ESTATUTO SOCIAL DA SOCIEDADE VETERANOS DE 32 MMDC TÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS, FORO JURÍDICO E DURAÇÃO
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1 ESTATUTO SOCIAL DA SOCIEDADE VETERANOS DE 32 MMDC TÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS, FORO JURÍDICO E DURAÇÃO Art. 1 - A Sociedade Veteranos de 32 MMDC, que mantém sua histórica denominação, mas passa a constituir-se, nos termos do Código Civil vigente, como associação sem finalidade econômica, doravante denominada, apenas para efeito deste texto estatutário, simplesmente Associação, foi fundada a 7 de julho de 1954, com personalidade jurídica de Associação Civil, sem fins lucrativos, com propósitos cívicos, patrióticos e de Assistência Médica, Auxílio Funeral e Assistência junto à Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, quanto ao auxílio pensão da Lei Estadual n.º 1890/78, de 18/12/78 com a redação dada pela Lei Estadual n º 3988/83, de 26/12/83 e pelo artigo 57, inciso II, da Constituição do Estado de São Paulo, aos Veteranos e às viúvas de Veteranos, sediada na Rua Anita Garibaldi n.º 25, São Paulo, SP, CEP n.º , CNPJ n.º / Foi reconhecida de Utilidade Pública pela Lei Estadual número 5.530, de 14 de janeiro de 1960 e Decreto Municipal número 8.790, de 23 de maio de Parágrafo único São vedadas à Associação manifestações de caráter políticopartidário, sectarismo religioso ou racismo. Art. 2º - Tem a Associação sede na Capital de São Paulo, em cuja Comarca (centro) está seu foro jurídico. Art. 3º - O prazo de duração da Associação é indeterminado e o ano social coincide com o civil. TÍTULO II FINALIDADES Art. 4º - Tem a Associação por fim precípuo preservar, arquivar e difundir por todos os meios de comunicação ao seu alcance o documento denominado CARTA AOS PÓSTEROS, aprovado por unanimidade em reunião ordinária de 26 de abril de 2004, do Conselho Supremo, transmitindo à memória do povo brasileiro, a dignidade e a grandeza do Movimento Constitucionalista de 32. Assentam-se também propósitos cívicos e patrióticos e de Assistência Médica, Auxílio Funeral e Assistência junto à Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, auxílio pensão da Lei Estadual 1890/78 aos Veteranos e às viúvas de 1
2 Veteranos, Lei Estadual n 3988/83. Art. 5º - Em cumprimento às suas finalidades, a Associação propõe-se a: a) promover eventos cívico-militares e religiosos visando a rememorar os feitos e figuras expressivas do Movimento Constitucionalista de 32, em especial as datas de 23 de Maio (DIA DA JUVENTUDE CONSTITUCIONALISTA, Lei n º 1547, de 5 de janeiro de 1978), 09 de Julho (DIA DO SOLDADO CONSTITUCIONALISTA, Lei n º 1547, de 5 de janeiro de 1978 e Lei n º 9497, de 5 de março de 1997, que instituiu o 9 de Julho como DATA MAGNA do Estado de São Paulo) e 2 de Outubro (DIA DA CESSAÇÃO DAS HOSTILIDADES do Movimento Constitucionalista de 1932); b) obedecer o Artigo 284 da Constituição Estadual, que determina a comemoração da Semana da Revolução Constitucionalista de 1932, de 3 a 9 de julho, mediante contato direto com o Governo do Estado, para as realizações pertinentes; c) congregar os associados em um corpo único, com o intuito de defender, intransigentemente, os interesses individuais e coletivos da classe, sem nunca perder de vista a inserção da mesma no campo dos altos objetivos nacionais; d) promover o entrosamento entre todos os descendentes de combatentes da Revolução Constitucionalista, Oficiais e Praças da Polícia Militar do Estado de São Paulo e do Exército Brasileiro, por sua 2ª Região Militar, em atividade ou inativos, visto que são herdeiros das tradições daquelas Corporações, em sua participação brava e ativa no Movimento Constitucionalista de 32; e) prestar assistência social a Veteranos, suas viúvas e dependentes carentes, internação hospitalar de acordo com a Lei n.