ESTIMATIVAS IWV-GNSS USANDO O SOFTWARE BKG NTRIP CLIENT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTIMATIVAS IWV-GNSS USANDO O SOFTWARE BKG NTRIP CLIENT"

Transcrição

1 Presidente Prudente - SP, de julho de 2017 p ESTIMATIVAS IWV-GNSS USANDO O SOFTWARE BKG NTRIP CLIENT CAIO HENRIQUE CHRISÓSTOMO MENDONÇA¹ DANIELE BARROCA MARRA ALVES² Universidade Estadual Paulista - Unesp Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT ¹Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas, Presidente Prudente - SP ²Departamento de Cartografia, Presidente Prudente - SP caiomendonca94@gmail.com; danielebarroca@fct.unesp.br RESUMO Os sinais GNSS se propagam por uma atmosfera dinâmica, composta pela troposfera e ionosfera, sofrendo várias influências. Se tratando da camada troposférica, esta atua como um meio não dispersivo, apresentando alta concentração gasosa. O vapor d água na atmosfera é essencial na preservação da vida na Terra e devido a sua importância, vários métodos foram desenvolvidos para o monitoramento do vapor d água integrado (IWV Integrated Water Vapor), destacando-se o GNSS, devido à forte correlação entre o atraso troposférico e a quantidade de vapor d água na atmosfera. Assim, o presente trabalho tem por objetivo estimar o IWV-GNSS fazendo uso do software BKG Ntrip Client, por meio de dados GNSS da estação PPTE. Nos estudos foram considerados dois casos, com e sem presença de precipitação, de forma a averiguar se os valores obtidos são pertinente e estão de acordo com o esperado para a região e época do ano. Palavras chave: Vapor d água integrado, Atraso zenital troposférico, Posicionamento GNSS, Precipitação. ABSTRACT GNSS signals propagate through dynamic atmosphere, composed by the troposphere and ionosphere, subject to several influences. Considering the tropospheric layer, it has a non-dispersive propiety, composed by a high gas concentration, including water vapor. Water vapor in the troposphere is essential to preserve the life on the Earth and due their importance, several methods have been developed to monitor the integrated water vapor (IWV), specially the GNSS, due the strong correlation between the tropospheric delay and the amount of water vapor in the atmosphere. Thus, the present research aims to estimate the IWV-GNSS using the BKG Ntrip Client software, by the GNSS data of PPTE station. In the studies two cases were considered, with and without precipitation, in order to verify if the obtained values are pertinent and are in agreement with the expected one for the region and time of the year. Key words: Integrated water vapor, Zenith tropospheric delay, GNSS positioning, Rainfall. 1 INTRODUÇÃO Os sinais emitidos pelos satélites se propagam pela atmosfera dinâmica, atravessando camadas de diferentes naturezas e estados, sofrendo assim diferentes tipos de influências que provocam a variação da direção e velocidade de propagação e na polarização e potência do sinal. De acordo com Monico (2008), o meio no qual ocorre a propagação consiste, essencialmente, da troposfera e da ionosfera, cada uma com características bem distintas. A camada ionosférica, composta basicamente por elétrons, abrange a região compreendida de 50 a 1000 km de altitude aproximadamente. Conforme Seeber (2003), esta camada é severamente afetada pela atividade solar e influencia a propagação das ondas de rádio, agindo como um meio dispersivo, ou seja, a refração depende da frequência do sinal. Devido a este fato, a fase da onda portadora e modulação são afetadas de forma diferente, de modo que a portadora sofre um avanço, enquanto a modulação sobre ela sofre um retardo. A troposfera pode ser compreendida como a camada que vai da superfície terrestre até aproximadamente 50 km, comportando-se, segundo Seeber (2003), para ondas eletromagnéticas como um meio não dispersivo, isto é, o índice de refração não depende da frequência do sinal, dependendo principalmente da pressão do ar, conteúdo de vapor d água e temperatura. Sapucci (2001) destaca que esta camada possui alta concentração de substâncias gasosas

2 como o nitrogênio, oxigênio, dióxido de carbono, argônio e vapor d água entre outros gases, contendo aproximadamente 70% da massa total da atmosfera. Nesta camada é o local onde ocorre a maioria dos fenômenos meteorológicos. Apesar da baixa concentração do vapor d água na atmosfera (máxima de 4% em volume), este é essencial na preservação da vida terrestre, sendo responsável por parte do efeito estufa e manutenção do ciclo hidrológico. Entretanto, o vapor d água atmosférico é bastante variável, espacial e temporalmente, o que faz com que, segundos Seeber (2003), este seja um elemento de difícil modelagem. Devido a sua importância, de acordo com Sapucci (2001), diversos métodos foram desenvolvidos para medir e monitorar o comportamento do vapor d água integrado na atmosfera (IWV Integrated Water Vapor). Existem desde técnicas simples, que se utilizam de medidas de temperatura e pressão, até métodos de alta precisão, empregando radiômetros e radiossondas. Uma alternativa ao uso de radiômetros e radiossondas, que são técnicas onerosas, é o emprego de técnicas espaciais de posicionamento geodésico para determinar a quantidade de vapor d água na atmosfera, destacando-se o GNSS (Global Navigation Satellite System). A utilização do GNSS para a determinação do IWV é possível, pois, segundo Sapucci (2001), os sinais sofrem influência do vapor d água presente na troposfera ao se propagarem através da mesma. Tal influência resulta em um atraso na propagação do sinal, denominado de atraso troposférico, que pode ser estimado através das observações GNSS efetuadas por um receptor na superfície da Terra. Como consequência, o IWV pode ser quantificado através do uso de uma relação matemática, baseada na forte correlação entre o atraso troposférico e a quantidade de vapor d água presente na troposfera no momento da observação (SAPUCCI, 2001). Considerando o exposto, o presente trabalho tem como objetivo utilizar o software BKG Ntrip Client na estimativa do IWV-GNSS por meio de dados GNSS da estação PPTE. Nos estudos foram considerados dois casos, com e sem presença de precipitação, de forma a averiguar se os valores obtidos são pertinentes e estão de acordo com o esperado para a região e época do ano (valores entre 20 e 40 kg/m²). 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Nesta seção serão apresentados conceitos importantes para o entendimento do presente trabalho. 2.1Vapor d água atmosférico O vapor d água atmosférico encontra-se em suspensão no ar, sendo altamente variável em quantidade em função da disponibilidade de água no local e da energia térmica presente no meio, dificultando a previsão do mesmo devido sua variabilidade temporal e espacial.porém, tal elemento é de grande importância por interferir na dinâmica e na química da atmosfera, agindo na distribuição de temperatura, além de ser o principal causador do efeito estufa (WANDERLAY; JUSTINO, 2015). A concentração do vapor d água atmosférico é inversamente proporcional a altitude, ou seja, sua concentração decresce rapidamente com o aumento da altitude, de forma que a massa total se encontre na camada atmosférica localizada nos cinco primeiros quilômetros acima da superfície terrestre. De forma similar, o vapor d água diminui com o aumento da latitude, sendo sua concentração muito maior no equador do que nos polos. De acordo com Sapucci (2001), a ascensão e o declínio da concentração do vapor d água na atmosfera estão associados às variações da temperatura de saturação do vapor d água. A quantidade de vapor d água atmosférico presente acima de um dado ponto sobre a superfície terrestre é usualmente declarada como uma massa de vapor d água integrada (IWV) verticalmente por unidade de área (kg/m²). No entanto, esta quantidade pode ser expressa como água precipitável (PW Precipitable Water), através da coluna equivalente de água líquida na superfície, em milímetros (mm). Uma relação entre elas pode ser expressa da seguinte forma (BEVIS et al., 1992): PW = IWV ρ a, (1) sendoρ a a densidade da água líquida, equivalente a 1000 kg/m³. 2.2 Atraso troposférico Dentre os vários fatores que afetam o posicionamento geodésico utilizando GNSS, no que se refere a propagação do sinal através da atmosfera dinâmica, além de outros fatores, estão inseridos os efeitos causados pelos elementos químicos que compõem a camada eletricamente neutra da atmosfera, a troposfera, gerando um atraso no tempo de propagação do sinal. Segundo Seeber (2003) o atraso troposférico na direção zenital é da ordem de 2,3 m, e aumenta para cerca de 20 m próximo do horizonte (elevação de 10 ). A variação deste efeito está associada a massa gasosa que se concentra nas camadas mais baixas da atmosfera terrestre, podem ser divididas em duas componentes: a componente hidrostática, composta por gases secos; e a componente úmida, composta por vapor d água. Atualmente já são conhecidos os vários efeitos causados pela troposfera terrestre sobre a propagação das ondas eletromagnéticas do GNSS, sendo estes definidos por Monico (2008), como: atenuação atmosférica, cintilação atmosférica e atraso troposférico. A atenuação atmosféricadiz respeito à diminuição da potência da onda eletromagnética exercida pelos elementos que constituem a atmosfera, variando para cada frequência. A cintilação troposférica é uma oscilação da

