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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA HEPÁTICAS (MARCHANTIOPHYTA) OCORRENTES NA ÁREA DO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA JULIANA DA COSTA SILVA Juiz de Fora - MG Julho de 2014

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA HEPÁTICAS (MARCHANTIOPHYTA) OCORRENTES NA ÁREA DO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA JULIANA DA COSTA SILVA Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado Ciências Biológicas Orientação: Profa. Dra. Andrea Pereira Luizi Ponzo Departamento de Botânica/ICB Juiz de Fora - MG Julho de 2014 ii

3 Senhor, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Salmos 139: 1 e 2 iii

4 AGRADECIMENTOS A Deus, pela força e sustento que me concedeu, não só no período acadêmico, mas em todos os aspectos de minha vida; À Profª Drª Andrea Pereira Luizi Ponzo pela orientação e pela contribuição em meu crescimento profissional, acadêmico e pessoal; Aos amigos do Laboratório de Briófitas da Universidade Federal de Juiz de Fora, em especial, à Luiza Araújo de Paiva, pela contribuição no início de minha experiência científica e acadêmica, à Priscila de Souza Machado, Eduardo Toledo de Amorim e Marcella de Almeida Passarella, pela ajuda e participação na identificação das hepáticas. À minha família e amigos, por todo amor, auxílio e incentivo; A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. iv

5 SUMÁRIO 1. Introdução 1 2. Objetivos 3 3. Material e Métodos Área de Estudo Coleta, Processamento e Identificação do Material 5 4. Resultados Sinopse das Espécies Estudadas Chave Artificial para identificação das famílias de Hepáticas 9 do Jardim Botânico da Universidade federal de Juiz de Fora (JB- UFJF) 4.3. Descrições das espécies encontradas Discussão Conclusão Referências Bibliográficas 42 v

6 RESUMO As hepáticas são plantas avasculares, criptogâmicas e apresentam dominância da geração gametofítica, assim como musgos e antóceros. Esses grupos de plantas formam três linhagens monofiléticas e, atualmente, estão representadas por três divisões: Marchantiophyta (hepáticas), Bryophyta (musgos) e Antocerothophyta (antóceros). As hepáticas são caracterizadas por apresentar gametófitos achatados dorsiventralmente, rizóides unicelulares e esporófitos aclorofilados, e incluem plantas talosas e folhosas. O presente trabalho teve por objetivo estudar as hepáticas (Marchantiophyta) do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (JB-UFJF), localizado na região central do município de Juiz de Fora, Minas Gerais. É um fragmento florestal com 80,07 hectares de extensão, contínuo a uma área de Proteção Ambiental, composto por Floresta Estacional Semidecidual. Foram realizadas sete coletas, entre agosto de 2010 e agosto de 2011, em cinco trilhas pré-existentes, com diferentes graus de antropização. Os resultados mostram a ocorrência de 42 espécies pertencentes a 11 famílias, a saber: Aneuraceae H. Klinggr.; Balantiopsidaceae H. Buch;; Frullaniaceae Lorch; Lejeuneaceae Cavers; Lepidoziaceae Limpr.; Lophocoleaceae Vanden Berghen; Metzgeriaceae H. Klinggr.; Pallaviciniaceae Mig.; Plagiochilaceae Müll. Frib. & Herzog; Porellaceae Cavers e Radulaceae Müll. Frib. A maior riqueza específica foi da família Lejeuneaceae (23), seguida por Frullaniaceae (oito), Lophocoleaceae (três) e Metzgeriaceae (duas). A respeito da colonização de substratos, houve maior frequência de espécies sobre tronco vivo e em seguida, solos e barrancos. Do total de espécies, 20 ocorreram em apenas uma das trilhas. Destaca-se a espécie Riccardia tenuicula (Spruce) Meenks como nova ocorrência para o estado de Minas Gerais. Os resultados obtidos acrescentam dados importantes ao estudo da brioflora urbana de Minas Gerias e do Brasil, e indicam a importância da continuidade e ampliação dos estudos na área dojb- UFJF. vi

7 1. INTRODUÇÃO As briófitas são plantas terrestres avasculares, criptogâmicas e apresentam ciclo de vida com alternância de gerações heteromórficas e dominância da geração gametofítica (o gametófito é dominante e de vida livre, enquanto o esporófito é efêmero e depende nutricionalmente do gametófito) (Gradstein et al, 2001; Vanderpoorten & Goffinet, 2009). Compreendem as primeiras linhagens de plantas terrestres (Goffinet et al., 2009; Gradstein et al., 2001) e estão organizadas em três divisões monofiléticas, que são: Bryophyta (musgos), Marchantiophyta (hepáticas) e Antocerotophyta (antóceros) (Goffinet & Shaw, 2009). Estas plantas formam o segundo maior grupo de embriófitas, com aproximadamente espécies em todo o mundo, e apresentam uma grande diversidade no Neotrópico (Goffinet & Shaw, 2009). Para o Brasil, são reconhecidas cerca de 1530 espécies, sendo que a região Sudeste apresenta maior riqueza específica, com 1224 espécies presentes, mais do que 80% do total para o país (Costa & Luizi- Ponzo, 2010). Possuem ampla distribuição geográfica, sendo encontradas, geralmente, em locais úmidos e sombreados, mas podem tolerar condições ambientais extremas e serem encontradas em locais secos e expostos. Podem crescer sobre vários tipos substratos: rochas, troncos vivos e mortos, muros, e ainda sobre outros grupos de plantas (Schofield, 1989; Lisboa, 1993; Glime, 2007.). Não há registros de sua ocorrência em ambientes marinhos (Schoefild, 1985; Lisboa, 1993; Costa et al., 2010). Marchantiophyta (hepáticas) se distinguem das demais briófitas pelo achatamento dorsiventral do gametófito, que é taloso ou folhoso, pela presença de rizóides unicelulares, esporófitos aclorofilados, cápsula sem estômatos, com deiscência em quatro valvas longitudinais e elatérios (Lemos-Michel, 2001; Gradstein & Costa, 2003; Glime, 2007). As hepáticas são pequenas e herbáceas, com cerca de 5000 espécies distribuídas em 391 gêneros (Crandall-Stotler et al., 2009). Para o Brasil, são reconhecidas 632 espécies, sendo que 86 delas são endêmicas. Para o estado de Minas Gerais, são registradas 291 espécies, sendo 29 endêmicas (Costa & Luizi-Ponzo, 2010). Recentemente, a Universidade Federal de Juiz de Fora adquiriu uma área de cerca de 80 hectares, que inclui fragmentos florestais urbanos e está construindo nela o futuro Jardim Botânico da instituição. 1

8 Estudos que tratam da brioflora urbana acrescentam importantes informações acerca do conhecimento das briófitas. As matas urbanas do município de Juiz de Fora são parte integrante do corredor ecológico da Mata Atlântica no Sudeste do país, e por isso são citadas com área prioritária para conservação da biodiversidade (Drummond et al., 2005). Alguns trabalhos de levantamentos florísticos de briófitas em áreas urbanas e em áreas protegidas foram desenvolvidos em Juiz de Fora e no estado de Minas Gerais nos últimos anos (Tonini et al., 2005; Patrus & Staling, 2006; Amorim et al., 2011; Machado & Luizi-Ponzo, 2011, Paiva et al., 2011; Siviero & Luizi-Ponzo, 2011). Jardins Botânicos são organizações institucionais que visam, além do estudo sistemático e científico, a conservação ex situ de espécies vulneráveis, raras ou ameaçadas, a preservação da biodiversidade e da diversidade genética e a manutenção dos processos ecológicos (Parreiras, 2003). Dessa maneira, acredita-se que o estudo das espécies de hepáticas ocorrentes na área do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (JB-UFJF) acrescenta dados importantes para o conhecimento da brioflora urbana brasileira e da região, além de incluir espécies na listagem para o Jardim Botânico. 2