º 5049, de 22 de abril de 1986, comprovada sua filiação à Associação, aplicado ao Regulamento da Lei n.º 1890/78. f) manter o Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, cujo Diretor será designado pelo Presidente da Diretoria Executiva. g) imortalizar os despojos dos Heróis Constitucionalistas no Monumento Mausoléu; h) organizar e atualizar um Memorial Constitucionalista 9 de Julho e um Arquivo Histórico e Biblioteca do Movimento Constitucionalista; i) realizar cursos e conferências sobre o Movimento Constitucionalista; j) promover visitação a lugares históricos do Movimento Constitucionalista; l) organizar e/ou reconhecer entidades congêneres em outras cidades; m) defender o modo de vida brasileiro e as tradições, ideais e interesses da Pátria, em concordância com os preceitos constitucionais, intransferíveis e impostergáveis, atribuídos a todos os brasileiros. 2
3 TÍTULO III PATRIMÔNIO Art. 6º - O patrimônio da Associação constitui-se de recursos provenientes de contribuições, doações e subvenções, bem como de seu acervo. Poderão ser obtidos recursos com vendas de livros referentes ao Movimento Constitucionalista outras publicações, souvenirs e cobrança de ingressos em atividades culturais e em sítios históricos. Art. 7º - A aceitação de doações ou legados onerados dependerá de aprovação do Conselho Superior. Art. 8º - A aquisição e a oneração de bens e valores são de competência da Diretoria Executiva, dependendo da autorização do Conselho Superior as de bens imóveis e direitos reais e/ou do acervo histórico. TÍTULO IV DOS ASSOCIADOS E DAS PENALIDADES Capítulo 1 DOS ASSOCIADOS Art. 9º - A Associação é constituída de associados veteranos, honorários, beneméritos, efetivos e contribuintes, a saber: a) veteranos são os que comprovadamente participaram do Movimento Constitucionalista de 32; b) honorários são os que, pessoas físicas ou jurídicas, tenham prestado serviços relevantes à Causa Constitucionalista de 32, mediante indicação da Diretoria Executiva e aprovação do Conselho Superior; c) beneméritos são os que, pessoas físicas ou jurídicas, tenham prestado ou prestem serviços relevantes à Causa Constitucionalista de 32, mediante indicação da Diretoria Executiva e aprovação do Conselho Superior; d) efetivos são todos aqueles que não tendo a condição de Veterano, tenham servido aos ideais constitucionalistas; e) Serão convidados a compor o quadro associativo, na modalidade de contribuintes facultativos os descendentes em linha reta até o quarto grau do Associado que vier a falecer. 1º - À Diretoria Executiva caberá fixar o valor das contribuições devidas pelos associados e determinar categorias; 2º - À Diretoria Executiva é facultado isentar de contribuições os associados comprovadamente carentes. 3
4 Art. 10 Os associados não respondem, nem subsidiariamente, pelas obrigações da Associação. Art. 11 São direitos dos associados: a) participar das reuniões da Assembléia Geral; b) votar e ser votado, desde que possua mais de 18 anos de idade; c) requerer, com o mínimo de cinqüenta associados na plenitude de seus direitos e justificadamente, a convocação de reunião extraordinária da Assembléia Geral; d) encaminhar aos órgãos de direção sugestões de interesse da Associação; e) freqüentar a sede social e comparecer às solenidades que a Associação realizar. Art. 12 Só o associado, na plenitude de seus direitos, poderá exercer cargo de direção. Art. 13 Cada associado tem o direito a um voto, admitindo-se a representação do associado ausente por outro, desde que ambos estejam na plenitude de seus direitos de associados e apresente procuração para o fim específico, com firma reconhecida em cartório, expressando o voto acerca do assunto colocado na