Medidas de mitigação ao atropelamento de fauna em rodovias federais concedidas no Brasil

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1 790 Medidas de mitigação ao atropelamento de fauna em rodovias federais concedidas no Brasil Leonardo de Paula Gomes Renata Rocha Torres Amaral Daniele Nunes de Castro Fernando Ferreira Caixeta Gustavo Antunes Thomé Ana Carolina Pereira de Sousa Rodolfo Ikaro Pinto Lima Luciano Lourenço da Silva

2 8 º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO PARA O PLANEAMENTO URBANO, REGIONAL, INTEGRADO E SUSTENTÁVEL (PLURIS 2018) Cidades e Territórios - Desenvolvimento, atratividade e novos desafios Coimbra Portugal, 24, 25 e 26 de outubro de 2018 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO AO ATROPELAMENTO DE FAUNA EM RODOVIAS FEDERAIS CONCEDIDAS NO BRASIL L. P. Gomes, R. R. T. Amaral, D. N. de Castro, G. A. Thomé, F. F. Caixeta, R. I. P. Lima, A. C. P. de Sousa e L. L. da Silva RESUMO O desenvolvimento socioeconômico de diversas nações está ligado à expansão e manutenção da infraestrutura rodoviária. No Brasil, o modo rodoviário é o mais utilizado, todavia, as rodovias podem causar impactos negativos à biodiversidade, pois contribuem para a fragmentação de hábitats e a redução de fluxos biológicos. Dentre os principais impactos causados pelas rodovias, destaca-se o atropelamento da fauna, de forma que medidas de mitigação para esse impacto se tornam necessárias. Nesses termos, o presente estudo tem por objetivo apresentar informações quanto às medidas mitigadoras ao atropelamento de fauna silvestre presentes nas rodovias federais concedidas do Brasil. Foram cadastradas 1088 medidas de mitigação, desse total, 334 encontram-se nas proximidades de áreas legalmente protegidas. Atualmente, existem 158 medidas em fase de planejamento para serem implementadas, o que demonstra que a mitigação do atropelamento da fauna tem ganhado importância no país. 1 INTRODUÇÃO O Brasil possui cerca de 1,60 milhão de quilômetros (km) de malha rodoviária, distribuídos entre rodovias federais, estaduais e municipais (CNT, 2017). Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte em 2017, o transporte rodoviário no país é o principal modal para movimentação de cargas e pessoas, com uma participação de mais de 61% da matriz de transporte de cargas e de cerca de 95% no transporte de passageiros, além de ser o principal responsável pela integração do sistema nacional de transporte. Desse total, somente km constituem rodovias pavimentadas (CNT, 2017), sendo 9.344,80 km compostos por rodovias federais concedidas à iniciativa privada (ANTT, 2018), que são reguladas pela. No entanto, a expansão e a manutenção da infraestrutura causam impactos negativos à biodiversidade, uma vez que os empreendimentos viários promovem a redução da conectividade entre fragmentos de vegetação nativa, por elas seccionados (Trocmé, 2006), o que contribui diretamente para a diminuição dos fluxos biológicos e para a perda de

