ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina

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1 ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO SOLO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR Natali Martinho Raquel Souza Teixeira Sandra Márcia C. P. da Silva Deize Dias Lopes Fernando Fernandes PRÓXIMA Realização: ICTR Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável NISAM - USP Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da USP

2 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO SOLO DA ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR. Natali Martinho (2) Raquel Souza Teixeira (3) Sandra Márcia C. P. da Silva (4) Deize Dias Lopes (5) Fernando Fernandes (6) RESUMO A disposição de resíduos, em aterros sanitários ou lixões, possui elevado potencial de poluição do meio hidrogeológico, mesmo quando executados procedimentos para a proteção do meio ambiente. Assim, em obras deste tipo é preciso realizar uma investigação criteriosa sob diversos aspectos, dentre eles o meio físico onde o solo é um componente importante, visto que exercerá influência na taxa de percolação do líquido gerado pelos resíduos e na lixiviação ou retenção dos contaminantes presentes. Estudos e pesquisas recentes mostram que o solo possui capacidade natural de atenuação da contaminação, devido as interações que fixam ou retardam a percolação dos contaminantes, podendo reduzir a concentração de poluentes a níveis aceitáveis. O chorume, líquido produzido pela decomposição da matéria orgânica contida nos resíduos, é o principal carreador de poluentes para o solo. Por issso, as investigações físicas e químicas, apresentam-se como de vital importância, para a monitoração da poluição de solos em área de disposição de resíduos sólidos. Neste trabalho, por meio de investigações de campo e laboratório, caracterizou, física e quimicamente, o solo da área de disposição de resíduos sólidos do município de Londrina/Pr. Para esta caracterização foi realizada uma campanha de investigação de campo, que contou com ensaios de SPT-T, peso específico aparente e permeabilidade; e de laboratório, com granulometria, limites de consistência, compactação, teor de umidade, ph, ΔpH, matéria orgânica e CTC. Palavras-chave: caracterização físico- química, resíduos sólidos, solo. (2) Engenheira Civil (3) Docente Universidade Estadual de Londrina/PR - Mestre (4) Docente da Universidade Estadual de Londrina/PR -Doutor (5) Docente da Universidade Estadual de Londrina/PR -Doutor (6) Docente da Universidade Estadual de Londrina/PR -Doutor 4708

3 1. INTRODUÇÃO O conhecimento da tecnologia de construção de aterros de áreas de depósito de resíduos sólidos, bem como o diagnóstico e prognóstico dos seus efeitos sobre o meio ambiente vêm sendo alvo de inúmeras pesquisas. Segundo Kataoka (2000) a forma de disposição de resíduos, em aterros sanitários ou lixões, possui elevado potencial de poluição do meio hidrogeológico, mesmo quando executados procedimentos para a proteção do meio ambiente. Assim, em obras deste tipo é preciso realizar uma investigação criteriosa sob diversos aspectos, dentre eles o meio físico onde o solo é um componente importante visto que exercerá influência na taxa de percolação do líquido gerado pelos resíduos e na lixiviação ou retenção dos contaminantes presentes. De maneira geral, as informações básicas a serem levantadas a respeito do solo são, segundo são: tipos, espessuras e perfil, caracterização dos índices físicos, compactação, capacidade de troca catiônica (CTC), ph, coeficiente de permeabilidade (k), presença de feições típicas ou de eventos perigosos. Estudos e pesquisas recentes, como o relatado por Monteiro et al (2001), mostram que o solo possui capacidade natural de atenuação da contaminação, devido as interações que fixam ou retardam a percolação dos contaminantes, podendo reduzir a concentração de poluentes a níveis aceitáveis. Segundo Calças et al (2001), os mecanismos de atenuação da contaminação em um meio poroso, no caso o solo, são: físico por meio da filtração, difusão e dispersão, diluição e absorção; químico por meio da precipitação/dissolução, adsorção/desorção, complexação, troca catiônica e reações redox; microbiológico por meio da biodegradação aeróbia e anaeróbia. No auxílio na investigação geoambiental o método da geofísica de superfície por eletroresistividade, vem sendo muito utilizado na detecção da pluma de contaminação, em uma área sujeita a percolação por fluidos contaminantes. Uma vez detectada a provável área da pluma contaminante, torna-se possível realizar os poços de inspeção e sondagem desta área, de forma mais objetiva. No Brasil a caracterização e avaliação da contaminação dos solos, causada pela emissão de poluentes orgânicos e principalmente inorgânicos, gerada pelos resíduos depositados são essenciais para o controle ambiental da área de implantação, pois geralmente estas são s a áreas utilizadas para a agropecuária segundo Heitzmann (1999). O atual local de disposição de resíduos sólidos do município de Londrina, em uso há mais de 20 anos. A área designada começou a receber lixo urbano, não só doméstico como industrial e hospitalar, em 1977, sem nenhum tipo de projeto de minimização e avaliação do impacto ambiental causado por este tipo de empreendimento. Assim sendo, pretende-se neste trabalho, por meio de criteriosa investigação de campo e de laboratório, caracterizar, física e quimicamente, o solo da área de deposição de resíduos sólidos de Londrina, para, no futuro, avaliar a contaminação e o impacto causado pela disposição inadequada dos resíduos 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 CARACTERÍSTICAS LOCAIS A área em estudo abrange o depósito de resíduos sólidos do município de Londrina e suas adjacentes. Situada na região sudeste da cidade, aproximadamente a 7 km do centro O local de disposição de resíduos tem 19,23 hectares de área, que se encontra no fundo de vale, começou a receber resíduos sólidos em 1977, sem 4709

