PLANO DE ATIVIDADES 2018_2019

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1 PLNO DE TIVIDDES 2018_2019

2 Título: Plano de tividades utor: Centro de Estudos Judiciários no de Publicação: 2018 Edição: Centro de Estudos Judiciários Largo do Limoeiro Lisboa

3 Índice SUMÁRIO PRESENTÇÃO ORIENTÇÕES GERIS PRCERIS COM OUTRS ENTIDDES. PRINCIPIS INDICÇÕES BERTUR O EXTERIOR E ENRIZMENTO N COMUNIDDE JURÍDIC S CONFERÊNCIS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS ORGNIZÇÃO DO 1.º CICLO D FORMÇÃO INICIL (34.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS E DO 5.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS DMINISTRTIVOS E FISCIS) FORMÇÃO INICIL: O PLNO DE ESTUDOS PR O 1.º CICLO D FORMÇÃO INICIL (34.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS E 5.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS DMINISTRTIVOS E FISCIS) DOCENTES ORGNIZÇÃO DO 2.º CICLO D FORMÇÃO INICIL (33.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS) SPETOS GERIS MGISTRTUR JUDICIL MGISTRTUR DO MINISTÉRIO PÚBLICO ORGNIZÇÃO D FSE DE ESTÁGIO (32.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS E 4.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS DMINISTRTIVOS E FISCIS) º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS DMINISTRTIVOS E FISCIS º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS Juízes estagiários Destinatários e considerações gerais Objetivos específicos para o estágio de ingresso Metodologia companhamento e avaliação do desempenho Magistrados do Ministério Público estagiários Destinatários Princípios orientadores Plano de tividades

4 Objetivos Organização das atividades ções específicas de índole formativa FORMÇÃO CONTÍNU ÇÕES DE FORMÇÃO POR TIPOLOGI ções de formação Contínua Tipo S ções de Formação Contínua Tipo Colóquios Metodologia Destinatários ções de Formação Contínua Tipo B Seminários Metodologia Destinatários ções de Formação Contínua Tipo C Cursos de Especialização Metodologia Destinatários ções de Formação Contínua Tipo D Workshops Metodologia Destinatários ções de Formação Contínua Tipo E Cursos on-line DEPRTMENTO DE RELÇÕES INTERNCIONIS RELÇÕES BILTERIS Países de Expressão oficial Portuguesa cademia de Direito Europeu RELÇÕES MULTILTERIS Rede Europeia de Formação Judiciária O CEJ no Comité de Direção da Rede Europeia de Formação Judiciária Participação do CEJ nas atividades formativas da Rede Europeia de Formação Judiciária Outras Redes de Formação COOPERÇÃO NO QUDRO DO CONSELHO D EUROP ORGNIZÇÃO INTERN E CONTROLO DE QULIDDE DEPRTMENTO DE POIO GERL (DG) Grandes projetos Competências do DG no âmbito do apoio jurídico e de recursos humanos, financeiros, patrimoniais, informáticos e multimédia tividades correntes Divisão de Informática e Multimédia GBINETE DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS Competências tividades DIVISÃO DO CENTRO DE DOCUMENTÇÃO Plano de tividades

5 Competências tividades rquivo Biblioteca Publicações Outras atividades Plano de tividades

6 Sumário 1. PRESENTÇÃO 2. ORIENTÇÕES GERIS 3. PRCERIS COM OUTRS ENTIDDES. PRINCIPIS INDICÇÕES 4. BERTUR O EXTERIOR E ENRIZMENTO N COMUNIDDE JURÍDIC 5. S CONFERÊNCIS DO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS 6. ORGNIZÇÃO DO 1.º CICLO D FORMÇÃO INICIL (34.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS E DO 5.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS DMINISTRTIVOS E FISCIS) 7. ORGNIZÇÃO DO 2.º CICLO D FORMÇÃO INICIL (33.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS) 8. ORGNIZÇÃO D FSE DE ESTÁGIO (32.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS JUDICIIS E 4.º CURSO DE FORMÇÃO PR OS TRIBUNIS DMINISTRTIVOS E FISCIS) 9. FORMÇÃO CONTÍNU 10. DEPRTMENTO DE RELÇÕES INTERNCIONIS 11. ORGNIZÇÃO INTERN E CONTROLO DE QULIDDE Plano de tividades

7 1. presentação 1. No final do terceiro trimestre do próximo ano celebra-se o quadragésimo aniversário do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), criado pelo Decreto-Lei n.º 374-/79, de 10 de setembro. Será ocasião para assinalar a memória e revisitá-la em todas as componentes que contribuíram para erguer a escola de formação de magistrados que hoje é, e, simultaneamente, encarar o futuro, com determinação e confiança, pelo reconhecimento de excelência que granjeou, quer internamente quer das suas congéneres. inda que este plano de atividades não se enfoque diretamente nessa data e na sua comemoração, importa disso deixar registo e conceber, desenhar e programar, atempadamente, as iniciativas que venham a constituir o registo da celebração, atendendo, além do mais, à circunstância de, entre o momento da aprovação do Plano de tividades relativo ao período e a data de aniversário do CEJ, mediar muito pouco tempo, e nele se incluir o período de férias judiciais. Para memória futura fica assinalado o propósito da lembrar o passado e projetar o futuro, estando em curso projetos de diversa natureza, de índole institucional, científica, cultural, e de recapacitação do CEJ, com o envolvimento de quem aqui exerceu e exerce funções. 2. Sobre o Plano de tividades do CEJ para o próximo ano, as linhas estruturantes emergem, em larga medida, da realização de novos cursos de formação inicial para as magistraturas judicial e do Ministério Público para os tribunais judiciais; da realização do 5.º Curso de formação para a magistratura judicial dos tribunais administrativos e fiscais; das atividades relativas ao prosseguimento do 2.º ciclo de formação do 33.º Curso de formação para magistrados dos tribunais judiciais; da efetivação do estágio dos magistrados oriundos do 32.º Curso de formação para magistrados para os tribunais judiciais e do 4.º Curso de formação de juízes para os tribunais administrativos e fiscais, a que acresce a programação de atividades no âmbito da formação contínua. Dar-se-á também destaque, ao longo do Plano, à programação da cooperação judiciária internacional no domínio da formação, bilateral e multilateral, no âmbito da CPLP, da União Europa, do Plano de tividades

8 Conselho da Europa e da mérica Latina, e à programação relevante no contexto da organização interna e de controlo de qualidade. 3. Em setembro próximo, o Centro de Estudos Judiciários retoma o seu papel central de formação judiciária, com o início do 34.º Curso de formação de magistrados para os tribunais judiciais, destinado a um universo de 98 auditores de justiça, sendo 48 para a magistratura judicial e 50 para a magistratura do Ministério Público, e do 5.º Curso de formação para os tribunais administrativos e fiscais (depois de um ano sem curso no CEJ), para 30 vagas. Paralela ou complementarmente a essa matriz essencial, o CEJ é interpelado para a formação, ao longo do período de execução do Plano, de magistrados ou de candidatos às magistraturas de países estrangeiros, em particular com países africanos de expressão portuguesa, nomeadamente de Cabo- -Verde, Moçambique e São Tome e Príncipe. 4. O número de formandos, em formação inicial no próximo ano, apesar de em valor próximo ao do ano em curso, apela a novos desafios, pela diversidade de destinatários e das respetivas necessidades, acrescidos da circunstância de, no ano que agora finda, não ter havido curso de formação para os tribunais administrativos e fiscais, o que originou a libertação de recursos humanos, que agora importa recuperar. este quadro, acresce o regresso de muitos docentes aos tribunais no encerramento do ciclo de seis anos, em comissão de serviço no CEJ. O CEJ preparou-se com antecedência para estas contingências, lançando a seu tempo procedimentos concursais para a seleção de docentes, que substituam os que encerram o seu ciclo de formação, e outros novos que respondam às necessidades de formação do CEJ para os tribunais comuns e para os tribunais administrativos e fiscais. Foi lançado um primeiro procedimento, para docentes da jurisdição administrativa e fiscal, dirigido a magistrados da 1.ª instância nesta jurisdição, tendo sido selecionados dois docentes, que, após emissão de parecer favorável do Conselho Pedagógico e autorização do respetivo Conselho Superior, foram nomeados e assumiram funções em fevereiro e abril pp, respetivamente, com a missão de preparar o programa do 5.º curso de formação para os tribunais administrativos e fiscais. Esse programa foi preparado e mereceu a aprovação do Conselho Pedagógico. Para os tribunais comuns, foi também lançado um procedimento para seleção de docentes do CEJ, com anúncio público dirigido a magistrados judiciais e do Ministério Público na 1.ª instância, nas áreas do Direito Civil, Comercial e Processual Civil, Direito da Família e das Crianças, e Direito do Trabalho e da Empresa, que reunissem um conjunto pré-definido de condições, que, verificadas, fossem garantia de uma docência de qualidade. Foram selecionadas sete candidatos efetivos, e 3 suplentes, tendo os candidatos efetivos, 3 juízas e um juiz de direito, e duas procuradoras e um procurador da República, merecido parecer favorável do Conselho Pedagógico para a sua nomeação, e os pedidos de autorização sido apresentados aos respetivos Conselhos Superiores. Plano de tividades

9 5. No plano da formação inicial, os programas da jurisdição administrativa foram profundamente modificados, quanto a conteúdos e cargas horárias, e os da jurisdição comum foram atualizados e melhorados, uns e outros visando, como adiante se menciona mais em detalhe, acentuar a componente prática da formação dos futuros magistrados, assente no privilegiar da interdisciplinaridade dos saberes, na complementaridade com o ensino universitário e na orientação ao estudo do caso concreto, e com as atividades formativas a serem organizadas numa lógica de aquisição de competências para o saber fazer. s demais condições materiais necessárias, nomeadamente logísticas, e outros recursos, nomeadamente humanos foram ponderados, à luz da experiência recolhida em anos anteriores. 6. No plano da formação contínua, onde todas as sugestões dos Conselhos Superiores foram ponderadas, prevê-se um largo espectro de opções, sobre outras dimensões de temas já tratados ou de novos temas, trabalhados em cursos intensivos, colóquios, seminários, cursos de especialização, workshops e cursos on-line, para desenvolver ao longo do ano letivo, dirigidos a diversos públicos-alvo e adotando metodologias diferenciadas, privilegiando a formação presencial. Neste âmbito, correspondendo a solicitação do Conselho Superior da Magistratura e em sintonia com igual pretensão do CEJ serão organizadas ações de formação destinadas a magistrados dos tribunais superiores, especificamente dirigidas aos tribunais de Relação, sobre temas de particular relevância, quer pela atualidade quer pela pertinência, para quem passa a exercer funções nesses tribunais. transmissão à distância de ações de formação continua a ser uma inevitabilidade, prosseguindo um esforço acrescido na qualidade da transmissão e receção da imagem e som, de modo a superar todas as deficiências que possam manifestar-se ou persistir. inda no plano da formação contínua, releva voltar a mencionar as solicitações dirigidas ao CEJ nomeadamente por entidades da órbita da dministração da Justiça, manifestando o interesse em participar nas ações de formação organizadas pelo CEJ ou que este organize ações específicas dirigidas aos seus técnicos e profissionais, com vista a uma melhoria da qualidade das respostas. 7. Para os países de expressão portuguesa, o CEJ continua a ser solicitado e a prosseguir um papel central na formação judiciária. Os contactos recentes e profícuos estabelecidos com Cabo Verde, Guiné-Bissau, ngola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste induzem à concretização dos projetos em curso com esses países, relativos a diversas áreas, desde a organizativa à da formação inicial e contínua, que se encontram em diferentes fases de desenvolvimento. O Projeto de poio à Consolidação do Estado de Direito nos PLOP e Timor-Leste (PCED), no qual o CEJ desempenha ação pioneira na formação de formadores, com capacitação nas áreas da corrupção, branqueamento de capitais e tráfico de estupefacientes, com conhecimento dos instrumentos legais, administrativos e processuais adequados ao tratamento da tipologia destes casos, tem sido um forte catalisador da ação do CEJ, continuando a sua execução a prolongar-se pelo próximo ano. Plano de tividades