3 diversidade biológica. Não obstante, alguns autores sugerem que a mortalidade de fauna em rodovias, devido a colisões com veículos, pode ter maiores consequências para a persistência de populações que o isolamento pelo comportamento de evitar a rodovia ou por qualquer outro efeito de barreira (Gonçalves et al., 2016). Nesse contexto, o atropelamento de fauna silvestre se destaca dentre os principais impactos ambientais negativos causados por empreendimentos rodoviários (Forman e Deblimger, 2000; Formam et al., 2003), de modo que os efeitos das estradas e do tráfego de veículos sobre as populações de animais silvestres tem sido objeto de inúmeras pesquisas desenvolvidas nas últimas décadas em diversos países (Forman e Alexander, 1998; Trombulak e Frissell, 2000; Formam et al., 2003, Grilo et al., 2016). Estima-se que a pressão desse tipo de impacto pode ocasionar a morte de milhões de vertebrados terrestres todo ano no Brasil (Bager et al., 2016). Assim sendo, ainda que não exista consenso sobre a dimensão dos impactos causados pela mortalidade e fragmentação de hábitats e seus efeitos, a instalação de estruturas visando facilitar o deslocamento transversal da fauna, tem sido uma medida padrão adotada em grande parte dos países econômica e cientificamente desenvolvidos (Lauxen, 2012). Nesse sentido, a adoção de medidas de mitigação têm sido foco de exigências no âmbito do licenciamento ambiental de empreendimentos ligados à exploração da infraestrutura rodoviária e no âmbito da gestão ambiental das rodovias federais concedidas. Nessa conjuntura, em consulta aos dados disponibilizados no sítio eletrônico do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Brasil - IBAMA, verificou-se que os processos para emissão de licenças ambientais relacionadas a empreendimentos rodoviários, são comumente condicionados à implementação de medidas mitigadoras. Dentre tais condições, verificam-se medidas que visam a alteração do comportamento dos motoristas, por meio de sinalização viária (placas e painéis de sinalização), indicando riscos de colisões em trechos com possibilidade de animais na pista, bem como implantação de redutores de velocidade, geralmente implementados em locais de maior sensibilidade ambiental (Lauxen, 2012). Também é comum a adoção de medidas que visam o manejo da fauna, as quais requerem a implantação ou a adaptação de estruturas de engenharia, tais como a instalação de passagens de fauna de diversas tipologias e a adaptação em obras de arte especiais e correntes, pré-existentes nas rodovias, a exemplo de adaptações em galerias de drenagem e adequações sob vãos de ponte (Lauxen, 2012 e Clevenger e Huijse, 2011). Dentre as medidas que requerem implantação ou adaptação de estruturas de engenharia, destacam-se as passagens de fauna, dispositivos que visam permitir o fluxo seguro de indivíduos entre ambientes interceptados por empreendimentos viários, cuja efetividade tem sido alvo de estudos no Brasil e no mundo (Abra, 2012, Beckmann et al. 2010, Corlatti et al., 2009). A tipologia e o dimensionamento dessas estruturas estão diretamente relacionados à ecologia das espécies alvo da mitigação (Trocmé, 2006), sendo divididas basicamente em passagens inferiores (underpass) e passagens superiores (overpass), distribuídas nos tipos descritos a seguir. As passagens inferiores são dispositivos de engenharia que permitem a travessia de animais sob a rodovia (Clevenger e Huijse, 2011), sendo o dimensionamento das passagens diretamente associado ao grupo de espécies que se deseja contemplar, que pode variar desde espécies de tamanho reduzido, como por exemplo, anfíbios e pequenos mamíferos, até mesmo espécies de médio e de maior porte, tais como cervos e grandes felinos. Nesse