4 nenhum preparo do local. Atualmente, a cidade de Londrina produz em média t/dia de resíduos coletados que são depositados no aterro juntamente com t/dia de resíduos depositados particularmente e uma média de 890kg/dia de resíduos hospitalares. A jusante da área encontra-se a nascente do Córrego Periquitos que pertence a sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Três Bocas, que por sua vez integra a bacia hidrográfica do Rio Tibagi. A vegetação é composta por pastagem, alguns cultivos, como milho e bananeira, e também possui uma área de mata. O clima da região é subtropical úmido, onde os verões são quentes e úmidos e os invernos, frios e secos. A temperatura média anual é de 22,5 º C. A Geologia predominante no município é a formação Serra Geral, pertencente à Bacia Sedimentar do Paraná e a litologia principal é a rocha vulcânica básica. O intemperismo sofrido pelo basalto resultou num solo bem drenado, com alto teor de argila, em média de 80%, elevado volume de vazios, em torno de 2, baixo peso específico aparente de 14 kn/m 3, elevado peso específico dos sólidos, em torno de 30kN/m 3 e elevada permeabilidade em torno de 10-3 a 10-5 cm/seg, segundo Lopes (2002). Este solo possui, predominantemente, na sua composição mineralógica, caulinita. Possui também gibsita, vermiculita e uma importante fração de hematita (óxido de ferro). 2.2 MÉTODOS Investigação de Campo A fim de se detectar anomalias ou assinaturas geofísicas relativas à pluma de contaminação no solo, originadas pelo chorume oriundo dos resíduos sólidos, realizou-se ensaios geofísicos da eletroresistividade na área a jusante do depósito de resíduos. As investigações efetuadas pelo caminhamento de resistividade foram feitas ao longo da jusante do aterro até a nascente do riacho Periquitos e por meio de seções, com várias profundidades. Os levantamentos de eletroresistividade executados consistiram de seis perfis (linhas A a F), com cinco níveis teóricos de investigação e aberturas AB=MN=20m. Também foram realizadas seções moduladas por processos de inversão de dados pelo programa RES2DINV da ABEM Instruments. Após os levantamentos geofísico e topográfico foram locados onze pontos na área em estudo, para a realização das sondagens e coleta de amostras, sendo um situado a montante da área de disposição de resíduos, um ponto sobre o aterro, outro fora da área e os demais foram localizados a jusante da mesma, dentro da área da pluma de contaminação, definida pelo método geofísico. As sondagens realizadas foram do tipo SPT e o objetivo principal foi a coleta de amostra ao longo da profundidade do perfil de solo da área investigada, a fim de obter material para a investigação de laboratório. Das sondagens, as amostras retiradas do amostrador foram utilizadas para identificação visual e tátil do solo. Por meio da homogeneização (amostra composta), de todo o solo extraído em cada profundidade, foram coletadas 4 amostras, com o trado de avanço da sondagem. As amostras possuíam 1000 g, 300 g e 200 g e foram separadas em sacos plásticos, devidamente etiquetados. Na tentativa de evitar o risco de contaminação cruzada das amostras foram tomados alguns cuidados, como a limpeza e lavagem dos instrumentos (trados, amostrador, lonas e demais ferramentas) a cada profundidade de coleta. A determinação do peso específico aparente foi, segundo a norma técnica do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem: DNER-ME 092/94 e os ensaios 4710