9 2. OBJETIVOS: 1. Levantar a riqueza específica de hepáticas ocorrentes no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora; 2. Elaborar uma chave de identificação das espécies de hepáticas ocorrentes no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora; 3. Relacionar as espécies encontradas com os tipos de substratos em que as mesmas ocorrem; 4. Relacionar as espécies encontradas com sua exclusividade do local de coleta; 5. Acrescentar dados para o conhecimento da brioflora de hepáticas da cidade de Juiz de Fora, de Minas Gerais e do Brasil, bem como para fragmentos urbanos locais e regionais. 3

10 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Área de Estudo O Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (JB-UFJF) localizase na região central da malha urbana do município de Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), entre as coordenadas 21º44'04.32''S 46º37'49.51''E (Fonseca & Alvim, 2012; Paiva, 2012)(Figura 1). É um fragmento florestal contínuo com uma área de Proteção Ambiental, possuindo área total de 80,07 hectares, composta por Floresta Estacional Semidecidual, em estágio de regeneração (IEF, 2012). O clima é do tipo Cwa (subtropical de altitude) de acordo com Koeppen, marcado por duas estações distintas, uma mais quente e chuvosa (outubro a abril), e outra mais fria e seca (maio a setembro) (Fonseca & Alvim, 2012; PMJF, 2014). Figura 1: Mapa com a localização do JB-UFJF no município de Juiz de Fora. Autor do Mapa: Márcio Malafaia Filho (Paiva, 2012). 4

11 3.2. Coleta, Processamento e Identificação do Material As coletas foram realizadas ao longo da área do JB UFJF pelo método do caminhamento (Filgueiras et al., 1994), em cinco trilhas pré-existentes, com diferentes graus de antropização, perfazendo sete coletas entre os meses de agosto de 2010 a agosto de 2011, seguindo-se o proposto por Paiva (2012). Os graus de intervenção humana nas trilhas foram determinados através de análise visual de fatores como presença de edificações, exposição à luminosidade, concentração de espécies arbóreas e formação de sub-bosque (Paiva, 2012). As trilhas consideradas mais antropizadas foram as trilhas ao redor da sede e a entrada do Jardim Botânico. O circuito principal foi classificado com grau mediano. O acesso à antiga mina de água e o acesso ao limite com a Área de Proteção Ambiental Krambeck possuem os menores graus de antropização (Figura 2) (Paiva, 2012). As plantas foram coletadas com auxílio de facas e canivetes ou manualmente, seguindo-se Yano (1989). Durante as coletas foram anotados dados pertinentes sobre cada espécime coletado, tais como substrato e observações sobre o local de coleta. Depois de coletadas, as plantas foram secas à sombra e à temperatura ambiente no Laboratório de Briófitas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de acordo com as recomendações de Yano (1989). Depois de seco, o material foi incluído na coleção do Herbário Leopoldo Krieger da Universidade Federal de Juiz de Fora. Para identificação, os espécimes foram analisados com auxílio de pinças e estiletes, sob microscopia estereoscópica e levados posteriormente ao microscópio de luz entre lâmina e lamínula, a fim de observar os caracteres morfológicos, além da utilização de bibliografia especializada, destacando-se: Costa et al., 2010; Gradstein et al., 2001; Gradstein & Costa, 2003; Lemos-Michel, 2001; Hell, 1969; Oliveira-e-Silva & Yano, 2000; Yano & Peralta, A classificação seguiu Crandall-Stotler et al. (2009). A terminologia adotada segue Luizi-Ponzo et al. (2006). Para apresentação dos resultados, foram elaboradas chaves artificias de identificação de famílias e de espécies para aquelas famílias que apresentaram mais de uma espécie na área do JB-UFJF. Para cada espécie, foi apresentado o cabeçalho taxonômico, basiônimo (quando existente), indicação de trabalhos que possuem a ilustração e descrições que apresentam 5

12 as principais características de identificação da espécie. Para espécie de nova ocorrência, foi elaborada uma prancha ilustrativa. Figura 2: Fotos das trilhas e áreas de coleta no JB-UFJF. Fonte das Ilustrações: Paiva, A: Entrada do Jardim Botânico; B e D: Trilha ao redor da sede; C: Acesso à antiga mina de água; E: Acesso ao limite com a APA Krambeck e F: Circuito principal. 6

13 4. RESULTADOS Foram encontradas 42 espécies, 117 espécimes, pertencentes a 11 famílias de hepáticas na área do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (Gráfico 1, Figura 3). As famílias de hepáticas representadas na área são: Aneuraceae H. Klinggr., Balantiopsidaceae H. Buch, Frullaniaceae Lorch, Lejeuneaceae Cavers, Lepidoziaceae Limpr., Lophocoleaceae Vanden Berghen, Metzgeriaceae H. Klinggr., Pallaviciniaceae Mig., Plagiochilaceae Müll. Frib. & Herzog, Porellaceae Cavers e Radulaceae Müll. Frib. Destaca-se a espécie Riccardia tenuicula (Spruce) Meenks, pertencente à família Aneuraceae, como nova ocorrência para o estado de Minas Gerais. A respeito da colonização de substratos, foram encontradas espécies corticícolas (sobre tronco vivo), terrícolas (sobre barranco ou solo), epíxilas (sobre tronco morto ou apodrecido) e casmófitas (sobre substratos artificiais, como cimento). A frequência de ocorrência dos espécimes sobre os substratos foi: 2 % ocorrendo sobre superfícies artificiais (três espécimes), 19% sobre solos e barrancos (21 espécimes), 22 % sobre tronco morto (25 espécimes) e 57% sobre troncos vivos (65 espécimes) (Gráfico 2). Sobre a ocorrência das plantas nas trilhas existentes no JB-UFJF, a trilha Circuito Principal foi a mais rica, com 19 espécies ocorrentes, e a trilha Acesso ao Limite da APA Krambeck foi a mais abundante, com 42 espécimes (Gráfico 3). As espécies Cheilojeunea trifaria, Cheilolejeunea discoidea, Cheilolejeunea rigidula, Cheilolejeunea unciloba, Chiloscyphus glaziovii, Frullania brasiliensis, Frullania caulisequa, Frullania ericoides, Lejeunea capensis, Lejeunea cristulata, Lejeunea glaucescens, Marchesinia brachiata, Mastigolejeunea auriculata, Metzgeria cratoneura, Oryzolejeunea saccatiloba, Porella swartziana, Radula tectiloba, Riccardia tenuicula e Symphyogyna brasiliensis ocorrem em apenas uma trilha. Lejeunea flava ocorreu apenas nas trilhas mais antropizadas (Entrada do Jardim Botânico, Entrada da sede e Circuito Principal), enquanto que Lejeunea glaucescens, ocorreu somente na trilha Acesso ao Limite da APA Krambeck. A espécie Plagiochila corrugata ocorreu em todas as trilhas. 7