4 sentido, as dimensões dessas estruturas podem variar entre 0,30 e 7,00 metros de largura/diâmetro, por 0,30 a 4,00 metros de altura (Clevenger e Huijse, 2011). As extensões das passagens inferiores variam de acordo com a largura das rodovias nas quais estão instaladas. A eficiência desse tipo de dispositivo está ligada à presença de cercas-guias, as quais possuem a finalidade de conduzir os animais aos pontos de travessia. São amplamente difundidas e utilizadas em diversos países, como por exemplo nos Estados Unidos, Canadá, Holanda, Alemanha, Espanha e Portugal (Lauxen, 2012). No Brasil, as passagens inferiores constituem o tipo de dispositivo mais utilizado nas rodovias (Lauxen, 2012). Em muitas ocasiões, algumas obras de arte especiais ou correntes podem receber adaptações para servirem como passagem de fauna, como é o caso de vãos de ponte e galerias de drenagem. Destaca-se que essas estruturas podem constituir corredores de dispersão da fauna, pois, geralmente, estão associadas às áreas de drenagem pluvial e a ambientes de vegetação nativa (Lauxen, 2012). Dessa forma, adaptações simples, como por exemplo, instalação de passagens secas e cercas guias em vãos de ponte e galerias de drenagem, podem contribuir com os processos de dispersão da fauna e com a diminuição dos atropelamentos (Lauxen, 2012). As passagens superiores são estruturas que permitem a travessia da fauna por cima das rodovias (Clevenger e Huijse, 2011), podendo ser do tipo passagens de copa a copa, as quais são projetadas para atender as espécies arborícolas e semi-arborícolas. São associadas a ambientes florestais e visam conectar as copas de árvores presentes em lados opostos das rodovias. Tais estruturas podem ser compostas por cordas entrelaçadas em um arranjo com madeiras, por estruturas metálicas com arranjos de cordas na ponta que conectam a estrutura à copa das árvores, entre outros (Clevenger e Huijser 2011). Os viadutos vegetados, considerados também como passagens superiores, constituem o tipo de medida de mitigação de maior complexidade e custo (Jones, 2010). Esses dispositivos são utilizados em alguns países, tais como: Estados Unidos, Canadá (Clevenger e Huijse, 2011), Espanha, Áustria (Jones, 2010), França, Alemanha, Suíça e Austrália (Corlatti et al. 2009). Geralmente apresentam dimensões que variam entre 40 e 70 m de largura (Clevenger e Huijse, 2011), a extensão está diretamente associada à largura da rodovia a qual se pretende instalar o dispositivo. São direcionados principalmente aos mamíferos de maior porte, de locomoção terrestre, mas podem atender várias espécies, de acordo com o tipo de vegetação e ambientação implantada na estrutura (Clevenger e Huijse, 2011). No Brasil, recentemente foi solicitada a implantação de viadutos vegetados no âmbito dos processos de licenciamento ambiental das obras de implantação do Ramal Ferroviário Sudeste Pará, nos municípios de Parauapebas-PA e Canaã dos Carajás-PA, das obras de duplicação da BR - 280/SC, trecho São Francisco do Sul/SC - Divisa SC/PR (Porto União - União da Vitória) e das obras da Rodovia dos Tamoios (licenciada pelo órgão ambiental do Estado de São Paulo). Ressalta-se que, no Brasil, as exigências quanto à mitigação ao atropelamento de fauna silvestre são recentes, com início na primeira década dos anos Dessa forma, atualmente os órgãos ambientais licenciadores têm requerido condicionantes cada vez mais diversificadas, visando à minimização dos impactos relacionados à fauna. Nesse cenário, os objetivos do presente estudo são: apresentar informações quanto às medidas mitigadoras ao atropelamento de fauna presentes nas rodovias federais concedidas do Brasil; relacionar essas medidas com a presença de áreas protegidas de acordo com a legislação brasileira; e apresentar informações quanto ao planejamento para instalação de

5 medidas de mitigação e quanto ao uso de passagens de fauna, considerando a aplicação de metodologias de monitoramento utilizadas pelas concessionárias reguladas pela ANTT. 2 METODOLOGIA 2.1 Área de Estudo As rodovias federais concedidas, objeto de investigação do presente estudo, encontram-se distribuídas em uma malha viária de 9.344,80 quilômetros de extensão (ANTT, 2018), subdividida em 20 concessões reguladas pela ANTT. Essas rodovias interceptam ambientes presentes nos Biomas: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa (Figura 1). Fig. 1 Rodovias federais concedidas no Brasil e Biomas por elas interceptados. 2.2 Base de Dados As informações sobre os quantitativos e localizações das medidas mitigadoras ao atropelamento de fauna silvestre, bem como sobre as medidas de mitigação em fase de planejamento, foram obtidas a partir do banco de dados elaborado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT. Foram considerados dispositivos de engenharia, construídos com finalidade específica para travessia de animais silvestres, bem como dispositivos de drenagem e obras de arte especiais, que pudessem apresentar essa funcionalidade, a exemplo de galerias de drenagem e vãos de ponte. Ademais, foram cadastradas medidas de mitigação voltadas à alteração do comportamento do motorista, tais como, placas e painéis de sinalização e redutores de velocidade, instalados em pontos de interesse de conservação da fauna, por estarem em proximidades de áreas ambientalmente sensíveis, potenciais corredores de dispersão da fauna e pontos com ocorrência de atropelamentos. 2.3 Indicação do uso das passagens de fauna e dispositivos de engenharia Para indicação das espécies registradas utilizando passagens de fauna ou dispositivos de engenharia, tais como galerias de drenagem e vãos de ponte, foram utilizados os dados das concessionárias de rodovias que realizam o monitoramento do uso dessas estruturas, a partir do banco de dados da ANTT. As metodologias utilizadas nesse tipo de monitoramento

