Trufa Negra. Líquen Crustoso

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Adelina Castilhos Caires
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Líquen Crustoso A II Trufa Negra A I http://treparriscosfieldnotebook.blogspot.co m.br/1992/08/verrucaria-maura.html Trufas negras. Foto: Dream79 / Shutterstock.

O líquen negro é um exemplo. Possui talos finos e muito aderidos à rocha. Está presente em quase todo tipo de costa, em superfícies rígidas.

1 Líquen Crustoso A II Trufa Negra A I m.br/1992/08/verrucaria-maura.html Trufas negras. Foto: Dream79 / Shutterstock.com Formam crostas que estão fortemente aderidas ao substrato em que crescem e não podem ser retirados manualmente sem que seu talo seja danificado. O líquen negro é um exemplo. Possui talos finos e muito aderidos à rocha. Está presente em quase todo tipo de costa, em superfícies rígidas. São macrofungos que se desenvolvem no solo, a profundidades de 20 a 40 centímetros. Muito apreciados na culinária pelo sabor e aroma característicos. São coletadas no período de inverno, com o auxilio de cães farejadores treinados. São micorrizas.

Líquen Corticícola B I Líquen Folioso A III http://www.mundobiologia.com/2013/07/r eino-fungi_27.html http://brazilianguardian.blogspot.com.br/20 12_10_01_archive.

Ignobilis é uma espécie de líquen encontrada no sul do Brasil, em regiões altas, úmidas e sombreadas. Por conta da ação humana, seu habitat foi reduzido a pequenas áreas isoladas umas das outras.

2 Líquen Corticícola B I Líquen Folioso A III eino-fungi_27.html 12_10_01_archive.html São liquens que habitam as cascas de arbustos e árvores. Os liquens corticícolas são os mais encontrados no planeta, tanto em áreas florestais quanto em áreas urbanas. Pannaria aff. Ignobilis é uma espécie de líquen encontrada no sul do Brasil, em regiões altas, úmidas e sombreadas. Por conta da ação humana, seu habitat foi reduzido a pequenas áreas isoladas umas das outras. Crescem paralelamente ao substrato e não se prendem totalmente a ele. Sua estrutura lembra pequenas folhas. Perturbações drásticas no ambiente podem eliminar ou dificultar a regeneração destes organismos. Um clímax liquenico pode resurgir novamente somente depois de muitos anos, pois apresentam baixa taxa de crescimento. Por isso os liquens podem ser indicadores de eventos ambientais.

Liquen Fruticoso A IV Liquens Extremófilos B II http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/web/ pdf/fungos_liquenizados_spielmann_&_marcelli.pdf http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/fil e/tvmultimidia/imagens/4geografia/tundra2.

Além disso, prendem-se ao substrato por um ou poucos pontos. Esse tipo de talo é um dos mais sensíveis ao dióxido de enxofre (SO2), por isso sua abundância é em regiões bem conservadas.

3 Liquen Fruticoso A IV Liquens Extremófilos B II pdf/fungos_liquenizados_spielmann_&_marcelli.pdf e/tvmultimidia/imagens/4geografia/tundra2.jpg Os liquens de talo fruticoso são formados por ramos, que podem ser simples, divididos, cilíndricos ou achatados. O talo pode ser ereto, pendente ou prostrado. Além disso, prendem-se ao substrato por um ou poucos pontos. Esse tipo de talo é um dos mais sensíveis ao dióxido de enxofre (SO2), por isso sua abundância é em regiões bem conservadas. São muito diversos e específicos com o substrato, sendo encontradas em regiões com grande diversidade vegetal. Os organismos extremófilos são aqueles que conseguem sobreviver ou até necessitam fisicamente de condições geoquímicas (temperatura, salinidade, incidência de luz solar) extremas, prejudiciais à maioria das outras formas de vida na Terra. Os liquens podem apresentar comportamento extremofilo. Algumas espécies, por exemplo, realizam fotossíntese com baixa luminosidade, à -10 ºC. Além disso, são resistentes ao soterramento.

