PREVENÇÃO DO VIH NA REGIÃO AFRICANA: ESTRATÉGIA DE INTENSIFICAÇÃO E ACELERAÇÃO. Relatório do Director Regional RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PREVENÇÃO DO VIH NA REGIÃO AFRICANA: ESTRATÉGIA DE INTENSIFICAÇÃO E ACELERAÇÃO. Relatório do Director Regional RESUMO"

Transcrição

1 17 de Junho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 8.2 da ordem do dia provisória PREVENÇÃO DO VIH NA REGIÃO AFRICANA: ESTRATÉGIA DE INTENSIFICAÇÃO E ACELERAÇÃO Relatório do Director Regional RESUMO 1. Quase dois terços da população VIH-positiva no mundo vive na África Subsariana. Só em 2005, dos 4,9 milhões de infecções novas 3,2 ocorreram na Região Africana, sendo a maioria dos afectados indivíduos com idades entre os 15 e os 49 anos. 2. Os países da Região Africana conseguiram progressos encorajadores na implementação de vários elementos de intervenções de prevenção e tratamento, para controlo da epidemia de VIH/SIDA. Entre os principais desafios mencionam-se uma cobertura por serviços eficazes demasiado limitada para alcançar o impacto necessário, a fraca ligação entre as intervenções de prevenção e de tratamento, a debilidade dos sistemas de saúde, a falta de um ambiente político favorável à prevenção do VIH e a inadequação de recursos em todos os níveis. 3. Reconhecendo a tendência alarmante da incidência do VIH na Região e a necessidade de mais medidas para controlar um maior progresso da epidemia, o Comité Regional Africano da OMS aprovou, na sua Quinquagésima-quinta sessão, em Agosto de 2005, a Resolução AFR/RC55/R6, Intensificação dos esforços de prevenção do VIH na Região Africana. Nessa resolução, o Comité Regional declarou 2006 o Ano de Aceleração da Prevenção do VIH na Região Africana, exortando os Estados-Membros a privilegiar e revigorar os esforços de prevenção do VIH. 4. O principal objectivo desta estratégia é contribuir para acelerar a prevenção do VIH e reduzir o impacto do VIH/SIDA no contexto do acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio. As abordagens estratégicas propostas incidem na intensificação do acesso às intervenções de prevenção e em associar a prevenção ao tratamento, cuidados e apoio. 5. Solicita-se ao Comité Regional que analise e aprove esta proposta de estratégia, juntamente com a resolução em anexo.

2 ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO ANÁLISE DA SITUAÇÃO OBJECTIVOS...13 METAS...14 PRINCÍPIOS ORIENTADORES...15 ABORDAGENS ESTRATÉGICAS PAPÉIS E RESPONSABILIDADES MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO...46 CONCLUSÃO

3 Página 1 INTRODUÇÃO 1. A estratégia regional para o VIH aprovada em 1996, durante a Quadragésima-sexta sessão do Comité Regional Africano da OMS, reafirmava o importante papel dos sectores da saúde na resposta dos países à epidemia do VIH/SIDA, com uma clara componente de prevenção. 1 Apesar dos recursos investidos e esforços envidados, a epidemia continuou sem ceder, com elevada morbilidade e mortalidade, pondo em causa as conquistas sanitárias e a melhoria do nível de saúde na Região. 2. Os esforços de prevenção do VIH foram ultrapassados pela epidemia de VIH/SIDA, com tendência para um aumento da incidência do VIH em muitos países. Caso esta tendência persista, muitos países da Região Africana não conseguirão atingir a Meta de Desenvolvimento do Milénio nº6. 2 Por isso, é imperioso reformular as estratégias de prevenção, identificar medidas que intensifiquem rapidamente intervenções de sucesso e sublinhar o que deve ser feito de modo diferente. 3. Reconhecendo a alarmante tendência da incidência do VIH na Região, bem como a necessidade de aumentar as medidas para combater uma maior difusão sobre o VIH, o Comité Regional Africano da OMS, na sua Quinquagésima-quinta sessão em Maputo, em Agosto de 2005, aprovou a Resolução AFR/RC55/R6, Intensificar os esforços de prevenção do VIH na Região Africana. Nessa resolução, o Comité Regional declarou 2006 o Ano de Aceleração da Prevenção do VIH na Região Africana, exortando os Estados-Membros a privilegiar e revigorar os esforços de prevenção do VIH, criar parcerias mais fortes bem como mecanismos de coordenação, e garantir uma liderança e coordenação eficazes. 4. As iniciativas e compromissos mundiais actualmente em vigor proporcionam um ambiente favorável à intensificação dos esforços de prevenção na Região e, ao mesmo tempo, asseguram a sua ligação às intervenções de tratamento, cuidados e apoio. Em Junho de 2005, a ONUSIDA aprovou um documento definindo a sua posição política, Intensificar a prevenção do VIH. 3 Do mesmo modo, a Cimeira dos G8 em Gleneagles, em Julho de 2005, assumiu o compromisso de apoiar os países na consecução, até 2010, do acesso universal à prevenção, cuidados e tratamento do VIH, por parte de todos os que deles necessitem Reconhecendo a insuficiência dos recursos para proteger e salvar as crianças, o UNICEF lançou, com os seus parceiros, uma campanha mundial subordinada ao tema: União em prol das crianças, união contra a SIDA. Esta campanha pretende colocar as crianças infectadas e afectadas pelo VIH/SIDA no centro da resposta global, através de esforços orientados para a intensificação das intervenções de prevenção e cuidados. 5 1 Resolução AFR/RC46/R2, Estratégia de prevenção e controlo do VIH/SIDA/IST na Região Africana. In: Quadragésimasexta sessão do Comité Regional Africano da OMS, Brazzaville, Congo 4 11 de Setembro de 1996, Relatório Final. Brazzaville, Organização Mundial de Saúde, Escritório Regional Africano, 1996 (AFR/RC46/18), p.5. 2 Relatório sobre as Metas de Desenvolvimento do Milénio, (último acesso em ). 3 Scaling up towards universal access. ONUSIDA (último acesso em ). 4 Comunicado de Gleneagles (último acesso em ). 5 Calling attention to the impact of HIV/AIDS on the African family. Fourteenth ICASA Conference (último acesso em ).

4 Página 2 6. Em Março de 2006, representantes de 53 países africanos aprovaram o Compromisso de Brazzaville, o qual exorta os países a que assumam medidas urgentes e uma acção decisiva para ultrapassar os obstáculos que impedem os progressos na implementação de serviços de prevenção, tratamento, cuidados e apoio. 7. Este documento apresenta as intervenções e acções chave para acelerar as intervenções de prevenção do VIH no sector da saúde e destaca a sua ligação às intervenções de tratamento, cuidados e apoio, no contexto de um acesso universal. Porém, a implementação efectiva desta estratégia exige envolvimento e coordenação multissectorial. ANÁLISE DA SITUAÇÃO 8. Em finais de 2005, dos 40 milhões de pessoas que se calculava viverem com VIH/SIDA, 25,8 milhões encontravam-se na África Subsariana. 6 Segundo o relatório da OMS-ONUSIDA, de Dezembro de 2005, dos 4,9 milhões de infecções novas em todo o mundo, 3,2 milhões (65%) ocorreram na África Subsariana, com uma prevalência geral de 7,2% (6,6% - 8,0%). Calcula-se que, no mesmo ano, tenham morrido 2,4 milhões de adultos e crianças, e que mais de 12 milhões de crianças ficaram órfãs devido à SIDA. Esta, que é presentemente a principal causa de morte, tanto nos adultos como nas crianças, reduziu a esperança média de vida na Região Africana de 62 para 47 anos A prevenção, tal como o tratamento, continuam concentrados nas zonas urbanas. Os grupos vulneráveis não são suficientemente abrangidos e vão alimentando a epidemia. A prevenção seria mais eficaz se fosse intimamente coordenada com as intervenções de tratamento, cuidados e apoio. Está demonstrado que a prevenção do VIH tem uma boa relação custo-eficácia e que a implementação de um pacote abrangente de prevenção do VIH (associado ao tratamento) poderia evitar 29 milhões (63%) dos 45 milhões de infecções novas esperadas, na Região, até Na África Subsariana, em 2003, a proporção de adultos que receberam serviços de aconselhamento e testes voluntários foi de 7% enquanto que a proporção de grávidas abrangidas pelos serviços de prevenção da transmissão vertical (PMTCT) foi de 5%. 9 A cobertura dos serviços de aconselhamento e testes voluntários (VCT) e da prevenção da transmissão vertical (PMTCT) continuam a ser, na Região, dos mais baixos do mundo, calculados respectivamente em 7% e 5%. 10 Em 2004, o uso de preservativos por parceiros não coabitantes foi calculado em 19%, na África Subsariana. 11 Dos 4,7 milhões de adultos e crianças que se calcula necessitarem de medicamentos anti-retrovirais na Região, só 17% receberam tratamento até finais de Os esforços para acelerar as intervenções de prevenção do VIH e avançar para a meta do Acesso Universal deparar-se-ão com numerosos desafios: a) Ausência de um ambiente político favorável. A prevenção e cuidados que aumentem a utilização dos serviços e combatam os factores subjacentes à transmissão do VIH exigem um ambiente político favorável. 6 OMS, AIDS Epidemic Update, Genebra, OMS/ONUSIDA, Dezembro de Impact of VIH/AIDS on Africa (último acesso em ). 8 Stover J, Walker N, Garnett GP et al, Can we reverse the HIV/AIDS pandemic with an expanded response? Lancet, 360 (9326): 73 77, UNAIDS, Report on the global AIDS epidemic, New York, Joint United Nations Programme on HIV/AIDS, Anon, Coverage of selected services for VIH/AIDS prevention, care and support in low and middle income countries in 2003, Washington D.C., USAID, UNAIDS, WHO, UNICEF and the POLICY Project, June UNAIDS, Report on the global AIDS epidemic, New York, Joint United Nations Programme on HIV/AIDS, WHO, Scaling up HIV/AIDS prevention, treatment and care: a report on WHO s support to countries in implementing the 3 by 5 Initiative, April 2006.