3 amplitude da onda eletromagnética, causada por irregularidades e turbulência do índice de refratividade atmosférica, sobretudo nos primeiros quilômetros acima da Terra. A atenuação e a cintilação podem ser consideradas desprezíveis para ângulos de elevação maiores que 10 (MONICO, 2008). Por fim, o atraso troposférico é gerado pela influência da atmosfera hidrostática (seca) e úmida. Se tratando do atraso troposférico causado pela componente hidrostática, é o que apresenta maior influência na propagação do sinal GNSS, sendo este causado, principalmente, pelo oxigênio e nitrogênio. Este atraso é da ordem de 2,3 m no zênite, variando de acordo com as condições de temperatura e pressão atmosférica local. Porém, é precisamente descrito (com precisão de ±1%) através dos modelos disponíveis, pois sua variação é pequena durante várias horas (MONICO, 2008; SEEBER, 2003). Diferentemente da componente hidrostática, o efeito causado pela componente úmida, ou seja, pela influência do vapor d água, apesar de apresentar atraso de até 35 cm no zênite, segundo Monico (2008), possui variação muito maior, atingindo cerca de 20% em poucas horas, o que torna muito difícil sua predição de modo adequado. O atraso troposférico é causado pela variação do índice de refração (n) dos gases atmosféricos em relação ao espaço livre (SAPUCCI, 2001). A variação do índice de refração do ar atmosférico, além de causar a diminuição da velocidade de propagação do sinal GNSS, causa uma leve curvatura na trajetória do sinal, o que torna a trajetória efetivamente percorrida diferente da trajetória geométrica entre receptor e satélite (Figura 1). T r s = 10 6 N t ds, (2) sendo N t = (n 1)10 6 é a refratividade do ar en o índice de refração. A refratividade do ar é função da temperatura, da pressão parcial do ar hidrostático e da pressão parcial do vapor d água e seu valor varia em função da altitude (SAPUCCI, 2001). Deste modo, a refratividade está relacionada com a coluna vertical da atmosfera, resultando no atraso troposférico na direção zenital. O atraso troposférico T r s pode ser aproximado pela soma dos efeitos das componentes hidrostática e úmida. Entretanto, os sinais provenientes do GNSS estão relacionados com o ângulo de inclinação do satélite (E), sendoa espessura da camada troposférica que o sinal atravessa proporcional a tal ângulo. Logo, existe a necessidade de relacionar o atraso zenital das diferentes componentes da atmosfera com o ângulo de elevação do satélite observado. Para o estabelecimento de tal relação, cada uma das componentes é expressa como o produto do atraso zenital (vertical) com uma função de mapeamento, a qual relaciona o atraso vertical com o atraso para outros ângulos de elevação (MONICO, 2008). De forma simplificada, tem-se a seguinte equação: T r s = T ZH. mh(e) + T ZW. mw(e), (3) sendo, T ZH e T ZW o atraso zenital da componente hidrostática e da componente úmida, respectivamente; mh(e) e mw(e) as funções de mapeamento que relacionam, respectivamente, o atraso das componentes hidrostática e úmida com o ângulo de elevação do satélite (E) Determinação do atraso zenital na componente hidrostática Através do desenvolvimento da Equação (2), apresentado por Sapucci (2001), é possível a obtenção de uma expressão que determina o atraso troposférico da componente hidrostática, em metros, dada em função da pressão superficial do ar (P 0 ) em hpa, da latitude da estação (φ) e da altitude da mesma acima do elipsoide (h 0 ) em quilômetros. A expressão resultante é dada pela Equação(4): Figura 1 Atraso zenital troposférico Fonte: satelite.cptec.inpe.br/zenital/ A diferença entre a distância efetivamente percorrida pelo sinal (S) e a distância geométrica (S g ) é o atraso T r s, gerado pelo efeito da troposfera. Segundo Seeber (2003), o atraso troposférico entre o receptor e o satélite ao longo da troposfera que influencia na medida tem a seguinte forma: T ZH = (2, ± 5, P ) 0. (4) (1 0,0026 cos 2φ 0,00028h 0 ) A precisão dos valores de T ZH fornecidos pela Equação (4) é determinada pela qualidade das medidas de pressão atmosférica, atingindo precisão melhor que 1 mm para barômetros com precisão de 0,3 hpa.

4 2.2.2 Determinação do atraso zenital na componente úmida dada pela seguinte expressão apresentada por Sapucci (2001): O desenvolvimento da Equação (2) tambémpermite a obtenção de uma expressão que determina o atraso troposférico da componente úmida. Tal equação é obtida com o uso do teorema do valor médio para determinar uma temperatura média (Tm) do perfil troposférico (DAVIS et al. 1985, apud SAPUCCI, 2001). T ZW = Z w (k 2 Tm + k 3 ) e 2 dh. (5) Na Equação (5)Z w 1 é a constante de compressibilidade para a componente úmida, T é a temperatura, e a pressão parcial do vapor d água, e k 2 e k 3 são constantes. Devido à grande variação da pressão parcial do vapor d água na atmosfera em função do espaço e tempo, a solução exata para a Equação (5) se torna complexa e onerosa, tornando difícil a predição do atraso zenital na componente úmida. 2.3 Determinação do atraso zenital troposférico através do GNSS Utilizando o posicionamento GNSS de alta precisão, pode-se determinar o atraso zenital troposférico depois de isolada a influência da troposfera sobre a propagação de seus sinais. De acordo com Sapucci (2001) isso é obtido reduzindo-se os demais erros sistemáticos envolvidos no modelo de observação do ajustamento efetuado para esse fim e introduzindo-se alguns valores já conhecidos. Independente da técnica GNSS escolhida para a determinação do atraso zenital troposférico, alguns erros sistemáticos podem ser removidos das observações após serem tomadas algumas medidas. Devem ser conhecidas as coordenadas dos satélites e o erro de seu relógio através de efemérides precisas, bem como as coordenadas da estação de interesse com alta precisão. Deste modo, a distância geométrica entre receptor e satélite pode ser determinado com maior precisão. Outro efeito a ser modelado é o causado pela ionosfera, sendo seus efeitos minimizados através da combinação linear das observações entre as portadoras L1 e L2, denominada de Ion-Free. 2.4 Estimativa do IWV através do atraso zenital úmido A determinação adequada do atraso zenital da componente úmido através das observáveis GNSS é a primeira etapa para a correta determinação do IWV. Desta forma, é possível estabelecer uma relação entre o atraso zenital úmido e o vapor d água integrado. O valor do IWV pode ser obtido através da integral da umidade absoluta (ρ w ) ao longo da coluna vertical efetiva da componente úmida,desde a superfície (h 0 ) até a altitude em que a presença d água é considerável (h), T h IWV = ρ w dh. (6) h 0 Acompanhando o desenvolvimento apresentado pelo mesmo autor, tem-se: IWV = ρ w dh = T ZW Ψ. (7) O termo Ψé a relação existente entre o vapor d água integrado e o atraso zenital úmido, através do qual pode ser quantificado o valor do IWV a partir dos valores de T ZW, dado por: Ψ = 10 6 R w [k 2 + k 3 Tm ], (8) sendo R w = 461,5181 J/kgKa constante universal dos gases sobre a massa molar da molécula de água, k 2 = 22,10 k/hpa e k 3 = kg 2 /hpa são constantes da refratividade atmosférica (BEVIS et al., 1993). 2.5 Determinação da temperatura média da coluna vertical troposférica Como pode se perceber, a qualidade dos valores de Ψ é dependente da temperatura média da coluna vertical troposférica (Tm). O valor de Tm está relacionado com a pressão parcial do vapor d água e com a temperatura ao longo do perfil vertical da troposfera, ou seja, com a distribuição vertical do vapor d água, sendo dependente do local e época do ano. O valor da temperatura média pode ser determinado a partir da análise estatística dos perfis de radiossondas, porém, segundo Sapucci (2001), quando tais mecanismos não estiverem disponíveis, uma alternativa é estimar um valor aproximado. Para viabilizar a aplicação do GNSS na estimativa do IWV, no trabalho de Sapucci (2014) é apresentado um modelo regional brasileiro para a determinação da temperatura média. De acordo com o autor, o modelo regional brasileiro de Tm foi criado utilizando aproximadamente perfis de radiossondas obtidos por 12 estações em um período de 32 anos. O modelo brasileiro para determinação da temperatura média da coluna vertical troposférica (Tm) é dado através da seguinte expressão: Tm = 0,558T s + 0,0105P s + 110,578, (9) sendo P s e T s, respectivamente, a pressão atmosférica em hpa e a temperatura em Kelvin medidos na superfície. 3 MATERIAIS E MÉTODOS Visando a determinação do IWV através do atraso troposférico, foram utilizados dados da estação PPTE,

