PROJEÇÕES PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO BASEADO NOS CENÁRIOS RCP4.5 E RCP8.5 DO IPCC-AR5

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJEÇÕES PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO BASEADO NOS CENÁRIOS RCP4.5 E RCP8.5 DO IPCC-AR5"

Transcrição

1 PROJEÇÕES PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO BASEADO NOS CENÁRIOS RCP4.5 E RCP8.5 DO IPCC-AR5 Cleiton da Silva Silveira 1 * & Francisco de Assis de Souza Filho 2 Francisco Chagas Vasconcelos Júnior 3 Samuellson Lopes Cabral 4 Francisco Wellington Martins da Silva 5 Resumo Este trabalho tem por objetivo analisar como as mudanças climáticas afetam as vazões e a energia natural afluente (ENA) dos postos produtores de hidroeletricidade do Brasil. Para tanto, foram utilizados os dados dos modelos globais do quinto relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC-AR5). A análise foi feita considerando o período de 2040 a 2069, para os cenários RCP4.5 e RCP8.5, em relação à 1950 a As vazões foram geradas para 24 bacias a partir do modelo hidrológico Soil Moisture Account Procedure (SMAP), sendo inicializado por precipitações corrigidas estatisticamente a partir dos dados de chuva mensal do Climatic Research Unit (CRU) e por estimativas de evapotranspirações potenciais utilizando o método de Penann- Mothieth. As vazões dos demais 182 postos do Sistema Interligado Nacional (SIN) foram obtidas utilizando regressões lineares mensais, considerando os postos com vazões obtidas pelo SMAP como variáveis preditoras. A ENA foi obtida para cada um dos subsistemas que compõem o SIN. Os modelos indicam que o setor elétrico brasileiro pode sofrer reduções nas vazões médias anuais na maioria das bacias. Essa diminuição sugere uma redução na ENA do SIN. Entretanto, no subsistema Sul a maioria dos modelos projeta aumento da ENA. Palavras-Chave setor elétrico brasileiro, mudanças climáticas e IPCC-AR5. PROJECTIONS FOR THE BRAZILIAN HYDROPOWER UNDER RCP4.5 AND RCP8.5 SCENARIOS OF IPCC - AR5 Abstract This study aims to analyze how climate change affects the streamflows and natural affluent energy (NAE) of hydroelectric power plants in Brazil. Therefore, data from global models of the fifth report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC-AR5) were used. The analysis considered the period from 2040 to 2069, under RCP4.5 and RCP8.5 scenarios, in relation to Streamflows were generated for 24 basins of the National Interconnected System (NIS) by using the hydrological model Soil Moisture Account Procedure (SMAP). The model was initialized by monthly precipitation bias-removed from the Climatic Research Unit (CRU) and estimated potential evapotranspiration using Penann-Mothieth method. Streamflows in the other 182 stations of the NIS were obtained using linear regression with monthly streamflow computed by SMAP as predicted variables. NAE was computed for each subsystems of the NIS. The models indicate that the Brazilian hydropower system may suffer reductions in annual streamflow on most basins. This decreasing also suggests a reduction in the annual mean NAE values in the NIS. However, on Southern subsystem most models projected increase in NAE. Keywords Brazilian hydropower, climate change e IPCC-AR5. 1 Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável (IEDS), cleitonsilveira@unilab.edu.br; 2 Universidade Federal do Ceará (UFC), Programa de Pós Graduação em Engenharia Hidráulica e Ambiental (POSDEHA), assis@ufc.br; 3 Universidade Federal do Ceará (UFC), Programa de Pós Graduação em Engenharia Hidráulica e Ambiental (POSDEHA), juniorphy@gmail.com; 4 Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), samuellson.cabral@cemaden.gov.br; 5 Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável (IEDS), martinswellington29@yahoo.com.br XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 1. INTRODUÇÃO As mudanças climáticas podem produzir grandes impactos sobre os recursos hídricos. O aquecimento observado nas últimas décadas podem causar mudanças no ciclo hidrológico, por meio de modificações dos padrões de precipitação e evapotranspiração que podem impactar diretamente a umidade do solo, a reserva subterrânea e a geração do escoamento superficial. Esses aspectos associados a um aumento da demanda por água, projetados para as próximas décadas, principalmente devido ao crescimento populacional e aumento da riqueza; regionalmente, poderão exercer grande pressão nos hidrossistemas brasileiros. O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) aponta que a mudança do clima impõe uma grande ameaça ao desenvolvimento sustentável, por afetar de forma direta e indireta grande parte da população, sua saúde, os recursos hídricos, a infraestrutura urbana e rural, as zonas costeiras, as florestas e a biodiversidade, bem como os setores econômicos como agricultura, pesca, produção florestal, geração de energia, indústrias além das cadeias destes setores. O IPCC aponta impactos de grande magnitude sobre a América do Sul, em especial sobre recursos hídricos e setores econômicos relacionados, impondo ao governo brasileiro a necessidade de formular e implementar medidas de adaptação, com vistas a gerenciar riscos climáticos e responder de forma tempestiva aos prováveis impactos decorrente da mudança global do clima. Desta forma, torna-se fundamental a elaboração de subsídios ao planejamento nacional de longo prazo que incorpore a mudança do clima. A matriz energética brasileira é basicamente constituída por energias consideradas limpas, principalmente provenientes de hidroelétricas. A hegemonia da hidroeletricidade na matriz de energia elétrica brasileira impõe cautelosa análise sobre o regime fluvial e seus padrões de variação temporal, tendo em vista o significativo impacto que estas variações podem produzir na oferta de energia, e consequentemente, em toda a economia nacional (ALVES et al., 2013). Diante disso, existe uma demanda pelo Estado e pelas empresas privadas por informações climáticas para tomada de decisão ao nível regional/local de médio e longo prazo. Informações de variabilidade e mudanças climáticas de qualidade podem tornar o planejamento energético mais eficaz e minimizar os potenciais impactos sobre a disponibilidade deste recurso (SILVEIRA, 2014). O objetivo do presente trabalho é analisar como as mudanças no clima podem afetar as vazões e a energia natural afluente do setor elétrico brasileiro. Para tanto foram utilizados os dados dos cenários RCP 4.5 e RCP 8.5, o modelo hidrológico chuva-vazão SMAP e o método de estimativa de evapotranspiração potencial Penman- Monteith. 2. METODOLOGIA Esta seção mostra os cenários do IPCC-AR5 utilizados e sucintamente como as vazões foram obtidas. E através da produtividade em MWmed/m³/s, mostra como é estimada a energia natural afluente (ENA), desta forma é possível quantificar a sensibilidade da oferta de energia à variabilidade e as (às) mudanças climáticas O Sistema Interligado Nacional (SIN) O Sistema Interligado Nacional (SIN) responde pela produção e transmissão de energia elétrica do Brasil. É um sistema hidrotérmico de grande porte com predominância de usinas hidroelétricas, onde apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontram-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica (ALEXANDRE, 2012). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 Em razão das metodologias e critérios atualmente adotados na previsão de vazões, pode-se não utilizar a disponibilidade de vazões mensais para alguns locais de aproveitamentos em operação. Para tanto, adota-se, em geral, a realização de previsão de vazões para um subconjunto de aproveitamentos de cada bacia, denominados de Postos Base. No restante dos locais de aproveitamento, as vazões são previstas através de regressões lineares mensais a partir dos dados previstos nos Postos Bases para complementar as previsões de vazões para todo o SIN (ALEXANDRE, 2012). A ONS trabalha, atualmente, com um número total de 88 Postos Base representativo dos diversos regimes hidrográficos regionais encontrados em território brasileiro. Até o fim de 2010 o SIN contava com 206 séries de vazões naturais devidamente consistidas divididas em 185 pontos de aproveitamento no sistema, alguns representam aproveitamentos em operação e alguns representam a expansão prevista até o fim do ano de 2015 (usinas planejadas ou em construção para verificação do seu comportamento individual e inserida no Sistema). Com essa estrutura descrita é prevista uma potência instalada em hidroelétricas de MW para o final deste ano (2015). Desta forma, verifica-se que um mesmo aproveitamento hidroelétrico pode conter mais de um posto fictício, utilizado com objetivo de representar diferentes configurações e/ou critérios de operação e planejamento do Sistema. Todos os postos fictícios possuem uma série de vazões naturalizadas (VNA), até o fim de 2010 o SIN contava com 206 postos fictícios, conforme é mostrado em (ALEXANDRE, 2012) Modelos do IPCC-AR5 Os dados provenientes do CMIP5 são resultados de simulações de modelos globais de alguns centros de pesquisa que contribuem para confecção do quito relatório do IPCC (AR5), forçadas pelas concentrações observadas de gases de efeito estufa durante o século XX e projeções para o século XXI. Para cada modelo foram considerados diferentes membros, conforme disponibilizados pelo CMIP5 e dispostos na Tabela 1. O IPCC-AR5, conta com os cenários chamados RCPs (Representative Concentration Pathways), que servem como entrada para modelagem climática e química atmosférica nos experimentos numéricos do CMIP5. Os RCPs recebem seus nomes a partir dos níveis das forçantes radiativas, conforme relatado por cada equipe de modelagem elaboradora de cada RCP. Assim, RCP-X implica um cenário no qual a forçante radiativa de estabilização ou de pico ou ao final do século XXI corresponde a X W.m -2. Neste trabalho foram usados os cenários RCP4.5 e RCP8.5 para análise das projeções do século XXI. O cenário RCP4.5 assume que a forçante se estabilizará antes e forçando estabiliza pouco depois de 2100, sem ultrapassar o nível de radiação a longo prazo de 4,5 W / m 2. Essas projeções são consistentes com baixa intensidade energética, programas de reflorestamento fortes e à menor utilização das terras agrícolas, políticas climáticas rigorosas, as emissões de metano estáveis e as emissões de CO 2 aumentam ligeiramente até 2040 e, em seguida, atingir o valor alvo de 650 ppm de CO 2 equivalente no segundo semestre de o século 21. O RCP8.5 cenário sugere um crescimento contínuo na população associada com o desenvolvimento tecnológico lento, resultando em acentuadas das emissões de dióxido de carbono. Este cenário é considerado o mais pessimista para o século 21 em termos de emissões de gases com efeito de estufa, sendo consistente com nenhuma mudança de política para reduzir as emissões, o rápido aumento das emissões de metano e forte dependência de combustíveis fósseis. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 Table 1 Modelos considerados na análise e cenários do século XXI utilizados. Modelos Cenários bcc-csm1-1 RCP 4.5; RCP 8.5 BNU-ESM RCP 4.5; RCP 8.5 CanESM2 RCP 4.5; RCP 8.5 CESM1-BGC RCP 4.5; RCP 8.5 CSIRO-Mk3-6-0 RCP 4.5; RCP 8.5 GFDL-ESM2M RCP 8.5 GISS-E2-R RCP 8.5 HadGEM2-AO RCP 8.5 HadGEM2-CC RCP 8.5 HadGEM2-ES RCP 4.5; RCP 8.5 IPSL-CM5A-LR RCP 4.5; RCP 8.5 IPSL-CM5A-MR RCP 4.5; RCP 8.5 MIROC5 RCP 4.5; RCP 8.5 MIROC-ESM RCP 4.5; RCP Obtenção das vazões A metodologia de obtenção das vazões divide-se, basicamente, em cinco etapas: a primeira etapa consiste em selecionar as bacias representativas que contemple espacialmente a maior parte do SIN, foram selecionadas 24 bacias, dispostas como a Figura 1 e espalhadas pelos quatro subsistemas que compõem o SIN. Em seguida são selecionados os dados de estações do INMET no período de 1992 a 2007 (precipitação, insolação, temperatura, umidade etc), para calibração dos parâmetros do modelo hidrológico Soil Moisture Accounting Procedure - SMAP (LOPES et al.,1982). Para tanto, foi utilizado um procedimento de otimização objetivo com base no Nash-Sutcliffe, ao comparar a série de vazões obtidas pelo SMAP com a série disponibilizada pelo ONS; a segunda etapa consiste na obtenção das precipitações dos modelos globais do IPCC-AR5 para os cenários Historical, RCP 4.5 e RCP 8.5 para 24 bacias de interesse, para posterior correção estatística para remoção de viés usando a função de distribuição gama. Essa correção utilizou como base de dados a série estimada pela University of East Anglia/Climate Research Unit (CRU) (NEW et al., 2001). Para o cenário Historical foi utilizada a série mensal de 1950 a 1999 comparado ao CRU com 0,5 por 0,5, enquanto para os RCP s foi utilizado o período de 2040 a 2069; a terceira etapa consiste em obter as evapotranspirações potenciais a partir dos modelos globais do IPCC-AR5 para os cenários Historical, RCP 4.5 e RCP 8.5, usando o método de Pennan- Motheih (ALLEN et al., 1998). Para tanto foram usados como dados de entrada as temperaturas máxima, mínima e média dos modelos globais do IPCC-AR5; Já na quarta etapa foram obtidas as vazões usando modelo hidrológico concentrado SMAP em 24 postos, tendo como dados de entrada as evapotranspirações estimadas e as precipitações com viés removido; A quinta etapa consiste em obter as vazões estimadas a partir dos dados dos modelos globais para os postos que não possuem o modelo hidrológico calibrado, para tanto foram utilizados regressões mensais a partir dos postos que possuem o SMAP calibrado. Para realizar esse procedimento foram utilizadas as series mensais de vazões naturalizadas disponibilizadas pelo ONS no período de 1931 a As séries de vazões do ONS foram divididos em dois grupos: um contendo 24 postos e outro contendo 182. Sendo as vazões mensais dos 24 XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 postos usadas como preditoras dos demais postos. Logo, foram obtidos os parâmetros da regressão dos 182 postos usando stepwise. Com as vazões dos modelos globais do IPCC-AR5 estimadas pelo SMAP para as 24 bacias e com os parâmetros gerados para os outros 182 postos, foram estimadas as vazões dos 202 postos que compõem o SIN. Figura 1 Bacias para onde o modelo SMAP foi calibrado Cálculo da Energia Natural Afluente (ENA) O amplo sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil Sistema Interligado Nacional (SIN) implica numa grande diversidade de regiões, que possuem influencias climáticas de vários fenômenos meteorológicos. Devido a isso, várias bacias possuem comportamentos sazonais distintos, a fim de se aproveitar ao máximo os recursos energéticos existentes no País e a sazonalidade hidrológica própria de cada região. O sistema é dividido em quatro subsistema: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste. Estes