14 4.1. Sinopse das Espécies Estudadas Divisão MARCHANTIOPHYTA Stotler & Crand.-Stotl. Família Aneuraceae H. Klinggr. Riccardia tenuicula (Spruce) Meenks Família Balantiopsidaceae H. Buch Neesioscyphus argillaceus (Nees) Grolle Família Frullaniaceae Lorch Frullania brasiliensis Raddi Frullania caulisequa (Nees) Nees Frullania dusenii Steph. Frullania ericoides (Nees) Mont. Frullania kunzei (Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb. Frullania platycalyx Herzog Frullania riojaneirensis (Raddi) Ångstr. Família Lejeuneaceae Cavers Acanthocoleus aberrans (Lindenb. & Gottsche) Kruijt Archilejeunea fuscescens (Hampe ex Lehm.) Fulford Archilejeunea parviflora (Nees) Schiffn. Cheilolejeunea discoidea (Lehm. & Lindenb.) Kachr. & R.M.Schust. Cheilolejeunea rigidula (Mont.) R.M.Schust. Cheilojeunea trifaria (Reinw. et al.) Mizut. Cheilolejeunea unciloba (Lindenb.) A. Evans Cheilolejeunea xanthocarpa (Lehm. & Lindenb.) Malombe Lejeunea capensis Gottsche Lejeunea cerina (Lehm. & Lindenb.) Gottsche Lejeunea cristulata (Steph.) E.Reiner & Goda Lejeunea flava (Sw.) Nees Lejeunea glaucescens Gottsche Lejeunea laeta (Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb. Lejeunea raddiana Lindenb. 8

15 Lejeunea setiloba Spruce Marchesinia brachiata (Sw.) Schiffn. Mastigolejeunea auriculata (Wilson) Schiffn. Mastigolejeunea plicatiflora (Spruce) Steph. Oryzolejeunea saccatiloba (Steph.) Gradst. Schiffneriolejeunea polycarpa (Nees) Gradst. Taxilejeunea lusoria (Lindenb. & Gottsche) Steph. Taxilejeunea obtusangula (Spruce) A. Evans Família Lepidoziaceae Limpr. Telaranea nematodes (Gottsche ex Austin) M. Howe Família Lophocoleaceae Vanden Berghen. Chiloscyphus martianus Nees Chiloscyphus martianus subsp. bidentulus Nees Chiloscyphus glaziovii (Steph.) J.J.Engel & R.M.Schust. Família Metzgeriaceae H. Klinggr. Metzgeria cratoneura Schiffn. Metzgeria furcata (L.) Dumort. Família Pallaviciniaceae Mig. Symphyogyna brasiliensis Nees Família Plagiochilaceae Müll. Frib. & Herzog Plagiochila corrugata (Nees) Nees & Mont. Família Porellaceae Cavers Porella swartziana (Weber) Trevis. Família Radulaceae Müll. Frib. Radula tectiloba (Spruce) Meenks 9

16 4.2. Chave artificial para identificação das famílias de hepáticas do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (JB- UFJF). 1. Gametófitos talosos Gametófitos folhosos Talos com até 1,5 mm de largura (considerando gametófitos maduros)... ANEURACEAE (I). pág Talos com mais de 1,5 mm de largura (considerando gametófitos maduros) Talos uniestratificados, com espessamento central, ápice obtuoso... METZGERIACEAE (II). pág Talos uniestratificados, feixe prosenquimático presente, ápice lobado... PALLAVICINIACEAE (III). pág Filídios fortemente divididos em segmentos delgados... LEPIDOZIACEAE (IV). pág Filídios inteiros ou divididos em lóbulo e lobo Filídios súcubos Filídios íncubos Anfigastros presentes Filídios truncados, dentes sempre presentes; anfigastros bisbífidos ou mais recortados...lophocoleaceae (V). pág Filídios com ápice levemente lobado; anfigastro bífido... BALANTIOPSIDACEAE (VI). pág Anfigastros ausentes ou, quando presentes, reduzidos... PLAGIOCHILACEAE (VII). pág Filídios diferenciados em lóbulo e lobo, anfigastros ausentes... RADULACEAE (VIII). pág Filídios diferenciados em lóbulo e lobo, anfisgatros presentes Anfigastros com margem recortada ou denteados... PORELLACEAE(IX). pág Anfigastros com margem inteira

17 10. Lóbulos se apresentam conectados ao filídio por uma quilha, dimensões variáveis... LEJEUNEACEAE (X). pág Lóbulos com orientação paralela ou oblíqua em relação ao caulídio, quilha ausente. Podem ser sacados ou laminares...frullaniaceae (XI). pág 31 11

18 4.3. Descrições das Espécies Encontradas I. ANEURACEAE I.1. Riccardia tenuicula (Spruce) Meenks Ilustração: Figura 4 Gametófito taloso, prostrado, verde claro á pálido, apresenta cerca de 50 mm de comprimento e 1,5 mm de largura. Talo uniestratificado, ápice emarginado, sem poros; células subquadradas pouco alongadas, com oleocorpos periféricos e escassos, cutícula papilosa; células do eixo central mais alongadas que as demais. Em corte transversal, o talo apresenta asa com 5(-6) células, superfície epidérmica inferior e superior com 4 células e eixo central com 3(-4) células. Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J. C. 166, 8/II/2011 (CESJ). II. METZGERIACEAE 1. Cutícula papilosa, corte transversal do talo com de 2 a 5 céluas na epiderme dorsal (mais de um corte deve ser analisado)... Metzgeria cratoneura 1. Cutícila lisa, corte transversal do talo com 2 céluas na epiderme dorsal... Metzgeria furcata II. 1. Metzgeria cratoneura Raddi Ilustração: Costa (2008) Gametófito taloso, simples, verde claro, ramificação dicotômica, espessamento central presente. Ápice obtuso, ramificado, no mínimo bífido, cutícula papilosa, papilas presentes na face ventral. Em secção transversal, epiderme dorsal com de duas a cinco fileiras de células, epiderme ventral com quatro fileiras de células, 15 células medulares e 12 células na ala/asa. Parte reprodutiva ausente no material examinado. 12

19 Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J.C. 182, 8/II/2011 (CESJ) II. 2. Metzgeria furcata (L.) Dumort. Jungermannia furcata L. Ilustração:Smith (1990); Costa (2008); Yano & Peralta (2008) Gametófito taloso, simples, prostrado, firmemente aderido ao substrato, verde-claro a verde-folha, dicotomicamente ramificado. Ápice do talo obtuso, cerdas hialinas unicelulares e únicas por célula na parte ventral do talo, presença de espessamento mediano. Células do talo isodiamétricas a subquadráticas. Em corte transversal, quatro fileiras de células epidérmicas ventrais, duas dorsais, 11 células medulares e 9-11 células na ala/asa. Presença de gemas arredondadas e elípticas (propagação vegetativa). Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 28, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 210, 1/IV/2011 (CESJ) III. PALLAVICINIACEAE III. 1. Symphyogyna brasiliensis Nees Jungermania brasiliensis Nees Ilustração: Hell (1969); Gradstein & Costa (2003); Yano & Peralta (2008). Gametófito taloso, simples, prostrado, fortemente aderido ao substrato, ramificação dicotômica. Talo de ápice lobado, margem inteira, coloração verde clara a verde pálida, espessamento mediano escurecido, células subquadráticas. Em corte transversal, presença de um feixe prosenquimático. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 45, 5/VIII/2010 (CESJ) 13

20 IV. LEPIDOZIACEAE VI.1. Telaranea nematodes (Austin) Howe Cephalozia nematodes Austin Ilustração: Gradstein & Costa (2003), Yano & Peralta (2008). Gametófito folhoso, verde pálido. Filídios profundamente divididos em (2-) 3 segmentos filamentosos, unisseriados, com duas células na base, espessura de uma célula na extensão do filamento; células alongadas, com paredes celulares finas, margem inteira. Anfigastros menores que os filídios e semelhantes a eles. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 298, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 299, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 304, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 315, 16/VI/2011 (CESJ) V. LOPHOCOLEACEAE 1. Dentes do filídio com mais de cinco células de comprimento (9 11 células), sinus redondo... Chiloscyphus glaziovii 1. Dentes do filídio com até cinco células de comprimento, sinus reto Dentes apresentam de três a cinco células de comprimento... Chiloscyphus martianus 2. Dentes apresentam duas células basais e uma célula terminal... Chiloscyphus martianus subsp. bidentulus 14