5 pertencente a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema GNSS (RBMC), pois esta conta com estação meteorológica integrada, permitindo a obtenção de dados de temperatura e pressão na superfície no momento das observações. Assim, na realização do trabalho, foram analisados dados de 24h de coleta para duas datas distintas, uma vez que, de acordo com Rofatto, Monico e Sapucci (2012), a principal contribuição para a identificação de chuvas severas são as variações do T r s devido as mudanças do T ZW. Nos estudos realizados, foram considerados duas datas: 18 de janeiro e 18 de fevereiro de Foi realizado na sequência uma consulta no banco de dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) 1, constatando que no primeiro caso ocorreu precipitação, registrado pela estação meteorológica automática de Presidente Prudente (A707) uma chuva de 44,4 mm de precipitação entre as 21 e 22 horas UTC (INMET, 2012), e no segundo caso a não ocorrência de precipitação ao longo de todo o dia. A realização do processamento dos dados GNSS se deu através do software BKG NtripClient (BNC) 2, sendo este um software livre de multiplataformaque permite, simultaneamente, a obtenção, decodificação, conversão e processamento ou análise em tempo real de fluxos de dados GNSS via internet utilizando o protocolo RTCM (Networked Transport of RTCM via Internet Protocol Ntrip) (WEBER et al., 2016). O BNC apresenta ainda ferramentas para processamento por ponto simples (PPS) e posicionamento por ponto preciso (PPP) em tempo real e para pós processado.além destas funcionalidades, o software permite ainda a determinação do atraso zenital troposférico.tendo em vista a potencialidade do BNC, tal software foi escolhido por ser uma ferramenta de processamento GNSS pouco explorada para fins de quantificação do IWV. A estima do atraso zenital troposférico pelo BNC é realizada, de acordo com Weber et al. (2016), pela seguinte equação: T r s = T apr (E) + dt/ cos(e), (10) sendo T apr (E) o atraso zenital troposférico a priori obtido através do modelo de Saastamoinen e dt/ cos(e) o valor de correção para o atraso zenital troposférico. A determinação do atraso zenital troposférico no BNC foi realizada através do PPS, uma vez que não foi possível a obtençãodos arquivos de correção de orbitas e relógio dos satélites no formato do software necessário para a realização do PPP pós-processado. Adicionalmente foi utilizada a combinação linear ion-free para minimizar os efeitos da ionosfera. Tendo em mãos os dados meteorológicos e a atraso zenital troposférico total, a etapa seguinte consistiu na determinação do IWV. Inicialmente foi determinado o atraso troposférico na componente hidrostática (T ZH ) através da Equação 4, que fornece a estimativa com alta precisão. Como discutido anteriormente, o atraso zenital troposférico pode ser dividido em duas componentes, a hidrostática e a úmida. Desta forma, para obtenção do atraso zenital na componente úmida (T ZW ) bastou subtrair a componente hidrostática (T ZH ) do atraso zenital troposférico total (T r s ). Na sequência, os valores do T ZW foram convertidos em vapor d água integrado (IWV) verticalmente por unidade de área (kg/m²) através do uso da Equação (7) juntamente com a Equação (8), sendo os valores de Tm obtidos pela Equação (9). Por fim foram geradas as séries temporais do IWV para as duas datas consideradas. 4 RESULTADOS Inicialmente, a Figura 3 apresenta os valores de temperatura e pressão registrados pela estação meteorológica integrada a estação PPTE para as datas consideradas. Figura 2 Interface do software BNC 1 cas 2 Desenvolvido no âmbito da IAG Reference Frame Sub-Commission for Europe (EUREF) e do International GNSS Service (IGS).

6 Figura 3 Dados de temperatura e pressão registrados na estação PPTE em 18/01/17 (vermelho) e 18/02/17 (azul) Fazendo uso dos dados de temperatura e pressão foram obtidos os valores do atraso zenital total (T r s ) através das observações GNSS. Na Figura 4 estes valores são graficamente apresentados para ambas datas consideradas. Figura 4 - Atraso zenital troposférico total para dia 18/01/17 em vermelho e 18/02/17 em azul O atraso troposférico total foi decomposto então na componente hidrostática e na componente úmida, sendo os resultados obtidos ilustrados na Figura 5. Figura 5 - Atraso zenital troposférico na componente hidrostática e na componente úmida para dia 18/01/17 em vermelho e 18/02/17 em azul Nesta solução, o T ZH médio para a data da ocorrência de precipitação foi da ordem de 2,19 metros, representando 89% de T r s, enquanto o T ZW representa 11% de T r s, sendo este da ordem de 0,28 metros. Para a segunda data considerada obteve-se o T ZH médio da ordem de 2,20 metros, representando 91% de T r s, enquanto o T ZW representa 09% de T r s, sendo este da ordem de 0,22 metros. Este resultado preliminar mostra que as observações GNSS são sensíveis ao aumento da quantidade de vapor d água na atmosfera devido a precipitação. Entretanto, como pode ser observado na Figura 5, foram estimados valores negativos de T ZW (circulados na figura), o que é fisicamente impossível. Uma vez que a Equação (4) fornece o T ZH com grande precisão, os valores negativos de T ZW indicam que os valores de T r s foram subestimados pelo software BNC. Tem-se ainda que esta subestimativa possa estar associada ao posicionamento por ponto simples (PPS), onde os erros que afetam o GNSS não são devidamente modelados, influenciando assim as observáveis e, consequentemente, a estimativa do T r s. Em seguida, foi determinado o valor de vapor d água integrado na atmosfera com uma resolução temporal de 5 minutos para as datas consideradas, como mostra a Figura 6.

