Carolina Portes Eric Schwartz Filipe Pais
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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UERJ FACULDADE DE ENGENHARIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA Disciplina: Transmissão de Energia Elétrica II Desempenho de LT s Frente a Descargas Atmosféricas Alunos: Carolina Portes Eric Schwartz Filipe Pais
2 Índice Relevância Fontes de Desligamentos Não-Programados de LT's Taxas de Desligamentos Adotadas em LT s Natureza do Fenômeno Tipos de Descargas Tipos de Descargas Entre Nuvem e Solo Canal do Raio Características Básicas das Descargas Atmosféricas Corrente do Raio Ângulo de Incidência do Raio Polaridade do Raio Desligamentos devido à Descargas Atmosféricas Incidência Indireta Incidência Direta
3 Índice Modelo Eletrogeométrico de Whitehead Geometria da Torre e da Linha Zonas de Proteção Raio de Atração Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Parâmetros Ambientais Relevo Características do Solo Fatores Climatológicos Parâmetros da LT Blindagem Características de Isolamento Características das Torres e dos Cabos Impedância de Aterramento
4 Índice Parâmetros Relacionados às Descargas Atmosféricas Densidade de Descargas Parâmetros da Corrente de Descarga Efeito Corona Efeito das Descargas em Sistemas de Potência Incidência de Descargas em LT s e SE s Desempenho Elétrico das LT s quanto a Descargas Atmosféricas
5 Índice Submódulos ONS 2.4 e 9.6 Determinação do Número de Desligamentos por Incidência Direta nos Cabos Condutores Referências
6 Relevância Limite Máximo de Frequência de Ocorrências: Critério ONS: Taxa de Saída da LT por 100 km/ano a) muito boa qualidade: desligamento/100 km/ano 0,1 b) boa qualidade: de 0,1 a 1 desligamento/100 km/ano c) qualidade média: de 1 a 5 desligamentos/100 km/ano d) má qualidade: desligamentos/100 km/ano 10 Custo da Indisponibilidade do Serviço; Mitigação das Causas de Desligamentos Recorrentes.
7 Fontes de Desligamentos Não-Programados de LT's Queimadas; Vegetação; Perda de Isolamento; Falhas de Natureza Mecânica; Causas Externas (Descargas Atmosféricas).
8 Taxas de Desligamentos Adotadas em LT s Índices Satisfatórios no Brasil Índices de Taxas de Saídas de LT função da Classe de Tensão Classe de Tensão (kv) 34, Taxa de Saída de LT (saídas/100 km.ano) 15 a < 1,0
9 Natureza do Fenômeno Descarga Atmosférica: Rompimento da Isolação em Ar (30kV/cm) entre 2 Superfícies Carregadas Eletricamente com Polaridades Opostas Ação do Vento na Separação das Partículas de Polaridades Opostas Degraus Corrente de retorno Descarga Piloto
10 Natureza do Fenômeno Tipos de Descargas: Simples: uma única Descarga forma o Canal Ionizado que se extingue ao longo do tempo; Múltiplas: Descargas Sucessivas aproveitam o Canal ainda Ionizado.
11 Natureza do Fenômeno Tipos de Descargas entre Nuvem e Solo: Ascendente Descendente Polaridade do Raio: Positivo (+) Negativo (-) Interferem no Tipo de Isolamento
12 Natureza do Fenômeno 90% 10%
13 Natureza do Fenômeno Canal do Raio: Degraus (Staircases); Ruptura do Dielétrico; Canal Ionizado.
14 Natureza do Fenômeno
15 Características Básicas das Descargas Atmosféricas Corrente do Raio: - Natureza Estatística; - Popolansky (1972); - Anderson (1975); - Berger (1975).