10 Para o ano letivo a que se reporta este Plano de tividades assinala-se, de novo, a participação de cinco magistrados de São Tomé e Príncipe no 34.º de formação para os tribunais judiciais, estando também em preparação um curso especial de formação, com a duração de cerca de seis meses, para juízes assistentes de Cabo Verde. inda para o mesmo período está prevista a assessoria pelo CEJ à instalação de Centros de Formação Judiciária nestes países. 8. O CEJ tem também uma muito intensa ação bilateral com a cademia de Direito Europeu (ER), e multilateral, no âmbito Europeu, com a Rede Europeia de Formação Judiciária (EJTN) e o Conselho da Europa, e ibero-americana, com a Rede Ibero mericana de Escolas Judiciais (RIEJ), Rede de Capacitação do Ministério Público Ibero-mericano (RECMPI). Consolidando o excelente relacionamento existente desde há vários anos, o CEJ continuará a colaborar com esta instituição e a levar à prática, em parceria, diversas atividades que no local próprio se descrevem. estreita Ligação entre o CEJ e a EJTN continuará a desenvolver-se sob três planos: no primeiro, o CEJ integra e tem participação empenhada nos órgãos sociais e nas respetivas reuniões em que intervém ao longo do ano; no segundo, nas diversas ações que a EJTN organiza e em que o CEJ participa, sendo de destacar os programas IKOS e THEMIS, contando este com uma equipa do CEJ numa das finais a ocorrer em Paris em outubro próximo, e, no terceiro, no programa de intercâmbios, em que o CEJ participa ativamente, recebendo magistrados europeus em Portugal e enviando magistrados portugueses para diversos países da União Europa. No quadro do Conselho da Europa, o CEJ planeia, no período do presente Plano de tividades, adaptar à ordem jurídica nacional diferentes cursos do Programa HELP (European Programme for Human Rights Education for Legal Professionals), executando-os ao nível da formação inicial e da formação contínua. 9. Na Organização Interna e Controlo de Qualidade releva assinalar, como mais emblemáticos, os grandes projetos relativos à implementação de um sistema de Gestão Documental, à modernização do sistema de segurança e backup informático com a implementação de sistema SharePoint, à reparação e pintura exterior e interior do edifício da Direção, à impermeabilização do terraço Rosa dos Ventos e à reparação e pintura dos gabinetes exteriores, cuja execução não se esgotará no período deste Plano de tividades e que convocam os esforços acrescidos dos diversos departamentos do CEJ, em particular da Divisão de Informática. inda neste domínio, descrevem-se as atividades planeadas para o próximo ano, no Departamento de poio Geral, no Gabinete de Estudos Judiciários, na Divisão de Informática e Multimédia, e na Divisão do Centro de Documentação, que, de forma detalhada descrevem o leque de ações a realizar no próximo ano, e sem as quais e o empenho dos seus colaboradores a missão do CEJ ficaria comprometida. Plano de tividades

11 2. Orientações Gerais Mantêm-se os princípios gerais que o Conselho Geral, no Plano Estratégico do Centro de Estudos Judiciários, aprovado em 2012, definiu como objetivos estruturais, que se especificam: a) Restaurar o prestígio e a credibilidade do CEJ b) Reforçar a identidade do CEJ como escola de formação c) brir o CEJ ao exterior d) Contribuir para a confiança nos tribunais e na legitimidade do poder judicial e) postar na complementaridade das profissões jurídicas f) Definir um projeto pedagógico coerente, assente nas virtualidades do e-b-learning g) Cultivar o caráter e a independência de espírito Naquele período, reiterando avaliação já efetuada, foram dados passos muito sensíveis quanto à concretização de todos eles, podendo afirmar-se que a confiança institucional no Centro de Estudos Judiciários se encontra restaurada, constituindo um facto visível junto da sociedade em geral e do meio judiciário em particular. pesar disso, elencam-se alguns dos considerandos já expressos na reforma da Lei n.º 2/2008, afigurando-se, como já se afirmou, ser o momento de aprofundar a reforma do sistema de formação, nomeadamente no que respeita aos critérios de formação e aos mecanismos de entrada no CEJ, por via académica e profissional. Em especial, importa ainda avaliar: 1. Os pressupostos ideológicos e os resultados práticos da existência de duas vias de ingresso. Plano de tividades

12 2. redução da complexidade do sistema de exames de acesso, muito oneroso, de difícil organização e que se mostra, pelo menos, discutível no plano de avaliação da qualidade dos candidatos. 3. s temáticas sobre as quais a formação inicial deve essencialmente incidir tendo em conta, quer o vigente modelo de especialização introduzido pela nova organização judiciária, quer os limites temporais que condicionam aquela formação. 4. adaptação do corrente modelo de avaliação do primeiro ciclo em resultado das conclusões a que se chegar sobre último ponto. 5. adequação da atual estrutura orgânica do CEJ face ao que constitui a sua missão. Deverá assinalar-se que nas alterações aos Guias do 2.º Ciclo (Magistratura Judicial para os Tribunais Judiciais e para a Jurisdição dministrativa e Fiscal e Magistratura do Ministério Público) têm vindo a ser introduzidas algumas novas regras relativas quer aos procedimentos de formação quer à avaliação dos auditores de justiça, visando-se a sua adaptação à nova organização judiciária e o reforço da sua transparência. Plano de tividades

13 3. Parcerias com outras entidades. Principais indicações É preocupação constante do Centro de Estudos Judiciários abrir a formação judicial à sociedade e à comunidade jurídica, desse modo contribuindo para o incremento da confiança dos cidadãos no seu sistema de justiça e, ao mesmo tempo, incentivando o diálogo entre as diversas profissões jurídicas enquanto peças importantes na estratégia de legitimação do poder judicial. Para concretizar esses objetivos, o Centro de Estudos Judiciários celebrou novas ou desenvolveu antigas parcerias com entidades externas, tendentes à planificação e execução dos seus programas de formação inicial e contínua. De entre os projetos em curso, destacam-se os que envolvem as seguintes entidades: Ordem dos dvogados Entidade Reguladora da Comunicação Social utoridade Tributária Ordem dos Notários Instituto dos Notários de Portugal, ssociação INP ssociação Portuguesa de apoio à Vítima (PV) DGJ INPI (Propriedade Intelectual) PODIT (Processo de Trabalho) Instituto Nacional da dministração Plano de tividades

14 Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) (Direito do Trabalho) Instituto do Direito do Trabalho (Proteção de dados pessoais e Direito do Trabalho) União das ssociações de Juízes dos Países de Língua Portuguesa (Migrações e Processo Civil) e Escolas de Magistratura do Brasil (Processo Civil) Instituto Padre ntónio Vieira (Justiça Para Tod@s; Migrações, estrangeiros e globalização), SEF, CPLP (Migrações, estrangeiros e globalização) CIG (Violência Doméstica) CNE, CSM (Processo eleitoral). Plano de tividades

15 4. bertura ao exterior e enraizamento na comunidade jurídica través de uma estratégia que tem colhidos frutos, o enraizamento do CEJ na comunidade jurídica tem sido fomentado não só através da adoção de comportamentos proactivos ao serviço de instituições da sociedade, da ciência e da cultura, como também através da prossecução de uma política editorial que passa pela otimização da divulgação de todos os materiais formativos aqui produzidos. disponibilização de conteúdos de elevada qualidade e atualidade constitui uma forma de afirmação e credibilização da «marca CEJ», através das publicações próprias, em particular a Revista do CEJ e o Prontuário do Direito do Trabalho, ambas relançadas, os e-books, inegavelmente um dos ativos de maior valia e aceitação produzidos pelo CE, pela cadência da produção e temas abordados, e outras, a que acrescem os vídeos de conferências produzidas em atividades de formação contínua, disponibilizados na sua página web. Um indicador da procura de conteúdos resulta do aumento das visualizações, no País e no estrangeiro, e do descarregamento a partir dos Países de Língua Oficial Portuguesa e outros territórios o que faz aumentar a responsabilidade do CEJ na produção de conteúdos específicos para esses países, como está a acontecer. transmissão de ações de formação contínua através de videoconferência e outros meios técnicos para os tribunais ou outros locais de receção continuará a ser melhorada, através da disponibilização de novos meios que a facilitam. De par com a transmissão de ações de formação contínua, o CEJ continuará a diversificar os meios e os métodos de divulgação dos conteúdos, recorrendo, quando necessário aos meios mais adequados, incluindo a descentralização da sua oferta de formação. Plano de tividades

16 Plano de tividades

17 5. s Conferências do Centro de Estudos Judiciários s Conferências do Centro de Estudos Judiciários estão hoje consolidadas nas atividades mais representativas do CEJ. o longo do ano, de novembro a junho, às quartas-feiras de meados do mês, pelas 18H15, personalidades dos mais diversos quadrantes da ciência, do saber e da cultura dirigem-se aos magistrados em formação e à comunidade jurídica em geral. No ano letivo que agora finda contámos, pela ordem que a seguir se indica, com a presença e a partilha de saber de Eduardo Lourenço, Francisco Seixas da Costa, Joana Carneiro Música, Manuel Sobrinho Simões, Mário de Carvalho, Isabel Mota, e Lídia Jorge. Debateram-se temas tão diversos como «O tempo da Justiça», «Portugal no mundo», «Música, Prazer e Rigor», «Hereditariedade e mbiente no que Somos e Para Onde Vamos», «Ideias, Justiça, o contrário e outros assuntos...», «Justiça Intergeracional», e «Justiça como processo, ou a luz de Kafka». professora Teresa Pizarro Beleza por constrangimentos insuperáveis não pode partilhar connosco a sua reflexão sobre «ssédios». Com s Conferências do Centro de Estudos Judiciários pretende-se, como se refere na nota de apresentação, que as personalidades convidadas, em tema livre, partilhem o seu saber, a sua visão, os seus olhares, as suas interrogações e inquietações sobre questões pertinentes da vida coletiva e do mundo com os destinatários, e em particular os futuros magistrados, com novos horizontes cheios de vida nos limites das fronteiras da Justiça. Foram já publicados dois volumes de s Conferências do Centro de Estudos Judiciários e estão a ser coligidas as últimas intervenções com vista à sua publicação em breve prazo. Plano de tividades

18 Para o ano, mantendo-se o mesmo modelo, foi já fixada a calendarização, estando a estabelecer-se os contactos com as personalidades a convidar, de modo a assegurar a sua presença e a garantir a continuidade de um projeto que representa uma significativa mais-valia na formação dos novos magistrados, mas também de espaço de reflexão sobre temas relevantes de interesse também para a comunidade jurídica. Plano de tividades

19 6. Organização do 1.º ciclo da formação inicial (34.º Curso de Formação para os Tribunais Judiciais e do 5.º Curso de formação para os Tribunais dministrativos e Fiscais) Por Despacho proferido ao abrigo do disposto no artigo 8.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, a Senhora Ministra da Justiça determinou a abertura de curso de ingresso nas magistraturas para o preenchimento de um total de 128 vagas, sendo 48 na magistratura judicial para os tribunais judiciais, 50 na magistratura do Ministério Público para os tribunais judiciais e 30 na magistratura judicial para os tribunais administrativos e fiscais (Despacho n.º 27/2018, datado de 13 de dezembro de 2017, publicado no DR - 2.ª série, n.º 1, de 2 de janeiro de 2018). O processo de seleção dos candidatos para o preenchimento de tais vagas encontra-se em curso, prevendo-se a sua conclusão no final de julho. O início dos dois cursos o 34.º para os tribunais judiciais e o 5.º para os tribunais administrativos e fiscais está programado para o dia 15 de setembro de Formação inicial: o plano de estudos para o 1.º Ciclo da Formação Inicial (34.º Curso de Formação para os Tribunais Judiciais e 5.º Curso de Formação para os Tribunais dministrativos e Fiscais) formação inicial de Magistrados para os tribunais judiciais e para os tribunais administrativos e fiscais compreende um curso de formação teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um Plano de tividades

20 estágio de ingresso, sendo que o primeiro ciclo desse curso se realiza na sede do CEJ, com a ressalva dos estágios intercalares de curta duração, que decorrem nos tribunais tal como se estabelece nos n. os 1 e 2 do artigo 30.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro. Independentemente das alterações que possam operar-se na legislação orgânica que rege o CEJ, e que a atual Direção continua a reconhecer como imperativas, o modelo avaliativo atualmente em vigor será interpretado e aplicado no sentido de acentuar o papel formativo dos docentes e uma ideia de aprendizagem contínua dos auditores, em que formadores e formandos estejam mais preocupados com a formação dos futuros Magistrados para o seu próximo desempenho funcional, e menos com a avaliação destes e a sua classificação ou graduação. Nessa medida, o processo avaliativo tenderá a centrar-se numa prognose da ocorrência dos requisitos éticos e técnicos que caracterizam um desempenho profissional exemplar. Como se sublinha no mencionado Projeto Estratégico, a avaliação deve estar «centrada na realização de objetivos claros, atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais que caracterizam os bons Magistrados». Ou, dito de outro modo, respigando diferente trecho, «o regime de avaliação deve contribuir para a orientação identitária dos Magistrados, em especial, pela sua independência e responsabilidade, capacidade de decisão e de fundamentação». Consequentemente, e não obstante a necessária individualização dos docentes enquanto avaliadores responsáveis pela concreta avaliação, nos termos legais estabelecidos em cada momento, o método de avaliação contínua será convolado para uma avaliação global, em que todos os fatores de avaliação que relevem para a aferição daqueles requisitos éticos e técnicos sejam considerados e em que os juízos formulados por todos os docentes que interajam funcionalmente com cada um dos auditores sejam ponderados, sempre com salvaguarda da total transparência do processo avaliativo. Por sua vez, também a própria elaboração dos Planos de Estudos para estes dois cursos, que constam em anexo ao presente Programa de tividades e entretanto já aprovados pelo Conselho Pedagógico, ao abrigo do disposto no artigo 98.º, n.º 4, alínea a), da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, inscrevem-se na linha pedagógica que vem sendo seguida, remetendo-se para o respetivo texto a enunciação das ligeiras modificações introduzidas e correspondentes razões justificativas. O CEJ procura evitar a reprodução de modelos académicos ou universitários, pretendendo-se acentuar a componente prática da formação. Nessa medida, e como ali se salienta, os citados planos de estudo irão a interdisciplinaridade dos saberes, a complementaridade com o ensino universitário e a orientação ao estudo do caso concreto. Trata-se, afinal, de organizar as atividades formativas numa lógica de aquisição de competências para o saber fazer, numa perspetiva de cumprimento da ética profissional e de respeito pelo cidadão, enquanto destinatário da atividade dos tribunais, em que têm papel essencial vários aspetos a desenvolver: formação adequada nos domínios da ética e deontologia profissionais e dos direitos humanos; estudo e assimilação de boas práticas profissionais; preparação para a especialização; exercitação das capacidades de compreensão e valoração da prova, e de ponderação e decisão, segundo o direito e o bom senso; elaboração de materiais de formação comuns dentro de cada área formativa e dirigidos a todos os auditores; mobilização dos formandos para o seu próprio processo Plano de tividades