subsistemas são interligados por uma extensa malha de transmissão que possibilita a transferência de excedentes energéticos e permite a otimização dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas hidroelétricas. A partir das vazões mensais de cada aproveitamento hidroelétrico estimam-se as vazões naturais afluentes, a partir do diagrama esquemático mostra em ONS (2012). A ENA foi calculada a partir das vazões naturais e das produtividades equivalentes ao armazenamento de 65% do volume XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 útil dos reservatórios dos aproveitamentos hidroelétricos (ONS, 2010). Os valores da ENA podem ser calculados em base diária, semanal, mensal ou anual e, também, por bacia e por subsistema, de acordo com os sistemas de aproveitamentos hidroelétricos existentes nas configurações de bacias hidrográficas e de subsistemas elétricos, com uso das seguintes expressões: [ ] (1) Onde, t=intervalo de tempo de cálculo da ENA. i= aproveitamento pertencente ao sistema de aproveitamentos da bacia considerada; Q nat = Vazão natural do aproveitamento no intervalo de tempo considerado; p = produtividade média do conjunto turbina-gerador do aproveitamento hidrelétrico, referente à queda obtida pela diferença entre o nível de montante, correspondente a um armazenamento de 65% do volume útil, e o nível médio do canal de fuga. j= aproveitamento pertencente ao sistema de aproveitamentos do subsistema considerado; m= número de aproveitamentos existentes no sistema de aproveitamentos 3. RESULTADOS A Figura 2 indica o comportamento das anomalias nas vazões médias anual pelos modelos para o períodos de 2040 a 2069 para os cenários RCP4.5 e RCP 8.5 em relação ao período de 1950 a 1999 dos modelos globais do CMIP5. As projeções sugerem maiores reduções de vazão no cenário RCP8.5 do que RCP4.5 para a maioria das bacias. As projeções de vazão anual sobre o setor Sul revelam um ligeiro aumento no período para ambos os cenários (Figuras 2 e 3). No entanto, o cenário RCP 8.5 apresenta maiores anomalias positivas do que o RCP4.5 (este cenário aponta mediana próximo a zero em D. Francisca, Itá e Santa Cecília). Para as bacias do subsistema Norte a maioria dos modelos indicaram projeções negativas para as vazões anuais médias no período de 2040 a Contudo no extremo norte, a mediana dos modelos aponta anomalias próximos a zero neste período(figura 3a e 3b). Mesmo assim as projeções da ENA mostram forte diminuição no meio século tanto para o RCP4.5 como para o RCP8.5, como mostra a Figura 5a-b. Modelos como o CanESM2 e GISS-E2-R apontam para anomalias negativas abaixo de -20% e -30% para os cenários RCP 4.5 e 8.5, respectivamente. Estes resultados, mesmo inseridos dentro da incerteza das projeções dos modelos, indicam grande risco atrelado a matriz energética brasileira. Nas bacias do subsistema Nordeste, os modelos analisados indicam redução das vazões na bacia de Sobradinho e Xingó no cenário RCP4.5, com medianas entre os modelos alcançando -15% e -35%, respectivamente (Figura 3a-b). Majoritariamente, as projeções de ENA refletem a diminuição das vazões, obtendo diminuição na energia produzida de 30-40% no RCP4.5 com divergência nos modelos em relação ao cenário 8.5, com dois modelos apontando anomalias positivas acima de 20% e o restante diminuição entre 20 e 40%. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 Figura Figura 2 - Anomalia percentual das vazões médias anuais dos modelos do IPCC-AR5 para bacias do setor hidrelétrico brasileiro onde são utilizados o modelo SMAP, para os cenários RCP 4.5 (a) e RCP 8.5 (b) no período de 2040 a Figura 4- Anomalia percentual das vazões médias anuais dos modelos do IPCC-AR5 para os aproveitamentos do setor hidrelétrico brasileiro para os cenários RCP 4.5(a) e RCP 8.5(b) no período de 2040 a Figura 5- Anomalia percentual da ENA média anual dos modelos do IPCC-AR5 para os subsistemas do SIN para os cenários RCP 4.5(a) e RCP 8.5(b) no período de 2040 a XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 4. CONCLUSÕES A maioria dos modelos indica que o setor elétrico brasileiro pode sofrer reduções nas vazões médias anuais para a maioria das bacias do setor elétrico do Brasil. Essa diminuição sugere uma redução na ENA do SIN no período analisado. No setor Sul os modelos sugerem aumento nas vazões, associado a reduções nas bacias que se aproximam da região Sudeste do país, indicando um possível aumento na ENA do subsistema. No setor Sudeste/Centro-oeste os modelos indicam margens que sugerem uma maior possibilidade de reduções nas vazões médias anuais ou leve aumento. Já no setor Nordeste há também uma tendência de reduções, porém há uma maior incerteza entre os modelos e não há convergência da magnitude da anomalia, este comportamento fica evidente na bacia do Xingó que apresenta grandes divergências nas anomalias de vazões médias anuais no período analisado. Para o setor Norte, os modelos indicam uma maior possibilidade de reduções ou normalidade nas bacias, sendo está diminuição mais significativa para o cenário RCP 8.5, principalmente em Belo Monte. A possível redução nas vazões indicada pela maioria dos modelos sugere que as mudanças climáticas somadas ao crescimento da demanda energética do Brasil podem levar a investimentos em energias não renováveis, devido ao risco de não atendimento dos usuários com atual matriz energética. Esse tipo de ação pode criar um feedback positivo para a mudança climática e intensificar seus efeitos sobre todo o sistema climático e, consequentemente, sobre o país. 5. REFERENCIAS a) Livro ALEXANDRE, A. M. B. (2014). Previsão de vazões mensais para o sistema interligado nacional utilizando informações climátuicas. Tese de doutorado. Universidade Federal do Ceará, 293p. SILVEIRA, C.S. (2014). Modelagem integrada de meteorologia e recursos hídricos em múltiplas escalas temporais e espaciais: aplicação no Ceará e no setor hidroelétrico brasileiro. Tese de doutorado. Universidade Federal do Ceará, 351p. b) Artigo em revista ALLEN, R.G., PEREIRA, L.S., RAES, D. & SMITH, M. (1998) Evapotranspiration: guidelines for computing crop water requirements. Rome: FAO, 1998, 297p. FAO. Irrigation and Drainage Paper. ALVES, B. C. C.; SOUZA FILHO, F. A.; SILVEIRA, C. S. (2013) Análise de tendência e Padrões de Variação das séries históricas de vazões do Operador Nacional de Sistemas(ONS). Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 18, n. 4, p LOPES, J. E. G.; BRAGA, B. P. F.; CONEJO, J. G. L. (1982) SMAP - A simplified hydrological model, applied modelling in catchment hydrology, Ed. V.P.Singh, Water Resources Publications. NEW, M., LISTER, D., HULME, M., MAKIN, I. (2001) A high-resolution data set of surface climate over global land areas. Climate Research 21, 1-25,. SILVEIRA,C.S. ; SOUZA FILHO, F. A. ; LOPES, J. E. G. ; BARBOSA, P. S. F. ; TIEZZI, R.O.(2013) Análise das projeções de vazões nas bacias do setor elétrico brasileiro usando dados do IPCC-AR4 Para o século XXI. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 19, p c) Outros ONS- Submódulo 23.5: Critérios para estudos hidrológicos (2010). Operador Nacional do Sistema- ONS. Brasília.12p. ONS- Programa Mensal de Operação (PMO)- Relatório de Previsão de vazões e geração de cenários de afluências. Operador Nacional do Sistema-ONS. Brasília.32p. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