5 Página 3 b) Baixa cobertura das intervenções de prevenção do VIH. Para assegurar uma cobertura abrangendo todos os níveis do sistema de saúde, a intervenção de prevenção do VIH deverá ser alargada e integrada. c) Ligações frágeis. As intervenções de prevenção, tratamento, cuidados e apoio ao VIH devem estar associadas, no contexto de um pacote essencial. d) Acesso limitado por parte das populações-alvo. A participação do sector privado, de grupos da sociedade civil, das pessoas que vivem com VIH/SIDA (PLWHA) e de todos os grupos alvo deverá ser garantida por uma resposta da saúde pública nacional ao VIH/SIDA. e) Sistemas de saúde débeis. Para responder à crescente procura de serviços de prevenção, tratamento, cuidados e apoio ao VIH/SIDA, é necessário reforçar os sistemas de saúde. f) Recursos financeiros inadequados. É necessário mobilizar e garantir recursos financeiros adicionais e sustentáveis, que cheguem aos níveis operacionais, ao mesmo tempo que se assegura a coordenação eficaz e a responsabilização por esses mesmos recursos. 12. No entanto, existem numerosas oportunidades para intensificar serviços abrangentes de VIH, com incidência na prevenção. Mencionam-se, entre elas: a) maior empenhamento nos níveis mundial, regional e de país, para intensificar a resposta ao VIH; b) existência do princípio dos Três Uns 13 com progressos na gestão, coordenação, parcerias, monitorização e avaliação; c) lições colhidas a partir da Iniciativa 3 by 5 e partilha de experiências e das melhores práticas; d) progressão na investigação operacional e clínica, para informar os programas e gerar novas alternativas de prevenção e terapêutica. OBJECTIVOS 13. O principal objectivo consiste em contribuir para acelerar a prevenção do VIH e reduzir o impacto do VIH/SIDA, num contexto de acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio. METAS 14. Até ao final de 2010: a) todos os distritos deverão prestar serviços de aconselhamento e testes voluntários b) serão assegurados sangue e produtos sanguíneos 100% seguros; c) pelo menos 80% das grávidas que acedam a serviços de cuidados pré-natais terão acesso a serviços de prevenção da transmissão vertical; 13 O princípio dos Três Uns refere-se a um quadro de acção consensual para o VIH/SIDA que proporcione as bases para a coordenação da actividade de todos os parceiros; uma autoridade nacional coordenadora da SIDA, com um mandato multisectorial de base alargada; e um sistema consensual de monitorização e avaliação a nível de país.

6 Página 4 d) pelo menos 80% dos doentes com infecções sexualmente transmissíveis terão acesso a uma gestão integral das IST; e) pelo menos 80% das pessoas que vivem com o VIH e SIDA terão acesso a serviços completos de prevenção, tratamento e cuidados; f) o uso de preservativos irá abranger pelo menos 60% dos indivíduos que têm uma conduta sexual de risco. PRINCÍPIOS ORIENTADORES 15. Subjacentes à aceleração da prevenção do VIH na Região Africana estarão os seguintes princípios orientadores: a) Abordagem que respeite os direitos humanos. Um acesso equitativo a serviços de qualidade, a partir de uma abordagem que respeite os direitos humanos, assegurará a devida atenção às populações vulneráveis, incluindo mulheres, crianças, sobretudo as afectadas pelos conflitos, pessoas carenciadas e populações em zonas desfavorecidas. Os problemas da violência sexual e da transmissão intencional do VIH devem também merecer a devida atenção. b) Adaptação de intervenções com provas dadas. Deve dar-se prioridade à identificação, adaptação e intensificação de medidas preventivas do VIH que sejam aceitáveis do ponto de vista cultural e social. c) Ligações. A prevenção do VIH, bem como as intervenções de cuidados, tratamento e apoio devem ser implementadas em simultâneo. Qualquer situação em que um indivíduo procure cuidados de saúde deveria ser uma oportunidade para a prevenção do VIH. d) Participação comunitária. As comunidades e a sociedade civil devem ser promovidas e apoiadas, enquanto componentes-chave na intensificação das intervenções em todos os níveis. A participação deve vir de todas as comunidades, incluindo as PLWHA. e) Princípio dos Três Uns. Os governos devem assumir a liderança e, com a participação de todos os intervenientes, actualizar ou formular um quadro estratégico geral para a resposta nacional, a coordenação nacional do VIH/SIDA e a monitorização e avaliação a nível de país. f) Sustentabilidade e responsabilização. É necessário advogar em favor de recursos adicionais, garantir que o seu desembolso e utilização sejam adequados e conceber um sistema para monitorizar o uso correcto dos fundos. ABORDAGENS ESTRATÉGICAS 16. Para acelerar a implementação dos serviços de prevenção do VIH será necessária uma implementação descentralizada das abordagens estratégicas que se referem a seguir. Criação de um ambiente político favorável 17. Deverão ser formuladas políticas e legislação que promovam uma abordagem baseada nos direitos humanos. Onde já existam, elas devem ser revistas, para garantir a incorporação de abordagens que evitem a discriminação e alarguem o acesso aos serviços. Entre os aspectos específicos a contemplar mencionam-se a estigmatização das pessoas que vivem com VIH e a

7 Página 5 discriminação de que são alvo no emprego, no casamento, na constituição de família, no acesso a cuidados de saúde e a medicamentos; os testes e aconselhamento aos jovens, a violência sexual e a transmissão intencional do VIH. As políticas devem ter em conta as questões relacionadas com a idade e o género (incluindo as violações) e a exposição de menores ao álcool, ao consumo de drogas e outros comportamentos de risco. 18. Todos os canais de comunicação devem ser mobilizados para garantir que o público em geral e os grupos alvo específicos sejam devidamente informados sobre as políticas e a legislação existentes, relacionadas com o VIH/SIDA. Devem-se privilegiar os canais que facilitem discussões interactivas com comunidades, famílias e indivíduos. Expansão e intensificação de intervenções eficazes de prevenção do VIH 19. Os esforços e intervenções de prevenção que funcionem melhor na Região deverão ser identificados e ajustados às circunstâncias culturais e sociais prevalecentes em cada local. 20. As intervenções visando comunicações sobre a mudança de comportamentos devem ser reforçadas, recorrendo a todas as oportunidades de contacto com os vários grupos. Estes serviços devem ser amigos dos jovens e ter também como alvo os indivíduos que façam comércio do sexo. Deve ser igualmente reforçada a investigação operacional para orientar os programas de comunicação das alterações comportamentais, especialmente entre as populações mais vulneráveis. 21. É necessário intensificar o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (IST), reforçando a capacidade dos profissionais da saúde para ministrar um tratamento sindrómico de qualidade, assegurar a disponibilidade de medicamentos, melhorar a identificação e tratamento dos parceiros, promover o uso correcto e consistente de preservativos e reforçar os sistemas de vigilância das IST. 22. Os testes de rotina nas clínicas da tuberculose, nas unidades de IST e outros serviços com pacientes internos e externos podem ajudar na intensificação dos serviços de aconselhamento e testes do VIH. Estes podem ser alargados de modo a abrangerem os centros de saúde periféricos e remotos, onde haja também a possibilidade de comunicação por telemóveis e satélite. O recurso a técnicas simples, como os testes rápidos e a colaboração de leigos que prestam serviços de aconselhamento e testes, também deu provas de sucesso. 23. A implementação de estratégias inovadoras e o aproveitamento de todos os pontos de contacto com as mulheres grávidas pode expandir a cobertura e utilização das intervenções de prevenção da transmissão vertical. Mencionam-se o aconselhamento e testes universais das mães grávidas com opção de abandono, o teste rápido do VIH durante o parto, a oferta de rotina de serviços de planeamento familiar às mulheres que tenham experimentado serviços de cuidados pré e pós-natais e que desejem evitar futuras gravidezes, e testes rápidos de rotina do VIH aos recémnascidos com mães de alto risco que não tenham feito o teste. Devem ser implementadas políticas de alimentação dos lactentes para ajudar as mães a reduzir o risco de transmissão do VIH pelo aleitamento materno. 24. A formulação e implementação de políticas nacionais adequadas para a transfusão de sangue e a expansão desses serviços até aos níveis periféricos podem reforçar os programas de segurança do sangue e dos produtos sanguíneos. 25. Podem reforçar-se as medidas de prevenção e controlo da infecção garantindo a concepção e implementação de directrizes e planos de acção para a segurança das injecções, a profilaxia pósexposição (incluindo serviços para as vítimas de abuso sexual e os prestadores de cuidados de