16 Características Básicas das Descargas Atmosféricas Corrente do Raio [Popolansky]: Corrente (ka) Ocorrência (%) , ,5
17 Características Básicas das Descargas Atmosféricas Ângulo de Incidência do Raio Inclinação em relação à Vertical Natureza Estatística Distribuição de Ângulos de Incidência sugerida por Armstrong e Whitehead: F (, m) Km. cos (m. ) onde: Θ - Ângulo de Incidência do Raio em relação à Vertical Km, m - constantes a serem ajustadas
18 Características Básicas das Descargas Atmosféricas Ângulo de Incidência do Raio: Probabilidade de um Ângulo de Incidência maior que θ: 4 /2 2 P ( ). cos. d
19 Características Básicas das Descargas Atmosféricas Ângulo de Incidência do Raio: Função Densidade de Probabilidade: [Brown-Whitehead]
20 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Incidência: Direta Indireta Surtos de Tensão se Propagam nas LT s Consequências: Falhas nos Isolamentos Interrupção no Atendimento Desligamento Forçado Redução na Confiabilidade da Transmissão
21 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Incidência Direta: no Condutor Fase (Flashover); no Cabo Pára-Raios (Mecanismo de Backflashover); na Torre; no Meio do Vão.
22 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Incidência Indireta: Descargas ao Solo Próximas à LT; Tensões Induzidas (dezenas de quilovolts); Risco às LT's de BT e MT.
23 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Descarga Direta no Condutor Fase (Flashover) Disrupção do Isolamento de LT devido à Descarga Direta nos Condutores; Impedância de Surto da LT: onde: L, C - Parâmetros Indutância Série/Capacitância para Terra do Condutor por unidade de comprimento da LT.
24 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Descarga Direta no Condutor Fase (Flashover) Ruptura de Isolamento por Flashover
25 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Descarga Direta no Cabo Pára-Raios (Backflashover) Disrupção do Isolamento devido à Tensão de Surto Solicitante; Tensões e Correntes Condutores Fase; Induzidas nos Reflexões das Ondas de Corrente e Tensão que se propagam nos Cabos Pára-Raios, na Torre e no seu Sistema de Aterramento;
26 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Descarga Direta no Cabo Pára-Raios (Backflashover) Relevância: Natureza Transitória Aterramento da Torre; da Impedância Velocidade de Propagação Distintos (Ar/Solo); Impedância de Surto da Torre; CFO da Cadeia de Isoladores. em de Meios
27 Desligamentos devidos às Descargas Atmosféricas Descarga Direta no Cabo Pára-Raios (Backflashover) Ruptura de Isolamento por Backflashover
28 Modelo Eletrogeométrico (MEG) - Bases desenvolvidas por Wagner, Armstrong Whitehead; e - Relaciona Mecanismo de Incidência de Descargas Atmosféricas com Parâmetros Geométricos da LT; - Ângulo de Proteção da LT (função da separação entre Cabos Pára-Raios e Distância Cabos Pára Raios -Fase) varia com a Altura dos Cabos das LT s; - Ângulo de Proteção não tem um Valor Fixo de Projeto Adotada). (Prática
29 Modelo Eletrogeométrico (Whitehead) Posicionamento do(s) Cabo(s) Pára-Raios Geometria da Torre e da LT
30 Modelo Eletrogeométrico (Whitehead) Zonas de Exposição para 4 Valores de
31 Modelo Eletrogeométrico (Whitehead) Zonas de Proteção
32 Modelo Eletrogeométrico (Whitehead) Raio de Atração (): - Função - da Corrente de Descarga do Raio Atmosférico; Descargas de Baixa Amplitude de Corrente: Corrente (ka) Raio de Atração (m): 5 ~ ~ 150
33 Modelo Eletrogeométrico (Whitehead) aumento da Altura dos Cabos ou Aproximação dos Cabos Pára-Raios das Fases: Probabilidade de Descargas maior sobre as Fases da LT ; Descargas de Menor Intensidade não são captadas para o Solo; aumento do valor de ): Zonas de Exposição : Fase Central - Blindada pelos Cabos Pára-Raios; Fases Externas - Blindada pelos Cabos Pára-Raios ou pelo Solo. Ângulo de Proteção (δ) Positivo e muito elevado: Descargas Incidem diretamente nos Cabos Pára-raios, Torres ou Solo. redução do Ângulo de Proteção (δ): diminui a Probabilidade de Descarga nos Cabos das Fases Externas; eleva a Probabilidade de Descarga no Cabo da Fase Central.
34 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's 3 Grupos de Parâmetros: Parâmetros Ambientais; Parâmetros da LT; Parâmetros de Descargas Atmosféricas.