pauta da reunião. Capítulo II DEVERES DOS ASSOCIADOS Art. 14 São deveres do associado: a) cumprir o Estatuto e as decisões dos órgãos de direção da Associação; b) comparecer às reuniões da Assembléia Geral e Eleitoral regularmente convocadas; c) participar das atividades sociais; d) pagar a anuidade e/ou taxas devidas à Associação, conforme o estabelecido pela Diretoria Executiva; e) abster-se de manifestações político-partidárias, na sede e nas cerimônias e reuniões da Associação; f) exercer, com dedicação e lealdade, os cargos ou misteres que lhes forem confiados. g) denunciar irregularidades à Associação para a devida apuração. Art.15 Os associados de entidades congêneres ou filiadas e departamentos de outras cidades, poderão freqüentar a sede de São Paulo, Capital. Art.16 Os associados que deixarem de recolher mensalidades e taxas devidas, durante 6 (seis) meses consecutivos, são excluídos, cabendo readmissão, a juízo da Diretoria Executiva, após parecer da Comissão de Sindicância e depois de quitados seus débitos e taxas de readmissão. Art.17 A admissão de associado depende de parecer da Comissão de Sindicância 4
5 e aprovação da Diretoria Executiva. Capítulo III DAS PENALIDADES Art.18 Os associados estão sujeitos às penas de advertência, suspensão e exclusão, aplicáveis pela Diretoria Executiva. Art.19 Serão sancionados com penalidades de advertência ou de suspensão pela Diretoria Executiva os associados que infringirem dispositivos estatutários ou praticarem atos inconvenientes, dentro ou fora da sede da Associação, exceto se couber a pena de exclusão. Parágrafo único: A aplicação de penalidade deste artigo ocorrerá após a devida apuração em procedimento regular pela Comissão de Sindicância, garantindo o contraditório e ampla defesa, que apresentará, em relatório circunstanciado e motivado, a proposta de punição à Diretoria Executiva, a qual deverá fundamentar sua decisão. Art.20 Será aplicada, ouvida sempre a Comissão de Sindicância, que apurará os fatos em procedimento regular, garantido o direito de ampla defesa e contraditório ao acusado, a pena de exclusão, apenas nos casos de justa causa. Parágrafo único São consideradas justa causa as seguintes situações: a) grave violação do estatuto; b) prática de atos contrários aos interesses da Associação; c) difamar a Associação, seus membros, associados ou objetos; d) desvios dos bons costumes; e) prática comprovada de atos ilícitos ou imorais. Art. 21 A exclusão do associado ocorrerá por ato do Conselho Superior, cabendo sempre recurso à Assembléia Geral no prazo de trinta dias a contar da imposição de pena, devendo a decisão deste ser apresentada dentro de quinze dias. Parágrafo único O prazo será contado a partir da intimação para ciência dos fundamentos da decisão, que poderá ser: pessoalmente mediante assinatura da decisão, ou por via postal com Aviso de Recebimento. TÍTULO V DA DIREÇÃO E ORGANIZAÇÃO Capítulo I DOS ORGÃO DE DIREÇÃO Art. 22 A Direção da Associação será exercida pelos seguintes órgãos: 5
6 a) Assembléia Geral; b) Conselho Superior; c) Conselho Deliberativo; d) Conselho Fiscal; e) Diretoria Executiva; f) Diretoria Jurídica. Art. 23 Nas reuniões dos órgãos de Direção da Sociedade Veteranos de 32 MMDC, logo após à abertura dos trabalhos, será prestado culto à Bandeira Nacional, à do Estado de São Paulo e à da Sociedade Veteranos de 32 MMDC, todos de pé, saudando-as com uma salva de palmas. Capítulo II ASSEMBLÉIA-GERAL Art.24 Constituída pelos Associados, a Assembléia-Geral é o órgão soberano da Associação, competindo exclusivamente a ela alterar o presente Estatuto. Parágrafo único Qualquer alteração do presente Estatuto deverá ocorrer com a aprovação de 2/3 (dois terços) no mínimo dos presentes à Assembléia-Geral convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um