5 de permeabilidade do solo, realizados, em cinco furos ao lado dos respectivos furos de sondagem (SP2, SP4, SP5, SP7 e SP11), foram executados segundo o Boletim no. 4 ABGE, Ensaios de Permeabilidade em Solos Investigação de Laboratório Para a caracterização física das amostras, coletadas das sondagens, foram realizados os seguintes ensaios: análise granulométrica segundo os procedimentos dos ensaios padronizados pela ABNT, NBR7181 Análise Granulométrica, os limites de consistência de acordo com as normas NBR6459 Determinação do Limite de Liquidez e NBR7180 Determinação do Limite de Plasticidade, respectivamente, e peso específico dos sólidos segundo os procedimentos da norma NBR6508 Determinação da Massa Específica dos Sólidos. Segundo a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR7182 e a norma técnica do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNER-ME 129/94 foram realizados ensaios de compactação proctor normal para obter o peso específico aparente máximo do solo seco e a umidade ótima. A análise química consistiu em obter os teores disponíveis de cálcio, magnésio, potássio, fósforo, alumínio, carbono no solo, bem como obter o ph, ΔpH (que é a diferença entre o valor do ph em KCl e o valor do ph em água), carga de matéria orgânica e capacidade troca catiônica (CTC). No preparo, as amostras foram secas, destorroadas e passadas em peneira 2mm de diâmetro para a remoção de torrões, gravetos e outras impurezas presentes, para depois ocorrer as análises laboratoriais (extrações e determinações analíticas).a metodologia utilizada para as análises foi do Manual de métodos de análise de solo, EMBRAPA (1997). 3. Resultados e Discussão Para visualização, em planta, da extensão da região interpretada como atingida pelo percolado (chorume) foram elaborados mapas de resistividade, gerados a partir dos dados do dipolo-dipolo. A Figura 1 apresenta dados de resistividade do nível 2 (cerca de 14m) das pseudo-seções de resistividade aparente. Há uma distribuição dos valores mais baixos de resistividade, representados pela cor vermelha, que se origina a montante da área, abrangendo parte da linha A, mais do aterro e propagando-se até a linha F, mais a jusante, estreitando-se nesta direção. A linha F encontra-se na porção da nascente do riacho (Piriquitos). Por meio dos mapas de resistividade pode-se observar a provável área contaminada e também o sentido do movimento da pluma de contaminação, que era prevista, uma vez que está correlacionada com a topografia do local afetado pela contaminação. Vale ressaltar que estes resultados são qualitativos. Após análise do levantamento topográfico e geofísico de superfície, determinaram-se os pontos de sondagens e coleta. Um ponto foi locado fora da pluma de contaminação, sendo chamado de ponto branco (SP-3), e os demais na área e a jusante do aterro, Figura 2. Nos furos SP-1, SP-4 e SP-7 as sondagens chegaram até um solo de consistência bastante dura. As sondagens SP-2, SP-3, SP-6, SP-8 e SP-9 terminaram num material impenetrável ao amostrador. Os furos SP-5 e SP-11 foram limitados por atingirem o lençol freático. Por fim, no furo SP-10 alcançou-se a transposição da camada de lixo. A resistência, ao longo da profundidade, está representada pela Figura