7 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Figura 6 Série temporal do IWV para dia 18/01/17 em vermelho e 18/02/17 em azul Devido a ocorrência de valores negativos de T ZW os valores de IWV obtidos também foram subestimados em ambos os casos considerados. Em consequência distoforam obtidos valores negativos de IWV, o que não deveria ocorrer, sendo estes destacados na Figura 6, indicando a presença de erros sistemáticos durante o processamento dos dados. Comparando os resultados obtidos com os de Rofatto, Monico e Sapucci (2012), tem-se que os valores estimados foram inferiores aos esperados para a época do ano e região. Na Figura 7 é apresentado o gráfico da precipitação registada sobreposto do IWV para a data considerada. Figura 7 Comparação entre a série temporal do IWV e precipitação registrada pela estação A707 no dia 18/01/17 Analisando a Figura 7, é possível observar que ouve uma queda no valor do IWV cerca de 1 hora antes da chuva, seguido de um rápido aumento do IWV poucos minutos antes da precipitação. Entretanto, este resultado não condiz com o esperado, que seria a obtenção de um elevado valor de IWV antes da precipitação e sua queda alguns minutos depois da chuva, devido provavelmente aos valores de T r s terem sido determinados erroneamente. Com relação aos dados do dia 18 de fevereiro de 2017, como não foi registrado precipitação pela estação meteorológica A707, a serie temporal do IWV apresentada na Figura 6 apresenta pequenas variações, dento do esperado, ao longo do dia. Através da realização do presente trabalho, foi possível comprovar que o GNSS pode ser utilizado como uma ferramenta para a estimativa e monitoramento do comportamento IWV. Tal estimativa se torna possível devido à forte correlação entre o atraso zenital troposférico e a quantidade de vapor d água presente na troposfera. Cabe ressaltar que, para aplicação da metodologia apresentada é de fundamental importância a correção dos erros sistemáticos envolvidos na propagação do sinal GNSS pela atmosfera, bem como a modelagem adequada da temperatura média da troposfera. Outro fator importante a ser considerado é a qualidade dos dados meteorológicos medidos na superfície, sendo este de suma importância para obtenção de resultados confiáveis do IWV. Torna-se necessário destacar aqui o uso do software BKG Ntrip Client (BNC) na estimativa do IWV como uma alternativa para o processamento dos dados GNSS. Como observado nos resultados, foram obtidos valores subestimados de T r s, o que resultou em valores errôneos de IWV. Assim, recomenda-se maior estudo sobre as potencialidades e configurações do software, de forma a realizar o posicionamento por ponto preciso (PPP) com o intuito de obter valores condizentes com a realidade. Recomenda-se ainda que, após tais cuidados serem tomados, os resultados obtidos sejam comparados incialmente com dados de radiossondas para que possam ser validados. Tendo em vista a viabilidade de uso de estações de uma rede GNSS associada a dados meteorológicos de alta qualidade, é possível a determinação dos valores de IWV em pequenos intervalos de tempo e em vários pontos, traz como benefício o conhecimento de informações sobre a quantidade de água presente na atmosferapara uma região de interesse. Como indicado na literatura, o conhecimento das variações temporais e espaciais do vapor d água é de grande importância para meteorologistas e climatologias, contribuindo com a melhoria da qualidade das previsões do tempo (PNT). REFERÊNCIAS BEVIS, W. et al. H. GPS meteorology: mapping zenith wet delays onto precipitable water. Journals Online, American Meteorologocal Society, v. 33, p , 27 jul Disponível em: < Acesso em: 20 mar BEVIS, M. G. et al. GPS meteorology: remote of atmospheric water vapor using the global positioning system. Journal of Geophysical Research, v. 97, n. D14, p , October 20, Disponívelem: < >Acessoem: 11 abr IMET Instituto Nacional de Meteorologia. Estação Meteorológica de Observação de Superfície

8 Automática. Disponível em: < Acesso: 20 mar MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS:descrição, fundamentos e aplicações. 2 ed. São Paulo: UNESP, p. ROFATTO, V. F.; MONICO, J. F. G.; SAPUCCI, L. F. Estimativa do vapor d água integrado utilizando dados de estações GNSS terrestre e estações meteorológicas: aplicações nowcasting. IN: Simpósio Brasileiro de Geomática, , Presidente Prudente. Anais Disponível em: < Acesso em: 26 mar SAPUCCI, L. F. Estimativa do vapor d'água atmosférico e avaliação da modelagem do atraso zenital troposférico utilizando GPS p. Dissertação (Mestrado em Ciências Cartográficas). Faculdade de Ciências Tecnologia, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente [s.n], p. SAPUCCI, L. F. Evaluation of modeling water-vaporweighted mean tropospheric temperature for GNSSintegrated water vapor estimates in Brazil. Journals Online, American Meteorologocal Society, v. 53,p , 19 mar Disponível em: < > Acesso em: 12 mar SEEBER; G. Satellite geodesy. 2 nd ed. New York: Berlin, p. WANDERLAY, H. S.; JUSTINO, F. B. Aumento da concentração de vapor de água atmosférico na Groelândia. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 37, p , Ed. Especial SIC. DOI: / X Disponível em: < > Acesso em: 10 abr WEBER, G. et al. BKG Ntrip Client (BNC): software version Verlag des BundesamtesfürKartographie und Geodäsie. Frankfurt am Main, 2016.

Modelagem Troposférica para a América do Sul utilizando Previsão Numérica de Tempo com Assimilação de Dados e sua avaliação utilizando GNSS

Modelagem Troposférica para a América do Sul utilizando Previsão Numérica de Tempo com Assimilação de Dados e sua avaliação utilizando GNSS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas Modelagem Troposférica para a América do Sul utilizando

Leia mais

The impact of interpolation of meteorological measurements in the quality of IWV-GNSS. values

The impact of interpolation of meteorological measurements in the quality of IWV-GNSS. values The impact of interpolation of meteorological measurements in the quality of IWV-GNSS Mariana Dias Chaves Luiz Fernando Sapucci João F. Galera Monico values Sumário Introdução; Propagação dos erros do

Leia mais

Prof. Dr.: João Francisco Galera Monico. Presidente Prudente, 31 de Maio de 2016.

Prof. Dr.: João Francisco Galera Monico. Presidente Prudente, 31 de Maio de 2016. OP: Aplicações não convencionais do GNSS Prof. Dr.: João Francisco Galera Monico Presidente Prudente, 31 de Maio de 2016. GNSS e Meteorologia Modelagem do ZND e suas aplicações Doutoranda: Tayná Aparecida

Leia mais

Avaliação das previsões do ZTD nas diferentes estações da RBMC

Avaliação das previsões do ZTD nas diferentes estações da RBMC Avaliação das previsões do ZTD nas diferentes estações da RBMC Tayná Aparecida Ferreira Gouveia Luiz Fernando Sapucci João Francisco Galera Monico Daniele Barroca Marra Alves I Workshop RBMC, 19 de Junho

Leia mais

IV GEGE Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera. Luiz Fernando Sapucci PPGCC-FCT/UNESP Luiz Augusto Toledo Machado

IV GEGE Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera. Luiz Fernando Sapucci PPGCC-FCT/UNESP Luiz Augusto Toledo Machado UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Programa de Pós Graduação em Ciências Cartográficas IV GEGE Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento

Leia mais

IV GEGE: Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera

IV GEGE: Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera unesp unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Programa de Pós Graduação em Ciências Cartográficas IV GEGE: Potencialidades do Sinal GNSS no

Leia mais

Avaliação do RTKLib e NTRIP Client para posicionamento em tempo real

Avaliação do RTKLib e NTRIP Client para posicionamento em tempo real Avaliação do RTKLib e NTRIP Client para posicionamento em tempo real Chaenne Alves; Tayná A. F. Gouveia; Marcelo S. Pinto; Marco M. Mendonça; Vinicius F. Rofatto; João F. G. Monico INTRODUÇÃO RTKLIB BNC

