) HDLC modos de operação 2/2 Asynchronous Response Mode (ARM) Ponto-a-ponto e Full Duplex Estações secundárias transmitem quando quiserem Não balanceada Asynchronous Balanced Mode (ABM) Ponto-a-ponto e Full Duplex Cada estação funciona como primária e secundária 31
32 PPP Point to Point Protocol Transferência ponto-a-ponto entre nós Pode prover Autenticação, Encriptação e Compressão Usado em vários tipos de meios Cabos seriais, linhas telefônicas, telefone celular Usado em larga escala para internet Dial-up e PPPoA/PPPoE para ADSL Derivado do HDLC PPP Características básicas Configuração modular (LCP e NCP) do link permitiu uso bastante extenso Configuração aut. via Link Control Protocol LCP - configuração automática da transmissão (tamanho do datagrama, uso de autenticação e compressão, etc). Dados só são transmitidos após a conexão PPP e os parâmetros LCP devidamente estabelecidos Suporte a múltiplos protocolos da camada 3 Network Control Procotol (NCP) provê recursos diferentes para cada protocolo 32
33 PPP Formato do Frame Flag: indica início ou fim do frame Address: Endereço de broadcast, já que a conexão é ponto a ponto (no HDLC é destino) Control: byte de controle Procotol: Identifica o protocolo do datagrama encapsulado no frame Data: informação propriamente dita Frames de dados ou de controle FCS Frame Check Sequence (calculado sobre todos os campos, exceto flag) PPP Formato do Frame 33
34 PPP Autenticação Autenticação é opcional Depende da finalidade do link e do meio utilizado Negociada durante o setup do LCP PAP (Password Authentication Protocol) Simples negociação de usuário e senha Transmite informações em texto simples (inseguro) Em desuso por causa das preocupações com segurança CHAP (Challenge Handshake Authentication Proto.) PPP CHAP x PAP 34
35 PPP Estabelecimento do Link Exercícios - Redes ATM 5.(COHAB/04 Cespe) Os comutadores ATM são switches que utilizam essencialmente comutação por células, que podem ser descritas como quadros de tamanho fixo e reduzido e permitem a implementação do processamento de células por hardware. 6.(TJPA/2006 Cespe) Na comutação por pacotes, pode ocorrer a utilização de pacotes de tamanho fixo, como nas redes embasadas em X.25, ou de tamanho variável como nas redes ATM. 7.(STF/08 Cespe) - Em redes asynchronous transfer mode (ATM), cada célula tem 53 octetos. Como não é necessário rotear as células, elas não possuem cabeçalhos e os octetos têm apenas dados das aplicações. Os protocolos na camada de adaptação ATM definem como empacotar esses dados. 35
36 Exercícios - Redes ATM 8.(MPE-AM/08 Cespe) O asynchronous transfer mode (ATM) define ambiente de rede de múltipla velocidade que provê grande variedade de serviços complexos para aplicações como transmissão de dados, voz e vídeo separada ou simultaneamente sobre o mesmo caminho de rede. Esse protocolo tem sido usado tanto em redes públicas quanto em redes privadas. 9.(CBM-DF/07 Cespe) Na comutação por pacotes, podem-se transmitir pacotes de tamanho fixo, como ocorre em redes ATM e MPLS. Nessa forma de comutação, utilizase uma técnica do tipo store-and-forward, segundo a qual os pacotes, ao chegarem em um nó, são temporariamente armazenados em buffers para posterior envio. Exercícios - Redes ATM 10. (GDF/04 Cespe) Em redes ATM, se um comutador detectar erro em um cabeçalho de célula ATM, ele tenta corrigir o erro usando código de correção. Se não puder corrigir o erro, o comutador ATM solicita uma retransmissão ao comutador precedente. 11. Do mesmo modo que outras tecnologias de rede que usam circuitos virtuais, o identificador do canal virtual de uma célula ATM é modificado de enlace a enlace. 12. A camada de adaptação AAL5 do ATM emprega um cabeçalho de 1 octeto e uma cauda (trailer), deixando então apenas 45 octetos da área de dados ATM para a unidade de dados do protocolo da parte comum da subcamada de convergência (PDU-CPCS) que encapsula datagramas IP. 36