35 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Parâmetros Ambientais: Relevo: -Exposição da LT à Incidência de Descargas variável ao longo de sua extensão; -Desempenho varia função do Relevo no Trecho; -Análise de Desempenho função do Grau de
36 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Características do Solo: Influência direta Aterramento; na Impedância de Surto de Resistividade variável de acordo com Especificações do Solo (Umidade e Estrutura Geológica); Resistência do Eletrodo de Aterramento variável com a Resistividade Elétrica do Solo; Influência da Resistividade Elétrica do Solo no Mecanismo de backflashover.
37 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Fatores Climatológicos: Umidade Local; Temperatura; Vento.
38 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's o Mapa Isoceráunico:
39 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Pârametros da LT Blindagem: Interceptar Descargas Atmosféricas e Conduzir Correntes até o Solo através da Torre e dos Eletrodos de Aterramento; Mitigar a ocorrência de Flashover ; Corrente Crítica e Critical Flashover Overvoltage (CFO) da Cadeia de Isoladores.
40 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Características de Isolamento: Desempenho Dielétrico da; Cadeia de Isoladores (CFO); Nível Básico de Isolamento (NBI):
41 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's ecccc Surto das Torres Características das Torres e dos Cabos Impedância de Surto da Torre Impedância de Surto das Torres. Características das Torres: colabora para a Onda de Reflexão de Sobretensão;
42 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Características das Torres: Altura da Torre: - Influência direta para a captação de Descargas Atmosféricas; - obtida a relação estimada entre Descargas e Altura das Torres pela equação de Ericksson. onde:
43 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Características das Torres: Equações de Impedância de Surto de Torre: Torre Formato de Cone onde: Torre Formato Cilíndrico
44 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Características dos Cabos: Impedância de Surto nos Condutores: onde: L - Indutância Série do Condutor por comprimento da LT; C - Capacitância para terra do Condutor por comprimento da LT. outros Fatores: Geometria dos Condutores; Comprimento dos Vãos.
45 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Impedância de Aterramento: Sistema de Aterramento: Condutores, Eletrodo e Terra; Contrapesos Radiais de Aço-Cobre 4 AWG (Copperweld) configuração mais utilizada no Brasil; representados por uma Impedância Impulsiva; os Contrapesos são essenciais para o cálculo de Elevação de Potencial de Terra (GPR - Ground Potential Rise).
46 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Impedância de Aterramento representado por uma Resistência apesar de seu Comportamento Impulsivo; importantíssima no cálculo da Taxa Ocorrência de backflashover na LT; valor da Impedância de Surto: estimado com razoável precisão pela equação: [Ω] RLF - Resistência de Aterramento. de
47 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Impedância de Aterramento: extremamente dependente da Resistividade Elétrica do Solo
48 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Parâmetros Relacionados às Descargas Atmosféricas Densidade de Descargas: representada pelo Número de Descargas por km² em uma Região; influência sofrida por diversos Fatores como Chuva e Relevo; LLS (Lightning Location System).
49 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Exemplo: LLS em Minas Gerais (MG)
50 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Corrente de Descargas: Amplitude da Corrente Tempo de Frente da Onda
51 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Efeito Corona: Efeito Corona: Atenuação das Sobretensões;
52 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Equipamentos de Proteção impedem que as Descargas diretamente as LT s e SE s; atinjam estabelecem uma Blindagem formada por: Cabos Pára-Raios: em LT s e SE s Mastros: SE s desviam as Descargas para a Terra
53 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Intensidade e Polaridade da Corrente do Raio: Distribuição de Probabilidades de Intensidades de Correntes de Raios Dados obtidos na Estação de Medição Monte San Salvatore
54 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Forma de Onda da Descarga Atmosférica: especificada pela Frente de Onda e por sua Cauda. Exemplo: 1,2 x50 μs Tempo de Frente: 1,2 μs Valor Máximo de Corrente Tempo de Cauda: 50,0 μs Metade do Valor Máximo de Corrente
55 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Forma de Onda da Descarga Atmosférica Menor Intensidade e Tempo de Frente de Onda em relação à Forma de Onda de Polaridade Positiva
56 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Principais Fatores Espaçamentos Elétricos Quantidade de Isoladores Ângulo de Blindagem Sistema de Aterramento das Estruturas Objetivo: Taxa de Desligamentos que atenda os Critérios Básicos de Projeto. Aumento do Nível de Isolamento da LT Níveis de Tensão Elevado Taxa de Desligamentos reduzida
57 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Frequência de Ocorrência Densidade de Raios para a Terra (Número de Raios para a Terra por km²/ano) obtida a partir do Nível Ceráunico de cada Região Número de Dias do Ano com ocorrência de Trovoadas Pontos de igual Intensidade Cerâunica Curvas Isocerâunicas
58 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Intensidade de Descargas para a Terra Conversão: Fator Empírico N k.i N - Densidade de Raios (Raios/km²); K - Fator de Proporcionalidade (0,10 a 0,25); I - Nível Cerâunico. Registro automático do Número de Raios em determinada Área
59 Descargas/km²/ano
60 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Velocidade Média dos Ventos no Brasil Fonte: NBR 5422
61 Parâmetros de Influência nos Desligamentos em LT's Temperaturas Médias no Brasil Fonte: NBR 5422
62 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de Potência Ensaio de Descarga Atmosférica realizado pelo CEPEL
63 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de Proteção do Sistema de Potência contra Descargas Potência Atmosféricas: o como estas Descargas atingem as LT s e SE s; o como se dá a Propagação dos Surtos; o Efeitos dos Surtos de Tensão e Corrente nas LT s e Equipamentos.