Adaptação do Planejamento e da Operação dos Recursos Hídricos à Variabilidade e Mudanças Climáticas na Bacia Estendida do Rio São Francisco

Adaptação do Planejamento e da Operação dos Recursos Hídricos à Variabilidade e Mudanças Climáticas na Bacia Estendida do Rio São Francisco Adaptação do Planejamento e da Operação dos Recursos Hídricos à Variabilidade e Mudanças Climáticas na Bacia Estendida do Rio São Francisco APRESENTAÇÃO O Estudo Acordo de Cooperação Técnica Agência Nacional

Leia mais

EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NO SUPRIMENTO DAS DEMANDAS DE ÁGUA DA BACIA DO RIO JAGUARIBE, CEARÁ

EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NO SUPRIMENTO DAS DEMANDAS DE ÁGUA DA BACIA DO RIO JAGUARIBE, CEARÁ 1293- EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NO SUPRIMENTO DAS DEMANDAS DE ÁGUA DA BACIA DO RIO JAGUARIBE, CEARÁ Maria Clara de Lima Sousa Renato de Oliveira Fernandes Danilo

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ANÁLISE DAS PROJEÇÕES DE VAZÃO MÉDIA ANUAL NO SISTEMA JAGUARIBE-METROPOLITANOPARA OS CENÁRIOS RCP4.5 e RCP8.5 DO IPCC-AR5 PARA O SÉCULO XXI Cleiton da Silva

Leia mais

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5 % Armazenamento JUNHO RV0 1.1 ARMAZENAMENTO HISTÓRICO DO SISTEMA INTEGRADO NACIONAL 20 56,8 55,7 54,8,2 42,3 42,9 38,5,4 42,6 42,0 43,0,0 34,9 37,0 38,1,3 34,4 35,7 29,0 30,1 32,3 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4

Leia mais

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5 % Armazenamento 1.1 ARMAZENAMENTO HISTÓRICO DO SISTEMA INTEGRADO NACIONAL 100 60 40 20 56,8 55,7 54,8 53,5 50,2 42,3 42,9 38,5 40,4 42,6 42,0 43,0 40,0 34,9 37,0 38,1 40,3 34,4 35,7 29,0 30,1 32,3 23,4

Leia mais

Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários. Juliana Chade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários. Juliana Chade Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários Juliana Chade Agenda Cenário atual Preços Afluências Reservatórios Consumo de energia elétrica Meteorologia/Clima Expansão da Oferta Projeções de PLD 2 Agenda

Leia mais

Tema Segurança Hídrica Painel: Roberto Schaeffer, COPPE/UFRJ

Tema Segurança Hídrica Painel: Roberto Schaeffer, COPPE/UFRJ Tema Segurança Hídrica Painel: Roberto Schaeffer, COPPE/UFRJ Vulnerabilidade da Geração Hidrelétrica às Mudanças Climáticas no Brasil Prof. Roberto Schaeffer Programa de Planejamento Energético COPPE/UFRJ

Leia mais

PROJEÇÕES PARA O AUMENTO DE TEMPERATURA NO NORTE DE MG : UMA ANALISE SOBRE CENARIO FUTURO COM BASE NOS MODELOS DE MUDANÇAS CLIMATICAS DO IPCC

PROJEÇÕES PARA O AUMENTO DE TEMPERATURA NO NORTE DE MG : UMA ANALISE SOBRE CENARIO FUTURO COM BASE NOS MODELOS DE MUDANÇAS CLIMATICAS DO IPCC PROJEÇÕES PARA O AUMENTO DE TEMPERATURA NO NORTE DE MG : UMA ANALISE SOBRE CENARIO FUTURO COM BASE NOS MODELOS DE MUDANÇAS CLIMATICAS DO IPCC Hugo Prado Amaral 1 ; Lucas Miranda Nunes de Araújo 2 ; Bruno

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 16/01/2016 a 22/01/2016

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 16/01/2016 a 22/01/2016 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 16/01/2016 a 22/01/2016 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 09 a 15/01/2016 ocorreu chuva moderada na bacia do rio Paranapanema,

Leia mais

Cleiton da Silva Silveira. Francisco de Assis Souza Filho. Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior. Luiz Martins de Araújo Júnior

Cleiton da Silva Silveira. Francisco de Assis Souza Filho. Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior. Luiz Martins de Araújo Júnior DOI:.327/Z2176-94782182 MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O SETOR HIDROELÉTRICO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE COM BASE EM MODELOS DO IPCC-AR CLIMATE CHANGE AND BRAZILIAN HYDROPOWER SECTOR: AN ANALYSIS BASED ON GLOBAL MODELS

Leia mais

RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS

RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS Conferência Nacional de Segurança Hídrica Convention Center, Uberlândia, 14/09/2015 Sergio Margulis A Temperaturas decade of weather médias extremes. máximas e Nature mínimas

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 02/01/2016 a 08/01/2016

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 02/01/2016 a 08/01/2016 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 02/01/2016 a 08/01/2016 1. APRESENTAÇÃO Findo o primeiro bimestre do período chuvoso nas regiões Norte, Nordeste