8 Página 6 saúde), a gestão dos lixos dos cuidados administrados, a disponibilidade, em tempo oportuno, de equipamento e suprimentos de segurança, e tratamento. 26. Deve-se promover, em toda a sociedade, o uso de preservativos, tanto masculinos como femininos. Merecerão atenção especial os utentes das IST, os pacientes de tuberculose, as PLWHA e os respectivos parceiros, bem como as profissionais do sexo e seus clientes. A ligação entre prevenção, tratamento, cuidados e apoio ao VIH é um pacote essencial 27. Deverá ser criado um Grupo Técnico de Trabalho que defina o pacote essencial e conceba mecanismos operacionais para todos os níveis. O Grupo Técnico de Trabalho deverá incluir tantos intervenientes quantos possível e adoptar uma abordagem participativa, de modo a obter um consenso nacional à volta do pacote essencial. 28. A fim de contribuir eficazmente para a implementação das intervenções, o pacote essencial para a prevenção, tratamento, cuidados e apoio ao VIH/SIDA deve ser definido de modo a abranger problemas da saúde pública, da educação e dos serviços jurídicos e sociais. A abordagem deve ser descentralizada e integrada, privilegiando a delegação de autoridade, actividades de colaboração entre programas, partilha de tarefas e reforço de capacidades a nível de distrito e de comunidade. 29. Será necessário rever as políticas e directrizes existentes para a prevenção, tratamento, cuidados e apoio, de modo a que englobem o pacote essencial. Uma vez revistas, as directrizes técnicas e as políticas devem reflectir novas abordagens que aumentem o acesso aos serviços, incluindo a partilha de tarefas. Aumentar o acesso intensificando a implementação e adopção de uma abordagem nacional simplificada de saúde pública 30. Será necessário conceber ou actualizar planos nacionais para a prevenção, tratamento e cuidados do VIH/SIDA, com vista a um acesso universal. A elaboração do plano deve ter por base o consenso de todos os intervenientes. O plano deve quantificar a insuficiência de recursos; aproveitar os programas, recursos e capacidades existentes; e definir os papéis dos vários intervenientes. 31. Devem ser adoptados métodos simplificados e de base factual na implementação das intervenções. Isso garantirá que os profissionais da saúde de primeira linha serão capazes de usar essas abordagens com a Atenção Integrada às Doenças da Infância (AIDI), Atenção Integrada às Doenças dos Adolescentes e Adultos (AIDAA), tuberculose, paludismo e actividades da transmissão vertical do VIH. Por seu lado, os profissionais da saúde deverão integrar essas intervenções nas fases clínicas provisórias formuladas pela OMS para o VIH/SIDA e na definição dos casos de VIH/SIDA para fins de vigilância 14, nas directrizes para o aconselhamento e testagem do VIH, nos regimes simples e normalizados de terapia anti-retroviral e nas instruções para a aderência, na monitorização dos pacientes sob tratamento, na prevenção junto de casais VIHpositivos e discordantes e no tratamento sindrómico das IST. 32. É necessário reforçar a participação comunitária no âmbito da intensificação das intervenções em VIH. Haverá que fazer todos os esforços para estimular as comunidades a falarem sobre o VIH/SIDA, o efeito que tem nas suas vidas e as acções a empreender para enfrentar a epidemia. As comunidades também devem empenhar-se em actividades que visem uma mudança positiva de comportamentos e um melhor conhecimento do tratamento, e devem ser mais esclarecidas sobre os 14 Fases clínicas provisórias da OMS para o VIH/SIDA e Definição dos casos de VIH/SIDA para fins de vigilância (último acesso em ).

9 Página 7 testes e aconselhamento. As associações de PLWHA devem ser apoiadas, para que assumam um papel de liderança na facilitação da participação comunitária na prevenção, na adesão ao tratamento e na redução do estigma associado ao VIH. Reforço dos sistemas de saúde para fazer face ao aumento da procura 33. O papel de liderança do Ministério da Saúde deve ser reforçado, para incluir a coordenação, regulamentação, implementação, monitorização e avaliação das actividades. À luz do princípio dos Três Uns, devem ser definidos mecanismos que coordenem as actividades dos departamentos pertinentes do Ministério da Saúde e de outros intervenientes, incluindo o papel específico e complementar do Ministério, dos conselhos ou comissões nacionais da SIDA, de outros sectores do governo e dos sectores privado e corporativo. 34. A revitalização das estruturas e capacidades dos distritos torna-se necessária porque os programas de prevenção e cuidados do VIH são sobretudo implementados a nível distrital. As equipas distritais de saúde devem ser reforçadas em termos de pessoal e de competências para planificar, implementar e monitorizar eficazmente as intervenções. A ligação às organizações de base comunitária e aos grupos da sociedade civil deve ser estabelecida a nível distrital. 35. É imperioso que os saberes e competências para as intervenções chave sejam integradas nos currículos da formação inicial e em serviço. Será necessário explorar meios inovadores para expandir a formação, assim como para fidelizar e motivar o pessoal, especialmente no nível periférico. 36. Para assegurar a oferta de diagnósticos, medicamentos e produtos de qualidade, os países devem melhorar os sistemas de aquisição e gestão dos suprimentos, incluindo o cálculo e projecção das necessidades e o recurso a informações sobre os melhores preços e fornecedores. Devem ser reforçados os sistemas de controlo da qualidade dos materiais de diagnóstico e dos medicamentos genéricos ou de marca. 37. Cabe aos laboratórios um papel essencial na prevenção e controlo do VIH/SIDA. Os países devem garantir uma abordagem adequada às necessidades de reforço e descentralização dos serviços laboratoriais, no plano geral da implementação. 38. A recolha e gestão de informações estratégicas são importantes para orientar a implementação da prevenção, tratamento, cuidados e apoio intensificados ao VIH. Os países terão de criar sistemas que vigiem os progressos da epidemia, a implementação e os resultados da intervenções e a resistência do VIH aos medicamentos. Aumentar e sustentar os recursos financeiros 39. Os países devem prosseguir nos seus esforços para alcançar a meta da Declaração de Abuja, de afectarem 15% dos seus orçamentos ao sector da saúde. É necessário mobilizar recursos adicionais junto dos doadores e parceiros para o desenvolvimento, para o reforço geral do sistema de saúde, incluindo os recursos humanos para a saúde e a melhoria das infra-estruturas. Devem ser procurados métodos inovadores para mobilizar fundos do sector privado, corporativo e das comunidades. As intervenções em VIH/SIDA devem ser integradas nas agendas nacionais para o desenvolvimento e alívio da pobreza. A mobilização de recursos deve ter em conta uma adequada utilização e reafectação dos recursos existentes, reforçando ao mesmo tempo a capacidade do país para absorver recursos adicionais.