21 formativo; valorização da ponderação e análise crítica das matérias e materiais formativos pelos auditores. cresce que, para atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento dos aspetos referidos, mostrase ainda de particular relevância enquadrar na formação do primeiro ciclo o reforço de uma perspetiva formativa prática nos contactos com a atividade dos tribunais, aprofundando o modelo de estágio intercalar já existente (previsto no n.º 1 do artigo 42.º da Lei n.º 2/2008), o estudo integrado (e não estanque) das matérias das componentes formativas geral e de especialidade, numa lógica de interdisciplinaridade e complementaridade com as áreas da componente profissional (embora, neste ponto, com a vantagem de significar a desnecessidade de autonomização de várias daquelas matérias, que serão tratadas no âmbito das áreas da componente profissional, daí resultando um ganho em termos de gestão da carga horária) Docentes Dando continuidade ao procedimento iniciado pela primeira vez no ano de 2012, foi aberto um procedimento público de seleção de docentes, a tempo integral, com vista à recomposição do quadro de pessoal docente do Centro de Estudos Judiciários (mercê do facto de muitos deles cessarem as suas comissões de serviço antes do início do próximo curso), em três das suas Jurisdições (a Civil, Comercial e Processual Civil, a de Família e das Crianças e a do Trabalho e da Empresa), no caso, dois Juízes de Direito e um Procurador da República para o Cível, um Juiz de Direito e um Procurador da República para a Família e um Juiz de Direito e um Procurador da República para o Trabalho. Este processo já se encontra concluído tendo, na sequência do mesmo, sido formulada proposta ao Conselho Pedagógico, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 98.º, n.º 5, alínea c) da Lei n.º 2/2008 de 14 de janeiro, de nomeação de 7 novos docentes a tempo integral. Para a Jurisdição dministrativa e Fiscal, conta o CEJ com 4 docentes, sendo dois docentes, a tempo total, da Jurisdição dministrativa, e dois, um dos quais a tempo parcial, da Jurisdição Fiscal ou Tributária. Plano de tividades

22 Plano de tividades

23 7. Organização do 2.º Ciclo da formação inicial (33.º Curso de Formação para os Tribunais Judiciais) 7.1. spetos gerais 1. formação inicial de magistrados para os tribunais judiciais compreende um curso de formação teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um estágio de ingresso. 2. No âmbito da magistratura judicial, o 2.º ciclo do curso de formação teórico-prática e o estágio de ingresso decorrem nos tribunais, nos quais a formação dos uditores de Justiça é assegurada por Coordenadores Regionais e Juízes Formadores. 3. No período abrangido pelo Plano de tividades para , frequentarão o segundo ciclo de formação, na magistratura judicial, os uditores de Justiça que ingressaram no 33.º Curso Normal de Formação. 4. O n.º 1 do artigo 49.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, fixa como objetivos específicos para o 2.º ciclo de formação teórico-prática: ssegurar a consolidação das exigências deontológicas inerentes ao exercício de cada magistratura e a compreensão dos respetivos direitos e deveres estatutários; Proporcionar a experimentação e a compreensão concreta dos conteúdos funcionais da respetiva magistratura e dos outros agentes do sistema de justiça, bem como o desenvolvimento de boas práticas no relacionamento com os demais agentes judiciários; Plano de tividades

24 purar o espírito crítico e cultivar atitude de cooperação e de relativização do saber no debate das questões e no processo de decisão, com progressiva aquisição de autonomia e personalização na decisão; Exercitar uma prática multidisciplinar no tratamento dos casos e de realização efetiva dos direitos fundamentais. 5. O n.º 2 do mesmo preceito legal, ao nível das competências técnicas, estabelece os seguintes objetivos específicos: Prosseguir a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos técnicojurídicos necessários à aplicação do Direito, mediante intervenção concreta e simulada em atos processuais e outros da atividade judiciária, apurando a técnica de elaboração de peças e agilizando os procedimentos processuais, com destaque para a recolha, produção e valoração da prova; Proporcionar o conhecimento concreto da missão, atividade e capacidade de resposta das instâncias judiciárias e não judiciárias intervenientes na administração da justiça; purar o domínio do processo de decisão, mediante o desenvolvimento das capacidades de análise e de síntese, do poder de argumentação e da ponderação de interesses e das consequências práticas da decisão; Desenvolver as competências de organização e gestão de métodos de trabalho, com relevo para a gestão do tribunal, do processo, do tempo e da agenda e para a disciplina dos atos processuais; Exercitar as técnicas de comunicação para uma boa prática judiciária, incluindo o recurso otimizado às tecnologias da informação e da comunicação disponíveis. 6. Para a prossecução deste conjunto de objetivos específicos, que constituem o desenvolvimento dos objetivos gerais consignados no artigo 34.º da Lei n.º 2/2008, compete aos uditores de Justiça, sob orientação dos respetivos Formadores, designadamente: Elaborar projetos de peças processuais; Intervir em atos preparatórios do processo; Coadjuvar o formador nas tarefas de direção e instrução do processo; ssistir às diversas diligências processuais, em especial no domínio da produção de prova, da audição de pessoas e da realização de audiências; ssistir às deliberações dos órgãos jurisdicionais Plano de tividades

25 7.2. Magistratura Judicial 1. Durante a vigência do Plano de tividades para o ano de iniciarão a formação no 2.º ciclo os uditores de Justiça provenientes do 33.º Curso Normal de Formação de Magistrados, cujo acesso ao Centro de Estudos Judiciários ocorreu pelas vias académica e profissional, previstas na alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 2/ Este período de formação destina-se a um universo de 42 uditores de Justiça que optaram pela magistratura judicial e que obtiverem aproveitamento no 1.º ciclo de formação. 3. O período de formação terá início no dia 1 de setembro de 2018 e terminará no dia 15 de julho de Excecionalmente, o período de formação poderá ser prorrogado em função do aproveitamento do uditor de Justiça, mediante deliberação do Conselho Pedagógico, sob proposta do Diretor do Centro de Estudos Judiciários. 4. No decurso desta fase de formação, pretende-se que os uditores de Justiça, sob orientação e assistência permanente de um Juiz Formador, adquiram e aprofundem os conhecimentos necessários à aplicação prática do Direito no exercício da atividade judicial em diversas jurisdições. 5. Para a prossecução de tais objetivos, a atividade do uditor de Justiça centrar-se-á na assistência a julgamentos e outras diligências, normalmente mas não necessariamente, presididas pelo próprio Juiz Formador, e na simulação de sentenças e despachos judiciais de todo o tipo, com especial atenção à organização e gestão do expediente diário e da agenda. 6. Visa-se, desta forma, garantir que, no final do 2.º ciclo de formação, o uditor de Justiça esteja apto a assumir competências próprias enquanto Juiz Estagiário, já dotado de conhecimentos teóricos e práticos que lhe permitam, de imediato, desempenhar funções como juiz em todas as vertentes da intervenção que lhe é própria. 7. Constitui objetivo de idêntica importância o conhecimento e assimilação de regras éticas e deontológicas, que permitam ao futuro Juiz o exercício da magistratura com perfeita noção das responsabilidades que assume perante a sociedade, atuando sempre com sentido de responsabilidade, isenção, imparcialidade e respeito pelos direitos fundamentais. 8. formação decorrerá predominantemente em juízos de competência local cível e crime, mediante programação a efetuar pelos respetivos Coordenadores Regionais em articulação com os Juízes Formadores e de acordo com orientações prévias e uniformes. 9. intervenção nas diversas áreas e nos diferentes processos deverá acontecer, sempre que as condições o permitam, em simultâneo, com a finalidade de fomentar um contacto tão constante quanto possível com as jurisdições civil e criminal, ou Plano de tividades

26 obedecendo a um esquema de rotatividade quinzenal ou mensal entre uma e outra jurisdição, sem prejuízo da conclusão dos trabalhos pendentes. 10. Sem prejuízo do regular acompanhamento dos julgamentos e demais diligências do Juiz Formador, deve o uditor de Justiça assistir a julgamentos do tribunal coletivo e à correspondente deliberação, por forma a conhecer outras formas de condução das audiências e adquirir hábitos de trabalho conjunto com outros colegas de profissão. 11. Os uditores de Justiça completarão a sua formação com estágios em juízos de Família e Menores, Trabalho, Execuções, Comércio e Instrução Criminal, com duração a definir mas com um mínimo de uma semana, sem prejuízo da preferência por um acompanhamento ao longo de todo ou parte do ano, sempre que as condições do tribunal o permitam. 12. Nos termos dos n. os 2 e 3 do artigo 51.º da Lei n.º 2/2008, o 2.º ciclo pode compreender ainda estágios de curta duração junto de entidades e instituições não judiciárias que desenvolvam atividades com interesse para o exercício da magistratura judicial. Estes estágios, no mínimo de dois, terão uma duração não superior a dois meses. Podem ser dispensados da sua frequência os uditores de Justiça da via profissional, mediante deliberação do Conselho Pedagógico, sob proposta do Diretor do Centro de Estudos Judiciários. 13. metodologia a seguir neste 2.º Ciclo consta do Guia de 2.º Ciclo preparado para o ano de 2018/ s visitas aos locais de formação ocorrerão em datas ajustadas entre os Coordenadores Regionais e os Juízes Formadores, que serão comunicadas com a antecedência possível aos uditores de Justiça, terão lugar, preferencialmente, nas quatro semanas subsequentes à receção dos trabalhos pelo Coordenador Regional, que, nessa oportunidade, serão comentados e debatidos com os respetivos uditores de Justiça em conversa pessoal, na qual também terão oportunidade de suscitar quaisquer questões relativas à formação. 15. Sem prejuízo das deslocações periódicas aos tribunais onde decorre a formação do 2.º ciclo, os Coordenadores Regionais estarão permanentemente disponíveis para acompanhar e debater com os uditores de Justiça e Juízes Formadores todos os assuntos relativos à formação, incluindo os assuntos de natureza organizativa e pedagógica. 16. Os uditores de Justiça que frequentem o 2.º ciclo de formação serão avaliados e classificados, de acordo com os parâmetros previstos nos artigos 52.º a 54.º da Lei n.º 2/ O juízo sobre a aptidão para o exercício de funções na magistratura judicial assenta em dois pilares de importância indissociável: adequação (urbanidade, sociabilidade, cortesia, maturidade e sensatez) e aproveitamento (capacidade de investigação, de Plano de tividades

27 organização e método, nível de cultura jurídica, capacidade de ponderação e decisão, uso da língua portuguesa e atitude na formação). 18. avaliação do desempenho dos uditores de Justiça durante o 2.º ciclo processa-se em regime de avaliação contínua, baseia-se nos elementos colhidos diretamente pelo Coordenador Regional e nas informações de desempenho prestadas pelos Juízes Formadores e, na sequência de reuniões periódicas, consta de relatórios intercalares e finais elaborados por aquele. 19. classificação final será atribuída a cada um dos uditores de Justiça por deliberação conjunta dos quatro Coordenadores Regionais para a magistratura judicial que durante o ano acompanharão os trabalhos e a evolução de todos os uditores de Justiça e não apenas os da sua área geográfica, em reunião presidida pelo respetivo Diretor- djunto. 20. Para este trabalho de Coordenação Regional, o CEJ tem, ao seu serviço, 4 Juízes Desembargadores, todos atualmente (à data em que se giza este Plano) em regime de acumulação de serviço com o seu labor nas respetivas Relações, prevendo-se que, a partir de 1 de setembro de 2018, um deles passe a exercer tais competências em comissão de serviço, logo, em regime de tempo integral Magistratura do Ministério Público Durante a execução do presente Plano de tividades iniciar-se-á a formação correspondente ao segundo ciclo da fase teórico-prática dos auditores de justiça do 33.º Curso Normal de Formação de Magistrados, abrangendo um universo potencial de 82 formandos. O período de formação terá início no dia 1 de setembro de 2018 encontrando-se o seu termo previsto para o dia 15 de julho de colocação do uditor de justiça nos diversos tribunais onde decorrerá este ciclo compete ao Diretor-djunto do CEJ que atenderá às preferências individualmente expressas, à respetiva graduação de 1.º Ciclo e a quaisquer outros aspetos que, em cada caso concreto, se mostrem relevantes e exequíveis em função dos recursos disponíveis e dos interesses da formação, designadamente tendo em conta a duração prevista para a fase de estágio. Contudo, atento, por um lado, o regime de incompatibilidades constante do artigo 83.º da Lei n.º 47/86, de 15 de outubro, e, por outro, a redução do subsequente período de estágio para quatro meses operado pelo artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 23/2017, de 23 de fevereiro, e por ser idêntica a razão de decidir, será também aplicável a este Curso o decidido pelo Conselho Pedagógico do Centro de Plano de tividades