Leia mais

PMO de Maio Semana Operativa de 12/05/2018 a 18/05/2018

PMO de Maio Semana Operativa de 12/05/2018 a 18/05/2018 PMO de Maio Semana Operativa de 12/05/18 a 18/05/18 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 05/05 a 11/05/18 não houve precipitação nas bacias de interesse do SIN. Para a semana de 12/05 a 18/05/18 há previsão de

Leia mais

Mudanças climáticas antrópicas e variações climáticas naturais

Mudanças climáticas antrópicas e variações climáticas naturais Mudanças climáticas antrópicas e variações climáticas naturais Alice M. Grimm 1 1. Situação atual relativa ao tema Em 2007, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) emitiu seu mais recente

Leia mais

PMO de Maio Semana Operativa de 19/05/2018 a 25/05/2018

PMO de Maio Semana Operativa de 19/05/2018 a 25/05/2018 PMO de Maio Semana Operativa de 19/05/18 a 25/05/18 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 12/05 a 18/05/18 ocorreu chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu e na incremental a UHE Itaipu, e fraca

Leia mais

PMO de Outubro Semana Operativa de 07/10/2017 a 13/10/2017

PMO de Outubro Semana Operativa de 07/10/2017 a 13/10/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana operativa de 30/09 a 06/10/2017 ocorreu precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, na calha principal do Paraná, no alto

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2016 Semana Operativa de 23/04/2016 a 29/04/2016

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2016 Semana Operativa de 23/04/2016 a 29/04/2016 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2016 Semana Operativa de 23/04/2016 a 29/04/2016 1. APRESENTAÇÃO No fim da semana de 16 a 22/04/2016 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios

Leia mais

PMO de Outubro Semana Operativa de 21/10/2017 a 27/10/2017

PMO de Outubro Semana Operativa de 21/10/2017 a 27/10/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 14 a 20/10/2017 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. No final da semana ocorreu chuva fraca a moderada na bacia do rio Jacuí e precipitação

Leia mais

Operação do SIN. PEA3496 Prof. Marco Saidel

Operação do SIN. PEA3496 Prof. Marco Saidel Operação do SIN PEA3496 Prof. Marco Saidel SIN: Sistema Interligado Nacional Sistema hidrotérmico de grande porte Predominância de usinas hidrelétricas Regiões (subsistemas): Sul, Sudeste/Centro-Oeste,

Leia mais

PMO de Novembro Semana Operativa de 18/11/2017 a 24/11/2017

PMO de Novembro Semana Operativa de 18/11/2017 a 24/11/2017 1. APRESENTAÇÃO Para o início da semana de 18 a 24/11/2017 há previsão de precipitação nas bacias hidrográficas dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste e no alto São Francisco. A bacia do rio Tocantins

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 04/03/2017 a 10/03/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 04/03/2017 a 10/03/2017 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 04/03/2017 a 10/03/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 25/02 a 03/03/2017,

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 09/01/2016 a 15/01/2016

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 09/01/2016 a 15/01/2016 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 09/01/2016 a 15/01/2016 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 02 a 08/01/2015, ocorreu chuva fraca nas bacias

Leia mais

PMO de Janeiro 2019 Semana Operativa de 05/01/2019 a 11/01/2019

PMO de Janeiro 2019 Semana Operativa de 05/01/2019 a 11/01/2019 PMO de Janeiro 19 Semana Operativa de 05/01/19 a 11/01/19 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 29/12/18 a 04/01/19 houve chuva fraca nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins.

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março Semana Operativa de 04/03/2017 a 10/03/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de, foi observado pancadas de chuva nas bacias hidrográficas do subsistema

Leia mais

PMO de Setembro Semana Operativa de 15/09/2018 a 21/09/2018

PMO de Setembro Semana Operativa de 15/09/2018 a 21/09/2018 PMO de Setembro Semana Operativa de 15/09/18 a 21/09/18 1. APRESENTAÇÃO Em reunião realizada no dia 12/09/18, o CMSE decidiu manter, para a semana operativa de 15/09/18 a 21/09/18, o despacho de usinas

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 18/03/2017 a 24/03/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 18/03/2017 a 24/03/2017 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 18/03/2017 a 24/03/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de

Leia mais

JULHO RV0 1ª Semana

JULHO RV0 1ª Semana JULHO 2015 RV0 1ª Semana Sumário INTRODUÇÃO... 3 CONDIÇÕES INICIAIS... 3 1 - Nível dos reservatórios... 3 2 - Expansão da oferta hidrotérmica (MW)... 4 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS... 5 1

Leia mais

PMO de Março Semana Operativa de 03/03/2018 a 09/03/2018

PMO de Março Semana Operativa de 03/03/2018 a 09/03/2018 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 24/02 a 02/03/18 ocorreram pancadas de chuva nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins e no trecho incremental à UHE Itaipu. Para o início da

Leia mais

PMO de Dezembro Semana Operativa de 08/12/2018 a 14/12/2018

PMO de Dezembro Semana Operativa de 08/12/2018 a 14/12/2018 PMO de Dezembro Semana Operativa de 08/12/18 a 14/12/18 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 01/12 a 07/12/18 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê e Grande.

Leia mais

PMO de Setembro Semana Operativa de 02/09/2017 a 08/09/2017

PMO de Setembro Semana Operativa de 02/09/2017 a 08/09/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 26/08 a 01/09/2017 ocorreu precipitação de fraca intensidade na bacia do rio Jacuí e chuvisco em pontos isolados da bacia do rio Uruguai. Para a semana de 02 a 08/09/2017 prevê-se,

Leia mais

PMO de Dezembro Semana Operativa de 02/12/2017 a 08/12/2017

PMO de Dezembro Semana Operativa de 02/12/2017 a 08/12/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 25/11 a 01/12/2017 ocorreu precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande e Paranaíba e no alto São Francisco. A bacia do rio Tocantins

Leia mais

Análise das projeções de vazões nas bacias do setor elétrico brasileiro usando dados

Análise das projeções de vazões nas bacias do setor elétrico brasileiro usando dados Análise das projeções de vazões nas bacias do setor elétrico brasileiro usando dados do ipcc-ar4 para o século xxi Cleiton da Silva Silveira Universidade Federal do Ceará - cleitonsilveira16@yahoo.com.br

Leia mais

JUNHO RV0 1º Semana

JUNHO RV0 1º Semana JUNHO 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 2 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 2 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 2 2 - Tendência hidrológica

Leia mais

PMO de Dezembro Semana Operativa de 09/12/2017 a 15/12/2017

PMO de Dezembro Semana Operativa de 09/12/2017 a 15/12/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 02 a 08/12/2017 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e Tietê, e precipitação de intensidade fraca a moderada nas bacias dos rios Grande,