10 Página Os Estados-Membros devem aumentar os seus esforços para implementar mecanismos sustentáveis de financiamento da prestação de serviços a favor dos mais pobres. 15 Devem ser abolidas as taxas pagas pelo utente no local de prestação dos serviços, visto que a falta de capacidade financeira não deverá afectar negativamente o acesso aos serviços. Os países devem reforçar os mecanismos de notificação e acompanhamento dos fundos, para garantir responsabilidade e transparência. Devem merecer atenção especial os mecanismos de desembolso rápido dos fundos para os níveis periféricos, a fim de melhorar o acesso aos serviços. 41. Devem reforçar-se as parcerias existentes, através da participação de parceiros chave, incluindo as PLWHA, na programação e na partilha regular da informação sobre os progressos. Deverão ser utilizados o Grupo Temático das Nações Unidas, os Grupos Internacionais de Doadores, os Mecanismos de Coordenação dos Países, o Grupo Técnico de Trabalho para o VIH/SIDA, assim como outros fóruns de parceiros. A dinâmica gerada pela Iniciativa 3 by 5 deverá ser aproveitada para intensificar as intervenções de prevenção do VIH. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES Países 42. Os governos devem garantir a administração geral e a liderança e celebrar parcerias com a sociedade civil e as PLWHA para elaboração de planos e mobilização de recursos, tanto internos como externos, a fim de acelerar as intervenções de prevenção, tratamento, cuidados e apoio ao VIH/SIDA. Devem ainda garantir a coordenação eficaz das intervenções e o sector da saúde deve prestar orientação técnica para a implementação desta estratégia de prevenção do VIH, no âmbito do quadro de colaboração intersectorial. 43. Os países devem ser responsáveis pela implementação das actividades planeadas, monitorização e avaliação dos programas e coordenação de todos os parceiros. Organização Mundial de Saúde e outros parceiros 44. A OMS providenciará liderança técnica e orientações normativas para elaborar os planos de acção e implementar, monitorizar e avaliar os programas. 45. A OMS e outros parceiros apoiarão os países na mobilização de recursos, no planeamento (incluindo a estimativa dos custos) e no reforço da capacidade do governo para coordenar as actividades, no quadro do princípio dos Três Uns. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO 46. Obteve-se consenso mundial sobre o quadro de monitorização e avaliação para o VIH/SIDA. 16 Os indicadores e as abordagens deste quadro e outros indicadores acordados entre as agências orientarão a monitorização e avaliação desta estratégia regional. Serão realizados esforços intensificados para monitorizar a incidência da infecção pelo VIH, por forma a avaliar mais eficazmente o impacto das intervenções de prevenção. A monitorização dos progressos na implementação da estratégia terá lugar de dois em dois anos e será objecto de um relatório ao Comité Regional. 15 OMS, The practice of charging user fees at the point of service delivery for VIH/AIDS treatment and care, Genebra, Organização Mundial de Saúde, documento para discussão, Dezembro de Monitoring and evaluation toolkit VIH/AIDS, TB and malaria. (último acesso em ).

11 Página 9 CONCLUSÃO 47. O impacto da epidemia do VIH/SIDA afectou seriamente os progressos conseguidos, nas últimas décadas, no desenvolvimento humano. Contribuiu para uma elevada morbilidade e mortalidade, resultando numa redução da esperança de vida com graves consequências sociais e económicas. A despeito dos esforços desenvolvidos a nível nacional, regional e internacional, a incidência do VIH permanece muito elevada, indicando que os esforços de prevenção do VIH não foram adequados. É imperioso renovar e acelerar a prevenção do VIH, associando-a ao tratamento, cuidados e apoio e adoptando estratégias e acções claras e abrangentes, como este documento prescreve. 48. Solicita-se ao Comité Regional que analise e aprove esta proposta de estratégia, juntamente com a resolução em anexo.

ACÇÃO INTERSECTORIAL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS. Mesa-Redonda ÍNDICE DESAFIOS

ACÇÃO INTERSECTORIAL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS. Mesa-Redonda ÍNDICE DESAFIOS 18 de Julho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 11 da ordem do dia provisória ACÇÃO INTERSECTORIAL

Leia mais

RELATÓRIO DOS PROGRESSOS SOBRE SOBREVIVÊNCIA INFANTIL: UMA ESTRATÉGIA PARA A REGIÃO AFRICANA. Documento de Informação ÍNDICE

RELATÓRIO DOS PROGRESSOS SOBRE SOBREVIVÊNCIA INFANTIL: UMA ESTRATÉGIA PARA A REGIÃO AFRICANA. Documento de Informação ÍNDICE 29 de Junho de 2009 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima nona sessão Kigali, Rwanda, 31 de Agosto 4 de de Setembro de 2009 Ponto 9.2 da ordem do dia provisória RELATÓRIO DOS PROGRESSOS

Leia mais

CONTROLO DA TUBERCULOSE: SITUAÇÃO ACTUAL NA REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo RESUMO

CONTROLO DA TUBERCULOSE: SITUAÇÃO ACTUAL NA REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo RESUMO WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ BUREAU RÉGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quinta

Leia mais

Quinquagésima-quarta sessão Brazzaville, Congo, 30 de Agosto 3 de Setembro de 2004

Quinquagésima-quarta sessão Brazzaville, Congo, 30 de Agosto 3 de Setembro de 2004 WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quarta

Leia mais

TUBERCULOSE E VIH/SIDA: ESTRATÉGIA PARA O CONTROLO DE UMA DUPLA EPIDEMIA NA REGIÃO AFRICANA DA OMS. Relatório do Director Regional RESUMO

TUBERCULOSE E VIH/SIDA: ESTRATÉGIA PARA O CONTROLO DE UMA DUPLA EPIDEMIA NA REGIÃO AFRICANA DA OMS. Relatório do Director Regional RESUMO 30 de Agosto de 2007 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sétima sessão Brazzaville, República do Congo, 27 31 de Agosto de 2007 Ponto 7.8 da ordem do dia provisória TUBERCULOSE E VIH/SIDA:

Leia mais

Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130

Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130 Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130 Introdução O quadro catalisador para pôr termo à SIDA, tuberculose e eliminar a malária em África até 2030

Leia mais

DECLARAÇÃO DE ADIS ABEBA SOBRE SAÚDE COMUNITÁRIA NA REGIÃO AFRICANA

DECLARAÇÃO DE ADIS ABEBA SOBRE SAÚDE COMUNITÁRIA NA REGIÃO AFRICANA DECLARAÇÃO DE ADIS ABEBA SOBRE SAÚDE COMUNITÁRIA NA REGIÃO AFRICANA 1. Evocando a Declaração de Alma-Ata, de Setembro de 197, que apelava a todos os governos e à comunidade mundial para que protegesse

Leia mais

ORIGINAL: INGLÊS DECLARAÇÃO DE BRAZZAVILLE SOBRE A PREVENÇÃO E O CONTROLO DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA REGIÃO AFRICANA DA OMS

ORIGINAL: INGLÊS DECLARAÇÃO DE BRAZZAVILLE SOBRE A PREVENÇÃO E O CONTROLO DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA REGIÃO AFRICANA DA OMS ORIGINAL: INGLÊS DECLARAÇÃO DE BRAZZAVILLE SOBRE A PREVENÇÃO E O CONTROLO DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA REGIÃO AFRICANA DA OMS ORIGINAL: INGLÊS Nós, os Ministros da Saúde e Chefes de Delegação da Região

Leia mais

COMITÉ REGIONAL AFRICANO. Quinquagésima-quinta sessão Maputo, Moçambique, de Agosto de 2005

COMITÉ REGIONAL AFRICANO. Quinquagésima-quinta sessão Maputo, Moçambique, de Agosto de 2005 WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ BUREAU RÉGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quinta

Leia mais

8. No sector da saúde, a mobilização social está intimamente associada a outros processos de

8. No sector da saúde, a mobilização social está intimamente associada a outros processos de Página 1 INTRODUÇÃO 1. Embora esteja em aumento na Região Africana, a participação das comunidades nas intervenções sanitárias situa-se ainda bem abaixo dos níveis óptimos. A mobilização social deu mostras

Leia mais

AFR/RC52/RT/1 Página 1

AFR/RC52/RT/1 Página 1 Página 1 INTRODUÇÃO 1. A dupla e intimamente relacionada epidemia da tuberculose e do HIV/SIDA em África requer uma acção urgente, estratégica e eficaz para reduzir o fardo das doenças bem como a mortalidade.