Briofitas A V Liquen Crustoso B III http://charlemos.foros.ws/t2621/paisajes/1170 http://lelaorca.blogspot.com.br/2010/09/liquen s.

Estes pequenos vegetais não possuem sistema vascular e são divididos em um plano básico: rizoide, cauloide e filoide.

4 Briofitas A V Liquen Crustoso B III s.html Briófitas (ou musgos) são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados. Estes pequenos vegetais não possuem sistema vascular e são divididos em um plano básico: rizoide, cauloide e filoide. Precisam de pouco nutriente para se desenvolver, mas como sua reprodução é dependente de água, precisam habitar regiões bastante úmidas. Assim, são pioneiros coadjuvantes dos liquens. Os líquens crustosos apresentam um talo achatado, formando uma espécie de crosta no substrato. É o tipo de talo mais comum e é facilmente encontrado em troncos de árvores e sobre rochas. É também o grupo de liquens que apresenta maior tolerância a poluentes e efeitos climáticos como a chuva ácida.

Amanita B IV Sphagnum sp. B V http://naturalezadivinaxspre.blogspot.com.br/2 010/10/naturaleza.html http://bryophytes.plant.siu.edu/images/spha gnum_compactum.

A Amanita é um fungo micorrízico, ou seja, forma uma relação simbiótica com a raiz de alguns vegetais. A espécie está associada a muitos tipos de árvores, como pinheiros, abetos, bétulas e cedro.

5 Amanita B IV Sphagnum sp. B V 010/10/naturaleza.html gnum_compactum.jpg O Amanita muscaria, é um fungo natural de regiões com clima boreal ou temperado do hemisfério norte. Possui propriedades neurotóxicas sendo psicoativas e alucinógenas em humanos. A Amanita é um fungo micorrízico, ou seja, forma uma relação simbiótica com a raiz de alguns vegetais. A espécie está associada a muitos tipos de árvores, como pinheiros, abetos, bétulas e cedro. Sphagnum é um gênero de musgos da classe das Briófitas. Seu crescimento tem média de 10cm por ano. Seu ciclo de vida gera uma grande quantia de materia orgânica pois suas partes basais (caulóide e rizóide) morrem, formando substrato para que sua região apical (filóide), se fixe e reproduza. Suass paredes celulares são extremamente eficazes em realizar trocas iônicas, absorvendo rapidamente cátions da água da chuva, e liberando íons hidrogênio. Formam carvão vegetal, a longo prazo.

Orelha-de-Pau A VI Ferrugem B VI http://ideiaweb.org/wpcontent/uploads/2013/06/img_1209.jpg http://www.ctahr.hawaii.edu/uhmg/faq/fa Q-img/Puccinia-psidii-on-Ohia.

É um decompositor de materia orgânica morta ou fragilizada, raramente parasitando árvores vivas e saudáveis, desta maneira pode indicar o estado de saúde de uma árvore.

6 Orelha-de-Pau A VI Ferrugem B VI Q-img/Puccinia-psidii-on-Ohia.jpg As orelhas-de-pau são fungos que habitualmente crescem sobre troncos de árvores. É um decompositor de materia orgânica morta ou fragilizada, raramente parasitando árvores vivas e saudáveis, desta maneira pode indicar o estado de saúde de uma árvore. Realiza a reciclagem dos elementos químicos encontrados na natureza. A parte externa deste fungo (visível), é o corpo de frutificação, o fungo propriamente dito fica localizado no interior do tronco. Puccinia sp.(popularmente conhecido como ferrugem) é um fungo patógeno, conhecido por causar danos em diversos tipos de plantas. Inviabiliza os tecidos novos de plantas em desenvolvimento. Já em plantas adultas, aparecem pequenas pontuações amareladas e necróticas, que evoluem para manchas circulares, recobertas por uma densa e pulverulenta massa, formada pelo fungo. Com o tempo, a massa amarelada desaparece, permanecendo somente uma área seca, com rachaduras. Frequentemente prejudica a dispersão dos embriões vegetais.

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