6 variam entre o uso de armadilhas fotográficas, plotes de areia para registro de pegadas e a busca ativa por vestígios da fauna, como por exemplo, rastros e fezes. Armadilhas fotográficas são equipamentos constituídos por câmeras, acopladas a um sensor de movimento e calor, o qual é acionada no momento em que um animal transita em frente ao equipamento. Os plotes de areia são utilizados para obtenção de rastros de espécies da fauna. São estruturas simples, compostas por um molde de 1,00 metro por 1,00 metro, com areia. Podem ser instalados em locais de trânsito da fauna, ou também pode ser empregado o uso de isca para atração de animais silvestres. A busca ativa de vestígios da fauna consiste na procura de rastros, fezes, tocas e demais vestígios que possam indicar a presença de espécies no ambiente. 2.4 Medidas de mitigação do atropelamento da fauna e áreas legalmente protegidas A partir do cadastro de medidas mitigadoras, foi gerado mapa com a distribuição das rodovias e medidas de mitigação que estão nas proximidades de áreas legalmente protegidas. Para tal, foi utilizado Sistema de Informações Geográficas - SIG, considerando shapefiles disponibilizados pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA. Foram consideradas como áreas legalmente protegidas as Unidades de Conservação (UCs) federais, estaduais e municipais, dos grupos de Proteção Integral e de Uso Sustentável, conforme estabelecido na Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC (BRASIL, 2000). Foram consideradas as UCs presentes na área de influência das rodovias, a qual foi delimitada por um raio de 3 km, conforme disposições constantes na Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, nº 428, de 17 de dezembro de 2010 e na Portaria Ministério do Meio Ambiente - MMA, nº 55, de 17 de fevereiro de 2014 (MMA, 2014a). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Quantitativos e tipologias das medidas mitigadoras ao atropelamento da fauna, presentes nas rodovias federais concedidas Ao todo, foram cadastradas medidas de mitigação ao atropelamento da fauna, presentes nos 9.344,80 km de rodovias federais concedidas. Desse total, 662 dispositivos podem ser utilizados pela fauna como passagens inferiores, sendo 627 dispositivos de drenagem pluvial, ou vãos de ponte e de viadutos, que potencialmente podem constituir pontos de travessia de animais, além de 35 dispositivos instalados especificamente para minimização aos atropelamentos (Tabela 1). As demais 426 medidas se encontram distribuídas entre redutores de velocidade, dispositivos de sinalização viária e cercas presentes às margens de rodovias. Tabela 1 Quantitativos de dispositivos de engenharia que apresentam funcionalidade para travessia de animais silvestres e quantitativos de passagens de fauna, presentes nas rodovias federais concedidas Passagens aproveitadas/construídas Quantitativos (n) Dispositivos de engenharia com funcionalidade para travessia de animais 627 Passagens de fauna 35 Total 662