terço nas convocações seguintes. Art.25 A Assembléia-Geral reunir-se-á quando convocada pelo Presidente do Conselho Superior ou requerida pelos associados conforme determina o Inciso c, do Artigo 11. Art.26 À Assembléia-Geral compete deliberar sobre os assuntos para os quais tenha sido explicitamente convocada, não admitidos assuntos gerais ou semelhantes. Art.27 A reunião da Assembléia-Geral será convocada com quinze dias pelo menos, de antecedência, mediante edital publicado no Diário Oficial do Estado e num jornal de grande circulação no Estado de São Paulo. Art.28 - As reuniões da Assembléia-Geral realizar-se-ão em primeira convocação, quando presentes metade e mais um dos associados, ou, em segunda convocação, após trinta minutos da primeira, com qualquer número deles, ressalvado o Art. 24, parágrafo único, e observadas as disposições específicas sobre quorum do Código Civil. Parágrafo único: O associado que não puder comparecer à reunião da Assembléia Geral poderá ser representado de acordo com o que deflui do artigo 13. Art.29 As deliberações serão tomadas pelos votos da maioria dos presentes, observadas as disposições específicas sobre quorum do Código Civil.. 6
7 Art.30 Nos casos de convocação por associados, assinarão o edital convocatório todos os convocantes, respeitado o quorum mínimo de um quinto dos associados, que designarão o Presidente e seu secretário. Art.31 Instalada a Assembléia Geral, os associados designarão seu Presidente e este designará 2 (dois) Secretários. Art.32 - Das reuniões da Assembléia Geral, será lavrada ata, em livro próprio. Art.33 - O livro de atas da Assembléia Geral terá termo de abertura e encerramento, lavrados pelo Secretário do Conselho Superior, o qual também rubricará todas as folhas. Art.34 - A Assembléia Geral Eleitoral, especialmente convocada e instalada pelos Presidentes da Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, será dirigida pela mesa Eleitoral, designada com antecedência de 15 (quinze) dias, constituída de comum acordo entre os candidatos às Presidências da Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal. Art A eleição dos Presidentes da Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal será realizada na segunda quinzena de abril, pela Assembléia Geral Eleitoral, na sede da Associação. 1º - Havendo candidato único, a eleição será por aclamação. Caso contrário, a eleição será realizada por voto secreto. A apuração realizar-se-á tão logo encerrada a votação. 2º - A Assembléia Geral Eleitoral dará posse aos eleitos em 07 de julho, data da fundação da Associação, comemorando-se seu aniversário. O mandato dos Presidentes será de 2 (dois) anos. 3º - Em caso de vacância simultânea do presidente e do vice-presidente do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal ou da Diretoria Executiva, serão realizadas eleições dentro de um prazo de 30 (trinta) dias. Capítulo III CONSELHO SUPERIOR Art É constituído dos Presidentes da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal, do Conselho Deliberativo e do Diretor Jurídico. Art. 37 O Conselho Superior reunir-se-á na segunda quinzena dos meses pares (fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro e, extraordinariamente sempre que se fizer necessário, mediante provocação de um dos Presidentes. Art. 38 Nas reuniões do Conselho Superior serão escolhidos um Presidente e um Relator. 7