28 Estudos Judiciários na sua reunião de 7 de julho de 2017, que entendeu ser desaconselhável, tendo em vista a otimização da formação, qualquer mudança do magistrado formador entre um e outro ciclo, bem como a execução do mesmo em qualquer tribunal onde o auditor tenha exercido funções de funcionário de justiça ou nele tenha tido uma atividade regular como órgão de policia criminal, nos últimos cinco anos. Nestes termos, o auditor de justiça não será colocado em 2.º Ciclo em qualquer tribunal ou juízo em que: a) exerçam funções magistrados judiciais ou do Ministério Público ou funcionários de justiça a que estejam ligados por casamento ou união de facto, parentesco ou afinidade em qualquer grau da linha reta ou até ao 2.º grau da linha colateral ou em que: b) nos últimos cinco anos, tenha tido escritório de advogado, tenha exercido funções de funcionário de justiça ou nele tenha tido uma atividade regular enquanto órgão de polícia criminal. 1. organização e execução das atividades do 2.º Ciclo incumbem também ao Diretor djunto, que se espera venha a ser coadjuvado não só pelos 4 coordenadores regionais (um dos quais nomeado a tempo parcial) atualmente em funções, mas por um quinto elemento cuja nomeação foi oportunamente solicitada ao Conselho Superior do Ministério Público face ao elevado número de auditores a frequentar o 2.º ciclo e ao qual acresce o número de 54 em fase de estágio. Este quadro é completado por cerca de 280 magistrados formadores que desempenham um papel insubstituível na prossecução dos objetivos a atingir nesta fase de formação. De facto, durante a sua execução, visa-se que os auditores de justiça acompanhem as atividades próprias da magistratura do Ministério Público de uma forma gradual e progressiva, tendo em vista facilitar a aquisição e o aprofundamento dos conhecimentos necessários à aplicação prática do direito nas diferentes jurisdições. Com carácter acentuadamente profissionalizante, a formação teórico-prática no 2.º ciclo tem como objetivos específicos o desenvolvimento quer das qualidades pessoais do formando (cf. infra i) a vii)) quer das respetivas competências técnicas (cf. infra viii) a xiv)), visando-se assim: i) Favorecer a experimentação e a compreensão concreta dos conteúdos funcionais das magistraturas e dos outros agentes do sistema de justiça, bem como dos diversos modos e objetivos de intervenção judiciária; ii) Desenvolver as relações humanas na convivência com os demais agentes judiciários e no respeito pelas competências de cada um; iii) Favorecer a compreensão e interiorização da realidade orgânica e funcional que é o tribunal e da sua interdependência com outras entidades intervenientes na realização da justiça; iv) Sensibilizar o auditor para a prática judiciária da realização efetiva dos direitos fundamentais; v) Salientar a relevância de uma prática multidisciplinar e transdisciplinar na abordagem e tratamento dos casos submetidos ao judiciário; Plano de tividades

29 vi) Favorecer o apuramento do espírito crítico, do sentido de partilha e de relativização do saber quer no debate das questões quer no processo de decisão, com progressiva aquisição de autonomia e personalização na decisão; vii) ssegurar a vivência e consolidação dos parâmetros éticos e deontológicos inerentes ao exercício das magistraturas. viii) Prosseguir a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos técnico-jurídicos necessários à aplicação do direito, mediante a intervenção concreta e simulada em atos processuais e outros da atividade judiciária; ix) Desenvolver e sedimentar o método jurídico e judiciário na abordagem, análise e resolução dos casos, através do exercício simulado das funções próprias da magistratura do Ministério Público; x) Desenvolver conhecimentos e técnicas de outras áreas do saber, úteis para a compreensão judiciária das realidades da vida; xi) gilizar a técnica de elaboração de peças e os procedimentos processuais, com particular destaque para a recolha, produção e valoração da prova; xii) purar, em contexto real, a destreza no processo de decisão, mediante o desenvolvimento das capacidades de análise e de síntese, do poder de argumentação e ponderação de interesses e das consequências práticas da decisão; xiii) Fomentar o domínio das técnicas de comunicação indispensáveis uma adequada prática judiciária, incluindo o recurso otimizado às tecnologias da informação e comunicação disponíveis; xiv) Desenvolver, em ambiente profissional, as competências de organização e gestão de métodos de trabalho, com relevo para a gestão do tribunal, do processo, do tempo e da agenda. Constitui ainda objetivo de não menos importância o conhecimento e assimilação das regras éticas e deontológicas que permitam ao futuro magistrado do Ministério Público o exercício das suas funções com perfeita noção das responsabilidades que assume perante a sociedade, atuando sempre com o sentido de responsabilidade, isenção, imparcialidade e respeito pelos direitos fundamentais que as mesmas exigem. Visa-se, por esta forma, criar as condições indispensáveis para assegurar que, no final deste ciclo de formação, o auditor de justiça esteja apto a assumir as competências de procurador-adjunto estagiário, já dotado dos conhecimentos teóricos e práticos que lhe permitam, de imediato, desempenhar funções em todas as vertentes da intervenção que lhe é própria. 2. Para o efeito, nesta fase será proporcionado ao auditor de justiça, em termos que serão objeto de uma descrição mais detalhada no Manual de 2.º Ciclo, o contacto com as diferentes espécies de processos para que se aperceba dos aspetos essenciais da sua tramitação, designadamente a sequência dos atos e fases processuais, a intervenção dos demais sujeitos processuais, com destaque para as diferentes funções e intervenções processuais do Ministério Público. Plano de tividades

30 Para tanto, os auditores de justiça deverão: a. ssistir os respetivos formadores em atos de inquérito e de instrução criminal; b. Intervir em atos preparatórios do processo não exclusivos da função jurisdicional, mormente atos de mero expediente; c. Elaborar projetos de peças processuais, quer formalmente decisórias, quer de direção processual e expediente; d. ssistir às diligências processuais, ou outras, que os formadores entendam úteis para a formação; e. Realizar contactos com as entidades (e respetivos profissionais) que colaboram com o tribunal, num quadro quer institucional quer multidisciplinar da administração da justiça e da execução das suas decisões, aproveitando para conhecer o conteúdo das suas funções, a dinâmica da sua atividade, as condições em que a exercem num processo de compreensão prática do funcionamento da justiça e de exercitação das relações interpessoais e interinstitucionais. f. Estar presentes em reuniões de coordenação da Comarca incluindo a elaboração de atas respetivas; g. companhar os serviços de turno agendados para os respetivos formadores. 3. Mediante programação a efetuar por cada um dos coordenadores regionais, o período de permanência dos formandos nas diferentes áreas será, tendencialmente, o seguinte: a. Na jurisdição de família e menores, um período mínimo de 4 semanas que poderá ser alargado até às 6, consecutivas ou interpoladas, em função das necessidades individuais de formação; b. Na jurisdição laboral, 1 semana. c. Na jurisdição cível, um período de 3 semanas, que poderá ser alargado até às 5 em função das necessidades individuais de formação; d. Na jurisdição de execução de penas, 1 semana. e. Na jurisdição de comércio, 1 semana. f. Na jurisdição de julgamento penal, um período entre as 4 e as 6 semanas. g. Nos DIP, o remanescente do tempo disponível, com um mínimo de 20 semanas. Plano de tividades

31 4. Este Ciclo compreenderá ainda estágios de curta duração junto de entidades e instituições não judiciárias que exercem uma atividade relevante na perspetiva do exercício da magistratura do Ministério Público organizadas em parceria com aquelas, que decorrerão preferencialmente nos respetivos serviços pelo período considerado ajustado ao cumprimento dos respetivos objetivos pedagógicos. Tais atividades não deverão exceder, contudo, as quatro semanas. Estes estágios de curta duração serão organizados de forma descentralizada sob impulso, organização e execução do respetivo coordenador regional, e sob a supervisão do Diretor-djunto, visando-se a prossecução de alguns dos objetivos cuja importância é salientada na Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, nomeadamente, o de proporcionar a experimentação e a compreensão concreta dos conteúdos funcionais de outros agentes do sistema de justiça, o desenvolvimento de boas práticas no relacionamento com os demais agentes judiciários, o conhecimento concreto da missão, atividade e capacidade de resposta das instâncias judiciárias e não judiciárias intervenientes na administração da justiça, o promover do apuramento do espírito crítico e reflexivo e de uma atitude de abertura a outros saberes na análise das questões, sem esquecer a aquisição de conhecimentos e técnicas de áreas não jurídicas do saber úteis para a compreensão judiciária da realidade social. Neste âmbito, prevê-se um contacto formativo obrigatório com diversas entidades que revestem a qualidade de órgãos de polícia criminal. Durante a respetiva execução, e com vista a aperceberem-se in loco da concreta atividade prosseguida por cada um deles, do correspondente enquadramento legal e da prática quotidiana dos OPC, tendo em conta as suas atribuições legais e, nesse contexto, a sua relação funcional com o Ministério Público, os uditores de justiça serão colocados nos serviços quer da PJ (uma semana) quer da PSP, GNR, T e SEF (dois dias cada) e SE. Complementarmente, e na medida das possibilidades logísticas disponíveis em cada um dos locais de estágio, sob proposta dos respetivos coordenadores regionais, uma semana complementar de estágio poderá ser ainda organizada junto de outras entidades tais como os serviços de reinserção social, centros de acolhimento temporário de menores, estabelecimentos prisionais, direções distritais de finanças etc Por outro lado, e ainda durante este ciclo, poderão ser organizadas visitas a instituições ou serviços, de natureza pública ou privada, com interesse para o exercício da função judiciária, tais como as Conservatórias do Registo Civil, Predial e Comercial, os Cartórios Notariais, Serviços médico-legais, Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo etc Paralelamente, está ainda prevista a realização de encontros com vista à troca de experiências entre auditores de justiça colocados em diferentes comarcas, bem como a sua participação em seminários, colóquios e ciclos de debate, enquadrados ou não no âmbito das atividades de formação contínua do CEJ e que possam contribuir para a sua formação e ainda a realização de um trabalho temático, a ser elaborado em grupo. Todas estas atividades deverão, sempre que possível, ser associados à dinâmica de processos ou expedientes que estejam a correr termos e com os quais o auditor de justiça esteja a ter contacto. Plano de tividades

32 5. No final deste ciclo será elaborado um juízo individualizado sobre a aptidão de cada auditor para o exercício das funções de magistrado do Ministério Público e que assentará em dois pilares de importância indissociável: o da adequação e o do aproveitamento. Tal juízo será fundado numa análise detalhada da prestação global do auditor e resultará do teor das informações prestadas quer pelos formadores quer pelos coordenadores regionais, através da utilização dos índices para tanto oportunamente aprovados pelo Conselho Pedagógico do CEJ, tais como, a cultura jurídica e geral, a revelada capacidade de ponderação e de decisão, a aptidão para desempenhar com rigor, equilíbrio, honestidade intelectual e eficiência as diferentes atividades próprias das funções de magistrado (e.g. condução de diligências processuais, compreensão e valoração da prova, fundamentação de facto e de direito de decisões) no respeito das regras substantivas e processuais, e de acordo com as boas práticas de gestão processual e as regras da ética e deontologia profissional e ainda a manifestada capacidade de investigação, de organização, de trabalho e de interação com os diferentes intervenientes processuais. Plano de tividades

33 8. Organização da fase de estágio (32.º Curso de Formação para os Tribunais Judiciais e 4.º Curso de Formação para os Tribunais dministrativos e Fiscais) º Curso de Formação para os Tribunais dministrativos e Fiscais Durante o presente ano de 2018, já existem magistrados em regime de estágio, oriundos do 4.º Curso para os Tribunais dministrativos e Fiscais tal estágio teve o seu início em 1 de junho de 2018 e decorrerá até 31 de dezembro de 2018 (cfr. Decreto-Lei n.º 23/2017, de 23 de fevereiro). Sobre tal estágio já se pronunciou o anterior Plano de tividades (2017/2018 cfr. ponto 8) º Curso de Formação para os Tribunais Judiciais Juízes estagiários Destinatários e considerações gerais Durante a vigência do Plano de tividades para o ano de iniciarão a formação no estágio de ingresso os Juízes Estagiários provenientes do 32.º Curso Normal de Formação de Plano de tividades

34 Magistrados, cujo acesso ao Centro de Estudos Judiciários ocorreu pelas vias académica e profissional, previstas na alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 2/2008. Este período de formação destina-se a um universo de 27 Juízes Estagiários que optaram pela magistratura judicial e que obtiverem aproveitamento no 2.º ciclo de formação. Os uditores de Justiça que foram considerados aptos no final do 2.º ciclo do curso de formação teórico-prática serão nomeados Juízes Estagiários e graduados segundo a respetiva classificação final para efeitos da sua colocação em tribunais judiciais, selecionados a partir da lista dos locais de formação aprovada pelo Conselho Superior da Magistratura (artigos 55.º e 56.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro). O estágio de ingresso terá a duração de 12 meses, com início no dia 1 de setembro de Na sua base estará um documento denominado Plano Individual de Estágio (PIE), validado pelo Conselho Pedagógico (artigo 60.º, n.º 2, do Regulamento Interno do CEJ), depois de elaborado pelo Centro de Estudos Judiciários, que acompanhará o seu desenvolvimento após homologação pelo CSM (artigo 60.º, n.º 3 do mesmo Regulamento). Na sua feitura foram tidos em consideração, designadamente, os relatórios de avaliação dos 1.º e 2.º ciclos do curso de formação e a respetiva classificação final, constituindo a ligação entre o 2.º ciclo e o estágio de ingresso no que respeita aos objetivos de melhoria e aperfeiçoamento do novo Juiz Estagiário Objetivos específicos para o estágio de ingresso de ingresso: O artigo 69.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, fixa como objetivos específicos para o estágio aplicação prática e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no curso de formação teórico-prática; O desenvolvimento do sentido de responsabilidade e da capacidade de ponderação na tomada de decisão e na avaliação das respetivas consequências práticas; O apuramento do sentido crítico e o desenvolvimento da autonomia no processo de decisão; O desenvolvimento das competências de organização e gestão de método de trabalho, com relevo para a gestão do tribunal, do processo, do tempo e da agenda, bem como para a disciplina dos atos processuais; Plano de tividades