7 Os dispositivos cadastrados foram distribuídos em cinco categorias: galerias de drenagem, vãos de ponte, passagens inferiores, vãos de viaduto e passagem superior do tipo copa a copa. As galerias de drenagem foram as que ocorreram em maior número, seguidas dos vãos de ponte (Tabela 2). Esses tipos de estruturas podem constituir corredores de dispersão da fauna entre os dois lados das rodovias estudadas, uma vez que estão associadas a áreas de drenagem pluvial, ambientes de vegetação ciliar ou a cursos d água que convergem com fragmentos de vegetação nativa (Lauxen, 2012). As passagens de fauna, instaladas unicamente com o objetivo de atender aos animais silvestres, somaram 35 estruturas, sendo 34 passagens inferiores dotadas de cercas guias e uma passagem superior, do tipo copa a copa, direcionada à fauna de locomoção arborícola e semi-arborícola. Tabela 2 Quantitativos de passagens de fauna e dispositivos de engenharia que possuem funcionalidade para travessia de animais silvestres presentes nas rodovias federais concedidas Tipo de dispositivo Quantitativos (n) Galerias de drenagem 436 Vãos de ponte 179 Passagens inferiores 34 Vãos de viaduto 12 Passagem de fauna superior (copa a copa) 1 Total Geral 662 Do total de galerias de drenagem cadastradas e vãos de ponte, que podem ser utilizados por animais silvestres para travessia de rodovias, 101 possuem algum tipo de adaptação que visa otimizar o uso das estruturas pela fauna. Essas adaptações são caracterizadas por cercas guias, identificadas em 90 localidades, constituindo aproximadamente 44 km de extensão, além de passagens secas adaptadas a galerias de drenagens e vãos de ponte, identificadas em 11 localidades (Tabela 3). Tabela 3 Tipologias e quantitativos de adaptações em dispositivos de engenharia que possuem funcionalidade para travessia de animais, presentes nas rodovias federais concedidas Tipos de adaptações em dispositivos de engenharia Cercas guias Passagens secas Quantitativos 90 localidades 11 localidades Total Geral 101 Em relação às medidas de mitigação ao atropelamento de fauna que visam à alteração do comportamento dos motoristas, foram cadastrados 426 dispositivos, distribuídos entre redutores de velocidade, sinalização viária, caraterizada por placas e painéis informativos sobre a presença da fauna ou áreas protegidas, além de cercas que podem atuar como barreiras à travessia de animais (Tabela 4). Destaca-se que tais medidas são instaladas em pontos de interesse conservacionista, uma vez que estão associadas a potenciais rotas de dispersão da fauna, proximidades de áreas legalmente protegidas ou próximos a pontos com elevada frequência de atropelamento da fauna.

8 Tabela 4 Quantitativos e tipologia das medidas mitigadoras do atropelamento de fauna, que visam à alteração do comportamento dos motoristas presentes nas rodovias federais concedidas Demais medidas de mitigação da Fauna Quantitativos (n) Sinalização viária 318 Redutores de velocidade 79 Cercamentos 29 localidades Total Geral Quantitativos e tipologias das medidas mitigadoras ao atropelamento da fauna em fase de planejamento nas rodovias federais concedidas Quanto às medidas mitigadoras ao atropelamento de fauna que se encontram em fase de planejamento para implantação, foram cadastradas 253 estruturas (Tabela 5). Desse total, tem-se 104 localidades com cercas guias, 94 passagens inferiores, 31 redutores de velocidade, 12 passagens copa a copa, 10 itens de sinalização viária, 1 passagem sob viaduto e 1 viaduto vegetado. Tabela 5 Tipologias e quantitativos de medidas mitigadoras do atropelamento da fauna, em fase de planejamento para serem implementadas nas rodovias federais concedidas Tipos de medidas mitigadoras Quantitativos (n) Cercas guias 104 Passagens inferiores de fauna 94 Redutores de velocidade 31 Passagens superiores de fauna (copa a copa) 12 Sinalização viária 10 Passagem sob viaduto 1 Viaduto vegetado 1 Total Geral 253 Dentre os dispositivos em planejamento, destaca-se o viaduto vegetado, coberto por vegetação típica de Mata Atlântica, a ser instalado na BR-101/RJ, nas proximidades da Reserva Biológica - REBIO Poço das Antas e na Área de Proteção Ambiental - APA São João, Unidades de Conservação, localizadas no estado do Rio de Janeiro, que se destacam por fazerem parte das áreas de ocorrência e distribuição da espécie Leontopithecus rosalia (Mico-Leão-Dourado). Essa espécie de primata é endêmica da Mata Atlântica, com distribuição restrita a uma pequena porção do estado do Rio de Janeiro (IUCN, 2017). Ainda em termos conservacionistas, de acordo com a Portaria MMA nº 444/2014, a espécie destaca-se por estar presente na Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, na categoria em perigo. Nesse sentido, destaca-se também a ocorrência de outras espécies ameaçadas de extinção, como por exemplo, Puma concolor (Onça parda), Aloutta guariba (Bugio) e Bradypus torquatus (Preguiça-de-coleira). Ressaltam-se ainda 10 passagens superiores, do tipo copa a copa, direcionadas exclusivamente a espécies de locomoção arborícola e semi-arborícola, que também se