37 Exercícios - Redes HDLC e PPP 13.(Petrobras/2007 Cespe) O protocolo HDLC é orientado a bit e usa bit stuffing. 14.O frame HDLC é delimitado por uma seqüência de bits usada como flag, entretanto, em enlaces ponto-a-ponto sem atividade, essa seqüência não é transmitida. 15.Os frames HDLC podem ser classificados em dois tipos: supervisão ou informação. 16.Os frames de informação efetuam controle de fluxo e de erro. 17.O protocolo PPP permite detecção de erros, suporte multiprotocolo, negociação de endereço e autenticação. 18.O LCP suporta circuitos síncronos e assíncronos. 19.O LCP não suporta codificação orientada a bit. 20.O NCP negocia as opções de rede, estando restrito ao IP. MPLS Multi-Protocol Label Switching Necessidades Backbone internet flexível, escalável, com Qos diferenciado Arquitetura clássica CLIP (Classical IP over ATM) apresenta limitações e overhead 37
38 MPLS CLIP CLIP Routers IP e comutadores ATM, topologias segregadas Cada rede tem protocolos próprios de roteamento e sinalização Abordagem tradicional torna-se muito onerosa, com tráfego de informações crescente MPLS Problemas nas rotas IP Decisão de roteamento IP: Base no endereço de destino (destinationbased routing) Decisão com base exclusivamente no cabeçalho Processamento do cabeçalho relativamente complexo (Lookup da tabela de rotas; Decremento do TTL; CRC) Base na métrica de menor custo Falta de balanceamento nas ligações Não há Qos 38
39 MPLS Objetivos 1/2 Princípios básicos de outros multicamadas (IP Switching, da Ipsilon e Tag Switching, da Cisco) Objetivo principal é eliminar o overhead da arquitetura IP sobre ATM Porém, MPLS suporta múltiplos protocolos MPLS Objetivos 2/2 Topologia única e compartilhamento de informação entre roteadores Estabelece uma associação entre as informações de camadas 2 e 3 (multicamada) Por isso é considerado um protocolo de camada
40 MPLS Termos 1/2 FEC Forwarding Equivalence Class Conjunto de Ips que segue o mesmo caminho ou são processados da mesma maneira por um LSR Label Identificador de tamanho fixo para um FEC Pode ser codificado em campos existentes nos frames ( ATM VCI/VPI ou Frame Relay DLCI) MPLS Termos 2/2 LDP Label Distribution Protocol LSR Label Switching Router Roteador capaz de executar tanto IP quanto MPLS Pode ser Label Edge Router LER (Borda) LSP Label Switched Paths Caminho seguido por pacotes de um determinado FEC 40
41 MPLS Label MPLS Operação 1/2 Protocolos de roteamento estabelecem rotas com os destinos (e.g. OSPF) LDP estabelece os labels para os destinos da rede LER recebe o pacote e aplica a label Um pacote pode carregar N labels (label stacking) Label se localiza entre cabeçalho das camadas 2 e 3 Informação do label é local (muda a cada hop) 41
42 MPLS Operação 2/2 LSR encaminham os pacotes pela rede Seleção de rota por A) hop-by-hop Cada LSR escolhe o próximo nó B) explicit routing LER especifica os nós (nem sempre são todos!) LER remove o label e entrega o pacote MPLS 42
43 Exercícios - MPLS 1.(TJDF/2008 Cespe) Na comutação de rótulos MPLS, o próprio protocolo MPLS é responsável pela sinalização referente à distribuição de rótulos entre os roteadores habilitados para tal. 2.(CBM/DF/2007 Cespe) Em uma rede MPLS, pacotes que chegam à rede recebem rótulos, atribuídos por um LER (label edge router) e são encaminhados ao longo de um LSP (label switch path), em que cada LSR (label switch router) toma decisões de encaminhamento com base nos rótulos. 3.A IETF, para assegurar o adequado funcionamento do MPLS na Internet, promoveu a inserção de um rótulo no campo circuito virtual, já existente nos pacotes IP, o que facilitou a compatibilização com as redes legadas IP. Assim, os fluxos agrupados sob um único rótulo são enquadrados como pertencentes a uma mesma FEC (classe de equivalência de encaminhamento). Exercícios - MPLS 4. (Serpro/2008 Cespe) No MPLS, como são adicionados labels aos pacotes IP de acordo com suas características, os roteadores tomam suas decisões de encaminhamento baseados nos labels e não apenas no endereço de destino. 5. (CGU/08 Esaf) A localização correta de um cabeçalho de comutação de rótulos multi-protocolo ou MPLS (Multi Protocol Label Switching) em um quadro da camada de enlace é a) entre o cabeçalho da camada de enlace e o cabeçalho da camada de rede. b) antes do cabeçalho da camada de enlace. c) antes dos dados da camada de enlace. d) após o cabeçalho da camada de rede. e) ao final dos dados da camada de enlace. 43
44 Exercícios GABA! 1ª Parte X.25 e Frame Relay 1. C 2. E 3. C 4. C 5. E 6. E 7. Letra D 2ª parte ATM, HDLC, PPP 5. C 6. E 7. E 8. C 9. E 10. E 11. C 12. E 13. C 14. E 15. E 16. E 17. C 18. E 19. E 44
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