64 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de Propagação de Surtos: Potência Quando uma Descarga atinge uma LT provoca o aparecimento de Ondas Trafegantes no Sistema.
65 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de Surto de TensãoPotência na LT: Impedância de Surto da LT: onde: L, C - parâmetros Indutância Série e Capacitância para terra do Condutor por unidade de comprimento da LT.
66 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de Descontinuidades:Potência - quando a Onda de Surto de Tensão encontra um circuito aberto origina uma Onda de Surto de Tensão Refletida de mesma Magnitude e Polaridade do Surto Incidente; - os Surtos Incidente e Refletido combinados dobram a Tensão Incidente na Terminação Aberta (ou Transformador); - o aumento do Número de LT s à uma SE produz uma redução na Magnitude do Surto Incidente (menor Impedância de Surto devido aos múltiplos Circuitos existentes).
67 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de Atenuação e Distorção: Potência - Surtos que se propagam em Pequenas Distâncias: (ex: Estudos de Solicitações à Isolação de LT s devido a Incidência de Raios) - suposição que a Forma de Onda se mantenha inalterada é adequada; - Surtos que se propagam por vários Vãos: (ex: Estudo de Coordenação de Isolamento de SE s) - necessário considerar a Atenuação e Distorção face a Onda do Surto sofrer
68 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de Potência Atenuação e Distorção: causadas por Perdas de Energia e Efeito Corona; Importante Fonte de Perdas: Resistência da LT face ao Efeito Pelicular produzir Atenuação e Distorção.
69 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de - Efeito Corona: Potência aumento (em termos elétricos) do Raio do Condutor; - aumento efetivo do Raio eleva o Coeficiente de Acoplamento entre os Cabos Condutores-Pára-Raios diminuindo à Solicitação a Isolação da LT.
70 Efeitos das Descargas Atmosféricas em Sistemas de - Aumento (em termos elétricos) do Raio dos Cabos Potência Condutores e Pára-Raios Capacitância Mútua; acarreta aumento na - o Coeficiente de Acoplamento aumenta e tem-se uma redução na Tensão através da Cadeia de Isoladores. Redução na Amplitude Máxima do Surto:
71 Incidência de Descargas em LT s e SE s SE s: Todas as Descargas que possam provocar Falha nas Isolações dos Equipamentos no interior da SE devem ser interceptadas pelo Sistema de Blindagem e desviadas para a Malha de Terra; Descargas Atmosféricas de menor Intensidade podem eventualmente penetrar na SE mas não devem ocasionar Danos às Instalações.
72 Incidência de Descargas em LT s e SE s LT s: as Descargas Atmosféricas que forem interceptadas pelos Cabos Pára-Raios devem ser drenadas para a terra através dos Sistemas de Aterramento das Torres; os Sistemas de Aterramento das Torres apresentam uma Impedância Equivalente maior que as das Malhas de Terra das SE s; Há uma aumento da Tensão através da Cadeia de Isoladores devido a circulação de Surtos de Tensão nas Torres e Cabos Pára-Raios.