Leia mais

Quadro: Correlação entre as ordens do dia do Conselho Executivo, da Assembleia Mundial da Saúde e das sessões do Comité Regional

Quadro: Correlação entre as ordens do dia do Conselho Executivo, da Assembleia Mundial da Saúde e das sessões do Comité Regional Página 1 INTRODUÇÃO 1. Na sua Resolução WHA33.17, a Assembleia Mundial da Saúde determinou que as funções de direcção, coordenação e cooperação técnica da OMS se apoiam mutuamente e decidiu que os trabalhos

Leia mais

Sexagésima sexta sessão Adis Abeba, República Federal Democrática da Etiópia, 19 a 23 de Agosto de 2016

Sexagésima sexta sessão Adis Abeba, República Federal Democrática da Etiópia, 19 a 23 de Agosto de 2016 22 de Agosto de 2016 COMITÉ REGIONAL PARA A ÁFRICA ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima sexta sessão Adis Abeba, República Federal Democrática da Etiópia, 19 a 23 de Agosto de 2016 Ponto 21.10 da ordem do dia RELATÓRIO

Leia mais

PROJECTO DE NOTA CONCEPTUAL

PROJECTO DE NOTA CONCEPTUAL AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Adis Abeba, ETIÓPIA C. P. 3243 Tel.: +251-115 517 700 Fax: +251-11-5 517844 Website: www.africa-union.org REUNIÃO DO COMITÉ DE ACÇÃO DOS CHEFES DE ESTADO E

Leia mais

Quinquagésima-quarta sessão Brazzaville, Congo, 30 de Agosto - 3 de Setembro de 2004

Quinquagésima-quarta sessão Brazzaville, Congo, 30 de Agosto - 3 de Setembro de 2004 WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quarta

Leia mais

CONSELHO EXECUTIVO Décima-Sétima Sessão Ordinária de Julho de 2010 Kampala, Uganda

CONSELHO EXECUTIVO Décima-Sétima Sessão Ordinária de Julho de 2010 Kampala, Uganda AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis-Abeba (ETHIOPIE) P. O. Box 3243 Téléphone (251-11) 5517 700 Fax : 551 78 44 Website: www.africa-union.org CONSELHO EXECUTIVO Décima-Sétima Sessão Ordinária

Leia mais

PROGRAMA DE TRABALHO. Caminhada Das Palavras aos Actos : 70 anos da OMS ao serviço dos países/nações (local a determinar)

PROGRAMA DE TRABALHO. Caminhada Das Palavras aos Actos : 70 anos da OMS ao serviço dos países/nações (local a determinar) Página 1 AFR/RC68/1 Add.1 27 de Agosto de 2018 COMITÉ REGIONAL PARA A ÁFRICA ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima oitava sessão Dacar, República do Senegal, 27 a 31 de Agosto de 2018 Domingo, 26 de Agosto de 2018

Leia mais

Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África

Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África Assembly/AU/Decl.1 (XI) Pág. 1 Assembly/AU/Decl. 1 (XI) Compromisso de Sharm El Sheikh para a Aceleração da Realização dos Objectivos sobre a Água e o Saneamento em África Assembly/AU/Decl.1 (XI) Pág.

Leia mais

REVITALIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE NO CONTEXTO DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE NA REGIÃO AFRICANA. Relatório do Director Regional RESUMO

REVITALIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE NO CONTEXTO DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE NA REGIÃO AFRICANA. Relatório do Director Regional RESUMO 17 de Junho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 8.6 da ordem do dia provisória REVITALIZAÇÃO DOS

Leia mais

Ponto 10 da ordem do dia provisória

Ponto 10 da ordem do dia provisória 21 de Julho de 2008 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-oitava sessão Yaoundé, República dos Camarões, 1 5 de Setembro de 2008 Ponto 10 da ordem do dia provisória ADOPÇÃO DA DECLARAÇÃO

Leia mais

DOCUMENTO CONCEPTUAL: AVALIAÇÃO FORMATIVA INDEPENDENTE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

DOCUMENTO CONCEPTUAL: AVALIAÇÃO FORMATIVA INDEPENDENTE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 22 de Junho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 Ponto 10.2 da ordem do dia provisória DOCUMENTO

Leia mais

MODALIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DAS RESOLUÇÕES DE INTERESSE PARA A REGIÃO AFRICANA APROVADAS PELA ASSEMBLEIA MUNDIAL DA SAÚDE E PELO CONSELHO EXECUTIVO

MODALIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DAS RESOLUÇÕES DE INTERESSE PARA A REGIÃO AFRICANA APROVADAS PELA ASSEMBLEIA MUNDIAL DA SAÚDE E PELO CONSELHO EXECUTIVO 24 de Julho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 7.1 da ordem do dia provisória MODALIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO

Leia mais

PREVENÇÃO DO HIV NA REGIÃO AFRICANA. Mesa-Redonda 1 ÍNDICE ANTECEDENTES QUADRO DE ACÇÃO DESAFIOS...14 PONTOS DE DISCUSSÃO...

PREVENÇÃO DO HIV NA REGIÃO AFRICANA. Mesa-Redonda 1 ÍNDICE ANTECEDENTES QUADRO DE ACÇÃO DESAFIOS...14 PONTOS DE DISCUSSÃO... WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quinta

Leia mais

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-primeira

Leia mais

Sexagésima sexta sessão Adis Abeba, República Federal Democrática da Etiópia, 19 a 23 de Agosto de 2016 PROGRAMA DE TRABALHO

Sexagésima sexta sessão Adis Abeba, República Federal Democrática da Etiópia, 19 a 23 de Agosto de 2016 PROGRAMA DE TRABALHO AFR/RC66/1 Add.1 19 de Agosto de 2016 COMITÉ REGIONAL PARA A ÁFRICA ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima sexta sessão Adis Abeba, República Federal Democrática da Etiópia, 19 a 23 de Agosto de 2016 PROGRAMA DE

Leia mais

7. De entre os resultados conseguidos com a implementação acelerada das actividades de combate ao paludismo, são de assinalar:

7. De entre os resultados conseguidos com a implementação acelerada das actividades de combate ao paludismo, são de assinalar: Página 1 INTRODUÇÃO 1. O paludismo continua a ser um importante problema de saúde pública na Região Africana da OMS. Em 1991 e 1992, foram lançadas, respectivamente, uma estratégia regional e uma estratégia

Leia mais

CONTROLO DO PALUDISMO NA REGIÃO AFRICANA: EXPERIÊNCIAS E PERSPECTIVAS. Painel de discussão: 31 de Agosto de ÍNDICE Parágrafos ANTECEDENTES...

CONTROLO DO PALUDISMO NA REGIÃO AFRICANA: EXPERIÊNCIAS E PERSPECTIVAS. Painel de discussão: 31 de Agosto de ÍNDICE Parágrafos ANTECEDENTES... 18 de Julho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 12 da ordem do dia provisória CONTROLO DO PALUDISMO

Leia mais

AFR/RC56/16 17 de Junho de 2006

AFR/RC56/16 17 de Junho de 2006 17 de Junho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 8.10 da ordem do dia provisória GESTÃO DOS CONHECIMENTOS

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE COPATROCINADORES UNAIDS 2015 O QUE É A OMS? As novas orientações consolidadas de tratamento da OMS representam mais um salto adiante para uma

Leia mais

Quadro: Correlação entre as ordens do dia do Conselho Executivo, da Assembleia Mundial da Saúde e do Comité Regional

Quadro: Correlação entre as ordens do dia do Conselho Executivo, da Assembleia Mundial da Saúde e do Comité Regional Página 1/2 INTRODUÇÃO 1. Na sua Resolução WHA33.17, a Assembleia Mundial da Saúde decidiu que as funções de direcção, coordenação e cooperação técnica da OMS se apoiavam mutuamente e que devia haver inter-relações

Leia mais

AFR/RC61/PR/1 5 de Julho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS

AFR/RC61/PR/1 5 de Julho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS 5 de Julho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 Ponto 17.1 da ordem do dia provisória RELATÓRIO DOS

Leia mais

ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS REALIZADOS. Documento informativo ÍNDICE

ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS REALIZADOS. Documento informativo ÍNDICE 19 de Fevereiro de 2008 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-oitava sessão Yaoundé, República dos Camarões, 1 5 de Setembro de 2008 Ponto 8.5 da ordem do dia provisória ERRADICAÇÃO DA

Leia mais

Estratégia da ONUSIDA para : Acelerar o financiamento para pôr fim à SIDA

Estratégia da ONUSIDA para : Acelerar o financiamento para pôr fim à SIDA Estratégia da ONUSIDA para 2016-2020: Acelerar o financiamento para pôr fim à SIDA www.itcilo.org INTRODUÇÃO Estratégia global orientar e apoiar a resposta à SIDA, a nível global e assente em princípios

Leia mais

PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO. 11h45 12h00 Ponto 2 Constituição da Comissão de Designações

PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO. 11h45 12h00 Ponto 2 Constituição da Comissão de Designações 29 de Agosto de 2013 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima terceira sessão Brazzaville, República do Congo, 2 6 de Setembro de 2013 PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO 1.º DIA: Segunda-feira,

Leia mais

Cobertura Universal de Saúde

Cobertura Universal de Saúde Cobertura Universal de Saúde Uma Estratégia Eficaz no Combate ao VIH e SIDA Apresentado por: Dr.ª Hellen Magutu Amakobe, Ponto Focal para o VIH e SIDA, OIT Quénia Síntese Definição Visão geral Elementos

Leia mais

Médicos do Mundo Prevenção do VIH para pessoas que vivem com VIH

Médicos do Mundo Prevenção do VIH para pessoas que vivem com VIH Médicos do Mundo Prevenção do VIH para pessoas que vivem com VIH Mwivano Victoria Malimbwi Intervenções de prevenção para pessoas que vivem com VIH Alargamento de programas de prestação de cuidados e tratamento