6 Com base nos SPT-T, o perfil é constituído, simplificadamente, de uma camada de argila siltosa seguida de uma camada inferior de solo residual (argila siltosa e silte argiloso). O nível d água foi observado em cotas diferentes. O perfil, ao longo da área a jusante do aterro, pode ser representado pela Figura 4 a partir dos furos SP-2, SP-11 e SP-7. LEGENDA LINHA B LINHA DE LEVANTAMENTO GEOFÍSICO LINHA A VALOR MEDIDO DE 32 + RESISTIVIDADE APARENTE E SEU PONTO DE PLOTAGEM 47 CONTORNO INTERPRETADO 62 LINHA B DE ÁREA CONTAMINADA LIMITES DA CONTAMINAÇÃO PELA INVERSÃO DE DADOS ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL LINHA C LINHA D ESCALA CROMÁTICA DE RESISTIVIDADE LINHA F LINHA E Figura 1 Mapa de resistividade aparente, nível 2 do dipolo-dipolo +SP9 +SP10 +SP7 +SP4 SP11+ Estrada do Limoeiro NV SP2+ SP5+ +SP1 SP8+ +SP6 +SP3 Estrada Figura 2 Locação dos Pontos de Sondagem 4712

7 Ensaios de SPT 0 N profundidade (m) SP-01 SP-02 SP-03 SP-04 SP-05 SP-06 SP-07 SP-08 SP-09 SP-10 SP-11 Figura 3 N (energia de cravação) versus profundidade (ensaio de SPT). SP-2 SP-11 SP-7 0m 0m 0m 4m 6m NA (8,10m) 9m 11,30m 6m 9m 12m NA (12,90m) 15,45m 7m 12m 17,45m Figura 4 - Perfil do terreno. Argila Siltosa Porosa Argila Siltosa Argila Siltosa Residual Silte Argiloso Residual Na Tabela 1, encontram-se os valores médios dos índices físicos do solo, da área investigada. 4713

8 Tabela 1 Valores médios dos índices físicos. Ìndices Físicos Valores Médios Ìndices Físicos Valores Médios teor de umidade w (%) 30 a 40 argila (%) 83 a 63 peso específico do solo natural γ 16,4 a silte (%) 20 a 8 (kn/m 3 ) 20,0 peso específico máximo do solo 13,7 a areia (%) 22 a 9 γ dmáx (kn/m 3 )- Proctor Normal 14,9 teor de umidade ótimo w ót (%) 32 Limite de liquidez LL (%) 50,8 a 63,2 Coef. De permabilidade k (cm/seg) 10-4 a Limite de plasticidade 36 a (%) Os valores do peso específico do solo natural apresentam-se altos, podendo isto ocorrer devido ao fato do ensaio de campo ter sido feito a 20 cm e nesta profundidade, onde provavelmente o solo está sob o efeito de compactação, derivado das atividades da área. Do ensaio de Proctor Normal foi determinado o peso específico aparente máximo do solo seco e o teor de umidade de cada ponto de sondagem,tabela 1, destes resultados, pode-se dizer que o solo da área possui valores característicos da região. Os teores de umidade de campo podem ser considerados baixos. Observouse que a tendência é de aumento do teor de umidade com a profundidade. Os limites de consistência foram realizados apenas para o SP-10, que seria, presumidamente, o ponto mais contaminado. Os valores dos limites estão próximos dos característicos para região de Londrina. Também foi realizado o ensaio de granulometria para o furo SP-10. A composição granulométrica é basicamente constituída por argila. Possui também uma parcela de silte e areia. Este solo pode ser classificado granulometricamente como uma argila siltosa e às vezes argila arenosa. A Figura 5 mostra a variação do ph medido em água. Nos dois primeiros metros iniciais, o solo apresenta-se próximo da neutralidade, possuindo um ph em torno de 7,0. Porém observa-se que a partir do segundo metro de profundidade, que o solo é levemente ácido, apresentando um ph em torno 6,0. A Figura 5, também, apresenta a variação de ΔpH (que é a diferença entre o valor do ph em KCl e o valor do ph em água), para todas as profundidades dos furos. Como pode ser observado com o aumento da profundidade, o ΔpH fica maior em valor absoluto. A Figura 6 mostra a Capacidade de Troca Catiônica, dos furos ao longo da profundidade. Como pode ser observado, a CTC apresenta a mesma tendência do gráfico de ΔpH, aumentando ao longo da profundidade. Quanto maior for o ΔpH, maior será a quantidade de íons livres, acarretando numa maior capacidade de troca catiônica. O aumento da CTC ao longo da profundidade deve-se provavelmente a mineralogia do solo do perfil investigado. A Figura 6, também, apresenta os valores de matéria orgânica dos furos ao longo da profundidade. Observa-se que a maior concentração de matéria orgânica foi encontrada nos primeiros metros, decaindo ao longo da profundidade isto devese à maior atividade biológica realizada nas camadas superficiais. Nota-se, ainda, que os maiores valores de matéria orgânica ocorreram nos SP-11, SP-5, SP-4, SP- 9, SP-10 e SP-6. Estes furos estão localizados na zona de maior contaminação, 4714