Leia mais

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5 % Armazenamento AGO RV1 1.1 ARMAZENAMENTO HISTÓRICO DO SISTEMA INTEGRADO NACIONAL 100 80 60 40 20 56,8 55,7 54,8 53,5 50,2 49,5 42,3 42,9 38,5 40,4 42,6 42,0 43,0 40,0 34,9 37,0 38,1 40,3 34,4 35,7 29,0

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 15/04/2017 a 21/04/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 15/04/2017 a 21/04/2017 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 15/04/2017 a 21/04/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 15 a 21/04/2017, a previsão indica, chuva fraca nas bacias

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro Semana Operativa de 07/01 a 13/01/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 31/12/2016 a 06/01/2017 ocorreu chuva fraca nas bacias dos

Leia mais

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis Energia Dimensões da Energia Tecnológica Física Energia

Leia mais

Interannual analysis of the influence of SACZ on the Subsluent Natural Energy of Subsystems in hydrographic basins of the Brazilian Southeast region

Interannual analysis of the influence of SACZ on the Subsluent Natural Energy of Subsystems in hydrographic basins of the Brazilian Southeast region Bento Gonçalves RS, Brasil, 1 a 1 de Abril de 18 Análise interanual da influência da ZCAS na Energia Natural Afluente dos Subsistemas em bacias hidrográficas da região Sudeste do Brasil Stéfani dos Santos

Leia mais

Modelagem Climática Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e considerações para estudos usando modelagem climática para estudos de IVA

Modelagem Climática Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e considerações para estudos usando modelagem climática para estudos de IVA Modelagem Climática Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e considerações para estudos usando modelagem climática para estudos de IVA Jose A. Marengo CCST INPE jose.marengo@inpe.br 1. Modelos climáticos

Leia mais

PMO de Dezembro Semana Operativa de 15/12/2018 a 21/12/2018

PMO de Dezembro Semana Operativa de 15/12/2018 a 21/12/2018 PMO de Dezembro Semana Operativa de 15/12/18 a 21/12/18 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 08/12 a 14/12/18 ocorreu precipitação nas bacias dos rios São Francisco e Tocantins. No decorrer da semana

Leia mais

PMO de Agosto Semana Operativa 25/08/2018 a 31/08/2018

PMO de Agosto Semana Operativa 25/08/2018 a 31/08/2018 PMO de Agosto Semana Operativa 25/08/18 a 31/08/18 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 18/08 a 24/08/18 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. No início da semana de 25/08 a 31/08/18

Leia mais

CONDIÇÕES HÍDRICAS DO ESTADO DA PARAÍBA SOB DIFERENTES CENÁRIOS DO TEMPO.

CONDIÇÕES HÍDRICAS DO ESTADO DA PARAÍBA SOB DIFERENTES CENÁRIOS DO TEMPO. CONDIÇÕES HÍDRICAS DO ESTADO DA ARAÍBA SOB DIFERENTES CENÁRIOS DO TEMO Antônio Heriberto de Castro Teixeira, 1 Fernando Braz Tangerino Hernandez 2, 3 Carlos Antônio Costa dos Santos 3 1 Embrapa Semiárido,

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 08/04/2017 a 14/04/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 08/04/2017 a 14/04/2017 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 08/04/2017 a 14/04/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 08 a 14/04/2017, a previsão indica, chuva fraca a

Leia mais

2 Sistema Elétrico Brasileiro

2 Sistema Elétrico Brasileiro 2 Sistema Elétrico Brasileiro O setor elétrico brasileiro passou por diversas mudanças nos últimos anos. Tais mudanças foram necessárias para viabilizar a expansão da capacidade de geração e acompanhar

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE VARIABILIDADE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO AVALIAÇÃO DOS MODELOS GLOBAIS QUANTO À REPRESENTAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Cleiton da Silva Silveira

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 11/03/2017 a 17/03/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 11/03/2017 a 17/03/2017 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 11/03/2017 a 17/03/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de

Leia mais

PMO de Julho Semana Operativa de 07/07/2018 a 13/07/2018

PMO de Julho Semana Operativa de 07/07/2018 a 13/07/2018 PMO de Julho Semana Operativa de 07/07/18 a 13/07/18 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 30/06 a 06/07/18 ocorreu chuva fraca com períodos de moderada nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai e precipitação

Leia mais

Garantia do Atendimento do SIN Visões de Curto ( ) e Médio Prazos ( )

Garantia do Atendimento do SIN Visões de Curto ( ) e Médio Prazos ( ) Garantia do Atendimento do SIN Visões de Curto (2015-2016) e Médio Prazos (2017-2019) Hermes Chipp Diretor Geral FGV 1 Rio de Janeiro, 17/08/2015 Condições Hidroenergéticas de 2010 a 2015 2010 2011 2012

Leia mais

Hiliene da Costa de Carvalho 1, George Leite Mamede 2

Hiliene da Costa de Carvalho 1, George Leite Mamede 2 CARACTERIZAÇÃO DA PEQUENA AÇUDAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CURÚ USANDO SENSORIAMENTO REMOTO PARTE 1 VALIDAÇÃO DA MODELAGEM HIDROLÓGICA COM O WASA-SED Hiliene da Costa de Carvalho 1, George Leite Mamede

Leia mais

PMO de Novembro Semana Operativa de 10/11/2018 a 16/11/2018

PMO de Novembro Semana Operativa de 10/11/2018 a 16/11/2018 PMO de Novembro Semana Operativa de 10/11/18 a 16/11/18 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 03/11 a 09/11/18 as bacias hidrográficas dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste apresentaram chuva fraca

Leia mais

PMO de Dezembro Semana Operativa de 23/12/2017 a 29/12/2017

PMO de Dezembro Semana Operativa de 23/12/2017 a 29/12/2017 1. APRESENTAÇÃO Em função da implementação, a partir do PMO de Janeiro/2018, de evoluções metodológicas nos modelos de otimização utilizados na elaboração do PMO, neste Sumário Executivo, adicionalmente

Leia mais

PMO de Abril Semana Operativa de 31/03/2018 a 06/04/2018

PMO de Abril Semana Operativa de 31/03/2018 a 06/04/2018 PMO de Abril Semana Operativa de 31/03/18 a 06/04/18 1. APRESENTAÇÃO No decorrer do mês de março ocorreram anomalias positivas de precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu, e no trecho incremental

Leia mais

Submódulo 9.2. Acompanhamento, análise e tratamento dos dados hidroenergéticos do Sistema Interligado Nacional

Submódulo 9.2. Acompanhamento, análise e tratamento dos dados hidroenergéticos do Sistema Interligado Nacional Submódulo 9.2 Acompanhamento, análise e tratamento dos dados hidroenergéticos do Sistema Interligado Nacional Rev. Nº. 0.0 0.1 1.0 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador

Leia mais

SETEMBRO RV0 1ª Semana

SETEMBRO RV0 1ª Semana SETEMBRO 2015 RV0 1ª Semana Sumário INTRODUÇÃO... 3 CONDIÇÕES INICIAIS... 3 1 - Nível dos reservatórios... 3 2 - Expansão da oferta hidrotérmica (MW)... 4 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS... 5

Leia mais

PMO de Setembro Semana Operativa de 09/09/2017 a 15/09/2017

PMO de Setembro Semana Operativa de 09/09/2017 a 15/09/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 02 a 08/09/2017 ocorreu chuva fraca na bacia do rio Jacuí. Para a semana de 09 a 15/09/2017 há previsão de chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Paranapanema.