Leia mais

Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011

Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 5 de Julho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 Ponto 17.3 da ordem do dia provisória RELATÓRIO DOS

Leia mais

RELATÓRIO DOS PROGRESSOS NA UTILIZAÇÃO DE SOLUÇÕES DE CIBERSAÚDE PARA MELHORAR OS SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE NA REGIÃO AFRICANA

RELATÓRIO DOS PROGRESSOS NA UTILIZAÇÃO DE SOLUÇÕES DE CIBERSAÚDE PARA MELHORAR OS SISTEMAS NACIONAIS DE SAÚDE NA REGIÃO AFRICANA 30 de Agosto de 2018 COMITÉ REGIONAL PARA A ÁFRICA ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima oitava sessão Dacar, República do Senegal, 27 a 31 de Agosto de 2018 Ponto 19.2 da ordem do dia RELATÓRIO DOS PROGRESSOS NA

Leia mais

Quinquagésima-terceira sessão Joanesburgo, África do Sul, 1-5 de Setembro de 2003

Quinquagésima-terceira sessão Joanesburgo, África do Sul, 1-5 de Setembro de 2003 WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-terceira

Leia mais

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 1 2 3 4 5 Garantir que 30 milhões de

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO AFECTAÇÃO ESTRATÉGICA DO ESPAÇO ORÇAMENTAL. Segmentos operacionais

DOCUMENTO DE TRABALHO AFECTAÇÃO ESTRATÉGICA DO ESPAÇO ORÇAMENTAL. Segmentos operacionais AFR/RC64/PSC-2/4B 6 de Agosto de 2014 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS SUBCOMITÉ DO PROGRAMA (2) Sexagésima quarta sessão Cotonou, República do Benim, 28 29 de Agosto de 2014 Ponto 5.2 da ordem

Leia mais

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIA E AVALIAÇÃO

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIA E AVALIAÇÃO AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 700 Cables: OAU, ADDIS ABAB TERCEIRA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO

Leia mais

ERRADICAÇÃO DA POLIO NA REGIÃO AFRICANA: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS. Documento Informativo RESUMO

ERRADICAÇÃO DA POLIO NA REGIÃO AFRICANA: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS. Documento Informativo RESUMO 7 de Julho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 ORIGINAL: INGLÊS Ponto 10.1 da ordem do dia provisória ERRADICAÇÃO DA POLIO

Leia mais

AFR/RC53/RT/1 Página 1 INTRODUÇÃO

AFR/RC53/RT/1 Página 1 INTRODUÇÃO Página 1 INTRODUÇÃO 1. Qualidade dos cuidados de saúde é, na definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), «o desempenho adequado, segundo as normas, das intervenções reconhecidas como não perigosas,

Leia mais

EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO-PROGRAMA DA OMS Relatório do Secretariado

EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO-PROGRAMA DA OMS Relatório do Secretariado 17 de Julho 2012 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima-segunda sessão Luanda, República de Angola, 19 23 de Novembro de 2012 Ponto 20 da ordem dia provisória EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO-PROGRAMA

Leia mais

AFR/RC50/11 Página 1 FUNDAMENTOS E JUSTIFICAÇÃO

AFR/RC50/11 Página 1 FUNDAMENTOS E JUSTIFICAÇÃO Página 1 FUNDAMENTOS E JUSTIFICAÇÃO 1. Por ocasião da 46ª sessão do Comité Regional, em 1996, os Estados-Membros da Região Africana da OMS adoptaram a Estratégia Regional Anti-HIV/SIDA (Resolução AFR/RC46/R2),

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS COPATROCINADORES UNAIDS 2015 ACNUR O QUE É ACNUR? Estigma e discriminação continuam a ser um importante obstáculo para

Leia mais

Acelerar a resposta para pôr um fim à SIDA Estratégia ONUSIDA

Acelerar a resposta para pôr um fim à SIDA Estratégia ONUSIDA Acelerar a resposta para pôr um fim à SIDA Estratégia ONUSIDA 2016 2021 Apresentado por: Dr.ª Hellen Magutu Amakobe, Ponto Focal para o VIH e SIDA, OIT Quénia Síntese 1 2 3 4 Processo de elaboração da

Leia mais

Assembly/AU/Decl.2 (XVIII) Pág. 1

Assembly/AU/Decl.2 (XVIII) Pág. 1 Pág. 1 DECLARAÇÃO SOBRE O PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS EM ÁFRICA (PIDA) Doc: EX.CL/702(XX) Nós, os Chefes de Estado e de Governo da União Africana, reunidos na nossa Décima Oitava Sessão

Leia mais

AFR/RC62/8 18 de Julho de 2012

AFR/RC62/8 18 de Julho de 2012 AFR/RC62/8 18 de Julho de 2012 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima segunda sessão Luanda, República de Angola, 19 23 de Novembro de 2012 Ponto 12 da ordem do dia provisória APRECIAÇÃO

Leia mais

ASSUNTOS REGIONAIS DECORRENTES DOS RELATÓRIOS DAS AUDITORIAS INTERNAS E EXTERNAS DA OMS. Relatório da Directora Regional ÍNDICE ANTECENDENTES...

ASSUNTOS REGIONAIS DECORRENTES DOS RELATÓRIOS DAS AUDITORIAS INTERNAS E EXTERNAS DA OMS. Relatório da Directora Regional ÍNDICE ANTECENDENTES... 27 de Novembro de 2015 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima quinta sessão N Djamena, República do Chade, 23 a 27 de Novembro de 2015 Ponto 17.2 da ordem do dia ASSUNTOS REGIONAIS DECORRENTES

Leia mais

Função Principal do Cargo: Promover a paz e a segurança na Região. Áreas Principais de Resultados

Função Principal do Cargo: Promover a paz e a segurança na Região. Áreas Principais de Resultados ANÚNCIO DE VAGA O Secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) convida os cidadãos dos Estados Membros da SADC, devidamente qualificados e com experiência, a candidatarem-se para

Leia mais

AFR/RC51/RT/3 Página 1 INTRODUÇÃO

AFR/RC51/RT/3 Página 1 INTRODUÇÃO Página 1 INTRODUÇÃO 1. O presente documento constitui um convite para um debate sobre o papel do sector da saúde na luta contra a pobreza, luta que se tornou incontornável na maioria dos países da Região

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS COPATROCINADORES UNAIDS 2015 UNFPA O QUE É O UNFPA? O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) se esforça para oferecer um mundo

Leia mais

SEXAGESIMA ASSEMBLEIA MUNDIAL DE SAUDE. Saúde dos Trabalhadores: plano de acção global

SEXAGESIMA ASSEMBLEIA MUNDIAL DE SAUDE. Saúde dos Trabalhadores: plano de acção global SEXAGESIMA ASSEMBLEIA MUNDIAL DE SAUDE WHA60.26 Ponto da Agenda 12.13 23 de Maio de 2007 Saúde dos Trabalhadores: plano de acção global A Sexagésima Assembleia Mundial de Saúde Considerando o projecto

Leia mais

Formação em HIV/SIDA Pediátrico

Formação em HIV/SIDA Pediátrico HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO Formação em HIV/SIDA Pediátrico Panorama Geral de HIV no mundo e em Moçambique e as tendências actuais Carla Palege 13 de Setembro de 2017 INTRODUÇÃO A infecção pelo HIV/SIDA

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO REGIONAL DO PROGRAMA ALARGADO DE VACINAÇÃO PARA Relatório do Director Regional RESUMO

PLANO ESTRATÉGICO REGIONAL DO PROGRAMA ALARGADO DE VACINAÇÃO PARA Relatório do Director Regional RESUMO 17 de Junho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 8.1 da ordem do dia provisória PLANO ESTRATÉGICO

Leia mais

RELATÓRIOS DAS AUDITORIAS INTERNAS E EXTERNAS DA OMS: IMPLICAÇÕES PARA A REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo ÍNDICE HISTORIAL...

RELATÓRIOS DAS AUDITORIAS INTERNAS E EXTERNAS DA OMS: IMPLICAÇÕES PARA A REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo ÍNDICE HISTORIAL... 12 de Julho de 2007 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sétima sessão Brazzaville, República do Congo, 27 31 de Agosto de 2007 Ponto 8.4 da ordem do dia provisória RELATÓRIOS DAS AUDITORIAS

Leia mais

RELATÓRIO DOS PROGRESSOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA REGIONAL PARA REFORÇAR O PAPEL DA MEDICINA TRADICIONAL NOS SISTEMAS DE SAÚDE ( )

RELATÓRIO DOS PROGRESSOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA REGIONAL PARA REFORÇAR O PAPEL DA MEDICINA TRADICIONAL NOS SISTEMAS DE SAÚDE ( ) 22 de Agosto de 2016 COMITÉ REGIONAL PARA A ÁFRICA ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima sexta sessão Adis Abeba, República Federal Democrática da Etiópia, 19 a 23 de Agosto de 2016 Ponto 21.6 da ordem do dia RELATÓRIO

Leia mais

O Fórum. Objectivos. Os objectivos específicos do Fórum são:

O Fórum. Objectivos. Os objectivos específicos do Fórum são: Antecedentes A Agenda do Desenvolvimento Sustentável 2030 constitui uma oportunidade e a plataforma ideal para catalisar as parcerias estratégicas e o seu envolvimento e acção intersectorial. As parcerias

Leia mais

ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS. Documento Informativo ÍNDICE ANTECEDENTES DESAFIOS PRÓXIMAS ETAPAS...

ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE: RELATÓRIO DOS PROGRESSOS. Documento Informativo ÍNDICE ANTECEDENTES DESAFIOS PRÓXIMAS ETAPAS... 5 de Abril de 7 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sétima sessão Brazzaville, República do Congo, 7-31 de Agosto de 7 Ponto 8.1 da ordem do dia provisória ERRADICAÇÃO DA POLIOMIELITE:

Leia mais

REDUÇÃO DA MORTALIDADE E DA MORBIDADE MATERNA, NEONATAL E INFANTIL EM ÁFRICA (Ponto proposto pela República de Benim)

REDUÇÃO DA MORTALIDADE E DA MORBIDADE MATERNA, NEONATAL E INFANTIL EM ÁFRICA (Ponto proposto pela República de Benim) SC8808 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone : 251 11 551 77 00 Fax :251 11 551 78 44 CONSELHO EXECUTIVO Vigésima Segunda Sessão Ordinária 21 25 de

Leia mais

Municípios e Comunidades. Saudáveis. Promovendo a qualidade de vida através da Estratégia de Municípios e Comunidades. Saudáveis

Municípios e Comunidades. Saudáveis. Promovendo a qualidade de vida através da Estratégia de Municípios e Comunidades. Saudáveis Organização Pan Americana da Saúde Oficina Regional da Organização Mundial da Saúde Municípios e Comunidades Saudáveis Guia dos prefeitos e outras autoridades locais Promovendo a qualidade de vida através

Leia mais

Quinquagésima-quarta sessão Brazzaville, Congo, 30 de Agosto -3 de Setembro de 2004 PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO

Quinquagésima-quarta sessão Brazzaville, Congo, 30 de Agosto -3 de Setembro de 2004 PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quarta

Leia mais

Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO

Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO AFR/RC61/1 Add.1 Rev.9 9 de Agosto de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 PROGRAMA DE TRABALHO PROVISÓRIO

Leia mais

Infecção VIH e meio laboral o papel das empresas no combate à infecção

Infecção VIH e meio laboral o papel das empresas no combate à infecção Infecção VIH e meio laboral o papel das empresas no combate à infecção Praia, 12 Abril 2008 There has been a tendency to discuss the HIV/AIDS epidemic in high and low-income countries as if they were worlds

Leia mais

Ponto 8.2 da ordem do dia provisória

Ponto 8.2 da ordem do dia provisória 5 de Abril de 2007 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sétima sessão Brazzaville, República do Congo, 27-31 de Agosto de 2007 Ponto 8.2 da ordem do dia provisória ELIMINAÇÃO DA LEPRA:

Leia mais

VIH e SIDA: Uma visão geral da epidemia e da importância da ação no mundo do trabalho

VIH e SIDA: Uma visão geral da epidemia e da importância da ação no mundo do trabalho VIH e SIDA: Uma visão geral da epidemia e da importância da ação no mundo do trabalho www.itcilo.org PORQUÊ DEBATER O VIH E A Afetam a faixa etária mais produtiva e economicamente ativa. É difícil conhecer

Leia mais

Área de Intervenção: Detecção Precoce e Prevenção do VIH e SIDA e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Área de Intervenção: Detecção Precoce e Prevenção do VIH e SIDA e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). FICHA TÉCNICA Nome: Área de Intervenção: Detecção Precoce e Prevenção do VIH e SIDA e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Descrição: Segundo os dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo

Leia mais

Seguimento da última Conferência dos Ministros Africanos de Economia e Finanças (CAMEF II)

Seguimento da última Conferência dos Ministros Africanos de Economia e Finanças (CAMEF II) Distr.: Geral Data: 10 de Março 2008 COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA Terceira Sessão de CAMEF Primeira Reunião Conjunta Anual da Conferência da UA de Ministros de Economia e Finanças e Conferência da CEA de

Leia mais

VIH/SIDA: ESTRATÉGIA PARA A REGIÃO AFRICANA. Relatório do Secretariado RESUMO

VIH/SIDA: ESTRATÉGIA PARA A REGIÃO AFRICANA. Relatório do Secretariado RESUMO 30 de Julho de 2012 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima segunda sessão Luanda, República de Angola, 19-23 de Novembro de 2012 Ponto 14 da ordem do dia provisória VIH/SIDA: ESTRATÉGIA PARA

Leia mais

AFR/RC51/RT/1 Página 1 INTRODUÇÃO

AFR/RC51/RT/1 Página 1 INTRODUÇÃO Página 1 INTRODUÇÃO 1. Melhorar o desempenho dos sistemas de saúde continua a ser um dos principais desafios na Região Africana. O presente documento pretende estimular o debate entre os ministros da saúde

Leia mais

Sexagésima sétima sessão Victoria Falls, República do Zimbabwe, 28 de Agosto a 1 de Setembro de 2017 PROGRAMA PROVISÓRIO DE TRABALHO

Sexagésima sétima sessão Victoria Falls, República do Zimbabwe, 28 de Agosto a 1 de Setembro de 2017 PROGRAMA PROVISÓRIO DE TRABALHO 24 de Agosto de 2017 COMITÉ REGIONAL PARA A ÁFRICA ORIGINAL: INGLES Sexagésima sétima sessão Victoria Falls, República do Zimbabwe, 28 de Agosto a 1 de Setembro de 2017 1 Dia: 2ª-feira, 28 de Agosto de

Leia mais

DECLARAÇÃO SOLENE SOBRE A IGUALDADE DO GÉNERO

DECLARAÇÃO SOLENE SOBRE A IGUALDADE DO GÉNERO AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone : 517 700 Fax : 517844 CONFERÊNCIA DA UNIÃO AFRICANA Terceira Sessão Ordinária 6 8 de Julho de 2004 Adis Abeba

Leia mais

PROJECTO DE ESTRATÉGIA TÉCNICA MUNDIAL PÓS-2015 PARA O PALUDISMO: ACELERAR OS PROGRESSOS COM VISTA À ELIMINAÇÃO DA DOENÇA

PROJECTO DE ESTRATÉGIA TÉCNICA MUNDIAL PÓS-2015 PARA O PALUDISMO: ACELERAR OS PROGRESSOS COM VISTA À ELIMINAÇÃO DA DOENÇA 24 de Julho de 2014 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS SUBCOMITÉ DO PROGRAMA (2) Sexagésima quarta sessão Cotonou, República do Benim, 28 29 de Agosto de 2014 Ponto 8 da ordem do dia provisória

Leia mais

REFORÇO DOS SISTEMAS DE SAÚDE: MELHORAR A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE A NÍVEL DISTRITAL E APROPRIAÇÃO E PARTICIPAÇÃO POR PARTE DAS COMUNIDADES

REFORÇO DOS SISTEMAS DE SAÚDE: MELHORAR A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE A NÍVEL DISTRITAL E APROPRIAÇÃO E PARTICIPAÇÃO POR PARTE DAS COMUNIDADES 18 de Junho de 2010 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima sessão Malabo, Guiné Equatorial, 30 de Agosto-3 de Setembro de 2010 Ponto 7.5 da ordem do dia provisória REFORÇO DOS SISTEMAS DE

Leia mais

INSP O caso de CABO VERDE. Dr. Ildo Carvalho Membro do Grupo Técnico da Saúde da CPLP

INSP O caso de CABO VERDE. Dr. Ildo Carvalho Membro do Grupo Técnico da Saúde da CPLP INSP O caso de CABO VERDE Dr. Ildo Carvalho Membro do Grupo Técnico da Saúde da CPLP 1 Os Actores Governamentais das Funções Básicas dos Institutos Nacionais de Saúde Pública em Cabo Verde Organograma

Leia mais

O PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SECTOR AGRÁRIO DE MOÇAMBIQUE PEDSA. Impacto esperado com a implementação do PEDSA através do CAADP

O PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SECTOR AGRÁRIO DE MOÇAMBIQUE PEDSA. Impacto esperado com a implementação do PEDSA através do CAADP O PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SECTOR AGRÁRIO DE MOÇAMBIQUE A SER IMPLEMENTADO ATRAVÉS DO PEDSA O PACTO A SER IMPLEMENTADO PELO PEDSA: PRIORIDADES Impacto esperado com a implementação do PEDSA através