Leia mais

O IMPACTO DAS PREVISÕES DO ZTD A PARTIR DA PNT REGIONAL E DO MODELO DE HOPFIELD NO PPP

O IMPACTO DAS PREVISÕES DO ZTD A PARTIR DA PNT REGIONAL E DO MODELO DE HOPFIELD NO PPP Presidente Prudente - SP, 24-26 de julho de 2017 p. 551-557 O IMPACTO DAS PREVISÕES DO ZTD A PARTIR DA PNT REGIONAL E DO MODELO DE HOPFIELD NO PPP TAYNÁ APARECIDA FERREIRA GOUVEIA 1 DANIELE BARROCA MARRA

Leia mais

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha GPS Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha http://carlospuch.desnivel.com/blogs/2010/01/12/la-cobertura-gps-va-a-mejorar-en-los-proximos-meses/

Leia mais

MODELAGEM NEUTROSFÉRICA COM ASSIMILAÇÃO DE DADOS E SUA AVALIAÇÃO UTILIZANDO GNSS

MODELAGEM NEUTROSFÉRICA COM ASSIMILAÇÃO DE DADOS E SUA AVALIAÇÃO UTILIZANDO GNSS MODELAGEM NEUTROSFÉRICA COM ASSIMILAÇÃO DE DADOS E SUA AVALIAÇÃO UTILIZANDO GNSS Tayná Aparecida Ferreira Gouveia Dr. Luiz Fernando Sapucci Dr. João Francisco Galera Monico Presidente Prudente, 10 de Maio

Leia mais

GBAS. Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca

GBAS. Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca Cleber Junior Alencar Samira Neves Pedrosa GBAS Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca Sumário 1. Introdução 2. Sistema de Aumento 3. Interferência nos sinais GNSS 4. O GBAS 5. Aplicações

Leia mais

Posicionamento por Ponto Preciso usando GIPSY-OASIS II

Posicionamento por Ponto Preciso usando GIPSY-OASIS II Grupo de Estudos em Geodésia Espacial Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas Posicionamento por Ponto Preciso usando GIPSY-OASIS II Mestrando: Guilherme Poleszuk dos Santos Rosa Orientador:

Leia mais

ESTIMATIVA DOS EFEITOS DA IONOSFERA NO POSICIONAMENTO GNSS ABSOLUTO E DETERMINAÇÃO DA POSSIÇÃO APROXIMADA PELO MÉTODO DE BANCROFT

ESTIMATIVA DOS EFEITOS DA IONOSFERA NO POSICIONAMENTO GNSS ABSOLUTO E DETERMINAÇÃO DA POSSIÇÃO APROXIMADA PELO MÉTODO DE BANCROFT ESTIMATIVA DOS EFEITOS DA IONOSFERA NO POSICIONAMENTO GNSS ABSOLUTO E DETERMINAÇÃO DA POSSIÇÃO APROXIMADA PELO MÉTODO DE BANCROFT Lucas Gonzales Lima Pereira Calado 1 ; Haroldo Antonio Marques 2 1 Estudante

Leia mais

POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO. Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves

POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO. Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Denominação: Posicionamento por Ponto Preciso PPP. Aula Anterior: PP acurácia métrica. Observável: pseudodistância; Código C/A na

Leia mais

POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO. Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves

POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO. Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Denominação: Posicionamento por Ponto Preciso PPP. Método Anterior: PP acurácia métrica. Observável: pseudodistância; Código C/A

Leia mais

Cursos Associado ao GLP-Vale do Paraíba. O uso do GPS na Meteorologia (GPS meteorologia)

Cursos Associado ao GLP-Vale do Paraíba. O uso do GPS na Meteorologia (GPS meteorologia) Cursos Associado ao GLP-Vale do Paraíba O uso do GPS na Meteorologia (GPS meteorologia) LUIZ FERNANDO SAPUCCI CPTEC-INPE Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Geociências, 24 a 31

Leia mais

Apresentador: LUIZ FERNANDO SAPUCCI

Apresentador: LUIZ FERNANDO SAPUCCI III Workshop do GNSS-SP : 20 de Junho de 2013 GNSS: investigações e aplicações no posicionamento geodésico, em estudos relacionados com a atmosfera e na agricultura de precisão Sub grupo GNSS-SP meteorologia:

Leia mais

Análise das séries temporais aplicada às coordenadas de estações da RBMC

Análise das séries temporais aplicada às coordenadas de estações da RBMC Análise das séries temporais aplicada às coordenadas de estações da RBMC Experimentos e resultados Guilherme Poleszuk dos Santos Rosa Mestrando do PPGCC João Francisco Galera Monico Orientador João Carlos

Leia mais

VIENNA MAPPING FUNCTION COEFFICIENTS INTERPOLATION FOR GNSS BRAZILIAN STATIONS AND ANALYSES IN

VIENNA MAPPING FUNCTION COEFFICIENTS INTERPOLATION FOR GNSS BRAZILIAN STATIONS AND ANALYSES IN VIENNA MAPPING FUNCTION COEFFICIENTS INTERPOLATION FOR GNSS BRAZILIAN STATIONS AND ANALYSES IN THE PRECISE POINT POSITIONING Heloísa Alves da Silva Haroldo Antonio Marques João Francisco Galera Monico

Leia mais

Projeto Temático. Processo FAPESP 2006/ VIII GEGE 11/12/2008

Projeto Temático. Processo FAPESP 2006/ VIII GEGE 11/12/2008 Projeto Temático Processo FAPESP 2006/04008-2 VIII GEGE 11/12/2008 GNSS: INVESTIGAÇÕES E APLICAÇÕES NO POSICIONAMENTO GEODÉSICO, NOS ESTUDOS RELACIONADOS COM A ATMOSFERA E NA AGRICULTURA DE PRECISÃO Histórico

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA E TEMPO DE CONVERGÊNCIADO PPP COM O USO DE PREVISÃO NUMÉRICA DE TEMPO NA MODELAGEM DO ATRASO TROPOSFÉRICO

AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA E TEMPO DE CONVERGÊNCIADO PPP COM O USO DE PREVISÃO NUMÉRICA DE TEMPO NA MODELAGEM DO ATRASO TROPOSFÉRICO Revista Brasileira de Cartografia (2017), N o 69/3: 433-445 Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto ISSN: 1808-0936 AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA E TEMPO DE CONVERGÊNCIADO

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS MODELOS DE HOPFIELD E DE SAASTAMOINEN PARA A MODELAGEM DO ATRASO ZENITAL TROPOSFÉRICO EM TERRITÓRIO BRASILEIRO UTILIZANDO GPS

AVALIAÇÃO DOS MODELOS DE HOPFIELD E DE SAASTAMOINEN PARA A MODELAGEM DO ATRASO ZENITAL TROPOSFÉRICO EM TERRITÓRIO BRASILEIRO UTILIZANDO GPS AVALIAÇÃO DOS MODELOS DE HOPFIELD E DE SAASTAMOINEN PARA A MODELAGEM DO ATRASO ZENITAL TROPOSFÉRICO EM TERRITÓRIO BRASILEIRO UTILIZANDO GPS Luiz Fernando Sapucci 1 João Francisco Galera Monico 2 Programa

Leia mais

PPP EM TEMPO REAL APLICADO A ENSAIOS EM VOOS DE AERONAVES

PPP EM TEMPO REAL APLICADO A ENSAIOS EM VOOS DE AERONAVES X COLÓQUIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS PPP EM TEMPO REAL APLICADO A ENSAIOS EM VOOS DE AERONAVES HAROLDO ANTONIO MARQUES 1 JOÃO FRANCISCO GALERA MONICO 2 ROGÉRIO TAKESHI OYAMA 2 ITALO TSUCHIYA 2