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro Semana Operativa de 10/12/2016 a 16/12/2016 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 03 a 09/12/2016 ocorreu precipitação nas bacias hidrográficas dos

Leia mais

PMO de Dezembro Semana Operativa de 25/11/2017 a 01/12/2017

PMO de Dezembro Semana Operativa de 25/11/2017 a 01/12/2017 1. APRESENTAÇÃO Nas três primeiras semanas de novembro ocorreram totais significativos de precipitação na bacia do rio Iguaçu e no trecho incremental à UHE Itaipu. Em seguida, a configuração de um episódio

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO DOS MODELOS CLIMÁTICOS GLOBAIS DO QUARTO RELATÓRIO DO IPCC PARA O BRASIL *

AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO DOS MODELOS CLIMÁTICOS GLOBAIS DO QUARTO RELATÓRIO DO IPCC PARA O BRASIL * AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO DOS MODELOS CLIMÁTICOS GLOBAIS DO QUARTO RELATÓRIO DO IPCC PARA O BRASIL * BRUNO SILVA OLIVEIRA 1, EMILIA HAMADA 2, JOSÉ TADEU DE OLIVEIRA LANA 3 1 Eng. Agrícola,

Leia mais

SETEMBRO RV0 1º Semana

SETEMBRO RV0 1º Semana SETEMBRO 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 1 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 2 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 2 2 - Tendência hidrológica

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES DE DADOS DE LONDRINA E PONTA GROSSA, PR. Mirian S. KOGUISHI, Paulo H. CARAMORI, Maria E. C.

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES DE DADOS DE LONDRINA E PONTA GROSSA, PR. Mirian S. KOGUISHI, Paulo H. CARAMORI, Maria E. C. ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES DE DADOS DE LONDRINA E PONTA GROSSA, PR Mirian S. KOGUISHI, Paulo H. CARAMORI, Maria E. C. VASCONCELLOS IAPAR, Caixa Postal 48, CEP 86-97, Londrina, PR. Email: caramori@pr.gov.br

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Fevereiro 2017 Semana Operativa de 04/02/2017 a 10/02/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Fevereiro 2017 Semana Operativa de 04/02/2017 a 10/02/2017 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Fevereiro 2017 Semana Operativa de 04/02/2017 a 10/02/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro 2016 Semana Operativa de 24/12/2016 a 30/12/2016

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro 2016 Semana Operativa de 24/12/2016 a 30/12/2016 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro 2016 Semana Operativa de 24/12/2016 a 30/12/2016 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 17 a 23/12/2016

Leia mais

Avaliação das Condições do Atendimento Eletroenergético do SIN em 2014 e Visão para Hermes Chipp Diretor Geral

Avaliação das Condições do Atendimento Eletroenergético do SIN em 2014 e Visão para Hermes Chipp Diretor Geral Avaliação das Condições do Atendimento Eletroenergético do SIN em 2014 e Visão para 2015 Hermes Chipp Diretor Geral FGV Rio de Janeiro, 02/06/2014 1 Visão de Curto Prazo Avaliação das Condições Meteorológicas

Leia mais

PMO de Novembro Semana Operativa de 24/11/2018 a 30/11/2018

PMO de Novembro Semana Operativa de 24/11/2018 a 30/11/2018 PMO de Novembro Semana Operativa de 24/11/18 a 30/11/18 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 17/11 a 23/11/18 ocorreu chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba

Leia mais

PMO de Março Semana Operativa de 24/02/2018 a 02/03/2018

PMO de Março Semana Operativa de 24/02/2018 a 02/03/2018 PMO de Março Semana Operativa de 24/02/18 a 02/03/18 1. APRESENTAÇÃO Nas duas primeiras semanas do mês de fevereiro ocorreram totais elevados de precipitação nas bacias dos rios São Francisco e Tocantins.

Leia mais

GERAÇÃO HIDROELÉTRICA NA OPERAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL E OS USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA

GERAÇÃO HIDROELÉTRICA NA OPERAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL E OS USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA GERAÇÃO HIDROELÉTRICA NA OPERAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL E OS USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA FIESP: Workshop Outorga da água para geração hidrelétrica São Paulo, 07 de março de 2018 Geração Hidroelétrica

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 RESUMO O presente trabalho investiga as possíveis alterações de precipitação e temperatura

Leia mais

PMO de Agosto Semana Operativa 18/08/2018 a 24/08/2018

PMO de Agosto Semana Operativa 18/08/2018 a 24/08/2018 PMO de Agosto Semana Operativa 18/08/18 a 24/08/18 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 11/08 a 17/08/18 ocorreu chuvisco em pontos isolados das bacias dos rios São Francisco, Paranaíba e Tocantins. Na semana

Leia mais

XII ENCOB - WWF FNCBH

XII ENCOB - WWF FNCBH Bases Conceituais Wagner Soares Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Centro de Ciência do Sistema Terrestre XII ENCOB - WWF FNCBH Fortaleza 11/2010 INTRODUÇÃO Mudança Climática Global Mudanças no

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro Semana Operativa de 17/12/2016 a 23/12/2016 1. APRESENTAÇÃO 2. NOTÍCIAS Na semana de 10 a 16/12/2016 ocorreu chuva fraca nas bacias dos

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro Semana Operativa de 03/12/2016 a 09/12/2016 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 26/11 a 02/12/2016 ocorreu precipitação nas bacias hidrográficas

Leia mais

DEZEMBRO RV0 1º Semana

DEZEMBRO RV0 1º Semana DEZEMBRO 2014 RV0 1º Semana DEZEMBRO RV0 Sumário INTRODUÇÃO... 3 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 4 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 4 2 -

Leia mais

Da teoria à prática: a operação real da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira

Da teoria à prática: a operação real da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira Da teoria à prática: a operação real da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira Dr. Sinval Zaidan Gama Diretor de Operação - ONS Rio de Janeiro, 12 de junho 2018 A Matriz de Energia Elétrica

Leia mais

PMO de Março Semana Operativa de 17/03/2018 a 23/03/2018

PMO de Março Semana Operativa de 17/03/2018 a 23/03/2018 PMO de Março Semana Operativa de 17/03/18 a 23/03/18 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 10 a 16/03/18 a precipitação, em forma de pancadas, ficou restrita às bacias dos rios Grande, Paranaíba, São