9 encontram em fase de planejamento, a serem instaladas na região da Reserva Poço das Antas e APA São João. 3.3 Uso das passagens pela fauna A partir da base de dados de 3 concessionárias de rodovias, foram levantadas 21 espécies registradas utilizando vãos de ponte e galerias de drenagem, para travessia de rodovias (Tabela 6). Evidencia-se não só o registro de espécies generalistas, que ocorrem em maior frequência na natureza, mas também de espécies de relevante interesse conservacionista, por serem ameaçadas de extinção, como é o caso dos felinos de menor porte, registrados utilizando vãos de ponte em uma rodovia presente na região sul do país. Tabela 6 Lista de espécies de mamíferos silvestres, registradas utilizando vãos de ponte e/ou galerias de drenagem, para a travessia de rodovias presentes na região sul e sudeste do Brasil. Táxon Nome Popular Espécies Ameaçadas¹ DIDELPHIMORPHIA Didelphidadae Didelphis aurita Saruê Philander sp Cuica de quatro olhos PILOSA Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamandua mirim CINGULATA Dasypodidadae Cabassous tatouay Tatu-do-rabo-mole Dasypus novemcinctus Tatu-galinha CARNIVORA Canidae Cerdocyon thous cachorro do mato Procyonidae Nasua nasua Quati Procyon cancrivorus Mão pelada Mustelidae Eira barbara Irara Galictis cuja Furão Lontra longicaulis Lontra Felidae Leopardus gutulus Gato do mato VU Leopardus pardalis Jaguartirica Puma yagourundi Jaguarundi VU ARTIODACTYLA Cervidae Mazama gouazoubira Vedado-catingueiro

10 Táxon Nome Popular Espécies Ameaçadas¹ LAGOMORPHA Leporidae Sylvilagus brasiliensis RODENTIA Caviidae Hidrochoerus hidrochaeris Cuniculidae Cuniculus paca Dasyproctidae Dasyprocta sp. Echimyidae Myocastor coypus Erethizontidae Tapiti Capivara Paca Cutia Ratão do Banhado Coendou sp Ouriço-caixeiro ¹Espécies ameaçadas de extinção conforme Portaria MMA nº 444/2014 (MMA, 2014b) - VU: Vulnerável. Fonte: CONCEPA (2017), CRT (2017) e APL (2017). 3.4 Medidas mitigadoras presentes nas proximidades de Unidades de Conservação que se encontram na área influência das rodovias federais concedidas Ao todo foram cadastradas 127 Unidades de Conservação, distribuídas entre UCs federais, estaduais e municipais, que estão presentes nas áreas de influência das rodovias federais concedidas. Desse total, 49 são UCs de Proteção Integral e 78 pertencem ao grupo de Uso Sustentável (Figura 2). Esse cenário constitui uma paisagem formada por áreas que podem constituir pontos de fluxo de dispersão da fauna e que, nesse sentido, também possuem potencial para serem pontos com elevadas frequências de atropelamentos de animais. Fig. 2 Unidades de Conservação presentes na zona de influência das rodovias federais concedidas no Brasil.