21 V. 1. Chiloscyphus glaziovii (Steph.) J.J.Engel & R.M.Schust. Lophocolea glaziovii Stephani Ilustração: Gradstein & Costa (2003) Gametófito folhoso, prostrado, irregularmente ramificado, coloração verde-clara a verde-pálida. Filídios súcubos, borda divida em dois dentes de 9-11 células de comprimento e sinus redondo, células arredondadas, trigônio retangular, oleocorpos escassos e periféricos. Base de inserção do filídio é estreita em relação à sua largura mediana e relativamente igual à largura de seu ápice. Lóbulo ausente. Anfigastros recortados, bisbífidos ou ainda mais divididos, conados ao filídio. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 194, 1/IV/2011 (CESJ) V.2. Chiloscyphus martianus (Nees) J.J.Engel & R.M.Schust. Lophocolea martiana Nees Ilustração: Lemos-Michel (2001), Gradstein & Costa (2003); Yano & Peralta (2008) como Lophocolea martiana Nees Gametófito folhoso, verde claro a escuro a marrom; prostrado. Filídios súcubos, subopostos, expandidos, ovado-retangulares, margem inteira; ápices truncados com dois dentes, cada qual de três a cinco células, sendo um dente em cada extremidade apical, separados por um sinus quase reto; células quadradas a hexagonais, com paredes finas; anfigastros pequenos, bisbífidos, conectados aos filídios. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E. T. 38, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 151, 8/II/2011 (V); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 350, 24/VIII/2011 (CESJ) 15

22 V.3. Chiloscyphus martianus Nees subsp. bidentulus Lophocolea martiana Nees subsp. bidentula Ilustração: Gradstein & Costa (2003) como Lophocolea martiana Nees subsp. bidentula Gametófito folhoso, prostrado, verde-pálido a verde-folha, fortemente aderido ao substrato. Filídios súcubos, opostos, células subquadráticas a arredondadas, oleocorpos granulosos presentes na periferia celular, trigônios triangulares. Margem com dois ou três dentes longos e afastados, com duas células basais e uma célula terminal. Anfigastro bisbífido, apresentando até cinco recortes, contínuo com a porção ventral do filídio. Sinus central largo e profundo, enquanto que os sinus laterais são estreitos e poucos profundos. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. 126, 20/I/2011 (CESJ) VI. BALANTIOPSIDACEAE VI.1. Neesioscyphus argillaceus (Nees) Grolle Lophozia rhodina Spruce ex Steph. Ilustração: Gradstein & Costa (2003); Yano & Peralta (2008); Bordin & Yano (2009). Gametófito folhoso, verde pálido, prostrado. Filídios súcubos, ± orbiculares, expandidos, alternos, 2-lobados com segmentos desiguais em tamanho, côncavos, ápices truncados a levemente lobados, margem inteira, células oblongas. Ausência de lóbulo. Anfigastros distantes, bífidos, assimétricos, com sinus em forma de U amplo, ápices acuminados, margem inteira, células retangulares; base decurrente na vista dorsal. Rizóides na parte ventral do caulídio. Parte reprodutiva ausente no material examinado. 16

23 Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E. T. 227, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi- Ponzo, A. P. 298, 16/VI/2011 (CESJ). VII. PLAGIOCHILACEAE VII. 1. Plagiochila corrugata (Nees) Nees & Mont. Jungermannia corrugata Nees Ilustração: Lemos-Michel (2001); Gradstein & Costa (2003); Yano & Peralta (2008); Amorim et al.(2011). Gametófito folhoso, prostrado, verde a verde-pálido, aspecto crespo. Filídios súcubos, muito imbricados, margem fortemente recortada ou crispada voltada para a face ventral, oleocorpos presentes. Trigônios cordados bem evidentes, células ovais a arredondadas com presença de espessamento intermediário. Anfigastros ausentes, ou quando presentes, reduzidos. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 14, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 19, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 36, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 73, 22/X/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi Ponzo, A.P. 74, 22/X/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 168, 8/II/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 275, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 320, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. 7 Amorim, E.T. 341, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 344, 24/VIII/2011 (CESJ) VIII. RADULACEAE VIII. 1. Radula tectiloba Steph. Ilustração: Gradstein & Costa (2003) 17

24 Gametófito folhoso, prostrado, verde pálido, aproximadamente 1,2mm de largura. Caulídio rígido. Filídios íncubos, orbiculares, divididos em lobo e lóbulo, ápice arredondado, margem inteira, células hexagonais de parede fina, trigônios triangulares, margem livre do lobo em vista dorsal com gemas arredondadas, margem inferior do lobo em vista dorsal cobrindo completamente o caulídio. Lóbulo cerca de ½ do comprimento do lobo, quadrado, plano, células quadradas de parede fina, porção basal do lóbulo poucamente se estendendo através do caulídio. Anfigastros ausentes. Alguns rizóides saindo do lóbulo e dispostos em tufos. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 290, 16/VI/2011 (CESJ) IX. PORELLACEAE IX.1. Porella swartziana (Weber) Trevis. Ilustração: Gradstein & Costa (2003) Gametófito folhoso, prostrado, de coloração verde-folha. Filídios íncubos, margem inteira, ápice levemente mais estreito que a base, células isodiamétricas, trigônio ausente, oleocorpos abundantes no lúmen celular. Lóbulos laminares, margem inteira, ápice ligulado, paralelo ao caulídio, livre do lobo, trigônio triangular, células ovais a arredondadas, base cobrindo porção do caulídio. Anfigastros inteiros, margem recortada, imbricados a subimbricados, mais compridos do que largos, ápice ligulado, cutícula papilosa, inserção retangular, presença de cílios na base. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J.C. 174, 8/II/2011 (V) 18

25 X. LEJEUNEACEAE 1. Anfigastros inteiros Anfigastros bífidos Linha de inserção do anfigastro fortemente arqueada... Marchesinia braquiata 2. Linha de inserção do anfigastro reta Filídio com ápice levemente acuminado Filídio com ápice obtuso, ovalado Trigônios cordados nos filídios Lóbulo inteiros ou um dente reduzido... Acanthocoleus aberrans 5. Lóbulo com um ou dois dentes, 1 a 3 células de comprimento... Schiffneriolejeunea polycarpa 4. Trigônios simples nos filídios Perianto com 4 quilhas, liso... Archilejeunea parviflora 7. Perianto com 3 quilhas, ápice com lacínias... Oryzolejeunea saccatiloba 8. Lóbulo alcançando entre ⅓ e ¼ da largura do lobo Lóbulo com um ou dois dentes, duas células na base e uma no ápice; perianto com cinco quilhas... Archilejeunea fuscences 9. Lóbulo com um único dente, duas células de comprimento; perianto com três quilhas... Cheilolejeunea unciloba 8. Lóbulo alcançando ⅓ ou mais da largura do lobo Lóbulo com um dente discreto... Mastigolegeunea auriculata 10. Lóbulo com um dente, composto por 1 ou 2 células Margem superior do lóbulo recurvada, chegando a formar uma canalícula... Cheilolejeunea xanthocarpa 11. Margem superior do lóbulo plana ou pouco recurvada... Mastigolejeunea plicatiflora 12. Papila hialina distal Papila hialina proximal Filídios com ápice orbicular, obtuso... Cheilolejeunea discoidea 19