35 O desenvolvimento do sentido de responsabilidade nos termos exigíveis para o exercício das funções da respetiva magistratura; construção e afirmação de uma identidade profissional responsável e personalizada Metodologia No decurso desta derradeira fase de formação pretende-se que os Juízes Estagiários, com a orientação e assistência dum Juiz Formador mas sob responsabilidade própria, iniciem o pleno exercício da atividade jurisdicional em diversas áreas, aprofundando e aplicando em tribunal os conhecimentos que adquiriram durante os 1.º e 2.º ciclos de formação. Para a prossecução de tais objetivos, a atividade do Juiz Estagiário centrar-se-á na realização de julgamentos e na prolação de despachos judiciais de todo o tipo, com especial atenção à organização e gestão do expediente diário e da agenda. Desde o início deve existir a preocupação de compatibilizar a realização de julgamentos e outras diligências com o despacho de expediente diário e a conclusão atempada de sentenças e demais decisões de fundo. Visa-se desta forma garantir que, no final do estágio de ingresso, todos estejam aptos, com total autonomia e responsabilidade, ao pleno e expedito exercício da função jurisdicional num tribunal de primeiro acesso. Constitui objetivo de idêntica importância o conhecimento e assimilação de regras éticas e deontológicas, que permitam ao novo Juiz o exercício da magistratura com perfeita noção das responsabilidades que assume perante a sociedade, atuando sempre com pleno sentido de responsabilidade, isenção, imparcialidade e respeito pelos direitos fundamentais. O estágio decorrerá predominantemente em tribunais ou instâncias de competência especializada cível e crime. intervenção nas diversas áreas e nos diferentes processos deverá acontecer, sempre que as condições o permitam, em simultâneo, com a finalidade de fomentar um contacto intensivo com as jurisdições civil e criminal. Sem prejuízo da realização dos seus próprios julgamentos e demais diligências, o Juiz Estagiário deve participar regularmente nos julgamentos do tribunal coletivo, para tomar contacto com outras formas de condução das audiências e adquirir hábitos de trabalho conjunto com os demais colegas de profissão. O estágio desenvolve-se progressivamente, com complexidade e volume de serviço crescentes, preferencialmente com a atribuição gradual a cada estagiário de determinado número de processos e seleção dos julgamentos a realizar ao longo deste período de formação. Plano de tividades

36 Os Juízes Estagiários completarão a sua formação com estágios em tribunais ou instâncias de Família e Menores, Trabalho, Execuções, Comércio, Instrução Criminal e Execução de Penas (eventualmente), com duração a definir mas com um mínimo de uma semana, sem prejuízo da preferência por um acompanhamento ao longo de todo ou parte do ano, sempre que as condições do tribunal o permitam. formação pode compreender ainda ações de formação específicas para esta fase, bem como ações conjuntas com profissionais de outras áreas da administração da justiça. Os Juízes Estagiários terão acesso no início do ano ao Plano de Formação Contínua para 2018/2019 e poderão elaborar o seu próprio plano individual de participação nas ações de formação aí previstas, de acordo com as necessidades específicas de cada um, em articulação com os respetivos Juízes Formadores e Coordenadores Regionais. Poderão ainda ter lugar outras ações de formação, tendo por únicos destinatários os Juízes Estagiários, visando questões específicas da atividade desses juízes nessa fase, e relativas a dificuldades concretamente sentidas pelos mesmos. ssim, sinalizadas pelos respetivos Coordenadores Regionais nos seus contactos com Juízes Estagiários e Formadores, questões de interesse e de relevância que mereçam ser tratadas de forma mais coletiva, com base nessas informações poderá a Direção de Estágios determinar que tenham lugar ações de formação segundo o método de fóruns presenciais. Em tais fóruns as dificuldades sobre as matérias sinalizadas como objeto da formação serão expostas pelos próprios Juízes Estagiários a partir das suas próprias experiências concretas; e os convidados a presidir a tais ações serão chamados, mais que a expor sobre a matéria, a sistematizarem as questões expostas, dando-lhes a resposta mais coerente com a prática comum dos tribunais ou apresentando pistas de solução desses problemas. inda, no final do ciclo de estágio, os Juízes Estagiários terão uma ação de formação com vista à sua futura inserção no quadro efetivo da magistratura judicial, com informação sobre os aspetos organizativos referente à orgânica e funcionamento do Conselho Superior da Magistratura e à atividade das inspeções judiciais, dando-se ainda continuidade a um projeto de sucesso com alguns anos, no qual colegas do ano anterior vão dar diretrizes e instruções aos estagiários, num diálogo frutífero entre gerações de magistrados judiciais companhamento e avaliação do desempenho O acompanhamento das atividades de formação junto da magistratura judicial será feito pessoalmente pelo Coordenador de cada uma das quatro Delegações Regionais do Centro de Estudos Judiciários, em articulação com os Juízes Formadores, de acordo com o seguinte método: Plano de tividades

37 Durante o período de estágio os Juízes Estagiários introduzirão na plataforma moodle um relatório mensal das atividades desenvolvidas, até ao dia 7 do mês subsequente, que também facultarão aos respetivos Juízes Formadores. Esse relatório mensal, cujo formulário será fornecido no início do ano, será preenchido de acordo com os seguintes itens:. Julgamentos iniciados e não terminados B. Julgamentos terminados C. Providências cautelares D. Despachos saneadores com enunciação dos temas da prova E. Sentenças cíveis com produção de prova F. Sentenças cíveis sem produção de prova G. Conferências de interessados H. ssembleias de credores I. Primeiros interrogatórios judiciais J. Decisões instrutórias K. Participações em julgamentos do tribunal coletivo L. Sentenças criminais M. Decisões finais em recursos de contraordenação N. Conferências de pais e outras diligências da jurisdição de família e crianças O. Sentenças e outras decisões da jurisdição de família e crianças P. Outros Do relatório devem constar todos os julgamentos, diligências e decisões de fundo que o estagiário conclua, com menção do tipo de processo e das matérias a que respeitam. Na mesma ocasião os Juízes Estagiários deverão inserir na plataforma dois trabalhos que considerem relevantes para análise por parte do Coordenador Regional, tendo em conta, nomeadamente, o grau de dificuldade das questões ou a extensão da investigação levada a cabo. O Coordenador Regional poderá, sempre que o considere necessário, solicitar a remessa de outros trabalhos ou peças processuais de que careça. Plano de tividades

38 s visitas aos locais de formação ocorrerão em datas ajustadas entre os Coordenadores Regionais e os Juízes Formadores, que serão comunicadas com a antecedência possível aos Juízes Estagiários. Terão lugar, preferencialmente, no início do ano para uma planificação específica da distribuição de trabalho e estágios de curta duração a realizar, seguindo-se uma periodicidade de aproximadamente dois meses para um acompanhamento regular da evolução do estágio. Sem prejuízo das deslocações periódicas, os Coordenadores Regionais estarão permanentemente disponíveis para acompanhar e debater com os Juízes Formadores e Estagiários todos os assuntos relativos à formação, incluindo os assuntos de natureza organizativa e pedagógica. os Juízes Formadores, para além do que reportem periodicamente ao Coordenador Regional, serão solicitados relatórios intercalares e finais sobre o desempenho dos Juízes Estagiários a seu cargo. Os Coordenadores Regionais, com base nos relatórios mensais, trabalhos facultados e todos os demais dados que recolham através dos contactos efetuados, designadamente por ocasião das deslocações aos locais de estágio, fornecerão informações periódicas e finais sobre a idoneidade, o mérito e o desempenho do magistrado em estágio. Tais informações serão prestadas ao Diretor-djunto e, por este, ao Diretor do Centro de Estudos Judiciários, que as transmitirá ao Conselho Superior da Magistratura Magistrados do Ministério Público estagiários Destinatários Durante a vigência do Plano de tividades para o ano de iniciarão a formação no estágio de ingresso os Procuradores-djuntos Estagiários do 32.º Curso Normal de Formação de Magistrados cujo acesso ao Centro de Estudos Judiciários ocorreu quer pela via académica quer pela via profissional, previstas na alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 2/2008. Este período de formação destina-se a um universo de cinquenta e quatro (54) Procuradores- djuntos Estagiários que optaram pela magistratura do Ministério Público e que obtiverem aproveitamento no final do 2.º ciclo de formação inicial. pós a sua graduação para efeitos de colocação segundo a classificação final obtida, os uditores de Justiça serão nomeados Procuradores-djuntos Estagiários e subsequentemente nomeados enquanto tal para os locais de formação existentes nos tribunais constantes da lista elaborada pelo Diretor-adjunto e aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público. Este estágio terá a duração de apenas 4 meses, por força do disposto no artigo 3.º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 23/2017, de 23 de fevereiro, tendo o seu início no dia 1 de setembro e a sua conclusão no dia 31 de dezembro de Plano de tividades

39 Direcionando os termos em que se processará esta fase estará um documento personalizado relativo a cada procurador-adjunto estagiário, denominado Plano Individual de Estágio (PIE), elaborado pelo Centro de Estudos Judiciários (que acompanhará o seu desenvolvimento) e que será validado pelo Conselho Pedagógico (artigo 60.º, n.º 2, do Regulamento Interno do CEJ) e subsequentemente homologado pelo CSMP (artigo 60.º, n.º 3, do mesmo Regulamento). Para a sua elaboração foram essencialmente tidos em consideração os relatórios de avaliação de cada um dos uditores durante o 1.º e o 2.º ciclo do curso de formação e as opiniões expressas pelos senhores Coordenadores Regionais que, tendo obtido a concordância do Diretor-adjunto, visam a melhoria da prestação e o aperfeiçoamento das competências do novo procurador-adjunto estagiário Princípios orientadores O artigo 71.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, estabelece que os magistrados em regime de estágio exercem com a assistência dos formadores, mas sob responsabilidade própria, as funções inerentes à respetiva magistratura, com os respetivos direitos, deveres e incompatibilidades, desenvolvendo-se o estágio progressivamente, com complexidade e volume de serviço crescentes. Resultam, deste modo, como princípios orientadores fundamentais da fase de estágio de ingresso: utorresponsabilização; Dependência formativa da assistência dos Magistrados Formadores; Igualdade estatutária tendencial com os Magistrados efetivos; Exercício progressivo de funções, com complexidade e volume de serviço crescentes; Dependência pedagógica do Centro de Estudos Judiciários; Dependência do Conselho Superior do Ministério Público, em termos de gestão, avaliação e disciplina Objetivos Nos termos do artigo 69.º da mesma Lei n.º 2/2008 de 14 de janeiro constituem objetivos da fase de estágio os seguintes: a. aplicação prática e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no curso de formação teórico-prática; Plano de tividades

40 b. O desenvolvimento do sentido de responsabilidade e da capacidade de ponderação na tomada de decisão e na avaliação das respetivas consequências práticas; c. O apuramento do sentido crítico e o desenvolvimento da autonomia no processo de decisão; d. O desenvolvimento das competências de organização e gestão de métodos de trabalho, com relevo para a gestão do tribunal (do departamento), do processo, do tempo e da agenda, bem como para a disciplina dos atos processuais; e. O desenvolvimento do sentido de responsabilidade nos termos exigíveis para o exercício das funções da respetiva magistratura; f. construção e afirmação de uma identidade profissional responsável e personalizada. Tratando-se da última fase da formação inicial e encontrando-se esta substancialmente diminuída na sua duração, visou-se planificar os estágios tendo como horizonte a plena aptidão para o exercício cabal das funções de procurador-adjunto e que terão assim tendencialmente lugar numa secção de instância central ou local ou num departamento de investigação e ação penal, no âmbito da Lei n.º 62/2013, de 26 agosto, que aprova a Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ) e que fixa as disposições enquadradoras da reforma do sistema Judiciário Organização das atividades fase de estágio, traduzindo-se numa fase de formação complementar, reveste-se de importância equivalente a qualquer das fases anteriores e deve ser encarada como um exercício gradativo das funções de procurador-adjunto, conferindo tempo para estudar, refletir e autoavaliar esse exercício, com a efetiva assistência de um magistrado formador. Daí a conveniência em termos espaciais, que o procurador-adjunto em regime de estágio esteja instalado no gabinete dos respetivo magistrado formador, devendo ser chamado a intervir nas diferentes áreas, de forma diversificada e progressiva, tanto em termos de quantidade de serviço como da sua complexidade, intervenções que deverão ser devidamente registadas. Nas comarcas de estágio, decorrente das alterações introduzida da Lei n.º 62/2013, de 26 agosto, que aprova a Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ), o tempo de permanência em cada uma das jurisdições será definido caso a caso, em função da sua importância relativa na atividade futura do procurador-adjunto em regime de estágio, das necessidades específicas detetadas para a formação deste, das características da própria comarca e, essencialmente, do período que neste caso específico ficou consagrado para o estágio do 32.º Curso. fase de estágio deve ser orientada de acordo com o mencionado plano individual de estágio com o objetivo de que a progressiva integração de cada formando em regime de estágio no exercício Plano de tividades