9 segundo a superfície definida pelo método geofísico de resistividade. Os demais furos (SP-9 e SP-10) estão locados na área de depósito de resíduos sólidos. Isto pode ser uma indicação da contaminação do solo pelo chorume produzido pela decomposição dos resíduos da área. ph (H 2 O) Delta ph ph ,0 1,00 0,0 0,50 0,00-0,50 ΔpH -1,00-1,50-2,00-2,50-3,00 2,0 2,0 4,0 4,0 6,0 6,0 profundidade (m) 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 22,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 22,0 24,0 profundidade (m) 24,0 SP-01 SP-02 SP-03 SP-04 SP-05 SP-06 SP-07 SP-01 SP-02 SP-03 SP-04 SP-05 SP-06 SP-07 SP-08 SP-09 SP-10 SP-11 SP-08 SP-09 SP-10 SP-11 Figura 5 ph em água e ΔpH, ao longo da profundidade. Capacidade de Troca Catiônica Matéria Orgânica CTC (meq/100g) Mat. Org. (g.kg -1 ) ,0 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 0,0 2,0 2,0 4,0 4,0 6,0 6,0 8,0 8,0 profundidade (m) 10,0 12,0 14,0 profundidade (m) 10,0 12,0 14,0 16,0 16,0 18,0 18,0 20,0 20,0 22,0 22,0 24,0 24,0 SP-01 SP-02 SP-03 SP-04 SP-05 SP-06 SP-07 SP-08 SP-09 SP-10 SP-11 SP-01 SP-02 SP-03 SP-04 SP-05 SP-06 SP-07 SP-08 SP-09 SP-10 SP-11 Figura 6 Capacidade de troca catiônica e Matéria Orgânica, ao longo da profundidade 4715

10 4. Conclusão O método da geofísica de superfície por eletroresistividade mostrou-se uma ferramenta útil para a detecção da provável pluma de contaminação. Possibilitando, com isto, a locação dos furos de sondagens e amostragens. Por meio dos ensaios de SPT-T pode-se determinar o perfil do solo da área que é constituído, simplificadamente, de uma camada de argila siltosa, seguida de uma camada inferior de solo residual (argila siltosa e silte argiloso). Os valores de peso específico aparente de solo apresentaram-se altos. Os coeficientes de permeabilidades obtidos estão na ordem de 10-4 e 10-6 cm/seg, o que classifica o solo da área como pouco permeável. Pelo ensaio de compactação foi obtido o teor de umidade ótimo, em torno de 32%, e a massa específica aparente seca, em torno de 1,45 g/cm³. O teor de umidade encontrado foi baixo, situando-se em torno de 30 a 40%. Os limites de consistência não tiveram grande variação ao longo da profundidade. O limite de plasticidade é da ordem de 40% e o limite de liquidez varia de 50 a 68%. Pela análise granulométrica do furo SP-10, o solo é classificado como argila, sendo siltosa ou arenosa. O solo é considerado levemente ácido, pois o ph é em torno de 6,0. Observou-se que ΔpH aumenta em valor absoluto a medida em que a profundidade aumenta. A CTC apresenta a mesma tendência de ΔpH, ou seja aumenta com a profundidade. Isto é previsto, pois quanto maior o ΔpH maior será a quantidade de íons livres, acarretando portanto numa maior capacidade de troca catiônica. Quanto à matéria orgânica, esta é encontrada em maior quantidade nos primeiros metros, decaindo ao longo da profundidade. Tal fato deve-se à maior atividade biológica, provavelmente devido ao líquido produzido pela decomposição dos resíduos sólidos. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Associação Brasileira de Geologia de Engenharia. Ensaios de permeabilidade em solos orientações para sua execução em campo. 3.ed. São Paulo: ABGE, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR7182 Solo ensaio de compactação: método de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR7185 Solo determinação da massa específica aparente in situ, com emprego do frasco de areia: método de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação da Massa Específica dos Grãos. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 7181 Associação Brasileira de Normas Técnicas - Análise Granulométrica,1984. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6459 Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação do Limite de Liquidez, Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 7180 Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação do Limite de Plasticidade,1986. CALÇAS, Daniela Augusta Nicolielo de Queiroz P. et al. Atenuação natural de contaminantes do chorume de aterrs sanitários em solos arenosos. In: In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 21. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 092 Solos determinação da massa específica aparente in situ, com emprego do frasco de areia - método de ensaio. [S.I.]: DNER,