Leia mais

RELATÓRIO SEMANAL SEMANA DE 21 a 27 outubro 2017

RELATÓRIO SEMANAL SEMANA DE 21 a 27 outubro 2017 RELATÓRIO SEMANAL SEMANA DE 21 a 27 outubro 217 Custo Marginal da Operação CMO X PREÇO TÉRMICA R$1.2 R$1. R$8 R$ 86,45 R$6 R$4 R$2 R$ * O CMO (Custo Marginal da Operação), o seu valor nada mais é que a

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

PMO de Março Semana Operativa de 10/03/2018 a 16/03/2018

PMO de Março Semana Operativa de 10/03/2018 a 16/03/2018 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 03 a 09/03/18 as bacias dos rios Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins apresentaram chuva fraca. Para a semana de 10 a 16/03/18 prevê-se

Leia mais

Informações Climáticas para Estudos Hidrológicos no Distrito Federal. Pablo Borges de Amorim

Informações Climáticas para Estudos Hidrológicos no Distrito Federal. Pablo Borges de Amorim Informações Climáticas para Estudos Hidrológicos no Distrito Federal Pablo Borges de Amorim Florianópolis, 18 de Agosto de 2016 1 Sumário 1. Pergunta científica 2. Objetivos 3. Clima recente 4. Projeções

Leia mais

Submódulo Critérios para estudos hidrológicos

Submódulo Critérios para estudos hidrológicos Submódulo 23.5 Critérios para estudos hidrológicos Rev. Nº. 0.0 0.1 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Atendimento à Resolução Normativa

Leia mais

Situação da Energia Elétrica no Brasil e a Solução para a Crise

Situação da Energia Elétrica no Brasil e a Solução para a Crise Março 2014 RenewPower Situação da Energia Elétrica no Brasil e a Solução para a Crise Breve Resumo Março -2014 Matriz Energética A matriz energética brasileira é baseada em hidroeletricidade e dependente

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março Semana Operativa de 05/03/2016 11/03/2016 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 27/02 a 04/03 ocorreu chuva fraca a moderada nas bacias da região Sul

Leia mais

PMO de Setembro Semana Operativa de 16/09/2017 a 22/09/2017

PMO de Setembro Semana Operativa de 16/09/2017 a 22/09/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 09 a 15/09/2017 a atuação de duas frentes frias na região Sul, uma no início da semana e a outra no final, ocasionou apenas chuva fraca isolada nas bacias dos rios Jacuí e

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação 1. APRESENTAÇÃO 2. NOTÍCIAS No início da semana de ocorreu chuva fraca isolada nas bacias dos rios Grande e São Francisco. No final da semana ocorreu chuva

Leia mais

JANEIRO RV0 1º Semana

JANEIRO RV0 1º Semana JANEIRO 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 1 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 1 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 2 2 - Tendência hidrológica

Leia mais

ABRIL RV0 1º Semana

ABRIL RV0 1º Semana ABRIL 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 2 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 2 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 2 2 - Tendência hidrológica

Leia mais

NOVEMBRO RV0 1º Semana

NOVEMBRO RV0 1º Semana NOVEMBRO 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 2 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 3 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 3 2 - Tendência hidrológica

Leia mais

PMO de Dezembro Semana Operativa de 16/12/2017 a 22/12/2017

PMO de Dezembro Semana Operativa de 16/12/2017 a 22/12/2017 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 09 a 15/12/2017 ocorreu precipitação nas bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins. Para o início da semana de 16 a 22/12/2017 há previsão de pancadas de

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 25/03/2017 a 31/03/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 25/03/2017 a 31/03/2017 Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 25/03/2017 a 31/03/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de

Leia mais

INFLUÊNCIA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DA CAPACIDADE DE REGULARIZAÇÃO NA ESTIMATIVA DE ENERGIA FIRME

INFLUÊNCIA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DA CAPACIDADE DE REGULARIZAÇÃO NA ESTIMATIVA DE ENERGIA FIRME Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2016 Rafain Palace Hotel & Convention Center- Foz do Iguaçu -PR 29 de agosto a 1 de setembro de 2016 INFLUÊNCIA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Leia mais

Tema Segurança Hídrica Painel: Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho, ANA

Tema Segurança Hídrica Painel: Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho, ANA Tema Segurança Hídrica Painel: Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho, ANA IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS JOAQUIM GONDIM SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS E EVENTOS CRÍTICOS São

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA INTERDECADAL DA PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL EM SIMULAÇÕES DO PROJETO CMIP5

VARIABILIDADE CLIMÁTICA INTERDECADAL DA PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL EM SIMULAÇÕES DO PROJETO CMIP5 VARIABILIDADE CLIMÁTICA INTERDECADAL DA PRECIPITAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL EM SIMULAÇÕES DO PROJETO CMIP5 Paola F. A. COSTA, Alice M. GRIMM UFPR- Grupo de Meteorologia - Curitiba Paraná - grimm@fisica.ufpr.br

Leia mais

Desafios dos Centros de Operação do Sistema

Desafios dos Centros de Operação do Sistema 10º Fórum Nacional Eólico Desafios dos Centros de Operação do Sistema Sinval Gama Diretor de Operação Natal, 26 de julho de 2018 O Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS Garantir o Suprimento de energia

Leia mais

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético 1 Introdução 1.1. Introdução ao Planejamento Energético A matriz energética indica os fluxos energéticos de cada fonte de energia, desde a produção de energia até as utilizações finais pelo sistema sócioeconômico,

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro 2015 Semana Operativa de 12/09/2015 a 18/09/2015

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro 2015 Semana Operativa de 12/09/2015 a 18/09/2015 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro 2015 Semana Operativa de 12/09/2015 a 18/09/2015 1. APRESENTAÇÃO Na semana de 05 a 11/09/2015 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 23/01/2016 a 29/01/2016

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 23/01/2016 a 29/01/2016 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 23/01/2016 a 29/01/2016 1. APRESENTAÇÃO Informamos que, considerando estudos de simulação desenvolvidos pelo ONS

Leia mais

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 22/04/2017 a 28/04/2017

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 22/04/2017 a 28/04/2017 Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 22/04/2017 a 28/04/2017 1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 15 a 21/04/2017 ocorreu chuva fraca isolada nas bacias

Leia mais

FEVEREIRO RV0 1ª Semana

FEVEREIRO RV0 1ª Semana FEVEREIRO 2016 RV0 1ª Semana Sumário INTRODUÇÃO... 3 CONDIÇÕES INICIAIS... 3 1 - Nível dos reservatórios... 3 2 - Expansão da oferta hidrotérmica (MW)... 4 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS...

Leia mais

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro Semana Operativa de 21/01/2017 a 27/01/2017 1. APRESENTAÇÃO 2. NOTÍCIAS Na semana de 14 a 20/01/2017 ocorreu precipitação nas bacias dos

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Erick Sebadelhe¹ Andrea Fontes² 1) Mestrando em Recursos

Leia mais