41 das funções de procurador-adjunto seja adequada ao seu nível de conhecimentos, adestramento e desembaraço na prática judiciária, o que implicará um acompanhamento de proximidade quer dos magistrados formadores, quer do Coordenador Regional respetivo. O procurador-adjunto em regime de estágio deve, tendencialmente, ter serviço genericamente distribuído, em quantidade e complexidade adequados à capacidade já demonstrada, a qual deve ser objeto de acréscimo progressivo ao longo do período de estágio de ingresso responsabilizando-se, assim, pela direção e/ou acompanhamento, pelo despacho dos processos que lhe foram atribuídos e realização ou participação nos respetivos atos processuais, sem prejuízo de, em face da observação do trabalho desenvolvido, lhe poder ser determinado o despacho pontual de outros ou a realização pontual de certas diligências processuais que se mostrem adequadas a uma mais completa e abrangente formação. Os magistrados formadores farão a verificação do trabalho executado pelo procurador-adjunto em regime de estágio, de forma ajustada aos objetivos traçados no plano individual de estágio e ao conhecimento que vai tendo do procurador-adjunto em regime de estágio, devendo incentivá-lo e apoiá-lo na adoção das suas próprias posições, desde que se mostrem sensatas e devidamente fundamentadas, mesmo que não coincidam com a(s) do(s) magistrado(s) formador(es), que, contudo, lhe deve dar a conhecer o seu ponto de vista, para que a decisão daquele seja assumida de forma completamente esclarecida e refletida. O procurador-adjunto em regime de estágio participará igualmente, assistido pelo respetivo formador, nos turnos de serviço (seja de serviço urgente, de despacho de expediente, de fins de semana ou férias judiciais), no atendimento ao público, nos contactos com os órgãos de polícia criminal, comissões de proteção de crianças e jovens e outras entidades cuja atividade se relacione com as competências do Ministério Público. Igualmente deve acompanhar os magistrados formadores nas reuniões de trabalhos ao nível dos Coordenadores das comarcas e das diversas áreas de intervenção ou mesmo da Procuradoria Distrital/Regional. Especial preocupação deve merecer as questões respeitantes à integração funcional (compreensão prática do estatuto e da estrutura orgânica do Ministério Público), ao relacionamento com os outros profissionais do foro, à postura profissional, à organização e controlo dos serviços e à auto-organização e método de trabalho. O procurador-adjunto em regime de estágio poderá ser chamado a ter participação ativa, em atividades de tratamento, análise e reflexão sobre aspetos selecionados da prática judiciária em que estejam inseridos, que serão dirigidas por diretores e docentes do Centro de Estudos Judiciários. Os magistrados formadores devem informar de imediato o respetivo Coordenador Regional quando se verifique alguma situação anómala do foro ético ou disciplinar ou de não aproveitamento ou desinteresse por parte de qualquer procurador-adjunto em regime de estágio. Plano de tividades

42 Os Coordenadores Regionais prestarão, duas vezes por ano, informação sobre a idoneidade, o mérito e o desempenho de cada procurador-adjunto em regime de estágio, que o(a) Diretor(a) do Centro de Estudos Judiciários transmitirá ao Conselho Superior do Ministério Público ções específicas de índole formativa No decurso do estágio poderão ser organizadas e levadas a efeito visitas e ações de índole formativa, percorrendo matérias e entidades relacionadas de forma estreita com a atividade da magistratura do Ministério Público. Dando cumprimento ao disposto no artigo 70.º, n.º 4, alínea a), e n.º 5, da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, o Centro de Estudos Judiciários poderá desenvolver nos momentos pedagogicamente adequados e realista e logisticamente realizáveis, ações específicas de formação, remetendo oportunamente à consideração do Conselho Superior do Ministério Público as propostas respetivas e, nesse contexto, articulando-se com aquele Conselho, como impõe o n.º 5 da supracitada norma legal. Todavia, nas circunstâncias específicas em que decorrerá o estágio deste 32.º Curso, designadamente, quanto à sua duração temporal, estas atividades serão reduzidas ao mínimo tido por indispensável. Plano de tividades

43 9. Formação Contínua 9.1. ções de formação por tipologia ções de Formação Contínua Tipo S Tribunais superiores Correspondendo a solicitação do Conselho Superior da Magistratura, e em sintonia com igual propósito do Centro de Estudos Judiciários, serão organizadas ações de formação, a que se convencionou chamar de Tipo S, destinadas a magistrados judiciais e do Ministério Público em exercício de funções nos tribunais superiores, em particular dirigidas aos tribunais de Relação, sobre temas de particular relevância, quer pela atualidade quer pela pertinência. Quadro das ções de Formação Contínua Tipo S (para magistrados dos tribunais superiores) Código S S S Tema da ção de Formação Contínua Temas de Direito Europeu (Reenvio; Direito da União) Lisboa e Porto Temas de Direito Civil (rbitragem, Decisão Sumária, Regime Geral Tutelar Cível) - Lisboa e Porto Temas de Direito Penal (Cooperação Judiciária, Decisões Sumárias, Vícios, Especificidades dos recursos em matéria contraordenacional) Lisboa e Porto ções de Formação Contínua Tipo Colóquios Metodologia Conferências de um dia, seguidas de debate entre os participantes ou intervenções de fundo e mesas temáticas, com abordagem de matérias e ou questões previamente recolhidas junto dos magistrados e magistradas judiciais e do Ministério Público inscritos. Em alguns casos as ações Tipo poderão funcionar em workshop, em parte da sessão. Plano de tividades

44 Destinatários s ações de formação contínua Tipo são, na sua maioria, destinadas a magistrados e magistradas judiciais e do Ministério Público e a outros ou outras profissionais da área forense. Estas ações de formação poderão vir a ser transmitidas à distância. Código /D Quadro das ções de Formação Contínua Tipo Tema da ção de Formação Contínua Julgar com perspetiva de género entre a constitucionalidade e a igualdade Ética e deontologia Direito disciplinar Tráfico de seres humanos (JP) s consequências da Insolvência (PER, PEP) nas ações declarativas e executivas cíveis (JC) Violência doméstica e de género e mutilação genital feminina (JP-JF) Confiança na Justiça - Comunicar a Justiça O Direito dos nimais mor e Direito Reflexos Jurídicos e Judiciários O Direito dos Segredos Intervenção Tutelar Educativa (JF) Direito probatório, substantivo e processual penal (JP) reforma do processo de trabalho (JT) Humor, Direito e Liberdade de expressão rte e Justiça Direitos das pessoas com deficiência (JC) Psicologia Judiciária (JF) Contratação Pública (JF) Direito Europeu do Trabalho (JT) Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho (JT) cidentes de Trabalho (JT) Imagem e voz Gestão do Stress Criminalidade Económico Financeira (JP) Procedimento Disciplinar no Direito do Trabalho em Funções Públicas (JF) Julgar em Ditadura Julgar em Democracia Proteção de Dados Pessoais (JF) Justiça e Poesia Custas Judiciais (JF) Direito Fiscal Internacional e Europeu e Jurisprudência do TJUE (JF) Contabilidade Fiscal (JF) Plano de tividades

45 Código /D Quadro das ções de Formação Contínua Tipo (Continuação) Tema da ção de Formação Contínua Direito Tributário e Constituição (JF) Tributação do Rendimento (JF) preciação dos Meios de Prova e Fundamentação da Decisão sobre a Matéria de Facto (JC) O Direito dos mais velhos Álcool e Justiça O Tempo e o Erro Reforma do sistema de Recursos (integrado nas comemorações do centenário da Relação de Coimbra) Cibercriminalidade e Prova Digital (JP) Lisboa e Porto Reforma do sistema de Recursos (integrado nas comemorações do centenário da Relação de Coimbra) ções de Formação Contínua Tipo B Seminários Metodologia Nestas ações pretende-se o desenvolvimento de várias vertentes de um mesmo tema central, tendo como recurso principal o método de conferência, seguido do tratamento de questões práticas levantadas pelos dinamizadores e pelos participantes e respetivo debate Destinatários s ações de formação Tipo B são destinadas a magistrados e magistradas judiciais e do Ministério Público e a outros ou outras profissionais da área forense. Os seminários poderão ser objeto de transmissão à distância e ter lugar em vários pontos do país. Código B B B B B B B B Quadro das ções de Formação Contínua Tipo B Tema da ção de Formação Contínua Cooperação Judiciária Internacional (inclui parceria com MNE) O projeto de vida e interesse da criança: a criança em situação (JF) Direito de silo e Proteção Subsidiária e patridia ; Contencioso de Direito (JF) Seminário de Direito Comercial (pareceria com a Revista de Direito Comercial) (JC) Execução Fiscal (parceria com Escola de Direito da Universidade do Minho) (JF) Na Vanguarda da Responsabilidade Civil (JC) Diretivas Europeias sobre Garantias em Processo Penal Seminário sobre Processos Especiais dos Juízos de Comércio (JC) Plano de tividades

46 Código B B B Quadro das ções de Formação Contínua Tipo B (Continuação) Tema da ção de Formação Contínua Conferência com a OIT (tema a definir) (JT) Curso Breve de Inglês Jurídico (pós-laboral) Curso vançado de Inglês Jurídico (pós- laboral) ções de Formação Contínua Tipo C Cursos de Especialização Metodologia Estas ações consistem em cursos compreendendo 4 dias de formação que visam o aprofundamento dos conhecimentos dos participantes nas temáticas a abordar, numa perspetiva d a sua aplicação judiciária Destinatários Os Cursos de Especialização (ações de formação contínua Tipo C são, tendencialmente, reservados a magistrados e magistradas judiciais e do Ministério Público. transmissão destes Cursos à distância poderá ser equacionada. Código C C C C C C Quadro das ções de Formação Contínua Tipo C Tema da ção de Formação Contínua Temas de Direito Civil e Processual Civil Temas de Direito Penal e Processual Penal Temas de Direito dministrativo Temas de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho Temas de Direito Tributário Temas de Direito da Família e das Crianças pedido dos Conselhos Superiores (CSM, CSMP e CSTF) e com a indicação dos seus concretos e selecionados destinatários, poderão ser organizados cursos especializados para magistrados que mudaram de Jurisdição ções de Formação Contínua Tipo D Workshops Metodologia s ações de formação contínua do Tipo D consistem em cursos práticos de um dia a desenvolver em pequenos grupos (e.g. um máximo tendencial de 20/25 participantes) de cariz essencialmente Plano de tividades

47 interativo e que visam o desenvolvimento de competências específicas para o exercício de funções dos magistrados e a consensualização de boas práticas. Estes cursos serão concretizados localmente, podendo ser replicados em diversos locais do país Destinatários s ações de formação contínua Tipo D são destinadas a magistrados e magistradas judiciais e do Ministério Público. Em casos excecionais devidamente justificados poderão também ser abertas a outros e outras profissionais da área forense. Estas ações de formação não são objeto de transmissão à distância. Código D D D D D D D D D D D Quadro das ções de Formação Contínua Tipo D Tema da ção de Formação Contínua Violência doméstica (em parceria com a ERHVD) Lisboa, Porto e Coimbra Direito Internacional da Família (JF) Regime geral do processo tutelar cível (JF) Crimes Rodoviários (JP) Concurso de crimes e cúmulo jurídico de penas (JP) - Coimbra e Lisboa Cibercriminalidade e Prova Digital (JP) Lisboa e Porto prova documental em processo civil (JC) Porto, Coimbra e Lisboa ção Especial para o Cumprimento de Obrigações Pecuniárias e a Injunção Ferramentas informáticas (Citius, Word, Excel, bases de dados) Porto, Faro e Lisboa Capcity building workstream (worshop for judges) (JC) - parceria CSM - Ponto de Contacto Português da Rede Judiciária Europeia em Matéria Civil e Comercial-CEJ Insolvência e créditos laborais (JT) - Braga ções de Formação Contínua Tipo E Cursos on-line Poderão ser realizados e preparados outros cursos no âmbito das Jurisdições Cível, Penal, Família e Crianças, Trabalho e Empresas e dministrativo e Tributário. Código Quadro das ções de Formação Contínua Tipo E Tema da ção de Formação Obs. Contínua E1 Recuperação de ativos Com avaliação E2 Inglês Jurídico b-learning Com sessão presencial final obrigatória E3 Contabilidade básica para juristas Com avaliação Plano de tividades

48 Plano de tividades

49 10. Departamento de Relações Internacionais São propostos como objetivos estratégicos, que deverão nortear a atuação do Departamento de Relações Internacionais (DRI) do Centro de Estudos Judiciários durante o ano 2018/2019, os seguintes: 1. Cumprir os acordos e protocolos anteriormente celebrados no âmbito de relações bilaterais, diretamente pelo CEJ ou por intermédio do Estado Português; 2. Reforçar a cooperação com as instituições congéneres dos países africanos, designadamente divulgando, disponibilizando e levando à prática cursos de formação de magistrados à medida dos pedidos e necessidades expressos por aqueles países; 3. Recuperar e/ou manter laços de cooperação bilateral, no que toca à concretização de atividades de formação inicial e contínua, v.g. com instituições congéneres, com o Centro de Formação Jurídica e Judiciária de Macau e com a cademia de Direito Europeu (ER), de Trier; 4. Continuar a promover a intervenção ativa de elementos do CEJ na estrutura organizativa da REFJ, a participação de docentes e outros magistrados portugueses no planeamento e execução de programas internacionais de formação realizados no seu quadro institucional e ainda a comparência em seminários e outras ações de formação desta Rede; 5. Honrar os compromissos assumidos no âmbito das Redes Internacionais das Escolas de Formação, nomeadamente no que concerne à Rede Ibero mericana de Escolas Judiciais (RIEJ), Rede de Capacitação do Ministério Público Ibero-mericano (RECMPI), e Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ/EJTN); 6. Reforçar a cooperação que se vem estabelecendo no âmbito do Conselho da Europa com os países que não pertencem à União Europeia, nomeadamente no que toca à execução de projetos de formação de formadores e ao acolhimento das diversas delegações que nos visitam. Plano de tividades