8 Capítulo IV CONSELHO DELIBERATIVO Art. 39 O Conselho Deliberativo é composto dos remanescentes do antigo Conselho Supremo da Sociedade dos Veteranos de 32 M.M.D.C, dissolvido por força de adaptação ao atual estatuto. No futuro, caberá ao Presidente a escolha de, pelo menos, 9 (nove) conselheiros, escolhidos entre os associados. Parágrafo único O presidente do Conselho Deliberativo nomeará seu vicepresidente e dois secretários. Art. 40 Compete ao Conselho Deliberativo: a) deliberar sobre o relatório anual e contas apresentadas pela Diretoria Executiva, com parecer do Conselho Fiscal; b) decidir, em grau de recurso, sobre questões que lhe sejam submetidas; c) estabelecer diretrizes da Associação e, nesse sentido, orientar a Diretoria Executiva; d) resolver sobre exclusões de associados, por prática de atos nocivos ou inconvenientes à Associação; e) resolver sobre indicações de associados, honorários e beneméritos; f) decidir sobre a proposta orçamentária; g) apresentar ante projeto de reforma ou alteração deste Estatuto. Art. 41 As deliberações do Conselho Deliberativo serão tomadas pelos votos da maioria dos presentes. Capítulo V CONSELHO FISCAL Art.42 O Conselho Fiscal compõe-se de cinco membros, sendo seu Presidente eleito pela Assembléia Geral Eleitoral, com mandato de dois anos, podendo ser reeleitos. Art.43 Logo após sua eleição, o Presidente do Conselho Fiscal nomeará seu vice-presidente e os demais membros, dentre eles seu secretário e disporá quanto às normas de seu funcionamento. Art.44 Ao Conselho Fiscal compete: a) fiscalizar as atividades econômico-financeiras da Associação; b) reunir-se ao menos uma vez no semestre; c) dar parecer sobre os relatórios anuais e contas apresentadas pela Diretoria Executiva; d) opinar sobre assuntos que o Conselho Deliberativo ou a Diretoria Executiva submeterem à sua apreciação; 8
9 e) oferecer ao Conselho Deliberativo e à Diretoria Executiva propostas e sugestões de interesse da Associação. Capítulo VI DIRETORIA EXECUTIVA Art.45 Órgão administrativo da Sociedade Veteranos de 32 MMDC, a Diretoria Executiva compõe-se dos seguintes membros; a) Presidente; b) Vice-Presidente; c) Primeiro Secretário; d) Segundo Secretário; e) Primeiro Tesoureiro; f) Segundo Tesoureiro; g) Diretor do Cerimonial; h) Diretor da Comissão Social; i) Diretor do Departamento da Juventude: j) Diretor do Museu Histórico; l) Diretor do Arquivo Histórico e Biblioteca; m) Diretor do Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista; n) Capelão; o) Diretor do Serviço Social; p) Diretor Jurídico, devendo ser advogado inscrito regularmente nos Quadros da OAB/SP. q) Comissão de Sindicância. Parágrafo único O Presidente e o Vice-Presidente têm mandato de dois anos. Art.46 Logo depois de empossado, o Presidente nomeará e empossará os demais diretores, que poderão ser por ele substituídos a qualquer tempo. Art.47 Compete à Diretoria Executiva: a) cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, os regimentos internos, as determinações do Conselho Fiscal; b) encaminhar ao Conselho Superior o relatório anual e contas da Associação, com parecer do Conselho Fiscal; c) encaminhar ao Conselho Superior as propostas orçamentárias; d) designar Comissões ou Grupos de Trabalho; e) fixar as anuidades e taxas de contribuição dos associados, bem como os prazos de seus pagamentos; f) admitir associados ou excluí-los, ouvida a Comissão de Sindicância; g) dar licenciamento a associados ou conceder-lhes demissão; 9
10 h) resolver sobre pedidos de trasladação de despojos de Heróis Constitucionalistas para o Monumento Mausoléu do Ibirapuera e seu Cinerário; i) outorgar títulos de associados honorários e beneméritos; j) advertir ou suspender associados; Art.48 A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente todos os meses e extraordinariamente sempre que necessário. Art.49 Os membros da Diretoria Executiva que assumirem cargos políticos ou partidários abrirão vaga. Art.50 Em caso de vacância simultânea da Presidência e da Vice-Presidência, realizar-se-ão novas eleições da Diretoria Executiva, convocada a Assembléia- Geral num prazo de 30 (trinta) dias. Art.51 Ao Presidente compete: a) representar