73 Incidência de Descargas em LT s e SE s a Incidência das Descargas podem ser analisadas sob 3 (três) Aspectos: Queda Direta no Condutor (Falha na Blindagem); Queda Indireta (Incidência de Raios nas Torres, Mastros ou Cabos Pára-Raios); Incidência de Raios nas proximidades da LT.
74 Incidência de Descargas em LT s e SE s Ø Ø Queda Direta no Condutor (Falha na Blindagem): utilização dos Cabos Pára-Raios como Controle na Limitação das Sobretensões de Origem Atmosférica através do Método Eletrogeométrico.
75 Incidência de Descargas em LT s e SE s Descarga Direta no Condutor Fase ( Flashover) Ruptura de Isolamento por Flashover
76 Incidência de Descargas em LT s e SE s Ø Ø Queda Indireta no Condutor a ocorrência de Desligamentos em consequência desse Fenômeno dificilmente é eliminada porém esses Efeitos podem ser minimizados através de um Projeto Otimizado de Aterramento.
77 Incidência de Descargas em LT s e SE s Ø Descarga nas Torres
78 Incidência de Descargas em LT s e SE s Descarga nos Cabos Pára-Raios: Característica Básica: a Tensão no Ponto de Incidência é muito maior do que a incidência nas Torres; para uma Descarga atingindo o Cabo Pára-Raios em algum ponto ao longo do Vão tem-se uma Tensão Refletida que atingirá valores tanto maiores quanto maior for o afastamento em relação às Torres; o Meio do Vão é o Ponto de Incidência que provoca maior crescimento de Tensão.
79 Incidência de Descargas em LT s e SE s Descarga Direta no Cabo Pára-aios( Backflashover) Ruptura de Isolamento por Backflashover
80 Incidência de Descargas em LT s e SE s Descarga s Próximas à LT uma Descarga Atmosférica terminando próximo de uma LT pode induzir uma Tensão na mesma que raramente excede 500 kv; Linhas Blindadas com Cabos Pára-Raios e Tensão Nominal maior que 69 kv geralmente têm Isolamento suficiente para impedir a ocorrência de Descargas para Tensões dessa ordem.
81 Incidência de Descargas em LT s e SE s LT s com Níveis de Isolamento menor que 500 kv podem falhar por Surtos de Tensão Induzidos; Falhas por Surtos Induzidos não são um problema maior já que o Número de Falhas por Descargas Diretas excede em muito aquele decorrente de Surtos Induzidos.
82 Desempenho Elétrico de LT s quanto a Descargas Atmosféricas O Projeto de um LT quanto a Atmosféricas envolve a determinação: ü Espaçamentos Elétricos; ü Quantidade de Isoladores; ü Ângulo de Blindagem; ü Descargas Sistemas de Aterramento das Estruturas.
83 Desempenho Elétrico de LT s quanto a Descargas Atmosféricas Análise do Comportamento da LT para Solicitações Atmosféricas sob 3 Aspectos: ü ü Falha de Blindagem; Incidência de Raios nas Torres ou Cabos PáraRaios; ü Incidência de Raios nas proximidades das LT s.
84 Desempenho Elétrico de LT s quanto a Descargas Atmosféricas Quantidade de Raios que Incide sobre uma LT Depende: Densidade de Raios para Terra; da Região onde foi projetada a LT; Área de Exposição. Largura de Exposição: onde: L Largura Equivalente da Faixa de Exposição de uma LT, em m; e Espaçamento Horizontal entre Cabos Pára-Raios, em m; h Altura Equivalente dos Cabos Pára-Raios, em m.
85 Desempenho Elétrico de LT s quanto a Descargas Atmosféricas Quantidade de Raios que Incide sobre uma LT Altura Equivalente dos Cabos Pára-Raios: onde: hp Altura dos Cabos Pára-Raios na Torre, em m; hm Altura mínima dos Cabos Pára-Raios no Meio do Vão, em m; Largura equivalente x Comprimento x Densidade de Raios
86 Suportabilidade dos Isolamentos de uma LT a Descargas Atmosféricas 3 Tipos de Configurações Isolamento de uma LT: ü para Análise do Testes de Espaçamento Condutor-Estrutura; ü Espaçamento Condutor-Condutor; ü Espaçamento Condutor-Solo; As informações Laboratório. são obtidas em
87 Suportabilidade dos Isolamentos de uma LT a Descargas Atmosféricas Tensão Crítica Disruptiva em função da Quantidade de Isoladores.