Leia mais

PREDIÇÕES DO ATRASO ZENITAL TROPOSFÉRICO NA AMÉRICA DO SUL PARA POSICIONAMENTO GNSS EM TEMPO REAL

PREDIÇÕES DO ATRASO ZENITAL TROPOSFÉRICO NA AMÉRICA DO SUL PARA POSICIONAMENTO GNSS EM TEMPO REAL Anais do III Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas 0 PREDIÇÕES DO ATRASO ZENITAL TROPOSFÉRICO NA AMÉRICA DO SUL PARA POSICIONAMENTO GNSS EM TEMPO REAL Luiz Fernando Sapucci 1 João Francisco Galera

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Refração na Propagação Fenômenos de Propagação Quando uma onda se propaga e encontra certo meio, como um obstáculo

Leia mais

ANT Antenas e Propagação

ANT Antenas e Propagação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA ANT Antenas e Propagação Prof. Ramon Mayor Martins,

Leia mais

ESTIMATIVA DAS CORREÇÕES DOS

ESTIMATIVA DAS CORREÇÕES DOS ESTIMATIVA DAS CORREÇÕES DOS RELÓGIOS DOS SATÉLITES GNSS EM TEMPO REAL UTILIZANDO UMA REDE DE ESTAÇÕES GNSS HAROLDO ANTONIO MARQUES (1) JOÃO FRANCISCO GALERA MONICO (2) (1), Universidade Federal de Pernambuco

Leia mais

CÁLCULO DO TEC EM TEMPO REAL

CÁLCULO DO TEC EM TEMPO REAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Programa de Pós P s Graduação em Ciências Cartográficas Estrutura da Apresentação CÁLCULO DO TEC EM TEMPO

Leia mais

Monitoramento da Ionosfera em Tempo Real utilizando dados da Rede GNSS Ativa do Estado de São Paulo

Monitoramento da Ionosfera em Tempo Real utilizando dados da Rede GNSS Ativa do Estado de São Paulo UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Programa de Pós Graduação em Ciências Cartográficas Monitoramento da Ionosfera em Tempo Real utilizando dados

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO GNSS EM TEMPO REAL

AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO GNSS EM TEMPO REAL AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO GNSS EM TEMPO REAL William Robson Silva de Queiroz 1 ; Haroldo Antonio Marques 2 1 Estudante do Curso de Engenharia Cartográfica - CTG UFPE; E-mail: willyamqueiroz@hotmail.com,

Leia mais

João F Galera Monico (FCT/UNESP)

João F Galera Monico (FCT/UNESP) Abertura do GEGE IX GEGE ANUAL João F Galera Monico (FCT/UNESP) Tema Central Posicionamento GNSS em Tempo Real Apoio: IX GEGE Anual Histórico do GEGE João F Galera Monico Departamento de Cartografia da

Leia mais

Paulo Sérgio de Oliveira Jr. Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico FCT/Unesp Co-orientador. Dr. Luis Fernando Sapucci CPTEC/INPE

Paulo Sérgio de Oliveira Jr. Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico FCT/Unesp Co-orientador. Dr. Luis Fernando Sapucci CPTEC/INPE Paulo Sérgio de Oliveira Jr Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico FCT/Unesp Co-orientador. Dr. Luis Fernando Sapucci CPTEC/INPE Introdução Objetivo Motivação Fundamentos teóricos básicos Troposfera

Leia mais

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso

Leia mais

Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS)

Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS) Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: p Topografia p g III Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS) Renato de Oliveira

Leia mais

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING p. 000-000 ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING VINICIUS FRANCISCO ROFATTO 1 JOÃO FRANCISCO GALERA MONICO 2

Leia mais

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING p. 338-343 ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING VINICIUS FRANCISCO ROFATTO 1 JOÃO FRANCISCO GALERA MONICO 2

Leia mais

Recuperação de Perfis Atmosféricos a partir de Ocultação GPS: Fundamentos e Análise de Resultados

Recuperação de Perfis Atmosféricos a partir de Ocultação GPS: Fundamentos e Análise de Resultados Recuperação de Perfis Atmosféricos a partir de Ocultação GPS: Fundamentos e Análise de Resultados Marcelo Leandro Holzschuh Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas Sumário Objetivos Justificativa

Leia mais

POSICIONAMENTO COM GPS NO REFERENCIAL SIRGAS

POSICIONAMENTO COM GPS NO REFERENCIAL SIRGAS V SEMINÁRIO ANUAL DO GEGE ESTADO DA ARTE EM REFERENCIAIS GEODÉSICOS E GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS POSICIONAMENTO COM GPS NO REFERENCIAL SIRGAS João Paulo Magna Júnior Mestrando em Ciências Cartográficas

Leia mais

IMPACTO DA INTERPOLAÇÃO DAS MEDIDAS ATMOSFÉRICAS NA QUALIDADE DO IWV OBTIDO VIA GNSS

IMPACTO DA INTERPOLAÇÃO DAS MEDIDAS ATMOSFÉRICAS NA QUALIDADE DO IWV OBTIDO VIA GNSS IMPACTO DA INTERPOLAÇÃO DAS MEDIDAS ATMOSFÉRICAS NA QUALIDADE DO IWV OBTIDO VIA GNSS ELIAS R. SOUZA (1) LUIZ F. SAPUCCI (2) LUCAS A. AVANÇO (2) MARIANA CHAVES (3) (1) Instituto Federal de Educação do Norte

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Sistemas de Radioenlance Consiste na transmissão de dados por ondas de radiofrequência Tecnologia que permite aos usuários implantarem

Leia mais

As observáveis. Fonseca e Souza, 2003

As observáveis. Fonseca e Souza, 2003 GEODÉSIA ESPACIAL As observáveis As observáveis básicas do GPS são as pseudodistâncias e as fases de ondas portadoras. É através das observáveis que os receptores GPS convertem em posicionamento, velocidade

Leia mais

XXV Congresso Brasileiro de Cartografia - Curitiba - PR - Brasil, 21 a 24 de agosto de 2011

XXV Congresso Brasileiro de Cartografia - Curitiba - PR - Brasil, 21 a 24 de agosto de 2011 OBSERVÁVEIS DE GPS DE UMA FREQUÊNCIA (L1) SEM E COM CORREÇÃO DA IONOSFERA PELA SÉRIE DE FOURIER Antonio Simões Silva Edmilson de Souza Carneiro Moisés Ferreira Costa William Rodrigo Dal Poz Universidade

Leia mais

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 4 Métodos baseados em Geodésia Espacial 4.1 Métodos Celestes da Geodésia

Leia mais

MODELOS ESTOCÁSTICOS E SÉRIES

MODELOS ESTOCÁSTICOS E SÉRIES MODELOS ESTOCÁSTICOS E SÉRIES TEMPORAIS DE COORDENADAS Doutoranda: Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas /6/13 TÓPICOS Introdução Cintilação

Leia mais

ATIVIDADE AVALIATIVA

ATIVIDADE AVALIATIVA Climatologia 2. Atmosfera Terrestre ATIVIDADE AVALIATIVA Valor: 1,0 Tempo para responder: 15min 1) Qual a importância da concentração dos gases que compõe a atmosfera terrestre, em termos físicos e biológicos?