a Associação em Juízo ou fora dele; b) presidir as reuniões da Diretoria Executiva, bem como as solenidades da Associação; c) autorizar despesas, dentro das verbas orçamentárias; d) entrar em contato com o órgão responsável do Governo para a realização do que dispõe o Artigo 384 da Constituição Estadual, de conformidade com a letra b do Artigo 5 º do presente Estatuto; e) submeter ao Conselho Superior as propostas orçamentárias, aberturas de créditos extraordinários ou suplementações de verbas orçamentárias, indicando os recursos hábeis; f) assinar, juntamente com o Primeiro Tesoureiro, os instrumentos de aquisição, alienação ou oneração de bens e direitos, inclusive cheques, bem como títulos e obrigações de caráter financeiro. g) assinar títulos de associados honorários e beneméritos, juntamente com o Primeiro Secretário; h) assinar, com o Primeiro Secretário, os relatórios a serem apresentados ao Conselho Superior; i) assinar a correspondência da Associação; j) contratar e dispensar servidores; l) delegar poderes e constituir procuradores; m) resolver sobre casos omissos,. Art.52 Ao Vice-Presidente compete: Substituir o Presidente em seus impedimentos; Sucedê-lo em caso de vacância; Auxiliá-lo no desempenho das funções. Art.53 Ao Primeiro Secretário compete: a) secretariar as reuniões da Diretoria Executiva, lavrar as atas em livros próprios, 10
11 autenticados por ele; b) propor ao Presidente da Diretoria Executiva a contratação e dispensa do pessoal da Secretaria; c) elaborar o relatório anual; d) assessorar o Presidente em tudo o que for necessário ao bom andamento dos trabalhos. Art.54 Ao Segundo Secretário compete: a) substituir o Primeiro Secretário em seus impedimentos; b) auxiliar o Primeiro Secretário em tudo o que for preciso. Art.55 Ao Primeiro Tesoureiro compete: a) providenciar sobre a arrecadação das anuidades e taxas dos associados, bem como de todas as demais rendas da Associação; b) apresentar à Diretoria Executiva balancete mensal da situação econômicofinanceira da Associação, bem como relação de associados em atraso; c) elaborar o balanço e as contas anuais; d) efetuar o pagamento de despesas autorizadas pelo Presidente; e) assinar cheques conjuntamente com o Presidente e em seus impedimentos, com seus substitutos; f) elaborar proposta orçamentária; g) providencias sobre a contabilidade; h) propor ao Presidente a contratação e a dispensa do pessoal da tesouraria; i) ter sob sua guarda e controle os dinheiros da Associação e providenciar quanto aos depósitos em estabelecimentos de crédito oficiais; Art.56 Ao Segundo Tesoureiro compete: a) substituir o Primeiro Tesoureiro em seus impedimentos; b) auxiliar o Primeiro Tesoureiro em tudo o que for preciso. Art.57 Ao Diretor do Cerimonial compete organizar, orientar e dirigir, na parte protocolar, as solenidades promovidas pela Associação. Art.58 Ao Diretor de Comunicação Social compete: a) manter as boas relações da Associação com os órgãos governamentais e outras entidades, bem como com os órgãos de comunicação social. b) promover cursos e conferências sobre a Revolução Constitucionalista, bem como fornecer subsídios a institutos culturais e de ensino, para a realização de estudos sobre o Movimento. Art.59 Ao Diretor do Departamento da Juventude compete: a) promover a arregimentação de jovens, incentivando e orientando seus sentimentos cívicos e patrióticos; b) promover concursos literários entre estudantes, sobre o Movimento Constitucionalista; 11