50 10.1. Relações Bilaterais Países de Expressão oficial Portuguesa No que toca à colaboração com os países de expressão oficial portuguesa, definem-se como prioridades para 2018/2019: a) Cooperar na formação dos magistrados ou candidatos a magistrados africanos nos termos que vierem a ser solicitados ou acordados, a exemplo do que irá a suceder com a integração no 34.º curso de formação inicial de magistrados portugueses, a decorrer no CEJ entre setembro de 2018 e julho de 2019, de 5 magistrados de São Tomé e Príncipe, ou com o segundo curso intensivo de Juízes dos Tribunais dministrativos e Fiscais de Moçambique, que terá lugar igualmente no CEJ, entre 22 e 28 de junho de 2018 na área da fundamentação das sentenças e outros atos judiciais. Encontra-se ainda planeada a deslocação de docentes do CEJ a Cabo Verde e São Tomé e Príncipe até dezembro de 2018 com o intuito de assessorar a instalação de Centros de Formação Judiciária nestes países. Finalmente, o CEJ participa ainda no âmbito do projeto PCED, num curso inédito de formação de formadores na área da corrupção, branqueamento de capitais e tráfico de estupefacientes. Entrou-se agora, em maio de 2018, na segunda parte da segunda fase deste projeto, que implica a deslocação de docentes/tutores do CEJ a ngola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor, Moçambique e Guiné-Bissau nos próximos 6 meses. b) Colaborar com as instituições congéneres dos países africanos em sentido amplo, no mais variado tipo de ações de formação que vier a ser considerado útil, incluindo formação de formadores; c) Colaborar com as universidades, escolas e instituições congéneres do Brasil, v.g., em encontros, ações de formação e outras iniciativas pedagógicas, nos termos que vierem a ser solicitados ou acordados; d) Cooperar na formação de magistrados Judiciais e do Ministério Público e ainda na de defensores públicos de Timor-Leste, nos termos que vierem a ser solicitados, designadamente no âmbito do projeto PCED e de outros protocolos/contratos que venham a ser propostos pelo Ministério da Justiça de Timor Leste e pela DGPJ; e) Prestar neste âmbito a demais colaboração que vier a ser solicitada pelo Ministério da Justiça cademia de Direito Europeu No que concerne às relações de cooperação com a cademia de Direito Europeu de Trier, deve realçar-se o excelente entendimento institucional que existe, há largos anos, entre o CEJ e essa cademia. Plano de tividades

51 No quadro dos projetos assumidos em parceria com a ER, e do programa Hercule III do OLF, o CEJ acolherá a realização do seminário Understanding each step of the anti-fraud cycle : prevention, detection, investigation, sanctioning and recovery, a decorrer em Lisboa nos dias 15 e 16 de outubro de Também em outubro de 2018, em data a confirmar, terá lugar a 27.ª Reunião do Conselho de dministração da ER, na qual o CEJ se fará representar por um elemento da sua Direção. Para 2019, está igualmente prevista a realização de atividades conjuntas com a ER, prevendose a concretização dos seguintes projetos: Linguistic Project: um seminário sobre linguagem jurídica em matéria de mediação civil e comercial, a decorrer no CEJ, nos dias 06 a 10 de maio; Project Basic Computer Forensics Skills for EU Legal Practitioners Practice Oriented Training Courses to Meet the Challenges of New Technologies: um seminário a realizar no CEJ, nos dias 27 e 28 de maio; Project Practice-oriented Training on the Prevention of Child Sexual buse Material Online: um seminário a realizar no CEJ previsivelmente no mês de setembro Relações Multilaterais Rede Europeia de Formação Judiciária No âmbito da REFJ, a participação do CEJ é enquadrável em três domínios diferenciados, ou seja, na estrutura da organização propriamente dita, nas atividades formativas por esta organizadas e nos programas de intercâmbio para magistrados O CEJ no Comité de Direção da Rede Europeia de Formação Judiciária O CEJ integra o Comité de Direção da REFJ e é membro da ssembleia Geral, bem como dos grupos de trabalho Programas, Intercâmbios, Metodologias de Formação e ainda dos subgrupos Civil, Penal, Direitos Fundamentais e Linguística durante o triénio Nessa medida, o CEJ participará em algumas das reuniões desses órgãos, nomeadamente: Comité de Direção e ssembleia Geral, 13 a 15 de junho 2018, Bulgária; Comité de Direção, setembro 2018, Holanda; Grupo Programa de Intercâmbios, outubro, Bélgica; Grupo Metodologias de Formação, outubro, Grécia; Grupo Programas, novembro 2018, França; Comité de Direção, novembro 2018, França. Plano de tividades

52 Participação do CEJ nas atividades formativas da Rede Europeia de Formação Judiciária No que às atividades formativas diz respeito e à semelhança dos anos anteriores, será realizada a seleção das atividades que, constando do nosso programa de ações de formação contínua para 2018/2019, serão abertas à participação de magistrados estrangeiros e cuja divulgação, por todos os membros da Rede, se operará através dos respetivos Catálogos (Catálogo Geral e Catálogo + ). Terão também lugar no CEJ diversos seminários organizados pelos grupos de trabalho em que o CEJ participa. No que diz respeito às atividades direcionadas para a formação inicial o CEJ continuará a participar no concurso THEMIS. Em resultado das classificações obtidas nas meias-finais da competição deste ano, o CEJ tem já uma equipa apurada para a Grande Final do THEMIS 2018, que terá lugar em Paris, de 28 a 31 de outubro. De igual modo, participará no programa IKOS, proporcionando aos uditores de Justiça do 34.º Curso Normal de Formação a possibilidade de conhecerem outras instituições de formação europeias e acolhendo, no CEJ de 05 a 09 de novembro 2018, 37 magistrados europeus em formação inicial ou em início de carreira (auditores de justiça), que participarão em sessões de trabalho destinadas a um melhor conhecimento da prática judiciária europeia em inteira sintonia com os auditores de justiça portugueses, numa semana que será inteiramente dedicada a este programa internacional de intercâmbio. Programa de Intercâmbios Exchange Programme (ExP) No que concerne aos programas de intercâmbio de magistrados, o CEJ participará ativamente no Programa de Intercâmbios (Exchange Programme) promovido pela REFJ, recebendo magistrados europeus em Portugal e enviando magistrados portugueses para diversos países da União Europa, conforme já definido previamente na declaração de parceria assinada com a REFJ. O CEJ disponibilizará, como sempre, todo o apoio aos magistrados portugueses selecionados para estágios de curta duração no estrangeiro (de uma ou duas semanas, consoante se trate de magistrados formadores ou de juízes e de magistrados do Ministério Público em geral), ou para visitas de estudo a instituições europeias, ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, ao Tribunal de Justiça da União Europeia, ao EUROJUST e à gência para os Direitos Fundamentais da UE Outras Redes de Formação No que se refere à nossa participação nos trabalhos da RECMPI e da Rede Ibero mericana de Escolas Judiciais (RIEJ), a definição concreta do respetivo conteúdo estará dependente dos meios Plano de tividades

53 financeiros para esse efeito disponíveis e tendo sempre presente, necessariamente, a sua relevância numa hierarquia de prioridades da nossa atuação. De qualquer forma, será nossa intenção assegurar a presença nas respetivas ssembleias-gerais anuais e, consoante as possibilidades, de acordo com os parâmetros atrás definidos, responder às solicitações que nos forem sugeridas nesta área Cooperação no quadro do Conselho da Europa O Centro de Estudos Judiciários continuará a privilegiar a cooperação com os Estados membros do Conselho da Europa nos termos que nos forem por este solicitados, designadamente mantendo a sua disponibilidade para integrar, através do seu corpo docente ou de magistrados por si expressamente convidados, grupos internacionais de peritos ou para participar ativamente em atividades de intercâmbio de experiências entre diferentes culturas judiciárias, planeando e recebendo as visitas de delegações de magistrados estrangeiros para a troca de informações nos diversos domínios da sua atuação, com especial enfoque nos da formação de magistrados e organização dos sistemas de justiça. No âmbito do programa HELP (European Programme for Human Rights Education for Legal Professionals), promovido pelo Conselho da Europa, o CEJ tem participado ativamente nas diversas atividades implementadas, nomeadamente ao nível da formação de formadores. O corpo docente do CEJ conta já com um formador certificado pelo Programa HELP, habilitado a exercer funções como tutor nacional nos cursos de formação de formadores, e quatro outros docentes terminarão em breve o respetivo processo avaliativo com vista à obtenção dessa certificação. Neste contexto, para o ano letivo prevê-se ser possível a adaptação à ordem jurídica nacional de diferentes cursos do Programa HELP que, assim, serão implementados ao nível da formação inicial e da formação contínua no CEJ. Plano de tividades

54 Plano de tividades

55 11. Organização interna e controlo de qualidade Departamento de poio Geral (DG) Grandes projetos Implementação de um sistema de Gestão Documental; Modernização do sistema de segurança e backup informático com a implementação de sistema SharePoint; Reparação e pintura exterior e interior do edifício da Direção; Impermeabilização do terraço Rosa dos Ventos; Reparação e pintura dos gabinetes exteriores Competências do DG no âmbito do apoio jurídico e de recursos humanos, financeiros, patrimoniais, informáticos e multimédia O Departamento de poio Geral integra a Divisão de Informática e Multimédia e ainda as Secções de Pessoal e Expediente e de Património e Contabilidade. o nível do apoio jurídico, da gestão de recursos humanos e da gestão financeira e patrimonial compete ao DG, em especial: a) Emitir pareceres, elaborar informações e proceder a estudos sobre assuntos que lhe sejam submetidos; b) Preparar a intervenção do CEJ em processos judiciais, intervir nestes, acompanhar o seu andamento e organizar os respetivos processos administrativos; Plano de tividades

56 c) Conceber o sistema de produção normativa do CEJ e coordenar o seu funcionamento; d) valiar o desempenho dos serviços do CEJ na perspetiva económica e financeira; e) ssegurar os procedimentos administrativos necessários ao desenvolvimento de processos de recrutamento, seleção, admissão e gestão de pessoal, de mobilidade e aposentação; f) Manter o diagnóstico da situação dos recursos humanos do CEJ em função dos objetivos e dos indicadores de gestão e elaborar o balanço social; g) Organizar e promover as tarefas respeitantes à receção e encaminhamento de utentes e visitantes; h) ssegurar a receção, distribuição, expedição e arquivo de correspondência e outros documentos. i) Propor, acompanhar e avaliar a aplicação de regulamentos e orientações em matéria de gestão de pessoal; j) companhar a aplicação dos instrumentos de apreciação do mérito no desempenho de funções e avaliar e promover as necessárias adequações; k) companhar a situação do CEJ em matéria de saúde, higiene, segurança no trabalho e propor medidas que assegurem o cumprimento da legislação em vigor sobre a matéria; l) Organizar, informar e manter atualizados os processo administrativos individuais do pessoal; m) ssegurar as inscrições e demais procedimentos inerentes à efetivação de direitos e benefícios sociais, e a gestão corrente de ficheiros e arquivos de pessoal, manuais e automatizados, mantendo os processos individuais devidamente organizados assegurando a preparação e elaboração das respetivas certidões; n) Processar remunerações e outros abonos. o) ssegurar o funcionamento do sistema de contabilidade e inventário; p) Realizar as tarefas necessárias à articulação do CEJ com o IGFEJ na elaboração dos planos financeiros plurianuais; q) Preparar e apresentar projetos de orçamento de orçamento; r) ssegurar a execução orçamental nas vertentes da receita e da despesa nas diferentes fases; s) companhar e reportar periodicamente a execução do orçamento e propor as alterações necessárias; t) Controlar os movimentos e as disponibilidades financeiras e de tesouraria; u) ssegurar a prática dos atos e procedimentos inerentes à aquisição de bens e serviços; v) Providenciar pela obtenção de autorizações de despesa e de pagamento e emitir meios de pagamento; w) Controlar os movimentos do fundo de maneio e as transferências bancárias; x) Elaborar a conta de gerência; y) Identificar as necessidades, manter em depósito e disponibilizar, mediante requisição autorizada, o material de uso corrente indispensável ao regular funcionamento dos serviços; z) Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações, dos equipamentos e do material. Plano de tividades

57 tividades correntes Área de recursos humanos e expediente ssegurar o processamento de vencimentos e outros abonos dos trabalhadores do CEJ, das bolsas de formação, bem como proceder à liquidação dos respetivos descontos; Organizar, informar e manter atualizados os processos individuais do pessoal do CEJ e garantir que acesso é reservado; Elaborar o mapa de pessoal do CEJ que reflita as necessidades reais de recursos humanos, garantir que seja legalmente aprovado e promover à sua publicitação; Desenvolver os procedimentos necessários ao recrutamento de trabalhadores, de acordo com o Mapa de Pessoal; Elaborar e publicitar o Balanço Social; Controlar a assiduidade dos trabalhadores, garantindo o cumprimento do regulamento interno de funcionamento, atendimento e horário de trabalho do CEJ; Dar seguimento a todo o expediente relativo a aposentações, inscrições, reinscrições, emissão de notas biográficas, guias de vencimento, declarações e certidões; companhar a aplicação Sistema de valiação do Desempenho (SIDP 2 e 3), desde a abertura e organização do processo até ao reporte das avaliações à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça; Gerir a formação do pessoal do CEJ, através da identificação das necessidades formativas e garantir a inscrição dos trabalhadores nas ações de formação planeadas; Elaborar o plano da formação dos trabalhadores para 2019 e submetê-lo à aprovação do Diretor do CEJ; ssegurar o processamento de remunerações dos Formadores nos Tribunais; ssegurar o processamento de ajudas de custo e deslocações dos Formadores no CEJ e dos Formadores nos Tribunais; Elaborar o relatório anual da formação, a enviar à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça; Disponibilizar informação na Intranet do CEJ e assegurar a sua atualização. Proceder aos reportes obrigatórios aos diferentes organismos, relativos aos movimentos de pessoal; Digitalizar e encaminhar toda a correspondência entrada no CEJ; Área financeira e patrimonial: Elaborar, no âmbito da preparação do Orçamento do Estado, o projeto de orçamento do CEJ; ssegurar a execução do orçamento nas vertentes da receita e da despesa, nas várias fases, bem como propor e instruir as alterações orçamentais necessárias; Plano de tividades