88 Suportabilidade dos Isolamentos de uma LT a Descargas Atmosféricas Tensão de Topo das Torres quando uma Descarga atinge as Torres ou Cabos Pára-Raios uma Solicitação é impressa ao Isolamento da LT; esta Solicitação é uma composição: - Tensão de Topo da Torre; - Tensão Induzida nos Cabos Condutores;
89 Suportabilidade dos Isolamentos de uma LT a Descargas Atmosféricas Tensão de Topo das Torres:
90 Sub-Módulo 2.4 ONS: Requisitos Mínimos Para LT s Aéreas Desempenho a Descargas Atmosféricas: Níveis de Tensão iguais ou Superiores a 345 kv: - o Número Total de Desligamentos por Descargas Atmosféricas deve ser inferior (ou no máximo igual) a 1 Desligamento/100 km.ano; Nível de 230 kv: - o Número Total de Desligamentos por Descargas Atmosféricas deve ser inferior (ou no máximo igual) a 2 Desligamentos/100 km.ano; - as Torres deverão ser dimensionadas com pelo menos 2 Cabos PáraRaios dispostos sobre os Cabos Condutores de forma que, para o Terreno predominante da Região, a Probabilidade de Desligamento de 1 Circuito causado por Descargas Diretas nos Cabos Condutores seja inferior a 10 2 desligamentos/100 km.ano.
91 Sub-Módulo 2.4 ONS: Requisitos Mínimos para LT s Aéreas Descargas Atmosféricas: - os Cabos Pára-Raios de qualquer Tipo e Formação devem ter Desempenho Mecânico frente a Descargas Atmosféricas Igual ou superior ao do Cabo de Aço Galvanizado EAR de diâmetro 3/8 ; - todos os Elementos sujeitos a Descargas Atmosféricas Diretas da Estrutura de Suporte dos Cabos Condutores e Cabos PáraRaios (incluindo as Armações Flexíveis de Estruturas Tipo CrossRope, Trapézio ou Chainette) não devem sofrer Redução da Suportabilidade Mecânica Original após a ocorrência de Descarga Atmosférica.
92 Su- Módulo 9.6 ONS: Acompanhamento e Previsão Meteorológica e Climática Aquisição de Informações e Dados Meteorológicos: - Dados Meteorológicos e Pluviométricos observados; - Imagens de Satélite e de Radar; - Dados e Registros utilizados para o Monitoramento e para a Previsão do Tempo.
93 Determinação do Número de Desligamentos por Incidência Direta nos Cabos Condutores para o cálculo do Número de Desligamentos utiliza-se os Métodos de Monte Carlo e o Modelo Eletrogeométrico; existe uma Faixa Ampla de Valores de Intensidade de Corrente que afetam o Número de Desligamentos; Simulação é feita para um determinado Período de Anos; deve-se dispor das Distribuições Estatísticas de: - Intensidade de Corrente de Descarga Atmosférica; - Taxa de Crescimento da Corrente de Descarga Atmosférica; - Polaridades das Descargas Atmosféricas; - Ângulos Sólidos de Incidência da Descarga Atmosférica; - Pontos de Incidência;
94 Referências [1] Cunha, L. V.- "Desempenho de Linhas frente a Descargas Atmosféricas", Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Julho 2010, Belo Horizonte, MG Brasil; [2] Salari Filho, J. C.- "Efeito das Descargas Atmosféricas no Desempenho de Linhas de Transmissão", Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Dezembro 2006, Rio de Janeiro, RJ Brasil; [3] EPRI- "AC Transmission Line Reference Book kv and Above", Third Edition - Dezembro 2005;
95 Referências [4] D Ajuz, Ary - Transitórios Elétricos e Coordenação de Isolamento - Rio de Janeiro, FURNAS Centrais Elétricas S.A. Niterói, Universidade Federal Fluminense. 1987; [5] Fonseca, J. R. - Desempenho de Linhas de Transmissão quanto à Descargas Atmosféricas, Relatório Técnico (CEPEL) - Março 1977, Rio de Janeiro, RJ Brasil;
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