26 13. Filídios com ápice levemente acuminado (vários filídios devem ser observados) Lóbulos reduzidos, podendo apresentar um dente composto por uma célula... Cheilolejeunea rigidula 14. Lóbulos inflados, podendo alcançar ⅓ da largura do lobo, apresentando um dente composto por três células... Cheilolejeunea trifaria 15. Lóbulo pequenos, vestigiais Lóbulos pequenos ou inflados, tamanho variável, nunca vestigiais Filídios côncavos, ápice obtuso... Taxilejeunea obtusângula 16. Filídios planos, ápice acuminado ou mais estreito que a base... Lejeunea raddiana 17. Filídios de ápice orbicular, obtuso Filídios de ápice acuminado, apiculado Merófito ventral com cinco células... Taxilejeunea lusoria 18. Merófito ventral com duas a quatro células Tamanho do lóbulo variável ao longo do caulídio, de pequeno a inflado, podendo alcançar ⅓ da largura do lobo (muitos lóbulos devem ser observados)... Lejeunea flava 19. Tamanho do lóbulo não variável ao longo do caulídio Lóbulo pequeno, alcança 1/5 da largura do lobo, apresenta dente composto por duas células... Lejeunea glaucescens 20. Lóbulo alcançando entre ⅓ e ¼ do lobo, nunca 1/ Perianto com cutícula papilosa... Lejeunea capensis 21. Perianto com cutícula lisa

27 22. Dente do lóbulo de 3 a 12 células de comprimento, 1 a 4 células de largura... Lejeunea setiloba 22. Dente do lóbulo de 1 a 2 células de comprimento e uma de largura, ou dente indiferenciado... Lejeunea cristulata 23. Anfigastros grandes, alcançando entre 4 e 7 vezes a largura do caulídio... Lejeunea cerina 23. Anfigastros reduzidos, alcançando entre 1,5 e 2 vezes a largura do caulídio... Lejeunea laeta 21

28 X.1. Acanthocoleus aberrans (Lindenb. & Gottsche) Kruijt Lejeunea aberrans Lindenb. & Gottsche Ilustração: Gradstein & Costa (2003); Yano & Peralta (2008). Gametófito folhoso, prostrado, com ramos irregulares, verde-folha a verde-pálido (verde-escuro quando seco). Filídios íncubos. Lobos com margem acuminada a apiculada, células ovais-alongadas, oleocorpos periféricos, eventualmente centrais. Lóbulo reduzido com um dente e apresso ao lobo, papila hialina proximal. Anfigastros simples, subimbricados, cerca de 4 a 5 vezes a largura do caulídio, células arredondadas a subquadráticas. Perianto com duas quilhas, presença de lacinia, levemente achatado lateralmente, cílios presentes até a metade do perianto. Krambeck, Paiva, L.A. 94, 22/X/2010 (CESJ); Paiva, L.A. 125, 20/I/2011 (CESJ) X. 2. Archilejeunea fuscescens ( Hampe ex Lehm.) Fulford Lejeunea fuscescens Hampe ex Lehm. Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, irregularmente ramificado, verde a verde pálido. Ramificação intercalar do tipo Lejeunea, ramos medindo 14 mm. Filídios íncubos, imbricados, trigônio radiado, células ovais-arredondadas, oleocorpos periféricos e alinhados. Lóbulo alcançando ⅓ a ¼ do tamanho do lobo, um ou dois dentes com duas células de base e uma célula no ápice. Anfigastros simples, cerca de três a quatro vezes a largura do caulídio, ápice obtuso. Perianto 5-quilhado, liso e presença de inovações laterais. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 51, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 133, 8/II/2011 (CESJ) X. 3. Archilejeunea parviflora (Ness) Schiffn. Jungermannia parviflora Ness 22

29 Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, verde a verde pálido, prostrado, com ramificações irregulares, ramos chegando a 5 mm. Caulídio com células medulares de parede fina, em secção transversal. Merófito ventral com quatro células. Filídios íncubos, expandidos, células isodiamétricas, margem inteira, ápice levemente acuminado, recurvado para a face ventral, trigônios simples, oleocorpos presentes. Lóbulo alcança de 1/5 a ⅓ do tamanho do lobo, presença de um dente. Anfigastros simples, margem inteira, oleocorpos presentes, células ovaladas a cúbicas, ápice obtuso, orbicular, subimbricados a imbricados, chegando a quatro vezes a espessura do caulídio. Perianto com quatro quilhas em secção transversal que alcançam o terço médio de seu comprimento. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 17, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 173, 8/II/2011 (CESJ), Paiva, L.A. & Silva, J.C. 177, 8/II/2011(CESJ) X. 4. Cheilolejeunea discoidea (Lehm. & Lindenb.) Kachr. & R.M.Schust Ilustração: Yano & Peralta (2008). Gametófito folhoso, prostrado, ramificação irregular, verde - palha a verde-folha, merófito ventral de quatro células. Filídios íncubos. Lobos de ápice orbicular, margem inteira, células arredondadas, trigônio radiado, oleocorpos periféricos. Lóbulos inflados, alcançando ¼ da altura e ⅓ da largura do lobo, dente distinto composto por duas células de comprimento. Anfigastros imbricados, cerca de seis vezes a largura do caulídio, curtamente bífido (1/5 a 1/6 do tamanho total), formato orbicular, inserção arqueada. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 229, 16/VI/2011 (CESJ) X. 5. Cheilolejeunea rigidula (Mont.) R.M.Schust. 23

30 Ilustração: Oliveira-Silva & Yano (2000); Yano & Peralta (2008). Gametófito folhoso, prostrado, delicado, merófito ventral de seis células. Filídios íncubos, de ápice acuminado a obtuso, podendo variar ao longo do ramo, margem inteira, trigônio triangular, espessamento mediano presente. Lóbulo reduzido, com um dente de uma célula de tamanho, papila hialina distal. Anfigastro bífido, pequeno, porém largo, linha de inserção reta, levemente arqueada, distantes a subimbricados. Conforme se aproximam do ápice, aumenta de tamanho. Brácteas denteadas de margem recortada. Perianto 4-quilhado, apenas no ¼ superior. Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J.C. 141, 8/II/2011 (CESJ) X. 6. Cheilojeunea trifaria (Reinw. et al.) Mizut. Ilustração: Oliveira-Silva & Yano (2000); Yano & Peralta (2008). Gametófito folhoso, prostrado, irregularmente ramificado, verde-claro a verde-pálido. Merófito ventral de cinco células, ramificação do tipo Lejeunea. Filídios divididos em lobo e lóbulo. Lobos oblongos, ápice recurvado, trigônio triangular a cordado, oleocorpos periféricos e grandes no interior das células. Lóbulo com um dente apical de três células de comprimento, apresso ao lobo, papila hialina distal. Anfigastros imbricados, curtamente bífidos, sinus atinge o ⅓ superior, lobos grandes de ápice levemente acuminado, uma célula terminal, aproximadamente cinco vezes a espessura do caulídio. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Luiza-Ponzo, A.P. 8, 22/X/2010 (CESJ) X. 7. Cheilolejeunea unciloba (Lindenb.) A. Evans Ilustração: Gradstein & Costa (2003) 24

31 Gametófito folhoso, prostrado, ramos irregulares, verde-claro a verde-folha. Filídios íncubos, células redondas a oblongo-ovaladas, margem ventral plana. Lóbulo possui um dente, cerca de duas células de comprimento, papila hialina distal, ápice obtuso. Anfigastros simples, imbricados, células subquadráticas, ápice obtuso mais largo que a base. Perianto com três quilhas em corte transversal. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 19, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 176, 8/II/2011 (CESJ) X.8. Cheilolejeunea xanthocarpa (Lehm. & Lindenb.) Malombe Ilustração: Oliveira-Silva & Yano (2000); Lemos-Michel (2001); Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, palha a verde-pálido, irregularmente ramificado. Filídios íncubos, trigônios simples, células arredondadas. Lóbulo se estendendo pela margem até próximo ao ápice do lobo, células retangulares a ovais, possui um dente discreto. Anfigastros simples, obovados, imbricados, células subquadráticas a alongadas. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Luiza-Ponzo, A.P. 74, 22/X/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Luiza-Ponzo, A.P. 96, 22/X/2010 (CESJ) X. 9. Lejeunea capensis Gottsche Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, verde-pálido a verde-claro, ramos pequenos e delicados. Filídios íncubos. Lobos apresentam ápice oblongo-ovalado, células arredondadas e levemente subquadráticas, oleocorpos escassos e periféricos, trigônio cordado. Lóbulo apresso ao lobo, ¼ do tamanho do lobo, células redondas a ovais, com um dente 25