58 Elaborar periodicamente os reportes orçamentais do CEJ, propondo e instruindo as alterações orçamentais necessárias; Elaborar e apresentar a conta de gerência do CEJ; ssegurar a constituição, reconstituição, liquidação e pagamento do fundo de maneio; ssegurar o pagamento de honorários, deslocações e ajudas de custo dos Formadores nos Tribunais e no CEJ; ssegurar a prestação da informação obrigatória às diferentes entidades; tualizar o cadastro e inventário dos bens móveis e viaturas afetas ao CEJ; Identificar as necessidades e gerir o stock do material de uso corrente indispensável ao regular funcionamento dos serviços; ssegurar os procedimentos de contratação pública não abrangidos pelos sistemas de compras centralizadas, de acordo com os procedimentos legais; Fazer o levantamento de necessidades para os procedimentos centralizados na unidade de compras do Ministério da Justiça fornecer todos os elementos necessários e efetuar o acompanhamento dos procedimentos; Elaborar informação, processo de despesa e contratos após a conclusão dos procedimentos centralizados; companhar a execução dos contratos de fornecimento de bens e serviços; Zelar pela vigilância, segurança e estado de conservação das instalações e dos equipamentos do CEJ. poio jurídico ssegurar o apoio jurídico necessário à direção do CEJ, mediante a emissão de estudos, pareceres e informações, com a profundidade e o rigor necessários; Preparar projetos de diplomas legais, de regulamentos e outros instrumentos normativos, elaborando os necessários estudos, bem como pronunciar-se sobre projetos de diplomas; Promover estudos de avaliação e impacto legislativo relativos à aplicação de legislação, que não se inscrevam nas atribuições e competências de outras unidades orgânicas do Centro de Estudos Judiciários; Contribuir para fixar a interpretação dos diplomas próprios que regem a atividade do Centro de Estudos Judiciários, bem como preparar normas e instruções destinadas a assegurar a sua aplicação, sem prejuízo das competências de outras unidades orgânicas; companhar os processos jurisdicionais e graciosos em que o Centro de Estudos Judiciários seja interveniente através da elaboração, atempada e com a fundamentação e a qualidade adequadas, de peças processuais e jurídicas; Elaborar informações e prestar esclarecimentos visando assegurar a correta execução das decisões judiciais Plano de tividades

59 Divisão de Informática e Multimédia Competências De acordo com as competências atribuídas, compete à Divisão de Informática e Multimédia: Disponibilizar atendimento, na área da informática e multimédia, a todos os utilizadores do CEJ; Identificar necessidades de equipamento, estudar e apresentar propostas tendentes à sua aquisição; poiar a conceção, tratamento e atualização da informação referente ao CEJ na Internet e na Intranet; ssegurar a administração dos sistemas informáticos; Zelar pelo estado de conservação do equipamento informático e multimédia; Gerir e assegurar a operacionalidade das infraestruturas tecnológicas, os meios informáticos e de comunicação e os recursos de rede, garantindo a disponibilização, a circulação, a segurança, a confidencialidade e a integridade da informação. tividades No âmbito das competências definidas, propomo-nos desenvolver as seguintes ações: Migrar o sítio de Internet do CEJ para a Plataforma do Ministério da Justiça, justiça.gov.pt Certificar a rede física de comunicações integradas (voz, dados e vídeo); Reparar e aumentar o número de pontos de rede; Migrar os documentos guardados em pastas partilhadas de servidores de ficheiros e discos físicos de computadores para plataforma SharePoint; Concluir a definição, mapeamento e documentação dos fluxos documentais existentes no CEJ; Implementar uma solução de Gestão Documental; Substituir as telas de projeção do uditório e da Sala de Vídeo; Garantir a disponibilidade da rede sem fios do CEJ; Gerir e administrar os sistemas informáticos existentes, Windows e Linux; dministrar, gerir e manter a plataforma de e-learning, criando áreas, disciplinas e utilizadores para os cursos ministrados pelo CEJ; Garantir a disponibilidade e bom funcionamento das aplicações instaladas nos servidores do CEJ; Gerir o software e equipamento de impressão; Plano de tividades

60 Filmar, editar e produzir em formato digital as ações do plano de formação contínua, nas suas várias tipologias (conferências, seminários, colóquios, workshops, cursos de especialização e cursos on-line), e posteriormente disponibilizar na plataforma; ssegurar a transmissão por videoconferência e/ou canal CEJ das ações de formação emitidas pelo CEJ; ssegurar o funcionamento dos equipamentos de apoio às atividades, designadamente projetores, câmaras digitais e material de apoio à videoconferência; poio de Helpdesk: - tender, gerir e resolver pedidos de apoio técnico; - Registar a marcação de recursos informáticos e audiovisuais; - poiar a criação e publicação de conteúdos digitais Gabinete de Estudos Judiciários Competências Nos termos do n.º 1 do artigo 3.º dos Estatutos do Centro de Estudos Judiciários, aprovados pela Portaria n.º 965/2008, de 29 de agosto, o Gabinete de Estudos Judiciários (GEJ) é a unidade genericamente responsável pela investigação e pelo estudo no âmbito judiciário que constituem missão do CEJ, competindo-lhe em especial: a) poiar as atividades de formação do CEJ através do desenvolvimento de estudos e investigação, jurídica e judiciária, bem como em áreas e matérias de interesse para a atividade judiciária; b) Promover ou apoiar, em articulação com o DEF, a realização de seminários, colóquios, conferências e cursos relativos às matérias referidas na alínea a); c) ssegurar a publicação, difusão e comercialização de estudos efetuados pelo CEJ; d) Cooperar com entidades nacionais, estrangeiras e internacionais em matéria de documentação e informação; e) Coordenar e avaliar a aplicação de indicadores de gestão e de dados estatísticos sobre a atividade desenvolvida no CEJ tividades Desenvolver, em conjunto o DG, o Balanço Social e o Relatório de tividades de Formação; Realizar estudos de avaliação da qualidade, para avaliar da adequação da formação às necessidades, e, em especial, inquéritos aos magistrados que concluíram a sua formação ao abrigo da Lei n.º 2/2008; Plano de tividades

61 Realizar estudos de caracterização sociográfica do 34.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais e do 5.º Curso de Formação para Juízes dos Tribunais dministrativos e Fiscais e organizar a respetiva apresentação pública. Colaborar com o DRI na execução da 2.ª e 3.ª fases da ção Formação de Formadores PCED na Área Penal do Projeto de poio à Consolidação do Estado de Direito (PCED) PLOP TL, tanto ao nível pedagógico (formação de formadores e tutoria), como ao nível da gestão pedagógica e respetiva avaliação; Organizar uma a duas edições do Open Day CEJ, evento que visa contribuir para aumentar a imagem e o prestígio do CEJ, dando a conhecer os seus espaços e atividades (incluindo alguns que, normalmente, não são tão conhecidos) e consistem em abrir as portas do CEJ a um público em geral mas especialmente aos estudantes e licenciados em Direito, mostrando o CEJ, a sua organização e atividades, com particular destaque para os processos de recrutamento, seleção e formação inicial, bem como a história do Limoeiro. Colaborar na elaboração e execução gráfica dos Planos de tividades e do Relatório de tividades; poiar e colaborar na organização de várias atividades formativas no âmbito de formação inicial e contínua de magistrados, nomeadamente, conferências, seminários, colóquios, cursos e visitas de estudo; Tratamento e apresentação dos dados relativos à avaliação da formação inicial de magistrados e de outros eventos formativos realizados pelo CEJ; Prestação de informação estatística relativa à atividade formativa do CEJ a outras entidades; Prestação de informação avulsa de suporte à decisão para a Direção do CEJ; Organização de eventos e atividades culturais (exposições de artes plásticas, apresentações, lançamentos de livros e recitais musicais); Organização e acompanhamento de visitas de estudo e culturais às instalações do CEJ no Limoeiro; Colaboração na organização dos concursos de ingresso na formação inicial de magistrados; Colaborar na divulgação pública e junto da comunicação social das atividades e eventos do CEJ; Colaborar na organização de sessões protocolares; Participação em grupos e equipas de trabalho específicos, tanto no CEJ, como no Ministério da Justiça (Grupo de Trabalho para a Gestão Documental, no CEJ, Equipa Interdepartamental do Ministério da Justiça para a Igualdade de Género, ou ligados à segurança e saúde no trabalho); Integração em júris de procedimentos concursais para seleção e recrutamento de pessoal; Realização de Entrevistas de valiação de Competências no âmbito de procedimentos concursais para seleção e recrutamento de pessoal que venham a realizar-se. Plano de tividades

62 11.3. Divisão do Centro de Documentação Competências No âmbito das competências definidas nos Estatutos do CEJ (Portaria n.º 965/2008, de 29 de agosto) e nos termos previstos no Regulamento do CEDOC (aprovado em 21 de setembro de 2009) são as seguintes atribuições: 1 Em geral: a) Prestar apoio documental e técnico e informação aos utilizadores; b) Prestar a colaboração que lhe for solicitada pelos órgãos, dirigentes, agentes da formação e serviços do CEJ. 2 Na valência de biblioteca: a) Disponibilizar aos utilizadores o acesso ao respetivo fundo bibliográfico e a bases de dados exteriores, no âmbito das atribuições do CEJ; b) ssegurar o funcionamento de serviços de consulta e empréstimo de espécies do seu acervo documental aos utilizadores; c) Promover o intercâmbio com bibliotecas de outras instituições; 3 Na valência de arquivo: a) Propor e assegurar o sistema de gestão de documentos, desde o momento da sua produção ou receção; b) Realizar a incorporação, tratamento e conservação da documentação do seu âmbito, bem como a respetiva avaliação, seleção e eliminação. c) ssegurar o funcionamento de serviços de consulta; d) Propor a celebração de acordos e protocolos com outras instituições e entidades, com vista ao aperfeiçoamento do tratamento documental tividades rquivo Tratamento documental do acervo arquivístico tividades a desenvolver Tratamento e reorganização dos acervos documentais de arquivo Indicadores N.º de catálogos parcelares do rquivo elaborados; N.º de transferências efetuadas; Relatório de documentação acumulada concluído. Plano de tividades

63 Satisfação dos pedidos de consulta (internos e externos) tividades a desenvolver Garantir os procedimentos técnicos relativos aos pedidos de consulta (salvaguardando a proteção de dados pessoais e o acesso aos documentos administrativos) Indicadores N.º de consultas realizadas Biblioteca Tratamento documental do fundo bibliográfico tividades a desenvolver tualizar o fundo bibliográfico Efetuar o tratamento documental de todo o fundo bibliográfico adquirido Indicadores N.º de títulos de monografias N.º de periódicos N.º de material não livro Divulgação de informação tividades a desenvolver Proceder à divulgação de novidades e documentação tratada retrospetivamente Garantir a divulgação de informação de interesse geral para os públicos interno Gerir e manter a base de dados Indicadores N.º de boletins bibliográficos elaborados N.º de boletins bibliográficos de outras instituições divulgados té 24h, em tempo útil, da resolução de problemas Satisfação dos pedidos (utilizadores internos e externos) tividades a desenvolver Garantir os procedimentos técnicos informáticos relativos aos pedidos Indicadores N.º de empréstimos domiciliários realizados N.º de reservas realizadas N.º de leitura em presença realizadas N.º de empréstimos interbibliotecas realizados Publicações Gestão de publicações tividades a desenvolver ssegurar a preparação, distribuição e controle da Revista do CEJ, Prontuário de Direito do Trabalho e monografias/ebooks editados pelo CEJ Indicadores té 1 semana, em tempo útil, para o envio a autores e a permutas té 1 mês o restante envio. Plano de tividades

64 Outras atividades Elaboração de um Guia do rquivo do CEJ - O objetivo primordial deste Guia é ser mais um instrumento de pesquisa arquivística dos acervos, fornecendo uma informação geral dos 4 fundos arquivísticos e coleções existentes, permitindo que se obtenha uma visão ampla da diversidade de instituições produtoras e da informação por elas gerada. Organização de pequenas mostras bibliográficas e/ou arquivísticas relacionadas com alguns dos dias comemorativos, como por exemplo: Dia Mundial do Livro (23 de abril); Dia Internacional dos rquivos (9 de junho); Dia Mundial das Bibliotecas (1 de julho); e eventualmente com algumas das ações de formação continua. No âmbito das Comemorações dos 40 anos do CEJ, organizar uma exposição com objetos, documentos de arquivo e bibliográfica que permitam ter uma perspetiva histórica do CEJ: Plano de tividades

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