11 Atualmente são encontradas 334 medidas mitigadoras nas áreas de influência consideradas no presente estudo, sendo 115 galerias de drenagem, 49 vãos de ponte e 11 vãos de viadutos, que podem ser utilizados pela fauna para travessias das rodovias. Ademais, essas UCs ainda contam com 27 redutores de velocidade, 119 dispositivos de sinalização viária e 9 cercas que podem funcionar como barreiras físicas à travessia de animais. Com relação às medidas de mitigação ao atropelamento de fauna em fase de planejamento, atualmente, destaca-se o total de 62 medidas, as quais serão instaladas nas proximidades de UCs. São 12 passagens superiores de copa a copa, 28 passagens inferiores, 1 passagem sob viaduto, 1 viaduto vegetado, 10 adaptações em vãos de ponte, 3 localidades onde serão implementadas cercas guias e 7 medidas de sinalização viária. Dentre tais medidas, sobressaem as que serão instaladas no trecho da BR-101/RJ, que intercepta a Área de Proteção Ambiental (APA) São João e tangencia a Reserva Biológica (REBIO) Poço das Antas. As medidas previstas para esse trecho rodoviário também contemplam 7 placas de sinalização viária, 10 adaptações de passagens secas em vãos de ponte, 10 passagens superiores do tipo copa a copa, 15 passagens inferiores e um viaduto vegetado. 4 CONCLUSÃO Os resultados indicam que as medidas de mitigação ao atropelamento de fauna presentes nas rodovias federais concedidas no Brasil, encontram-se em processo de ampliação, o que demonstra que o tema tem ganhado importância no país. Na malha rodoviária concedida, com extensão de 9.344,80 km, observa-se a presença de medidas mitigadoras, o que reforça o fato de que a mitigação ao atropelamento de fauna tem sido incorporada no planejamento ambiental que permeia o processo de licenciamento ambiental das obras de ampliação de capacidade e da operação da infraestrutura viária. Observa-se que as medidas de mitigação têm sido diversas e variam entre medidas que alteram o comportamento do motorista, como placas e painéis de sinalização e redutores de velocidade, bem como medidas que contemplam o manejo da fauna, tais como, passagens inferiores, passagens sob vãos de pontes, passagens superiores e cercas. A maioria das medidas cadastradas são galerias de drenagem e vãos de ponte, ponderandose que, esses tipos de dispositivos podem ser utilizados por dezenas de espécies da fauna, incluindo mamíferos raros e de interesse conservacionista. Frisa-se ainda que intervenções simples, como por exemplo, implementação de cercas guias e passagens secas podem otimizar o uso dessas estruturas pela fauna. Considerando os resultados obtidos, verifica-se uma tendência quanto à solicitação de medidas de maior complexidade e em maior quantidade pelos órgãos ambientais licenciadores no Brasil. Assim, espera-se que o número de medidas mitigadoras do atropelamento da fauna seja cada vez maior nas rodovias que estão em processo de licenciamento e/ou regularização ambiental no país. Por fim, ressalta-se a importância do monitoramento a curto, médio e longo prazo e da eficiência das medidas mitigadoras ao atropelamento de animais silvestres, assim como, o uso das passagens pela fauna. Tais ações contribuem de forma expressiva para o processo de gestão ambiental das rodovias federais concedidas no Brasil.

12 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abra, F. D. (2012). Monitoramento e avaliação das passagens inferiores de fauna presentes na rodovia SP-225 no município de Brotas, São Paulo. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo. 72 pp. Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) (2018), Autopista Planalto Sul (APL) (2017). Relatório de Acompanhamento Ambiental. Rio Negro - PR, Brasil. Bager, A., Lucas, P. S., Bourscheit, A., Kuczach A. e Maia, B. (2016) Os Caminhos da Conservação da Biodiversidade Brasileira frente aos impactos da Infraestrutura Viária. Biodiversidade Brasileira, 6(1): Beckman, J. P.; Clevenger, J. P., Huijser, A. P., Hilty, J. A., (2010) Safe Passages; highways, wildlife and habitat connectivity. Island Press, Washington, USA. BRASIL (2000) Lei nº 9.985, de 18 de julho de Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC. Clevenger, A. P. e Huijser, M.P. (2011) Wildlife crossing structure handbook. Design and evoluation in North America. Federal Highway Administration Planning, Environment and Reality, Washington. CONAMA (2010) Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA nº 428, de 17 de dezembro de Concessionária da Rodovia Osório Porto Alegre (CONCEPA) (2017). Relatório de Acompanhamento Ambiental. Porto Alegre - RS, Brasil. Concessionária Rio Teresópolis (CRT) (2017). Relatório de Acompanhamento Ambiental. Magé - RJ, Brasil. Confederação Nacional do Transporte (CNT) (2017). Pesquisa CNT de rodovias 2017: relatório gerencial. - Brasília: CNT : SEST : SENAT, Corlatti, L., Hacklander, K. e Frey-Roos, F. (2009) Ability of wildlife overpasses to provide connectivity an prevent genetic isolation. Conservation Biology 23 (3): Formam, R. T., Sperling, D. D., Bissonette, J., Clevenger, A. P., Cutshall, C. D., Dale V. H., Fharig. L., France, R., Goldman, C. R., Heanue K., Jones, J. A., Swanson, F. J., Turrentine, T. e Winter T. C. (2003) Road ecology: Science and solutions. Island Press, Washington, 481p. Forman, R. T. e Alexander, L. E. (1998) Roads and their major ecological effects. Annual Review of Ecology an Systematics, 29:

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