Leia mais

Quadro: Correlação entre as ordens do dia do Conselho Executivo, da Assembleia Mundial da Saúde e das sessões do Comité Regional

Quadro: Correlação entre as ordens do dia do Conselho Executivo, da Assembleia Mundial da Saúde e das sessões do Comité Regional Página 1 INTRODUÇÃO 1. Na sua Resolução WHA33.17, a Assembleia Mundial da Saúde determinou que as funções de direcção, coordenação e cooperação técnica da OMS se apoiam mutuamente e decidiu que os trabalhos

Leia mais

Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África: Melhorar a Saúde em África no Novo Milénio

Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África: Melhorar a Saúde em África no Novo Milénio Declaração de Ouagadougou sobre Cuidados de Saúde Primários e Sistemas de Saúde em África: Melhorar a Saúde em África no Novo Milénio Uma declaração dos Estados-Membros da Região Africana da OMS Organização

Leia mais

DECLARAÇÃO DE SIRTE SOBRE O INVESTIMENTO NA AGRICULTURA PARA O CRESCIMENTO ECONÓMICO E A SEGURANÇA ALIMENTAR (Doc. ASSEMBLY/AU/12 (XIII)

DECLARAÇÃO DE SIRTE SOBRE O INVESTIMENTO NA AGRICULTURA PARA O CRESCIMENTO ECONÓMICO E A SEGURANÇA ALIMENTAR (Doc. ASSEMBLY/AU/12 (XIII) Pág. 1 DECLARAÇÃO DE SIRTE SOBRE O INVESTIMENTO NA AGRICULTURA PARA O CRESCIMENTO ECONÓMICO E A SEGURANÇA ALIMENTAR (Doc. ASSEMBLY/AU/12 (XIII) Nós, Chefes de Estado e de Governo da União Africana, reunidos

Leia mais

RENOVAÇÃO DE COMPROMISSO

RENOVAÇÃO DE COMPROMISSO Apelo de Dakar : RENOVAÇÃO DE COMPROMISSO Pela eliminação da transmissão vertical do VIH de mãe para filho e pela cobertura universal para a despitagem e tratamento das crianças na África Ocidental e Central

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA COPATROCINADORES UNAIDS 2015 UNICEF O QUE É UNICEF? O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) acredita que promover os

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OIT ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OIT ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OIT ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO COPATROCINADORES UNAIDS 2015 O QUE É A OIT? A ampliação da testagem tem o potencial de preencher a lacuna na continuidade do tratamento.

Leia mais

Tema: Protecção Social para Desenvolvimento Inclusivo

Tema: Protecção Social para Desenvolvimento Inclusivo SA14261 61/9/12 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE PRIMEIRA SESSÃO DO COMITÉ TÉCNICO ESPECIALIZADO SOBRE O DESENVOLVIMENTO SOCIAL, TRABALHO E EMPREGO (CTE-DSTE-1) ADIS ABEBA, ETIÓPIA 20-24 DE ABRIL DE 2015

Leia mais

Planos, lacunas e sustentabiliade: Acelerar a resposta a esta epidemia em Portugal é possível?

Planos, lacunas e sustentabiliade: Acelerar a resposta a esta epidemia em Portugal é possível? Planos, lacunas e sustentabiliade: Acelerar a resposta a esta epidemia em Portugal é possível? Kamal Mansinho Diretor do Programa para a área da infeção VIH/SIDA e Tuberculose Diretor do Programa para

Leia mais

Relatório do Director Regional

Relatório do Director Regional 4 de Julho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 7.2 da ordem do dia provisória ORDENS DO DIA DA

Leia mais

Prestação de Serviços Recursos humanos da saúde. Informação. Produtos medicinais, vacinas e tecnologias. Liderança e governação.

Prestação de Serviços Recursos humanos da saúde. Informação. Produtos medicinais, vacinas e tecnologias. Liderança e governação. 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 Prestação de Serviços Recursos humanos da saúde Informação A OMS apoia os países na construção de sistemas de saúde resilientes e com capacidade de resposta centrada

Leia mais

55 o CONSELHO DIRETOR

55 o CONSELHO DIRETOR 55 o CONSELHO DIRETOR 68 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL DA OMS PARA AS AMÉRICAS Washington, D.C., EUA, 26 a 30 de setembro de 2016 CD55.R12 Original: inglês RESOLUCÃO CD55.R12 ACESSO E USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Leia mais

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE COMITÉ REGIONAL AFRICANO. Quinquagésima-terceira sessão Joanesburgo, África do Sul, 1-5 de Setembro de 2003

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE COMITÉ REGIONAL AFRICANO. Quinquagésima-terceira sessão Joanesburgo, África do Sul, 1-5 de Setembro de 2003 WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-terceira

Leia mais

SAÚDE PARA TODOS Mudando o paradigma de prestação dos Cuidados de Saúde em São Tomé e Príncipe IMVF

SAÚDE PARA TODOS Mudando o paradigma de prestação dos Cuidados de Saúde em São Tomé e Príncipe IMVF SAÚDE PARA TODOS Mudando o paradigma de prestação dos Cuidados de Saúde em São Tomé e Príncipe IMVF 1988-2011 CLÁUDIA COSTA; RITA SANTOS; ADRIANA LOUREIRO; PAULA SANTANA Intervenção do IMVF Perfil Instituto

Leia mais

AUTORIDADES REGULADORAS FARMACÊUTICAS: SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS Relatório do Director Regional. Rapport du Directeur régional RESUMO

AUTORIDADES REGULADORAS FARMACÊUTICAS: SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS Relatório do Director Regional. Rapport du Directeur régional RESUMO 17 de Junho de 2006 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: FRANCÊS Quinquagésima-sexta sessão Addis Abeba, Etiópia, 28 de Agosto - 1 de Setembro de 2006 Ponto 8.5 da ordem do dia provisória AUTORIDADES REGULADORAS

Leia mais

A NOSSA HISTÓRIA O passado, o presente e o futuro da UNICEF

A NOSSA HISTÓRIA O passado, o presente e o futuro da UNICEF A NOSSA HISTÓRIA O passado, o presente e o futuro da UNICEF 1946 Mantimentos para a Europa No final da II Guerra Mundial, a fome e a doença ameaçavam as crianças da Europa. Em Dezembro de 1946, as Nações

Leia mais

Programa da CUA sobre o Quadro Regulamentar Continental Harmonizado do Sector de Energia em África: O Caso do Sector de Electricidade

Programa da CUA sobre o Quadro Regulamentar Continental Harmonizado do Sector de Energia em África: O Caso do Sector de Electricidade IE18995 47/22/12 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, Ethiopia P. O. Box 3243 Telephone: +251 11 551 7700 / Fax: +251 11 5 517 844 website: www.au.int Primeira Sessao Ordinária do

Leia mais

POSIÇÃO COMUM DE ÁFRICA SOBRE A RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA

POSIÇÃO COMUM DE ÁFRICA SOBRE A RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone : 011-551 7700 Fax : 011-551 7844 website: www. africa-union.org SA24481 151/151/22/10 TERCEIRA SESSÃO DO COMITÉ

Leia mais

Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da migração: a questão da rota do Mediterrâneo Central

Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da migração: a questão da rota do Mediterrâneo Central Valeta, 3 de fevereiro de 2017 (OR. en) Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da migração: a questão da rota do Mediterrâneo Central 1. Saudamos e apoiamos

Leia mais

Mobilização de recursos para a ação sindical em matéria do VIH/SIDA

Mobilização de recursos para a ação sindical em matéria do VIH/SIDA Mobilização de recursos para a ação sindical em matéria do VIH/SIDA www.itcilo.org INTRODUÇÃO O financiamento de uma resposta à epidemia do VIH/SIDA em países de baixo e médio rendimento continua a ser

Leia mais

União Africana 8.ª PRÉ-CIMEIRA DA UA SOBRE O GÉNERO À MARGEM DA 26.ª CIMEIRA DA UA DE JANEIRO DE 2016 ADIS ABEBA, ETIÓPIA

União Africana 8.ª PRÉ-CIMEIRA DA UA SOBRE O GÉNERO À MARGEM DA 26.ª CIMEIRA DA UA DE JANEIRO DE 2016 ADIS ABEBA, ETIÓPIA União Africana WG16573 30/30/22/10 8.ª PRÉ-CIMEIRA DA UA SOBRE O GÉNERO À MARGEM DA 26.ª CIMEIRA DA UA 17-21 DE JANEIRO DE 2016 ADIS ABEBA, ETIÓPIA 2016: Ano Africano dos Direitos Humanos, com particular

Leia mais