12 c) promover a divulgação da Sociedade Veteranos de 32 MMDC entre jovens, a fim de ingressarem nela. Art.60 Ao Diretor do Museu Histórico compete: a) cuidar de tudo quanto se relacione com esse órgão; b) promover sua conservação e ampliação; c) promover sua divulgação entre estudantes, colégios e turistas nacionais e estrangeiros; d) cooperar com o Diretor do Departamento da Juventude, nos concursos literários e trabalhos sobre o Movimento Constitucionalista; e) facilitar a pesquisa e o estudo de obras e peças do Movimento Constitucionalista. Art.61 Ao Diretor do Arquivo Histórico e Biblioteca compete: a) cuidar de tudo que se relacione com esse órgão; b) promover sua conservação e ampliação; c) promover sua divulgação entre estudantes e colégios; d) cooperar com o Diretor do Departamento da Juventude, nos concursos literários e trabalhos sobre o Movimento Constitucionalista; e) facilitar a pesquisa e o estudo de obras e peças do Movimento Constitucionalista; f) promover intercâmbio com entidades congêneres; Art.62 Ao Diretor do Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista compete: a) providenciar quanto às trasladações e imortalizações de despojos e cinzas de Heróis Constitucionalistas; b) zelar pela guarda e conservação do Monumento-Mausoléu; c) promover cerimônias religiosas de culto aos mortos Constitucionalistas; d) fiscalizar todos os serviços e atividades do Monumento-Mausoléu. Art.63 Ao Capelão compete providenciar sobre tudo necessário ao bom andamento da Capelania Constitucionalista MMDC, adquirindo e conservando o material necessário às cerimônias religiosas. Art.64 Ao Diretor do Serviço Social compete providenciar o encaminhamento de problemas apresentados por Veteranos, viúvas e dependentes. Art.65 - A Comissão de Sindicância constitui-se de três membros não ocupantes de outros cargos, nomeados pelo Presidente da Diretoria Executiva. Art.66 À Comissão de Sindicância compete: a) examinar as propostas de admissão de associados e sobre elas emitir parecer; b) emitir parecer sobre a exclusão de associados; c) realizar investigações sobre atos contrários aos interesses sociais e a respeito oferecer relatório à Diretoria Executiva. 12
13 Art.67 - A Comissão de Sindicância reunir-se-á sempre que convocada pelo Presidente e deliberará sobre o assunto proposto. Capítulo VII DIRETORIA JURÍDICA Art.68 A Diretoria Jurídica será nomeada pelo Conselho Superior. Será composta por três membros, sendo: um Diretor Jurídico e 2 (dois) assistentes. Art.69 Compete à Diretoria Jurídica participar de todas as reuniões dos Órgãos mencionados no art. 22, prestando a estes assessoria legal. Art.70 Compete ao Diretor Jurídico representar a Associação em Juízo ou fora dele, desde que solicitado pelo Conselho Superior, podendo agir no âmbito judicial e extrajudicial, nos termos da mesma solicitação. TÍTULO VI TRASLADAÇÕES Art.71 Deverão ser trasladados para o Monumento-Mausoléu, no Ibirapuera, em cerimônias públicas, os despojos de todos os Heróis Constitucionalistas tombados durante a Revolução de 1932, bem como o de seus Chefes eminentes e de exilados, ainda que falecidos após o desfecho da luta. 1 No Cinerário do Monumento-Mausoléu, serão depositadas cinzas de participantes ativos do Movimento Constitucionalista, conforme Regulamento próprio. 2 Serão trasladados para o Cinerário do Monumento-Mausoléu os despojos de 9 (nove) Heróis Constitucionalistas por ano, sempre no dia 9 de julho. Art.72 Toda pessoa que se interessar pelo reconhecimento de um herói e trasladação de seus despojos ou cinzas para o Monumento-Mausoléu, poderá requerê-la ao Presidente da Diretoria Executiva, submetendo-lhe as provas necessárias à deliberação. Art.73 No caso de indeferimento do pedido de trasladação, caberá recurso ao Conselho Superior, no prazo de trinta dias, a partir da data da notificação do despacho denegatório. Art.74 Aprovado o pedido, a Diretoria Executiva providenciará a trasladação. TÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS 13