32 pequeno de 1-3 células de tamanho. Anfigastro bífido, sinus alcançando entre ½ e ⅓ de seu comprimento. Perianto com cinco quilhas, cutícula papilosa e rostro presente. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 93, 22/X/2010 (CESJ); X. 10. Lejeunea cerina (Lehm. & Lindenb.) Gottsche Ilustração: Gomes (2010). Gametófito folhoso, verde claro, prostrado. Filídios íncubos, imbricados, margem inteira, ápice apiculado, ovalados. Lóbulos inflados, ocasionalmente reduzidos, com um dente pequeno de uma célula, papila hialina proximal. Anfigastros bífidos, sinus estreito, imbricados, formato orbicular, 4 a 7 vezes a largura do caulídio. Perianto apresenta cinco quilhas e superfície lisa. Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J.C. 154, 8/II/2011 (CESJ); Paiva, L.A & Luizi-Ponzo, A.P. 258, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A & Luizi-Ponzo, A.P. 274, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 364, 24/VIII/2011 (CESJ) X.11. Lejeunea cristulata (Steph.) E.Reiner & Goda Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, verde-folha a marrom, ramos pequenos de até 5 mm de comprimento e irregulares. Filídios íncubos, margem inteira, ápice arredondado. Lóbulo inflado, com um dente pequeno e reduzido. Anfigastros ereto-expandidos, bífidos, sinus alcançando o ⅓ inferior de seu comprimento, ápice acuminado, quatro vezes a espessura do caulídio, mais largo do que comprido. Parte reprodutiva ausente no material examinado. 26

33 Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 54, 22/X/2010 (CESJ) X. 12. Lejeunea flava (Sw.) Nees. Jungermannia flava Sw. Ilustração: Lemos-Michel (2001); Gradstein & Costa (2003); Bastos (2004); Yano & Peralta (2008). Gametófito folhoso, verde claro a verde pálido, irregularmente ramificado, prostrado, com eventuais ramos eretos, mas pequenos e delicados. Filídios íncubos, subimbricados a distantes, expandidos, margem inteira, orbicular, ápice obtuso, células redondas a ovais, trigônio cordado, oleocorpos presentes. Lóbulo inflado, pequeno, ⅓ a ¼ do tamanho do lobo, dente único com três células terminais. Anfigastros bífidos, ápice do lobo acuminado, subimbricados a espaçados, sinus profundo, até quatro vezes a espessura do caulídio, margem inteira, contíguos, células redondas a ovais. Perianto com cinco quilhas em secção transversal, liso, rostro presente. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 7, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 11, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 42, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 202, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 203, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 204, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 214, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 226, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 296, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi- Ponzo, A.P. 297, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 304, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 315, 16/VI/2011 (CESJ) X. 13. Lejeunea glaucescens Gottsche Ilustração: Oliveira-Silva & Yano (2000); Bastos (2004). Gametófito folhoso, verde claro, prostrado, ± 0,7mm de largura. Caulídio com merófito 27

34 ventral composto por duas células de largura. Filídios íncubos, orbiculares, expandidos, ápices obtusos a agudos, margem inteira, células hexagonais a subquadráticas na margem. Lóbulos pequenos, cerca de 1/5 do comprimento do filídio, com um dente composto por duas células, uma alongada, papila hialina proximal. Anfigastros distantes, bífidos, com sinus de ⅓ a ½ do comprimento, ápices agudos, margem inteira e plana, células ± quadradas. Rizóides na base dos anfigastros e em tufos. Perianto com cinco quilhas e rostro presente. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 248, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 282, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 338, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 342, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 351, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 355, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 356, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 358, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 359, 24/VIII/2011 (CESJ) X. 14. Lejeunea laeta (Lehm. & Lindenb.) Gottsche Ilustração: Bastos (2004). Gametófito folhoso, prostrado, verde-claro a verde-pálido, irregularmente ramificado, ramificação do tipo-lejeunea. Filídios íncubos, ápice agudo a acuminado, células ovais a arredondadas, trigônio cordado a triangular. Lóbulo apresso ao lobo, tamanho variando entre ⅓ a ¼ do lobo, com um dente, papila hialina proximal. Anfigastros bífidos, contíguos, reduzidos e ápice do lobo levemente agudo. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 34, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 228, 1/IV/2011(CESJ); Paiva, L.A. & Luizi- Ponzo, A.P. 258, 16/VI/2011 (CESJ) 28

35 X. 15. Lejeunea raddiana Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb. Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, palha a marrom claro, irregularmente ramificado. Filídios íncubos, ápice arredondado a levemente agudo, células oblongo ovaladas, trigônio simples. Lóbulo reduzido, com um dente de 1-2 células de comprimento e papila hialina proximal. Anfigastros bífidos, reduzidos, espaçados, aproximadamente 1,5 vezes a espessura do caulídio. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 10, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi- Ponzo, A.P. 292, 16/VI/2011(CESJ) X. 16. Lejeunea setiloba Spruce Ilustração: Reiner-Drehwald (2000). Gametófito folhoso, verde pálido. Caulídio com merófito ventral de duas células de largura. Filídios íncubos, orbiculares, alternos, expandidos, ápices obtusos a arredondados, margem inteira, plana, células ± hexagonais, trigônios radiais. Lóbulos com cerca de ¼ da largura do filídio, não inflados, com um dente composto por três células, papila hialina proximal. Anfigastros distantes, bífidos, com sinus alcançando ½ do comprimento, ápices agudos, margem inteira, plana, células arredondadas. Rizóides, em tufos, na base dos anfigastros. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 288, 16/VI/2011(CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 325, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 331, 24/VIII/2011 (CESJ), Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 367, 24/VIII/2011 (CESJ) X. 17. Marchesia brachiata (Sw.) Schiffn. Jungermannia brachiata Sw. 29

36 Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, verde-folha a verde-amarronzado. Caulídio em corte transversal com células epidérmicas fracamente infladas, merófito ventral com oito células de largura. Filídios íncubos, suborbiculares, alternos, expandidos, ápices apiculados, margem inteira a denteada nos ápices, células hexagonais a ovais; lóbulos de 1/5 a ⅓ do comprimento do filídio, com um ou dois (até quatro) dentes; anfigastros distantes, não lobados, três vezes a largura do caulídio, ápices truncados, margem inteira, células quadradas a hexagonais, linha de inserção profundamente arqueada, base decurrente. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J.C. 146, 8/II/2011 (CESJ) X. 18. Mastigolejeunea auriculata (Wilson) Schiffn. Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito prostrado, folhoso, ramos de arranjo irregular de até 2 cm de comprimento. Caulídio em secção transversal apresenta paredes das células medulares e epidérmicas de mesma espessura. Filídios íncubos, células oblongo-ovaladas, trigônio cordado, oleocorpos presentes, células marginais subquadráticas. Lóbulo apresso ao lobo, com um dente discreto, margem ligeiramente irregular. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 89, 22/X/2010 (CESJ) X. 19. Mastigolejeunea plicatiflora ( Spruce) Steph. Lejeunea plicatiflora Spruce. Ilustração: Gradstein & Costa (2003). 30