Leia mais

MODELAGEM NEUTROSFÉRICA SOBRE A AMÉRICA DO SUL BASEADA EM PNT E ASSIMILAÇÃO DE DADOS LOCAIS E ROBUSTA AVALIAÇÃO UTILIZANDO OBSERVAÇÕES GNSS

MODELAGEM NEUTROSFÉRICA SOBRE A AMÉRICA DO SUL BASEADA EM PNT E ASSIMILAÇÃO DE DADOS LOCAIS E ROBUSTA AVALIAÇÃO UTILIZANDO OBSERVAÇÕES GNSS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas TAYNÁ APARECIDA FERREIRA GOUVEIA MODELAGEM NEUTROSFÉRICA

Leia mais

Fechamento angular com GPS

Fechamento angular com GPS Fechamento angular com GPS Prof. Antonio Simões Silva Rodrigo Pereira Lima Universidade Federal de Viçosa Departamento de Engenharia Civil 36570-000 Viçosa MG asimoes@ufv.br Resumo: Neste trabalho procurou-se

Leia mais

PPGCC. Cintilação Ionosférica e seus Efeitos no Posicionamento GNSS. Bruno César Vani (Doutorado PPGCC)

PPGCC. Cintilação Ionosférica e seus Efeitos no Posicionamento GNSS. Bruno César Vani (Doutorado PPGCC) Cintilação Ionosférica e seus Efeitos no Posicionamento GNSS Bruno César Vani (Doutorado PPGCC) brunovani22@gmail.com Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico Co-orientador: Prof. Dr. Milton

Leia mais

ATIVIDADE AVALIATIVA

ATIVIDADE AVALIATIVA ATIVIDADE AVALIATIVA Valor: 2,0 Tempo para responder: 20min Sabendo que o clima não é algo estático, mas sim, um complexo e intrincado sistema de infinitas variáveis agindo simultaneamente e considerando

Leia mais

GPS Conceitos Fundamentais HISTÓRIA ICIST ICIST. núcleo 7 ICIST

GPS Conceitos Fundamentais HISTÓRIA ICIST ICIST. núcleo 7 ICIST GPS Conceitos Fundamentais HISTÓRIA núcleo 7 núcleo 7 1 Posicionamento Astronómico Radar e Distanciómetro II Guerra Mundial 1973 Navigation System with Timing and Ranging Global Positioning System (Directiva

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical atuou ao norte de sua posição climatológica

Leia mais

ANÁLISE DOS ÍNDICES DE MULTICAMINHO MP1 E MP2 EM ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO CONTÍNUO P. V. S. Pinto¹, M. C. O. Caldeira¹, C. R. T.

ANÁLISE DOS ÍNDICES DE MULTICAMINHO MP1 E MP2 EM ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO CONTÍNUO P. V. S. Pinto¹, M. C. O. Caldeira¹, C. R. T. S B C Anais do XXVII Congresso Brasileiro de Cartografia e XXVI Exposicarta 6 a 9 de novembro de 7, SBC, Rio de Janeiro - RJ, p. 58-6 ANÁLISE DOS ÍNDICES DE MULTICAMINHO E MP EM ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ESTIMATIVA DO GRADIENTE HORIZONTAL TROPOSFÉRICO NO POSICIONAMENTO GNSS DE ALTA ACURÁCIA

INFLUÊNCIA DA ESTIMATIVA DO GRADIENTE HORIZONTAL TROPOSFÉRICO NO POSICIONAMENTO GNSS DE ALTA ACURÁCIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas PAULO SÉRGIO DE OLIVEIRA JUNIOR INFLUÊNCIA DA ESTIMATIVA DO GRADIENTE HORIZONTAL TROPOSFÉRICO

Leia mais

Thainara Munhoz Alexandre de Lima Thamires Gil Godoy

Thainara Munhoz Alexandre de Lima Thamires Gil Godoy Thainara Munhoz Alexandre de Lima Thamires Gil Godoy REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Efemérides Coordenadas (X,Y,Z) Efemérides Transmitidas Tempo do satélite Órbita do satélite Efemérides

Leia mais

ASSUNTO: Produção e Propagação de Ondas Eletromagnéticas.

ASSUNTO: Produção e Propagação de Ondas Eletromagnéticas. UNIDADES DE TRANSMISSÃO 1 QUESTIONÁRIO DA UNIDADE I ASSUNTO: Produção e Propagação de Ondas Eletromagnéticas. Nome: N o : Turma: Para cada período mencionado, analise seu conteúdo e marque " F " para uma

Leia mais

Presente e futuro dos sistemas GNSS: aplicações convencionais e novas. possibilidades

Presente e futuro dos sistemas GNSS: aplicações convencionais e novas. possibilidades Presente e futuro dos sistemas GNSS: aplicações convencionais e novas possibilidades JOAO JOAO FRANCISCO FRANCISCO GALERA GALERA MONICO MONICO Departamento Departamento de de Cartografia, Cartografia,

Leia mais

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA Capítulo 5 5.4.3 O fenômeno das marés terrestres Regiane Dalazoana REVISÃO Além da gravimetria terrestre que restringe-se a parte continental do globo, existem outras formas

Leia mais

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES O objetivo deste trabalho consistiu em analisar o balanço de radiação na área de policultivo do Projeto SHIFT na Amazônia, durante a estação seca, comparando-o com área

Leia mais

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan Aula 8 Atenuação Capítulo 6 - Battan Atenuação Quando derivamos a equação do radar, nós assumimos que a distância entre o volume iluminado e o alvo estava preenchida por um meio não atenuante. Em outras

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes

Leia mais

Sistema de Navegação Global por Satélite

Sistema de Navegação Global por Satélite Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Topografia II Sistema de Navegação Global por Satélite Renato de Oliveira Fernandes

Leia mais

MUDANÇA DO REFERENCIAL GEODÉSICO NO BRASIL 1

MUDANÇA DO REFERENCIAL GEODÉSICO NO BRASIL 1 MUDANÇA DO REFERENCIAL GEODÉSICO NO BRASIL 1 Kátia Duarte Pereira 2, Maria Cristina Barboza Lobianco, Sonia Maria Alves Costa Apresentação Este trabalho destina-se a prestar esclarecimentos e orientar

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 10

Astronomia de Posição: Aula 10 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 10 Capítulos 10 e 11 Profa. Dra. Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Circunstâncias favoráveis às determinações astronômicas o Latitude;

Leia mais

PPP com GPS/GNSS. João Francisco Galera Monico. Baseado em Tese do Haroldo Antonio Marques/Chaenne Alves

PPP com GPS/GNSS. João Francisco Galera Monico. Baseado em Tese do Haroldo Antonio Marques/Chaenne Alves PPP com GPS/GNSS João Francisco Galera Monico Baseado em Tese do Haroldo Antonio Marques/Chaenne Alves Tópicos Introdução Objetivos Estado da Arte Revisão Bibliográfica Software Desenvolvidos Resultados

Leia mais

GPS METEOROLOGIA: FUNDAMENTOS E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES NO BRASIL R E S U M O

GPS METEOROLOGIA: FUNDAMENTOS E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES NO BRASIL R E S U M O GPS METEOROLOGIA: FUNDAMENTOS E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES NO BRASIL J. F. G. Monico; L. F. Sapucci UNESP Faculdade de Ciências e Tecnologia, Departamento de Cartografia. Rua Roberto Simonsen, 305, CEP:

Leia mais

SIMULAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE DESLOCAMENTO COM GNSS (GPS) Simulation and Determination of Displacement with GNSS (GPS)

SIMULAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE DESLOCAMENTO COM GNSS (GPS) Simulation and Determination of Displacement with GNSS (GPS) SIMULAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE DESLOCAMENTO COM GNSS (GPS) Simulation and Determination of Displacement with GNSS (GPS) João Carlos Chaves 1 Paulo Cesar Lima Segantine 2 1 Universidade Estadual Paulista Júlio

Leia mais

Análise da aplicação do GNSS para monitoramento do nível do rio Paraguai

Análise da aplicação do GNSS para monitoramento do nível do rio Paraguai Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 366-373 Análise da aplicação do GNSS para monitoramento do nível do rio Paraguai Fabricio dos Santos Prol 1 José Marcato Junior 1,2 Antonio Conceição Paranhos