11 Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 129/94 Solos compactação utilizando amostras não trabalhadas método de ensaio. [S.I.]: DNER,1994. EMBRAPA. Manual de métodos de análise de solo. 2.ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA, FARIAS, Wisley Moreira. Caracterização química e mineralógica do solo do aterro sanitário do Jockey Clube (DF) e estudo da influência da matéria orgânica e ph na retenção e mobilidade de elementos contaminantes. In: Congresso Brasileiro de Geotecnia Ambiental, 4, 1999, São José dos Campos. São José dos Campos: Instituto Tecnológico de Aeronáutica, p HEITZMANN Jr, F. J. Alterações na composição do solo nas proximidades de depósitos de resíduos domésticos na Bacia do Rio Piracicaba, São Paulo, Brasil. São Paulo/SP. Síntese de tese n o 9. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, KATAOKA, Sergio Massaru. Avaliação de áreas para disposição de resíduos: proposta de planilha para gerenciamento ambiental aplicado a aterro sanitário industrial. Dissertação (Mestrado em Geotecnia) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, MONTEIRO, Luiz Augusto Crespo. Estudo da contaminação da área de disposição de resíduos sólidos urbanos (rsu) da cidade de campos dos goytacazes/rj. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 21p. AGRADECIMENTOS Ao CNPq, pelo fomento do projeto CT-Hidro, do qual faz parte este trabalho. Eliana, Renata e Pedro, pelas análises físicas e químicas do solo. Mestrando Fabiano, pelas figuras. Laboratórios de Geotecnia/CTU e Solos/CCA da UEL, onde foram realizadas as análises físicas e químicas; ABSTRACT The disposal of wastes in land field solid wastes or garbage deposits has high potential of polluting hydro-geological setting, even when some procedures for protecting the environment take place. Thus, in constructions of this kind, it is necessary to do a standard investigation of many aspects. One of them is the physical setting where the soil is an important component, once it will have influence on the tax of percolation of generated liquid by wastes, and on the lixiviation or retention of contaminated substances present. Recent studies and researches show that the soil has a natural capacity of minimizing the contamination, due to interactions which retain or postpone percolation of wastes which contaminate the soil, being able to reduce the concentration of defilers to acceptable levels. The liquid produced by the decomposition of organic wastes, is the main conveyer for the pollution of the soil. Therefore, the physical and chemical investigations are of importance for monitoring soil pollution in areas of disposal of solid wastes. In the present study, through laboratory and field investigation, the soil for the disposal of solid wastes in the city of Londrina/PR was characterized physically and chemically. For the characterization, a field investigation campaign was organized and counted on the essays of SPT-T, specific weight, permeability and laboratory granulation test, limits of consistency, compaction, humidity content, ph, ΔpH, organic matter and CTC. Key words: physic-chemical characterization, solid wastes, soil 4717

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