37 Gametófito folhoso, prostrado, ramos irregulares, verde escuro a marrom, verde palha quando seco. Células medulares possuem parede fina, em corte transversal do caulídio. Filídios íncubos, imbricados, ereto-expandidos quando molhados, margem inteira, orbicular, células subquadráticas. Oleocorpos presentes, trigônio simples. Lóbulo possui um dente de 2-3 células de comprimento. Anfigastros simples, de margem inteira, ápice obtuso, ovalado. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 26, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 228, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 252, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 273, 16/ VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 274, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 277, 16/VI/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 324, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 353, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 354, 24/VIII/2011 (CESJ) X. 20. Oryzolejeunea saccatiloba (Steph.) Gradst. Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, delicado, verde escuro a marrom, merófito ventral de duas células. Filídios íncubos, imbricados, levemente esquarosos, células subquadráticas alongadas, trigônios cordados, lobo ovalado de ápice levemente acuminado. Lóbulo inflado, longo, alcançando ⅓ da largura do lobo, possui um dente pequeno de uma célula, quilha longa. Anfigastros inteiros, 3 a 4 vezes a largura do caulídio subimbricados a imbricados, rizóides presentes. Perianto pequeno, globoso, triquilhado, ápice denteado a laciniado, quilhas lisas. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 372, 24/VIII/2011 (CESJ) X. 21. Schiffneriolejeunea polycarpa (Nees) Gradst. 31

38 Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, verde escuro a verde amarronzado. Filídios íncubos. Lobos com células arredondadas a ovais, margem inteira, ápice levemente agudo, trigônios cordados. Lóbulo apresenta um ou dois dentes com 1-3 células de comprimento, alcança ⅓ do lobo. Anfigastros com ápice obtuso, três vezes a espessura do caulídio, inteiros, imbricados, células subquadráticas. Presença de rizóides. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 25, 5/VIII/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 147, 8/II/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 347, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 348, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 364, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 368, 24/VIII/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 370, 24/VIII/2011 (CESJ) X. 22. Taxilejeunea lusoria (Lindenb. & Gottsche) Steph. Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, palha a marrom-claro, de ramificação irregular e delicada. Caulídio apresenta merófito ventral de cinco células. Filídios íncubos, células arredondadas, trigônios simples, oleocorpos grandes, ocupando parte significativa do lúmen celular, cerca de ⅔. Lóbulo apresso ao lobo, pequeno, com células ovais. Anfigastro bífido, sinus curto, até sete vezes a espessura do caulídio, lobos do anfigastro com ápice levemente acuminado. Perianto 4-quilhado, presença de inovações laterais. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 75, 22/X/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 171, 8/II/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 230, 1/IV/2011 (CESJ) X. 23. Taxilejeunea obtusangula (Spruce) A.Evans Ilustração: Reiner-Drehwald (2000); Gradstein & Costa (2003). 32

39 Gametófito folhoso, prostrado, verde- claro a verde-folha, merófito ventral de quatro células. Ramificação intercalar do tipo Lejeunea. Filídios íncubos de ápice apiculado, células obovadas, oleocorpos periféricos, trigônio cordado, espessamento mediano, filídios levemente côncavos. Lóbulo pequeno (aparentemente vestigial), apresentando um dente pequeno, sendo que seu tamanho pode variar ao longo do ramo, papila hialina proximal. Anfigastros bífidos, com sinus alcançando entre ½ e o ⅓ superior, distantes a subimbricados, com linha de inserção reta, chegando a três vezes (pode chegar a seis vezes) a espessura do caulídio. Perianto 5-quilhado, se limitando ao ápice (⅓ superior), superfície lisa, sem inovações laterais. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 72, 22/X/2010 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 140, 8/II/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 148, 8/II/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Silva, J.C. 153, 8/II/2011 (CESJ); 33

40 XI. FRULLANIACEAE 1. Lóbulos sacados Lóbulos laminares, nunca sacados... Frullania platicalyx 2. Lóbulos cilíndricos, abertura basal Lóbulos tubular arqueados, com ápice voltado para a base Lóbulo paralelo ao caulídio, perianto sem quilhas... Frullania brasiliensis 3. Lóbulo com orientação oblíqua ao caulídio, perianto triquilhado... Frullania caulisequa 4. Filídios distintamente esquarrosos... Frullania ericoides 4. Filídios oblíquos Anfigastros inteiros... Frullania dusenii 5. Anfigastros bífidos Lóbulos com porção basal laminar presente... Frullania riojaneirensis 6. Lóbulos com porção basal laminar ausente... Frullania kunzei XI.1. Frullania platycalyx Herzog Ilustração: Machado (2011). Gametófito folhoso, verde folha. Filídios íncubos, orbiculares, ápices obtusos, margem inteira, células hexagonais a pequeno-retangulares. Lóbulos laminares, planos, ápices obtusos, células arredondadas com trigônios e espessamentos intermediários. Anfigastros bífidos, sinus alcança ½ da lâmina, ápices agudos, margem inteira, células arredondadas com a presença de trigônios e espessamentos intermediários evidentes. Rizóides, em tufos, na base dos anfigastros. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J.C. 187, 8/II/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A. P. 289, 16/VI/2011(CESJ) XI. 2. Frullania brasiliensis Raddi 34

41 Ilustração: Gradstein & Costa (2003) Gametófito folhoso, prostrado, verde claro, irregularmente ramificado. Filídios íncubos, ereto-expandidos, margem inteira e recurvada, células ovais a retangulares, trigônio presente, ocelos ausentes. Lóbulo sacado, cilíndrico, mais comprido do que largo, estilete pequeno, laminar, comprimento de duas células. Anfigastros bífidos, com sinus alcançando ⅓ do seu comprimento, contíguos, margem inteira. Perianto sem quilhas, inovações laterais presentes.. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E. T. 18, 5/VIII/2010 (CESJ) XI. 3. Frullania caulisequa (Nees) Nees Ilustração: Gradstein & Costa (2003) Gametófito folhoso, prostrado, verde-palha a verde-folha, regularmente ramificado, merófito ventral de seis células. Filídios íncubos, imbricados, margem inteira, ápice oblongo a orbicular. Lóbulo cilíndrico, oblíquos, distante do caulídio, estilete foliáceo. Anfigastro bífido, sinus alcançando cerca de ⅓ ou ½ da lâmina. Perianto triquilhado, células arredondadas a ovais. Cápsula pardo-amarelada, abertura em quatro valvas, células alongadas. Elatérios marrons, um espiral de espessamento, seta hialina. Krambeck, Paiva, L.A. & Luizi-Ponzo, A.P. 74, 22/X/2010 (CESJ) XI. 4. Frullania ericoides (Nees) Mont. Ilustração: Lemos-Michel (2001); Gradstein & Costa (2003); Yano & Peralta (2008). Gametófito folhoso, prostrado, irregularmente ramificado, verde-amarronzado. Filídios íncubos, fortemente esquarosos e imbricados, ápice obtuso, oleocorpos ocupando o lúmen celular, células arredondadas, trigônios pouco evidentes. Lóbulo ereto, galeado, 35