14 Art.75 Os integrantes da Associação não receberão qualquer remuneração pelo exercício de seus cargos e funções. Art.76 A dissolução da Associação somente poderá ser deliberada pela Assembléia-Geral, em reunião extraordinária convocada especialmente para esse fim, em sua convocação e funcionamento atendido este Estatuto. Art.77 Em caso de dissolução da Associação, o remanescente de seu patrimônio líqüido será destinado a instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes, após deliberação da Assembléia-Geral convocada para tal fim. 1 No caso de dissolução da Associação não haverá, em hipótese alguma, a restituição das contribuições pagas e de objetos doados ou entregues à Associação. 2 A Assembléia-Geral elegerá um liquidante do patrimônio para representação da Associação. Art.78 Todas as verbas destinadas à Sociedade Veteranos de 32 MMDC, sejam dirigidas à sua administração, à guarda e/ou à conservação da sede social ou do Monumento-Mausoléu, deverão ser depositadas em conta bancária da Associação e utilizadas especialmente para seus almejados fins, sempre na forma do artigo 51, letra f do presente Estatuto. Art.79 Ninguém estará isento dos pagamentos devidos à Associação, a não ser no caso em que o Veterano for comprovadamente carente. Art.80 As Medalhas MMDC, Constitucionalista e Governador Pedro de Toledo, bem como outras instituídas pela Sociedade Veteranos de 32 MMDC, terão Conselhos próprios, integrados pelo Presidente da Diretoria Executiva, seu secretário e tesoureiro, e três membros designados pelo Presidente da Diretoria Executiva. Parágrafo único Cabe aos Conselhos das Medalhas elaborar seus regulamentos próprios e submetê-los à aprovação do Conselho Superior. Art.81 - A Sociedade Veteranos de 32 MMDC continuará prestando homenagem aos Veteranos de 32, como vem fazendo desde 1957, nomeando, anualmente, com mandato de um ano, o Comandante do Exército Constitucionalista, cuja passagem de Comando faz parte das comemorações do 9 de Julho. TÍTULO VIII DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art.82 Pelos relevantes serviços prestados ao Movimento Constitucionalista de 1932, pela Força Pública, atual Polícia Militar do Estado de São Paulo, considera- 14
15 se Presidente de Honra o Comandante-Geral dessa Corporação. Art.83 O Conselho Superior designará Presidentes de Honra da Associação, figuras eminentes que participaram ou colaboraram para o Movimento Constitucionalista de 32, tais como aquelas que constaram do primeiro estatuto da Sociedade: ALFREDO ELLIS JÚNIOR, IBRAHIM NOBRE e GUILHERME DE ALMEIDA e, que constou do estatuto aprovado em 11 de julho de 1997, GERALDO FARIA MARCONDES. Art.84 - O Conselho Superior designará Comissão para elaborar projeto do MEMORIAL DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA DE 32, com sede, auditório, biblioteca e museu junto ao Monumento-Mausoléu do Ibirapuera. Art 85 Durante o período de transição da aprovação deste Estatuto até as eleições marcadas para abril de 2005, caberá aos conselheiros remanescentes do Conselho Supremo dirimir quaisquer problemas surgidos, em reunião extraordinária. Art.86 - Este Estatuto entra em vigor em 17 de dezembro de 2004, aprovado que foi na Assembléia-Geral extraordinária convocada especificamente para esse fim e realizada na data mencionada neste artigo, ficando revogadas as disposições em contrário. São Paulo, 17 de dezembro de 2004 Coronel PM Jairo Paes de Lira Associado nº 9885 Presidente da Assembléia-Geral Certifico e dou fé de que este é o texto aprovado na Assembléia-Geral da Sociedade Veteranos de 32 MMDC, que secretariei por designação do Presidente aclamado daquela reunião legal. 1º Tenente PM Ricardo Souza Barreto Associado nº 9840 Secretário da Assembléia-Geral Dr Carlos Alberto Maciel Romagnoli Associado n 9918 Advogado OAB/SP
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