Leia mais

RTK em rede: estado da arte e desenvolvimentos no contexto do projeto Temático. Dra. Daniele Barroca Marra Alves. unesp

RTK em rede: estado da arte e desenvolvimentos no contexto do projeto Temático. Dra. Daniele Barroca Marra Alves. unesp RTK em rede: estado da arte e desenvolvimentos no contexto do projeto Temático Dra. Daniele Barroca Marra Alves unesp SUMÁRIO MOTIVAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA RTK em Rede VRS RESULTADOS E ANÁLISES CONSIDERAÇÕES

Leia mais

APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO MODELO DE PREVISÃO NUMÉRICA DO TEMPO ETA15KM NO POSICIONAMENTO ABSOLUTO

APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO MODELO DE PREVISÃO NUMÉRICA DO TEMPO ETA15KM NO POSICIONAMENTO ABSOLUTO S B C Revista Brasileira de Cartografia (2014) N 0 66/3: 555-567 Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto ISSN: 1808-0936 APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO MODELO DE PREVISÃO

Leia mais

TEMPO E CLIMA AULA 6

TEMPO E CLIMA AULA 6 TEMPO E CLIMA AULA 6 ATMOSFERA Composição Camadas Troposfera Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. Estratosfera Camada

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE DE UMA ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA VIRTUAL ATRAVÉS DO POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO

ANÁLISE DA QUALIDADE DE UMA ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA VIRTUAL ATRAVÉS DO POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO ISSN 191-6251, p. 3-3 ANÁLISE DA QUALIDADE DE UMA ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA VIRTUAL ATRAVÉS DO POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO DANIELE BARROCA MARRA ALVES LUIZ FERNANDO ANTONIO DALBELO JOÃO FRANCISCO GALERA

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2012 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

GPS: conceitos, funcionamento e utilidade

GPS: conceitos, funcionamento e utilidade GPS: conceitos, funcionamento e utilidade Prof. Adriana Alves Abril 2015 Adaptado por Prof. André Negrão Abril 2017 Introdução às geotecnologias (bacharelado) 0440221 O que você deve saber depois da aula...

Leia mais

Abertura e Histórico do GEGE

Abertura e Histórico do GEGE Abertura e Histórico do GEGE João F Galera Monico (FCT/UNESP) unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA VIII GEGE ANUAL Apoio: unesp VIII GEGE Anual Multidisciplinaridade da Geodésia Histórico do GEGE Iniciou-se

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Agosto marca o início do período seco no centro-norte do Maranhão. Nessa

Leia mais

Terceiro Workshop do Projeto Temático GNSS-SP. Processo FAPESP 2006/

Terceiro Workshop do Projeto Temático GNSS-SP. Processo FAPESP 2006/ Terceiro Workshop do Projeto Temático GNSS-SP Processo FAPESP 2006/04008-2 20/06/2013 MundoGeo#Connect Latin America 2013 Centro de Convenções Frei Caneca Projeto Temático - FAPESP Projeto Temático É uma

Leia mais

PROCEDIMENTOS INICIAIS VISANDO A OPERACIONALIZAÇÃO DA ASSIMILAÇÃO DE IWV PROVENIENTES DE REDES DE RECEPTORES GPS NO BRASIL

PROCEDIMENTOS INICIAIS VISANDO A OPERACIONALIZAÇÃO DA ASSIMILAÇÃO DE IWV PROVENIENTES DE REDES DE RECEPTORES GPS NO BRASIL PROCEDIMENTOS INICIAIS VISANDO A OPERACIONALIZAÇÃO DA ASSIMILAÇÃO DE IWV PROVENIENTES DE REDES DE RECEPTORES GPS NO BRASIL Éder Martins da Silva Luiz Fernando Sapucci Nota técnica finalizada em 14 de dezembro

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical continuou atuando ao norte de sua

Leia mais

Boletim de Ciências Geodésicas ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil

Boletim de Ciências Geodésicas ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil Boletim de Ciências Geodésicas ISSN: 1413-4853 bcg_editor@ufpr.br Universidade Federal do Paraná Brasil BARROCA MARRA ALVES, DANIELE; GALERA MONICO, JOÃO FRANCISCO; ANTONIO DALBELO, LUIZ FERNANDO ANÁLISE

Leia mais

O que é um ciclone/anticiclone?

O que é um ciclone/anticiclone? O que é um ciclone/anticiclone? A figura abaixo mostra linhas de pressão reduzida ao nível do mar em hpa. Questão 1 Localize na própria figura: (0,5) A centro de alta pressão (0,5) B centro de baixa pressão

Leia mais

3 Propagação de Ondas Milimétricas

3 Propagação de Ondas Milimétricas 3 Propagação de Ondas Milimétricas O desempenho de sistemas de comunicação sem fio depende da perda de propagação entre o transmissor e o receptor. Ao contrário de sistemas cabeados que são estacionários

Leia mais

A Atmosfera Terrestre: Parte 1

A Atmosfera Terrestre: Parte 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia FIP10104 - Técnicas Observacionais e Instrumentais A Atmosfera Terrestre: Parte 1 Rogério Riffel Porto Alegre, 24

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - março a maio de 2015 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) João Batista Araujo Figueiredo (UFRJ, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail:

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 1.º Teste sumativo de FQA 19. out Versão 1

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 1.º Teste sumativo de FQA 19. out Versão 1 ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 1.º Teste sumativo de FQA 19. out. 2015 Versão 1 11.º Ano Turma A Professora: Anjo Albuquerque e Carmen Oliveira Duração da prova: 90 minutos. Este teste é constituído por

Leia mais

Tutorial. Metodologia de Cálculo de Enlace por Satélite

Tutorial. Metodologia de Cálculo de Enlace por Satélite Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT Programa de Educação Tutorial PET Grupo PET-Tele Tutorial Metodologia de Cálculo de Enlace por Satélite

Leia mais

Módulo 19. Elementos do clima Prof. Lucas Guide 1º ano EM

Módulo 19. Elementos do clima Prof. Lucas Guide 1º ano EM Módulo 19 Elementos do clima Prof. Lucas Guide 1º ano EM Mesosfera é a camada atmosférica onde o ar é rarefeito e a temperatura volta a diminuir com a altitude. É nessa camada que ocorre o fenômeno conhecido

Leia mais

POSICIONAMENTO RELATIVO GNSS UTILIZANDO AS TÉCNICAS RTK NTRIP E RTK EM REDE: Análise da Acurácia Posicional

POSICIONAMENTO RELATIVO GNSS UTILIZANDO AS TÉCNICAS RTK NTRIP E RTK EM REDE: Análise da Acurácia Posicional POSICIONAMENTO RELATIVO GNSS UTILIZANDO AS TÉCNICAS RTK NTRIP E RTK EM REDE: Análise da Acurácia Posicional Paulo A. F. BORGES 1 ; Luciano A. BARBOSA 2 ; Rafael V. MORENO 3 RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 7.1. Conclusões Neste trabalho foi estudado o problema da dinâmica da atenuação aplicado a dados resultantes de 28 anos-sítio, sendo 7 de enlaces via satélite

Leia mais

Configurações GPS semelhantes não resultam em coordenadas iguais

Configurações GPS semelhantes não resultam em coordenadas iguais Configurações GPS semelhantes não resultam em coordenadas iguais Prof. Dr. Antonio Simões Silva 1 Acad. Geíza Coutinho Figueiredo 1 Profa. Dra. Verônica Maria Costa Romão 2 Prof. Dr. Dalto Domingos Rodrigues

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARÇO DE 2015 Março de 2015 não foi regular. O mês começou apresentando episódios significativos

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA

INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE TEMPO E CLIMA Glauber Lopes Mariano Faculdade de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br Meteorologia Ciência que estuda os fenômenos

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Interações Energia-Matéria na Atmosfera Energia Radiante Ao contrário

Leia mais