42 inflado, em formato de foice, estilete foliáceo. Anfigastro orbicular, curtamente bífido, lobo do anfigastro acuminado. Perianto 4-quilhado com presença de inovações laterais. Krambeck, Paiva, L.A. & Silva, J. C. 184, 8/II/2011 (CESJ) XI. 5. Frullania dusenii Steph. Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, irregularmente ramificado, marrom claro a verdeamarronzado. Filídios íncubos, complanados, margem lisa, orbicular, ápice obtuso células ovais a subquadráticas, trigônio presente. Lóbulo próximo ao caulídio, ⅓ o tamanho do lobo, tubular arqueado, com a porção superior voltada para a base. Estilete de três células de comprimento, sub-orbicular. Anfigastros inteiros, ovalados a retangulares, até três vezes a espessura do caulídio. Perianto alongado, liso, com cinco quilhas em secção transversal. Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 25, 5/VIII/2010 (CESJ) XI. 6. Frullania riojaneirensis (Raddi) Spruce Frullanoides rio-janeirensis Raddi Ilustração: Gradstein & Costa (2003). Gametófito folhoso, prostrado, ramificação 1-pinado, verde pálido a pálido. Filídios íncubos, ápices obtusos, margem inteira, células hexagonais a arredondadas, com trigônios e espessamentos intermediários evidentes. Lóbulos sacados com abertura voltada para baixo, com porção laminar basal, trigônios confluentes com paredes celulares irregularmente onduladas. Anfigastros imbricados, reniformes, 2-lobados, com sinus pequeno, cerca de ¼ do comprimento, ápices agudos, margem inteira, ± crenulada, células oblongas, com trigônios e espessamentos intermediários. Rizóides, em tufos, na base do anfigastro. Perianto com quatro quilhas, rostro presente. 36

43 Krambeck, Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 190, 1/IV/2011 (CESJ); Paiva, L.A. & Amorim, E.T. 221, 16/VI/2011(CESJ) XI. 7. Frullania kunzei (Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb. Ilustração: Lemos-Michel (2001) como Frullania neesi Lindenb. Gametófito folhoso, prostrado e apresso ao substrato, ramos delicados e de crescimento irregular, verde escuro a marrom-esverdeado. Filídios íncubos, margem inteira, esquarosos a expandidos, orbiculares. Lóbulo saculiforme arqueado, com abertura para baixo, estilete filiforme com três células de comprimento. Anfigastros bífidos, margem inteira. Parte reprodutiva ausente no material examinado. Krambeck, Paiva, L.A. 117, 20/I/2011 (CESJ) 37

44 5. DISCUSSÃO A família Lejeuneaceae apresentou maior riqueza específica com 23 espécies (54% do total de espécies encontradas neste estudo), incluídas em nove gêneros: Achantocoleus R.M.Schust., Archilejeunea (Spruce) Schiffn., Cheilolejeunea (Spruce) Schiffn., Lejeunea Lib., Marchesinia S.F.Gray, Mastigolejeunea (Spruce) Schiffn., Oryzolejeunea (R.M.Schust.) R.M.Schust., Schiffneriolejeunea Verd. e Taxilejeunea (Spruce) Schiffn. Este grande número de representantes já era esperado, visto que é a maior família de hepáticas do Neotrópico, possuindo ampla distribuição tropical (Gradstein et al., 2001). Para o estado de Minas Gerais, são reconhecidas 99 espécies desta família (Costa & Luizi-Ponzo, 2010).. Sendo assim, as espécies de Lejeuneaceae encontradas no JB-UFJF compreendem 24% daquelas listadas para o referido estado (Costa & Luizi-Ponzo, 2010). Ainda, a respeito da riqueza específica, a segunda família mais rica foi Frullaniaceae, com sete espécies. Em seguida Lophocoleaceae, com três espécies e Metzgeriaceae, com duas espécies. As demais famílias foram representadas por apenas uma espécie cada (Gráfico 1). Assim como Lejeuneaceae, a família Frullaniaceae possui distribuição mundial, alcançando maior diversidade e maior riqueza nos trópicos (Gradstein et al., 2001). A família possui um único gênero Frullania Raddi, representado em Minas Gerais por 20 espécies. Neste estudo, as sete espécies coletadas perfazem 35% daquelas registradas para o referido estado. Sobre a abundância de espécimes, a espécie mais frequente foi Lejeunea flava (Sw.) Nees com 12 espécimes (Prancha 1, C), seguida de Plagiochila corrugata (Nees) Nees & Mont. (10) (Prancha 1, I), Lejeunea glaucescens Gottsche (nove), Mastigolejeunea plicatiflora (Spruce) Steph. (oito) e Schiffneriolejeunea polycarpa (Nees) Gradst. (sete). Todas elas pertencem à família Lejeuneaceae, exceto P. corrugata, pertencente à Plagiochilaceae. A família Plagiochilaceae possui ampla distribuição e, apesar de incluir oito gêneros, mais de 95% de suas espécies pertencem ao gênero Plagiochila (Dumort.) Dumort. (Lemos-Michel, 2001; Crandall-Stotler et al., 2009), representado nesse trabalho pela espécie acima referida. O grande número de espécimes corticícolos é explicado pelas características encontradas nesse tipo de substrato, como grande oferta de novas áreas para colonização e as diferenças de condições de temperatura e umidade ocasionadas pela retenção e 38

45 absorção de águas de chuva pela casca da árvore (Gradstein et al., 2001;Vanderporten & Goffinet, 2009). Além disso, a altura do tronco e sua exposição à luz e a estrutura e química da casca (rugosidade, espessura e ph) influencia diretamente o número e a composição de briófitas (Frahm et al., 2003; Vanderporten & Goffinet, 2009). Hepáticas folhosas são especialmente abundantes em ambientes úmidos, tais como em florestas tropicais e sua diversidade é mais expressiva em regiões com clima úmido como, por exemplo, América do Sul e Cordilheira dos Andes, do que em locais de clima seco como África e Arábia (Frahm et al., 2003; Vanderporten & Goffinet, 2009). Segundo Vanderporten & Goffinet (2009), essa riqueza específica se deve à famílias muito diversificadas deste grupo, como Lejeuneaceae e Plagiochilaceae. Acerca da distribuição das espécies nas trilhas, a trilha Circuito do Jadim Botânico foi a trilha mais rica possivelmente pela diversificação dos microambientes que nela existem. A abundância expressiva da trilha Acesso ao Limite com a APA Krambeck pode ser justificada pelo maior sombreamento, pois esta trilha atravessa o interior da mata (Paiva, 2012). Paiva (2012) realizou um trabalho sobre a diversidade de musgos na mesma área e também constatou maior riqueza específica na trilha Circuito do Jardim Botânico. 39

46 Gráfico 1 Representatividade das famílias de hepáticas presentes no JB-UFJF 40

47 Gráfico 2 Frequência de colonização de substratos por espécimes das hepáticas estudadas. 41

48 Gráfico 3 Riqueza e abundância das trilhas existentes na área do JB-UFJF. EJB: Entrada do Jardim Botânico; ES: Trilha ao redor as sede; CP: Circuito principal; TM: Acesso à antiga mina de água e TP: Acesso ao limite com a APA Krambeck. 42

49 Figura 3: Espécies das famílias mais representativas neste estudo. A: Lejeunea capensis: vista do hábito; B: L. cristulata: detalhe do gametófito; C: L.flava: vista do gametófito; D: C. xanthocarpa: detalhe do lóbulo; E: M. auriculata: detalhe do lóbulo; F: M. furcata: vista do hábito; G: F. caulisequa: detalhe do gametófito; H: C. conchifolia: detalhe do lóbulo e dente do lóbulo; I: P. corrugata: detalhe do gametófito; J: Archilejeunea fuscescens: detalhe do gametófito; L: A. parviflora: detalhe do gametófito; M: F. brasiliensis: detalhe do gametófito. Escalas: A, F, I, J, L, M (1mm); B, C, D, E, G, H (0,125mm) 43

50 A B C Figura 4: Riccardia tenuicula (Spruce)Meenks. A: Hábito, vista ventral com rizoides; B: Em detalhe, células do talo; C: corte transversal do talo, mostrando as células epidérmicas dorsais e ventrais. Escalas: A: 100 µm; B, C: 50 µm. 44

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